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MONTEPIO

Departamento de Estudos

/ / maio 2015

CANADÁ

Previsões económicas e indicadores sociais e demográficos

Un id a d e : ta xa d e c re sc ime n to % 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 10 2 0 11 2 0 12 2 0 13 2 0 14 2 0 15 2 0 16 2 0 17 2 0 18 2 0 19 2 0 2 0 PIB 1,2 -2,7 3,4 3,0 1,9 2,0 2,5 2,2 2,0 2,0 1,9 1,9 1,9 PIB Nominal 5,1 -4,8 6,1 6,5 3,5 3,4 4,4 2,0 4,7 4,5 4,2 4,1 4,1 PIB Nominal (10^9) 1 646,0 1 567,0 1 662,8 1 770,0 1 831,2 1 893,8 1 976,2 2 015,6 2 109,6 2 205,1 2 298,3 2 393,5 2 491,6 PIB Nominal (10^9 $) 1 542,6 1 370,8 1 614,1 1 788,7 1 832,7 1 839,0 1 788,7 1 615,5 1 684,3 1 768,6 1 856,0 1 945,4 2 044,3 Deflator do PIB 3,9 -2,1 2,6 3,4 1,5 1,4 1,8 -0,2 2,6 2,5 2,3 2,2 2,2 Inflação (IPC) 2,4 0,3 1,8 2,9 1,5 1,0 1,9 0,9 2,0 2,2 2,1 2,1 2,0 Investimento (% PIB) 24,0 21,8 23,3 24,1 24,9 24,5 24,1 23,9 23,7 23,8 23,9 23,9 23,9 Poupança Nacional Bruta (% PIB) 24,1 18,9 19,8 21,5 21,6 21,5 21,9 21,3 21,4 21,5 21,6 21,8 22,1 Dívida Pública (% PIB) 70,8 83,0 84,6 85,3 87,9 87,7 86,5 87,0 85,0 83,1 81,5 80,1 78,7 Receitas Públicas (%) 1,5 -4,5 4,4 5,8 3,5 3,2 3,6 3,2 5,0 4,8 4,3 4,2 5,0 Despesas Públicas (%) 6,2 5,8 5,5 3,0 1,9 2,4 1,0 3,0 3,8 3,9 3,7 3,8 3,9 Receitas Públicas (% PIB) 38,7 38,8 38,2 38,0 38,0 37,9 37,6 38,1 38,2 38,3 38,3 38,3 38,6 Despesas Públicas (% PIB) 39,0 43,4 43,1 41,7 41,1 40,7 39,4 39,8 39,4 39,2 39,0 38,9 38,8 Saldo Orçamental (% PIB) -0,3 -4,5 -4,9 -3,7 -3,1 -2,8 -1,8 -1,7 -1,3 -0,9 -0,7 -0,6 -0,2 Saldo Orçamental Estrutural (% PIB) -0,8 -2,4 -3,7 -3,1 -2,4 -2,2 -1,7 -1,5 -1,2 -0,9 -0,7 -0,6 -0,2 Saldo Primário (% PIB) -0,2 -3,7 -4,3 -3,3 -2,6 -2,4 -1,4 -1,4 -0,9 -0,6 -0,3 -0,1 0,2 Balança Corrente (10^9 $) 1,8 -40,0 -56,7 -47,7 -60,0 -54,6 -39,4 -42,0 -39,1 -40,4 -42,3 -40,9 -36,4 Balança Corrente (% PIB) 0,1 -2,9 -3,5 -2,7 -3,3 -3,0 -2,2 -2,6 -2,3 -2,3 -2,3 -2,1 -1,8 População (10^6) 33,2 33,6 34,0 34,3 34,7 35,1 35,5 35,9 36,2 36,5 36,9 37,2 37,5

População (%) 1,1 1,2 1,1 1,0 1,2 1,2 1,1 1,1 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9

População 15-64 anos (% total) 69,5 69,5 69,4 69,1 68,8 68,4 - - -

-Taxa de Desemprego 6,2 8,4 8,0 7,5 7,3 7,1 6,9 7,0 6,9 6,8 6,7 6,6 6,6

Emprego 1,4 -1,6 1,4 1,5 1,3 1,4 0,6 0,6 1,0 - - -

-PIB PPP (10^9 $) 1 321,5 1 295,4 1 355,5 1 424,4 1 477,9 1 530,0 1 591,6 1 640,4 1 698,7 1 767,7 1 840,0 1 912,0 1 985,8 PIB per capita PPP $ 39 806 38 576 39 917 41 526 42 593 43 590 44 843 45 723 46 925 48 397 49 927 51 417 52 927 PIB per capita $ 46 465 40 822 47 531 52 145 52 818 52 393 50 398 45 029 46 528 48 422 50 360 52 315 54 487

Exportações (%) -4,5 -13,1 6,9 4,6 2,6 2,0 5,4 4,6 4,1 3,8 3,5 4,9 5,1 Bens (%) -5,3 -14,8 8,4 5,0 2,3 2,1 6,0 4,5 4,0 3,6 3,4 5,0 5,3 Importações (%) 0,8 -12,4 13,6 5,7 3,7 1,3 1,7 1,6 3,8 4,0 3,8 4,6 4,5 Bens (%) 0,3 -14,4 14,0 5,9 3,1 1,9 2,4 2,5 4,0 4,2 3,9 4,9 4,7 Agricultura (% PIB) 1,8 1,6 1,5 - - - -Indústria (% PIB) 30,6 26,4 27,7 - - - -Serviços (% PIB) 67,6 72,1 70,8 - - - - - - - - -

-Esperança Vida à nascença (anos) 80,5 80,7 80,9 81,1 81,2 - - - - - - -

Superfície909 840 670 Km2 Densidad e Populacional 4 Hab/ Km2 Reserv as Ex ternas 62,756 10^9 $

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Código Descrição Valor (m M$) Peso (%)

27 Combustíveis minerais, óleos, produtos de destilação 128,9 27,2

87 Veículos elétricos e ferroviários 59,8 12,6

84 Máquinas, reatores nucleares e caldeiras 32,6 6,9

71 Pérolas, pedras preciosas, metais, moedas 21,5 4,5

99 Commodities não especif icadas 16,0 3,4

Outros produtos 216,0 45,5

F o n t e : Inte rna tio na l Tra de C e ntre (ITC ) - Na ç õ e s Unida s .

Principais Exportações de Bens (2014)

Código Descrição Valor (m M$) Peso (%)

87 Veículos elétricos e ferroviários 70,6 15,3

84 Máquinas, reatores nucleares e caldeiras 67,6 14,6

27 Combustíveis minerais, óleos, produtos de destilação 47,4 10,2

85 Equipamento elétrico e eletrónico 44,2 9,5

39 Plásticos e suas componentes 16,1 3,5

Outros produtos 216,9 46,9

F o n t e : Inte rna tio na l Tra de C e ntre (ITC ) - Na ç õ e s Unida s .

