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PLANO OPERATIVO ANUAL PARA O EXERCÍCIO DE 2011

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P

LANO

O

PERATIVO

A

NUAL PARA O EXERCÍCIO DE

2011

Dez 2010 NCA/IEF

(2)

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

1 – INTRODUÇÃO

2 - DIRETRIZES BÁSICAS E METODOLOGIA PARA APLICAÇÃO DOS RECURSOS DA COMPENSAÇÃO EM 2011

2.1 - Percentuais de distribuição de recursos 2.1.1 70% - Regularização fundiária

2.1.2. 15% - Bens e serviços 2.1.3. 15% - UCs afetadas

2.2 – Valor de compensação ambiental de até R$10.000,00 por empreendimento

2.3 – Metodologia de Cálculo dos percentuais de destinação do recurso da compensação ambiental para as UCs afetadas

3 - IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS PRIORIZADAS PARA RECEBIMENTO DE RECURSOS DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL

3.1 – Regularização Fundiária (70%) 3.2 - Bens e serviços (15%)

4 – EXIGÊNCIAS PARA RECEBIMENTO DE RECURSOS PELAS UCS AFETADAS

5 - ESTIMATIVADE RECURSOS PARA 2011

6 - PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS

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APRESENTAÇÃO

O Plano Operativo Anual (POA), instrumento executivo, com metas de execução para o exercício fiscal de 2011, para cada uma das prioridades dispostas no art. 33, do Decreto Federal Nº 4.340, de 22 de agosto de 2002 e observada a fixação da compensação ambiental de empreendimentos causadores de significativo impacto ambiental, através da aplicação do Decreto Estadual 45.175, de 17 de setembro de 2009, agrega novos aperfeiçoamentos, observando, entretanto, os princípios básicos estabelecidos e anteriormente aprovados pela Câmara de Proteção à Biodiversidade – CPB/COPAM.

Considerando a importância deste importante instrumento de gestão, os consultores do Núcleo de Compensação Ambiental - NCA elaboraram a proposta que se segue embasada, fundamentalmente, nas informações disponibilizadas pelo Sistema Informatizado para a Gestão de Áreas Protegidas – SIGAP, nas diretrizes metodológicas aprovadas pela CBP, nas prioridades programáticas da Diretoria de Áreas Protegidas - DIAP do IEF e nas estimativas de recursos a serem arrecadados a partir dos Termos de Compromisso celebrados e a celebrar no exercício, entre empreendedores e órgãos gestores das Unidades de Conservação.

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1 – INTRODUÇÃO

A elaboração do Plano Operativo Anual da Compensação Ambiental, para o exercício fiscal de 2011, partiu da identificação de saldos remanescentes do exercício de 2010 e das estimativas de arrecadação para o exercício 2011, possibilitando compatibilizar “Receita X Demandas”, com observância às prioridades de aplicação estabelecidas pela Lei 9.985/2000 e seu Decreto regulamentador.

É importante ressaltar que a interrupção do processo de fixação da compensação ambiental no Estado, em 2010, se deu em função dos questionamentos do setor produtivo encaminhados a AGE. Estima-se que a retomada ao ritmo normal anteriormente praticado se efetive logo no inicio do primeiro semestre de 2011.

2- DIRETRIZES BÁSICAS E METODOLOGIA PARA APLICAÇÃO DOS RECURSOS DA COMPENSAÇÃO EM 2010

Considerando-se as prioridades estabelecidas na Lei 9.985/2000, no Decreto 4.340/2002 e no Decreto Estadual 45.175/2009, alterado, e as diretrizes aprovadas pela CPB/COPAM, em maio/2010 foram propostos os seguintes critérios para aplicação dos recursos da compensação ambiental no estado de Minas Gerais:

2.1 - Percentuais de distribuição de recursos 2.1.1 - 70% - REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

Este maior percentual é justificado em função do grande passivo de áreas a regularizar em Unidades de Conservação legalmente instituídas, os conflitos sociais já instalados em diversas regiões, o crescimento e fortalecimento dos movimentos “de afetados por Unidades de Conservação” e a prioridade de

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regularização fundiária das Unidades Estaduais instituída pelo Decreto Federal 4.340/02.

Este percentual será destinado ao processo de regularização fundiária das unidades de conservação de proteção integral, estaduais priorizadas, neste POA.

