Fundec – Avaliação Imobiliária
Avaliação Fiscal – Prédios Urbanos
MCR _ 2012/2013 Pedro G. Henriques
1. - CIMI – Enquadramento geral : Dec-Lei nº287/2003 de 12/11
1.1 Conceito de prédio
1.2 Classificação de prédios
1.3 Inscrição de prédios na matriz
2. – Determinação do valor patrimonial tributário (VT)
2.1 Dos prédios urbanos edificados
2.2 Dos terrenos para construção
2.3 Dos prédios da espécie “Outros”
3. – Outras Avaliações
1.1. – Conceito de prédio
1..ENQUADRAMENTO GERAL
prédio “...é toda a fracção de território, abrangendo as águas,
plantações, edifícios e construções de qualquer natureza nela
incorporados ou assentes, com carácter de permanência, desde que
faça parte do património de uma pessoa singular ou colectiva, e em
circunstancias normais, tenha valor económico, bem como as águas,
plantações, edifícios ou construções nas circunstancias anteriores,
dotados de autonomia económica em relação ao terreno onde se
encontrem implantados, embora situados numa fracção de território
que constitua parte integrante de um património diverso ou não
1.1.Conceito do Prédio (continuação)
Ainda nos termos do 2º artigo do CIMI
“…Os edifícios ou construções ainda que moveis por natureza são havidos como tendo carácter de
permanência quando afectos a fins não transitórios”… Quanto ao carácter de permanência, este é
considerado quando:
“...os edifícios ou construções estiverem assentes no mesmo local por um período superior a um ano.”
Finalmente, e para efeitos de aplicação do IMI:
“…cada fracção autónoma no regime de propriedade Horizontal é havida como constituindo um prédio.
1.1.Conceito do Prédio (continuação)
Resumindo, para que determinada realidade territorial seja
considerada como prédio tem de reunir os seguintes atributos:
[a] – o atributo físico, ”ser uma fracção do território”;
[b] - o atributo jurídico, “que faça parte do património
de uma pessoa singular ou colectiva “;
[c] – o atributo económico, “que em circunstancias
normais, tenha valor económico”.
1.2 Classificação de prédios
Prédios urbanos
(a) Habitacionais;
(b) Comerciais, industriais ou para serviços;
(c) Terrenos para construção;
1.2.Classificação de Prédios
Prédios urbanos (continuação)
(a) Habitacionais;
(b) Comerciais, industriais ou para serviços;
(c) Terrenos para construção;
(d) Outros
(c) – Terrenos para os quais tenha sido concedida licença
ou autorização, admitida comunicação prévia ou emitida
informação prévia favorável de operação de loteamento ou
1.2 Classificação de prédios
Prédios urbanos (continuação)
(a) Habitacionais;
(b) Comerciais, industriais ou para serviços;
(c) Terrenos para construção;
(d) Outros
(d) - Terrenos situados dentro de um aglomerado urbano para os quais:
as entidades competentes vedem qualquer licença ou autorização
de operação de loteamento ou de construção;
- Edifícios e construções licenciados ou, na falta de licença, que
tenham como destino normal outros fins que não a Habitação,
1.3.Inscrição de Prédios na matriz
A inscrição dos prédios na matriz e a actualização desta é feita
com base em declaração do contribuinte apresentada no prazo e
60 dias [no caso de transmissãogratuita até ao final do 3.º mês
seguinte ao do nascimento da obrigação tributária (óbito
/doação...- art.º 26º IS)] contados da ocorrência das ircunstâncias
referidas(art.º 13º do CIMI),nomeadamente
•Verificação do evento susceptível de alterar a classificação de um prédio;
•Modificação dos limites de um prédio;
•Conclusão de obras de edificação ou de melhoramento ou outras que
possam determinar variação do valor patrimonial tributário do prédio;
•Verificação de alteração nas culturas praticadas num prédio rústico
•Conhecimento da não inscrição de um prédio na matriz
•Ter-se verificado uma transmissão onerosa ou gratuita de um prédio ou
•parte de prédio.
1.3.Inscrição de Prédios na matriz
Documentos a entregar com declaração
•Plantas das Construções autenticadas
•Plantas da responsabilidade do contribuinte para construções
não
•Licenciadas;
•Excepção: prédios construídos anteriormente a 7/8/51;
•Fotocópia do alvará de loteamento
•Fotocopia do alvará de licença de construção, projecto
aprovado ou
Documento de viabilidade construtiva.