Principais Importações de Bens (2014)

País Valor (m M$) Peso (%) País Valor (m M$) Peso (%)

EUA 251,5 54,3 EUA 364,8 76,8

China 53,1 11,5 China 17,5 3,7

México 26,0 5,6 Reino Unido 13,8 2,9

Alemanha 14,5 3,1 Japão 9,7 2,0

Japão 12,0 2,6 México 5,0 1,0

Outros países 105,7 22,8 Outros países 64,1 13,5

F o n t e : Inte rna tio na l Tra de C e ntre (ITC ) - Na ç õ e s Unida s . F o n t e : Inte rna tio na l Tra de C e ntre (ITC ) - Na ç õ e s Unida s . Principais Parceiros Comerciais de Exportações (2014) Principais Parceiros Comerciais de Importações (2014)

Tipo de Produto Valor (€) Share (%) TCMA09-14 (%) Tipo de Produto Valor (€) Share (%) TCMA09-14 (%)

Produtos da agricultura, da produção animal, da caça e dos serviços relacionados 73 248 677 41,1 11,3 Bebidas 37 692 555 14,6 3,5

Outro equipamento de transporte 70 126 758 39,4 68,9 Máquinas e equipamentos, n.e. 35 727 522 13,8 61,7

Produtos alimentares 8 615 066 4,8 6,6 Produtos têxteis 26 164 664 10,1 5,2

Produtos químicos 7 191 684 4,0 52,4 Couro e produtos afins 22 928 706 8,9 32,2

Metais de base 4 061 798 2,3 1,5 Artigos de borracha e de matérias plásticas 20 726 633 8,0 14,5

Produtos informáticos, electrónicos e ópticos 2 998 672 1,7 -12,2 Produtos alimentares 19 235 667 7,5 10,6

Máquinas e equipamentos, n.e. 2 997 025 1,7 -17,5 Equipamento eléctrico 14 587 752 5,7 101,8

Papel e cartão e seus artigos 2 145 238 1,2 -26,9 Metais de base 14 293 494 5,5 73,6

Equipamento eléctrico 1 654 041 0,9 -1,5 Produtos farmacêuticos e preparações farmacêuticas de base 10 757 653 4,2 28,7 Produtos metálicos transformados, excepto máquinas e equipamento 1 355 345 0,8 -1,4 Madeira e cortiça e suas obras, excepto mobiliário; obras de espartaria e de cestaria 10 628 059 4,1 -1,3

Fonte: INE. Fonte: INE.

TOP 10 DAS IMPORTAÇÕES DE PORTUGAL DO CANADÁ (2014) TOP 10 DAS EXPORTAÇÕES DE PORTUGAL PARA O CANADÁ (2014)

2012 2013 2014 2012 2013 2014

Importações de Portugal deste país (milhares €) 145 893,0 174 665,7 178 167,7 Exportações de Portugal deste país (milhares €) 184 158,4 213 134,4 258 100,8 Importações totais de Portugal (milhares €) 56 374 082,9 56 906 067,1 58 745 985,9 Exportações totais de Portugal (milhares €) 45 213 015,6 47 266 499,9 48 180 643,0

Peso das importações do país (%) 0,26 0,3 0,3 Peso das exportações do país (%) 0,41 0,5 0,5

Fo nt e : INE. Fo nt e : INE.

(3)

STEPHEN JOSEPH HARPER

Primeiro-ministro do Canadá

CONJUNTURA

Economia sentirá em 2015 o impacto da

queda dos preços do petróleo, mas

permanecerá a crescer a bom ritmo

POLÍTICA INTERNA

A combinação de um estatuto de maioria, uma oposição dividida e um rígido controlo de direção do partido têm facilitado a legislatura para o Governo conservador do Primeiro-ministro Stephen Harper. O Governo vai continuar a assumir uma linha dura contra quaisquer potenciais canadianos extremistas. O Canadá foi abalado por um ataque armado em outubro de 2014, quando um homem atirou fatalmente contra um soldado canadiano no exterior do Parlamento. O incidente foi utilizado como justificação para um projeto-lei com o intuito de ampliar os poderes do Canadian Security Intelligence Service (CSIS) na luta contra o terrorismo. O projeto-lei vai permitir que o CSIS grave conversas telefónicas de suspeitos no exterior, que seja fortalecida a proteção da identidade dos agentes, tornando crime a divulgação da identidade dos agentes do CSIS. Dado que os conservadores têm uma maioria parlamentar, a aprovação do projeto-lei deverá estar garantida. Com as próximas eleições gerais a aproximarem-se – deverão realizar-se em outubro –, prevendo-se que os conservadores voltem a derrotar os liberais, a economia, um dos principais pontos fortes do partido do poder, está a ser abalada pela queda dos preços do petróleo. Harper também enfrenta a “maldição” da longevidade,

com cada ano que passa no poder a fazer aumentar o desejo de mudança por parte dos eleitores. Atendendo à referida recente maior fraqueza económica, Harper vai tentar chamar a atenção do eleitorado para a posição firme que os conservadores têm assumido em relação ao crime. Em setembro de 2014 o Governo de Harper tentou submeter 81 novos tipos de crimes a serem punidos por lei, dos quais 30 foram aprovados. Com a aprovação destas novas leis o Governo pretende aumentar a duração das penas, com a enfâse a recair sobre a punição dos infratores em vez da reabilitação.

Eleições gerais deverão

realizar-se em outubro

POLÍTICA EXTERNA

O acesso ao mercado dos Estados Unidos da América (EUA) é de primordial importância para o Canadá. No entanto, o relacionamento das duas economias no que diz respeito à energia está a sofrer alterações. O Canadá tem tradicionalmente exportado grandes quantidades de petróleo e de gás natural para os EUA, mas a procura de energia por parte dos EUA está a cair devido às suas descobertas de gás de xisto e de petróleo. Além disso,

devido a preocupações ambientais, o Governo norte-americano tem atrasado a aprovação do Keystone XL, um oleoduto transfronteiriço que iria permitir quase duplicar a quantidade das importações dos EUA de petróleo do Canadá. Existem alguns sinais de que as tensões recentes nas relações entre o Canadá e os EUA estão a melhorar. Os dois países assinaram, em março, um acordo para melhorar as práticas aduaneiras, ao nível

CANADÁ/ PREVISÕES ECONÓMICAS DO DEPARTAMENTO DE ESTUDOS DO MONTEPIO

2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1 2 0 1 2 2 0 1 3 2 0 1 4 2 0 1 5 2 0 1 6 2 0 1 7 2 0 1 8 2 0 1 9 2 0 2 0

PIB 1,2 -2,7 3,4 3,0 1,9 2,0 2,5 2,0 2,2 2,1 2,1 2,1 2,0

Inflação 2,4 0,3 1,8 2,9 1,5 0,9 1,9 1,0 2,1 2,1 2,1 2,1 2,0

Taxa de Desemprego 6,2 8,4 8,0 7,5 7,3 7,1 6,9 7,0 6,9 6,8 6,7 6,6 6,6

Balança Corrente (% PIB) 0,1 -2,9 -3,5 -2,7 -3,3 -3,0 -2,2 -2,8 -2,3 -2,3 -2,3 -2,1 -1,8 Saldo Orçamental (% PIB) -0,3 -4,5 -4,9 -3,7 -3,1 -2,8 -1,8 -1,7 -1,3 -0,9 -0,7 -0,6 -0,2

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da circulação de pessoas e bens por via terrestre, marítima e ferroviária. Tal fará aumentar o comércio

bilateral, mas ambos os países têm ainda que aprovar a legislação para implementação do acordo.

