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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

Paulo Afonso Burmann Reitor

Paulo Renato Schneider

Pró‐Reitor de Pós‐Graduação e Pesquisa

Teresinha Heck Weiller Pró-Reitora de Extensão

Pedro Brum Santos

Diretor do Centro de Artes e Letras

Sara Regina Scotta Cabral

Coordenadora do Programa de Pós‐Graduação em Letras

Rosane Ursula Ketzer Umbach

Chefe do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas

Maria Eulália Tomasi Albuquerque

Chefe do Departamento de Letras Vernáculas

REALIZAÇÃO

Ateliê de Textos – UFSM Coordenadora: Cristiane Fuzer

LABLER – Laboratório de Pesquisa e Ensino de Leitura e Redação – UFSM Coordenadoras: Désirée Motta-Roth, Graciela Rabuske Hendges, Luciane Kirchhof Ticks, Roseli Gonçalves do Nascimento

Grupo de Pesquisa Linguagem como Prática Social – UFSM Líder: Désirée Motta-Roth

Grupo de Pesquisa Divulgação Científica Estratégias Retóricas – UNISINOS Líder: Maria Eduarda Giering

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COMISSÃO ORGANIZADORA

Comissão de Apoio

Amanda Canterle Bochett Amanda Pretto

Amanda Radünz Ana Cunha

Ana Paula Carvalho Anderson Linck Andressa Dawwed Andrielli Gonçalves Anelise Scherer Angela Assis Brasil Angela Maria Rossi Barbara Krabbe Betyna Preischardt Bruna Avozani Carla Gerhardt Cristiane Florek Daiane Kummer

Daniela Leite Rodrigues Douglas Moraes

Elisane Scapin Cargnin Erick Kader Callegaro Correa Fátima Tamanini Fernanda Ziegler Francine Azambuja Gabriela Rempel Gabriel Romero Gesselda Farencena Gisele Souza e Silva Graziela Fachin Harry Porto

Jane Aparecida Florêncio Janete Arnt

Jeniffer Cardoso Katia Simonetti Laura Bagnara Lauro Rafael Lima Letícia de Lima Letícia Ritter Luana Mattiello Lucas Oliveira

Lucas Saldanha Cruz Luisa Somavilla Maísa Helena Brum Márcia Kraemer

Marcos Rogério Ribeiro Mauren Mata

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Nara Augustin Gehrke Nathalia Catto

Noara Bolzan Martins Pâmela Mariel Marques Raquel Bevilaqua Rossana Rossi Rudolfo Ludtke Sabrine Weber Thales Cardoso Thiago Santos Vanessa Bandeira Vanessa de Melo Vanessa Trivisiol Veronice Mastella Victor Milani Vivian Hoffman

Coordenação da comissão de apoio Cristiane Fuzer

Francieli Matzenbacher Pinton Graciela Rabuske Hendges Luciane Kirchhof Ticks

Maria Eduarda Giering (UNISINOS) Patrícia Marcuzzo

Roseli Gonçalves do Nascimento Sara Regina Scotta Cabral

Susana Cristina dos Reis

Coordenação Geral

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

PROGRAMAÇÃO

RESUMOS

Conferências e Mesa redonda

Minicursos e oficinas

Apresentações Orais

V Jornada de Popularização da Ciência

III Jornada de Multiletramentos

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APRESENTAÇÃO

Neste ano, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) sedia concomitantemente a III Jornada de Multiletramentos, a V Jornada de Popularização da Ciência e o II Encontro de Produção Textual, buscando a promoção da cultura acadêmica escolar. A realização desses três eventos visa à consecução de dois objetivos gerais inter-relacionados: 1) proporcionar discussões sobre práticas de ensino e aprendizagem de linguagem a partir de perspectivas teóricas contemporâneas; 2) proporcionar a construção de conhecimentos sobre a conexão entre popularização da ciência, cultura, mídia, linguagem e educação.

A Jornada de Popularização da Ciência, coordenada pela Profa. Dra. Désirée Motta-Roth (UFSM) e Profa. Dra. Maria Eduarda Giering (UNISINOS), é realizada anualmente, a partir das ações de pesquisa bilaterais entre as duas universidades, com os objetivos de 1) proporcionar discussões de ações interdisciplinares implicadas na tarefa de popularização científica; 2) instrumentalizar professores do ensino básico, acadêmicos e pós-graduandos de Letras e Jornalismo; 3) informar o público interessado no tema.

A III Jornada de Multiletramentos, coordenada pelas Profas. Dras. Désirée Motta-Roth, Graciela Rabuske Hendges, Luciane Kirchhof Ticks, Patrícia Marcuzzo, Roseli Gonçalves do Nascimento e Susana Cristina dos Reis, pretende se constituir num espaço para a divulgação e discussão de pesquisas e práticas pedagógicas/experiências docentes, voltadas à qualificação de profissionais da área da Ciência da Linguagem, com ênfase em perspectivas teórico-metodológicas, interdisciplinares e multimodais da linguagem, que fomentem as inovações no ensino e na aprendizagem de linguagem, bem como a redefinição dos papéis de aluno e professor. Entende-se que avanços

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nesses aspectos são vitais para os processos de pesquisa, ensino e aprendizagem na contemporaneidade.

O II Encontro de Produção Textual tem como foco a produção de textos no contexto escolar e foi proposto a partir do diálogo entre os participantes do projeto coordenado pela Profa. Dra. Cristiane Fuzer, Ateliê de Textos, e professores de Língua Portuguesa e Artes de escolas de educação básica. O evento configura-se em um espaço para discussões e trocas de experiências referentes ao trabalho com a escrita na escola, com o objetivo de propiciar um produtivo intercâmbio entre professores, pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação envolvidos em atividades de ensino, pesquisa e/ou extensão.

Neste Caderno de Resumos são apresentados a programação acadêmica geral e os resumos de todos os trabalhos. Tem-se, dessa forma, um panorama do que vem sendo desenvolvido em termos de teoria e pesquisa no âmbito dos estudos de (multi)letramentos, popularização da ciência e produção textual.

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PROGRAMAÇÃO

02 de setembro 03 de setembro 04 de setembro

Horário Letramento Acadêmico/Popularização da Ciência Letramento Acadêmico/Popularização

da Ciência Letramento Escolar

8h30min-9h Credenciamento

9h-9h15min - Apresentação do módulo Letramento Acadêmico: Désirée

Motta-Roth (UFSM)

9h-9h15min - Apresentação do módulo Produção

Textual:

Cristiane Fuzer (UFSM)

9h-9h10min Abertura

9h30 CONFERÊNCIA 2:

Responding to Anglophone Academic and

Research Worlds

John Swales (University of Michigan,USA) Mediadora: Graciela Hendges (UFSM) 9h30 CONFERÊNCIA 4: Mutações de gêneros textuais em práticas escolares de escrita

Wagner Rodrigues Silva (UFT)

Mediadora: Francieli Pinton (UFSM)

9h15min-9h30min

Apresentação do módulo Popularização da Ciência:

Maria Eduarda Giering (UNISINOS) 9h30min 10h30 min CONFERÊNCIA 1: Iniciativas de Leitura e Escrita no Ensino Superior: Resultados Preliminares

Vera Lúcia Lopes Cristóvão (UEL)

Mediadora: Luciane Ticks (UFSM)

10h30min Café Café Café

11h Comunicações Comunicações Comunicações

12h30min Intervalo para Almoço Intervalo para Almoço Intervalo para Almoço

13h30min

MESA REDONDA:

Popularização da Ciência na Mídia

Debatedoras: Ana Luiza Coiro-Moraes (UNILASALLE) e Maria Cristina Dal Pian (UFRN) Mediadora: Maria Eduarda

Giering (UNISINOS)

CONFERÊNCIA 3: A Divulgação Científica em

uma Perspectiva Bakhtiniana Sheila Grillo (USP)

Mediadora: Désirée Motta-Roth (UFSM)

CONFERÊNCIA 5:

Multiletramentos Escolares e Implicações para a Prática Pedagógica

Walkyria Monte Mór (USP)

