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MEMBRANA PLASMÁTICA E CITOPLASMA. Luciana Simões Rafagnin Marinho

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Academic year: 2021

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MEMBRANA

PLASMÁTICA E

CITOPLASMA

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Organização estrutural

Delimita o espaço da célula

Todas as membranas celulares apresentam a mesma constituição básica:

Bicamada lipídica fuida

Moléculas proteicas inseridas

Fosfolipídeos e colesterol são os lipídeos mais frequentes

Colesterol diminui a fluidez da membrana

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Organização estrutural

As proteínas de membrana também possuem resíduos hidrofílicos e

hidrofóbicos

PROTEÍNAS

INTEGRAIS

PERIFÉRICAS

PROTEÍNAS

Ø Firmemente associadas aos lipídios Ø 70% das proteínas da MP

Ø Algumas são transmembrana

Ø Extraídas facilmente

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Organização estrutural

A membrana é constituída por uma camada hidrofóbica média e duas

camadas hidrofílicas, uma interna (citoplasmática) e outra externa (extracelular)

Carboidratos associam-se às proteínas e aos lipídiosÉ assimétrica

Glicídios encontram-se geralmente na face externaFace citoplasmática tem maior carga negativa

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Funções da membrana celular

Manter a constância do meio intracelular (controla o trânsito de

substâncias)

Reconhecer células e moléculas, graças aos receptores de

membrana

Adesão a células vizinhas, através de especializações da membranaComunicação entre células vizinhas

Divisão da célula em compartimentos (endomembranas)

Distinção do que é próprio do organismo daquilo que é estranho

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Envoltórios externos à membrana

Glicocálice

Parede celular

Rígida e permeável

Presente em bactérias, fungos e vegetais

(9)

Glicocálice

Região rica em carboidratos ligados à superfície externa da MP

Constituído principalmente pelas glicoproteínas fibronectina, vinculina e

laminina

Ajuda a proteger a superfície celular contra lesões químicas e mecânicasAdsorve água, conferindo à célula uma superfície lisa

Impede que as células sanguíneas grudem umas nas outras ou à parede

dos vasos

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Grupos sanguíneos também são exemplos da capacidade de reconhecimento da MP

Variações na estrutura dos carboidratos presentes nos glicolipídios e glicoproteínas da membrana dos eritrócitos

(12)

Adesão celular

As glicoproteínas do glicocálice funcionam como um elo funcional

entre as células ou entre elas e a matriz extracelular

Estruturas juncionais:

1. Desmossomos e zônula de adesão: unem fortemente as células umas com as outras ou à matriz extracelular

2. Zônula de oclusão: promove a vedação entre as células

3. Junção comunicante (gap junction): estabelece a comunicação entre uma célula e outra

(13)

1. Desmossomos e zônula de adesão

Desmossomos

Têm forma de placa arredondada e

são constituídos pelas membranas de duas células vizinhas

Filamentos intermediários se inserem

nas placas, unindo os citoesqueletos das células

(14)

1. Desmossomos e zônula de adesão

Desmossomos

Sua capacidade em prender células depende

de caderinas nas membranas e de níveis normais de cálcio

Frequentes em células submetidas a tração,

como epiderme, revestimento da língua e esôfago e células do músculo estriado cardíaco

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1. Desmossomos e zônula de adesão

Zônula de adesão

Circunda a parte apical da célula como um cinturãoAbundante no epitélio e na mucosa intestinal

No local da zônula de adesão, o espaço intercelular entre as

membranas das duas células é preenchido por um material granuloso, o qual é composto por uma substância de adesão sensível aos níveis de cálcio

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2. Zônula de oclusão

Funciona como um cinturão adesivo que mantém as células vizinhas

tão encostadas que impede a passagem de íons e moléculas

Desta forma, substâncias eventualmente presentes em uma cavidade

revestida por tecido epitelial não podem penetrar no corpo, a não ser atravessando diretamente as células

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Complexo juncional

Presente em vários epitélios próximo à extremidade celular livre.

