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CÂMARA MUNICIPAL LAGOA - AÇORES ACTA Nº 15/2004 DA REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 08 DE JULHO DE (Contém 14 Folhas)

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(1)

CÂMARA MUNICIPAL

DE

LAGOA - AÇORES

ACTA Nº 15/2004

DA REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 08 DE JULHO DE 2004

(Contém 14 Folhas)

ESTIVERAM PRESENTES OS SEGUINTES MEMBROS:

PRESIDENTE – LUÍS ALBERTO MEIRELES MARTINS MOTA

VEREADOR – RUI FERNANDO DINIS BORGES MENESES

VEREADOR – ROBERTO MANUEL LIMA MEDEIROS

VEREADOR – JOSÉ HILÁRIO DA SILVA REGO

VEREADOR - ---

FALTARAM OS SEGUINTES MEMBROS:

PRESIDENTE – ---

VEREADOR – JOÃO ANTÓNIO FERREIRA PONTE

(2)

CÂMARA MUNICIPAL

DE

LAGOA – AÇORES

(1) --- ACTA Nº 15/2004 (a)

DA REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 08 DE JULHO DE 2004

INICIADA ÀS 09 HORAS E 30 MINUTOS E CONCLUÍDA ÀS 10:45 HORAS.

A PRESENTE ACTA (2) VAI SER APROVADA NA (3) PRÓXIMA REUNIÃO.

E (2) VAI SER ASSINADA PELOS MEMBROS QUE A APROVARAM.

SUMÁRIO FL.

- ABERTURA ... _________ - ANTES DA ORDEM DO DIA ... _ _ 4 __ __ - BALANCETES ... ____14___ - DECISÕES DO PRESIDENTE ... _________ - Por administração directa ... _________ - Por empreitada ... _________ - FORNECIMENTOS DIVERSOS

- OBRAS PARTICULARES

- Licenciamento ... _5 a 7 __ - Utilização de prédios ... _________ - Obras irregulares e clandestinas ... _________ - PESSOAL DOS QUADROS ... _________ - REQUERIMENTOS DIVERSOS ... _________ - EXPEDIENTE DIVERSO ... 4 e 5 e de __7 a 13_ - DELIBERAÇÕES DIVERSAS ... _________ - PAGAMENTOS - Ratificados ... _________ - Autorizados ... _________ - ENCERRAMENTO ... _________ ATENÇÃO - Mencionar se as deliberações são tomadas por unanimidade ou por maioria e, neste caso, o número de votos, ou melhor, a posição de quem vota, e ainda as justificações de voto, quando haja. - Conforme os casos «minuta», ou «texto definitivo», neste caso trancar convenientemente os espaços

em branco e ordenar para futura encadernação e no final indicado que as folhas estão escritas só de um lado. (2) - Foi, ou vai ser (3) - Própria, ou próxima.

(3)

ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 08/07/2004

ACTA Nº 15/2004

Aos oito dias do mês de Julho do ano dois mil e quatro nesta Vila de Lagoa, no Edifício dos Paços do Concelho e sala de Reuniões, realizou-se a reunião ordinária da Câmara Municipal sob a Presidência do Exmº Senhor Luís Alberto Meireles Martins Mota, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal, estando presente os Vereadores Senhores: Rui Fernando Dinis Borges de Meneses, Roberto Manuel Lima Medeiros e José Hilário da Silva Rego. --- ---

Não compareceu à reunião o Senhor Vereador João António Ferreira Ponte. --- ---

A reunião foi secretariada por Maria da Estrela Aguiar, Chefe de Divisão Administrativa e Financeira.

E sendo a hora designada para o início dos trabalhos e verificando-se haver «quorum» para funcionamento do executivo, tendo os membros presentes ocupados os seus lugares, o Excelentíssimo Presidente declarou aberta a reunião.

De seguida o executivo, por votação secreta deliberou considerar ---justificada---a falta de comparência à ---reunião.--- ---

(4)

ACTA DA REUNIÃO ANTERIOR:

Foi aprovada, por unanimidade, a acta da reunião anterior e assinada por todos os membros presentes.

