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CORRELAÇÃO ENTRE CONTROLE DA ASMA E DISTÚRBIOS DO SONO EM CRIANÇAS ASMÁTICAS.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA

CORRELAÇÃO ENTRE CONTROLE DA ASMA E DISTÚRBIOS DO

SONO EM CRIANÇAS ASMÁTICAS.

SARAH JOYSI ALMEIDA LEITE NATAL, RN 2016

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SARAH JOYSI ALMEIDA LEITE

CORRELAÇÃO ENTRE CONTROLE DA ASMA E DISTÚRBIOS DO

SONO EM CRIANÇAS ASMÁTICAS.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Fisioterapia da UFRN, como pré-requisito para obtenção de grau de FISIOTERAPEUTA. Orientadora: Profª. Dra. Karla Morganna Pereira Pinto de Mendonça

Co-orientadora: Dra. Thalita Medeiros Fernandes de Macêdo Lins. . NATAL, RN 2016

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AVALIAÇÃO DA BANCA EXAMINADORA

TRABALHO APRESENTADO POR SARAH JOYSI ALMEIDA LEITE EM 7 DE DEZEMBRO DE 2016.

1ª examinadora: Orientadora Profª Dra. Karla Morganna Pereira Pinto de Mendonça Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Nota atribuída: ____________________________________________________

2ª examinadora: Co-orientadora Dra. Thalita Medeiros Fernandes de Macêdo Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Nota atribuída: ____________________________________________________

3ª examinadora: Dra. Diana Amélia de Freitas Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Nota atribuída: _____________________________________________________

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho à minha mãe, Elizangela, e à minha avó, Maria. Foi por vocês que cheguei até aqui, E é por vocês que seguirei em frente.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, meu pai, que deu a vida por mim, por cada parte do

meu ser, por abençoar e proteger cada segundo da minha vida. Agradeço pela linda trajetória a qual fui designada a seguir, e por me presentear com todos os pontos deste agradecimento.

A minha mãe, Elizangela Almeida, pelo exemplo de amor ao próximo, pela excelente pessoa que é e me inspira a ser, por me contagiar com sua fé. Não tenho como agradecer todo o amor por mim, por ser mãe, pai, amiga e conselheira.

A minha avó, Maria Valdeniz de Almeida, pelo exemplo de integridade, coração enorme, por me incentivar a caminhar junto com Deus, por todos os esforços desde o início desta caminhada, quando, ainda pequena, morando no interior do estado, nem imaginava me tornar fisioterapeuta. Sem você não teria chegado até aqui!

A minha xará, Sarah Almeida, irmã de alma e coração, pela doçura e por sempre saber confortar meu coração. Obrigada por me escolher!

A meu namorado, Kelsen, que se tornou meu grande amigo, obrigada pela compreensão nos momentos de correria, e por sempre despertar a minha melhor versão. Aos meus amigos, os verdadeiros: tudo foi mais fácil com vocês!

A minha orientadora, Karla Morganna, por ter me acolhido, por tratar não só a mim, mas a todos os seus orientandos com o carinho de uma mãe, por ter sido a minha primeira fonte de inspiração dentro da fisioterapia respiratória, no Varela Santiago, e por ter me dado a oportunidade de dar continuidade a essa experiência tão enriquecedora.

A minha co-orientadora, Thalita Medeiros, denominada por mim como minha madrinha na fisioterapia, pelo exemplo de docente, pesquisadora, por ensinar e inspirar o amor à fisioterapia e às crianças. Obrigada pela doçura, paciência e ajuda!

Aos demais integrantes desta base de pesquisa tão querida: Bruno Henrique, Patrícia Moura, Ada Cristina, Diana Amélia, Renata Tomaz e Priscila Rique. Muito orgulho de fazer parte desse grupo.

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Aos professores que contribuíram significativamente com a minha formação; às crianças, pais e funcionários de Departamento de Fisioterapia, que tornaram este estudo possível.

Aos meus colegas de turma Fisioterapia 2012.2, em especial meu grupo de amigas, que viveu comigo as dores e as delícias, vocês tornaram tudo inesquecível, fazem parte da minha história!

