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FACULDADE FAIPE FISIOTERAPIA DERMATOFUNCIONAL HERCULANA LIMA MARTINEZ COMPARAÇÃO DA GALVANOPUNTURA E DA CARBOXITERAPIA NO TRATAMENTO DE ESTRIAS

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FACULDADE FAIPE

FISIOTERAPIA DERMATOFUNCIONAL

HERCULANA LIMA MARTINEZ

COMPARAÇÃO DA GALVANOPUNTURA E DA CARBOXITERAPIA NO TRATAMENTO DE ESTRIAS

BOA VISTA – RORAIMA 2015

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HERCULANA LIMA MARTINEZ

COMPARAÇÃO DA GALVANOPUNTURA E DA CARBOXITERAPIA NO TRATAMENTO DE ESTRIAS

Artigo apresentado ao Curso de Pós-graduação Latu Senso em Fisioterapia Dermatofuncional da Faculdade Faipe, como requisito para obtenção de título de Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional.

Orientadora: Prof. MSC. Dayana Priscila Maia Mejia

BOA VISTA – RORAIMA 2015

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Comparação da galvanopuntura e da carboxiterapia no tratamento de

estrias

Herculana Lima Martinez1

la_na_li@hotmail.com

Dayana Priscila Maia Mejia2

Pós-graduação em Fisioterapia Dermatofuncional – Faculdade Faipe

Resumo

Este trabalho propõe a comparação das técnicas de galvanopuntura e caboxiterapia para o tratamento de estrias. As estrias são afecções que acometem a derme, porém apresentam uma desagradável aparência no aspecto estético. Estas lesões são de caráter atróficas lineares paralelas, apresentam aquele aspecto de linhas de clivagem na pele, normalmente são bilaterais, podem aparecer em homens e mulheres, sendo mais comum nas mulheres. A galvanopuntura é uma técnica onde a corrente apresenta fluxo constante dos elétrons permanecendo em uma única direção. Os elétrons não sofrem interrupção nem varia sua intensidade. A carboxiterapia é um método que utiliza uma pequena agulha, ligada a um aparelho, no qual controla o fluxo e a velocidade na aplicação de anidro carbônico CO2, cujo gás é incolor, inodoro e atóxico. É introduzido nas vias subcutâneas, com o objetivo de ter uma melhora da circulação, regeneração tecidual, vasodilatação e melhora da drenagem veno-linfática. Este estudo foi realizado através de uma revisão bibliográfica e teve como objetivos comparar as técnicas de galvanopuntura e carboxiterapia no tratamento de estrias, identificar os benefícios desses tratamentos e analisar qual seria a melhor indicação de tratamento. Viu-se que as duas técnicas são eficazes, porém o mais utilizado vem Viu-sendo a galvanopuntura. Palavras-chave: Galvanopuntura; Carboxiterapia; Estrias.

1. Introdução

A estria é um pequeno sulco, linha, traço ou aresta na superfície do corpo, ou seja, é uma ruptura das fibras elásticas que dão sustentação a camada intermediária da pele, formada por colágeno e elastina. Sua forma de tratamento é o uso de hidratação diária e o uso de cremes, além da várias formas de tratamento estético que tendem a diminuir e a eliminar este processo. Dentre estes tratamentos estéticos destaca-se o uso de técnicas dermato funcional que é um tipo de técnica cujos efeitos terapêuticos agem diretamente nas disfunções de ordem estética, como as estrias buscando a reabilitação das funções, já que a técnica abrange a atuação das funções dermatológicas de cada indivíduo, agregando ainda o conhecimento sobre a qualidade da aplicação dessas funções. O uso do carboxiterapia é um procedimento estético não cirúrgico que se aplica com a injeção de gás sob a pele para a eliminação da celulite, estrias, gordura localizada, flacidez da pele e também para estimular o crescimento do cabelo. É um tratamento simples de grande utilidade.

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Fisioterapeuta, Pós-graduando em Fisioterapia Dermatofuncional.

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O tratamento para as estrias sempre foi muito questionado, com base na teoria de que o tecido elástico não se regenera. Dentre os vários recursos utilizados pelos profissionais da fisioterapia, destacam-se alguns recursos para melhor abordagem neste trabalho como: carboxiterapia e galvanopuntura.

Devido às inúmeras complicações físicas e psicológicas que as estrias trazem as pessoas, prejudicando a estética e provocando uma desarmonia corporal, faz-se necessário uma pesquisa acerca dos recursos mais utilizados pela fisioterapia para obtenção de dados confiantes que tragam satisfação aos clientes que buscam um recurso fidedigno, eficiente e seguro no combate as cicatrizes atróficas, ou seja, as estrias.