JUSTIFICAÇÃO DE FALTA:

O Senhor Presidente deu conhecimento à Câmara que justificou a falta do Senhor Vereador João António Ferreira Ponte, de acordo com a alínea c) do nº1 do artigo 64º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, competência que lhe foi delegada em reunião de 10 de Janeiro de 2002.

ALTERAÇÃO À AGENDA DE TRABALHOS:

O Senhor Presidente propôs à Câmara a alteração à Agenda de Trabalhos com a introdução dos seguintes assuntos:

9ª Alteração Orçamental ao Orçamento de 2004.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade, concordar com a introdução do referido assunto.

ANTES DA ORDEM DO DIA;

SOCIEDADE DE DESENVOLVIMENTO LOCAL:

O Senhor Presidente deu conhecimento à Câmara que está em contactos para a criação de uma Sociedade de Desenvolvimento Local, que será uma parceria de investimento público, designadamente municipal e de investimento privado, que ficará incumbida de dois grandes projectos: O Portinho de Recreio de São Pedro, o Hotel do Campo de Jogos e o Tecnoparque. Será esta a forma de poder dar andamento a obras de fulcral interesse para o nosso Concelho.

A Câmara tomou conhecimento e concordou, por unanimidade, com a constituição de uma Sociedade de Desenvolvimento Local para o Concelho de Lagoa-Açores.

ORDEM DO DIA:

(5)

9ª ALTERAÇÃO ORÇAMENTAL AO ORÇAMENTO ORDINÁRIO DE 2004:

O Senhor Presidente deu conhecimento à Câmara que torna-se necessário proceder à 9ª Alteração Orçamental ao Orçamento do corrente ano, com base no Dec-Lei nº 54-A/99, de 22 de Fevereiro, na sua actual redacção.

A Alteração Orçamental agora efectuada totaliza em 77.009,00 euros, sendo o total de despesas correntes no valor de 56.400,00 euros e o total de despesas de capital no valor de 20.609,00 euros.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade:

1º Aprovar a 9ª Alteração Orçamental ao Orçamento de 2004, no valor de 77.009,00

euros;

2º Aprovar em minuta esta deliberação, para efeitos de execução imediata, de acordo

com o que dispõe o nº3 do artigo 92º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro.

SECÇÃO DE OBRAS PARTICULARES E LOTEAMENTOS:

PONTO Nº 1 – INFORMAÇÃO – DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS:

Para efeitos do disposto no nº3 do artº 65º da Lei nº169/99, de 18 de Setembro, foi dado conhecimento à Câmara Municipal que no uso dos poderes que foram delegados no Presidente da Câmara Municipal por deliberação camarária de 10 de Janeiro de 2002 e 13 de Fevereiro de 2003, foram aprovados/deferidos os seguintes assuntos:

PROJECTOS DE ESPECIALIDADE:

Processo de Obras nº 19/2004 – Licenciamento de obras de ampliação de anexo, sito no Bairro Dona Amélia, nº7, Cabouco, pertencente a José Augusto Rodrigues Marques – Deferido em 23 de Junho de 2004;

Processo de Obras nº 38/2004 – Licenciamento para obra de ampliação de moradia, sito na Rua Agente Técnico João Técnico João Mota Amaral, nº 39 – Rosário, pertencente a Raul Ferreira Telheiro – Deferido em 23 de Junho de 2004;

Processo de Obras nº 111/2003 – Licenciamento para a obra de construção de edifício destinado a apoio agrícola, sito na Canada Victorino Pinho – Santa Cruz, pertencente a Adriano Francisco Barbosa Oliveira – deferido em 23 de Junho de 2004;

Processo de Obras de nº 153/2003 – Licenciamento para obra de ampliação de moradia, sita na Estrada Regional nº1 – Santa Cruz, pertencente a Maria dos Anjos Medeiros Sousa – Deferido em 23 de Junho de 2004;

(6)

Processo de Obras nº 110/2003 – Licenciamento para obra de construção de moradia, sita na Rua da Quinta (Canada da Fita) – Santa Cruz, pertencente a Carlos Borges da Ponte Rebelo – Deferido em 23 de Junho de 2004;