ATIVIDADE

PIB abrandará em 2015,

refletindo o impacto negativo

provocado pela queda dos

preços do petróleo

O PIB canadiano registou um crescimento em cadeia de 0,6% no 4.º trimestre de 2014 (+2,4% em termos anualizados), desacelerando ligeiramente após o acréscimo de 0,8% observado no 3.º trimestre. A procura interna contribuiu para o acréscimo observado, registando um crescimento em cadeia de 0,4%

(excluindo a variação de existências), mas desacelerando igualmente após um aumento de 0,7% no 3.º trimestre. O consumo privado expandiu 0,5%, sensivelmente o mesmo que no trimestre anterior e contribuindo para o crescimento económico observado, assim como o consumo público, que cresceu igualmente 0,5%, ao passo que o investimento em capital fixo (FBCF) observou uma ligeira queda de 0,1%, após um forte 3.º trimestre (+1,6%). Ao nível do consumo privado assistiu-se a um aumento tanto do consumo de bens (duradouros e não duradouros), como de serviços. Já ao nível da FBCF, a ligeira queda observada no 4.º trimestre foi provocada por uma diminuição no investimento em estruturas não-residenciais 0,5%) e em máquinas e equipamentos (-0,8%). Também a variação de existências apresentou um contributo positivo para o crescimento em cadeia do PIB no 4.º trimestre, apresentando mesmo, segundo o instituto de estatísticas canadiano (Statistics Canada), o maior contributo positivo entre as principais

componentes, depois de três trimestres a penalizar o crescimento. Ao nível da procura externa, as exportações caíram 0,4%, após terem crescido 2,2% no 3.º trimestre, com esta queda a refletir o pior desempenho das

exportações de bens, atendendo a que as exportações de serviços registaram um acréscimo. Já as importações subiram 0,4% no 4.º trimestre, com as exportações líquidas a terem, assim, um contributo negativo para o crescimento do PIB canadiano no 4.º trimestre do ano. Em termos setoriais, a maioria dos principais setores observou uma expansão da atividade no 4.º trimestre. O VAB dos serviços subiu 0,6% em cadeia, enquanto o da indústria expandiu 0,5%. A indústria de extração de petróleo e de gás, bem como as atividades financeiras e de seguros, foram as atividades que mais contribuíram para o crescimento do PIB no trimestre. A título de comparação, refira-se que a economia canadiana acabou por crescer no 4.º trimestre de 2014 ligeiramente mais do que a vizinha economia dos EUA (principal parceiro

económico), que observou um crescimento trimestral anualizado de 2,2% (+2,4% no caso do Canadá). Já relativamente a 2015, a estimativa mensal do PIB para o mês de fevereiro veio apontar para uma estabilização em cadeia, depois da queda de 0,2% observada em janeiro (revista dos anteriores -0,1%), com o ligeiro acréscimo de atividade observado nos serviços (+0,1% vs -0,2% em janeiro) – em especial do comércio a retalho – a ser anulado pela queda observada nas indústrias (-0,2% vs -0,1% em janeiro). Depois de crescer de forma robusta no 2.º e 3.º trimestre de 2014, a economia desacelerou, como referido, no 4.º trimestre, com as exportações a não conseguirem beneficiar da economia mais forte dos EUA e da maior fraqueza do dólar canadiano, levando a um considerável contributo negativo das exportações líquidas sobre o crescimento do PIB. Além disso, a maior parte do crescimento no final de 2014 veio, como referido, de acumulação de stocks, o que significa que a dinâmica da procura interna já era fraca e que o crescimento tende a desacelerar ainda mais no 1.º trimestre de 2015, com as nossas estimativas a apontarem para que a economia tenha registado um acréscimo em cadeia de 0,1%, em forte desaceleração face ao referido acréscimo de 0,6% observado no trimestre anterior, mas, a confirmar-se, tratando-se de um resultado ligeiramente mais favorável do que o previsto recentemente pelo Banco do Canadá, que previu em meados de abril uma estagnação da economia.

Em termos anuais, depois do crescimento médio anual do PIB de 2,5% em 2014, prevemos uma desaceleração económica da economia canadiana para este ano, refletindo essencialmente o choque negativo provocado pelo declínio dos preços do petróleo – o Canadá é um forte exportador líquido de petróleo –, apontando-se para um crescimento de 2,0%. Prevemos um regresso às acelerações em 2016 (+2,2%), com o crescimento médio anual do PIB canadiano a dever posteriormente iniciar uma leve trajetória descendente, de gradual

convergência para um crescimento em torno de 2,0%, crescimento que prevemos observar-se em 2020,

prevendo-se um crescimento médio do PIB de 2,1% para o período 2016/20.

Ontário deverá ultrapassar em

2015/16 Alberta como o motor

do crescimento canadiano

Apesar de esperarmos apenas uma moderada descida da taxa de crescimento do PIB em 2015, as províncias

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produtoras de petróleo como Alberta, Saskatchewan, Newfoundland e Labrador serão muito atingidas. O corte no investimento, os despedimentos de trabalhadores e as menores receitas das empresas terão efeitos sobre toda a economia. Estes impactos serão parcialmente

compensados pelos benefícios para os consumidores e para as empresas em poderem usufruir de um preço do petróleo mais barato e pelo impulso dado aos

exportadores de produtos não-petrolíferos, resultante do enfraquecimento do dólar canadiano. A província de Ontário deverá ultrapassar em 2015/16 a província de Alberta como o motor do crescimento canadiano. O Quebec também terá beneficiado com o menor preço do petróleo, que reduziu os custos de produção, tornando as exportações não energéticas mais competitivas nos EUA.

Enquanto exportador líquido de petróleo, o declínio dos preços do petróleo será um importante choque negativo para a economia, devendo cortar o crescimento

económico em 2015 em cerca de 0,5 p.p., prevendo-se, como referido, um avanço do PIB de 2,0%.

Efetivamente, já muitos projetos de investimento foram cancelados. Além disso, o choque negativo nos termos de troca também terá um impacto negativo sobre as finanças públicas, reduzindo a capacidade do Governo para efetuar despesas. Por outro lado, os preços mais baixos do petróleo, com impacto visível nas descidas nos preços da gasolina, irão aumentar o rendimento

disponível que pode ser afeto a outros gastos discricionários. No entanto, devido ao elevado

endividamento das famílias, existe a possibilidade de que a maior parte dessa folga poder ser direcionada para poupanças em vez de ser gasta. A depreciação do dólar canadiano, associada ao choque negativo nos termos de troca e à divergência esperada entre a política monetária no Canadá e nos EUA, devem fornecer algum apoio às exportações. Da mesma forma, a queda dos preços do petróleo deverá ter um efeito líquido positivo para a economia dos EUA, com impacto nas exportações canadianas. No entanto, os dados do comércio mais recentes continuam a sugerir que as exportações que não sejam de commodities continuam fracas.