2.1.2 - 15% - BENS E SERVIÇOS

Este recurso visa a atender as seguintes prioridades do Decreto 4.340/02: II - Elaboração, Revisão e Implantação de Planos de Manejo e

III - Aquisição de bens e serviços necessários à implantação, gestão, monitoramento e proteção das unidades estaduais, compreendendo sua área de amortecimento.

2.1.3 - 15% - UNIDADES DE CONSERVAÇÃO AFETADAS

Atendendo ao parágrafo 3° do art. 36 da Lei SNUC toda Unidade afetada, quer municipal, estadual ou federal deverá ser uma das beneficiárias do recurso da compensação ambiental do empreendimento em análise.

Para calcular o valor a ser repassado a cada Unidade será utilizada a

Metodologia “Avaliação de Relevância das Unidades de Conservação”,

descrida no item 2.2, atendendo ainda a:

- Unidade de categoria de Uso Sustentável – independente do valor apurado na metodologia, o repasse está restrito a um teto máximo R$ 50.000,00 por Unidade. Todo e qualquer excedente deverá ser repassado para a regularização fundiária das UCs estaduais.

- Unidades de categoria de Proteção Integral – será disponibilizado o valor, integral, apurado na metodologia, sem vinculação a um teto máximo.

Objetivando-se reduzir a subjetividade, para efeito de distribuição de recursos da compensação ambiental neste POA, considera-se unidade afetada aquela que: - Unidade de Proteção Integral – abrigar o empreendimento em seu interior ou zona de amortecimento ou quando esta não for definida, em um raio de 10km ou outra extensão de faixa definida legalmente;

- Unidade de Uso Sustentável, que tem por força da lei zona de amortecimento – abrigar o empreendimento em seu interior ou na sua zona de amortecimento

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definida pelo Plano de Manejo ou em raio de 10km, outra extensão de faixa definida legalmente .

- Unidade de Uso Sustentável, como APA e RPPN – que não possuem por força de lei zona de amortecimento, somente quando abrigar o empreendimento em seu interior ou em seu limite (linha perimétrica);

Se pela análise da Matriz a distribuição em percentuais para as UCs afetadas for inferior a 100%, o excedente de recurso será repassado para a regularização fundiária das UCs estaduais priorizadas neste POA.

Em caso de inexistência de unidades afetadas o recurso será destinado integralmente para as ações de regularização fundiária das UCs estaduais priorizadas neste POA.

2.2 – Valor de compensação ambiental de até R$10.000,00 por empreendimento

Neste caso o recurso da compensação ambiental será totalmente destinado às unidades afetadas pelo empreendimento. Caso haja mais de uma Unidade afetada a distribuição deverá obedecer aos percentuais obtidos através da Matriz de

Avaliação de Relevância das Unidades de Conservação (item 2.3)

Na inexistência de unidades afetadas o recurso será destinado integralmente para as ações de regularização fundiária das UCs estaduais priorizadas neste POA.

2.3 – Metodologia de Cálculo dos percentuais de destinação do recurso da compensação ambiental para as UCs afetadas

“Matrizes para Avaliação de Relevância das Unidades de Conservação”

Visando a fornecer parâmetros técnicos para distribuição do recurso da compensação ambiental às unidades de conservação diretamente afetadas foram elaboradas duas matrizes. A primeira apura o Fator Biológico da unidade de conservação diretamente afetada e a segunda, analisa a classe de fator

biológico em relação à UC afetada, indicando o índice de distribuição de recursos por Unidade.

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MATRIZ 1 – ÁREAS PRIORITÁRIAS x STATUS DE CONSERVAÇÃO DE ESPÉCIES

Esta matriz refere-se à interação entre as categorias de importância biológica definidas no documento Biodiversidade em Minas Gerais – Um Atlas para sua Conservação e o status de conservação de espécies, segundo as Deliberação Normativa COPAM nº. 147, de 30 de abril de 2010, que dispõe sobre as Espécies Ameaçadas de Extinção da Fauna do Estado de Minas Gerais e Deliberação COPAM 085/97 que apresenta a Lista das Espécies Ameaçadas de Extinção da Flora do Estado de Minas Gerais. Para tal devem ser consideradas as espécies citadas para a Unidade de Conservação ou para área do empreendimento, de acordo com os estudos ambientais.

