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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ MERCANTIL DO BRASIL LEASING SA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

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(1)

Demonstração do Valor Adicionado 10 Comentário do Desempenho 11 Notas Explicativas 12 DMPL - 01/01/2015 à 31/03/2015 8 Motivos de Reapresentação 31 DMPL - 01/01/2014 à 31/03/2014 9

Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 29

Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores Independentes 30

Pareceres e Declarações

Relatório da Revisão Especial - Com Ressalva 27

Parecer do Conselho Fiscal ou Órgão Equivalente 28

Proventos em Dinheiro 2

DFs Individuais

Dados da Empresa

Composição do Capital 1

Balanço Patrimonial Ativo 3

Demonstração do Resultado Abrangente 6

Demonstração do Fluxo de Caixa 7

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Balanço Patrimonial Passivo 4

Demonstração do Resultado 5

(2)

Em Tesouraria Total 321.172 Preferenciais 0 Ordinárias 0 Total 0 Preferenciais 0 Do Capital Integralizado Ordinárias 321.172

Dados da Empresa / Composição do Capital

Número de Ações (Mil)

Trimestre Atual 31/03/2015

(3)

Reunião de Diretoria 31/12/2014 Juros sobre Capital Próprio 19/03/2015 Ordinária 0,00060

Dados da Empresa / Proventos em Dinheiro

Evento Aprovação Provento Início Pagamento Espécie de Ação Classe de Ação Provento por Ação

(4)

1.02.06.03 (Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa)

0 -1

1.02.06.02 (Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil) -2 -5

1.02.07.01 Créditos Tributários 1.765 1.767

1.02.07 Outros Créditos 16.099 16.621

1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 16.103 16.620

1.03.03.02 (Depreciações Acumuladas) -570 -1.117

1.02.06.01 Arrendamentos e Subarrendamentos a Receber - Setor Privado

2 5

1.02.06 Operações de Arrendamento Mercantil 0 -1

1.02.07.02 Devedores Por Depósitos em Garantia 7.206 7.074

1.03.02.02 (Depreciações Acumuladas) -99 -99

1.03.02.01 Outras Imobilizações de Uso 99 99

1.03.03.01 Bens Arrendados 922 1.785

1.03.03 Imobilizado de Arrendamento 352 668

1.02.08 Outros Valores e Bens 4 0

1.02.07.03 Pagamentos a Ressarcir 7.128 7.780

1.03 Ativo Permanente 352 668

1.02.08.01 Despesas Antecipadas 4 0

1.01.02.01 Aplicações no Mercado Aberto 23.377 23.085

1.01.02 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 23.377 23.085

1.01.07.01 Arrendamentos e Subarrendamentos a Receber - Setor Privado

58 168

1.01.07 Operações de Arrendamento Mercantil 4 -16

1 Ativo Total 41.114 40.959

1.01.09.03 Despesas Antecipadas 75 2

1.01.01 Disponibilidades 64 62

1.01 Ativo Circulante 24.659 23.671

1.01.09 Outros Valores e Bens 75 2

1.01.08.02 Pagamentos a Ressarcir 1.038 468

1.01.09.02 (Provisões para Desvalorizações) -4 -12

1.01.09.01 Outros Valores e Bens 4 12

1.01.07.03 (Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvudosa)

-1 -32

1.01.07.02 (Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil) -53 -152

1.01.08.01 Créditos Tributários 101 70

1.01.08 Outros Créditos 1.139 538

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo

(Reais Mil)

Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual

31/03/2015

Exercício Anterior 31/12/2014

(5)

2.02.09.03 Provisão para Outros Passivos 108 109

2.05 Patrimônio Líquido 33.279 32.933

2.02.09.02 Credores por Antecipação de Valor Residual 279 459

2.02.09 Outras Obrigações 7.393 7.448

2.02.09.01 Fiscais e Previdenciárias 7.006 6.880

2.05.01 Capital Social Realizado 21.197 21.197

2.05.04.02 Estatutária 9.842 9.842

2.05.04.02.01 Para Aumento de Capital 9.842 9.842

2.05.04.01 Legal 1.894 1.894 2.05.01.01 De Domiciliados no País 21.197 21.197 2.05.04 Reservas de Lucro 11.736 11.736 2.05.06 Lucros/Prejuízos Acumulados 346 0 2.01.09 Outras Obrigações 442 578 2.01.09.01 Sociais e Estatutárias 0 164 2.01 Passivo Circulante 442 578

2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 7.393 7.448

2 Passivo Total 41.114 40.959

2.01.09.05 Valores a Pagar à Sociedades Ligadas 21 21

2.01.09.06 Credores Diversos - no País 82 5

2.01.09.04 Provisão para Pagamentos a Efetuar 139 139

2.01.09.02 Fiscais e Previdenciárias 185 191

2.01.09.03 Credores por Antecipação de Valor Residual 15 58

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo

(Reais Mil)

Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual

31/03/2015

Exercício Anterior 31/12/2014

(6)

3.04.06.02 Despesas de Caráter Eventual 0 -1

3.04.06.03 Variações Monetárias Passivas -1 0

3.04.06.04 Outras Despesas -7 -10

3.04.06.01 Descontos Concedidos -5 0

3.99 Lucro por Ação - (R$ / Ação) 0,00108 0,00073

3.04.05.02 Variações Monetárias Ativas 190 127

3.04.06 Outras Despesas Operacionais -13 -11

3.08.02 Provisão para Contribuição Social -96 -80

3.08.03 Ativo Fiscal Diferido 29 62

3.13 Lucro/Prejuízo do Período 346 233

3.08.01 Provisão para Imposto de Renda -154 -128

3.05 Resultado Operacional 567 379

3.07 Resultado Antes Tributação/Participações 567 379

3.08 Provisão para IR e Contribuição Social -221 -146

3.01.02 Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários 649 513

3.02 Despesas da Intermediação Financeira -160 -468

3.02.01 Operações de Arrendamento Mercantil -192 -460

3.04.05.01 Reversão de Provisões Operacionais 3 0

3.01 Receitas da Intermediação Financeira 851 1.030

3.01.01 Operações de Arrendamento Mercantil 202 517

3.02.02 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 32 -8

3.04.03 Outras Despesas Administrativas -257 -249

3.04.04 Despesas Tributárias -43 -45

3.04.05 Outras Receitas Operacionais 193 127

3.03 Resultado Bruto Intermediação Financeira 691 562

3.04 Outras Despesas/Receitas Operacionais -124 -183

3.04.02 Despesas de Pessoal -4 -5

DFs Individuais / Demonstração do Resultado

(Reais Mil)

Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual

Exercício 01/01/2015 à 31/03/2015

Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2014 à 31/03/2014

(7)

4.01 Lucro Líquido do Período 346 233

4.03 Resultado Abrangente do Período 346 233

DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente

(Reais Mil)

Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual

Exercício 01/01/2015 à 31/03/2015

Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2014 à 31/03/2014

(8)

6.01.03.01 Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social

567 379

6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento 124 905

6.01.03 Outros 567 379

6.01.02.04 (Redução) em Outras Obrigações -1 -479

6.01.02.06 Imposto de Renda e Contribuição Social -250 -208

6.02.01 Alienação de Imobilizado de Arrendamento 152 1.069

6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 294 776

6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 23.147 21.084

6.03.01 Juros sobre o Capital Próprio Pagos -193 -109

6.02.02 Aquisição de Imobilizado de Arrendamento -28 -164

6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento -193 -109

6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 23.441 21.860

6.01.01.01 Provisão / (Reversão) para Créditos de Liquidação Duvidosa -32 8

6.01.01.02 Depreciações e Amortizações 111 336

6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 163 448

6.01.02.03 (Aumento) em Outros Valores e Bens -77 -15

6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 363 -20

6.01.02.01 Redução (Aumento) em Operações de Arrendamento Mercantil

11 -8

6.01.02.02 (Aumento) em Outros Créditos -50 -137

6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -367 -847

6.01.01.03 Insuficiência de Depreciação 81 101

6.01.01.04 Constituição para contingências trabalhistas 3 3

DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto

(Reais Mil)

Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual

Exercício 01/01/2015 à 31/03/2015

Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2014 à 31/03/2014

(9)

5.03 Saldo Ajustado 21.197 0 0 11.736 0 0 32.933

5.04 Lucro / Prejuízo do Período 0 0 0 0 346 0 346

5.13 Saldo Final 21.197 0 0 11.736 346 0 33.279

5.01 Saldo Inicial 21.197 0 0 11.736 0 0 32.933

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2015 à 31/03/2015

(Reais Mil)

Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Reservas de Capital Reservas de Reavaliação Reservas de Lucro Lucros/Prejuízos

Acumulados

Ajustes de Avaliação Patrimonial

Total do Patrimônio Líquido

(10)

5.03 Saldo Ajustado 21.197 0 0 10.901 0 0 32.098

5.04 Lucro / Prejuízo do Período 0 0 0 0 233 0 233

5.13 Saldo Final 21.197 0 0 10.901 233 0 32.331

5.01 Saldo Inicial 21.197 0 0 10.901 0 0 32.098

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2014 à 31/03/2014

(Reais Mil)

Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Reservas de Capital Reservas de Reavaliação Reservas de Lucro Lucros/Prejuízos

Acumulados

Ajustes de Avaliação Patrimonial

Total do Patrimônio Líquido

(11)

7.06 Valor Adicionado Líquido Produzido 616 431

7.08 Valor Adicionado Total a Distribuir 616 431

7.09 Distribuição do Valor Adicionado 616 431

7.04 Valor Adicionado Bruto 727 767

7.05 Retenções -111 -336

7.05.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -111 -336

7.09.01 Pessoal 1 2

7.09.02.01 Federais 266 179

7.09.02.02 Estaduais 3 17

7.09.04 Remuneração de Capitais Próprios 346 233

7.09.01.01 Remuneração Direta 1 1

7.09.01.02 Benefícios 0 1

7.09.02 Impostos, Taxas e Contribuições 269 196

7.09.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 346 233

7.01.03 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa 32 -8

7.01.04 Outras 182 118

7.02 Despesas de Intermediação Financeira -81 -124

7.03.04.04 Outras -18 -21

7.01 Receitas 1.065 1.140

7.01.01 Intermediação Financeira 851 1.030

7.03.04.01 Processamento de Dados -43 -49

7.03.04.02 Publicações -89 -89

7.03.04.03 Serviços do Sistema Financeiro -1 -2

7.03 Insumos Adquiridos de Terceiros -257 -249

7.03.02 Serviços de Terceiros -106 -88

7.03.04 Outros -151 -161

DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado

(Reais Mil)

Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual

Exercício 01/01/2015 à 31/03/2015

Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2014 à 31/03/2014

(12)

Comentário do Desempenho

1

MERCANTIL DO BRASIL LEASING S.A.

RELATÓRIO ITR/MARÇO DE 2015

CONJUNTURA ECONÔMICA E SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

A trajetória de retração da economia brasileira iniciada em 2014 vem se

consolidando em 2015, com forte queda nas atividades produtivas e no comércio em

geral.

Neste contexto, a involução na produção industrial no trimestre foi fortemente

impactada pela queda de 16,2% na produção de veículos. O comércio varejista

ampliado, que inclui venda de veículos e de material de construção, apresentou

retração de 7,5% até fevereiro e de 3,8% nos últimos doze meses findos naquele

mês.

A inflação medida pelo IPCA, após alcançar 3,8% no primeiro trimestre (média mensal

de 1,26%) e 8,1% nos últimos doze meses, vem se consolidando em patamar

superior a 8% ao ano, não obstante a política monetária restritiva, com a taxa básica

de juros em 13,25% ao ano.

No Sistema Financeiro Nacional, as operações de crédito nos bancos privados

postaram-se em R$ 1.391,8 bilhões, ante R$ 1.394,3 bilhões em dezembro, retração

de 0,2% no trimestre. As provisões para perdas de créditos nos bancos privados

posicionaram-se em 6,4% (6,4% em dezembro), ante 6,2% de março de 2014.

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

O índice de adequação do patrimônio aos ativos de risco (Acordo de Basileia III)

postou-se em 12,12%, perante mínimo requerido de 11,0%. Informações mais

detalhadas poderão ser obtidas na nota explicativa nº 10.

As Operações de Arrendamento Mercantil posicionaram-se em R$ 63,0 mil. As

operações registradas nas faixas de menor risco de crédito, de “AA” até “C”,

representam 100%. A Provisão para risco de crédito situou-se em 1,6%. As

aplicações interfinanceiras de liquidez alcançaram R$ 23,4 milhões.