OPORTUNIDADES

O Canadá continuará a fornecer oportunidades de mercado consistentes com uma economia rica de média dimensão. Segundo o FMI, o PIB per capita deverá chegar a 54 487 dólares dos EUA em 2020 ou 52 927 dólares quando medidos pela taxa de câmbio de paridade de poder de compra (PPC). O consumo das famílias per capita prevê-se que chegue a 31 000 dólares em 2020. Perspetiva-se que a recuperação económica continue e o consumo interno avance de forma constante. No entanto, o elevado endividamento das famílias canadianas irá condicionar a sua capacidade em gastar. Quando as taxas de juro aumentarem, os consumidores serão obrigados a restringir os seus gastos e a afetar mais do rendimento para o serviço da dívida. De um modo genérico, no entanto, a estabilidade do ambiente operacional deverá fazer do Canadá um destino atraente para o investimento, para os

trabalhadores qualificados, para a investigação de ponta, para a ciência e para a inovação. Poderão existir também algumas oportunidades rentáveis no setor bancário, nas telecomunicações, nos media e nas companhias aéreas, especialmente à medida que as restrições de propriedade nestes setores forem sendo gradualmente removidas. O Canadá é um mercado atraente em função dos seus elevados níveis de rendimento, mas as oportunidades de mercado serão limitadas pelo tamanho relativamente

pequeno da população, que, segundo o FMI, em 2014, era de 35,5 milhões de pessoas, cerca de 10 vezes menor que os seus vizinhos EUA. A dimensão pode ser um impedimento para a entrada no mercado para algumas empresas, que preferem estabelecer presença direta nos EUA ou concentrar-se noutros países que ofereçam maiores economias de escala. A permanência do Canadá como membro da NAFTA irá garantir que o país continue a ser um destino de investimento favorável, mas dado que os níveis elevados de rendimento e fortunas estão sempre relacionados com a economia dos EUA, o seu maior mercado de exportação, o Canadá irá permanecer vulnerável a qualquer deterioração da recuperação económica dos EUA. Os níveis de rendimento tendem a variar entre as diferentes províncias do Canadá. O grosso da população reside nas províncias do Quebec e Ontário, tal como a maior parte dos grandes aglomerados urbanos. As províncias rurais tendem a ter rendimentos médios relativamente mais baixos e são muito menos povoadas.

Elevados níveis de rendimento

continuarão a compensar a

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INFLAÇÃO

A inflação homóloga, medida pelo índice de preços no consumidor, acelerou em março de 1,0% para 1,2%, aliviando ligeiramente do nível mínimo desde novembro de 2013 observado nos dois primeiros meses do ano, e depois de em junho e outubro do ano passado ter estado em níveis máximos desde fevereiro de 2012. Segundo os dados reportados pelo instituto de

estatísticas canadiano (Statistics Canada), os preços dos veículos de passageiros registaram um acréscimo de 1,8%, após terem contraído 1,0% em fevereiro. Destaque também para os preços da carne (fresca), que aumentaram 11,8%, e para os preços dos serviços telefónicos (+6,3%). Por sua vez, a inflação core acelerou de 2,1% para 2,4%, crescendo ao maior ritmo desde dezembro de 2008. Estes dados superaram as expectativas do mercado (consenso dos analistas contactados pela Bloomberg), que apontavam para uma manutenção dos ritmos e crescimentos dos preços (em +1,0% e +2,1%, respetivamente), indo, de certa forma, ao encontro das últimas previsões trimestrais do Banco Central do Canadá (BoC), que no seu Relatório de Política Monetária de abril (publicado em 15 de abril, poucos dias antes da divulgação dos dados de março para a inflação), vieram rever em alta as previsões para a inflação, passando a estimar uma inflação média de 1,0% para o 1.º trimestre de 2015, acima dos 0,5% que tinham sido previstos no anterior Relatório de Política Monetária, de janeiro. A inflação no Canadá está a ser influenciada por diversos fatores, incluindo: i) uma moeda mais fraca (em especial relativamente ao dólar

norte americano), que torna os produtos importados mais caros, provocando, assim, um aumento da inflação importada; ii) a queda dos preços da energia; iii)

alterações específicas aos setores da indústria da carne e das telecomunicações. Os preços também têm vindo a ser pressionados pelo excesso de capacidade produtiva na economia, que, segundo o BoC, não deverá

desaparecer até o final do próximo ano. Em todo o caso, segundo o BoC, a economia do Canadá deverá regressar aos crescimentos no 2.º trimestre deste ano, depois de a queda do preço do petróleo dever ter causado uma estagnação no 1.º trimestre, um cenário sensivelmente em linha com o por nós previsto, pese embora se estime que a economia tenha acabado por registar um ligeiro acréscimo em cadeia no 1.º trimestre, de 0,1%. Em termos prospetivos, em termos médios anuais, a inflação deverá desacelerar rapidamente em 2015, à medida que os preços mais baixos das commodities, em especial do petróleo, se forem transmitindo para os preços finais dos bens e serviços. A queda no preço do petróleo, por sua vez, irá reduzir os custos do aquecimento e dos transportes e viagens. Prevemos uma taxa de inflação média anual de 1,0% em 2015, em desaceleração face aos 1,9% observados em 2014. O aumento dos custos dos combustíveis e a diminuição de desemprego irá aumentar os preços nos anos seguintes, prevendo-se uma inflação média de 2,1% para o período 2016/20.

Taxa de inflação de 1,0% em

2015, inferior aos 1,9% de 2014

POLÍTICA MONETÁRIA

Governador do

BoC

afirmou que

que os baixos preços do petróleo

estavam a ter um impacto

“atroz” sobre a economia

Na reunião de abril (15-abr), o Governador do Banco Central do Canadá (BoC), Stephen Poloz, afirmou que a economia estagnou no 1.º trimestre de 2015, arrastada pela queda do preço do petróleo. As declarações proferidas em março por Stephen Poloz assumiram bastante destaque na imprensa, quando afirmou que os baixos preços do petróleo estavam a ter um impacto “atroz” sobre a economia canadiana. A economia teve em 2015 um começo difícil, com o BoC a esperar que o crescimento da economia tenha estagnado no 1.º

trimestre de 2015 (os dados mais recentes do instituto de estatística do Canadá mostraram uma estagnação do PIB em fevereiro, depois de ter contraído -0,2% em janeiro). Tal levou o BoC a manter a sua taxa de juro de referência em 0,75% na reunião de abril, depois de a ter cortado em 25 p.b. na reunião de janeiro, esperando-se que ocorra mais um corte no início do 2.º semestre, devendo permanecer nesse nível mais de um ano. O impacto negativo dos preços baixos do petróleo no Canadá, o 4.º maior exportador de petróleo do mundo, não foi inesperado. O que o BoC está assim a tentar perceber é em que medida o choque do preço do petróleo foi sentido mais cedo do que o esperado, ou se isto é apenas o início do impacto e se os eventuais efeitos venham a ser superiores ao esperado. De acordo com Poloz, tal só será esclarecido quando mais dados forem conhecidos e mais tempo tenha passado.