Processo de Obras nº 10/2004 – Licenciamento para obra de remodelação dos Serviços Administrativos, sito na Avenida Infante D. Henrique, Rosário, pertencente a Andrade & Irmão Ldª - Deferido em 23 de Junho de 2004;

Processo de Obras nº 21/2004 – Licenciamento para obra de remodelação e ampliação de moradia, sita na Rua de Luanda, nº8, Cabouco, pertencente a Paulo José Simas Aguiar, Deferido em 23 de Junho de 2004;

Processo de Obras nº 31/2004 – Licenciamento para obra de ampliação e alteração de moradia, sita na Rua Valverde de Baixo, nº15, Água de Pau, pertencente a Paulo Roberto Bizarro Almeida – Deferido em 28 de Junho de 2004;

Processo de Obras nº 56/2004 – Licenciamento para obra de ampliação e alteração de moradia, sita na Rua dos Forais, nº14, Cabouco, pertencente a Leonor da Conceição Faria Resendes Martins Ramalho e outros – Deferido em 28 de Junho de 2004;

Processo de Obras nº 66/2002 – Licenciamento para obra de ampliação e alteração de moradia/alterações, sita na Rua Formosa, nº15, Rosário, pertencente a Patrícia e Jesus da Silva Varão e Ana Berta da Silva Varão – Deferido em 28 de Junho de 2004;

Processo de Obras nº 138/2003 – Licenciamento para obra de construção de canil, sito na Canada das Mercês, Atalhada/Rosário, pertencente a Paulo Alexandre Furtado Pacheco – Deferido em 30 de Junho de 2004;

Processo de Obras nº 4/2004 – Licenciamento para legalização de construção de casa de arrumos de apoio a agricultura, sito na Estrada Regional nº1-1ª, Água de Pau, pertencente a Manuel Francisco Esteireiro Carreiro – Deferido em 30 de Junho de 2004;

Processo de Obras nº 129/2003 – Licenciamento para obra de remodelação de moradia, sita na Rua do Pópulo de Cima, nº11, Rosário, pertencente a José António dos Reis Moniz de Melo – Deferido em 30 de Junho de 2004;

Processo de Obras nº 90/2002 – Licenciamento para alteração de edifício para habitação/alterações ao projecto de arquitectura, sito na Rua da Fábrica, nº 65, Rosário, pertencente a António José Martins Vieira – Deferido em 5 de Julho de 2004;

Processo de Obras nº 15/2004 – Licenciamento para obra de construção de moradia, sita na Avenida D. Maria Luisa Machado Faria e Maia, Cabouco, pertencente a Mário Alberto Fravica Melo – Deferido em 5 de Julho de 2004.

(7)

PONTO Nº 2 – PEDIDO DE CERTIDÃO DE DESTAQUE:

Foi presente à Câmara o requerimento apresentado por Maria Margarida de Mendonça Vaz do Rego Machado, residente na Estrada Regional nº67, lugar de Atalhada, freguesia do Rosário, deste Concelho, na qualidade de proprietária do prédio rústico, sito à Estrada Regional – Atalhada, freguesia do Rosário, Concelho de Lagoa, descrito na Conservatória do Registo Predial de Lagoa sob o nº 02848/Rosário, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 98, Secção M, com a área de 26 460m2, com as seguintes confrontações: Norte – Canada da Charamuga; Sul – Estrada, Nascente – Luís Gomes e Poente – Banco Pinto & Sotto Mayor, solicitando nos termos das alíneas a) e b) do nº4 do artigo 6º do Dec-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, alterado pelo Decreto - Lei nº 177/01, de 4 de Junho, certidão de destaque do referido prédio de uma parcela de terreno com a área de 2 690m2.

A Câmara considerando a informação técnica nº 141/2004 – PM de 1 de Julho de 2004, que abaixo se transcreve:

“Relativamente ao assunto em epígrafe, cumpre-me informar que a parcela a destacar com cerca de 2.690m2, dos quais 400,00m2 são área coberta (construção licenciada) e 2.290,00m2 são logradouro, cumpre o disposto no nº4 do artigo 6º do Dec-Lei nº 555/99, de 16/12, alterado pelo Decreto Lei nº 177/01 de 4/6, pelo que nada há a opor ao destaque pretendido”, deliberou, por unanimidade, deferir o pedido.