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v

SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIATURAS ... vi

LISTA DE TABELAS ... vii

RESUMO ... viii ABSTRACT ... ix 1. INTRODUÇÃO ... 10 2. MÉTODOS ... 11 2.1 Análise estatística ... 13 3. RESULTADOS ... 13 4. DISCUSSÃO ... 15 5. CONCLUSÃO ... 19 6. REFERÊNCIAS ... 20 ANEXOS ... 24

Anexo A – Ficha de avaliação ... 24

Anexo B – Teste de controle de asma em crianças ... 25

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LISTA DE ABREVIATURAS

UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte

c-ACT Childhood Asthma Control Test

EDSC Escala de distúrbios do sono em crianças DIMS Distúrbios de início e manutenção do sono DRS Distúrbios respiratórios do sono

DD Distúrbios do despertar

DTSV Distúrbios de transição sono-vigília SED Sonolência excessiva diurna

HS Hiperidrose do sono DS Distúrbios do sono

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vii

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Variáveis antropométricas e controle da asma das crianças participantes (n=10). Tabela 2 Distribuição da presença de distúrbios do sono das crianças avaliadas (n=10). Tabela 3 Correlação entre controle da asma e distúrbios do sono

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RESUMO

Introdução: A asma é uma doença caracterizada por inflamação crônica das vias aéreas, de alta prevalência e impacto em crianças e adolescentes brasileiros. O mau controle da doença, devido, principalmente, à discordância de médicos e pacientes quanto ao estado de controle, promove a prescrição de tratamento insuficiente ou excessivo. O sono ruim também pode desempenhar um papel direto no agravamento da asma, já que um grande marcador da gravidade são os sintomas noturnos, diretamente ligados ao controle circadiano. Objetivo: avaliar, em crianças asmáticas, a correlação entre a controle da asma e distúrbios do sono. Métodos: Foram avaliadas 10 crianças, com idades entre 7 e 11 anos, de ambos os gêneros. O controle da asma avaliado pelo Childhood Asthma Control Test

(c-ACT), e o sono foi avaliado de acordo com a presença ou não de distúrbios, por meio da

Escala de Distúrbios do Sono em Crianças (EDSC). A análise estatística realizada por meio do software Statistical Package for the Social Science (SPSS) versão 20.0 para Windows. Resultados: os resultados mostraram correlação entre o controle da asma e Distúrbios respiratórios do sono (DRS) 0,812), Distúrbios de transição Sono-Vigília (DTSV) (-0,656,), Sonolência excessiva diurna (SED) (-0,667) e com o escore total do sono (-0,877). Conclusão: concluímos que há forte correlação significativa entre o baixo controle da asma com DRS e o escore total do sono, como também há boa correlação significativa entre esse baixo controle e DTSV e SED.

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ABSTRACT

Introduction: Asthma is a disease characterized by chronic inflammation of the airways, with high prevalence and impact in brazilian children and adolescents. The poor asthma control, due mainly to the disagreement of doctors and patients about the control of asthma, promotes the prescription of insufficient or excessive treatment. A poor sleep may also play a direct role in worsening asthma, since a major marker of severity of asthma is the nocturnal symptoms, directly linked to circadian control. Objective: evaluate, in asthmatic children, the association between the asthma control and sleep disorders. Method: 10 children, aged between 7 and 11 years, of both genders, were evaluated. The asthma control was assessed by Childhood Asthma Control Test (c-ACT), and sleep was assessed according to the presence or not of disorders, by the Sleep disturbance scale for children. The statistical analysis was performed using the software Statistical Package for the Social Science (SPSS) version 20.0 for Windows. Results: the results showed a correlation between asthma control and sleep breathing disorders (SBD) (-0,812), sleep wake transition disorders (bSWTD) (-0,656), disorder of excessive somnolence (DOES) 0,667) and with total sleep score (-0,877). Conclusion: There is a strong significant correlation between poor asthma control with SBD and total sleep, and there is a good significant correlation between this poor control and SWTD and DOES.

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1. INTRODUÇÃO

A asma é uma doença caracterizada por inflamação crônica das vias aéreas, definida pela história de sintomas respiratórios, como tosse, sibilos, falta de ar, aperto no peito, além de limitação ao fluxo expiratório (GINA, 2016). É uma doença de alta prevalência no Brasil, no qual é estimado a presença de aproximadamente 20 milhões de casos, que acomete cerca de 24,3% da população pediátrica, promovendo grande impacto em crianças e adolescentes brasileiros, (SOLÉ et al. 2014). Esta alta prevalência também não é diferente a nível mundial (GIAVINA-BIANCHI et al. 2010).