(7)

Existem alguns impactos positivos dos preços baixos do petróleo e de um menor valor do dólar canadiano, mas tais impactos não serão evidentes antes de meados do ano. O preço do petróleo mais baixo vai aumentar o consumo privado dos EUA, o maior parceiro comercial do Canadá. Os EUA tiveram também um mau 1.º trimestre de 2015, mas foi algo transitório, devido ao

mau tempo e a uma greve portuária. Perspetiva-se que grande parte das despesas de consumo tenha sido adiada do 1.º para o 2.º trimestre do ano. A recuperação dos EUA irá ajudar a exportações não energéticas canadianas, que serão mais acessíveis para os norte-americanos, devido também ao dólar canadiano mais fraco.

POLÍTICA CAMBIAL

O dólar canadiano caiu para um mínimo de 6 anos, em meados de março (1,28 CAD/USD), contra o seu

homólogo dólar americano. A moeda deverá continuar a depreciar ao longo do próximo ano, pressionada pelos baixos preços do petróleo, pelo fraco desempenho económico comparativamente aos EUA e pelas trajetórias divergentes da política monetária, perspetivando-se que a Fed inicie o ciclo de subidas de taxas na segunda metade deste ano. As previsões de consenso apontam para que o dólar canadiano se situe no final deste ano em 1,28 CAD/USD, e que aí permaneça em grande parte

de 2016, encerrando esse ano em 1,24 CAD/USD, um valor inferior ao fecho do mês de abril (1,20 CAD/USD). O dólar canadiano deverá depois começar a recuperar gradualmente, sobretudo depois do BoC iniciar o aperto da sua política monetária, num contexto em que a economia canadiana ganhe ímpeto. Prevemos que em 2020 o dólar canadiano recupere para os 1,10 CAD/USD.

Moeda poderá fechar 2016 ainda

abaixo dos atuais níveis

POLÍTICA ORÇAMENTAL

O Ministro das Finanças, Joe Oliver, afirmou que irá propor uma legislação que obrigue o Governo federal a equilibrar o seu orçamento anual, exceto em

circunstâncias excecionais, como uma recessão, desastres naturais ou uma guerra.

O Canadá é uma das poucas economias avançadas que não tem legislação para equilibrar o orçamento, sendo que Joe Oliver pretende corrigir esta situação. O anúncio do governante, no passado dia 8 de abril, veio reiterar uma promessa feita pela primeira vez em outubro de 2013, quando estabeleceu as prioridades do Governo para a atual legislatura. O Ministro das Finanças afirmou que a legislação neste âmbito é necessária, de modo a assegurar que os governos futuros mantenham um orçamento equilibrado em períodos favoráveis, com o intuito de manter os impostos baixos, a notação de rating de AAA do Canadá e atrair capital para novos negócios. A Canadian Federation of Independent Business, um grupo representante das empresas industriais de pequena e média dimensão, e os revisores oficiais de contas do país (Chartered Professional Accountants of Canada) apoiam a ideia.

Os críticos da oposição afirmam que é hipócrita que os conservadores peçam orçamentos equilibrados após a apresentação de seis défices orçamentais consecutivos. Estes começaram em 2008/09, quando o Canadá entrou em recessão, no contexto da crise financeira global. Uma análise independente efetuada pelo Gabinete

Parlamentar de Apoio ao Orçamento sugere que a legislação sobre o orçamento equilibrado sinaliza um compromisso com a prudência orçamental, mas não leva necessariamente a orçamentos equilibrados. Existe também a necessidade de saber se esta questão é ou não constitucional.

Ministro das Finanças quer

introduzir legislação para

obrigar o Governo federal a

equilibrar o orçamento

Em última análise, o anúncio pode representar mais uma ação política, do que uma intenção real. Joe Oliver apresentou o orçamento de estado para o ano fiscal 2015/16 no passado dia 21 de abril, poucos meses antes das eleições gerais, que se realizarão em outubro. O desempenho económico tem sido relativamente

favorável em termos eleitorais. Mas, como o crescimento económico deverá abrandar em 2015, será necessário o Governo fazer mais para manter o seu eleitorado. Joe Oliver defende ter apresentado um orçamento equilibrado para o ano fiscal de 2015/16, apesar do impacto negativo que os preços baixos do petróleo estão a ter na economia e nas receitas públicas.

A queda dos preços globais do petróleo irá ter impactos na atividade do setor da energia em Alberta,

(8)

Newfoundland e Labrador, mas não se prevê que tal ameace a viabilidade dos oleodutos propostos. O impacto da queda dos preços globais do petróleo sobre o Canadá tem sido suavizado por um reforço no valor do

dólar norte-americano e um menor diferencial entre o preço do crude de Alberta e o WTI, o preço de referência.

CONTAS EXTERNAS

A alteração das perspetivas para o preço do petróleo e para a moeda canadiana nos últimos meses alterou consideravelmente as perspetivas para o setor externo. Esperamos que o défice da balança corrente se agrave em 2015 para 2,8% do PIB (-2,2% em 2014), devido a uma queda no valor das exportações de energia. Este impacto será parcialmente compensado pelo forte crescimento económico dos EUA, o principal parceiro comercial do Canadá, que irá aumentar a procura por outras exportações canadianas. Posteriormente, o impacto da maior fraqueza do dólar canadiano tornar-se-á evidente em termos de volume, com as exportações de

bens e serviços a aumentarem, enquanto as importações continuarão a crescer, mas a um ritmo mais lento. O défice da balança corrente deverá assim começar a diminuir em 2016, prevendo-se um défice de 2,3% para o próximo ano e um défice médio de 2,1% para o período 2017/20.

Défice da balança corrente

deverá agravar-se em 2015,

começando a cair em 2016

POPULAÇÃO

A população do Canadá estava estimada em 35,5 milhões em 2014, um aumento de 1,1% em comparação com 2013. Nas últimas duas décadas a população tem vindo a crescer em média cerca de 1% ao ano. A baixa taxa de crescimento da população em idade ativa, combinada com um número crescente de pessoas reformadas, irá aumentar a pressão sobre o sistema de saúde e de segurança social do país durante o período de previsão. A população canadiana é mais jovem do que a da maioria dos outros países do G7, com exceção dos EUA e do Reino Unido, mas espera-se que envelheça mais rapidamente do que a maioria. Tal como na maioria dos outros países industrializados, o Canadá

experimentou o babyboom do pós-guerra (1946-1965). Dado que aqueles que nasceram durante os anos desse boom atingiram a idade de 65 anos, a partir de 2011, o número de idosos canadianos deverá passar de 15% da população em 2010 para 25% em 2031 e 28% em 2061 (de acordo com as estimativas oficiais). O número de idosos no Canadá irá ultrapassar o número de crianças pela 1.ª vez na história do país. A taxa de fecundidade é um fator importante, e embora esta taxa tenha subido no país desde 2004, após um longo período de declínio que começou na década de 1960, mesmo com as hipóteses mais otimistas do Statistics Canada, a taxa será de 1,9 filhos por mulher em idade fértil ao longo do período de previsão, que fica abaixo dos anteriores 2,1 filhos por mulher.