Nesta pesquisa, foi realizada uma revisão bibliográfica, sendo que se utilizou de livros, revistas e artigos científicos nacionais e internacionais, com o objetivo de alcançar uma melhor compreensão do tema e apresentação de uma proposta terapêutica eficaz no tratamento contra as estrias. Para isso, isolou-se dois recursos amplamente utilizados pela fisioterapia que são: a galvanopuntura e a carboxiterapia.

Este estudo teve como intuito de demonstrar a comparação e eficácia das técnicas de galvanopuntura e carboxiterapia no tratamento de estrias na área de Fisioterapia Dermatofuncional. Tendo como objetivo geral comparar as técnicas de galvanopuntura e carboxiterapia no tratamento de estrias. E teve como objetivos específicos identificar os benefícios que elas podem proporcionar no tratamento de estrias, identificar qual seria a melhor indicação para o tratamento de estrias, e esclarecer sobre as técnicas de galvanopuntura e carboxiterapia para o tratamento de estrias. E com isso fazer com que estas técnicas sejam utilizadas como mais uma alternativa de tratamento fisioterapêutico no tratamento de estrias.

2. Fundamentação Teórica 2.1. Estruturas da Pele

A pele é um órgão flexível e auto regenerativo que reveste e molda o corpo, atuando como uma barreira protetora que previne a penetração de irritantes e alérgenos do ambiente e que evita a perda de água do organismo, mantendo a homeostase interna, protege fisicamente os órgãos internos, limita a passagem de substancias e contribui para a manutenção da temperatura corporal e da pressão sanguínea, possui duas camadas epiderme e derme (KEDE, 2004).

A pele possui três sistemas de proteção contra a radiação solar: a camada córnea, a secreção sudorípara e a melanina, onde, a pigmentação da pele decorre de um estimulo nos melanócitos que produzem a melanina (GUIRRO e GUIRRO, 2004).

Jacob et al. (1990), afirmam que a pele do adulto recobre em média mais de 7500 cm 2 de área de superfície, pesa aproximadamente 3 quilogramas e recebe cerca de 1/3 de toda a circulação sanguínea do corpo. Ela é elástica e, sob condições comuns, auto-regeneradora.

A pele compõe-se essencialmente de três camadas: a epiderme, a derme e a hipoderme. A epiderme é a camada externa e está diretamente ligada ao meio ambiente, ela é formada por um arranjo ordenado de células, denominada de ceratinócitos, cuja função básica é sintetizar a ceratina, uma proteína filamentosa com função protetora. A derme é a camada interna e seu principal componente é uma proteína estrutural fibrilar denominada colágeno. Ela está localizada sobre o panículo, ou hipoderme, que é composto, principalmente, de lóbulos de lipócitos ou células adiposas (ARNOLD Jr; ODOM e JAMES, 1994).

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Segundo Nogueira (2007), dentre as camadas da pele, a derme é a camada mais complexa, composta de tecido conjuntivo, fibras elásticas e proteínas fibrosas, cuja principal função é sustentar, dar força e elasticidade à pele. Além destas estruturas, também são encontradas células de defesa como macrófagos que auxiliam na regeneração dos tecidos (GRANJEIROS, et al 2007).

Essas camadas estão propensas a sofrer alguns danos. Sendo assim, quando ocorre um rompimento das fibras elásticas da pele, por um comprometimento do colágeno, por um estresse mecânico (estiramento), estresse fisiológico (estímulo hormonal) ou por predisposição genética, formam-se as estrias (KEDE e SABATOVICH, 2004).

Conforme Guirro e Guirro (2004), as fibras elásticas são os alvos iniciais de formação das estrias, onde se inicia um processo de granulação de mastócitos e ativacao macrófica que intensificam a elastólise no tecido. Segundo Maio (2004), as estruturas que são responsáveis pela força tênsil e a elasticidade, geram um afinamento do tecido conectivo que aliado a maiores tensões sobre a pele produzem estriações cutâneas denominadas de estrias.

2.2. Regeneração de Tecidos

A regeneração é um processo muito complexo, no entanto essencial sem o qual o corpo seria incapaz de sobreviver. Esse processo envolve ações integradas das células, matriz e mensageiros químicos e visa restaurar a integridade do tecido o mais rápido possível. “A regeneração de uma lesão no tecido epitelial inicia logo após a perda da comunicação entre células adjacentes, sendo liberados no local da lesão substâncias quimiotáticas que irão direcionar a migração das células originárias do tecido vascular e conjuntivo” (KITCHEN, 2003).