• Patrimônio Líquido e Resultado

O Patrimônio Líquido posicionou-se em R$ 33,3 milhões. O Lucro Líquido foi de

R$ 346,0 mil.

Finalizando, em cumprimento à

Instrução CVM n° 381/2003, a Mercantil do Brasil

Leasing vem informar que a PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes

prestou exclusivamente serviços de auditoria externa.

Belo Horizonte, maio de 2015.

A Administração

(13)

Notas Explicativas

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária INSTITUIÇÃO FINANCEIRA Data-Base – 31/03/2015

01589-0 MERCANTIL DO BRASIL LEASING SA 26.386.169/0001-15 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

15/5/2015 11:54:10 Pág: 1

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A Mercantil do Brasil Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil (“Leasing”) é subsidiária integral do Banco Mercantil do Brasil S.A. e realiza suas atividades operacionais atuando no mercado de arrendamento mercantil, com suas operações voltadas, principalmente, para o arrendamento de veículos leves e pesados, utilizando-se da rede de agências de seu controlador e, também, através de agentes autônomos.

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS 2.1. Apresentação das informações trimestrais

As informações contábeis contidas nas informações trimestrais do período findo em 31 de março de 2015 foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que consideram as diretrizes emanadas da Lei nº 6.404/76 e as alterações introduzidas pelas Leis nºs 11.638/07 e 11.941/09 para contabilização das operações, associadas às normas da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, quando aplicáveis, do Conselho Monetário Nacional – CMN e do Banco Central do Brasil – BACEN, em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.

Na elaboração das informações trimestrais é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As informações trimestrais incluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões para créditos de liquidação duvidosa, provisões trabalhistas, cíveis e tributárias, determinações de provisões para imposto de renda e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas.

As informações trimestrais foram concluídas e aprovadas pela Diretoria da Mercantil do Brasil Leasing S.A. em 14/05/2015.

2.2. Principais políticas contábeis

As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência.

Caixa e equivalentes de caixa são representados, basicamente, por disponibilidades, depósitos bancários disponíveis e investimentos de curto prazo de alta liquidez que são prontamente conversíveis em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e limites, cujo prazo de vencimento seja igual ou inferior a 90 dias, na data da aquisição, que são utilizados pela Leasing para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.

Os ativos e os passivos, circulantes e não circulantes, são demonstrados pelos valores de realização ou compromissos estabelecidos nas contratações, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos ou encargos incorridos até a data dos balanços. Nas operações com rendimentos ou encargos prefixados, as parcelas a auferir ou incorrer são demonstradas como redução dos ativos e passivos a que se referem. As receitas e despesas de natureza financeira são registradas pelo critério pro – rata die e calculadas pelo método exponencial.

A partir de 2008, em conformidade com a Deliberação CVM nº 639/10 e Resolução CMN nº 3.566/08, que aprovaram e tornaram obrigatório o pronunciamento técnico CPC 01 R1 – Redução ao Valor Recuperável de Ativo, com base em análise da Administração, se o valor de contabilização dos ativos ou conjunto de ativos

(14)

Notas Explicativas

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária INSTITUIÇÃO FINANCEIRA Data-Base – 31/03/2015

01589-0 MERCANTIL DO BRASIL LEASING SA 26.386.169/0001-15 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

15/5/2015 11:54:10 Pág: 2 não financeiros, exceto outros valores e bens e créditos tributários, exceder o seu valor recuperável é

reconhecida uma perda por desvalorização (impairment) no resultado do exercício.

As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas ao custo acrescido dos rendimentos auferidos até a data dos balanços.

Os títulos e valores mobiliários são classificados de acordo com a intenção de negociação, dividindo-se em três categorias, em conformidade com a Circular BACEN nº 3.068/01 e regulamentação complementar:

a) Títulos para negociação – são aqueles adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado;

b) Títulos mantidos até o vencimento – são os títulos, exceto ações não resgatáveis, para os quais haja intenção, ou obrigatoriedade, e capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento, avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos incorridos, em contrapartida do resultado; e

c) Títulos disponíveis para venda – são aqueles não enquadráveis nas categorias anteriores, ajustados pelo valor de mercado, líquidos dos efeitos tributários, em contrapartida à conta destacada no patrimônio líquido. Os ganhos e perdas, quando realizados, são reconhecidos, na data da negociação, no resultado em contrapartida à conta específica do patrimônio líquido.

Imobilizado de Arrendamento

É registrado pelo custo de aquisição corrigido mensalmente até 31 de dezembro de 1995, deduzido das depreciações acumuladas.

A depreciação é calculada pelo método linear e as taxas de depreciação utilizadas são as normais admissíveis, sendo que foi considerada a redução na vida útil-econômica dos bens, de acordo com a Portaria MF nº 140/84.

Perdas em Arrendamentos

As perdas apuradas ao término dos contratos de arrendamento mercantil são registradas no ativo diferido e amortizadas nos prazos remanescentes da vida útil dos bens arrendados. No balanço patrimonial, estas perdas, líquidas das amortizações, no montante de R$ 326 (R$ 370 em dezembro de 2014), foram reclassificadas para a linha de bens arrendados. Os ganhos são registrados no resultado.

Superveniência / (Insuficiência) de depreciação

Os registros contábeis são mantidos conforme exigências legais, específicas para sociedades de arrendamento mercantil. Os procedimentos adotados para rendas a apropriar de arrendamento mercantil e perdas em arrendamento diferem das práticas contábeis adotadas no Brasil, principalmente no que concerne ao regime de competência no registro das receitas e despesas relacionadas aos contratos de arrendamento mercantil. Em consequência, de acordo com a Circular BACEN nº 1.429/89, foi calculado o valor atual das contraprestações em aberto, utilizando-se a taxa interna de retorno de cada contrato, registrando-se em receita ou despesa de arrendamento mercantil, em contrapartida à superveniência ou insuficiência de depreciação, respectivamente. A superveniência / (insuficiência) de depreciação é registrada no imobilizado de arrendamento, com o objetivo de adequar as operações de arrendamento mercantil ao regime de competência.