Mediadora: Roseli Nascimento (UFSM

15h Café Café Café

15h30min às 18h30min

Minicursos e oficinas sobre Letramento Acadêmico Popularização da Ciência

Produção Textual

Minicursos e oficinas sobre Letramento Acadêmico Popularização da Ciência

Produção Textual

Minicursos e oficinas sobre Letramento Acadêmico Popularização da Ciência

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2 a 4 de setembro 2014

RESUMOS

CONFERÊNCIAS

E

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CONFERÊNCIAS

Conferência 1: Iniciativas de leitura e escrita no ensino superior: resultados preliminares

Vera Lúcia Lopes Cristovão (UEL/CNPq)

Conferência 2: Responding to anglophone academic and research worlds John Swales (University of Michigan,USA)

Conferência 3: A divulgação científica em uma perspectiva bakhtiniana Sheila Grillo (USP)

Conferência 4: Mutações de gêneros textuais em práticas escolares de escrita

Wagner Rodrigues Silva (UFT)

Conferência 5: Multiletramentos escolares e implicações para a prática pedagógica

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Conferência 1:

INICIATIVAS DE LEITURA E ESCRITA NO ENSINO SUPERIOR: RESULTADOS PRELIMINARES

Vera Lúcia Lopes Cristovão (UEL/CNPq)

Pretendo, neste trabalho, apresentar o projeto de pesquisa Iniciativas de Leitura e Escrita no Ensino Superior (ILEES) no Brasil, o qual tem como objetivo realizar um mapeamento das iniciativas de ensino e pesquisa em leitura e escrita em língua materna e em língua inglesa no ensino superior. De cunho qualitativo/quantitativo, o projeto envolve o uso de uma enquete online, levantamento bibliográfico, pesquisa documental e entrevistas com pesquisadores. Nessa apresentação, farei uma exposição geral das iniciativas de leitura e escrita desenvolvidas no ensino superior no cenário brasileiro de acordo com os questionários e com o levantamento bibliográfico e documental. Assim, será possível abordar as tendências que emergiram do questionário online, apontar questões referentes às universidades participantes, ao campo de atuação dos pesquisadores que colaboraram na enquete, aos tipos de iniciativas desenvolvidas, aos autores influentes da área e aos principais periódicos e bases de dados referentes à escrita e leitura no ensino superior mencionados por nossos respondentes e por nossos entrevistados. Ao final da exposição, tecerei algumas observações sobre os resultados preliminares da pesquisa, sobre os próximos passos a serem realizados e sobre a participação de outros pesquisadores via site do projeto.

Conferência 2:

RESPONDING TO ANGLOPHONE ACADEMIC AND RESEARCH WORLDS John Swales (University of Michigan,USA)

New evaluation measures are challenging university administrators and pressuring their faculty to publish their research in English. This trend, allied with other aspects of globalization and internationalization, has both positive and negative aspects. One of the positive ones is increasing research into research texts and increasing help in writing for research purposes. In this talk I discuss the background situation and suggest and illustrate some ways that this assistance can be provided.

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Conferência 3:

A DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA EM UMA PERSPECTIVA BAKHTINIANA Sheila Grillo (USP)

Nosso objetivo é definir, em diálogo com outras perspectivas teórico-metodológicas, a divulgação científica no quadro teórico dos trabalhos de Bakhtin e do Círculo. Para isso, argumentaremos que os enunciados de divulgação científica são constituídos por uma dimensão verbo-visual e buscaremos fundamentos bakhtinianos para descrevê-los e a analisá-los. Defenderemos a ideia de que a divulgação científica é uma modalidade de relação dialógica que se materializa na dimensão verbo-visual dos enunciados. Nosso corpus de análise é formado pelas revistas Pesquisa Fapesp, Ciência Hoje e Scientific American Brasil.

Conferência 4:

MUTAÇÕES DE GÊNEROS TEXTUAIS EM PRÁTICAS ESCOLARES DE ESCRITA

Wagner Rodrigues Silva (UFT) O trabalho didático de recontextualização dos gêneros textuais para as salas de aula de Língua Portuguesa é tomado como objeto de investigação nesta pesquisa, o que foi motivado pela proposição dos gêneros como objeto de ensino, nas atuais diretrizes curriculares para o ensino de língua materna. Focalizamos algumas tentativas de inovação de práticas escolares de escrita propostas para alunos do 6º Ano do Ensino Fundamental. Nessa perspectiva, discutimos formas de apropriação dos saberes teóricos sobre gênero, produzidos na universidade, por professores em formação inicial, matriculados em disciplinas de estágio supervisionado obrigatório. A relevância da investigação desses dados se justifica por tais disciplinas se caracterizarem como portas de saída da universidade para os professores exercerem a docência na Educação Básica, permitindo-nos visualizar, nas aulas ministradas pelos estagiários, evidências do alcance das teorias científicas no local de trabalho docente. Situada nos estudos indisciplinares da Linguística Aplicada, a pesquisa se configura como um estudo de caso, pois investigamos, a partir de relatórios escritos de estágio, o trabalho didático realizado pelos mesmos professores em formação inicial, durante três semestres letivos consecutivos.

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Os resultados revelam conhecimento teórico sobre gêneros pelos professores mencionados, porém, quando consideradas as práticas sociais de referência, os gêneros sofrem mutações nas atividades didáticas, reduzindo o trabalho realizado ao texto como unidade de análise. Em resposta aos resultados verificados, sugerimos os projetos de letramento, articulados à proposta do circuito curricular mediado por gênero, como ferramentas didáticas contextualizadoras das práticas escolares de linguagem, especialmente, do trabalho com a produção escrita. Esta pesquisa contribui com os trabalhos desenvolvidos no grupo de pesquisa Práticas de Linguagens em Estágios Supervisionados – PLES (UFT/CNPq).

Conferência 5:

MULTILETRAMENTOS ESCOLARES E IMPLICAÇÕES PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICA

Walkyria Monte Mór (USP) A partir das discussões acerca das formas de conhecer tratadas nas teorias dos multiletramentos (KALANTZIS; COPE 2008, 2012) e da revisão crítica à „escolarização fundamentalista‟ marcada pela proposta convencional de escola (LANKSHEAR; KNOBEL 2004, 2011), a comunicação discutirá a proposta dos multiletramentos no contexto escolar brasileiro, analisando as possibilidades e desafios da mesma. Uma premissa e uma indagação norteiam a discussão, respectivamente: o reconhecimento da necessidade de mudanças no ensino no Brasil; a razão para as dificuldades na realização de mudanças. Do ponto de vista da formação do aluno-cidadão, a apresentação tratará de questões relativas a habilidades e conteúdos que propiciem o aprendizado voltado (a) para a cidadania engajada, ou seja, participação ativa na vida pública, comunitária e social-econômica; (b) para uma revisão conceitual na educação linguística que envolve a área de linguagens na escola. No que tange à formação docente, abordará os estudos linguístico-educacionais de Kubota (2004) para quem o aprendizado de línguas, numa perspectiva crítica, pode desenvolver visões e vozes que ampliam possibilidades de pensar e se comunicar em ações linguísticas. Acrescentam-se a esses estudos as considerações de Luke, Woods e Weir (2013) a favor do „profissionalismo adaptativo‟ na preparação docente, o qual prevê o desenvolvimento de agência como um dos fatores relevantes para a prática de educação crítica. A comunicação, portanto, retoma e atualiza o debate sobre as mudanças na educação e, mais especificamente, no ensino de línguas no contexto da educação básica brasileira.

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MESA REDONDA

POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIA NA MÍDIA

FRONTEIRAS DA CIÊNCIA: DO DISCURSO REGULATÓRIO (MEC) AO DISCURSO PUBLICITÁRIO PARA DIVULGAR CIÊNCIA/VENDER

PRODUTOS

Ana Luiza Coiro Moraes (Unilasalle) Conduzida pelo debate acerca da regulação da cultura, promovido por Hall (1997) e Du Gay (1997), a palestra examina o discurso de programas governamentais como o Ciência sem Fronteiras e as bolsas destinadas às “humanas” (MEC) e o discurso publicitário com a finalidade de divulgar ciência/vender produtos, para propor uma reflexão sobre o conceito de ciência nestas construções discursivas.