Segundo Júnior et al. (2006), a reparação vai depender da idade do paciente, da sua nutrição, da administração de corticosteróides, se diabéticos ou sofrendo influência do hormônio de crescimento. Esse processo é dividido em três fases: inflamatória, proliferativa (proliferação celular) e de remodelamento (síntese de elementos para a constituição da matriz extracelular). Sabistone e Courtney (2003) descrevem as três fases do processo de regeneração tecidual: -fase inflamatória: é uma reação defensiva, localizada e restrita à área que sofreu a agressão de agentes lesivos. O processo inflamatório serve para destruir, diluir ou mobilizar o agente agressor e, em seguida, deflagrar uma série de acontecimentos que curam e reorganizam o tecido lesado, favorecendo o retorno da fisiologia. Essa fase começa no exato momento da lesão e permanece até 48 a 72 horas após a lesão.

-fase proliferativa: é caracterizada pela remoção dos restos celulares e pela reparação temporária do tecido formado durante o estagio anterior de inflamação e pelo desenvolvimento dos tecidos substitutos novos e permanentes. O tecido de granulação começa a ser formado por volta do quarto dia após a lesão e, nessa etapa, os novos fibroblastos acumulados misturam-se a neoformações de capilares, dando inicio ao tecido de granulação. -fase de remodelação: é entendida como uma resposta de longo prazo ao ferimento. O processo de remodelamento da ferida implica no equilíbrio entre a síntese e a degradação de colágeno e redução da vascularização e da infiltração de células inflamatórias, até que se atinja a maturação.

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As estrias são lesões cutâneas associadas ao estiramento contínuo e progressivo da pele. Comparadas à pele normal possuem uma redução significativa de colágeno, elastina e fibrilina (VIENNET et al., 2009).

De acordo com Guirro e Guirro (2004), a estria é uma atrofia tegumentar adquirida, de aspecto linear, algo sinuosa, em estrias de um ou mais milímetros de largura, a princípio avermelhadas, depois esbranquiçadas e abrilhantadas (nacaradas). Raras ou numerosas, dispõem-se paralelamente umas às outras e perpendicularmente às linhas de fenda da pele, indicando um desequilíbrio elástico localizado, caracterizando, portanto, uma lesão da pele. Apresentam caráter de bilateralidade, isto é, existe uma tendência da estria distribuir-se simetricamente e em ambos os lados. “A frequência de estrias é elevada, atingindo cerca de três a seis vezes mais o gênero feminino, destacando a faixa dos 14 aos 20 anos.” (KEDE e SABATOVICH, 2004).

De acordo com WHITE et al. (2007), sua etiologia ainda não está definida, mas existem três teorias que tentam explicá-la, onde a mais bem aceita é a teoria endocrinológica.

Apesar de sua etiologia ainda controversa, três teorias sugerem seu surgimento. A teoria mecânica aponta o aumento na deposição de gordura no tecido adiposo levando a um estiramento e ruptura das fibras elásticas e colágenas da pele, enquanto a teoria endocrinológica indica a estimulação adrenocortical devido à alterações hormonais como a causa do surgimento das estrias em adolescentes e grávidas. E por último, a teoria infecciosa considera que processos infecciosos e o uso de corticóides danificam as fibras elásticas, propiciando o aparecimento das estrias (GUIRRO e GUIRRO, 2002).

Guirro e Guirro (2004) descrevem brevemente essas três teorias:

- Teoria mecânica: nessa teoria, acredita-se que a exagerada deposição de gordura no tecido adiposo, com subseqüente dano as fibras elásticas e colágenas da pele seja o principal mecanismo do aparecimento das estrias. As estrias também são consideradas como seqüelas de períodos de rápido crescimento, onde ocorre a ruptura ou perda das fibras elásticas dérmicas, como por exemplo na gestante, no estirão do crescimento na puberdade sendo que causariam estrias nos adolescentes, bem como a deposição de gordura em obesos.

- Teoria endocrinológica: essa tória começou a surgir com a hipótese do “estiramento da pele” desgastada, e com o advento do uso terapêutico de hormônios adrenais corticais, associados à percepção do aparecimento das estrias como um efeito local. Pode-se explicar então que o aparecimento das estrias em algumas patologias não tem como efeito causal a afecção em si, mas sim as drogas utilizadas na sua terapêutica.