Licença de utilização
Escritura de propriedade horizontal
Planta de localização
2.Determinação do valor patrimonial tributário (VT)
2.1.Dos prédios urbanos edificados (habitação, comercio, industria e serviços
)
Vt = Vc x A x Ca x Cl x Cq x Cv
Vt – Valor patrimonial tributário
Vc – Valor base dos prédios edificados
A - Área bruta de construção mais a Área excedente área de
implantação
Ca – Coeficiente de afectação
Cl – Coeficiente de localização
Cq – Coeficiente de qualidade e conforto
Cv – Coeficiente de vetustez
2. - Determinação do valor patrimonial tributário [Vt] em 2009
2.1 Dos prédios urbanos edificados [habitação, comércio, indústria e serviços]
Vt = Vc x A x Ca x Cl x Cq x Cv
2.1.1 Determinação do Valor base dos prédios edificados
1. Valor médio de construção/m2
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Portaria n.º 1545/2008 de 31 de Dezembro
É fixado em € 487,20 o valor médio de construção por metro quadrado, para efeitos do artigo 39.º do CIMI,
a vigorar no ano de 2009.
2. Valor do m2 do terreno de implantação
[fixado em 25% do valor médio de construção/m2
€487,20
€121,80 +
609,00/m2 3. Vc para 2009
2. - Determinação do valor patrimonial tributário [Vt] em 2012
2.1 Dos prédios urbanos edificados [habitação, comércio, indústria e serviços]
Vt = Vc x A x Ca x Cl x Cq x Cv
2.1.1
Determinação do Valor base dos prédios edificados
1. Valor médio de construção/m2
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Portaria n.º 307/2011 de 21 de Dezembro
É fixado em (euro) 482,40 o valo r médio de construção, por metro quadrado, para efeitos do artigo 39.º do Código
do IMI, a vigorar no ano de 2012
2. Valor do m2 do terreno de implantação
[fixado em 25% do valor médio de construção/m2
3. Vc para 2012
€482,40
120,50 +
2.Determinação do valor patrimonial tributário (VT)
2.1 Dos prédios urbanos edificados [habitação, comércio, indústria e serviços
]
2.1.2 Determinação da Área bruta de construção mais a Área excedenteà Área de implantação (do edifício ou fracção)
A = Aa + Ab + Ac +Ad
Aa Área bruta privativa
Ab Áreas brutas dependentes
Ac Área de terreno livre até duas vezes a área de implantação
Ad Área de terreno livre que excede o limite de duas vezes a
2.1.2 Determinação da Área bruta de construção mais a Área excedente à Área de implantação (do edifício ou fracção)
A = Aa + Ab + Ac+Ad
Aa
Área bruta privativaÉ a superfície total , medida pelo perímetro exterior e eixos das paredes ou outros elementos separadores do edifício ou da fracção, inclui varandas, privativas fechadas, caves e sótãos privativos com utilização idêntica à do edifício ou da fracção. Aplica-se o coeficiente 1.00.
2.Determinação do valor patrimonial tributário (VT)
2.1 Dos prédios urbanos edificados [habitação, comércio, indústria e serviços]
A = Aa + Ab + Ac+ Ad
Ab Área bruta dependentes
São as áreas cobertas e fechadas de uso exclusivo ainda que constituam partes comuns, mesmo mesmo que situadas no esterior do edificio ou fracção , cujas
utilizações são acessórias relativamente ao uso a que se destina o edificio ou fracção. Para o efeito, consideram-se locais
acessorios: garagens e parqueamentos, arrecadações instalações para animais , sotãos ou caves acessiveis , desde que não integrados na Aa e ainda outros locais
privados de função distinta das anteriores como é o caso das varandas não fechadas. Aplica-se o coeficiente 0.30
Têm uma utilização acessória relativamente
ao uso a que se destina o edifício ou fracção
2. Determinação do valor patrimonial tributário (VT)
Coeficiente de ajustamento de áreas (Ca)
Pelo artigo 78.º da Lei n.º 53-A/2006, foi aditado o artigo 40 –A ao CIMI, passando a ser considerado na determinação das áreas um coeficiente de
ajustamento de áreas (Caj) para os prédios ou fracções cujas afectações sejam:
HABITAÇÃO, COMÉRCIO, SERVIÇOS, INDUSTRIA, ESTACIONAMENTO, COBERTO
A aplicação do Caj incide sobre o somatório da área bruta privativa [Aa] com a área bruta dependente já ponderada [0,3Ab] para as afectações referidas, sendo variável em função de
escalões de área consoante a afectação
.