Constituído por:

v Zônula de oclusão

v Zônula de adesão adesão e vedação v Desmossomos

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3. Junção comunicante (gap junction)

Formada por tubos proteicos paralelos que

atravessam a MP das duas células, estabelecendo comunicação entre elas

Podem estar muito permeáveis ou pouco

permeáveis, abrindo ou fechando a comunicação entre as células

Observada entre as células epiteliais de

revestimento, epiteliais glandulares, musculares lisas, musculares cardíacas e nervosas

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Comunicação celular

HORMONAL

PARÁCRINA

(25)

Os hormônios na comunicação celular

Mensageiros químicos que influenciam, entre outras coisas:

Formação dos órgãos e tecidosMetabolismoMultiplicação celularSecreçãoFagocitoseProdução de anticorposContração

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Hormônios

Secretados por glândulas endócrinas

Ligam-se a receptores de membrana das células-alvo para

desencadear a resposta celular

Penetram nos capilares sanguíneos e distribuem-se por todo o

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Hormônios hidrossolúveis

Representam 80% dos hormônios, são proteínas e se ligam aos

receptores de membrana (proteínas integrais)

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Hormônios lipossolúveis

Hormônios esteroides da adrenal (por exemplo, cortisol)

Hormônios sexuais (estrógenos, progesterona, testosterona) Hormônios da tireoide (T3 e T4)

Atravessam a membrana e penetram na célula, agindo sobre

receptores intracelulares (citoplasma e núcleo)

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Comunicação parácrina

As moléculas sinalizadoras atuam nas células vizinhas

Na maioria das vezes o sinalizador atua em tipos celulares

diferentes da célula que o secretou

Eventualmente pode atuar no mesmo tipo celular (comunicação

autócrina)

Exemplo de comunicação parácrina: histamina, produzida pelos

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Comunicação por neurotransmissores

Ocorre nas sinapses nervosas, onde os

neurônios estabelecem contato entre si, com fibras musculares ou com céls secretoras

Neurotransmissores são produzidos pelos

neurônios e liberados por exocitose

Quando liberados, atravessam um pequeno

espaço entre o terminal do axônio e a outra célula (sinapse)

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Transporte através da membrana

Substâncias hidrofóbicas (lipossolúveis) atravessam mais

facilmente a membrana

A entrada de substâncias hidrossolúveis depende do tamanho

da molécula e de suas características químicas

O transporte das substâncias através da membrana ocorre

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Processo em que ocorre passagem de soluto (difusão) ou água

(osmose) a favor do gradiente de concentração

Processo realizado com a própria energia intrínseca do conjunto

de moléculas e íons existentes nos líquidos orgânicos

TRANSPORTE PASSIVO

Não há gasto

de energia!

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TRANSPORTE PASSIVO

Difusão

simples

Moléculas pequenas e gases passam sem nenhum auxílio até

equilíbrio no gradiente

Difusão

facilitada

Moléculas (aa e glicose) atravessam a membrana com a ajuda de proteínas

carreadoras (permeases)

Osmose

Passagem de água de um meio hipotônico para um meio

hipertônico através de uma membrana semipermeável

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Osmose

A pressão com a qual a água é forçada a atravessar a

membrana é conhecida por pressão osmótica

Não é influenciada pela natureza do soluto, mas pelo número de

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Ex de osmose: durante o congelamento, embriões encolhem quando em contato com o crioprotetor (solução hipertônica)

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TRANSPORTE ATIVO

Tráfego de moléculas através da membrana plasmática, contra o

gradiente de concentração

Há gasto de energia!

Impulsionado

por ATP

Ex: bomba de sódio e potássio* *Proteínas carreadoras atuam como bombas transportando soluto contra

o gradiente

Impulsionado

por gradientes

iônicos

Ex: absorção de glicose no intestino* *Cotransporte realizado com o gasto de energia fornecida pelo

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Transporte em quantidade

Macromoléculas (proteínas, polissacarídeos e polinucleotídeos)

são transferidas para o interior da célula por endocitose

O processo inverso é conhecido como exocitose

FAGOCITOSE Partículas se fixam a receptores da MP e são englobadaspelo citoplasma celular através de pseudópodos, formando

um fagossomo, que é digerido. Ex: macrófagos, neutrófilos.