Esta doença acomete crianças e adultos e é responsável por um alto índice de abstenção escolar e no trabalho, causando, em diferentes graus, limitações físicas, emocionais e sociais (HYGIDIO et al. 2014). As restrições estão ligadas a um mau controle da doença, devido, principalmente, à discordância de médicos e pacientes quanto ao estado de controle, e do desdenho com a gravidade desses sintomas (ROXO et al. 2010), como também alguns pacientes com sintomas não relacionados à asma podem referir que a doença não está completamente controlada, o que pode levar o médico a superestimar a gravidade da doença, prescrevendo tratamento excessivo (PONTE et al. 2007). Isso mostra que a importância de conhecer a dimensão do controle da asma é fundamental na tentativa de evitar limitação permanente ao fluxo aéreo, limitação física e social significativa, ou o óbito devido às crises (SOCIEDADE BRASILEIRA DE ALERGIA E IMUNOPATOLOGIA, 1998).

Em se tratando do sono, há evidências de que este tem um papel importante no desenvolvimento de crianças, influenciando a maturação física, emocional e cognitiva (POTASZ et al. 2010), e que crianças com alterações têm maior dificuldade em crescimento, desenvolvimento e estado funcional, incluindo dificuldades de atenção, sonolência diurna, mal desempenho escolar, perda de dias de escola e disfunção psicológica (LI et al. 2013). Em crianças asmáticas, sabe-se que o sono pode desempenhar um papel direto no agravamento da doença através de uma variedade de fatores, já que um grande marcador da gravidade são os sintomas noturnos, diretamente ligados ao controle circadiano, responsável pelos mecanismos de inflamação e produção de citocinas

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(MELTZER et al. 2014). Além disso os distúrbios do sono (DS) não são um fenômeno raro e certamente podem vir associados a problemas respiratórios (POTASZ et al. 2010).

Diante do exposto, visto que o sono tem grande importância no desenvolvimento da criança, e a dificuldade de se obter um controle adequado da asma é um problema persistente, principalmente na população pediátrica, o presente estudo tem o propósito de avaliar, em crianças asmáticas, a correlação entre o controle da asma e distúrbios do sono.

2. MÉTODOS

Trata-se de um estudo observacional, do tipo analítico, transversal, que utiliza dados parciais de uma tese de doutorado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) (MACÊDO, 2016). O estudo segue a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, e foi cadastrado na Plataforma Brasil, base nacional e unificada de registros de pesquisas envolvendo seres humanos, para apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e recebeu parecer favorável número 1.443.588.

As crianças foram encaminhadas a partir do ambulatório de um hospital de referência da cidade de Natal, no estado do Rio Grande do Norte, onde recebiam acompanhamento médico a nível ambulatorial. Foram consideradas elegíveis para participar do estudo crianças, na faixa etária entre 7 a 11 anos, de ambos os gêneros, com diagnóstico médico confirmado de asma (leve ou moderada) que faziam uso de medicação para asma com doses estáveis nas quatro semanas prévias ao início do estudo, que não apresentassem: a) doenças respiratórias associadas, como fibrose cística, bronquiectasia, tuberculose pulmonar, hemoptise; b) descolamento da retina; c) crise hipertensiva; d) cardiopatia congênita; e) edema pulmonar; f) história de lobectomia ou segmentectomia pulmonar; g) sintomas ou infecções respiratórias 15 dias prévios às avaliações. Foram excluídas do estudo crianças que a) se mostraram incapazes de realizar algum dos procedimentos necessários; b) desistiram de participar da pesquisa durante a avaliação; c) apresentaram algum sintoma agudo do trato respiratório durante a coleta;

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As avaliações foram realizadas no Departamento de Fisioterapia da UFRN, em um único encontro, no qual utilizou-se primeiramente uma ficha padronizada (anexo A) para coletar dados pessoais, antropométricos e informações obtidas na avaliação respiratória e após isso, as crianças e os responsáveis responderam aos respectivos questionários, separadamente.

Durante a avaliação antropométrica verificou-se peso e altura utilizando uma balança mecânica antropométrica (Welmy®, Santa Bárbara D'Oeste - SP, Brasil). O crescimento e o estado nutricional de cada criança foram avaliados utilizando o software da Organização Mundial da Saúde WHO Anthro Plus26, o qual, após a introdução dos dados (nome, data de nascimento, sexo, peso e altura), classifica a criança em: baixo peso (percentil inferior a 3); peso saudável/eutrófico (percentil a partir de 3 e inferior a 85); sobrepeso (percentil a partir de 85 e inferior a 97); e obeso (percentil igual ou acima do percentil 97) (SOFTWARE ANTHRO PLUS).