- Teoria infecciosa: essa teoria não possui muitos adeptos, já que os estudiosos partidários da teoria endocrinológica conseguem explicar o surgimento das estrias em decorrência do tratamento efetuado à base de corticóides, sendo portanto, o verdadeiro fator desencadeante do processo de formação de estrias. No entanto, Wiener (1947) sugere que processos infecciosos provocam danos às fibras elásticas, provocando estrias. O autor notou em adolescentes a presença de estrias púrpuras após febre tifóide, tifo, febre reumática, hanseníase e outras infecções.

As estrias podem ser classificada em rosadas (iniciais), atróficas e nacaradas. “As rosadas ou iniciais possuem aspecto inflamatório e coloração rosada dada pela superdistensão das fibras elásticas e rompimento de alguns capilares sanguíneos, com sinais de prurido e dor em alguns casos, erupção papular plana e levemente edematosa.” (GUIRRO e GUIRRO, 2004). “As atróficas possuem aspecto cicatricial, uma linha flácida central e hipocromia, com fibras elásticas enoveladas e algumas rompidas, com colágeno desorganizado e os anexos da pele desorganizados (LIMA e PRESSI, 2005)”. Já as nacaras, possuem flacidez central, recoberta por epitélio pregueado, sendo desprovidas de anexo cutâneos, com fibras elásticas rompidas, e as lesões evoluindo para a fibrose (KEDE e SABATOVICH, 2004).

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Conforme Lima e Pressi (2005), as estrias são afetadas com mais frequência nas nádegas, coxas, mamas e abdômen. Também pode haver o envolvimento das virilhas e cotovelos, especialmente em atletas. No estágio inicial, muitas vezes há um componente inflamatório, mas logo depois surge a fase atrófica. As estrias atróficas são irreversíveis. Podem causar ou exacerbar esta condição os exercícios vigorosos de levantamento de peso e as rápidas e drásticas modificações do peso corporal.

2.3. Recursos Fisioterapêuticos utilizados para o Tratamento de Estrias

Nas bibliografias disponíveis que abordam sobre as estrias, vários autores são unânimes em considerá-las como irreversíveis. No entanto, estudos comprovam a eficácia de alguns recursos que são amplamente utilizados pelos fisioterapeutas.

2.3.1. Galvanopuntura

Segundo Borges (2010), a galvanopuntura tem como equipamento um aparelho que utiliza uma corrente contínua, tendo sua intensidade reduzida em nível de microamperes. A técnica deve ser realizada com o eletrodo ativo em forma de agulha que pode ser do tipo descartável ou esterilizável, acopladas a um “porta- agulhas” em forma de caneta ligado ao polo negativo da corrente a ele associado.

De acordo com Machado (2002), o uso da galvanopuntura no combate das estrias tem por objetivo provocar um processo inflamatório agudo no tecido acometido pela estria, para que haja uma regeneração do mesmo. O trauma aumenta a atividade metabólica local, que leva a formação de tecido colágeno, preenchendo a área degenerada, com retorno de sensibilidade fina. A inflamação provocada pela corrente não tem nenhum efeito sistêmico e será absorvido em um período de tempo de uma semana.

A galvanopuntura baseia-se em modificações fisiológicas provocadas pelo estímulo elétrico, ocasionado pela corrente galvânica, tendo ação sobre as proteínas que se encontram dispersas na substância fundamental do tecido conjuntivo na derme. No ato da liberação da corrente galvânica, são provocadas modificações eletroquímicas ao redor da agulha (pólo ativo), alcançando o ponto isoelétrico de algumas proteínas orgânicas, fazendo com que as mesmas venham a se precipitar, o que levará uma estabilização e incrementação protéica, à medida que as sessões sejam efetuadas, reorganizando, dessa forma, o tecido conjuntivo da derme local. (RUSENHACK, 2004).

Conforme Jones (2009), os resultados da melhora tecidual com a utilização da galvanopuntura são variados e dependem do número de sessões bem como a técnica empregada.

Para a realização do tratamento, necessita-se de dois eletrodos, no qual consiste de uma fina agulha sustentada por um eletrodo do tipo caneta, e o outro que é passivo é do tipo placa. O procedimento consiste do acoplamento do eletrodo passivo, umedecido com água, ao paciente. O eletrodo ativo, a agulha, deve ser esterilizado. Por ser um tratamento invasivo, a área estimulada deverá ser higienizada com clorecidina de 0.3 a 0,5 % (GUIRRO e GUIRRO, 2002).