EXPEDIENTE GERAL:

SECÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL:

PONTO Nº 1 – ENVIO DE BOLETINS DE ANÁLISE:

Pelo INOVA – Instituto de Inovação Tecnológica dos Açores, foi presente o ofício nº 2004/DL/329, datado de 14 de Junho do corrente ano, enviando os boletins de análise nºs 15 126 (F.Q) e 15 553 (Mic. e F.Q.), das colheitas efectuadas na casa do Srº António Pontífice V. Bizarro na Rua do Castelo nº1 e na Torneira da casa da Rua da Praça, nº27 na freguesia de Santa Cruz.

A Câmara tomou conhecimento.

PONTO Nº 2 – CONCURSO REGIONAL DE GASTRONOMIA DA LAGOA:

Foi presente o regulamento do Concurso Regional de Gastronomia da Lagoa, contendo o despacho do Senhor Presidente de 02/07/2004, aprovando o referido regulamento, cujo teor abaixo se transcreve:

(8)

“Integrado na III feira de Gastronomia da Lagoa, o Concurso Regional de Gastronomia da Lagoa, desenrolar-se-á de 17 a 25 de Julho, sob a coordenação da Câmara Municipal de Lagoa e da Associação Açoriana de Formação Turística e Hoteleira. Este concurso destina-se a todo o sector de restauração da Lagoa, sendo os concorrentes visitados, durante este período, pelo respectivo júri.

1. OBJECTIVOS:

A) Preservar, valorizar, promover e divulgar o legado gastronómico regional de São Miguel, nomeadamente, da Lagoa;

B) Incentivar a utilização de produtos regionais dos açores, bem como a criação de novas receitas confeccionadas com os mesmos produtos, referindo expressamente os seus nomes, e reformular o tipo de empratamentos para uma vertente mais “europeia”;

C) Melhorar a oferta turística, sensibilizando os empresários do sector para a necessidade de requalificarem os seus estabelecimentos, tanto no que respeita às instalações e equipamentos, como à qualidade do serviço.

2. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

O júri terá em atenção os seguintes critérios:

A) serviço de sala (atendimento ao cliente e apresentação do empregado); B) decoração da confecção a apresentar;

C) degustação da confecção; D) tradição gastronómica/inovação; 3. EMENTA A CONCURSO: A) entrada B) peixe C) carne

D) sobremesa (doce ou fruta)

E) bebida de acordo com a ementa a concurso 4. INSCRIÇÕES:

Os interessados em participar no concurso poderão inscrever-se de 5 a 8 de Julho, mediante ficha de inscrição, que deverá ser entregue na Câmara Municipal de Lagoa, durante o horário normal de expediente, isto é, das 8:30 às 12:30 e das 13:30 às 16:30.

5. PRÉMIOS: - 1º Prémio - € 500 - 2º prémio - € 350 - 3º Prémio - € 250

(9)

Todos os participantes receberão um Certificado de Participação da Câmara Municipal de Lagoa.

6. JÚRI:

a) O júri será constituído por três elementos habilitados na área.

b) O júri visitará os restaurantes a concurso, para apreciação, durante o tempo que decorrerá a Feira de Gastronomia da Lagoa, isto é, de 17 a 25 de Julho.

c) O júri identificar-se-á à entrada do restaurante. d) A decisão do Júri não admite recurso.

7. ANÚNCIO DOS RESULTADOS:

A divulgação pública dos resultados é da responsabilidade da Câmara Municipal. 8. ENTREGA DE PRÉMIOS:

A entrega dos prémios atribuídos é da responsabilidade da Câmara Municipal, no dia 25 de Julho de 2004, no encerramento da III Feira de Gastronomia da Lagoa, no Porto dos Carneiros.

9. RESPONSABILIDADE E CASOS OMISSOS:

a) As refeições do júri serão suportadas pela Câmara Municipal.

b) A organização, acompanhamento e divulgação do concurso compete à Câmara Municipal de Lagoa, conjuntamente com a Associação Açoriana de Formação Turística e Hoteleira.

c) Os casos omissos neste regulamento serão decididos pelo júri e do qual não haverá recurso.”

