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Estudo do perfil do usuário das empresas de energia elétrica: CBEE, CELF, Eletrobrás, Eletrosul e Light

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C D U 0 0 2 :0 2 5 .5 — 052

Estudo do perfil do usuário das empresas

de energia elétrica: CBEE, CELF

9

Eletrobrás

,

Eletrosul e Light

Maria do Carmo de Almeida

Núcleo de Documentação Técnica - ELETRO BRÁ S

Adelaide Barata Falkenbach

Biblioteca - ELETR O SU L

Pesquisa por amostragem, mediante aplicação de questionário, onde são caracterizados os hábitos dos usuários das Bibliotecas e /o u setores de D ocum entação das Empresas de Energia Elétrica. D ados analisados em relação a setores estritam ente técnicos das E m presas. A pesquisa forneceu subsídios para futuras diretrizes a serem adotadas pelas Bibliotecas e /o u setores de D ocum entação.

1 INTRODUÇÃO

O Núcleo de Documentação Técnica da ELETRO BRÁ S (Cen­ trais Elétricas Brasileiras), juntamente com as Bibliotecas da ELETROSUL (Centrais Elétricas do Sul do Brasil), L IG H T — Serviços de Eletricidade, CBEE (C ia. Brasileira de Energia Elétrica), C ELF (Centrais Elétricas Fluminenses) e FURNAS Centrais Elétricas, vêm-se reunindo, mensal­ mente, com o objetivo de debater problemas comuns, visando ao aprim ora­ mento dos serviços que prestam a seus usuários.

O fantástico crescimento da literatura faz com que se torne pre­ mente o desenvolvimento de novas técnicas que permitam a otimização do uso do potencial de informações pelo usuário, pois este, por sua vez, en­ frenta o problema cada vez maior da seletividade das mesmas. Ê natural, assim, que se procure obter um maior número de dados sobre os mesmos, e que se tente estabelecer o seu perfil, passo indispensável ao desenvolvi­ mento de técnicas de otimização.

Diferentes fatores influem na determinação de dados precisos em relação ao usuário, tais como: a categorização dentro de grupos

(2)

res de traços comuns que caracterizam suas necessidades, a determinação do modelo das exigências, o nível de conhecimento de informações dispo­ níveis, sua forma de comunicação e o meio-ambiente físico e cultural.

2 . METODOLOGIA

Desde 1948 um grande número de estudos e investigações tem tentado definir o comportamento e os hábitos dos usuários, as informações que os mesmos solicitam normalmente aos setores de Documentação e/o u às Bibliotecas, e o modo pele qual essas possam ser fornecidas. No? en­ tanto, 2sses estudos, pela própria diversidade das variáveis que afetam o problema, raram ente contribuem para a formulação de princípios básicos que permitam comparação entre serviços de diferentes setores de Documen­ tação e/o u Biblioteca em ambientes diversos.

Procurou-se definir os usuários das Empresas de Energia Elétrica, tendo em vista aqueles que, na realidade, são usuários em potencial dos setores.

O instrumento utilizado na coleta dos dados foi o método-ques- tionário, pela impossibilidade de aplicação do método entrevista.

Os questionários foram distribuídos indistintamente entre os téc­ nicos de nível superior, e a população analisada foi em núm ero de vinte (20), dentro de cada em presa. O tamanho da amostragem constituída de 100 elementos abrangeu as seguintes profissões: analista de sistemas, arqui­

tetos, contadores, economistas, engenheiros (civis, eletricistas e mecâni­ cos), estatísticos e técnicos em adm inistação.

2 . 1 . DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

Após ter sido estabelecido o método a ser utilizado, procurou-se caracterizar os hábitos e atitudes dos usuários, através da coleta de dados, tais como: tempo de trabalho na empresa, tarefas relativas ao cargo, forma­ ção universitária, especializações, tempo disponível para leitura, suficiên­ cia de dados para desenvolvimento de pesquisas, fontes utilizadas nessas pesquisas, utilização e conhecimento de recursos disponíveis no setor de Documentação e /o u Biblioteca da empresa, e sugestões para otimizar o atendimento ao usuário.