A introdução da agulha deve ser sub-epidérmica, perpendicular à pele, superficialmente, em toda a extensão da estria. Deve-se obter um quadro de hiperemia e edema sobre toda a extensão da estria. Ao término do tratamento, observamos estrias mais visíveis, edemaciadas e hiperêmicas. Não se deve efetuar nova aplicação até que cesse este quadro inflamatório (GIRRO e GUIRRO, 2004).

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Araujo e Moreno (2003), citam que diversas precauções e contra-indicações devem ser consideradas em relação a este tipo de tratamento, como: útero-gravídico, o tratamento neste caso somente deverá ser iniciado após a regressão dos níveis hormonais aos níveis anteriores à gravidez; evitar tratamento durante a puberdade, por se tratar de um período de grandes alterações hormonais, que acreditam alguns autores, ser a causa do aparecimento; pacientes portadores de diabetes, hemofilia, síndrome de Cushing, síndrome de Marfan, propensão a cicatriz hipertrófica e quelóides; e, pacientes em uso de corticóides, esteróides e antiinflamatórios, condições em que pode haver modificação da qualidade da resposta inflamatória, exercendo assim influência sobre a terapia.

2.3.2. Carboxiterapia

O anidro-carbônico é definido como um gás não tóxico, não embólico e presente normalmente como intermediário do metabolismo celular. Em repouso no corpo produz cerca de 200 ml/min de CO2, aumentando em até 10 vezes no esforço físico. A técnica é definida como a administração terapêutica do anidro carbônico (também denominado gás carbônico ou CO2) através de injeção hipodérmica no tecido subcutâneo diretamente nas áreas afetadas (LOPEZ, 2005), causando a destruição das células gordurosas e facilitando a vascularização da região tratada, eliminando assim as estrias e celulites.

A administração do CO2 pela via subcutânea tornou-se terapêutica frequente na Europa desde os anos 30, principalmente na Itália e na França, o que colaborou para a popularização do método e a criação das Sociedades Italiana e Americana de Carboxiterapia, as quais elaboraram estudos multicêntricos confirmando o método no tratamento das arteriopatias periféricas, bem como, introduziu a terapêutica nas disfunções estéticas (BRANDI et. al, 2004).

O mecanismo de ação do gás carbônico é, sobretudo, na microcirculação vascular do tecido conectivo, promovendo uma vasodilatação e um aumento da drenagem veno-linfática. Com a vasodilatação, melhora-se o fluxo de nutrientes, entre eles, as proteinases necessárias para remodelar os componentes da matriz extracelular e para acomodar a migração e reparação tecidual (PARASSONI e VARLARO, 1997).

Conforme Legrand, Bartoletti e Pinto (1999), com a injeção do anidro de carbono no corpo há um aumento da concentração de dióxido de carbono e diminui a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio, pois depende do pH do meio para a liberação de oxigênio. Com isso, há um aumento na concentração de oxigênio e por este fator há um aumento da pressão parcial de oxigênio nas células favorecendo o metabolismo dos tecidos.

De acordo com Borges (2010), a carboxiterapia é uma técnica nova utilizada nas disfunções dermatológicas e estéticas. Caracteriza-se pelo uso terapêutico do gás carbônico medicinal com 99,9% de pureza administrado de forma subcutânea tendo como objetivo uma vasodilatação periférica e melhora do oxigênio tecidual.

O mesmo autor afirma que nas estrias, o gás carbônico provoca um processo inflamatório, que responde com o aparecimento de um leve edema e hiperemia, a fim de aumentar a capacidade de replicação dos fibroblastos e, consequentemente a produção de fibras colágenas e elásticas na pele estriada.

A resposta inflamatória diante uma “agressão” física é imediata e atua no sentido de destruir, diluir ou bloquear o agente agressor, mas, por sua vez, desencadeia uma série de eventos no tecido conjuntivo vascularizado, inclusive no plasma, nas células circulantes, nos vasos sanguíneos e nos componentes extravasculares do tecido conjuntivo, com o objetivo de cicatrizar e reconstituir o tecido lesado. (ROBBINS et al., 1996).

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Hidekazul (2005) cita que os aspectos histológicos no processo de reparação mostram a proliferação de pequenos vasos sanguíneos neoformados e de fibroblastos. “Há também alterações no calibre vascular, que conduzem ao aumento do fluxo sanguíneo, alterações estruturais na microcirculação e emigração dos leucócitos da microcirculação e seu acúmulo nos focos de agressão.” (Robbins et al., 1996).