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho exarado pelo Senhor Presidente, conforme previsto no nº3 do artigo 68º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro.

PONTO Nº 3 – ORÇAMENTOS PARA OS MONUMENTOS AOS COMBATENTES DO ULTRAMAR E AO EMIGRANTE:

Foi presente pelo Senhor Álvaro Raposo de França a carta datada de 11 de Junho de 2004, acompanhada dos orçamentos para o Monumento aos Combatentes do Ultramar no valor de € 87.000,00 (oitenta e sete mil euros) e o Monumento ao Emigrante no valor de € 90.000,00 (noventa mil euros).

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade, encarregar os respectivos serviços de prepararem o processo para aquisição do monumento aos Combatentes do Ultramar e do monumento ao Emigrante.

(10)

PONTO Nº 4 – RECUSA DE RESPONSABILIDADE:

Na sequência do deliberado por esta Câmara Municipal em sua reunião de 29 de Abril do ano em curso, foi presente, sobre o assunto, o parecer jurídico, cujo teor abaixo se transcreve:

“Pela solicitação nº 219 de 18 de Maio de 2004, foi-me pedido parecer sobre o processo referente à eventual responsabilidade extracontratual do município no acidente ocorrido no trajecto (via municipal) entre o entroncamento dos Portões Vermelhos e o entroncamento da Malaca, na freguesia do Cabouco, do Concelho da Lagoa, envolvendo a viatura, com a matrícula 15-07-FJ, pertencente a Jorge Miguel Mendes Gomes.

Por economia dão-se, aqui, por reproduzidos os seguintes documentos:

- Reg. 84/03 e 97/03, respectivamente de 17 de Janeiro e 19 de Janeiro de 2003, da PSP – Lagoa (enviadas pelo ofício nº 122/03 de 27/01);

- Ofício nº 1409, de 18 FEV03 da DROPTT;

- Factura de V/Dinheiro. OF 150678 de 15/1/2003, de Antero Rego Auto Ilha Verde Ldª, onde estão discriminados e contabilizados os danos sofridos pelo particular na sua viatura.

Dos elementos que me foram fornecidos resultam, com razoável grau de certeza, pelo menos os seguintes factos:

- A existência no trajecto em causa, de «buracos de dimensões consideráveis, sem qualquer sinalização (...)» - cfr. o Reg. 97/03, de 19 de Janeiro da PSP – Lagoa, subscrito pelo Agente Dinarte Sampaio.

Um desses buracos no pavimento, onde terá ocorrido o embate da viatura, com a matrícula 15-07-FJ, pertencente a Jorge Miguel Mendes Gomes, tinha as seguintes dimensões « cerca de 90 cm de comprimento, 45 cm de largura e 5 a 10 cm de profundidade» - cfr. Reg. Nº 84 da PSP, de 14 de Janeiro – Lagoa subscrita pelo Agente João Esteves.

Parece também inquestionável, à luz de um mediano entendimento, que está fora de dúvida que existência de buracos no pavimento constitui um perigo e um factor de risco acrescido para a condução automóvel, impondo aos condutores especiais precauções para circular com segurança.

Ora, decorre das disposições conjugadas do CE (artigo 5º, nº1) e do estatuto das Vias de Comunicação Terrestre da Região Autónoma dos Açores, constante do DLR nº 26/94/A, de 30/11 (artigo 3º, nº1, in fine) que:

a) A existência de tais buracos na via carecia de devida sinalização temporária destinada a prevenir os utentes do perigo que representavam (e tal sinalização não existia).

b) Existe um dever geral do Município de através dos seus órgãos e agentes, de sinalizar tais obstáculos.

(11)

Deriva daí a responsabilidade do Município pelos danos alegadamente sofridos pelo particular em causa?