O questionário constou de 24 itens (ver A N EX O ).

(3)

3. ANALISE DOS DADOS

PROFISSIONAIS DE N IV EL SUPERIOR DAS EMPRESAS

CBEE ... ... 87

C ELF ...’ ^ ’ 125

ELETROBRAS ... ... 270

ELETROSUL ... 360 L IG H T ... ... 129 d)

3. I - PROFISSIONAIS DE NIVEL SUPERIOR

A - C B E E B - C E L F C - E B R A S D - E L S U L E - L IG H T E L E M E N T O S DA AM O ST R A G E M □ i i r j i B n A B C D ANALISTA DC SISTEMAS 0 ARQUITETO A B C CONTADOR C D ECONOMISTA TÉC. ADMIN

(1) O critério adotado para a distribuição do questionário na L IG H T exigiu certa maleabilidade, causada pela p rópria situação da Biblioteca na estrutura adm inistra­ tiva da C om panhia. A Biblioteca nasceu e cresceu num departam ento, e, atualmente, está diretam ente subordinada ao D epartam ento de Estudos e Análises do Sistema, que, por sua vez, faz parte da Vice-Presidência de Engenharia e Tecnologia. Essa circunstância não lim ita seu cam po de ação em relação ao atendim ento aos usuários de quaisquer áreas da C om panhia note-se que o questionário foi distribuído a diver­ sos departam entos técnicos. P or ter todo o acervo dedicado à área tecnológica, mais especificamente à energia elétrica e áreas de apoio, limitam o-nos a observar o perfil de engenheiros eletricistas com diferentes especializações, havendo somente um en­ genheiro «letrônico entre os m esmos.

(4)
(5)

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(6)

3 .4 PA RTIC IPA Ç Ã O EM ASSSOCIAÇÕES OU IN STITUIÇÕ ES

EMPRESAS % INSTITUIÇÕES MAIS

CITADAS CBEE 25 ...

C ELF 25 IEEE (1), C IG R É (2)

ELETR OBR ÁS 25 IEEE,

7 C IG R É

ELETR O SU L 25 IEEE, C IGR É

L IG H T 25 IEEE, CIGRÉ

(1) Institute o f Electrical & E lectronical Engineers

(2) C om m ission International des Gra,nds R éseaux Eletriques

3 .5 . ASSUNTOS ESPECÍFICOS EM R ELAÇ ÃO AO TRABALHO

Analista de sistemas — aplicação de computadores na empresa

em gerai, técnicas de programação, aplicação de computadores a sistemas

de potência.

Arquiteto — arquitetura industrial, urbanism o.

Contador — contabilidade, orçamentos anuais e plurianuais, con­

trole orçamentário, acompanhamento e controle de empréstimos externos.

Economista — análise econômico-financeira e economia da ener­

gia, mercado e estatística da energia elétrica, análise e atualização de pro­

jetos e estudos de viabilidade econômico-financeira, planejamento e proje­

ção econômica.

Engenheiros —

civil — estrutura, tecnologia da construção civil, barragens, edi­ ficações, topografia, drenagem, aerofotogrametria, hidráulica, hidrologia, usinas.

eletricista — sistemas de potência, estabilidade, proteção de sis­ temas, fluxo de potência, sobretensão, testes de equipamentos, projetos de

linhas de transmissão e distribuição, operações de usina? e reservatórios, planejamento energético, telecomunicações, otimização, projeções e

(7)

3 .6 - TEMPO MÉDIO DIÁRIO DISPONÍVEL PARA LEITURA

(8)

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(9)

3 .8 - H A B IT O DE PESQUISA C B E E C ELF EB RA S ELSUL L IG H T

(10)
(11)

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(% SO B R E N2 DE E L E M E N T O S DA A M O S T R A G E M ) (O § o 5

<<r

C E L F E B R A S E L S U L L IG H T

(13)
(14)

dos para atendimento do mercado de energia elétrica, segurança industrial mecânico — análise de concorrências.

Estatístico — energia, economia da energia, análise do acompa nham ento orçamentário, aplicação de técnicas e métodos estatísticos, teoria da amostragem.