(15)

Notas Explicativas

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária INSTITUIÇÃO FINANCEIRA Data-Base – 31/03/2015

01589-0 MERCANTIL DO BRASIL LEASING SA 26.386.169/0001-15 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

15/5/2015 11:54:10 Pág: 3 O resultado líquido da insuficiência de depreciação apropriada até 31 de março de 2015 é de R$ 81

(R$ 102 em março de 2014). O saldo acumulado da insuficiência em 31 de março de 2015 é de R$ 85 (insuficiência de R$ 4 em dezembro de 2014) e está registrado na rubrica de imobilizado de arrendamento.

A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi calculada em conformidade com a Resolução CMN nº 2.682/99 e regulamentação complementar do Banco Central do Brasil, e é fundamentada em um sistema de avaliação de riscos de clientes, na análise das operações e constituída em montante considerado suficiente pela Administração, para cobrir eventuais perdas na realização dos ativos correspondentes.

O controle das contingências ativas, passivas e provisões é efetuado de acordo com os critérios definidos na Deliberação CVM nº 594/09, com observância da Resolução CMN nº 3.823/09:

a) Ativos contingentes – não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são apenas divulgados nas demonstrações financeiras.

b) Passivos contingentes – são divulgados sempre que classificados como perdas possíveis, observando-se o parecer dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento dos Tribunais.

c) Provisões – originam-se de processos judiciais relacionados a obrigações trabalhistas, cíveis e tributárias classificados como perdas prováveis, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade. Tais processos têm seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras.

d) Obrigações legais – provisão para riscos fiscais - referem-se às obrigações tributárias legalmente instituídas, que são contestadas judicialmente quanto à legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da probabilidade de chance de êxito dos processos judiciais em andamento, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras.

As contribuições sociais relativas ao PIS (Programa de Integração Social) e a COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) são calculadas com base na Receita Bruta de que trata o artigo 12 do Decreto-Lei nº 1.598/77, em conformidade com a Lei nº 12.973/14 e regulamentação complementar, e são recolhidas à alíquotas de 0,65% e 4,00%, respectivamente, pelo regime cumulativo. As bases de cálculo do PIS até 2014 foram obtidas através do somatório dos valores que compõem as receitas de prestação de serviço, com amparo em decisões transitadas em julgado, que julgaram a inconstitucionalidade do § 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98.

A provisão para o imposto de renda é registrada pelo regime de competência e constituída com base no lucro, ajustado pelas adições e exclusões de caráter temporário e permanente, à alíquota de 15,00%, acrescida de adicional de 10,00% sobre o lucro tributável anual excedente a R$ 240. A contribuição social foi constituída à alíquota de 15,00% sobre o lucro tributável. Impostos diferidos provenientes de diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, se houver, são reconhecidos, com base em estudo técnico de estimativa de lucros tributáveis futuros, de acordo com a Instrução CVM nº 371/02, Resolução CMN nº 3.059/02 e regulamentação complementar.

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Notas Explicativas

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15/5/2015 11:54:10 Pág: 4 As modificações no critério de reconhecimento de receita, custos e despesas computadas na apuração do lucro

líquido do exercício, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não tiveram efeitos para fins de apuração do lucro real das pessoas jurídicas optantes pelo Regime Tributário de Transição – RTT até 31/12/2014. A Lei nº 12.973/14 revoga o Regime Tributário de Transição - RTT, instituído pela Lei nº 11.941/09 e a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis pelo Banco Central do Brasil não terá implicação na apuração dos tributos federais até que norma tributária específica regule a matéria.

Os juros sobre o capital próprio, pagos e a pagar aos acionistas, são calculados em conformidade com a Lei nº 9.249/95 e são registrados no resultado, na rubrica de despesas financeiras, conforme determina a legislação fiscal. Para fins de apresentação das demonstrações financeiras, os juros sobre o capital próprio são eliminados das despesas financeiras e são apresentados a débito de lucros acumulados.

A Instituição implantou, a partir de 2012, Plano de Remuneração específico para os administradores, que contempla diretrizes para o pagamento da remuneração fixa e variável alinhadas à política de gestão de riscos da Instituição e às melhores práticas de mercado, em conformidade com a Resolução CMN nº 3.921/10. O montante da remuneração fixa é aprovado anualmente na Assembleia Geral. O direito à Remuneração Variável está condicionado ao atingimento dos objetivos estratégicos da Instituição, às metas individuais e de áreas de atuação dos administradores.

3. CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA

O caixa e equivalentes de caixa são compostos como segue:

Eventos Mar / 2015 Mar / 2014

Disponibilidades 64 100

Aplicações interfinanceiras de liquidez 23.377 21.760

Total 23.441 21.860

4. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ

São compostas das aplicações no mercado aberto, lastreadas em Letras do Tesouro Nacional, no montante de R$ 23.377 (R$ 23.085 em 31 de dezembro de 2014).

5. OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL

5.1. As operações de arrendamento mercantil são compostas como segue:

Descrição Mar / 2015 Dez / 2014

Arrendamentos e subarrendamentos a receber 60 173

(-) Rendas a apropriar de arrendamento mercantil (55) (157)

Imobilizado de arrendamento (vide nota nº 7.) 352 668

(-) Credores por antecipação de valor residual (vide nota nº 8.4.) (294) (517)

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15/5/2015 11:54:10 Pág: 5 Os contratos de arrendamento mercantil têm cláusulas de não cancelamento e de opção de compra e são

pactuados a taxas pré e pós-fixadas.

5.2. A movimentação da provisão para créditos em operações de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa é como segue:

Descrição Mar / 2015 Dez / 2014

Saldos no início dos exercícios 33 13

Constituição de provisão - 71

Reversão de provisão (32) (19)

Efeito no resultado (32) 52

Baixa de créditos – prejuízo - (32)

Saldos no final dos exercícios 1 33

Circulante 1 32

Não circulante - 1

Os créditos recuperados no período findo em 31 de março de 2015 montam em R$ 2. No período findo em 31 de março de 2014, não houve créditos recuperados.

5.3. A classificação de risco para as operações de arrendamento mercantil, calculadas a valor presente, na data dos balanços é como segue:

a) Composição da carteira por nível de risco conforme estabelecido na Resolução CMN nº 2.682/99 Operações de Arrendamento Mercantil

Nível

Em curso

Total Geral PCLD Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas

Normal Total Indústria Normal Comércio Normal Normal Serviços Anormal Total Mar/15 Dez/14 Mar/15 Dez/14

AA - - - - - - - - 9 - -

A 4 4 9 10 30 - 49 53 126 1 1

C - - - - - 10 10 10 - - -

H - - - - - - - - 32 - 32

Total 4 4 9 10 30 10 59 63 167 1 33

Operações de Arrendamento Mercantil Normal – operações de crédito a vencer ou vencidos até 14 dias. Operações de Arrendamento Mercantil Anormal – operações de crédito com 15 dias ou mais de vencidos.