Como se sublinha no Açordão do Supremo Tribunal Administrativo, de 25/03/2004 (proc. 0178/03) in www.dgsi.pt, a omissão da sinalização tem, em abstracto e de acordo com as regras da experiência comum, aptidão para provocar o acidente (in caso o embate do veículo no buraco existente na via) e, não havendo, circunstâncias anómalas que a justifiquem, deve, por consequência dar-se por verificado o nexo de causalidade que é também pressuposto da responsabilidade civil extracontratual do município. (1) (2). (3)

E como realça ainda aquele acórdão, não vindo assacada a responsabilidade pela omissão (a referida falta de sinalização) a um certo e determinado funcionário, a responsabilidade caberá ao município a menos que este ilida a presunção de culpa (prevista no artigo 493º, nº1 do CC) e venha a alegar e demonstrar que está devidamente organizado, que fiscaliza, com diligência, regular e sistematicamente as estradas e caminhos municipais e que só as circunstâncias do caso concreto, por fortuitas ou absolutamente imprevisíveis (v.g.. fortes chuvadas ocorridas nesse mesmo dia e que algumas horas antes tivessem causado aqueles buracos na estrada) explicam a falta de sinalização da existência de buracos no pavimento da via.

Por outro lado, não há elementos no processo que foi facultado que permitam concluir que o lesado tenha concorrido para a produção ou agravamento do dano (v.g., por uma condução distraída ou em excesso de velocidade que não permitisse evitar o “embate” da viatura no buraco em causa). Por outro lado, ainda, o acidente terá ocorrido de noite onde a visibilidade, em princípio, é menor.

Em conclusão, e sempre fazendo apelo ao referido Ac. do STA de 25/03/2004:

1) Competindo às câmaras municipais, por determinação de lei, sinalizar os obstáculos

temporários à circulação rodoviária nas vias municipais, de modo a prevenir os utentes para especial perigo que aqueles representam, a omissão desse dever de agir não sinalizando a existência de buracos no pavimento, constitui um facto ilícito.

2) À responsabilidade civil extracontratual dos entes públicos por facto ilícito da gestão pública

é aplicável a presunção de culpa prevista no artigo 493º do Código Civil. Deste modo;

3) E no pressuposto de que o particular em causa conduzia de forma cuidadosa a sua viatura,

seguindo a uma velocidade adequada, não podendo, ainda assim, evitar o “embate”, no buraco existente na via e que este deu origem aos alegados danos na viatura, existirá responsabilidade civil extracontratual do município a não ser que este venha a ilidir a presunção de culpa acima mencionada, designadamente demonstrando que está devidamente organizado, que fiscaliza, com diligência, regular e sistematicamente as estradas e caminhos municipais e que só as circunstâncias do caso concreto, por fortuitas ou absolutamente imprevisíveis explicam a falta de sinalização da existência de buracos no pavimento da via.

(12)

É o que salvo melhor opinião se me oferece informar sobre este assunto.

(1) São pressupostos da responsabilidade civil extracontratual: a) O facto ilícito (falta de sinalização) b) a culpa (omissão do dever de sinalizar, sendo neste caso culpa presumida nos termos do artigo 493º do CC c) o dano (neste caso os prejuízos materiais sofridos pelo particular) e d) o nexo de causalidade (analisada segundo a teoria da causalidade adequada) (2) Cfr. Artigo 96º, nº1 da Lei n 169/99, de 18 de Setembro.

(3) Para um estudo da responsabilidade civil extracontratual da Administração Pública e, em particular, para o percurso jurisprudencial desse instituto, cfr., a Responsabilidade Civil Extracontratual da Administração Pública, coordenação de Fausto de Quadros, Almedina, 1995, pág. 278 e ss.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade:

1º Indemnizar o Senhor Jorge Miguel Mendes Gomes, pelos danos sofridos na sua

viatura, no montante de € 397,27 (trezentos e noventa e sete euros e vinte sete cêntimos);

2º Dar conhecimento desta deliberação à Secção de Contabilidade e ao Senhor Jorge

Miguel Mendes Gomes.

PONTO Nº 5 – AVALIAÇÃO DE PRÉDIO URBANO SITO NA RUA DOS FERREIROS Nº 83 – ÁGUA DE PAU:

Pelos Serviços Técnicos desta Câmara Municipal foi presente a informação nº 11/04 – E, datada de 21 de Junho de 2004, referente à avaliação de um prédio urbano, pertencente ao Senhor Carlos Alberto Funchinho, sito na Rua dos Ferreiros, nº83, na freguesia de Água de Pau, deste Concelho, para ampliação do Reservatório de água naquela zona.