Técnico de adm inistração — planejamento, organização e mé­ todos .

4 . CONCLUSÃO 1

A caracterização do perfil do usuário forneceu um a noção pre­ cisa das suas necessidades, determinando, dessa forma, o tipo de inform a­ ção a ser utilizada e meios mais adequados a seu tratamento, visando a um a otimização dos serviços a serem prestados.

Ressalta-se que a análise do perfil do usuário, por apresentar in­ teresses comuns, focalizou uma série de coincidências. A formação univer­ sitária apresentou grande incidência no percentual de cursos pós-universi- tários, ou sejam: mais de um curso, pós-graduação e mestrado'. A partici­ pação em Associações ou Instituições Científicas revelou um bom índice em todas as em presas. O tem po médio diário disponível para leitura, nas empresas, foi de 2 horas. As fontes de informação mais citadas, como instrumento de trabalho, foram livros e periódicos, seguidos dos relatórios, boletins técnicos e contatos pessoais. Os periódicos estrangeiros especiali­ zados são assinados com mais freqüência do que os periódicos nacionais.

Verificaram-se também, na indicação dos assuntos específicos em relação ao trabalho, áreas de interesses comuns às empresas, tais como: — economia: análise econômica e financeira — economia da energia,

análise e atualização de projetos e estudos de viabilidade econômico- -financeira;

— engenharia elétrica: sistemas de potência, estabilidade, proteção de sistemas, fluxo de potência, sobretensão, geração e transm issão de energia elétrica e planejamento energético.

A maior falha apresentada foi quanto ao acervo dos setores no cam po adm inistrativo. Essa indicação já era esperada, tendo em vista que os setores de Documentação e /o u Bibliotecas das Empresas aqui analisadas tendem cada vez mais à especialização no âm bito da energia elétrica, sen­ do os campos correlatos tratados como áreas de apoio.

(15)

As grandes críticas apresentadas aos serviços implantados foram: 1 — localização distante do local de trabalho

2 — falta de divulgação

Dentre as sugestões apresentadas merecem maior atenção:

1 — divulgação dos serviços prestados e facilidades disponíveis 2 — detegsjío da área de interesses de cada técnico

3 — circulação dirigida

Apesar das críticas recebidas, os serviços prestados pelos setores de Documentação e/o u Bibliotecas das Empresas de Energia Elétrica têm- -se mostrado satisfatórios, levando-se em consideração, principalmente, que os mesmos foram implantados e encontram-se em funcionamento há bem pouco tempo (prazo médio entre 2 a 3 anos).

Esta pesquisa forneceu subsídios suficientes para diretrizes futu­ ras a serem adotadas pelas bibliotecas e/ou setores de Documentação em relação a seus usuários, exigindo dos setores maior atenção quanto às crí­ ticas e sugestões apresentadas aos serviços prestados. [Tornou-se relevante a necessidade de um maior entrosamento entre usuários, bibliotecários e documentalistas, visando, principalmente, a implantação futura de siste­ mas de disseminação seletiva da in fo rm ação .^

Abstract

A sample research, based on questtionaries that distinguish the habits of the Libra- rie* and/or D ocum entation Division users at the Brazilian Electric Utilities. Data analised strictly in relation to the technical departm ents of the Com panies. The research strictly m eans for further basic guiding lines to be adopted by the Libraries and/or D ocum entation Division.

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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(16)

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A N E X O

E L E T R O B R Á S

DOTE — NCCLEO DE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

v

Com o objetivo de melhorar o atendimento aos usuários do D O T E , solicitamos que responda a este Questionário.

O levantamento, após avaliado, determ inará as áreas de interesse que deverão ser cobertas futuramente e de maneira seletiva pelo D O T E .

Após respondido, solicitamos devolvê-lo ao D O TE — E d . Bela- cap, 7.o andar.

N O M E C A R G O /O U FUNÇÃO Ó R G Ã O /SETO R EN D EREÇ O T E L E FO N E D A TA

01) H á quanto tempo trabalha na empresa? 02) Quais as tarefas relativas ao seu cargo? 03) Qual a sua formação universitária? 04) Quais as suas especializações?