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15/5/2015 11:54:10 Pág: 6 b) Composição da carteira por prazo de vencimento

Classificação por vencimento AA A B C D E F G H TOTAL % Curso Normal Parcelas vincendas - 53 - - - - - - - 53 85,48 01 a 30 dias - 9 - - - 9 14,52 31 a 60 dias - 8 - - - 8 12,90 61 a 90 dias - 8 - - - 8 12,90 91 a 180 dias - 21 - - - 21 33,87 181 a 360 dias - 6 - - - 6 9,68 Acima de 360 dias - 1 - - - 1 1,61

Vencidas até 14 dias - - - - - - - - - - - Total em 31/03/2015 - 53 - - - - - - - 53 85,48 % - 85,48 - - - - - - - 85,48 - Total em 31/12/2014 9 126 - - - - - - - 135 80,84 % 5,39 75,45 - - - - - - - 80,84 - Curso Anormal Parcelas vencidas - - - 5 - - - - - 5 8,07 01 a 30 dias - - - 3 - - - - - 3 4,84 31 a 60 dias - - - 2 - - - - - 2 3,23 Parcelas vencidas - - - 5 - - - - - 5 6,45 01 a 14 dias - - - 2 - - - - - 2 3,23 31 a 60 dias - - - 3 - - - 3 3,22 Total em 31/03/2015 - - - 10 - - - - - 10 14,52 % - - - 14,52 - - - - - 14,52 - Total em 31/12/2014 - - - - - - - - - - - % - - - - - - - - - - - Total Geral Total em 31/03/2015 - 53 - 10 - - - - - 63 100,00 % 0,00 85,48 0,00 14,52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 100,00 - Total em 31/12/2014 9 126 - - - - - - 32 167 100,00 % 5,39 75,45 - - - - - - 19,16 100,00 - 6. OUTROS CRÉDITOS 6.1. Créditos tributários

a) A composição dos créditos tributários é como segue:

Descrição Mar / 2015 Dez / 2014

Imposto de Renda Base de cálculo 4.665 4.592 Diferenças temporárias 4.665 4.592 Total do efeito do IR 1.166 1.148 Contribuição Social Base de Cálculo 4.665 4.592 Diferenças temporárias 4.665 4.592 Total do efeito da CSL 700 689 Total Geral 1.866 1.837 Circulante 101 70 Não circulante 1.765 1.767

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15/5/2015 11:54:10 Pág: 7 b) A movimentação dos créditos tributários é como segue:

Créditos tributários

Diferenças temporárias Imposto de

renda Contribuição social

Saldos em 31/12/2014 1.148 689

Constituição 38 23

Realização (20) (12)

Efeito líquido no resultado 18 11

Saldos em 31/03/2015 1.166 700

Os créditos tributários sobre adições temporárias decorrentes de valores sob decisões judiciais, referem-se basicamente às provisões para riscos fiscais (vide nota nº 8.3.) e montam em R$ 1.763 (R$ 1.749 em dezembro de 2014). Estes créditos estão ativados com realização prevista até 2020.

O quadro abaixo demonstra, para os créditos tributários ativos, os valores previstos de realização comparativamente com o valor presente do crédito, calculado com base nas taxas de captação para os anos correspondentes:

Realização dos Créditos Tributários Exercícios Imposto de Renda Contribuição Social

Total Mar / 2015 Dez / 2014 2015 63 38 101 70 2016 - - - 13 2019 - - - 1.754 2020 1.103 662 1.765 - Total 1.166 700 1.866 1.837 Valor presente 579 347 926 1.026

A realização dos créditos tributários dependerá da efetivação das projeções de lucros futuros previstos no estudo técnico elaborado pela Administração em dezembro de 2014 e aprovado pela Diretoria. Assim, essas projeções de realização de créditos tributários são estimativas e não estão diretamente relacionadas com a expectativa de lucros contábeis.

6.2 Devedores por depósitos em garantia

Referem-se a depósitos judiciais oriundos de questionamentos de ordem tributária “sub judice”. As eventuais provisões trabalhistas, cíveis e tributárias correspondentes a estas causas estão registradas e classificadas na rubrica “Outras Obrigações – Fiscais e Previdenciárias” (vide nota nº 8.2.) e Provisão para outros passivos (vide nota nº 8.3.b.).

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15/5/2015 11:54:10 Pág: 8

6.3 Pagamentos a ressarcir são compostos como segue:

Descrição Mar / 2015 Dez / 2014

CPMF 3.069 3.304 ISSQN 4.621 4.473 PIS 476 471 Total 8.166 8.248 Circulante 1.038 468 Não circulante 7.128 7.780

O crédito de CPMF, decorrente de decisão judicial transitada em julgado, refere-se a valores retidos indevidamente sobre as operações de arrendamento mercantil para aquisição de bens e operações financeiras que estavam sujeitas à alíquota zero de CPMF, nos termos do disposto no artigo 8º, incisos III e IV, e §3º da Lei nº 9.311/96, e legislação complementar que equipara as empresas de leasing às instituições financeiras. O crédito de ISSQN decorre de ação judicial com decisão favorável, transitada em julgado, relativo a recolhimentos de ISSQN sobre a atividade de arrendamento mercantil no período de 1999 a 2008.

O valor referente ao PIS decorre de ação transitada em julgado em dezembro de 2005, onde a Leasing obteve êxito para deixar de pagar referido tributo sobre a base de cálculo estendida pela Lei nº 9.718/98. Desta forma, o ativo registrado corresponde à diferença entre o PIS pago entre fevereiro de 2000 e novembro de 2005 sobre a base de cálculo estendida, e o PIS apurado sobre a receita de prestação de serviços, nova base de cálculo.