O controle da asma foi avaliado por meio do questionário Childhood Asthma Control

Test (c-ACT) (anexo B), adaptado e validado no Brasil (OLIVEIRA et al. 2015), elaborado

para crianças entre 04 e 11 anos. O questionário consiste em 7 questões, em relação aos sinais e sintomas, respondidas com base nas últimas 4 semanas, no qual as primeiras 4 questões (com pontuação de 0 a 3 cada) são destinadas à própria criança e outras 3 questões (com pontuação de 0 a 5 cada), são destinadas aos responsáveis. A pontuação total do questionário varia entre 0 e 27 pontos, no qual um score de 19 ou menos indica uma asma inadequadamente controlada, bem como pontuações maiores que 19 indicam um bom controle da doença.

O sono foi avaliado de acordo com a presença ou não de distúrbios, por meio da Escala de Distúrbios do Sono em Crianças (EDSC) (anexo C) traduzida, adaptada e validada no Brasil em 2009, para indivíduos de 3 a 18 anos (FERREIRA et al. 2009), na qual o responsável era questionado sobre o sono da criança, dentro de um período de 6 meses antes da entrevista. Essa escala apresenta 26 itens divididos em 6 sub escalas: Distúrbios de Início e Manutenção do Sono (DIMS), Distúrbios Respiratórios do Sono (DRS), Distúrbios do Despertar (DD), Distúrbios da Transição Sono-Vigília (DTSV), Sonolência Excessiva Diurna (SED), e Hiperidrose do Sono (HS), resultando num escore total (após a

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soma dos escores dos itens para cada domínio), que varia de 26 a 130 pontos. Os valores obtidos foram comparados com os valores preditos por Ferreira et al. (2009), para determinação da presença ou não de distúrbios do sono. Na escala, as opções de resposta correspondem a um número em uma escala likert de 5 pontos, em que quanto mais próximo de 5, maior a indicação de ocorrência de DS.

2.1 Análise estatística

A análise estatística foi realizada por meio do software Statistical Package for the

Social Science (SPSS) versão 20.0 para Windows atribuindo-se o nível de significância de

5%. A normalidade da distribuição dos dados foi verificada por meio do teste Shapiro-Wilk. As variáveis contínuas com distribuição normal foram apresentadas como médias e desvios padrões. As variáveis categóricas foram apresentadas como frequência. Para a realização das correlações entre o escore total do controle de asma e os escores dos distúrbios do sono foi utilizada a correlação de Pearson.

3. RESULTADOS

Participaram do estudo 10 crianças, 5 do sexo masculino e 5 do sexo feminino, com diagnóstico de asma, no período de março a novembro de 2016, com faixa etária entre 7-11 anos. Todas as crianças completaram as avaliações, não havendo, portanto, perda amostral. Os dados da avaliação antropométrica (peso, altura e percentil), controle de asma são apresentados na tabela 1.

Tabela 1- Variáveis antropométricas e controle da asma das crianças participantes (n=10). Média (±DP) Idade (anos) 10,20 (±1,31) Peso (Kg) 38,08 (±7,06) Altura (cm) 142,70 (±12,06) Percentil 46,05 (±35,87) Escore do c-ACT 17,20

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Em relação ao controle da asma, apenas 4 crianças (40%) apresentaram bom controle da doença, ou seja, 6 (60%) das crianças obtiveram escores abaixo de 19, indo de encontro com a média do escore obtida no questionário. Das crianças que não tinham bom controle, 3 (50%) eram do sexo masculino e 3 (50%) do sexo feminino.

Quanto ao sono, a tabela 2 descreve a presença de distúrbios do sono das crianças avaliadas.

Tabela 2- Distribuição da presença de distúrbios do sono das crianças avaliadas (n=10).

Distúrbios de sono Porcentagem de crianças

DIMS 0 DRS 80% DD 0 DTSV 10% SED 20% HD 30%

DIMS: distúrbio de início e manutenção do sono, DRS: distúrbio respiratório do sono, DD: distúrbio do despertar, DTSV: distúrbio da transição sono-vigília, SED: sonolência excessiva diurna, HS: hiperidrose do sono.