05) Ê sócíò ou participa de alguma instituição científica? Qual? RAM AL

N.°

(17)

06) Já escreveu ou publicou algum trabalho? Em que área de especiali­ zação?

07) Qual o gênero de trabalho que efetua

a) Executivo ( )

b) Consultivo ( )

c) Técnico C )

d) Outros setores ( )

08) Especifique quais os assuntos que se relacionam com o seu trabalho: 09) Para realizar o seu trabalho precisa ler muito, ler pouco ou não pre­

cisa ler?

Ler muito ( )

Ler pouco ( )

Não precisa ler ( )

10) D e que tempo dispõe, diariamente, para leitura?

Nenhum ( )

2 horas ( )

4 horas ( )

— horas ( )

11) Que fontes de informação costuma utilizar no estudo de um assunto ou de uma pesquisa? a) Livros b) Periódicos c) Relatórios d) Teses e) Monografias f ) Bibliografias g) Resumos (abstracts)

h) Anais de congressos e seminários

i ) Boletins informativos j ) Boletins técnicos

k) Contatos pessoais com espe­ cialistas

1) Anotações individuais m) Outras fontes (diga quais)

12) Tem por hábito pesquisar em sua casa, na biblioteca ou setor de docu­ mentação, ou no local de trabalho?

Em casa ( )

Na biblioteca ou setor de documentação ( )

N o local de trabalho ( )

(18)

13) Na sua opinião as coleções de livros, periódicos e folhetos existentes na biblioteca, ou setor de documentação, em relação ao desenvolvimento de seu trabalho específico:

Satisfazem plenamente ( ) Relativamente ( ) Não satisfazem ( ) 14) Por que pensa desta forma?

15) Pesquisa e estuda habitualmente, ou só quando solicitado? Habitualmente ( )

Só quando solicitado ( )

16) Como procura atualizar-se na sua atividade?

a) Por meio de assinaturas pessoais de publicações espe­

cializadas ( )

b) Através da biblioteca ou setor de documentação de sua

empresa ( )

c) Procurando contatos com colegas ( ) d) Acompanhando os anais dos últimos congressos ou se­

minários - ( )

e) Através do resumo feito depois da leitura e esftido de diversas fontes de informação (livros, revistas, jteSes, relatórios, e tc .) ( ) f ) Utilizando os serviços de entidades particulares ou go­

vernamentais ( )

g) Outros meios de atualização (diga quais)

17) As suas assinaturas de publicações especializadas são nacionais ou es­ trangeiras? Especificar a língua.

18) Quais as bibliotecas ou setor de documentação de que você é usuário, exceto a de sua empresa?

19) Tem conhecimento das fontes de informação (bibliografias, resumos (abstracts), anais, e tc .) existentes na sua especialidade?

Sim ( ) N ão ( )

20) Considera que em sua especialidade existem subsídios suficientes pa­ ra o estudo e/o u pesquisa?

Sim ( )

Não ( ) >

21) Costuma aguardar que os documentos contendo informações especiali- . zadas cheguem às suas mãos, ou prefere antecipar-se, procurando in­

formações diretamente nos livros, folhetos e periódicos?

(19)

A guardo ( )

Antecipo-me ( )

2 2 ) C onhece os recursos de que dispõe a biblioteca e /o u setor de d ocu ­ m entação de sua em presa?

Sim ( )

N ão ( )

23 ) N a sua opinião quais os fatores que o levam a este desconh ecim ento a respeito dos serviços prestados pela b iblioteca ou setor de d ocu m en ­ tação de sua empresa?

c) Localização distante de seu trabalho ( ) a) Falta de divulgação ( )

b) Falta de com u nicação interna ( ) d) Outros (diga quais)

2 4 ) Quais as sugestões que daria para m elhorar esta situação? a) D ivu lgação inform ativa dos serviços que presta ( )

b) C irculação dirigida à clien tela específica ( ) c) V erificação dos interesses dos técnicos em suas res­

pectivas áreas ( )

d) Sugestões

DECLARAÇÃO FINAL DO 8 o CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUM ENTAÇÃO

O s bibliotecários reunidos em Brasília analisaram a situação geral em que se encontram as bibliotecas do País e expressam , nesta declaração, suas preocupações com o aperfeiçoam ento e o desenvolvim ento dos serviços b ib liotecários. A s recom endações que se seguem foram inspiradas pelo propósito de contem plar antes os aspectos globais da p rofissão do que par­ ticularidades técnicas já abundantem ente discutidas em congressos ante­ riores.