2.Determinação do valor patrimonial tributário (VT)
Coeficiente de ajustamento de áreas (Ca) – Artº 40-A
Para os prédios cuja afectação seja a habitação o coeficiente de
Ajustamento de áreas (Caj) é aplicado à área bruta privativa e dependente e é variável em função dos escalões de área, de acordo com a seguinte tabela e com base mas seguintes fórmulas:
Aa+0,3 Ab Caj <=100 1,0 >100-160 0,9 >160-220 0,85 >220 0,80 Se 100 <(Aa+0,3Ab)<160 m2 100*1,0+0,90*(Aa+0,3Ab-100 Se Aa+ 0,3 Ab <=100m2 (Aa+0,30Ab)*1,0 Se (Aa+0,3Ab)>220 m2 100*1,0+0,90*(160-100)+0,85*(Aa+Ab+220) Se 160<(Aa+0,3Ab)<=220 m2 100*1,0+0,9*(160-100)+0,85*(Aa+0,3Ab-160)
2.Determinação do valor patrimonial tributário (VT)
Coeficiente de ajustamento de áreas (Ca) – Artº 40-A
Para os prédios cuja afectação seja a comércio, serviços e a industria o coeficiente de Ajustamento de áreas (Caj) é aplicado à área bruta privativa e dependente e é variável em função dos escalões de área, de acordo com a seguinte tabela e com base mas seguintes fórmulas:
Aa+0,3 Ab Caj <=100 1,0 >100-500 0,9 >500-1000 0,85 >1000 0,80 Aa+0,3 Ab Caj <=400 1,0 >400-1000 0,9 >1000-3000 0,85 >3000 0,80 serviços industria
Exemplo de Influência do Caj na determinação de A
ExemploFracção habitação com 180 m2 de área bruta privativa, box com 27 m2,
parqueamento com 14 m2 e arrecadação com 9 m2.
Aa = 180 m2
Ab = 27 + 14 + 9 = 50 * 0,3 = 15 m2
A = Aa + 0,3 * Ab
A = 180 + 15 = 195 m2
Exemplo de Influência do Caj na determinação de A (Cont.)
Aa +0,3 x Ab
A = (100 X 1) + [(160-100) X 0,9] +[(195-160) X 0,85] = 183,8
100
1º Escalão
54
2º Escalão
29,8
3º Escalão
195,00 m2 – 183,8 m2 = 11,20 m2
2.Determinação do valor patrimonial tributário (VT)
2.1 Dos prédios urbanos edificados [habitação, comércio, indústria e serviços]
2.1.2 Determinação da Área bruta de construção mais a Área excedente
à Área de implantação (do edifício ou fracção)
A = Aa + Ab + Ac + Ad
Ac
Área de terreno livreaté duas vezes a área de implantação
A = Aa + Ab + Ac + Ad
Ad
Área de terreno livre que excede duas vezesa área de implantação
Aplica-se o coeficiente 0,005.