Na tabela 3 é possível visualizar a correlação entre os escores obtidos por cada domínio do questionário de sono, com o score total do controle da asma avaliado através do instrumento do c-ATC.

Tabela 3- Correlação entre controle da asma e distúrbios do sono.

EDSC c-ACT p valor

DIMS 0,19 0,959 DRS -0,812 0,004* DD -0,155 0,669 DTSV -0,656 0,040* SED -0,667 0,035* HS -0,456 0,186 Escore total -0,877 0,001*

EDSC: escala de distúrbios do sono em crianças, c-ACT: childhood asthma control test, DIMS: distúrbio de início e manutenção do sono, DRS: distúrbio respiratório do sono, DD: distúrbio do despertar, DTSV: distúrbio da transição sono-vigília, SED: sonolência excessiva diurna, HS: hiperidrose do sono. *p<0,05.

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4. DISCUSSÃO

Os achados do presente estudo sugerem que crianças asmáticas com pobre controle da doença apresentam DRS, DTSV e SED, demonstrados a partir de uma significativa correlação negativa entre o pobre controle da asma e os DS. Os achados indicam também que a maioria das crianças recrutadas não tem um bom controle da asma, dessa maioria, há número igual de crianças do gênero masculino e feminino. Sugerem ainda que, dos distúrbios do sono avaliados, o mais prevalente nesta amostra são os DRS, seguidos de HS e SED.

Assim como demonstramos, Roxo et at. (2010) já haviam observado a dificuldade em se estabelecer a melhora no controle da asma pois, embora as recomendações internacionais preconizem o controle total dos sintomas, há limitações na avaliação, principalmente devido à má percepção do controle da asma pelo paciente, que pode levar à avaliação inadequada da asma pelo médico e, consequentemente, ao tratamento insuficiente ou excessivo. Dados na literatura evidenciam que há discordância entre os sintomas referidos e o controle da doença. Watson et al. (2005) em estudo prévio encontraram que cerca de 50% dos pacientes que referiram sintomas persistentes graves, consideraram que sua doença estava bem controlada. Este autor acrescentou ainda que na população formada por crianças e idosos espera-se que a probabilidade de discordância seja maior.

Alith et al. (2015) avaliaram, além disso, o impacto da asma em pacientes com idade semelhante à dos participantes desta pesquisa, observou que indivíduos entre 12 e 17 anos, comparados a pacientes de maiores faixas etárias foram os que sofreram um maior impacto da asma. Isto mostra que a ideia de esperar maior controle da asma de pacientes que são cuidados e/ou supervisionados por pais e/ou cuidadores, pode ser uma ideia distorcida e não confiável.

Semelhantemente, Lasmar et al. (2009) reafirmam esta ideia quando avaliou a associação da aderência a um medicamento e o grau de controle de asma em crianças com idades que também inclui a faixa etária desta pesquisa (entre 3 e 12 anos), e concluiu que a aderência ao tratamento é muito baixa, tornando a situação preocupante, já que a asma é

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uma doença crônica, com necessidade de manutenção e boa aderência à medicação e orientações de auto manejo.

Apesar de muito se falar no caráter multifatorial (genéticos, idade, ambientais e socioeconômicos) das causas das exacerbações (DEGER et al. 2010), pouco se fala na literatura sobre importância do controle feito a partir de questionários voltados para essa população, na tentativa de estabelecer um parâmetro de ajuste das medicações para a doença, diminuindo o impacto dos fatores de risco não mutáveis e promovendo a diminuição de sintomas e exacerbações. Roxo et al. (2010) provam que esta dificuldade pode ser vencida com a utilização do c-ACT devido sua boa aplicabilidade por ser um instrumento com poucas questões e poucas opções de resposta, cujo escore é obtido por meio de uma simples soma, o que permite uma avaliação rápida e objetiva do controle da asma, mesmo na ausência de medidas de função pulmonar, sendo capaz de identificar mudanças no controle da doença associada ao tratamento, na avaliação dos pacientes com melhora clínica (ROXO, 2010).

Os resultados do presente estudo apontam ainda que até 80% das crianças avaliadas apresentaram distúrbio do sono. Li et al. (2016) suportam esse achado, pois apontam que crianças com asma pouco controlada são mais propensas a despertares noturnos e dificuldades de sono do que aqueles com asma bem controlada. Os autores afirmam ainda que o sono interfere também na qualidade de vida dessa população. Em adição, Koinis-Mitchel et al. (2015) previamente haviam observado que crianças asmáticas perdem mais sono quando a asma está em mau controle, causada pela não aderência às medicações, aliadas às desvantagens mecânicas durante o sono no asmático (pelo aumento da inflamação noturna, causando a exacerbação dos sintomas).