As categorias de importância biológica utilizadas nesta análise serão especial, extrema, muito alta, alta, e sem classificação e as espécies serão definidas como; PE – provavelmente extinta, CR – criticamente em perigo; EN – em perigo e VU – vulnerável, conforme Deliberação Normativa do COPAM nºs. 147/2010 e 085/97, ou outra que lhes suceder. Se a espécie se enquadrar no status - PE

provavelmente extinta, independente da categoria de importância biológica em

que a Unidade se localizar será enquadrada na classe 5 ou seja fator biológico crítico.

MATRIZ 1 - ÁREAS PRIORITÁRIAS X ESPÉCIES AMEAÇADAS (Fator Biológico)

C

at

egoria

Especial

Extrema

Muito Alta

Alta

S/classificação

Status conservação

LC

VU

EN

CR

LC= não ameaçada; VU = vulnerável; EN = Em perigo de extinção; Criticamente em perigo;

FATOR BIOLÓGICO

1 2 3 4 5

(8)

A interação destas variáveis na Matriz 1 permitirá enquadrar a Unidade de Conservação em classes de fator biológico de 1 a 5. Estas classes serão utilizadas como parâmetro da Matriz 2.

MATRIZ 2 – FATOR BIOLÓGICO x FATOR FÍSICO

A matriz refere-se à interação das classes de fator biológico da Unidade versus

Fator Físico, considerando neste caso a extensão da Unidade de Conservação

afetada. Esta interação gerará um índice de 1 a 6, denominado de índice de

distribuição de recursos. A cada índice está correlacionado um percentual para

a justa distribuição do recurso da compensação ambiental entre as Unidades afetadas.

MATRIZ 2 – FATOR BIOLÓGICO X FATOR FÍSICO

Fat o r Crítico Muito elevado Elevado Moderado Baixo Área (ha) ≤ 500 >500-≤1.000 >1.000 -≤2.000 >2.000 ÍNDICE DE DISTRIBUIÇÃO

EXPLICAÇÃO DOS PERCENTUAIS DE DISTRIBUIÇÃO

No fim da análise serão gerados os valores do índice de distribuição de cada unidade. Cada índice representa um percentual de recursos a ser recebido, de acordo com a importância da unidade. Os percentuais não foram escolhidos aleatoriamente e, sim, através de um processo estatístico, explanado a seguir.

1 2 3 4 5 6

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A segunda matriz possui 20 quadrantes, que equivalem a 100%. Dividindo-se 100% por 20, significa que cada quadrante tem um valor 5%. Assim, a conjugação da interação dos índices de 1 a 6 na matriz apresentam os seguintes percentuais: Índice 1 – 3 quadrantes X 5% = 15% Índice 2 – 3 quadrantes X 5% = 15 % Índice 3 – 4 quadrantes X 5 % = 20% Índice 4 – 4 quadrantes X 5 % = 20% Índice 5 – 3 quadrantes X 5% =15 % Índice 6 – 3 quadrantes X 5% = 15%

Entretanto, cada valor não é considerado sozinho, pois o valor de cada peso é definido pela soma dos valores de todos os pesos anteriores: Sendo assim:

Peso 1 – 15% Peso 2 – 15% + 15 %= 30% Peso 3 – 30% + 20% = 50% Peso 4 – 50% + 20% = 70% Peso 5 – 70% + 15% = 85 % Peso 6 – 85% + 15% = 100%

Independente do número de unidades afetadas todas serão analisadas pela metodologia proposta, o que permitirá apurar seu peso e respectivo percentual em relação aos 15% destinados às Unidades afetadas. Por exemplo, se uma unidade de conservação cair no peso 3 ela terá direito à 50% dos 15% direcionados às unidades afetadas, de acordo com as diretrizes da Proposta 2.

Quando ocorrer duas ou mais unidades afetadas o processo de definição será o mesmo, somente que a conclusão terá um pequeno ajuste. Quando a soma dos percentuais ultrapassar 100% os valores das porcentagens do índice de

distribuição de cada Unidade serão somados e o valor será considerado o

percentual total. Aí será feita uma regra de três simples. Para ilustração, segue exemplo:

Quando o somatório dos índices de distribuição for maior que 100%, soma-se as porcentagens de cada índice (EX: índice 2 – 30%+ índice 3 -50%+ índice 4 –

70%=150%) Este 150% corresponderá ao 100% do índice.