Ainda com relação a atuação da carboxiterapia, Alitalo et al. (1980), relatam que após a ação mecânica provocada pelo “trauma” da agulha e pela introdução do gás, há consequentemente a produção de um processo inflamatório com migração de fibroblastos para a região da agressão e sua posterior proliferação estimulando a síntese de colágeno e de outras moléculas do tecido conjuntivo, como a fibronectina, que é uma glicoproteína encontrada no sangue, associada a vários processos biológicos como adesão e diferenciação celular, reparação de tecidos, servindo como substrato para enzimas fibrinolíticas e da coagulação.

A técnica de carboxiterapia é um método que utiliza uma pequena agulha, ligada a um aparelho, no qual controla o fluxo e a velocidade na aplicação de anidro carbônico CO2, cujo gás é incolor, inodoro e atóxico. É introduzido nas vias subcutâneas, com o objetivo de ter uma melhora da circulação, regeneração tecidual, vasodilatação e melhora da drenagem veno-linfática (FIRMINO et al, 2014; GHEDIN et al, 2014).

3. Metodologia

Trata-se de um estudo qualitativo bibliográfico com objetivo de apresentar os estudos e as diferentes correntes teóricas já desenvolvidas pelos estudiosos relacionados ao tema (ZANELLA, 2009). Contribuindo para o processo de síntese e análise dos resultados e discussões de vários estudos, criando assim um corpo de literatura compreensível.

O levantamento bibliográfico propriamente dito foi realizado em bases de dados em saúde, através dos sites Bireme (Biblioteca Virtual em Saúde), SciELO (Scientific Electronic Library Online), MEDLINE (U. S. National Library of Medicine), PubMed (National Library of Medicine edo National Institutes of Health); Science Direct; PEDro (Physiotherapy Evidence Database); LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde). Como estratégia de pesquisa utilizou-se os mesmos descritores em todos os bancos de dados. Utilizando as palavras-chave como dermatofuncional, galvanopuntura, carboxiterapia, estrias, eletroterapia e tratamentos fisioterapêutico. Foi também efetuado, um levantamento manual de capítulos texto de livros e periódicos nas bibliotecas das universidades localizadas na cidade de Boa Vista – Roraima. Os livros, periódicos e artigos científicos foram adotados a partir do ano de 1980 progredindo até o ano de 2014 e que estivessem relacionadas ao tema. 4. Resultados e Discussão

Serão aqui demosntrados alguns estudos que comprovavam ou não a eficácia destes recursos. Mondo e Rosas (2004) realizaram um estudo que teve por objetivo avaliar a eficiência da utilização da corrente galvânica no tratamento das estrias atróficas. O estudo foi realizado com base na pesquisa quase experimental, sendo uma variação do plano clássico apresentando grupo único com pré e pós- teste. A amostra foi composta de seis indivíduos pertencentes ao sexo feminino com idade de vinte à vinte três anos cursando o 7º semestre do curso de fisioterapia da UNISUL, não fumantes, de cor branca, sem filhos, que não praticam esportes, sem fazer uso de medicamentos constantes (exceto anticoncepcional), com índice de massa corporal (IMC) dentro dos padrões normais e apresentando estrias na região do glúteo. Para a coleta de dados usou-se o registro fotográfico e um questionário de satisfação. Os

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atendimentos foram realizados no período de março a julho de 2004 na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina. Utilizou-se um aparelho que consiste de um gerador de corrente contínua filtrada constante, conhecido comercialmente como striat. Aplicou-se então a técnica de galvanopuntura, com punturação linear ao longo da linha estriada, realizada a 45° de inclinação com a pele, até se obter um quadro de hiperemia e edema, com o objetivo de provocar um processo inflamatório agudo no tecido acometido pela estria. A sequência das aplicações tiveram uma variação de acordo com as respostas individuais de cada paciente, tendo um tempo mínimo de sete dias entre cada terapia, completando um total de 10 sessões. O procedimento técnico consiste do acoplamento do eletrodo passivo, previamente umedecido, na região a ser tratada. Tanto o eletrodo ativo (agulha) como as áreas a serem estimuladas foram preparadas assepticamente. Finalizou-se a pesquisa observando que a utilização da corrente galvânica não influenciou de forma expressiva na aparência das estrias nessa amostra.

