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TRANSPORTES: ENERGIA E AMBIENTE

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Academic year: 2021

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(1)

TRANSPORTES:

ENERGIA E AMBIENTE

João Reis Simões Engº Mecânico

(2)

Balanço energético

1981 – 2017

Sector de actividade

(3)

• a elevada taxa de crescimento do consumo de

energia no Sector dos Transportes entre 1985 e 2002 • o facto de a partir de 1992 ter passado a constituir a

maior parcela do consumo nacional de energia final • de 2002 a 2009 há uma estabilização em ambos

• de 2009 a 2013 registou-se decréscimo, mais forte nos transportes

• de 2013 a 2017 registou-se aumento, mais forte nos transportes

Os aspectos mais salientes são:

Balanço energético

1981 – 2017

Sector de actividade

(4)

Balanço energético

1981 – 2017

Modo de transporte

(5)

O transporte rodoviário é dominante em todo o período analisado evoluindo de 83 a 95 %.

Balanço energético

1981 – 2017

Modo de transporte

(6)

Balanço energético

1981 – 2017

Tp. Rodoviário – Formas de energia

(7)

Balanço energético

1981 – 2017

Tp. Rodoviário – Partição formas de energia

(8)

O gasóleo e o biodiesel são dominantes:

• são utilizados em motores de ciclo termodinâmico Diesel, em ligeiros e pesados.

O gás natural comprimido (GNC) é utilizado em veículos pesados (autocarros).

A gasolina e o GPL são utilizados em motores de ciclo termodinâmico Otto, em ligeiros.

O gás natural liquefeito (GNL) poderá vir a ser utilizado também em veículos pesados de mercadorias.

Balanço energético

1981 – 2017

Tp. Rodoviário – Formas de energia

(9)

Balanço energético

1981 – 2017

Tp. Ferroviário – Formas de energia

(10)

Balanço energético

1981 – 2017

Tp. Ferroviário – Partição formas de energia

(11)

A energia eléctrica tem vindo a substituir, numa evolução quase linear, o gasóleo.

A partir de 2001 a energia eléctrica passou a ser dominante.

Em 2017 a energia eléctrica tinha o peso de 80 %.

Balanço energético

1981 – 2017

Tp. Ferroviário – Formas de energia

(12)

Formas de energia

alternativas

MOTOR TÉRMICO CICLO DIESEL ÉSTER METÍLICO (BIODIESEL) BIOMASSA HIDROGÉNIO PILHA DE COMBUSTÍVEL MOTOR ELÉCTRICO MOTOR TÉRMICO CICLO OTTO GÁS NATURAL ÁLCOOL BATERIAS Centrais Solares ou Nucleares Rede distribuição LÍQUIDO COMPRIMIDO DIESEL RENOVÁVEL

(13)

no Brasil – por iniciativa governamental

• nos EUA

• por iniciativa dos agricultores e

industriais; apoio governamental através da

redução de taxas

Formas de energia alternativas

Éster metílico (biodiesel)

(14)

Em Portugal

• aspecto mais importante talvez seja o

impacto social, através do desenvolvimento

da agricultura no interior do País

• estabelecer acordos com as Grandes

Empresas de Transporte para utilizarem

B20 (mistura com 20 % de éster metílico)

Formas de energia alternativas

Éster metílico

(15)

Formas de energia alternativas

Diesel Renovável

(16)

Formas de energia alternativas

derivadas de

óleos vegetais VO

Biodiesel

Obtido por transesterificação ➔ TVO

Diesel renovável

(17)
(18)

Tracção eléctrica

Formas de energia alternativas

A tracção eléctrica é a solução do futuro, mas é necessário para a sua expansão:

• redução do custo das baterias

• ocorrerá com o aumento da produção • aumento da autonomia

• ocorrerá como resultado da investigação

Notícia recente informa que Técnica portuguesa está a desenvolver bateria com electrólito sólido que resolve aquelas condicionantes.

(19)

Tracção eléctrica - Pilha

O carregamento pode ser feito em casa à

noite, permitindo descarregar para a rede

durante o dia

O carregamento pode ser feito em postos de

recarga – é necessário criar rede

(20)

Tracção eléctrica - Pilha de Combustível

Os veículos transportam o hidrogénio

em depósitos

O hidrogénio deve ser produzido em

centrais nucleares ou solares voltaicas

(21)

A vida útil económica dos veículos pesados é mais elevada do que a dos ligeiros, pelo que nesse domínio a redução da utilização do gasóleo será mais demorada.

Balanço energético

1981 – 2017

Tp. Rodoviário – Formas de energia

(22)

A conclusão é:

OS MOTORES DE CICLO DIESEL NÃO

VÃO SER ABANDONADOS

(23)

O Regulamento de Gestão do Consumo de Energia para o Sector dos

Transportes RGCEST

(24)

RGCEST

Define empresa consumidora intensiva de energia: Consumo > 500 tep/ano

Impõe a realização de:

• Auditoria energética (AE) a cada 3 anos

• Plano de racionalização do consumo de energia (PRCE) durante 3 anos

(25)

RGCEST

Desconheço a quantidade de empresas que cumpriram o RGCEST, mas temo que tenha sido muito reduzida pois a DGEG nunca dispôs de Técnicos com conhecimento na área.