HISTÓRIAS QUE ESQUECERAM DE ACONTECER

Maria Cristina Dal Pian (UFRN) “Histórias que esqueceram de acontecer” é uma construção poética usada por Moacyr Scliar na Introdução do seu livro “Histórias que os jornais não contam”, uma coletânea de crônicas baseadas em notícias de jornal em cujas entrelinhas o olhar de Scliar reconhece histórias a serem contadas. Recorrendo à ficção, ele as compõe a partir de fragmentos dados pela realidade da vida cotidiana e de traços de uma realidade imaginária. Escreve, evita que inúmeras histórias esqueçam de acontecer e se percam “na imensa geléia geral composta pelos nossos sonhos, nossas fantasias, nossa ilusões.” Para torná-las intrigantes e prazerosas, Scliar faz como inúmeros outros cronistas de sucesso: empresta dos contos (short stories ou estórias curtas) a estrutura narrativa literária que lança mão, com maestria, de compressões lingüístico-cognitivas e de construções, como a alternatividade, que favorecem a coordenação de intersubjetividades.

Nessa apresentação, exemplificarei como enxergar, também nas entrelinhas dos próprios contos e crônicas, histórias esperando para serem contadas (ou re-contadas na forma de paródias); histórias essas que podem revelar questões complexas da ciência contemporânea por meio de um texto híbrido que mescla ficção com acontecimentos científicos. Particularmente, mostrarei como a estratégia discursiva do tipo Banda de Möbius, presente em inúmeras estórias curtas de sucesso, pode ser usada, de modo criativo, em iniciativas de popularização da ciência.

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MINICURSOS E OFICINAS

MINICURSOS E OFICINAS

2 a 4 de setembro 2014

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MINICURSOS E OFICINAS

Minicurso1

Participação social no meio digital e multiletramento(s) Ministrante: Vera Lucia Lopes Cristovão (UEL/CNPq) Minicurso 2

A prática de multiletramentos nas escolas: formação de professores, de alunos e reconfigurações escolares

Ministrante: Walkyria Monte Mór (DLM-USP) Minicurso 3

Escrita criativa no ambiente escolar

Ministrante: Livia Petry Jahn (UFRGS) Minicurso 4

O discurso de popularização da ciência no contexto jornalístico Ministrantes: Fátima Andréia Tamanini-Adames (LabLER/PPGL- UFSM/CAPES)

Veronice Mastella (LabLER/PPGL-FSM/UNICRUZ/CAPES

Oficina 1

Pulling it all together – writing discussions

Ministrante: John Swales (University of Michigan, USA) Oficina 2

Recursos discursivos da publicidade para divulgar/vender ciência Ministrante: Ana Luiza Coiro Moraes (Unilasalle)

Oficina 3

Modalidades de divulgação da ciência em revistas Ministrante: Sheila Grillo (USP)

Oficina 4

Desafios da articulação de práticas escolares de linguagem: leitura, escrita e análise linguística

Ministrante: Wagner Rodrigues Silva (UFT) Oficina 5

Recontextualização do discurso sobre ensino e aprendizagem na mídia segmentada e na escola

Ministrantes: Angela Medeiros de Assis-Brasil (Labler/UFSM) Raquel Bevilaqua (Labler/UFSM)

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Minicurso1: Participação social no meio digital e multiletramento(s) Ministrante: Vera Lucia Lopes Cristovão (UEL/CNPq)

Resumo: Com a finalidade de promover oportunidades significativas e com potencial de engajamento para multiletramento(s) e participação social, trago para nossa reflexão quatro situações com o uso do meio digital. Na primeira, o material Teaching & Learning English in Digital Times oferece atividades para a prática pedagógica junto a professores em formação continuada e alunos do ensino médio. A segunda situação promove a participação de alunos em produções verbo-audiovisuais em ambiente virtual de aprendizagem (plataforma moodle) em uma disciplina de um programa de pós-graduação. Na terceira, convidamos alunos a participarem da Campanha Global pela Educação a qual sugere um conjunto de ações. Além do material da campanha, servimo-nos de sua temática para propor a produção escrita de artigos de opinião para publicação na revista Teen Ink e/ou no blog dos alunos. A mais recente proposta de implementação prevê o engajamento de adolescentes em processos criativos por meio de diversas produções para o meio digital. Após conhecer cada proposta, nosso objetivo será avaliar seu potencial de uso voltado para o engajamento de alunos em “ações interdisciplinares implicadas na tarefa de popularização científica” e propor novas ações para a expansão dessa atuação.

Minicurso 2: A prática de multiletramentos nas escolas: formação de professores, de alunos e reconfigurações escolares

Ministrante: Walkyria Monte Mór (DLM-USP)

Resumo: O minicurso focalizará teorizações e atividades voltados a três dos elementos que compõem as revisões educacionais propostas pelos multiletramentos, especialmente no que concerne a área de linguagens e tecnologias: a preparação de professores (KALANTZIS; COPE 2008, 2012; LANKSHEAR; KNOBEL 2004, 2011; LUKE 2004), a formação de alunos (JANKS 2010; 2014) e a relação espaço físico escolar-construção de conhecimentos (KRESS 2006, 2011; LEANDER 2013). Avaliando o dualismo „conformidade-crítica‟ identificado nas iniciativas referentes à implantação das mencionadas propostas (MONTE MÓR; MORGAN, prelo), os encontros pretendem criar oportunidades de análise de trabalhos realizados por professores da educação básica e universitária, assim propiciando a criação e a troca de ideias com respeito à prática dos multiletramentos. Nesses, têm-se como referência os trabalhos de autores como Kalantzis e Cope (2000; 2008, 2012), Lankshear e Knobel (2003, 2008, 2011); Gee (1997, 2004, 2011); Luke e Freebody (1997); Luke, Woods e Weir (2013); Kress (2003; 2011); Janks (2010; 2014); Kubota (2004); Morgan (2010; 2011); Menezes de Souza (2011); Monte Mór (2009, 2010, 2012, 2013). Esses autores defendem a necessidade de uma educação que, ao mesmo tempo, reflita sobre a sociedade globalizada e digital e compreenda criticamente as necessidades desta. Esses novos estudos reveem conceitos de linguagem e tecnologia e concluem pelo aprofundamento em questões como cidadania engajada, heterogeneidade, diversidade cultural, interpretação/construção de sentidos e formação crítica,

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no que concerne aos currículos, à formação de alunos e professores, assim como a interação desses nos espaços institucionais de estudo e nos espaços culturais e sociais em que participam.

Minicurso 3: Escrita criativa no ambiente escolar Ministrante: Livia Petry Jahn (UFRGS)

Resumo: Este minicurso pretende auxiliar o professor a incentivar seus alunos no âmbito da escrita e da leitura em sala de aula. É uma ferramenta para que o professor sinta-se motivado e motive os seus alunos a criar, imaginar, escrever e ler prosa e poesia, no que se refere a conto, crônica, miniconto ou textos poéticos. Através de exercícios lúdicos e criativos (que podem ser levados para a sala de aula), pretende-se mostrar que a Literatura pode e deve ser um momento de fruição, prazer, imaginação e liberdade.