Em se tratando de problemas de sono com a asma, em uma revisão sistemática com crianças asmáticas, Sanchez et al. (2016) constataram que metade das crianças sintomáticas na primeira infância tornam-se assintomáticas na idade escolar, com ou sem tratamento, porém os sintomas noturnos da asma (tosse noturna e distúrbios do sono) podem permanecer ao longo da vida. Pucci et al. (2016) explica esse fato relatando que as fases de transição da infância para a adolescência e a adolescência propriamente dita, são propensas ao desenvolvimento de problemas de sono, mesmo em indivíduos saudáveis,

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visto que é um período no qual o sono passa por mudanças na sua estrutura. O mesmo autor afirma ainda que o aumento da exposição a eletrônicos aumenta a probabilidade do desenvolvimento de DS, aos quais as crianças desta geração já estão inseridas, o que aumenta também a probabilidade de problemas no sono, além de estarem associados com SED, inclusive em indivíduos saudáveis.

Neste estudo, os DRS foram os mais prevalentes, porém Li et al. (2015) obteve resultado contrário, no qual a prevalência de DRS em crianças chinesas asmáticas, entre 3 e 12 anos foi de apenas 12%. Contudo, esse autor não comparou este com demais distúrbios do sono. Ainda em relação aos DRS, Sanchez et al. (2016) defende que, assim como a asma, esses têm uma ampla apresentação clínica, desde o ronco primário à apneia obstrutiva do sono, no qual o principal sintoma de habitual é o ronco (se presente em mais de três noites por semana). Também semelhante à asma, Lumeng et al. (2008) e Kaditis et al. (2010) acrescentam que os sintomas dos DRS podem permanecer desconhecidos por muito tempo, tornando mais clara essa relação, por comumente apresentarem-se juntos, já que ambas são doenças inflamatórias do trato respiratório inferior e superior, respectivamente.

Como já defendido por Petry et al. (2006), um dos sintomas dos DRS, é, entre muitos outros, a SED, que no presente estudo, além de estar significativamente associada a um pobre controle da asma, apresentou uma prevalência de 20% em nossa amostra, que corrobora com Calhoun et al. 2011, com prevalência de 15% em crianças asmáticas. Semelhantemente, Araújo et al. (2014) relata que pacientes com asma moderada a grave apresentaram maior dificuldade em manter o sono e maior sonolência diurna, bem como Maanen et al. (2013) que corrobora conosco com o achado de crianças com sintomas de asma frequentes sofrem com mais sonolência e cansaço diurnos, devido despertares frequentes que afetam a sonolência diurna, influenciando até no desempenho escolar e maior número de ausências na escola.

Babcock et al, (2010) corroboram conosco mostrando em seus resultados também que pacientes com asma não controlada apresentavam menor eficiência do sono, sonolência diurna e déficit na produtividade, bem como Gazzoti et al. (2013) evidenciaram em um estudo com participantes de idade maior que 12 anos que indivíduos com asma não

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controlada apresentaram um maior impacto da doença no sono do que aqueles com asma parcialmente controlada ou controlada. O mesmo autor corrobora com o nosso estudo em relação ao pobre controle da asma, na qual apenas 10% da amostra apresentou um controle satisfatório.

Além da relação forte com os DRS, outra causa que está intimamente associada com a SED em crianças e adolescentes é a higiene do sono. Como defendido por Boergers et al. (2010), problemas de higiene do sono podem afetar o ambiente e comportamento do sono das crianças (ruído, interrupções do sono no quarto da criança), ou seja, intervenções que favorecem a higiene do sono melhoraram os resultados de outros parâmetros de saúde e a sonolência diurna em crianças. Koinis-mitchell et al. (2015) acrescentaram com análises significativas sugestivas de que os adolescentes com asma severa dormem mais frequentemente em outro lugar que não o seu próprio leito (cama dos pais, cama de irmãos, sofá), favorecendo mais despertares noturnos.