1) N ão é mais adm issível que o desenvolvim ento de serviços de bibliotecas e docum entação perm aneça à m argem do processo de planeja­

m ento e desenvolvim ento integrado do P aís. D iante da d ecisão governa­ mental de prom over um d esenvolvim ento social harm ônico, valorizando o hom em brasileiro e m elhorando a qualidade de vida em todo o território nacional, a existência de um sistem a nacional de bibliotecas adquire im ­ portância fundam ental. E sse sistem a deve ser incluído n os Planos de b e -

senvolvim ento e vincular-se estreitam ente ao planejam ento ed ucacional c cultural, seguindo, na m edida do possível, as recom endações finais da

(20)

ferência Intergovernamental sobre o Planejamento de Infra-Estruturas N a­ cionais de Documentação, Bibliotecas e Arquivos, realizada pela Unesco em setembro de 1974.

2) Para atingir esses objetivos, os bibliotecários deverão articu­ lar-se de forma ativa com as administrações federal, estaduais e munici­ pais, bem como com as empresas privadas, levando-lhes projetos e concep­ ções, atuais e factíveis, de desenvolvimento de bibliotecas públicas, escola­ res, especializadas e universitárias. A meta de interiorização das bibliote­ cas públicas deve ser prioritária no processo de expansão dos serviços de bibliotecas.

3) Esses projetos deverão organizar-se de forma sistêmica, ba­ seados na realidade concreta de cada situação específica dando im portân­ cia não apenas à construção de prédios, mas, principalmente, à formação de coleções bibliográficas e não-bibliográficas que correspondam às reais necessidades dos usuários existentes e potenciais.

A otimização do uso das publicações oficiais nas bibliotecas deve ser um dos objetivos de bibliotecários e editores oficiais, tendo em vista que esses documentos são elementos indispensáveis não só ao processo decisório, na Administração, mas também à reconstituição da própria his­ tória nacional.

4) A atual fase de desenvolvimento do País exige uma radical mudança de atitudes dos bibliotecários em face dos usuários, objetivo pri­ mordial da própria profissão. Eles devem preocupar-se de forma mais cria­ tiva com os consulentes, atuais e potenciais, de tal forma que as técnicas se tornem um meio efetivo de realização dos objetivos sociais da Bibliote­ conomia .

5) A fim de se efetivar a mudança de atitudes e o desenvolvi­ mento que se almejam, faz-se inadiável a reformulação do ensino de Bi­ blioteconomia, de modo que se assegure a formação de bibliotecários com aptidões técnicas e base cultural adequadas não só ao planejamento biblio­ tecário, mas também à prestação de serviços eficazes. A imediata criação, no Departamento de Assuntos Universitários do Ministério da Educação e Cultura, de uma comissão de especialistas em ensino de Biblioteconomia, poderia realizar trabalho idêntico ao já executado para Medicina e Enge­ nharia, proporcionando um diagnóstico completo da formação do biblio­ tecário e elaboração de currículos adequados às diferentes regiões.

Impõe-se, também, a implantação urgente de airso s de pós-gra- duação, visando à formação de recursos humanos de alto nível, em base interdisciplinar.

(21)

6) O conceito de sistema integrado de bibliotecas não se des­ vincula do desenvolvimento de um sistema nacional de arquivos e deve ser a infra-estrutura do sistema nacional de informação científica e tecnológica.