A Agência para Energia (ADENE) tem várias Direcções mas até há pouco tempo não tinha ua para Transportes.

(26)

RGCEST • a frota • características técnicas • quilometragem • organização da manutenção • organização da utilização • as formas de energia • Consumos

• a intensidade energética (L/t.km ou L/pass.km) • A formação dos Motoristas

(27)

PRCE - áreas de actuação principais: • escolha de veículos

• manutenção dos veículos • escalonamento dos veículos • formação dos Motoristas

Sendo fundamental:

• formar os Empresários

• para que acreditem que é possível racionalizar

(28)

• relação de transmissão do diferencial

5

= 20 veículos diferentes

x 2

2

• potência do motor

• quantidade de relações da caixa

de velocidades

x 2

5

2

Plano de racionalização

Escolha dos veículos

(29)

• tara

• coeficiente de resistência aerodinâmica

Cx

deflectors aerodinâmicos

• coeficente de resistência ao rolamento

Note-se que num autocarro urbano de 19 t de peso

bruto, das quais só são utilizadas 16 t, o valor da tara é

de 11 t e dos passageiros 5 t, pelo que a redução da tara

é um aspecto fundamental na especificação.

Plano de racionalização

Escolha dos veículos

(30)

• adoptar um plano de manutenção preventiva sistemática:

o substituição do filtro de ar o limpeza dos injectors

o afinação da bomba imjectora o limpeza do radiador

o verificação da pressão de enchimento dos pneus

Plano de racionalização

Manutenção dos veículos

(31)

• efectuar operações de manutenção condicionada (diagnóstico):

o verificação do avanço à injecção

o medição da opacidade dos gases de escape

o alinhamento da direcção

Plano de racionalização

Manutenção dos veículos

(32)

• considerar a influência que vários factores exercem sobre o consumo de energia:

o taxa de ocupação - TO o velocidade média – v

o não transporter cargas desnecessárias • utilizar esse conhecimento para escalonar

os veículos

Plano de racionalização

Utilização dos veículos

(33)

Consumo

médio

25,00 30,00 35,00 40,00 45,00 50,00 0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51 54 57 60 Mês L / 1 0 0 k m v33 v34 v35 v36 v37 v38 v39 v40 v41 v42 v43 v44 Família 6 L / 100 km

(34)

Intensidade energética

(35)

Taxa de ocupação

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51 54 57 60 v33 v34 v35 v36 v37 v38 v39 v40 v41 v42 v43 v44 Família 6 TO (%)

(36)

IE x TO

Intensidade energética (L / 1000 t.km) X Taxa de ocupação (%) 0 20 40 60 80 100 120 140 0 20 40 60 80 100 Taxa ocupação (%) L / 1 0 0 0 t .k m v33 v34 v35 v36 v37 v38 v39 v40 v41 v42 v43 v44 curva -10% 10% -20% 20% Curva de regressão IE = 6,80 + 1209 / To

(37)

Escalonamento dos veículos

Os fretes devem ser organizados de modo a conseguir-se que cada veículo seja utilizado com a máxima taxa de ocupação possível. Esse objectivo é possível se se agruparem fretes, função fundamental das plataformas logísticas.

(38)

29,1 70,9 0 20 40 60 80 100 20 40 60 80 T axa d e o cu p ação (%) L / 1 .0 0 0 t .k m

Família IE1 IE2

V1 – 10% inferior à família V2 – 10 % superior à família

(39)

Consumo energético total (L) V1 S1 3.965 S2 V2 6.213 Total 10.178 4.846 5.083 9.929 2,5 % inferior

(40)

Portanto:

• escalonar o veículo de menor intensidade

energética (V1) no serviço que proporciona maior taxa de ocupação (S2)

IE - V1 < V2 TO - S1 < S2

V2S1+V1S2 < V1S1+V2S2

(41)

Velocidade média

2

v

.

c

v

b

a

IE

=

+

+

0 10 20 30 40 50 60 70 0 20 40 60 80 100 k m / h L / 1 .0 0 0 t .k m Em meio urbano CARRIS global 14 km/h corredor BUS 21 km/h Estrada v > 70 km/h

(42)

Velocidade média

Autocarros urbanos

• Efectuar percursos em contrafluxo nas linhas em que a procura nos dois sentidos é muito diferente Percurso Comprimento (m) Tempo (min.seg) Consumo (L) Poupança (%) A 5.650 21 35 3,87 ---B 6.050 17 10 2,50 35,40 C 6.400 17 15 3,43 11,37 D 6.950 13 46 2,82 27,13

(43)

Velocidade média

Mercadorias

• Evitar trajectos engarrafados; optar por um trajecto que permita uma mais elevada

velocidade média

• Optar por trajectos que permitam circular a velocidade uniforme

(44)

• utilização do pedal do acelerador • utilização da caixa de velocidades

Plano de racionalização

Formação dos Motoristas

(45)