Créditos a recuperar “sub judice”

Em novembro de 2005, o Supremo Tribunal Federal – STF julgou inconstitucional o §1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, que institui nova base de cálculo para fins de apuração da COFINS, a partir de fevereiro de 1999, ao ampliar o conceito de faturamento. Assim, a base de cálculo desse tributo foi reduzida e ensejou a criação de um direito líquido e certo de reaver o que pagou-se a maior a título de COFINS. A Leasing por entender que a referida majoração da base de cálculo da COFINS era inconstitucional impetrou na época Ação Judicial requerendo a suspensão do pagamento da COFINS sobre a base de cálculo estendida. Na avaliação de seus consultores jurídicos independentes o êxito dessa ação é muito provável. Logo, caso o desfecho desta ação, que se encontra em curso, seja favorável, o montante do crédito a ser reconhecido e registrado contabilmente será de R$ 3.687 (R$ 3.642 em dezembro de 2014).

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15/5/2015 11:54:10 Pág: 9

7. IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO

A composição é como segue:

Descrição Custo

Depreciação Acumulada / Superveniência

Valor Líquido Taxa anual de depreciação acelerada predominante % Mar / 2015 Dez / 2014 Máquinas e equipamentos - - - 140 28,57% Veículos leves 334 (223) 111 154 14,29% Veículos pesados 262 (262) - 8 28,57% Subtotal 596 (485) 111 302 - Insuficiências de depreciações - (85) (85) (4) -

Perdas em arrendamento a amortizar 326 - 326 370 -

Total 922 (570) 352 668 -

Os bens estão compromissados para venda aos arrendatários por valores residuais de R$ 301 (R$ 541 em dezembro de 2014), à opção destes, ao término dos correspondentes contratos. Os seguros desses bens, quando contratados pelos arrendatários, são com cláusula de benefício em favor da Sociedade.

No período, foi registrada insuficiência de depreciação no montante de R$ 81 (R$ 102 em março de 2014), classificada como despesa/(receita) de operações de arrendamento mercantil, equivalente ao ajuste ao valor presente dos fluxos futuros das operações de arrendamento mercantil, determinado de acordo com as taxas de retorno de cada operação, de conformidade com a Instrução CVM nº 58/86 e Circulares nºs 1.101/86 e 1.429/89, do Banco Central do Brasil.

8. OUTRAS OBRIGAÇÕES 8.1 Sociais e estatutárias

Referem-se aos juros sobre o capital próprio do exercício de 2014.

8.2. Fiscais e previdenciárias estão compostas como segue:

Descrição Mar / 2015 Dez / 2014

Provisão para riscos fiscais (vide nota nº 8.3.a) 6.998 6.872

Outros impostos e contribuições a recolher 5 31

Provisão para imposto de renda diferido (*) 8 8

Impostos e contribuições sobre lucros a Pagar - 160

Provisão para impostos e contribuições sobre lucro 180 -

Total 7.191 7.071

Circulante 185 191

Não circulante 7.006 6.880

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15/5/2015 11:54:10 Pág: 10

8.3. Provisão e passivos contingentes

a) Obrigações legais - Provisão para riscos fiscais

A Leasing possui ações judiciais em andamento, nas quais discute a legalidade e constitucionalidade de alguns tributos. Referidos tributos estão provisionados, não obstante chances de êxito, de acordo com a opinião dos assessores jurídicos.

A Administração acompanha regularmente o andamento das obrigações legais e das provisões classificadas como de risco provável pelos assessores jurídicos. O desfecho dessas ações judiciais poderá resultar em reversão das respectivas provisões para os processos em que a Leasing venha obter favorável êxito judicial. Estas provisões são compostas como segue:

Descrição Mar / 2015 Dez / 2014

COFINS 6.975 6.849

PIS 22 22

Outros 1 1

Total – Não circulante 6.998 6.872

A provisão para os riscos fiscais da COFINS refere-se ao questionamento da majoração da alíquota de 3,00% para 4,00%, e da alteração na base de cálculo deste imposto, cujos valores estão sendo depositados judicialmente (vide nota nº 6.2.).

b) Provisão para outros passivos

Descrição Mar / 2015 Dez / 2014

Provisões para processos trabalhistas 86 84

Provisões para processos cíveis 22 25

Total – Não circulante 108 109

As provisões trabalhistas e cíveis são registradas de acordo com estudos técnicos realizados pelos Assessores Jurídicos Externos, cuja metodologia aplicada resulta numa melhor avaliação destas contingências. Em síntese, os referidos estudos apuram o valor médio de perda dos processos encerrados nos últimos dois anos para ações cíveis e três anos para as ações trabalhistas que é aplicado nas causas vigentes.

As provisões decorrentes de processos trabalhistas e cíveis são consideradas suficientes pela Administração para cobrir eventuais perdas.

A movimentação das provisões de riscos fiscais, trabalhistas e cíveis é como segue:

Descrição Riscos fiscais

Provisão para outros passivos Trabalhistas Cíveis Saldos em 31/12/2014 6.872 84 25 Constituições 126 2 2 Liquidações / Reversões - - (5) Saldos em 31/03/2015 6.998 86 22

Depósitos judiciais* (vide nota nº 6.2.) 7.181 25 -

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15/5/2015 11:54:10 Pág: 11

c) Passivos contingentes

De conformidade com a Instrução CVM nº 594/09 e Resolução CMN nº 3.823/09, as ações envolvendo riscos de perda classificados como possíveis não são reconhecidas contabilmente, mas são divulgadas em notas explicativas. No trimestre, as principais ações da Mercantil do Brasil Leasing S.A., classificadas pela Administração como possíveis, com base na avaliação de seus consultores jurídicos externos, são de natureza tributária e não totalizaram valores relevantes.

8.4. Credores por Antecipação de Valor Residual

São compostas basicamente pelo Valor residual garantido – VRG das operações de arrendamento mercantil recebido antecipadamente no valor de R$ 294 (R$ 517 em dezembro de 2014).

9. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 9.1. Capital social

O capital social está representado por 321.171.701 ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal, correspondente a R$ 21.197, totalmente subscritas e integralizadas.

9.2. Reservas de lucros

Descrição Mar / 2015 Dez / 2014

Reservas de lucros 11.736 11.736

Reserva legal (1) 1.894 1.894

Reservas estatutárias (2) 9.842 9.842

(1) Constituída à base de 5% sobre o lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital social. (2)

Constituída com base no lucro líquido remanescente após todas as destinações estabelecidas pelo estatuto, permanecendo o seu saldo acumulado à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral.