Um dos achados deste estudo também foi a boa correlação entre o baixo controle da asma e a presença de DTSV, apesar da prevalência deste distúrbio isolado não ter sido elevada. Os DTSV são caracterizados, em geral, por pesadelos recorrentes, fala durante o sono, movimentos rítmicos de cabeça e pescoço, experiências mentais “perturbadoras”, despertares seguidos de gritos, medo de dormir, bruxismo, e geralmente leva a despertares (POTASZ et al. 2010). Sua prevalência é de 5 a 10% em crianças de 3 a 5 anos de idade, porém a prevalência mais elevada é durante a infância, cerca de 14 a 17%, diminuindo com a idade (TICOSD et al. 2005), dado que corrobora com nosso estudo. Já em crianças hospitalizadas com idades de 7 a 12 anos, um estudo encontrou um dado contrário, no qual a maior prevalência foi de DIMS e DTSV (SOUZA; VIVIANI, 2014).

Diferente dos DRS e SED, ainda não está bem documentado na literatura resultados importantes abordando os DTSV, distúrbios nos quais acomete, em sua maioria, crianças. Não existe também relatos com relação à associação específica deste distúrbio com a asma, mas, a partir dos dados aqui encontrados, vê-se que há relação significativa, um achado ainda raro na comunidade científica.

Pode ser considerado limitação para esse estudo o fato de existir pouquíssimos relatos na literatura sobre os distúrbios de transição sono-vigília, como também o pequeno

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tamanho amostral apresentado momentaneamente, devido ao fato de apresentar ainda apenas dados parciais de um estudo que se encontra em andamento. Em contrapartida, este estudo apresenta correlações pioneiras realizadas com a população asmática pediátrica, aborda o controle da asma investigado por meio do instrumento c-ACT, que ainda é pouco utilizado devido sua validação recente, e ainda investiga os distúrbios do sono separadamente, perspectiva pouco relatada na literatura.

5. CONCLUSÃO

Os achados deste estudo apontam que há correlação entre o controle da asma com distúrbios do sono, sendo significativa em 3 dos 6 tipos de distúrbios avaliados. Há forte correlação entre o baixo controle da asma com DRS e o escore total do sono, como também há boa correlação entre esse baixo controle e distúrbios de transição sono-vigília e sonolência excessiva diurna.

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6. REFERÊNCIAS

Alith MB, Gazzotti MR, Montealegre F, Nascimento OA, Fish J, Jardim JR. Impacto negativo da asma em diferentes faixas etárias. Jornal Bras Pneumol. 2015;41(1):16-22. Araújo DL, Salles C, Machado CS, Machado AS. Avaliação da qualidade do sono e da qualidade de vida na asma. Braz J Allergy Immunol. 2014; 2(3).

Babcock J, Krouse HJ. Evaluating the sleep/wake cycle in persons with asthma: Three case scenarios. J Am Acad Nurse Pract. 2010; 22(5): 270-7.

Boergers J, Koinis-Mitchell D. Sleep and culture in children with medical conditions. J Pediatr Psychol 2010; 35: 915–26.

Calhoun SL, Vgontzas AN, Fernandez-Mendoza J, Mayes SD, Tsaoussoglou M, Basta M. Prevalence and Risk Factors of Excessive Daytime Sleepiness in a Community Sample of Young Children: The Role of Obesity, Asthma, Anxiety/Depression, and Sleep. Sleep. 2011; 34(4).

Deger,L, Plante C, Goudreau S, Smargiassi A, Perron S, Thivierge R.L, Jacques L. Home environmental factors associated with poor asthma control in montreal children: A population-based study. J.Asthma. 2010; 47: 513-520.

Ferreira VR, Carvalho LBC, Ruotolo F, Morais JF, Prado LBF, Prado GF. Sleep disturbance scale for children: translation, cultural adaptation and validation. Sleep Med 2009; 10(4): 457-63. Doi: 10.1016/j.sleep.2008.03.018.

Gazzotti MR, Nascimento AO, Montealegre F, Fish J, Jardim JR. Nível de controle da asma e seu impacto nas atividades de vida diária em asmáticos no Brasil. J Bras Pneumol. 2013; 39(5): 532-538.

Giavina-Bianchi P, Aun MV, Bisaccioni C, Agondi R, Kalil J. Difficult-to-control asthma management through the use of a specific protocol. Clinics. 2010; 65(9): 905-18.

Global Initiative for Asthma. Global Strategy for Asthma Management and Prevention 2016. Disponível em: http://www.ginasthma.org/. Acesso em: 30 se setembro de 2016.

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ANEXOS

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