População vai envelhecer mais

rapidamente do que a dos EUA

A imigração vai diminuir, mas não inverter as tendências de envelhecimento do Canadá. A imigração tem sido o principal motor de crescimento da população desde a década de 1990, e uma em cada cinco pessoas que vive no Canadá é estrangeira, a maior proporção do G8. Em todos os cenários apresentados pelo instituto de estatística do Canadá, a imigração líquida será responsável pela maior parte do crescimento da população nos próximos anos. O Governo do Canadá estará sob pressão para reduzir o número de

trabalhadores estrangeiros, a fim de encorajar os empregadores a contratar mais canadianos. O programa do trabalhador estrangeiro temporário destina-se a ajudar os empregadores que não conseguem encontrar trabalhadores devido ao tipo de trabalho ou à escassez de competências, mas é algo controverso visto que o trabalho estrangeiro temporário aumentou

acentuadamente na última década, triplicando entre 2003 e 2012. Este programa é separado do mais abrangente programa de imigração: na década que terminou em 2012, cerca de 250 mil pessoas por ano foram admitidas no Canadá na categoria de residente permanente. O Governo federal vai fazer alterações para acelerar a admissão de residentes permanentes e

selecionar aqueles cujas habilitações estão a ser

procuradas, com a imigração a passar a ser mais dirigida para os setores em que existe um défice interno de trabalhadores qualificados.

A percentagem de canadianos em idade de trabalhar deverá diminuir progressivamente a partir de uma estimativa de 69% em 2012, para apenas 60% em 2036

(9)

(estimado pelo INE do Canadá), quando grande parte da população do babyboom já estará reformada. Para sustentar este envelhecimento da população seriam necessários elevados níveis de imigração durante o período para evitar uma diminuição da população ativa. Os políticos, tanto a nível federal, como provincial, estão a monitorizar o aumento da pressão que o

envelhecimento da população irá exercer sobre os sistemas de saúde e de pensões do país. A esperança média de vida no Canadá tem vindo a aumentar, em linha com outros países industrializados, nas últimas três

décadas e continuará a aumentar durante o período de previsão. Tal facto levou o atual Governo, em 2012, a aumentar a idade oficial de reforma de 65 para 67 anos, durante o período 2023/29, a fim de assegurar a sustentabilidade financeira dos programas da segurança social

Imigração jovem vai abrandar,

mas não parar a tendência de

envelhecimento do Canadá

PERSPETIVAS DE MÉDIO LONGO PRAZO

A economia canadiana deverá expandir a uma média de 2,0% por ano no período 2015/30, um pouco mais lento que o crescimento médio anual de 2,7% alcançado nos anos de 1980 e 1990. O forte desempenho dependeu basicamente dos laços económicos com os EUA, que têm sido um obstáculo ao crescimento do Canadá desde a crise económica e financeira iniciada em 2008. No entanto, no longo prazo, os laços com os EUA vão ajudar o Canadá a permanecer como uma das economias desenvolvidas mais dinâmicas.

PIB deverá crescer a um ritmo

médio anual de 2,0% no período

2015/30 (+2,7% em 1980/99)

O Canadá já possui muitos dos fundamentos necessário para a prosperidade no longo prazo. O mais importante é a sua estreita relação comercial com os EUA, com o Canadá a beneficiar também de um dos melhores ambientes de negócios do mundo. Tal deve-se

especialmente à elevada estabilidade macroeconómica e à elevada abertura ao comércio externo, às políticas de incentivo à iniciativa privada e à concorrência, uma ampla gama de oportunidades de mercado e a poucas restrições sobre a capacidade das empresas obterem financiamento. Mesmo nas categorias em que o Canadá apresenta menores classificações – tal como o mercado de trabalho e o regime fiscal –, o país compara

favoravelmente com os outros países que fazem parte do G7. Embora o mercado de trabalho seja um dos

elementos mais fracos do ambiente de negócios no Canadá, a força de trabalho canadiana é altamente qualificada, com a média de anos de escolaridade por trabalhador a situar-se nos níveis mais elevados entre os países do G7.

Existem também fatores negativos. A produtividade do trabalho (medida pela produção por trabalhador) tem estado abaixo da dos EUA, mas com o respetivo

crescimento médio a dever situar-se em 1,8% por ano no período 2015/30, prevendo-se que os esforços do Governo federal para aumentar a produtividade através da educação, formação e investimento, particularmente em tecnologia, venham a trazer dividendos no futuro. A questão da excessiva regulação salarial poderá ser também melhorada pelo Governo, no sentido de aumentar a flexibilidade do mercado laboral. Apesar da desregulamentação da maior parte do mercado interno, a liberalização de vários setores continua a ser uma questão politicamente controversa, especialmente ao nível dos serviços financeiros. Espera-se que a desregulamentação ganhe impulso, especialmente à medida que as empresas canadianas forem sentindo a pressão concorrencial das empresas estrangeiras.

Crescimento da população em

idade ativa moderado em

2021/30

Em termos de tendências demográficas, tal como a maioria dos países da OCDE, o Canadá enfrenta o problema do envelhecimento da população e de diminuição da taxa de natalidade, que são apenas parcialmente compensados por fluxos migratórios consideráveis. A afluência de trabalhadores de migração e o aumento da participação das mulheres e dos mais velhos não deverão ser suficientes para compensar totalmente o impacto do rápido envelhecimento da população na força de trabalho. Os primeiros canadianos que nasceram no babyboom – o considerável número de canadianos nascidos entre 1946 e 1965 – atingiu a idade de reforma, 65 anos, em 2011, e este facto vai provocar um aumento na proporção de reformados no total da população. Os dados do INE do Canadá indicam que em 2001 a percentagem da população com mais de 65 anos de idade atingiu 13%. Em 2025 esta deverá exceder os 20%. Tal tem implicações nas despesas de saúde e

(10)

noutras formas de assistência aos idosos. O sistema público de pensões do Canadá está parcialmente financiado (é dotado de um stock de ativos suficientes para estabilizar as contribuições para os próximos 75 anos) e deve permanecer relativamente pouco afetado por esse processo. O crescimento da população em idade ativa será moderado em 2021/30, o que irá conter o crescimento do PIB. Atualmente, melhorar a

produtividade do trabalho tornar-se-á o objetivo mais importante se o Governo pretender manter os padrões de vida ou o PIB per capita da população.

Em termos de condições externas, a percentagem da produção transacionável do Canadá é relativamente elevada. As exportações de bens e serviços são

responsáveis por cerca de um terço do PIB, com cerca de 75% dos produtos exportados a serem vendidos para os EUA. O crescimento da procura dos EUA tem sido fraco desde que a crise económica e financeira teve início, em 2008, mas deverá recuperar e atingir níveis consideráveis para os padrões do G7. Outras economias desenvolvidas orientadas para o comércio externo, como os Estados-Membros da União Europeia (UE), estão mais expostas aos mercados de crescimento mais lento,

designadamente os outros países membros da UE. Mas os exportadores canadianos estão empenhados em diversificar os destinos das suas exportações. A NAFTA abriu os mercados no México e o Governo vai continuar a trabalhar para estender a NAFTA até esta abranger toda a América Latina através da criação da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA). Mais importante, as empresas canadianas irão cada vez mais tentar chegar ao crescente mercado chinês, permanecendo mais recetivas que as empresas dos EUA aos fluxos de capitais chineses para a sua economia. A procura dos mercados

emergentes também será importante para as

exportações de commodities. As relações externas com os países na região do Ártico estão a ganhar importância. À medida que o Ártico se torna cada vez mais navegável, novos desafios podem surgir entre estas nações.