Minicurso 4: O discurso de popularização da ciência no contexto jornalístico

Ministrantes: Fátima Andréia Tamanini-Adames

(LabLER/PPGL-UFSM/CAPES) e Veronice Mastella (LabLER/PPGL-UFSM/UNICRUZ/CAPES Resumo: Tradicionalmente associado a centros acadêmicos de investigação, o discurso científico circula em outras esferas, como a midiática, quando de sua popularização. A circulação de discursos em gêneros midiáticos oportuniza espaços privilegiados a ideias, perspectivas e representações, alcançando grande número de pessoas em fluxos praticamente contínuos. A popularização da ciência (PC), modo de circulação do conhecimento por recontextualização de textos científicos (BERNSTEIN, 1996), é uma ordem discursiva, um entrecruzamento discursivo que é evidência de interdiscursividade, ou de um fluxo constante entre gêneros e discursos de diferentes esferas de atividade que integram um mesmo sistema que (re)cria e mantém a ciência (MOTTA-ROTH, 2010). Interdiscursividade é uma espécie de área cinzenta entre o evento discursivo abordado enquanto prática discursiva e abordado enquanto texto (FAIRCLOUGH, 2001). Assim, discutimos o processo de PC como prática social e discursiva a partir de textos pertencentes aos gêneros midiáticos jornalísticos notícia e reportagem, diferenciados conforme seus diferentes propósitos comunicativos (BONINI, 2009). Baseando-se na Análise Crítica de Gênero, procuramos ampliar o campo de visão ao descrever e interpretar a complexidade que envolve o processo de recontextualização do discurso científico. Primeiramente, ressaltamos a análise da interdiscursividade, questão de recontextualização (FAIRCLOUGH, 2003), em notícias de PC, a qual pode ser efetuada evidenciando-se o princípio específico de recontextualização da abstração (FAIRCLOUGH, 2003 baseado em BERNSTEIN, 1990). Identificamos representações mais abstratas em nominalizações, processos metafóricos gramaticais ideacionais (HALLIDAY; MATTHIESSEN, 2004). Posteriormente, abordamos estratégias discursivas adotadas pelos jornalistas em reportagens de PC, como o uso de metáforas gramaticais e conceptuais. A

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análise, no entanto, não se restringe ao léxico e à gramática, abarcando também o contexto social, o discurso e a ideologia. A partir do entendimento de discurso como modo de ação sobre o mundo e a sociedade, buscamos discutir como o processo de PC pode resultar em importantes mudanças sociais, entre as quais, repercussões na esfera pública e política, como, por exemplo, na elaboração e aprovação de leis. A pesquisa linguística sobre o discurso de PC justifica-se em função do seu potencial explicativo sobre a representação da ciência na mídia e o papel dos meios de comunicação no letramento científico (MOTTA-ROTH; LOVATO, 2011).

Oficina 1: Pulling it all together – writing discussions Ministrante: John Swales (University of Michigan,USA)

Resumo: Submissions to academic journals can fail for a number of reasons, but two of the principal ones are problems in methodology and inadequate discussion sections. The first we may not be able to do very much about, but the second we can usually fix. In this workshop, we begin with a rhetorical consciousness-raising task about discussions. This is followed by a series of tasks derived from a “real” case study of the processes involved in writing a discussion section for a leading applied linguistics journal, one activity centering on a reconstructed discussion among the co-authors. The final tasks are more strictly linguistic as they deal with formulating statements of agreement and disagreement with findings from previous research.

Oficina 2: Recursos discursivos da publicidade para divulgar/vender ciência

Ministrante: Ana Luiza Coiro Moraes (Unilasalle)

Resumo: Nesta oficina, examinamos características do discurso publicitário, verificando-as nos anúncios que apelam à ciência para a venda de produtos a

partir do acervo on line da revista Veja

(http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx), que abarca suas publicações desde 1968 até o presente.

Oficina 3: Modalidades de divulgação da ciência em revistas Ministrante: Sheila Grillo (USP)

Resumo: Nosso objetivo nesta oficina é analisar revistas de divulgação da ciência, em que a comunidade científica brasileira participe de modo ativo, seja no financiamento, seja na assinatura dos artigos. Esse princípio orientou a seleção de três publicações brasileiras: Pesquisa Fapesp, Ciência Hoje e Scientific American Brasil. Com base no conceito bakhtiniano de forma

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arquitetônica, procuraremos mostrar as características que particularizam cada uma dessas três publicações, por meio da análise de três aspectos da dimensão verbo-visual: a síntese verbo-visual, os esquemas explicativos e a representação do corpo exterior do cientista.

Oficina 4: Desafios da articulação de praticas escolares de linguagem: leitura, escrita e análise linguística

Ministrante: Wagner Rodrigues Silva (UFT)

Resumo: Na oficina proposta, objetivamos apresentar e analisar exemplos de práticas escolares de linguagem, concebidas como inovadoras pelos produtores das atividades didáticas a serem ilustradas. Essas práticas demandam o planejamento de aulas de língua materna a partir da articulação de atividades de leitura, escrita e análise linguística, conforme orientações oficiais das diretrizes curriculares brasileiras, vigentes para o ensino de Língua Portuguesa. Tais orientações estão ancoradas em saberes acadêmicos, a exemplo da noção de gênero como objeto de ensino, texto como unidade de análise e letramento, como práticas sociais orientadoras do planejamento pedagógico. Os referenciais teóricos subjacentes à proposta da oficina são diferentes abordagens dos estudos do letramento, em especial as propostas pedagógicas de ensino por projetos de letramento e por circuito curricular baseado no gênero. Pretendemos desenvolver uma interação constante com os participantes da oficina a partir (i) da exposição teórica de alguns conceitos chaves e (ii) da análise de materiais didáticos. Ao final da sessão, pretendemos despertar nos participantes a prática de análise crítica de instrumentos didáticos mediadores da aprendizagem, bem como desenvolver o interesse pela criação ou adaptação de materiais didáticos para aulas de língua.

Oficina 5: Recontextualização do discurso sobre ensino e aprendizagem na mídia segmentada e na escola

Ministrantes: Angela Medeiros de Assis-Brasil (Labler/UFSM) e Raquel Bevilaqua (Labler/UFSM)

Resumo: O acesso ao conhecimento resulta em uma série de benefícios para a sociedade de modo geral, que pode se manter informada, por exemplo, sobre os avanços da ciência e tirar proveito desse conhecimento em benefício próprio. Por meio de práticas sociais de popularização da ciência (PC), o discurso científico, tradicionalmente restrito a universidades e centros de pesquisa, é transposto para outros contextos, como o da mídia (materializado em artigos ou reportagens publicados em revistas, por exemplo), ou o do currículo escolar (que toma forma em livros didáticos ou nos discursos dos professores). Essa transposição do discurso de um contexto a outro(s) ocorre por meio de um processo denominado de recontextualização (BERNSTEIN, 1996). Na recontextualização, um texto é selecionado e „retirado‟ de seu contexto primário para ser então realocado em outro contexto de prática social (CHOULIARAKI; FAIRCLOUGH, 1999, p. 109). Nesse processo, ocorrem

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transformações não apenas de ordem linguística (como o uso de apostos e glosas), mas também de ordem discursiva. A prática de PC está assentada no princípio de recontextualização, (MOTTA-ROTH, 2010), a partir do qual ocorre a transposição de textos de uma determinada esfera de atividade humana para outra, neste caso, a transposição do discurso da ciência de seu contexto primário de produção (o discurso sobre ensino e aprendizagem na contemporaneidade, no caso desta oficina) para um contexto secundário (o relato do professor e a reportagem didática). A partir desses pressupostos, propomos analisar o processo de recontextualização do discurso sobre ensino e aprendizagem na educação básica, a partir de duas perspectivas: 1) a de um professor de uma escola de ensino médio do interior do Rio Grande do Sul, e 2) a da revista Nova Escola online. Para a análise, consideramos os gêneros relato de professor em curso de formação continuada e reportagem didática publicada na revista Nova Escola on line. O enquadramento teórico-metodológico é o da Análise Crítica de Gênero (MEURER, 2002; BHATIA, 2004; MOTTA-ROTH, 2006), uma teoria interdisciplinar composta pela Sociorretórica (MILLER, 1984; SWALES, 1990, 2004), Linguística Sistêmico-Funcional (HALLIDAY; MATTHIESSEN, 2004), Análise Crítica do Discurso (FAIRCLOUGH, 1992, 2003) e por uma perspectiva sócio-histórica do discurso (BAKHTIN,1992).