A Área do terreno livre do edifício ou da fracção ou a sua quota-parte resulta da diferença entre a área total do terreno e a área de implantação da construção ou construções. Integra jardins, parques, campos de jogos, piscinas, quintais e outros logradouros. Aplica-se o coeficiente 0,025
2.Determinação do valor patrimonial tributário (VT
2.1 Dos prédios urbanos edificados [habitação, comércio, indústria e serviços]
Em síntese:
Varanda: Se fechada: Aa
Se aberta: Ab
A = Aa + Ab + AC + Ad
Aa
Área bruta privativa
Ab
Áreas brutas dependentes
Ac
Área de terreno livre até
duas vezes a área de implantação
Ad
Área de terreno livre que excede em
2.Determinação do valor patrimonial tributário (VT
2.1 Dos prédios urbanos edificados [habitação, comércio, indústria e serviços]
Vt = Vc x A x Ca x Cl x Cq x Cv
Vt Valor patrimonial tributário
Vc Valor base dos prédios edificados
A Área bruta de construção mais a Área excedente à área de implantação
Ca Coeficiente de afectação
Cl Coeficiente de localização
Cq Coeficiente de qualidade e conforto
Cv Coeficiente de vetustez
2.Determinação do valor patrimonial tributário (VT
2.1.3. Aplicação do coeficiente de afectação {Ca]
Vt Valor patrimonial tributário
Vc Valor base dos prédios edificados A Área bruta de construção mais a área excedente à área de implantação
Vt = Vc x A x Ca x Cl x Cq x Cv
Ca Coeficiente de afectação Cl - Coeficiente de localização
Cq -Coeficiente de qualidade e conforto Cv -Coeficiente de vetustez
2.1 Dos prédios urbanos edificados [habitação, comércio, indústria e
serviços Tipo de Utilização Coeficientes
Comércio 1,20
Serviços 1,10
Habitação 1,00
Habitação social sujeita a regimes legais de custos controlados
0,70 Comércio e Serviços em
construção de tipo industrial 0,60 Estacionamento coberto e
fechado 0,80
Estacionamento coberto e não
fechado 0,40
Estacionamento não coberto e
não fechado 0,15
Estacionamento não coberto 0,08 Prédios não licenciados, em
condições muito deficientes de habitabilidade
0,45
Arrecadação ou arrumos 0,16
Em função do tipo de utilização de determinado prédio edificado, assim se aplica o respectivo coeficiente de afectação.
2.Determinação do valor patrimonial tributário (VT)
2.1 Dos prédios urbanos edificados [habitação, comércio, indústria e serviços
2.1.4
. Aplicação do coeficiente de localização [ Cl]
Vt = Vc x A Ca X Cl x Cq x Cv
Vt Valor patrimonial tributário
Vc Valor Base dos prédios edificados
A Área bruta de construção mais a área excedente à área de implantação Ca Coeficiente de afectação
CI Coeficiente de localização
Cq Coeficiente de qualidade e conforto Cv Coeficiente de vetustez
O Coeficiente de localização varia entre 0,4 e 3,5 podendo ser reduzido para 0,35 em situações de habitação dispersa em meio rural,
O Zonamento na determinação do valor patrimonial tributário
Determinação de zonas homogéneas municipais
•Em função de coeficientes de localização [CI] com o mesmo valor;
•Por categoria de afectação (habitação, comércio, serviços, indústria,
terrenos para construção);
•Com recurso a informação geográfica ;
Determinação do valor patrimonial tributário {Vt]
2.1 Dos prédios urbanos edificados [habitação, comércio, indústria e serviços 2.1.3. Aplicação do coeficiente de qualidade e conforto {Cq]
Vt = Vc x A x Ca x Cl x Cq x Cv
Vt Valor patrimonial tributário
Vc Valor base dos prédios edificados
A
Área bruta de construção mais a área excedente à área de implantação Ca Coeficiente de afectaçãoCq Coeficiente de qualidade e conforto
Cv Coeficiente de vetustez
O coeficiente de qualidade e conforto (Cq) é aplicado ao Valor base do prédio
edificado podendo ser majorado até
MAJORATIVOS COEFICIENTES MINORATIVOS COEFICIENTES Moradias Unifamiliares Até 0,20 Inexistência de cozinha 0,10 Localização em condomínio fechado 0,20 Inexistência de instalações
sanitárias 0,10
Garagem individual 0,04 Inexistência de rede publica ou
privada de agua 0,08
Piscina Individual 0,03 Inexistência de rede publica ou
privada de electricidade 0,10 Piscina colectiva 0,03 Inexistência de rede publica ou
privada de gás 0,02
Campo de Ténis 0,03 Inexistência de rede publica ou
privada de esgotos 0,05 Outros Equipamentos de lazer 0,04 Inexistência de ruas pavimentadas 0,03 Qualidade construtiva Até 0,15 Inexistência de elevador em
edifícios com mais de 3 pisos 0,02 Localização excepcional Até 0,10 Existência de áreas inferiores as
regulamentadas 0,05
Sistema Central climatização 0,03 Estado deficiente de conservação Até 0,05 Elevadores em edifícios com menos
de 4 pisos 0,02 Localização e operacionalidade relativas Até 0,05 Localização e operacionalidade relativas Até 0,05 Utilização de técnicas ambientalmente sustentáveis activas ou passivas 0,05 Subtrai à unidade Adiciona à unidade
MAJORATIVOS COEFICIENTES MINORATIVOS COEFICIENTES Localização em Centro comercial 0,25 Inexistência de instalações
sanitárias 0,10
Localização em edifícios destinados a escritórios
0,10 Inexistência de rede publica ou
privada de agua 0,08
Sistema central de climatização 0,10 Inexistência de rede publica ou privada de electricidade 0,10
Qualidade construtiva Até 0,10
Inexistência de rede pública ou
privada de esgotos 0,05 Inexistência de ruas pavimentadas 0,03
Existencia de elevadores (es) e ou
escada (as) rolante (es) 0,03
Inexistencia de elevador em
edificios com mais de 3 pisos 0,02 Estado deficiente de conservação Até 0,05
Localização e operacionalidade relativas Até 0,20 Localização e operacionalidade relativas Até 0,10 Utilização de técnicas ambientalmente sustentáveis, activas ou passivas 0,10 Subtrai à unidade Adiciona à unidade Elementos de Qualidade e conforto Prédios urbanos destinados a comércio, industria e
2.1.3.1. Coeficientes de qualidade e conforto que admitem variações 1. A CNAPU propõe directrizes; o Ministro de Finanças aprova.