10. GERENCIAMENTO DE CAPITAL E LIMITES OPERACIONAIS

Na Leasing, o gerenciamento da estrutura de capital e o cálculo dos limites operacionais são realizados em conjunto com seu Controlador, Banco Mercantil do Brasil S.A.

No Gerenciamento da estrutura de capital são utilizados mecanismos e procedimentos que compõem a Política Institucional de Gerenciamento de Capital com o objetivo de manter o Capital compatível com os riscos incorridos pelas Instituições de forma integrada às estratégias e aos negócios de cada Instituição do Conglomerado Financeiro até 31 de dezembro de 2014 e do Conglomerado Prudencial a partir de 2015. Informações mais detalhadas sobre Política de Gerenciamento de Capital estão disponíveis no site www.mercantildobrasil.com.br, na área de Relação com Investidores (RI).

O Banco Mercantil do Brasil S.A. optou, na forma da regulamentação em vigor, pela apuração dos índices de imobilizações e de risco consolidados, que abrange todas as instituições financeiras do conglomerado, estando todos dentro dos limites permitidos pelo Banco Central do Brasil.

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01589-0 MERCANTIL DO BRASIL LEASING SA 26.386.169/0001-15 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

15/5/2015 11:54:10 Pág: 12 A partir de outubro de 2013, entraram em vigor novas regras de mensuração do capital regulamentar,

conhecido como Basileia III, nos termos da Resolução CMN nº 4.192/13, com nova metodologia de mensuração, análise e administração de riscos de crédito e riscos operacionais.

Os recursos aplicados no ativo permanente, apurados de forma consolidada, estão limitados a 50,00% do valor do patrimônio líquido ajustado na forma da regulamentação em vigor. Em 31 de março de 2015, o índice de imobilização posicionou em 24,30% (23,63% em dezembro de 2014), e o índice de adequação do patrimônio aos ativos de risco (Acordo de Basileia) em 12,12% (12,50% em dezembro de 2014), perante um mínimo requerido de 11,00%.

11. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

11.1. As transações com as partes relacionadas são realizadas com os prazos, condições e taxas aplicáveis em conformidades e condições gerais de mercado, considerando ausência de risco.

Os saldos e resultados das operações realizadas com o Banco Mercantil do Brasil S.A. são como segue:

Descrição Mar / 2015 Dez / 2014

Ativos / (Passivos)

Disponibilidades 64 62

Aplicações interfinanceiras de liquidez 23.377 23.085

Outras obrigações (21) (185)

Juros sobre o capital próprio – Sociais e estatutárias - (164)

Valores a pagar a sociedades ligadas (vide nota nº 12.2.) (21) (21)

Receitas / (Despesas) Mar / 2015 Mar / 2014

Resultado da intermediação financeira 649 513

Outras despesas (68) (63)

Outras despesas administrativas (vide nota nº 12.2.) (68) (63)

11.2. Remuneração dos administradores e benefícios pós-emprego

A Leasing implantou, a partir de 2012, Plano de Remuneração específico para os administradores que contempla diretrizes para o pagamento da remuneração fixa e variável alinhadas à política de gestão de riscos da Instituição e às melhores práticas de mercado, em conformidade com a Resolução CMN nº 3.921/10. Anualmente, na Assembleia Geral Ordinária é fixado o montante global da remuneração fixa dos administradores da Mercantil do Brasil Leasing S.A., conforme previsto no Estatuto Social.

Até 31 de março de 2015, não ocorreu qualquer deliberação quanto a benefícios pós-emprego. • Benefícios de curto e longo prazo a administradores e remuneração baseada em ações

São compostos, basicamente, de honorários da Diretoria correspondentes a remuneração fixa de R$ 1 (R$ 1 em março de 2014).

Até 31 de março de 2015, não ocorreu qualquer deliberação quanto a benefícios de longo prazo e remuneração baseada em ações nos termos da Resolução CMN nº 3.921/10 para os administradores.

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Notas Explicativas

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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária INSTITUIÇÃO FINANCEIRA Data-Base – 31/03/2015

01589-0 MERCANTIL DO BRASIL LEASING SA 26.386.169/0001-15 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

15/5/2015 11:54:10 Pág: 13 A extinção da relação de trabalho não dá direito a qualquer compensação financeira.

11.3. Outras informações

Não são efetuados empréstimos ou adiantamentos a quaisquer subsidiárias, da Diretoria, bem como a seus respectivos cônjuges e parentes até 2º grau.

12. OUTRAS RECEITAS / DESPESAS OPERACIONAIS 12.1. Despesas de pessoal são compostas como segue:

Descrição Mar / 2015 Mar / 2014

Remuneração dos administradores 1 1

Benefícios - 1

Contingências trabalhistas 3 3

Total 4 5

O gasto com a remuneração dos administradores foi aprovado em Assembleia Geral Ordinária datada de 29/04/15, que estabeleceu o limite para o exercício social em R$ 150.

12.2. Outras despesas administrativas são compostas como segue:

Descrição Mar / 2015 Mar / 2014

Processamento de dados 43 49

Publicações 89 89

Serviços de terceiros 38 25

Serviços do sistema financeiro 1 2

Serviços prestados – ligadas (*) 68 63

Outras despesas administrativas 18 21

Total 257 249

(*) Refere-se ao reembolso de custos de gestão e administração pagos ao seu Controlador Banco Mercantil do Brasil S.A. por prestação de serviços relativos à gestão de tesouraria e captação de recursos, encaminhamento de negócios e outros.

12.3. Outras receitas operacionais

São compostas, basicamente, por atualizações monetárias sobre créditos decorrentes do ISSQN e da contribuição provisória sobre movimentações financeiras – CPMF (vide nota nº 6.3.).

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15/5/2015 11:54:10 Pág: 14

13. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Os efeitos do imposto de renda e da contribuição social são como segue:

Descrição

Mar / 2015 Mar / 2014

IR CSL IR CSL

Resultado antes dos impostos e participações 567 567 379 379

Alíquota nominal 25% 15% 25% 15%

Despesa nominal (142) (85) (95) (57)

Ajustes à despesa nominal referentes à: 6 - 6 -

Outras adições / (exclusões) permanentes 6 - 6 -

Incentivos fiscais - - - -

Despesa com IRPJ / CSL (136) (85) (89) (57)

Total (221) (146)

14. OUTRAS INFORMAÇÕES

De conformidade com o processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, foram emitidas várias normas, interpretações e orientações pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quando aprovadas pelo órgão regulador. Até o momento, foram aprovados pelo CMN e BACEN, os seguintes pronunciamentos:

Resolução CMN nº 3.566/08 – CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos. Resolução CMN nº 3.604/08 – CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa. Resolução CMN nº 3.750/09 – CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas.