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APRESENTAÇÕES ORAIS

2 a 4 de

setembro 2014

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SUMÁRIO

V JORNADA DE POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIA

ALVES, L. A. O discurso da divulgação cientifica em jornal de distribuição gratuita: o

caso do jornal “Bem Estar”

FACHIM, G.: NASCIMENTO, R. G. de. Qualificação de material didático para o ensino

de inglês como língua adicional através de uma abordagem multimodal e crítica

FERNANDES, H. de M.; FERREIRA, C. S. da;; GABRIEL. Popularização de artigos

científicos em medicina: o projeto “Ciência e Saúde em Cena” da UFFS Passo

Fundo – RS

FUKUI, A.; GIERING, M. E. As muitas formas da comunicação da ciência

HOMRICH, G. A. Divulgação científica e ensino: possíveis contribuições das revistas

Galileu e Superinteressante para o desenvolvimento da educação científica e linguística no ensino médio

IRACET, E. E. Relações retóricas emergentes do encaixe de narrativas em notícias de

divulgação científica midiática

RADÜNZ , A. P.; VALENÇA, L. R. de A.; MOTTA-ROTH, D. Recontextualização da

Ciência da Linguagem no Guia de Livros Didáticos PNLD 2015: Letramento e

Gêneros do Discurso

SANTOS, A. D. dos; JESUS, G. R. de; MOTTA-ROTH, D. Discursos sobre letramento

e gêneros discursivos no Edital PNLD 2015 – Língua Estrangeira

SELBACH, H. V.; MOTTA-ROTH, D. O projeto “Sete saberes necessários ao

professor de inglês como língua estrangeira/adicional”

ZANDONAI, M. F. A multissemiose na construção de objetos de discurso da ciência e

seus efeitos em canais de divulgação científica do You Tube

III JORNADA DE MULTILETRAMENTOS

ALVES, J. F. Flutuação modal na fala do Cariri cearense: o uso do talvez em

orações independentes

ANGST, C. M. PAZ, D. A.; SEIBERT, E. T. Trabalhando com o conto africano o drama

(24)

ARAÚJO, R.: SILVEIRA, E. O texto entre textos: a multimodalidade e os sujeitos

inseridos em práticas de letramento

ARNT, J. T. Pedagogia de multiletramentos e ensino médio profissionalizante:

proposta de estudo

BAGNARA, L. Representações iniciais do ser professor em uma sessão reflexiva BANDEIRA, V. Linguagem verbal e não-verbal em livros didáticos: coesão e

colaboração na construção de sentidos

BOCHETT, A. C.; CABRAL, S. R. S. A modalidade em audiências públicas sobre

meio ambiente e desenvolvimento sustentável

BRATZ, M. E. Inter-relações culturais entre o português e o espanhol na zona de

fronteira Porto Xavier/San Javier

CALLEGARO, T. P.; GONÇALVES, A. C.; PINTON, F. M. Perspectivas de ensino de

língua portuguesa adotadas no livro Português contexto interlocução e sentido

CARVALHO, E. P.; BOHN, H. I. Os letramentos escolares no PROEJA

CATÃO, V. M. C.; FERNANDES, L.; NUNES, C.; COSTA, R. Linguagem

cinematográfica e os livros de imagens: manifestações do letramento multissemiótico

na literatura infantil

CATTO, N. Letramento multimodal crítico: como o livro didático de língua inglesa

promove eventos de letramento em gêneros dos quadrinhos

COLAÇO, S.; FISCHER, A. Práticas de letramento pedagógico no PIBID: uma análise

discursiva na formação inicial de professores

CORREA, E. K. C. Lula e a contração dialógica: um estudo sobre a negação nos

discursos do ex-presidente

EBERHARDT, B. G.; CAYSER, E. - Produção de textos curtos e fomentação da leitura

no nordeste brasileiro com públicos variados

ECKERLEBEN, B. C.; PAZ, D. A. O conto em língua portuguesa em sala de aula:

uma aposta positiva

FARENCENA, G. S. O artigo de opinião e sua organização retórica: uma

análise piloto

FLOREK, C. Estudo crítico de resumos acadêmicos gráficos e as implicações para os

multiletramentos

FLORÊNCIO, J. A. Leitura como letramento crítico e o gênero livro didático de ILA FRANTZ, A. K. O desafio da escrita em PLE para falante árabe

GULARTE, P. “Vocês vêm com a teoria e a gente tem a prática”: a pesquisa-ação

(25)

HEINECK, F.; PINTON, F. M. A prática de análise linguística no livro didático: uma

perspectiva em construção

KRABBE, B.; NASCIMENTO, R. G. do. Hibridez de gênero e multimodalidade no filme

Melinda e Melinda

KUMMER, D. A. Letramento multimodal no contexto de produção e distribuição de

livros didáticos

LIMA, D. F.; DIAS, A. B. Discursos acerca do incêndio na boate Kiss (Santa Maria

RS): compreensões de capas do jornal Diário de Santa Maria

LIMA, E. L. C. da P.; MOREIRA, T. Multiletramento a partir de desenhos animados

japoneses em inglês

LIMA, L.; CABRAL, S. R. S. O contexto e o sistema de transitividade da

Gramática Sistêmico-Funcional

MARQUES, P. O letramento visual em livros didáticos de língua inglesa a partir de

textos científicos

MELO, V. de; CABRAL, S. R. S. Avaliatividade no discurso político: a gradação como

recurso de persuasão

PAZ, D. A. Voltar a ler: o conto e a formação de leitores

PINTO, C. M.; THEISEN, J. de M. O Desenvolvimento dos letramentos acadêmico e

digital na esfera universitária

PIPPI. A. L. Percepções sobre o letramento acadêmico e o sistema de gêneros de

professoras de uma comunidade de prática de Linguistica Aplicada

PORTO, H. J. do P. Letramento multimodal em um livro didático para o ensino de

inglês como língua adicional

PREISCHARDT, B. Letramento acadêmico: a identidade do egresso do curso de

Letras – Licenciatura em Inglês e Literaturas da língua inglesa da UFSM no projeto político pedagógico do curso

PRETTO, A. de M.; SCHERER, A. S.; MOTTA-ROTH, D. À procura de perspectivas

etnográficas de letramento: um estudo exploratório da literatura corrente

PROCHNOW, A. L. C.; VIEIRA, A. N. G.; MARCHESAN, M. T. N. Interação e

linguagem: rodas de conversa em português língua estrangeira

REGINATTO, A. Leitura e escrita no ensino superior: um olhar a partir da disciplina de

redação acadêmica

REMPEL, G.; MOTTA-ROTH, D. Percepções sobre letramento acadêmico/científico

em uma agência experimental de publicidade e propaganda

RIBAS, D. S. A constituição identitária do professor de espanhol em formação inicial:

(26)

RIBEIRO, M. R. Quando o uso da linguagem viola a lei: representações para atores

sociais em boletins de ocorrência de injúria

RODRIGUES, D. L.; CABRAL, S. R. S. Posicionamento dialógico e léxico-gramática:

implicações discursivas em um texto opinativo

SANTOS, K. S. dos; HENDGES, G. R.; CATTO, N. R. Multimodalidade no Brasil: um

estudo cartográfico

SCHERER, A. S.; PRETTO, A. de M.; MOTTA-ROTH, D. Avaliação discente de

aspectos da produção textual acadêmica em uma comunidade de prática em linguística aplicada

SCHMIDT, A. P. C.; MOTTA-ROTH, D. Autoria acadêmica: um tema em

desenvolvimento em Linguística Aplicada

SILVA, L. O.; NASCIMENTO, R. G. do. A recontextualização da Gramática

Sistêmico-Funcional para o contexto pedagógico de ensino de língua inglesa

SILVA, C. R.; HEINECK, F.; PINTON, F. M. O gênero discursivo relato de experiência

em interface com a formação inicial de professores: uma análise sob a perspectiva

sociorretórica

SOMAVILLA, L. F. A representação do camaleão humano: uma análise multimodal

do filme Zelig

SOUZA, M. M. de; SILVA, T. C.; MILANI, V. Artigos audiovisuais de pesquisa: análise

da organização retórica do componente verbal

STEFANELLO, C. de C.; RAMBO, G.; GONÇALVES, A. C. T.; PINTON, F. M. A

reescrita do gênero notícia mediada pelo bilhete orientador

THEISEN, J de M.; PINTO, C. M. Tecnologias digitais como ferramentas para o

letramento acadêmico

TRIVISIOL, V. O conceito letramento subjacente a uma unidade pedagógica produzida

em um programa de formação continuada

ZIEGLER, F. O sistema de gêneros de uma comunidade de prática de LA sob a ótica

dos discentes

II ENCONTRO DE PRODUÇÃO TEXTUAL

BESSA, J. C. R. Equívocos em torno da escrita: o caso das dicas de produção de

textos em vídeos do Youtube

CABRERA, A. P.; CANTO, D. S. do. William Blake: uma análise multimodal do livro

iluminado “O matrimônio do Céu e do Inferno”

CARGNIN, E. S. Relato de experiência: a produção textual interativa entre acadêmicos

(27)

FUZER, C. GERHARDT, C. C.; GONÇALVES, A. A Linguística Sistêmico-Funcional

em um processo de ensino e aprendizagem de leitura e escrita.