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Exemplo –UC X caiu no índice 2 - 30% UC Y caiu no índice 3 - 50% UC Z caiu no índice 4 - 70%

Se o valor da Compensação ambiental é R$2.500.000,00 Então:

Valor da Compensação ambiental direcionada às UCs afetadas (15%) – será de R$375.000,00 1- Calculo para UC X: 150% ________ 100% 30% ________ X X= 20% R$ 375.000,00...100% x ... 20% x= R$ R$ 75.000,00

Isso significa que a primeira unidade, de índice 2, que a princípio teria direito a 30% dos R$ 375.000,00, em função de seu peso, nesta situação terá direito a 20% do mesmo, ou seja, R$75.000,00.

Efetuando o mesmo cálculo acima para as outras duas unidades os valores encontrados seriam de 33% (R$123.750,00) para a unidade de índice 3 e 47% para a de índice 4 (R$176.250,00). Os percentuais somados totalizam, desta forma, os 100% dos recursos destinados às unidades afetadas, no caso, R$375.000,00.

Neste exemplo se as 3 unidades forem de proteção integral receberão, integralmente, os valores acima apurados. Mas se alguma Unidade for de uso sustentável, independente do valor supra-apurado receberá somente R$50.000,00.

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3 - IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS PRIORIZADAS PARA RECEBIMENTO DE RECURSOS DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL

3.1 – Regularização Fundiária (70%)

Considerando as metas traçadas no exercício anterior e ainda não implementadas, por orientação da Diretoria de Áreas Protegidas ficaram mantidas as dezenove UCs, então priorizadas para receber recursos da compensação ambiental em 2011 (Quadro 1).

Quadro 1- Relação das Unidades de Conservação Estaduais priorizadas para

regularização fundiária em 2010

Unidades de Conservação Prioritárias

Unidade de Conservação Área a

regularizar (ha)

Unidade de Conservação Área a

regularizar (ha)

P. E. Pico do Itambé 350 P. E. Serra do Cabral 22.000

P. E. Grão Mogol 25.000 E. E. do Tripuí 50

P. E. Serra do Brigadeiro 7.000 E. E. Mata do Cedro 1400

P. E. Serra do Rola Moça 800 P. E. Serra Negra 12.700

P. E. Ouro Branco 15.234 P. E. Serra Nova 40.000

P. E. Serra do Papagaio 11.000 P. E. Serra da Candonga 3.300

P. E. Itacolomi 5.000 P. E. do Rio Corrente 1500

P. E. Lapa Grande 1.200 P. E. Caminho Gerais 19.000

P. E. do Intendente 13.500 P. E. do Biribiri 16.500

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Caso seja criada Unidade de Conservação Estadual de Proteção Integral, no exercício, e sua regularização for considerada prioritária pela DIAP/IEF, esta deverá informar ao NCA, para que a UC seja anexada ao Quadro 1.

Ressalte-se que toda unidade afetada diretamente pelo empreendimento ou em sua zona de amortecimento esta dever ser beneficiária do recurso da compensação ambiental analisado. Nos casos em que a Unidade não tenha Plano de Manejo aprovado, será considerado para efeitos da compensação um raio de 10km da Unidade, ou outra faixa legalmente definida. No caso de APA, está somente será beneficiária, quando o empreendimento se localizar no seu interior ou linha perimetral.

Considerando que os serviços de georreferenciamento e de avaliação do imóvel são integrantes do processo de regularização fundiária, parte do recurso destinado à regularização fundiária poderá ser utilizada para custear a contratação destes serviços.

Para a execução das ações previstas na regularização fundiária estima-se

R$24.325.072,41 (vinte e quatro milhões, trezentos e vinte e cinco mil, setenta e

dois mil e quarenta e um centavos).

3.2 – Bens e serviços (15%)

Ressalte-se que como nos anos anteriores priorizou-se a elaboração de Planos de Manejo para os Parques, pelo fato dos mesmos serem abertos ao público para lazer, visitação e pesquisas, carecendo desta forma de ações e orientações, de modo a não se comprometer a conservação de sua biodiversidade e ecossistemas. Assim, mantendo-se a coerência de posicionamento propõe-se que parte dos recursos previstos para Bens e Serviços seja aplicada na elaboração de Planos de Manejo para os Parques Estaduais Lapa Grande e Serra Nova,

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priorizados pela DIAP/IEF, nos exercícios anteriores, mas que infelizmente não puderam ser concretizados.