Em termos de instituições e tendências políticas, o Canadá tem instituições políticas fortes e uma recente reputação de políticas sãs. Um exemplo deste último aspeto foi a sua adesão aos excedentes orçamentais desde meados da década de 1990. A crise financeira iniciada em 2008 e a recessão do país em 2009 empurraram o Canadá para uma situação de défice orçamental, em 2008, mas a sua situação financeira mantém-se forte quando comparado com a de outros países da OCDE, e o Governo tem estado a conseguir implementar uma consolidação orçamental, prevendo-se que chegue a 2020 com o saldo orçamental

praticamente equilibrado (-0,2% do PIB, segundo o FMI). Tanto o Governo, como a oposição têm feito apreciações sobre as áreas em que o Canadá precisa de se concentrar para melhorar o seu desempenho a longo prazo. Estes

incluem a necessidade de grandes investimentos em infraestruturas públicas e orientar o ensino e as qualificações para suportar um aumento da força de trabalho baseada no conhecimento. Dados os esforços do Governo antes da crise financeira global para reduzir o stock de dívida pública, o país é bem capaz de reunir os recursos necessários para pagar essas iniciativas no mercado de dívida se os saldos orçamentais e os fundos de contingência orçamental não forem suficientes. As nossas projeções de crescimento de longo prazo assumem que a Confederação Canadiana permanece intacta (em termos territoriais) ao longo do período de previsão. Este é um pressuposto importante, atendendo ao permanente interesse do Quebec em se tornar independente do Canadá. Embora o apoio à independência do Quebec esteja longe dos níveis

observados em meados de 1980 e meados de 1990, este poderá aumentar. Tal pode tornar-se uma questão mais importante no final da década, particularmente se as promessas feitas pelo atual Governo conservador para uma maior autonomia do Quebec não forem cumpridas.

Previsão para o crescimento

médio do PIB

per capita

é de

1,2% ao ano entre 2013/30

Relativamente ao desempenho a longo prazo: a previsão para o crescimento médio do PIB per capita é de 1,2% ao ano, em termos reais, entre 2013/30. Trata-se de um bom resultado em termos históricos, com o crescimento médio a ser apenas ligeiramente superior nos últimos 25 anos (+1,2%), e reflete a subida constante dos ganhos de produtividade do trabalho durante o período de previsão, impulsionados pelas iniciativas do Governo. A taxa de crescimento dos EUA também desempenha um papel fulcral dada a

importância deste mercado para os exportadores canadianos.

Existem tanto riscos positivos, como negativos para estas previsões. Do lado dos riscos positivos, as nossas

previsões assumem apenas modestas melhorias em algumas categorias do já atrativo ambiente de negócios, mas ainda há espaço para melhorias adicionais. Se o Governo abordar a questão do excesso de regulação do mercado de trabalho, enquanto implementa reformas modestas nas instituições do Governo, o crescimento a longo prazo poderá ser mais elevado. Do lado dos riscos negativos, qualquer deterioração no ambiente de negócios poderia limitar a capacidade do país em abordar questões ligadas ao mercado de trabalho e à reforma do setor dos serviços financeiros. Existe também um risco de um prolongado período de crescimento fraco dos EUA, o que seria um fator negativo para as perspetivas de crescimento de longo prazo do Canadá.

(11)

ÍNDICE DE LIBERDADE ECONÓMICA

- The Heritage Foundation

Canadá é a 6ª economia mais livre

dos países que compõem o índice

em 2015

A pontuação do Canadá ao nível da liberdade económica é de 79,1 pontos, correspondendo à 6.ª economia mais livre dos países que compõem o índice em 2015. Trata-se de um resultado que fica 1,1 pontos abaixo do

observado no ano anterior, com as melhorias modestas na liberdade monetária e no controlo dos gastos públicos a serem superadas pelos declínios na liberdade laboral e na liberdade de corrupção. O Canadá continua a ser a economia mais livre da América do Norte. Ao longo dos últimos 5 anos, a liberdade económica do Canadá

diminuiu 1,7 pontos, destacando uma tendência que levou o país à categoria de economias “maioritariamente livres”, pela 1.ª vez desde 2007. Os declínios foram distribuídos por 5 das 10 liberdades económicas, com um aumento do nível de corrupção a contribuir para uma pontuação mais moderada do Canadá. No entanto, o Canadá continua a ser um dos países com um ambiente de negócios mais estável do mundo e um destino atrativo para o investimento. Com o 2.º melhor regime mundial de direitos de propriedade, reforçando a boa posição das empresas para o comércio global, o Canadá tem uma base sólida ao nível da liberdade económica. O setor financeiro é competitivo e a sua eficiência é apoiada por práticas prudentes de concessão de crédito aliadas a uma boa supervisão.

Enquadramento

O Primeiro-ministro Stephen Harper e o seu Partido Conservador têm governado desde 2011, com uma forte maioria parlamentar de 166 dos 308 assentos. Com 103 lugares, o social-democrata Novo Partido Democrático tornou-se o principal partido da oposição pela 1.ª vez. As próximas eleições devem ser realizadas, o mais tardar, até 19 de outubro, quando 30 novos assentos serão adicionados à Câmara dos Comuns para aumentar a representação das províncias com população em

crescimento. As diversidades geográficas e de dimensão do Canadá estão refletidas num sistema democrático que proporciona uma autonomia substancial para as suas 13 províncias e territórios. Os cerca de 20% dos canadianos para quem o francês é a língua nativa estão fortemente concentrados no Quebec. O Canadá é um grande exportador de petróleo, minerais, automóveis, produtos transformados e produtos florestais, estando a sua economia profundamente ligada à dos EUA.

Estado de Direito

Eficácia da Regulação

A robusta liberdade económica do Canadá assenta sobre um sistema judicial com um impecável histórico de independência e transparência. O Governo persegue a corrupção vigorosamente. A propriedade privada é bem protegida. Em 2014, o Supremo Tribunal, reconheceu pela 1.ª vez a propriedade de um terreno pertencente a

indígenas. A execução de contratos é muito segura e a expropriação é extremamente incomum. A proteção dos direitos de propriedade intelectual é consistente com os padrões mundiais.

Sem existência de capital mínimo, a criação de uma empresa pressupõe apenas um procedimento e leva apenas 5 dias, mas para completar os requisitos de licenciamento são necessários, em média, mais de 200 dias. O mercado de trabalho continua a ser relativamente flexível e os custos com os trabalhadores são moderados. O Governo subsidia amplamente a energia e a agricultura e controla praticamente todos os preços ligados aos cuidados de saúde através de um programa nacional de pagamento único.

Intervenção do Governo

Abertura Económica

A taxa máxima de IRS é de 29% e a de IRC de 15%. Outros impostos incluem um imposto sobre propriedade e o IVA. A carga fiscal é equivalente a 30,7% do PIB, a despesa pública a 41,5% do PIB e a dívida pública a 89%.