A informação acima identificada refere que “O imóvel em causa situa-se num lote de terreno de forma alongada, com acessos apenas pela Rua dos Ferreiros e confinado lateralmente por duas moradias.

O edifício desenvolve-se ao longo de 3 pisos, nomeadamente, rés-do-chão, 1º andar e 2º andar. Os diversos compartimentos que constituem o imóvel encontram-se mencionados no levantamento efectuado ao edifício e podem ser vistos em anexo.

O edifício comporta zonas em que a estrutura é de alvenaria de pedra argamassada com “barro”, e outras zonas, as mais recentes, em que a estrutura é de betão armado. Possui pavimentos de madeira e uma cobertura com estrutura de madeira forrada a telha cerâmica.

Do ponto de vista global o estado de conservação do imóvel é considerado razoável, com alguns problemas em divisões inacabadas, como a casa de banho do primeiro piso.

Nesta sequência, e pelo conjunto de factores anteriormente apontados, estimam-se os seguintes valores unitários:

(13)

- Custo/m2 de terreno --- 75 €/m2 - Custo/m2 de construção --- 300 €/m2

De acordo com o levantamento efectuado, e atendendo à caderneta predial do imóvel, temos as seguintes áreas a considerar:

- Área de terreno --- 74m2 - Área bruta de construção --- 238m2

O somatório dos valores apresentados origina um montante global de aproximadamente 77.000€, montante este que se estima ser o valor comercial do imóvel.”

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade:

1º Propor ao Senhor Carlos Alberto Funchinho a aquisição do prédio urbano, sito na

Rua dos Ferreiros, nº83, freguesia de Água de Pau, pelo valor de €77.000,00 (setenta e sete mil euros);

2º Encarregar os respectivos serviços de darem o devidamente ao processo.

PONTO Nº6 – AQUISIÇÃO DE PARCELA DE TERRENO SITA À ESTRADA REGIONAL Nº1-1ª EM ÁGUA DE PAU, PARA IMPLANTAÇÃO DE APEADEIRO:

Na sequência do deliberado por esta Câmara Municipal em sua reunião de 24 de Junho do ano em curso, foi presente a carta do Senhor Roberto Amaral, informando que está na disposição de vender uma parcela de terreno com a área de 67,80m2, sita à Estrada Regional nº1-1ª, na freguesia de Água de Pau, para implantação de um apeadeiro, pelo valor de € 8.978,36 (oito mil novecentos e setenta e oito euros e trinta e seis cêntimos).

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade:

1º Propor ao Senhor Roberto Cabral a aquisição da parcela de terreno com a área de

67,80m2 para a implantação do apeadeiro sul na freguesia de Água de Pau, entre o valor proposto pela Câmara Municipal e o valor agora apresentado;

2º Encarregar os respectivos serviços de darem o devido andamento ao processo.

SECÇÃO DE EMPREITADAS E FORNECIMENTOS:

PONTO Nº 1 – CORRECÇÃO DE DIVERSAS RUAS DANIFICADAS NAS INTEMPÉRIES – CONTA FINAL:

Pela firma Engº Tavares Vieira Ldª, Estudos e Projectos de Arquitectura e Engenharia, foi presente a carta datada de 25 de Junho do ano em curso, acompanhada de três exemplares da conta final da obra supra mencionada.

(14)

ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 08/07/2004

(1)---BALANCETE

RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA:

Foi presente o resumo diário da tesouraria do dia 07 de Julho do ano em curso, cujo saldo em Operações Orçamentais era € 404.673,27 (quatrocentos e quatro mil seiscentos e setenta e três euros e vinte e sete cêntimos):

A Câmara tomou conhecimento.

Eu, _____________________________________________________________, Chefe de Divisão Administrativa e Financeira, a redigi e subscrevi.

O PRESIDENTE, ________________________________ OS VEREADORES

,

_______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________

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