LIMA, L. O. de; ROSSI, A. M.; FUZER, C. Relato de ensino e aprendizagem de

produção do gênero artigo de opinião

MARTINS, N. B.; CABRAL, S. R. S. O desenvolvimento do fluxo de informação em

fanfiction sob a perspectiva sistêmico-funcional

RIBEIRO, E.; SANTOS, L. F. dos; ANDREOLA, R. Interdisciplinaridade no Quesito

Leitura e Produção Textual: Uma Busca Constante

SILVA, E. A. da. “Cienalistas” no Cilon: as contribuições da pesquisa sobre PC para o

letramento escolar-científico dos alunos

WEBER, S.; MORAES, D.; PINTON, F; FUZER, C. A formação do professor de

produção textual: movimentos textuais-discursivos recorrentes no bilhete

(28)

RESUMOS

(29)

O DISCURSO DA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA EM JORNAL DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA: O CASO DO JORNAL “BEM ESTAR”

Lêda Araujo Alves (UNISINOS) ledaaraujoalves@gmail.com RESUMO: Este trabalho propõe analisar a organização linguístico-discursiva de textos publicados no jornal Bem Estar, a fim de verificar se estes textos, que tratam de saúde humana se enquadram como divulgação cientifica. Assumimos os postulados da Teoria Semiolinguística proposta por Charaudeau (2009), especialmente a noção de contrato de comunicação como reconhecimento das condições de realização da troca linguageira. O contrato midiático – quando se trata de informação – tem duas lógicas como finalidade: uma de credibilidade e uma de captação. O discurso midiático está em confronto permanente com um problema de credibilidade, porque baseia sua legitimidade no “fazer crer que o que é dito é verdadeiro”. O trabalho aqui proposto debruça-se sobre esse campo, ao propor a identificação e a descrição do funcionamento textual-discursivo dos objetos-de-discurso presentes nos textos. A partir disso, será possível responder se haveria lugar para a DC nessas reportagens ou se o discurso da ciência é utilizado nos textos, apenas, para criar credibilidade. Identificaremos no corpus as marcas linguísticas da responsabilidade enunciativa, subsidiadas pela Análise Textual dos Discursos de Adam (2008), que nos ajudará quanto aos diferentes tipos de representação da fala das pessoas ou dos personagens nos discursos direto ou indireto e a presença do quadro mediador. Numa análise inicial, é possível perceber que o jornal desempenha uma função social. Os produtores das reportagens isentam-se da responsabilidade enunciativa, pois remetem os pontos de vistas divulgados às fontes do saber, creditando a voz a outras pessoas e organizações de pesquisas.

Palavras-chave: Divulgação Científica. Contrato de Comunicação. Análise Textual.

Referências bibliográficas

ADAM, Jean-Michel. A linguística textual – introdução à análise textual dos discursos. Tradução Maria das Graças Soares Rodrigues, João Gomes da Silva Neto, Luis Passeggi e Eulália Vera Lúcia Fraga Leurquin. São Paulo: Cortez, 2008.

CHARAUDEAU, Patrick. Discurso das mídias. Tradução de Ângela M. S. Correa. São Paulo: Contexto, 2006. 283 p.

______. Linguagem e discurso: modos de organização. São Paulo: Contexto, 2008.

CHARAUDEAU, Patrick; MAINGUENEAU, Dominique. Dicionário de Análise do Discurso. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2008.

(30)

QUALIFICAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO DE INGLÊS COMO LÍNGUA ADICIONAL ATRAVÉS DE UMA ABORDAGEM

MULTIMODAL E CRÍTICA

Graziela Fachim1 (UFSM) grazi_f93@hotmail.com Roseli G. do Nascimento2 (UFSM) profaroseli@yahoo.com.br Resumo: O presente trabalho integra o projeto guarda-chuva “Gêneros multimodais e produção de material didático para ensino de línguas estrangeiras/adicionais” e contribui para a formação de professores/pesquisadores de inglês e para qualificação dos cursos de línguas oferecidos pelo Projeto LinC – Línguas no Campus, desenvolvido pelo LabLeR (Laboratório de Pesquisa e Ensino de Leitura e Redação), que atende a comunidade acadêmica e o entorno da Universidade Federal de Santa Maria, em Santa Maria, RS. Neste projeto, buscamos oferecer educação linguística compatível com o atual “mundo acelerado, inevitavelmente pragmático e profundamente multimodal” (SELBER, 2010). Acreditamos na premissa de que é preciso “avaliar constantemente a necessidade e as possibilidades de complementar ou aprofundar os estudos sobre os tópicos e conteúdos, assim como complementar as práticas pedagógicas” (VILAÇA, 2009). Em um primeiro momento, por meio de uma análise de necessidades, um mapeamento dos objetivos dos públicos-alvo foi realizado. Após obtermos os resultados da análise de necessidades e dos desafios educacionais apontados pela pedagogia dos multiletramentos (COPE; KALANTZIS, 2000) e pela Análise Crítica de Gêneros (MOTTA-ROTH, 2008), uma proposta de ensino foi estabelecida e, posteriormente, a elaboração de um caderno didático foi definida. Neste trabalho, tanto o processo, quanto o produto desse empreendimento será descrito e discutido. Visamos, com o resultado desse estudo, contribuir para a área de ensino e aprendizagem de línguas ao desenvolver ferramentas que orientem o processo de elaboração e qualificação de material didático, principalmente no que tange à pedagogização de concepções teóricas e necessidades do público-alvo na forma de atividades didáticas.

Palavras-chave: ensino e aprendizado de LE; material didático; multimodalidade.

Referências bibliográficas

COPE, B.; KALANTZIS, M. Multiliteracies: literacy learning and the design of social futures. London: Routledge, 2000.

MOTTA-ROTH, D.; CABÃNAS, T.; HENDGES, G. R. (orgs). Análise de textos e de discurso: relações entre teorias e práticas. 1 ed. Santa Maria: PPGL – Editores, 2008.

1

Autor. Aluna do 8º semestre do curso de licenciatura em Letras – Inglês (UFSM). E-mail: grazi_f93@hotmail.com

2

Orientador. Professora da Universidade Federal de Santa Maria. E-mail: profaroseli@yahoo.com.br

(31)

SELBER, A. S. Rhetorics and Technologies: New directions in writing and communication. USA: University of South Carolina Press, 2010.

VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa. O material didático no ensino de língua estrangeira: definições, modalidades e papéis. Revista Eletrônica do Instituto de Humanidades, Volume VIII, Número XXX, 2009.

(32)

POPULARIZAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS EM MEDICINA: O PROJETO “CIÊNCIA E SAÚDE EM CENA” DA UFFS PASSO FUNDO RS

Helena de Moraes Fernandes (UFFS) helena.fernandes@uffs.edu.br Caroline Stefani da Silva Ferreira (UFFS)

carolinestefaniferreira@gmail.com Kleber Augusto Gabriel (UFFS)

arco.real@hotmail.com Resumo: Objetiva-se relatar a experiência de planejamento do projeto de extensão “Ciência e saúde em cena: divulgação científica e promoção da saúde através do teatro” no que tange à textualidade científico-teatral. A proposta do referido projeto prevê, entre outros objetivos, que estudantes de medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul em Passo Fundo RS usem o método teatro-jornal de Olga Reverbel para a divulgação dos principais resultados de pesquisas científicas na área da saúde. A partir dos diagnósticos de saúde nas comunidades de imersão/vivências SUS, em que foram definidas as principais doenças que acometem tais comunidades, estudantes de medicina transformam a linguagem de artigos científicos em linguagem teatral e apresentam as peças a essas comunidades. Almeja-se que o presente relato possa contribuir para reflexões e práticas sobre a popularização científica em medicina e ao ensino-aprendizagem de produção textual acadêmica em diversas áreas, especialmente, em cursos das Ciências da Saúde.