A pauta aduaneira média do Canadá é baixa, de apenas 0,8%. O Canadá continua a negociar acordos de livre comércio, mas restringe as importações de produtos lácteos. O investimento estrangeiro em alguns setores da economia, incluindo companhias aéreas e de

telecomunicações, está regulamentado. As instituições financeiras oferecem uma ampla gama de serviços e o crédito está prontamente disponível de acordo com as condições de mercado. O setor bancário permanece estável e os mercados financeiros estão bem desenvolvidos.

(12)

INDICADORES DE RISCO

COUNTRY’S SCORE OVER TIME COUNTRY COMPARISONS

RATING DAS AGÊNCIAS

SCORE % 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Overall Score 75,8 77,4 78,0 80,2 80,5 80,4 80,8 79,9 79,4 80,2 79,1

Property Rights 90,0 90,0 90,0 90,0 90,0 90,0 90,0 90,0 90,0 90,0 90,0

Freedom from Corruption 87,0 85,0 84,0 85,0 87,0 87,0 87,0 89,0 87,0 87,7 81,0

Government spending 50,8 53,4 52,2 53,7 53,7 54,1 52,7 41,7 44,8 47,3 48,3 Fiscal Freedom 75,1 75,3 75,9 75,5 76,6 76,7 78,0 79,2 79,8 79,7 79,9 Business Freedom 85,0 96,9 96,8 96,7 96,5 96,5 96,4 96,6 91,7 89,3 89,0 Labor Freedom 82,2 84,2 82,5 82,7 81,9 81,5 81,7 81,8 82,3 83,1 76,1 Monetary Freedom 84,7 85,9 80,7 81,0 80,8 75,4 78,8 77,3 75,2 76,3 77,9 Trade Freedom 82,8 83,2 88,2 87,0 88,2 88,1 88,1 87,9 88,2 88,3 88,4 Investment Freedom 50,0 50,0 60,0 70,0 70,0 75,0 75,0 75,0 75,0 80,0 80,0 Financial Freedom 70,0 70,0 70,0 80,0 80,0 80,0 80,0 80,0 80,0 80,0 80,0

F o n t e : The He rita ge F o unda tio n.

Rating Heritage Foundation

SCORE % 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2013 2014 Country Risk - - 13,0 17,0 17,0 19,0 19,0 21,0 19,0 21,0 20,0 A A Sovereign* - - 12,0 13,0 13,0 18,0 17,0 20,0 19,0 20,0 21,0 A A Currency* - - 15,0 19,0 19,0 19,0 21,0 23,0 20,0 23,0 21,0 A A Economic - - 13,0 13,0 15,0 15,0 23,0 23,0 23,0 25,0 28,0 A A Political - - 5,0 7,0 6,0 5,0 5,0 6,0 7,0 7,0 10,0 AAA AA Banking* - - 12,0 20,0 18,0 21,0 20,0 21,0 19,0 19,0 19,0 AA AA

F o n t e : EIU. No ta (*): Utiliza do na c o ntruç ã o do "C o untry R is k".

Rating EIU (The Economist Inteligence Unit)

Fi t ch

Aaa AAA AAA

(13)

CHART BOOK

-3 -2 -1 0 1 2 3 4 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20 GDP Growth (%) Canada - GDP Grow th %

Source: IMF (April 2015)

36,000 38,000 40,000 42,000 44,000 46,000 48,000 50,000 52,000 54,000 56,000 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20 Per Capita GDP Canada – Per Capita GDP

$

Source: IMF (April 2015)

21.5 22.0 22.5 23.0 23.5 24.0 24.5 25.0 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20 % GDP Canada – Investment (% GDP) %

Source: IMF (April 2015)

18 19 20 21 22 23 24 25 26 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20 % GDP Canada – Gross National Saving (% GDP)

%

Source: IMF (April 2015)

-4 -3 -2 -1 0 1 2 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20 % GDP Canada – Current Account (% GDP)

%

Source: IMF (April 2015)

0.0 0.4 0.8 1.2 1.6 2.0 2.4 2.8 3.2 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20 Inflation Rate Canada – Inflation Rate

%

Source: IMF (April 2015)

6.0 6.4 6.8 7.2 7.6 8.0 8.4 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20 Unemployment Rate Canada – Unemployment Rate

%

Source: IMF (April 2015)

64 68 72 76 80 84 88 92 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20 % GDP Canada – Public Debt (% GDP)

%

Source: IMF (April 2015)

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20 % GDP Canada – Budget Balance (% GDP)

%

Source: IMF (April 2015)

32 33 34 35 36 37 38 39 0.88 0.92 0.96 1.00 1.04 1.08 1.12 1.16 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20

Population Growth Rate (%) Canada - Population

10^6 %

Source: IMF (April 2015)

-16 -12 -8 -4 0 4 8 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20 Exports Growth (%) Canada - Exports Grow th

%

Source: IMF (April 2015)

-16 -12 -8 -4 0 4 8 12 16 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20 Imports Growth (%) Canada - Imports Grow th

%

(14)

DEPARTAMENTO DE ESTUDOS

Rui Bernardes Serra

Chief Economist

RBSerra@montepio.pt

José Miguel Moreira

Senior Economist

JoseMoreira@montepio.pt

Margarida Filipe

Junior Economist

Margarida.Filipe@montepio.pt

Artur Patrício

Junior Economist

Artur.patricio@montepio.pt

APOIO À INTERNACIONALIZAÇÃO

DAS EMPRESAS

Florbela Cunha

Head of Unit

FGCunha@montepio.pt

Rita Marques

Trade Finance

Rita.Marques@montepio.pt

Luis Carv alho

Africa Business

LACarvalho@montepio.pt

Carla Marques Mendes

International Business Advisor

CMMendes@montepio.pt

Alex andra Nev es

International Business Advisor

AJNeves@montepio.pt

AD VERTÊNCIA

Este documento foi elaborado pelo Departamento de Estudos da Caixa Económica Montepio Geral e é disponibilizado com intuito e para fins exclusivamente informativos.

Todos os dados, análises e considerações nele contidas estão simplesmente baseadas no que estimamos ser as melhores informações disponíveis, recolhidas a partir de fontes oficiais e outras consideradas credíveis, não assumindo, todavia, qualquer responsabilidade por erros, omissões ou inexatidões das mesmas.

As opiniões e previsões expressas refletem somente a perspetiva e os pontos de vista dos autores na data da sua elaboração, podendo ser livremente modificadas a todo o tempo e sem aviso prévio.

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Nem o Montepio, na qualidade de emitente do documento, nem nenhuma entidade sua dominante ou dominada ou qualquer outra integrante do Grupo Montepio em que se insere, pode, consequentemente, ser responsabilizada por eventuais perdas ou prejuízos decorrentes de decisões de investimento que, quem quer que seja, tenha tomado, mesmo que por levar em conta elementos constantes deste documento.

Por outro lado, uma vez que este documento não contempla qualquer tipo de informação privilegiada ou reservada, nem constitui nenhum conselho ou convite ao investimento, as empresas do Grupo Montepio mantêm o direito de, nos limites da lei, transacionar ou não, ocasional ou regularmente, qualquer ativo direta ou indiretamente relacionado com o âmbito deste relatório.

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