Estilo de condução do

Motorista

A forma como o Motorista pressiona o pedal do acelerador influencia o consumo de energia pois se a aceleração fôr brusca é injectado

combustível na câmara de combustão mas não haverá lá massa de ar (oxigénio) suficiente para que se processe a sua queima completa

• sairá fumo preto pelo tubo de escape, que é o gasóleo que não foi queimado

(46)

O estilo de condução do Motorista define-se: • pela forma como pressiona o pedal do acelerador

• pela velocidade de patamar que utiliza

• pela dispersão da velocidade instantânea relativamente à velocidade média

• pela forma como utiliza a inércia do veículo • pela forma como antecipa as situações do tráfego

Plano de racionalização

Formação dos Motoristas

(47)

Dispersão da velocidade

instantânea

(48)

Dispersão da velocidade

instantânea

(49)

Dispersão da

velocidade

instantânea

0 10 20 30 40 50 60 70 0 20 40 60 80 100 k m / h L / 1 .0 0 0 t .k m

(50)

Estilo de condução do

Motorista

1º TESTE 2º TESTE DIFERENÇA

___/___/___ ___/___/___

DATAS

INDICADORES Contadores TOTAL Contadores TOTAL VALO R %

Início 10,07 12,30 TEM PO Fim 10,37 0,30 12,59 0,29 -0,01 -3,3 Início 8 767,3 8 781 K ILO M ETRO S Fim 8 780,3 13 8 794 13 0 0

VELO CIDADE M ÉDIA 26 26,9 -0,9 +3,5

CO NSUM O (Litros) 5,920 4,615 -1,305 -22

CO NSUM O / 100 km 45,5 35,5 -10,00

Nº DE APLICAÇÕ ES DO

TRAVÃO PNEUM ÁTICO 87 60 -27 -31,0

Nº DE APLICAÇÕ ES DO

(51)

Estilo de condução do

Motorista

Verificando o Motorista que se aproxima uma

paragem obrigatória – por exemplo um semáforo – pode, com a devida antecedência, retirar o pé do acelerador e deixar o veículo seguir pela acção da inércia.

Antecipando o Motorista que as condições de circulação irão provocar uma redução da

velocidade de circulação, pode, atempadamente, aliviar o pedal do acelerador.

(52)
(53)

Política de Transportes

"Livro Verde do Impacto dos Transportes sobre o Ambiente"

• melhoria da oferta de transportes

• de média capacidade nas zonas urbanas e suburbanas

• pesados nas zonas urbanas e nas ligações das periferias ao centro das cidades

• criação de parques dissuasores nos limites das cidades com ligação ao centro por transportes colectivos

•restrição do acesso de automóveis ao centro • utilização de novas formas de energia

(54)

Política de Transportes

a - utilização do modo de transporte mais adequado para cada situação de transporte concreta (opções modais)

a1 - no transporte de mercadorias

i) aumentando o peso do modo ferroviário e do modo marítimo, em detrimento do rodoviário,

ii) aumentando o peso do transporte rodoviário por conta de outrém, em detrimento do

(55)

Política de Transportes

i) aumentando o peso do modo ferroviário, na longa distância e no suburbano, em

detrimento do modo rodoviário,

ii) aumentando o peso do modo ferroviário –

metropolitano e metropolitano de superfície – e do rodoviário colectivo nas zonas urbanas, em detrimento do transporte individual,

iii) penalizando a utilização do Transporte

Individual quando restritivo da capacidade das vias urbanas,

(56)

Contribuição dos transportes para um ambiente

sustentável

(57)

Um problema com três vértices

TRANSPORTES

ENERGIA

(58)

Impactos ambientais dos

transportes

• efeito de estufa ▪ CO2(dióxido de carbono) ▪ NOx(óxidos de azoto) ▪ CH4(metano) • chuvas ácidas ▪ SO2(dióxido de enxôfre) ▪ NOx(óxidos de azoto)

Poluição global:

(59)

Poluição local:

Impactos ambientais dos

transportes

• efeitos pulmonares e tóxicos ▪ Partículas

▪ CO (monóxido de carbono) ▪ Pb (chumbo)

▪ Aldeídos (resultam da oxidação do etanol) • efeitos cancerígenos

▪ HC (hidrocarbonetos não queimados) ▪ COV (componentes orgânicos voláteis) ▪ Aldeídos

(60)

Impactos ambientais dos

transportes

Ao longo dos anos a UE tem vindo a estabelecer limites para as emissões de cada poluente, para os novos motores.

Nas Inspecções Periódicas Obrigatórias há outros valores, tendo em consideração o desgaste que a utilização provoca.

(61)

Impactos ambientais dos

transportes

Convém ter em consideração que é impossível estabelecer ensaios que reproduzam toda a variedade de estilos de condução.

• no banco de ensaio há mais garantia de comparabilidade

Os consumos médios (L/km) de combustível obtidos nesses ensaios podem ser utilizados para comparação de veículos no momento da aquisição, mas serão sempre diferentes dos que se irão obter na utilização real.

(62)

OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO

Referências

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