Palavras chave: Produção textual científica. Medicina. Ensino científico. Popularização da ciência. Teatro.

Referências Bibliográficas

GARDAIR, Thelma Lopes Carlos; SCHALL, Virgínia Torres. Ciências possíveis em Machado de Assis: teatro e ciência na educação científica. Ciência &

Educação, v. 15, n. 3, p. 695-712, 2009.

MONTENEGRO, Betânia et al. O papel do teatro na educação científica: a experiência da Seara da Ciência. Revista Ciência e Cultura, São Paulo, v. 57, n. 4, 2005.

MOTTA-ROTH, Désirée; HENDGES, Graciela H. Produção textual na universidade. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.

REVERBEL, Olga. Técnicas dramáticas aplicadas à escola. São Paulo: Editora do Brasil, 1979.

SCHONS, Carme Regina; FÁVERO, Altair Alberto. Tensão entre a vulgarização e a erudição na divulgação científica. Contrapontos, v. 9, n. 2, p.17-33, 2009.

(33)

AS MUITAS FORMAS DA COMUNICAÇÃO DA CIÊNCIA

Ana Fukui (UNISINOS) anafukui@hotmail.com Maria Eduarda Giering (UNISINOS) eduardag@unisinos.br RESUMO: A comunicação da ciência foi construída a partir da necessidade de apropriação do seu objeto por diversos públicos e pelas demandas que surgiram da sociedade. Além disso, existem também iniciativas dos cientistas de contarem sobre o trabalho de pesquisa e suas descobertas em diferentes formas, além dos artigos científicos e congressos. Todas essas ações deram origem a formas distintas de difusão do conhecimento tais como: divulgação científica, popularização da ciência, jornalismo científico. O objetivo desse trabalho é mapear as diferentes áreas existentes e identificar os seus respectivos objetos, bem como algumas linhas de pesquisa acadêmica relacionadas. Para isso, foi feito uma revisão bibliográfica em teses, dissertações e artigos científicos sobre o assunto. Como resultado, apresenta-se uma distinção entre as diversas denominações existentes, bem como uma breve reflexão sobre os objetivos e funções da comunicação da ciência.

Palavras-Chave: Divulgação científica. Comunicação da ciência. Popularização da ciência.

Referências Bibliográficas

BAUER, M. W. The evolution of public understanding of science - discourse and comparative evidence. Science, Technology and Society, v. 14, n. 2, p. 221-240, 2009. Disponível em: http://eprints.lse.ac.uk/25640/.Acesso em: 21 ago. 2014.

CASTELFRANCHI, J. Imaginando uma paleontologia da cultura científica.

Comciencia, 2003. Disponível em:

http://www.comciencia.br/reportagens/cultura/cultura17.shtml. Acesso em: 22 ago. 2014.

MARTINS, A. P. F. Física Ainda é Cultura? São Paulo: Editora Livraria da Física, 2009.

MASSARANI. L.; MOREIRA, I. C.; BRITO, F. Ciência e público: caminhos da divulgação científica no Brasil. Rio de Janeiro: Casa da Ciência – Centro Cultural de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Forum de Ciência e Cultura, 2002.

SANTOS, W. L. P. Educação científica na perspectiva de letramento como prática social: funções, princípios e desafios. Revista Brasileira de Educação, v.

12, n. 36, 2007. Disponível em:

(34)

DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E ENSINO: POSSÍVEIS CONTRIBUIÇÕES DAS REVISTAS GALILEU E SUPERINTERESSANTE PARA O

DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CIENTÍFICA E LINGUÍSTICA NO ENSINO MÉDIO

Geisson Alves Homrich (UNISINOS) homrich7@gmail.com Resumo: Os gêneros de Divulgação Científica (DC), introduzidos no cotidiano escolar através dos multiletramentos, estão presentes nas práticas sociais dos alunos. Contudo, os resultados dos exames de avaliação da educação apontam para a queda da qualidade de ensino em leitura e ciências, levando aos questionamentos: se a ciência está presente na sala de aula através dos diversos gêneros de DC, por que os alunos não são capazes de olhar criticamente para a ciência e a escola não consegue desenvolver uma educação científica? Busca-se investigar a aplicabilidade dos gêneros de DC sob uma perspectiva que parta de suas situações de produção e circulação, dos ecos argumentativos e processuais da ciência nas estruturas discursiva e textual e da análise de categorias linguísticas que possam contribuir para uma efetiva educação científica no Ensino Médio. As análises preliminares indicam que os diversos gêneros de DC são utilizados como meio de acesso a outros conteúdos curriculares, sem que se dispense a devida atenção às características textuais e discursivas que compõem os textos.

Palavras-chave: Educação científica. Divulgação Científica. Educação linguística. Aspectos textuais e discursivos.

Referências Bibliográficas:

BRASIL. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2000.

DEMO, P. Educação e alfabetização científica. Campinas: Papirus, 2010. ROJO, R. O letramento escolar e os textos da divulgação científica: a apropriação dos gêneros de discurso na escola. Linguagem em (Dis)curso, v. 8, n. 3, p. 581-612, 2008.

SANTOS, W. L. P. Educação científica na perspectiva do letramento como prática social: funções, princípios e desafios. Revista Brasileira de Educação, v. 12, n. 36, p. 474-550, 2007.

(35)

RELAÇÕES RETÓRICAS EMERGENTES DO ENCAIXE DE NARRATIVAS EM NOTÍCIAS DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA MIDIÁTICA

Êrica Ehlers Iracet (UNISINOS) ericairacet@gmail.com Resumo: O presente estudo, em andamento, busca verificar as relações retóricas que emergem do encaixe de segmentos narrativos na organização macroestrutural de notícias de divulgação científica midiática (DCM) dirigidas aos públicos infantil e adulto. A organização narrativa, bem como a noção de encaixe, é analisada segundo os postulados de Adam (2011); a organização retórica macroestrutural dos textos, por sua vez, é estudada de acordo com a Rhetorical Structure Theory – RST (MANN; THOMPSON, 1988). O corpus do estudo é composto de 15 notícias de DCM voltadas ao público infantil, publicadas na revista Ciência Hoje das Crianças entre dezembro de 2004 e dezembro de 2007, e de 15 notícias de DCM direcionadas ao público adulto, veiculadas na revista Ciência Hoje, entre agosto de 2005 e julho de 2012. Assume-se que a esquematização de um texto é um processo de co-construção, no qual o produtor, ao organizar seu plano textual, leva em consideração as características e conhecimentos de seu possível leitor e, a partir disso, lança mão de estratégias variadas para alcançar o fim discursivo pretendido e causar os efeitos desejados sobre o leitor. Dessa forma, acredita-se que a emergência recorrente de determinadas relações retóricas entre as narrativas encaixadas e as outras partes do texto revela estratégias do produtor textual para orientar a leitura e compreensão da notícia, tanto nos textos escritos para crianças quanto nos escritos para adultos. É nesse sentido, portanto, que se investiga a contribuição da RST para o ensino da leitura e produção do gênero “notícia de divulgação científica” em sala de aula.

Palavras-chave: RST. Narrativa. Divulgação Científica Midiática. Referências bibliográficas:

ADAM, Jean-Michel. A linguística textual: introdução à análise dos discursos. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2011.

CHARAUDEAU, Patrick. Du discours de vulgarisation au discours de

médiatisation scientifique. In: ______. La médiatisation de la science. Bruxelles: Éditions de Boeck, 2008a.

______. Linguagem e discurso: modos de organização.São Paulo: Contexto, 2008, p. 151-200.

______. Discurso das mídias. São Paulo: Contexto, 2009.

MANN, W. C.; THOMPSON, S. A. Rhetorical Structure Theory: toward a functional theory of text organization. 1988. Text 8 (3):243-281.

(36)

MANN, W. C.; MATTHIESSEN, C; THOMPSON, S. Rhetorical Structure Theory and text analysis. USC/ISI Report. 1989.