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Citoplasma

Os constituintes celulares são segregados em compartimentos

funcionais definidos conforme o tipo celular

Possui um sistema de endomembranas composto por cisternas,

sáculos e túbulos que se comunicam através de vesículas transportadoras

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Componentes do citoplasma

CitosolCitoesqueletoOrganelas citoplasmáticasVacúolosInclusões citoplasmáticas

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Citosol

Matriz amorfa na qual estão mergulhadas as organelas e

inclusões citoplasmáticas

Contém água, íons, aas, precursores dos ácidos nucleicos,

enzimas

Possui microfibrilas (constituídas de actina) e microtúbulos

(constituídos de tubulina), que podem se despolimerizar e polimerizar novamente

Estado sol – aspecto fluido (actina e tubulina despolimerizadas)Estado gel – aspecto viscoso (actina e tubulina polimerizadas)

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Polissomos podem estar aderidos à membrana do REr ou livres

no citoplasma

Síntese de proteínas e transporte de substâncias

A sequência primária da proteína é determinada pela

sequência de nucleotídeos do RNAm que irá codificá-la

No REr, as proteínas adquirem configuração tridimensional

As proteínas são transportadas para o complexo de Golgi para

serem glicosiladas, sulfatadas ou fosforiladas

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Organela membranosa constituída por uma rede de tubos e vesículas

REr: cisternas associadas a ribossomos

REl: sistema tubular anastomosado

RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO

Síntese de proteínas Transporte de substâncias Detoxificação Síntese de hormônios esteroides Síntese de lipídeos

Síntese de ácido clorídrico Armazenamento de cálcio Glicogenólise

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Secreção celular

Grupos de cisternas achatadas que se empilham, formando os

dictiossomos, que são ligados por um sistema tubular

Dictiossomos: promovem glicosilação, sulfatação e fosforilaçãoCada pilha de cisterna é polarizada

FACE CIS: Face de formação, que recebe o produto processado pelo retículo

FACE TRANS: Face de maturação, onde brotam os produtos de secreção transformados quimicamente nos dictiossomos

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Organelas membranosas que possuem enzimas hidrolíticasRealizam a digestão intracelular

Alimentação da célula

Eliminação de constituintes celulares envelhecidosNeutralização da ação de elementos estranhos

Diferenciação celular

Reparo e remodelação tecidual

Lisossomo primário: produzido no complexo de Golgi

Lisossomo secundário: resulta da fusão de um ou mais lisossomos

primários com produtos oriundos de endocitose ou autofagia

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Peroxissomos

Estruturas limitadas por uma membrana que contêm um elevado

número de enzimas

Função: degradar H2O2, ácidos graxos, aas, etanolPossuem grande quantidade da enzima catalase

A catalase converte o peróxido de hidrogênio, popularmente conhecido como

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Mitocôndrias

Organelas alongadas constituídas por uma membrana interna

pregueada (cristas mitocondriais) e uma externa

Função: liberar energia gradualmente das moléculas de ác.

graxos e glicose

Produção de calor e ATP

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Citoesqueleto

Conjunto de fibras e túbulos proteicos existente no citoplasma de

células eucarióticas

Liga-se às proteínas do citosol e às organelas membranosas

Função: responsável pela sustentação do citoplasma, por alterações

na sua viscosidade e pela movimentação das organelas

Componentes:

Microfilamentos Filamentos de actina em forma de rede

Microtúbulos Constante reorganização da tubulina

Filamentos

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Citoesqueleto

Filamentos intermediários

Microtúbulos

Microfilamentos

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Centríolos

Compostos por tríades de microtúbulos que formam um cilindroFormam o fuso na divisão celular

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Centríolos

Referências

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