No estudo de Lage e Santos (2009) que realizaram um estudo com o objetivo de comparar por meio da percepção dos sujeitos submetidos ao procedimento o efeito da puntura em estrias tegumentares aplicada de forma independente e associada à microcorrente galvânica (galvanopuntura). Usaram uma amostra de dez mulheres que responderam a um roteiro de entrevista inicial; a seguir foram divididos em dois grupos iguais (A e B) onde o primeiro (grupo A) submeteu-se à puntura com o aparelho desligado, e o segundo (grupo B) à galvanopuntura nas estrias tegumentares com aparelho ligado com intensidade entre 60 e 80 microamperes, regulada de acordo com a sensibilidade dos sujeitos possibilitando a galvanopuntura. Ao final, responderam a um roteiro de entrevista final. Tais roteiros incitavam a entrevistada a identificar o incômodo que as estrias exerciam e a repercussão em suas vidas pré e pós- intervenções, visando comparar satisfação com o resultado obtido. Utilizou-se um aparelho gerador de microcorrente galvânica que apresenta dois eletrodos, um passivo do tipo placa acoplado em uma esponja úmida e um eletrodo ativo especial do tipo agulha, descartável, de aproximadamente 19 mm de comprimento, sustentado por uma caneta. Cada integrante da amostra foi submetido a quatro intervenções com intervalo aproximado de quatro dias respeitando o período necessário para o desaparecimento dos sinais inflamatórios. No grupo A, o aparelho permaneceu desligado à corrente elétrica, enquanto no grupo B o aparelho estava ligado. Os resultados obtidos indicam que houve uma satisfação de todos os sujeitos, com uma significativa redução de incômodo pelas estrias após o procedimento. Concluiu-se neste estudo, visualmente e de acordo com a percepção dos sujeitos submetidos ao procedimento, não houve diferenças significativas entre os dois grupos tratados. Acredita-se, porém, que com um número maior de sessões seja possível notar um resultado mais satisfatório em pessoas tratadas com a galvanopuntura.

Um estudo semelhante foi realizado por Lima e Pressi em 2005, onde fizeram uma pesquisa que teve como objetivo comparar a utilização da microgalvanopuntura no tratamento das estrias e fazer uma análise comparativa do tratamento com o trauma mecânico e a microcorrente e somente com o trauma mecânico, utilizando o aparelho Striat®. Participaram do estudo dez voluntárias, portadoras de estrias albas e recentes, que foram submetidas a dez aplicações com o Striat, sendo que foi aplicado ora com ele ligado (associando microcorrente e trauma mecânico), e ora com o aparelho desligado, onde foi aplicado somente o trauma mecânico na estria. O estudo baseou-se no tipo duplo-cego. A avaliação dos resultados foi realizada por meio do grau de satisfação das pacientes e de uma enquete. Foi utilizado o teste Qui Quadrado para verificar a associação entre o aspecto estético das estrias e a condição do aparelho. Os resultados obtidos no estudo demonstraram que o grau de satisfação da maioria das pacientes foi muito satisfatório, o que nos permite confirmar a eficácia do tratamento com o Striat. Os resultados obtidos da enquete sugerem que o tratamento com o trauma mecânico,

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ou seja, com o aparelho desligado, apresenta resultados mais satisfatórios esteticamente do que quando associado com a microcorrente (aparelho ligado).

Domingues e Macedo (2006), através de sua pesquisa intitulada Efeito microscópico do dióxido de carbono na atrofia linear cutânea, onde foi feita análise histológica em 10 mulheres com estrias brancas nacaradas antes a após as aplicações de carboxiterapia, comprovaram que a aplicação de CO2 para o tratamento das estrias apresentou grande significância quanto a alteração do aspecto da pele, tanto na epiderme quanto na derme, pois inicialmente, todos os sujeitos da amostra apresentavam derme com fibrose dérmica e ao final do tratamento passaram a apresentar aspecto de feixes conjuntivos regulares.

Estudos demonstram que após o tratamento com a galvanoterapia em região do quadril, observou que houve uma reparação da pele após o tratamento e consequentemente melhora do aspecto cutâneo (WHITE et al., 2008).

Após o estudo de Santos e Laje (2009) foi realizado uma avaliação de todos os integrantes da pesquisa, e todos ficaram satisfeitos após as sessões de tratamento de galvanopuntura e punctura. Observou que ao longo das sessões de galvanopuntura a dor passou de 6,58 para 2,23 sendo a média das pacientes ao longo das 10 sessões.