Ministério das Finanças
Portaria 1434/07 de 6 de Novembro
Anexo I
DIRECTRIZES RELATIVAS À APRECIAÇÃO DA QUALIDADE CONSTRUTIVA DA LOCALIZAÇÃO EXCEPCIONAL DA LOCALIZAÇÃO E OPERACIONALIDADE
RELATIVAS E DO ESTADO DEFICIENTE DE CONSERVAÇÃO.
Nos termos da alínea do c) do nº 1 do artigo 62 do Código do Imposto Municipal Sobre Imóveis (CIMI), são definidos os seguintes parâmetros a considerar na Avaliação dos prédios urbanos:
- Qualidade do projecto
- Nível de qualidade dos revestimentos /acabamentos;
- Nível de qualidade, nomeadamente de segurança, incêndio domótica, isolamentos térmico e acústico
- Vistas panorâmicas: para o mar, rios, montanhas, zonas verdes, outros elementos visuais naturais ou artificiais:
2.1.3.1. Coeficientes de qualidade e conforto que admitem variações 1. A CNAPU propõe directrizes; o Ministro de Finanças aprova.
Majorativos ou minorativos
- Orientação do prédio - Localização do piso
- Localização relativa do piso
Majorativos:
- Áreas especiais , nomeadamente telheiros, Terraços, estacionamentos abertos ou similares em grandes superfícies comerciais ou de serviços Ou noutras edificações.
Minorativos:
-Qualidade ambiental - poluição atmosférica, sonora ou outra;
-Acessibilidade fora do normal;
- Elementos visuais, naturais ou artificiais (por Exemplo, ETAR´s cemitérios);
- Ausência ou menor qualidade de infra-estruturas /equipamentos de apoio e lazer no condomínio fechado.
2.Determinação do valor patrimonial tributário (VT
2.1 Dos prédios urbanos edificados [habitação, comércio, indústria e serviços]
2.1.4. Aplicação do coeficiente de vetustez { Cv]
Vt = Vc x A x Ca x Cl x Cq x Cv
Vt Valor patrimonial tributário
Vc Valor base dos prédios edificados
A Área bruta de construção mais a área excedente à área de implantação
Ca Coeficiente de afectação Cl Coeficiente de localização
Cq Coeficiente de qualidade e conforto
Cv Coeficiente de Vetustez
Anos Coeficiente de Vetustez Menos de 2 1,00 2 a 8 0,90 9 a 15 0,85 16 a 25 0,80 26 a 40 0,75 41 a 50 0,65 51 a 60 0,55 41 a 50 0,65 51 a 60 0,55 Mais de 60 0,40
É determinado em função do numero inteiro de anos Decorridos desde a data de emissão da licença de utilização, caso exista, ou desde a data de conclusão das obras de edificação.