7) O desenvolvimento de serviços bibliotecários deve ser en­ carado pelas autoridades como suporte essencial do desenvolvimento de uma indústria editorial forte e independente. As entidades representativas dos bibliotecários devem articular-se com os representantes da indústria editorial, visando, inclusive, a influir na expansão dos serviços editoriais, para que estes possam atender à demanda diversificada de todas as cama­ das da população. Os bibliotecários apoiam a política dos representantes da indústria editorial no sentido de que seja aprovada uma lei básica para todos os problemas ligados ao livro no País.

O sistema de co-edição do Instituto Nacional do Livro e da Edi­ tora da Universidade de São Paulo deve ser adotado, na medida do possí-

ve, por outros órgãos públicos, universidades e instituições de pesquisas, ampliando a distribuição de suas publicações e tornando-as mais acessíveis.

Devem ser reforçadas as relações de colaboração entre editoras e gráficas envolvidas na edição de publicações oficiais e bibliotecários.

8) É urgente a regulamentação da Lei n.° 5 .9 8 8 , de 14 de dezem­ bro de 1973. O Conselho Nacional de Direito Autoral, criado pelo referido diploma legal, deve estar estreitamente vinculado aos órgãos incumbidos da publicação de registros correntes da produção intelectual e artística do P a ís.

9) As metas de um desenvolvimento educacional que forme re­ cursos humanos qualificados não serão alcançadas sem a implantação, em tpdo o território nacional, de um ensino que tenha por base o uso efetivo dos recursos de informação existentes. Isso implica na criação de bibliote­ cas que se vinculem à própria metodologia do ensino, em todos os níveis, inclusive nos programas de alfabetização de adultos.

Com apoio das pesquisas realizadas pelo Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos e pelo Centro Latino-Americano de Pesquisas em Ciências Sociais, bibliotecários, educadores e editores deverão traçar e im­ plantar uma política de desenvolvimento de hábitos de leitura em todas as camadas da população.

10) Considerando-se as limitações de recursos existentes, os bi­ bliotecários deverão desencadear um a política eficaz de coordenação de esforços entre bibliotecas, de integração ou fusão de bibliotecas que se si­ tuem muito próximas e atendam ao mesmo tipo de clientela, de colaboração efetiva em todos os ní»eis.

(22)

11) Os bibliotecários devem lutar pela adoção, em todo o País, de padrões mínimos para os serviços, de normas técnicas adequadas, e de compatibilização de procedimentos e rotinas, seguindo, na medida do pos­ sível, as recomendações da Federação Internacional de Associações de Bibliotecas.

12) As associações profissionais devem assumir imediatamente o papel que lhes compete, pois são elas o foro apropriado para debate e es­ tudo de soluções que atendam à melhoria dos serviços bibliotecários no P aís. As associações deverão também manter programas de educação con­

tinuada para bibliotecários e auxiliares técnicos de bibliotecas.

13) Para o detalhamento do que se acha consubstanciado na presente declaração é necessário que um a entidade de âmbito nacional, as­ sessorada por profissionais experientes, analise estas proposições, traduzin­ do-as em sugestões específicas e planos viáveis a serem apresentados às autoridades e outros setores profissionais. Essa entidade deve ser forte e dinâmica, ter uma direção que represente uma autêntica liderança da classe bibliotecária e estar sediada em Brasília, no próprio centro das decisões nacionais.

Brasília, 25 de julho de 1975. D IR ETO R IA DA ABDF

Biênio 1977/79 Presidente: Antonio Miranda

Vice-Presidente: Rosa Edite Lemos Alves Pedreira 1.a Secretária: May Flower Bezerra

2.a Secretária: Hozana Álvares

I a Tesoureira: Maria Auxiliadora Tavares

2.a Tesoureira: M aria Carmem Romcy de Carvalho Diretora Técnica: Isa Antunes de Araújo

Vice-Diretora Técnica: Geni Casemiro Lourenço Diretora Social: Miracy de A rruda C âm ara Pontual Vice-Diretora Social: Diana M aria Rocha

Conselho Fiscal — Membros efetivos: Sebastião de Souza

Aníbal Rodrigues Coelho

Virgínia Astrid A . de Sá e Santos Angela Barcelos Vale

Davina M ota Teixeira de Góes

Referências

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