Lima e Darolt (2010) em seu estudo observou que a galvanopuntura é um recurso eficaz na amenização de estrias atróficas, tanto na largura quanto no comprimento da estria e também na melhora do aspecto da pele. Segundo a pesquisa o efeito da galvanopuntura em estrias atróficas com 6 participantes, sexo feminino, realizado em região de glúteo, foi realizado a avaliação na 1°, 5° e na 10º sessão e observou que ao longo do tratamento o grau de dor foi bem menor referida.

No estudo realizado foi observado pré e pós tratamento. No protocolo A foi realizado somente a microdermoabrasão e no protocolo B a galvanopuntura. Portanto após o tratamento com a microdermoabrasão as estrias obtiveram melhora da pigmentação, suavidade e aparência da pele, porém sem redução da área estriada. Já o protocolo B, obteve redução da textura e largura da estria. Sendo a 7 galvanopuntura mais eficiente no tratamento de estrias atróficas comparada com a microdermoabrasão. Foi avaliada a sensibilidade dolorosa na 1 a e na 5a sessão de tratamento, os pacientes foram submetidos em tipos de 8 protocolos. No primeiro somente a galvanopuntura e no segundo a galvanopuntura e microdermoabrasão e foi observado que o segundo protocolo foi o melhor referido, com um quadro de dor menor do que somente a galvanopuntura (COSTA e SOUZA, 2011).

Segundo o estudo da Silva (2005) foi realizado o tratamento de galvanopuntura com 6 pacientes, do sexo feminino após 10 sessões de galvanopuntura todas as pacientes foram submetida a uma avaliação, e todas as pacientes obtiveram resultados satisfatório.

No estudo realizado por Mejia e Farias (2012) relatou que as técnicas de carboxiterapia e galvanopuntura, são excelentes para combater a atrofia linear cutânea, pois tanto a carboxiterapia quanto a galvanopuntura é realizada por uma inserção da agulha com gás carbônico e agulha com corrente elétrica, respectivamente. Nos dois tratamentos acontece o processo inflamatório, causando a produção de fibroblastos, renovando e dando vitalidade para as estrias, suavizando e em alguns casos até eliminando-as totalmente. Já o procedimento de peeling químico, consegue tratar estrias iniciais melhorando o seu aspecto, porém não consegue eliminá-las por completo.

5. Conclusão

A partir dos resultados encontrados ao final desta pesquisa de revisão da literatura, observou-se que há grande variedade quando observou-se refere aos recursos terapêuticos utilizados no tratamento das estrias.

(12)

O mais utilizado é a técnica de galvanopuntura, deve-se ao fato que a corrente galvânica apresenta um menor custo para aquisição e a manutenção do equipamento, muitas das pesquisas encontradas obtiveram grandes resultados após o tratamento tendo a melhora do aspecto da pele, redução do tamanho da estria e em alguns casos até o desaparecimento por completo da atrofia linear cutânea. A carboxiterapia também é um bom recurso, mas a aquisição do equipamento é mais onerosa, porém apresenta eficácia no tratamento. Observou-se que quando as técnicas terapêuticas interagisObservou-sem uma com as outras os resultados obtidos eram melhores e mais eficaz , mas desde que, uma técnica apresentasse um processo inflamatório, como é o caso da carboxiterapia e a galvanopuntura, que foram citados em alguns artigos acima. Já quando avaliou o quadro de dor durante o procedimento, alguns estudos relataram que apresentaram quadro álgico maior na primeira aplicação e ao longo do tratamento foi reduzindo a sensação referida.

A limitação do tratamento das estrias atróficas está no fato de que não existe ainda protocolos definidos em relação ao tipo de estímulo, a frequência e a intensidade ideal, o tempo de permanência desse estímulo e a sequência do tratamento. Para que se tenha um bom resultado é necessário que exista uma interação dos métodos utilizados para esse fim para que a escolha do protocolo seja comparável, verificando sempre a resposta ao tratamento que está diretamente ligada com as características da pele estriada e as características do próprio paciente.

Após o término desta pesquisa torna-se necessários realizar novos estudos a cerca do tema proposto. Tal necessidade justifica-se pela sua alta incidência e prevalência das estrias, gerando um grande desconforto, principalmente por se tratar de uma lesão estética que atinge a paciente não somente no aspecto físico como psicológico, devido as estrias serem afeções muitos comuns que geram uma distorção da autoimagem em mulheres trazendo um descontentamento com seu corpo, e também é bastante comum o aparecimento em adolescentes devido sua fase de crescimento rápido.

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