Anos Coeficiente de vetustez Menos de 3 1,00 3 a 5 0,98 6 a 10 0,95 11 a 15 0,90 16 a 20 0,85 21 a 30 0,80 31 a 40 0,75 41 a 50 0,65 51 a 60 0,55 61 a 80 0,45 Mais de 80 0,35
2.1.4. Aplicação do coeficiente de vetustez {Cv] Antes de 1 de Julho de 2007
Com a alteração legislativa [Lei 53/06] Foram alterados os escalões de área
Depois de 1 de Julho de 2007
Anos Coeficiente de Vetustez Menos de 2 1,00 De 2 a 8 0,90 De 9 a 15 0,85 De 16 a 25 0,80 De 26 a 40 0,75 De 41 a 50 0,65 De 51 a 60 0,55 Mais de 60 0,40
2.Determinação do valor patrimonial tributário (VT
2.2. Dos terrenos para construção: artº 45º
Vt = Vt implantação + Vt adjacente
Vtadjacente = Vc x [(Ac x 0,025) + (Ad x 0,005)] x Ca x Cl xCq Vc Valor base dos prédios edificados
Ac Valor do terreno livre até ao limite de duas vezes a área de implantação (ponderada com o coeficiente de 0,025)
Ad Área do terreno livre que excede o limite de duas vezes a área de implantação (ponderada com o coeficiente de 0,005)
Ca Coeficiente de afectação Cl Coeficiente de localização
Cq Coeficiente majorativo para moradias unifamiliares (só se aplica o Cq neste caso)
2.Determinação do valor patrimonial tributário (VT
2.2. Dos terrenos para construção
Vt = Vt implantação + Vt adjacente
Vt = Vc x [[(Abc – Ab) + (Ab x 0,3)] x %ai + [(Ac x 0,025) + (Ad x 0,005)]] x Ca x Cl x Cq
Não se esqueça Só se aplica no caso de moradias uni familiares Vt = Vt implantação 15% a 45% = ai Vt adjacente
Pela portaria nº 982/2004, com as alterações da portaria 1022/2006 e portaria 1119/2009, foram aprovadas as percentagens
correspondentes à área de implantação, previstas no nº 2 do artigo 45 do CIMI, para apuramento do valor patrimonial tributário dos
terrenos para construção, bem como as respectivas áreas de aplicação.
2.Determinação do valor patrimonial tributário (VT 2.3. Dos prédios da espécie “Outros” : art 46º
Para a determinação do valor patrimonial tributário dos prédios de espécie “Outros” é necessário atender às suas especificidades, sendo aplicáveis as seguintes regras de avaliação:
Regras
Vt = C* A* coeficientes ou
3- Outras Avaliações
Avaliações para efeitos de IMT
Permuta de bens presentes por bens futuros.
O bem presente: é avaliado nos termos das regras gerais do CIMI; O bem futuro : é avaliado quando adquire a natureza de prédio
Para este efeito, considera-se prédio quando se encontre aprovado o respectivo projecto de construção, (avaliação em projecto – regras do CIMI)
3- Outras Avaliações
Avaliações para efeitos de IMT
Valor patrimonial excessivo (prédios inscritos na matriz) A avaliação é efectuada a pedido do contribuinte antes da celebração do acto ou contrato.
A avaliação é efectuada com base nas regras do CIMI;
O resultado da avaliação é levado à matriz para todos os efeitos legais.
Os valores dos bens ou direitos que não possam ser determinados por aplicação das regras do CIMI, são avaliados com base nos
3- Outras Avaliações
Avaliações especiais (legislação em vigor)
Decreto-Lei 51/95 de 20 de Março - Ponte Vasco da Gama Decreto-Lei 54/95 de 22 de Março - Expo 98
Decreto-Lei 27/97 de 22 de Janeiro - altera os anteriores Decreto-Lei 43/98 de 03 de Março - CRIL, CREL, CRIP, CREP, TRAVESSIA FERROVIARIA DO TEJO, TROÇOS
FERROVIARIOS COMPLEMENTARES E EXTENÇÕES DO METROPOLITANO DE LISBOA
3- Outras Avaliações
Avaliações especiais (legislação em vigor)
A contribuição especial incide sobre o aumento de valor devido à Construção das infra estruturas referidas nos citados normativos:
Dos prédios rústicos com possibilidade da sua utilização como Terrenos para construção;
3- Outras Avaliações
Avaliações especiais (legislação em vigor)
Valor sujeito a contribuição
Valor do prédio à data do pedido de licenciamento da construção subtraído
Do seu valor à data de 1 de Janeiro de 2002/2004, sendo este último corrigido
Por aplicação de coeficientes publicados em portaria a que se refere o artº 43º do CIRC
4. Segunda avaliação dos prédios urbanos - Artigo 76º
N1 – Quando o sujeito passivo, a câmara municipal ou o chefe de finanças não concordarem com o resultado da avaliação directa dos prédios
urbanos podem, respectivamente requerer ou promover uma segunda avaliação, no prazo de 30 dias contados da data em que o primeiro tenha sido notificado.