Este recurso deverá ainda ser utilizado para aquisição de bens e serviços que visem a suprir o déficit de infra-estrutura das UCs, de forma a contribuir para sua gestão, monitoramento, controle e proteção, bem como para execução dos Planos Estratégicos de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais e Programas de Educação Ambiental, em atendimento às demandas consideradas prioritárias pela programação da DIAP/IEF.

A contratação de projetos de educação ambiental oriundos de demanda espontânea dependerá da aprovação pela DIAP/IEF e da disponibilidade de recurso da compensação ambiental, para este fim. Contudo estes serviços estarão inclusos no percentual previsto para bens e serviços (15%).

Para a execução das ações previstas nesta categoria econômica está previsto

R$5.212.515, 52 ( cinco milhões, duzentos e doze mil, quinhentos e quinze reais e

cinqüenta e dois centavos).

4 – EXIGÊNCIAS PARA RECEBIMENTO DE RECURSOS PELAS UCS AFETADAS

Apresentar ao NCA, dez (10) dias antes da reunião da Câmara de Proteção a Biodiversidade, Declaração se comprometendo a utilizar o recurso da compensação ambiental, na Unidade beneficiária, conforme previsto pelo Decreto Federal Nº 4.340, de 22 de agosto de 2002.

Para a execução de ações nas Unidades de Conservação diretamente afetadas está previsto o montante deR$5.212.515, 52 (cinco milhões, duzentos e doze mil,

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5 - PREVISÃO DE RECURSOS PARA 2011

Considerando a experiência do fluxo de arrecadação dos últimos anos prevê-se estimativa de arrecadação, em 2011, na ordem de R$30.000.000,00 (quinze

milhões de reais).

6 - PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS

Conforme descrito nos itens anteriores os recursos que deverão ser aplicados seguindo a proposta apresentada no Quadro 2.

QUADRO2QUADRO SÍNTESE DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS EM 2010

PROPOSTA DE APLICAÇÃO Descrição Previsão Saldo de 2010 6.724.817,44* Estimativa de arrecadaçãor em 2011 30.000.000,00 I – Regularização fundiária (70%) 24.325.072,41 II – Bens e Serviços (15%) 5.212.515, 52 III – Unidades de Conservação afetadas (15%) 5.212.515, 52

TOTAL 36.724.817,44

*No saldo de 2010, o valor de R$1.974.714,00 está vinculado a regularização fundiária do Parque Estadual Serra do Rola Moça, conforme Termo de Compromisso nº 2101010502108.

O NCA deverá a partir das demandas e prioridades da DIAP/IEF fazer o detalhamento de cada uma das categorias econômicas (Quadro 2) através de um plano de aplicação dos recursos, que permitirá o acompanhamento da execução

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das despesas aprovadas no exercício de 2011, em consonância com os Termos de Compromissos aprovados.

O NCA monitorará o cumprimento dos Termos de Compromisso firmados, fazendo ao final de sua execução apresentação sobre suas destinações à CPB.

7

-

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os órgãos federais, municipais e entidades privadas gestores de Unidade beneficiária de recurso da compensação ambiental deverão apresentar ao NCA/IEF, em até 15 dias antes da reunião da CPB que julgará o processo de compensação ambiental que os beneficia, uma declaração se comprometendo a utilizar o recurso da compensação ambiental, na Unidade beneficiária, conforme previsto pelo Decreto Federal Nº 4.340, de 22 de agosto de 2002

Os órgãos gestores das unidades de conservação beneficiárias dos recursos da compensação ambiental (federais, municipais e privados), no prazo de 90 dias da conclusão dos serviços realizados com os recursos recebidos, deverão apresentar ao NCA/IEF um Relatório, contendo as atividades executadas, os investimentos realizados e se possível documentação fotográfica, que apreciado pela à CPB.

Documento elaborado pelos Consultores do NCA.

Este documento será apreciado na Reunião da Câmara de Proteção a Biodiversidade, que será realizada em 17 de dezembro de 2010

Referências

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