(37)

RECONTEXTUALIZAÇÃO DA CIÊNCIA DA LINGUAGEM NO GUIA DE LIVROS DIDÁTICOS PNLD 2015: LETRAMENTO E GÊNEROS DO

DISCURSO

Amanda Petry Radünz (UFSM – IC/CNPq) mandinha_radunz@hotmail.com Letícia Ritter de Abreu Valença (UFSM – FIEX) leticiavalenca7@gmail.com Désirée Motta-Roth (UFSM – CNPq) mottaroth@gmail.com Resumo: Dentro do projeto CNPq “Letramento acadêmico/científico e participação periférica legítima na produção de conhecimento” (MOTTA-ROTH, 2013), que explora os temas letramento e linguagem como prática social, este trabalho busca verificar a ocorrência e o modo como os termos letramento e gênero são recontextualizados no Guia de livros didáticos PNLD 2015 – Ensino Médio, como gênero de popularização da ciência da linguagem. Para tanto, utilizamos a ferramenta concordance do programa WordSmith Tools e observamos os padrões de ocorrência e de combinação desses termos no corpus. Resultados prévios apontam que a ocorrência do termo gênero(s) é de 57 vezes em todo o documento, sendo associado seis vezes a gêneros sociais (masculino e feminino). Nas 51 vezes que o termo aparece como prática discursiva situada, 13 vezes é combinado com os termos acessórios “diversos/diferentes/variados”, seguidos de “de/do discurso, discursivo” e “verbais, não verbais”. O documento trata do conceito como conhecimento dado em vista da ausência de atos de fala de definição conceitual de gênero. Nas 51 ocorrências do termo gênero, seis vezes o Guia oferece uma explicação sobre como utilizá-lo na prática em sala de aula, abordando práticas de produção textual, oral e de leitura que “emergem de diferentes contextos sociais e remetem a eles...” (p. 44). Em relação ao termo letramento, a ocorrência é de oito vezes no documento, junto aos termos acessórios “crítico”, “digital” e “multimodal”. Dessas oito vezes, o documento oferece uma definição para o termo, considerando-o como “uma prática sociocultural relacionada a usos contextualizados e inter-relacionados dentro de determinada comunidade e em um dado contexto sociocultural” (p. 46). Além disso, aborda uma explicação sobre como explorá-lo na sala de aula, instruindo os educandos a “encorajar os alunos a se posicionarem, a estabelecerem relações entre o que foi lido/discutido com outros textos...” (p. 39).

Palavras-chave: Guia PNLD. Recontextualização do discurso. Letramento. Gênero.

Referências bibliográficas:

BRASIL. Ministério da Educação. Guia de livros didáticos PNLD 2015 ensino médio: língua estrangeira moderna. Brasília: SEB, 2014.

MOTTA-ROTH, D. Letramento acadêmico/científico e participação periférica legítima na produção de conhecimento. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2013. (Registro GAP nº 035474).

(38)

DISCURSOS SOBRE LETRAMENTO E GÊNEROS DISCURSIVOS NO EDITAL PNLD 2015 – LÍNGUA ESTRANGEIRA

Andressa Dawwed dos Santos (UFSM – PIBIC) andressadws@gmail.com Gabriel Romero de Jesus (UFSM – FIEX) gabriel92romero@gmail.com Désirée Motta-Roth (UFSM – CNPq) mottaroth@gmail.com Resumo: Dentro do projeto CNPq “Letramento acadêmico/científico e participação periférica legítima na produção de conhecimento” (MOTTA-ROTH, 2013) que explora letramento e popularização da ciência, este trabalho busca verificar a ocorrência e o modo como os termos “gênero” e “letramento” são recontextualizados no Edital de convocação para o processo de inscrição e avaliação de obras didáticas para o programa nacional do livro didático PNLD 2015. O referido Edital é visto aqui como um gênero que recontextualiza conceitos correntes na literatura da Ciência da Linguagem. Para tanto, utilizamos a ferramenta concordance do programa WordSmith Tools e observamos esses padrões de ocorrência e as combinações no corpus. Resultados prévios apontam que no Edital a ocorrência do termo “gênero(s)” é de 16 vezes, sendo sete delas referente a gêneros sociais (masculino e feminino). Nas outras nove vezes, o termo aparece no sentido de linguagem em uso em atividade social, em combinações como “gêneros discursivos” e “gênero do/de discurso” numa perspectiva social de linguagem. Em nenhuma das ocorrências é conceituado gênero, denotando a função do edital de apelar ao conhecimento estabelecido. Em apenas quatro ocorrências, o edital aborda brevemente o modo como os gêneros podem ser explorados: “contemplando a variedade de gêneros do discurso concretizados por meio da linguagem verbal, não verbal ou verbo-visual...” (p.47). O termo “letramento” aparece apenas duas vezes em todo o documento, não sendo conceituado em nenhuma das ocorrências. Entretanto, nas duas aparições do termo, são abordadas propostas de como “abordar efetivamente os modos de ler e escrever característicos dos textos multimodais, e dos hipertextos promovendo os diferentes letramentos...” (p.45). Esses resultados prévios sugerem um alinhamento do Edital com conversações correntes na literatura da área de Linguística Aplicada, que adota uma perspectiva de linguagem que considera o contexto digital e a multimodalidade como fundamentais para o estudo de práticas discursivas contemporâneas.

Palavras-chave: Edital PNLD. Gêneros discursivos. Letramento. Referências Bibliográficas:

BRASIL. Ministério da Educação. Edital de convocação para o processo de inscrição e avaliação de obras didáticas para o programa nacional do livro didático PNLD 2015. FNDE: SEB, 2014.

MOTTA-ROTH, D. Letramento acadêmico/científico e participação periférica legítima na produção de conhecimento. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2013. (Registro GAP nº 035474).

(39)

O PROJETO “SETE SABERES NECESSÁRIOS AO PROFESSOR DE INGLÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA/ADICIONAL”

Helena Selbach (Centro Universitário Franciscano) helenaselbach@gmail.com Désirée Motta-Roth (UFSM) mottaroth@gmail.com Resumo: Este trabalho insere-se no projeto “Sete saberes necessários ao professor de inglês como língua estrangeira/adicional” (MOTTA-ROTH, 2014) em vias de implementação junto ao PPGL – UFSM que visa recontextualizar discussões teórico-metodológicas contemporâneas em Linguística Aplicada (LA) na forma de um livro didático (LD) para subsidiar a formação continuada de professores de língua inglesa (LI). O presente trabalho objetiva: 1) apresentar o projeto “Sete Saberes” e, como sua primeira ação, 2) realizar uma síntese dos resultados do projeto “Análise crítica de gêneros discursivos em práticas sociais de popularização da ciência (PC)” (MOTTA-ROTH, 2007 – 2014) do PPGL – UFSM que investigou gêneros discursivos de PC em contextos de uso, ensino e aprendizagem da linguagem. O recorte deste trabalho volta-se aos gêneros de PC da linguagem no contexto de ensino de LI: reportagens pedagógicas, LDs, diretrizes curriculares e portais educacionais. Os resultados das análises desenvolvidas até o momento sobre esses gêneros indicam que: 1) o conceito de gênero é ainda pouco explorado quanto às relações com seu contexto de produção e consumo e, especialmente no LD, carece de mais detalhamento quanto às relações entre linguagem e atividade social; 2) diretrizes curriculares de LI mais antigas não problematizam o conceito de gênero como unidade de análise enquanto que as mais recentes enfatizam a discussão sobre relações entre linguagem e atividade social; 3) o conceito de linguagem nos LDs e reportagens didáticas frequentemente identifica-se com o paradigma comunicacional e a gramática normativa. Os dados corroboram a necessidade de produção de materiais de formação continuada de professores que problematizem discussões correntes em LA. Palavras-chave: Gênero. Linguagem. Ensino.

Referências bibliográficas:

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OLIVEIRA, F. M. A análise de propostas pedagógicas em portais educacionais para docentes de língua inglesa: implicações para o ensino e a aprendizagem de línguas no contexto digital. 2008. 147f. Dissertação (Mestrado em Letras) – UFSM, Santa Maria, 2008.

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Referências

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