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Intervenção do Excelentíssimo Senhor Eng. Agostinho Vuma, Presidente da CTA. Doing Business nos Sectores de Energia e Turismo

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Academic year: 2021

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CONFEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES ECONÓMICAS DE MOÇAMBIQUE

Intervenção do Excelentíssimo Senhor Eng. Agostinho Vuma, Presidente da CTA

Doing Business nos Sectores de Energia e Turismo -

Cimeira de Negócios e Investimentos Estados Unidos– África

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1 Sua Excelência Carlos Agostinho do

Rosário, Primeiro-Ministro de

Moçambique,

Altos Representantes e Dirigentes do Governo dos Estados Unidos de América,

Distintos convidados nacionais e estrangeiros,

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2 Caros empresários, meus pares

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É uma alegria imensa dirigir-me a uma tão nobre audiência para partilhar breves notas sobre o Doing

Business nos Sectores de Turismo e Energia.

Uma especial palavra de

reconhecimento e gratidão às ilustres personalidades que emprestam a sua honrosa presença neste fórum, com destaque para Sua Excelência, Carlos

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Agostinho do Rosário, o Primeiro-Ministro de Moçambique.

Como sector privado, saudamos o papel e o cometimento do Governo de

Moçambique nos processos de

reformas em prol da melhoria do ambiente de negócios.

Este cometimento tem permitido a institucionalização do Modelo de

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Diálogo Público Privado com o qual temos registado ganhos em termos de tempo de resposta às questões das Matrizes de Prioridades de Reformas acordadas entre o Governo e o Sector Privado.

A título elucidativo, no que tange ao acesso à energia, Moçambique regista assinaláveis progressos, fruto deste Modelo de Diálogo Público-Privado,

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conforme atesta a última publicação do Doing Business, em que no indicador Obtenção de Electricidade o País ascendeu à posição 100, isto é, um

ganho de 50 lugares

comparativamente ao ranking de 2018.

Esta evolução favorável reflecte a redução dos procedimentos e dos dias para ligação de 68 dias para 40 dias,

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bem assim pela melhoria na

fiabilidade e transparência nas tarifas aplicadas.

Por sua vez, na área do turismo, onde

o País possui vantagens

comparativas, com vista a tornar o País mais competitivo, destacamos a recente revisão da política de vistos, com a introdução do Visto de Fronteira, que permitiu reduzir o

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tempo para a emissão do visto de 7 dias para 30 minutos, e harmonizou o valor do visto com a taxa única de 50 dólares americanos que se observa na região da SADC.

Todavia, como é normal num processo de reformas, persistem desafios que, como agentes fazedores da nossa economia, juntamente com o

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mitigar para tornar o ambiente de negócios cada vez melhor no País, especificamente nestes dois sectores.

Como reflexo desta necessidade de reformar cada vez mais, acordamos com o Governo medidas concretas, inscritas nas Matrizes Central e Sectoriais para que a breve trecho os

constrangimentos actuais de

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aumento da concorrência no sector de energia, e a redução dos activos do Estado nas empresas de fornecimento da energia sejam ultrapassados.

Igualmente, devido à actual dinâmica do sector energético, quer a nível nacional assim como internacional, caracterizada por uma evolução tecnológica e financeira, com uma

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aproveitamento de fontes de energia alternativas, estamos a trabalhar para adequar o actual regime jurídico que regula o sector de energia, por forma a acelerar e garantir o acesso universal à energia num ambiente de negócios competitivo.

E, como há pouco dissemos, a livre concorrência, atracção e entrada de mais players na cadeia de valor da

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energia que inclui a produção, transmissão e distribuição em escala apropriada, dependem de reformas neste regime regulatório, incluindo a operacionalização da lei que aprovou a criação da Autoridade Reguladora da Energia (ARENE).

A nível do sector de turismo, no âmbito do Diálogo Publico-Privado, estamos trabalhando na busca de

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respostas aos desafios no sector de transportes, onde se evidencia a necessidade de incrementar-se o número de turistas transportados

pelas companhias aéreas, que

actualmente situa-se um pouco acima de 1 milhão de passageiros em voos domésticos, através do aumento das frequências e redução das tarifas dos voos domésticos.

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De igual forma, e olhando para um desenvolvimento holístico do sector, estamos a reflectir sobre a definição clara e na visão estratégica dos destinos turísticos em Moçambique, imbuídos pelo desejo de acelerar a concretização de polos turísticos, tendo em conta os grandes volumes de investimento necessários para se erguerem as infra-estruturas públicas e privadas necessárias.

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15 Minhas senhoras e meus senhores,

Como representantes do sector

privado advogamos por

investimentos orientados para o turismo, como a criação de estradas, facilidades nos aeroportos, criação de

policiamento, condições de

saneamento do mar, clínicas e serviços complementares à volta dos

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centros turísticos, incluindo o

desenvolvimento de turismo

comunitário.

Neste âmbito, logramos testemunhar o impacto na actividade turística da recém- inaugurada ponte Maputo – Ka Tembe e estrada adjacente, no extremo sul da província de Maputo, que deu ímpeto à região da Ponta De

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significativamente o número de turistas que visitam aquele local.

Excelências,

Estamos convictos que um dos caminhos para o sucesso dos programas de desenvolvimento de África é através da promoção de ligações entre pequenas e médias empresas e investidores estrangeiros.

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Esperamos que este Fórum concorra para este fim, visto ser uma oportunidade excepcional para a partilha de experiências bem como para firmar parcerias para o aumento do fluxo investimentos nas nossas economias.

Desejo a todos um fórum produtivo e que abra maiores oportunidades de

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negócios nos sectores de energia e turismo.

Pela Melhoria do Ambiente de Negócios!

Referências

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