4. Segunda avaliação dos prédios urbanos - Artigo 76º
A 2ª avaliação pode ser requerida ou promovida com base:
• em erros de avaliação ou discordância genérica do valor
4. Segunda avaliação dos prédios urbanos - Artigo 76º
N6 – Sempre que o pedido ou promoção de segunda avaliação sejam efectuados nos termos do nº 4, devem ser devidamente
fundamentados.
•A fundamentação para a aludida distorção deverá incluir, para além de todos os elementos que os reclamantes entendam pertinentes para o efeito, uma proposta de valor que considerem como o mais ajustado tendo por base nomeadamente, os seguintes elementos:
•Características do prédio que o diferenciam do padrão normal da area Da sua localização;
•Estudos de mercado e/ou parecer técnico a fundamentar o valor proposto
•Valores de transacções recentes na área de localização do prédio de Imóveis com características, tipologia e afectação semelhantes
4. Segunda avaliação dos prédios urbanos - Artigo 76º
N2 - A segunda avaliação é realizada com observância do disposto Nos artigos 38º e seguintes, por uma comissão composta por:
-Um perito regional designado pelo director de finanças em função da sua posição na lista organizada por ordem alfabética para esse efeito, que preside à comissão;
-Um vogal nomeado pela respectiva câmara municipal -E o sujeito passivo ou seu representante.
4. Segunda avaliação dos prédios urbanos - Artigo 76º
N3 – Pelo pedido da segunda avaliação é devida uma taxa a fixar Entre 5 a 20 unidades de conta , tendo em conta a complexidade Da matéria, cujo montante é devolvido se o valor patrimonial se Considerar distorcido
4. Segunda avaliação dos prédios urbanos - Artigo 76º
N4 – Não obstante o disposto no numero anterior, desde que o valor patrimonial tributário, determinado nos termos dos artigos 38º e seguintes, se apresente distorcido relativamente ao valor normal de mercado a comissão efectua a avaliação em causa e fixa novo valor patrimonial tributário que releva apenas para efeitos de IRS, IRC e IMT, devidamente fundamentada, de acordo com as regras
constantes do nº 2 do artigo 46º, quando se trate de edificações , ou por aplicação do método comparativo dos valores de mercado no caso dos terrenos para construção e dos terrenos previstos no nº 3 do mesmo artigo.
4. Segunda avaliação dos prédios urbanos - Artigo 76º
N5 – Para efeitos dos números anteriores, o valor patrimonial tributário considera-se distorcido quando:
É superior em mais de 15% do valor normal de mercado;
Ou quando o prédio apresenta características valorativas que o diferenciam do Padrão normal da zona, designadamente a sumptuosidade, as áreas invulgares e a arquitectura e o valor patrimonial tributário é inferior em mais de 15% do Valor normal de mercado.
4. Segunda avaliação dos prédios urbanos - Artigo 76º - Método de custo – Nº 2 do Artigo 46 do CIMI
Na aplicação do Método de Custo o perito deve fundamentar quer os custos de construção quer o preço do terreno.
V = (T+ET) +(C+EC)*CAD + EVC +L
Em que:
V = VALOR DA AVALIAÇÃO = Valor presumível do edificado = Valor normal de Mercado T = Valor comercial de terrenos
ET = Encargos com a compra dos terrenos C = Custo de construção
EC = Encargos com a construção
CAD = Coeficiente de apreciação ou de depreciação
(a aplicar sempre que o prédio reúna condições que imprimam valorização ou
Desvalorização, derivadas, designadamente da idade e de outras características singulares Como a exclusividade, a natureza arquitectónica, física, funcional, económica e ambiental) EVC = Encargos com a venda do edificado
Efeitos da Avaliação Fiscal na Tributação/indemnização VPT IMT IS Derramas/taxas IRC Expropriações NRU IVA IMI IRS Penhoras
Endereços importantes:
Para as aplicações de Gestão das Avaliações e do zonamento:
www.portaldasfinancas.gov.pt
Correio electrónico da DSA: dsdsa@dgci.mim-financas.pt