Resolução CMN nº 3.823/09 – CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. Resolução CMN nº 3.973/11 – CPC 24 - Evento Subsequente.

Resolução CMN nº 3.989/11 – CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações.

Resolução CMN nº 4.007/11 – CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. Resolução CMN nº 4.144/12 – Pronunciamento Conceitual Básico (R1).

Não há previsão de quando o BACEN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e nem se a utilização dos mesmos será de forma prospectiva ou retrospectiva.

Em conformidade com o artigo 2º da Circular BACEN nº 3.472/09, a Mercantil do Brasil Leasing apresenta suas Demonstrações Financeiras no padrão contábil internacional em conjunto com a instituição Controladora, Banco Mercantil do Brasil S.A., razão pela qual os quadros referentes aos dados padronizados das informações consolidadas em IFRS não foram apresentados levando-se em consideração que não são aplicáveis a Mercantil do Brasil Leasing.

Adicionalmente, o Controlador, Banco Mercantil do Brasil, disponibilizou até 31 de março de 2015 suas demonstrações financeiras em IFRS referente à 31 de dezembro de 2014 no site www.mercantildobrasil.com.br, na área de Relação com Investidores (RI) e na CVM. Nas Demonstrações Contábeis Consolidadas de 31 de dezembro de 2014 foram realizadas as reconciliações entre o lucro líquido e patrimônio líquido e apresentadas no mesmo padrão das demonstrações financeiras em IFRS de 31 de dezembro de 2013.

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15/5/2015 11:54:10 Pág: 15 Lei nº 12.973/14 (MP nº 627/13) e IN nº 1.515/14 – a Medida Provisória nº 627/13 convertida na Lei nº

12.973/14 altera a legislação tributária federal relativa ao IRPJ, à CSLL, à Contribuição para o PIS/PASEP e à COFINS; e revoga o Regime Tributário de Transição - RTT, instituído pela Lei nº 11.941/09, dentre outros assuntos. Os efeitos tributários decorrentes desta lei impactam, a partir de 2015, as demonstrações financeiras da Mercantil do Brasil Leasing S.A. pela adoção dos novos critérios de apuração da base de cálculo do PIS e da COFINS, que são cobrados sobre a receita bruta de que trata o artigo 12 do Decreto-Lei nº 1.598/77, com modificações introduzidas pela nova Lei (vide nota nº 2.2.).

15. GESTÃO DOS RISCOS DE CRÉDITO, DE LIQUIDEZ, DE MERCADO, OPERACIONAL E SOCIOAMBIENTAL

Na Mercantil do Brasil Leasing, a gestão dos Riscos de Crédito, de Liquidez, de Mercado, Operacional e Socioambiental é centralizada em seu Controlador, Banco Mercantil do Brasil S.A. É realizada de forma contínua e apoiada em políticas e estratégias adequadamente documentadas e em uma equipe técnica capacitada e em constante aperfeiçoamento, além de utilizar modelos internos que aplicam técnicas de gestão atuais e de ferramentas tecnológicas de última geração.

Assim, de conformidade com as normas que regulamentam a matéria, a Mercantil do Brasil Leasing dispõe de Políticas aprovadas pela Diretoria e pelo Conselho de Administração.

Informações mais detalhadas sobre Gestão de Riscos, Patrimônio de Referência Exigido e Patrimônio de Referência, tanto sob o aspecto quantitativo quanto qualitativo, estão disponíveis no site www.mercantildobrasil.com.br, na área de Relação com Investidores (RI).

MERCANTIL DO BRASIL LEASING S.A. Arrendamento Mercantil

ATHAÍDE VIEIRA DOS SANTOS LUIZ CARLOS DE ARAÚJO

(28)

Demonstrações do valor adicionado

Revisamos, também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), referente ao trimestre findo em 31 de março de 2015, preparadas sob a responsabilidade da administração da Instituição, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais – ITR. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, exceto pela não reclassificação descrita no parágrafo "Base para conclusão com ressalva", não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de acordo com as informações contábeis intermediárias tomadas em conjunto.

Outros assuntos Conclusão com ressalva

Com base em nossa revisão, exceto pela não reclassificação descrita no parágrafo "Base para conclusão com ressalva", não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as referidas informações contábeis intermediárias incluídas nas

informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e apresentadas de acordo com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais (ITR).

Belo Horizonte, 14 de maio de 2015.

Luís Carlos Matias Ramos

Contador CRC: 1SP171564/O-1 “S” MG CRC 2SP000160/O-5 "F" MG

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes

Mercantil do Brasil Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil Introdução

Aos Administradores e Acionista

Conforme mencionado na Nota 2.2, a Leasing registra as operações e elabora as demonstrações financeiras com a observância das práticas contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, que requerem o ajuste ao valor presente da carteira de arrendamento mercantil mediante a constituição de provisão para insuficiência (ou superveniência) de

depreciação, classificada no ativo permanente. Essas práticas não requerem a reclassificação das operações, que permanecem registradas de acordo com as disposições da Lei no 6.099/74, para as rubricas de ativos circulante e realizável a longo prazo e receitas / despesas de operações de arrendamento mercantil, mas resultam na apresentação do resultado e do patrimônio líquido de acordo com as práticas contábeis aplicáveis no Brasil.

Relatório de revisão das Informações Trimestrais - ITR

Revisamos as informações contábeis intermediárias da Mercantil do Brasil Leasing S.A.

Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial

Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.

Base para conclusão com ressalva Alcance da revisão

– Arrendamento Mercantil (“Leasing”), contidas no Formulário de Informações Trimestrais – ITR, referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2015, compreendendo o balanço patrimonial e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de três meses findo nessa data, incluindo o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

A administração é responsável pela elaboração e apresentação das informações contábeis intermediárias de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e com as normas

expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão.

(29)

Não se aplica.

(30)

Não se aplica.

(31)

Não se aplica.

Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores

Independentes

(32)

Motivos de Reapresentação

2 Correção na data mencionada no corpo do Parecer dos Auditores Independentes Externos (último Parágrafo).

Referências

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