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Na fase de transição, deverá elaborar o Inventário de Mercadorias em Armazém à data de ao custo histórico (valor de aquisição).

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Academic year: 2021

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Saudade e Silva Serviços de Contabilidade, Ldª R.da Crocha, 33 2500-288 Caldas da Rainha Te l e f : 2 6 2 8 3 7 8 7 0 / 2 6 2 1 8 11 2 0 / 9 6 8 9 0 1 9 4 9 F a x : 2 6 2 8 3 7 8 7 1 / 2 6 2 1 8 11 2 1 E ma i l : m. s a u d a d e e s i l v a @ n e t v i s a o . p t

Soc. Por quotas matriculada na C.R.C. de Caldas da Rainha sob o nº. 3062/010523 Capital Social: 5.000 € - NIPC 505 509 610

Estimado cliente:

Seis páginas, é efectivamente uma “grande seca” se lhe faltar a paciência, o que será o mais provável, fique pelas duas primeiras e festeje a Passagem de Ano o melhor que puder, são os nossos desejos!...

Prestes a terminar mais um exercício económico passámos por grandes alterações a nível da contabilidade, das quais muito provavelmente nem se apercebeu, pois dirigiam-se, particularmente aos Técnicos de Contas.

Esperam-nos mais um sem número de “inovações” das quais já nos foi dado um lamiré, mas pouco saiu em

concreto. À cautela entendemos, para já, não adiantar grande informação, pois o que é hoje amanhã pode já

não ser!...Quando tudo estiver devidamente definido, então sim, dar-vos-emos todos os esclarecimentos

necessários.

Em 25-11-2010 o Parlamento aprovou a subida do IVA de 21% para 23% a partir de 1 de Janeiro de

2011. No acordo estabelecido foi ainda aprovada a retirada da proposta de lei do orçamento a norma que

previa passar vários produtos alimentares e para alimentação humana das taxas reduzida (6%) e intermédia (13%). Ou seja, por exemplo a Coca-Cola e o leite achocolatado continuam com taxa mais baixa. Já os ginásios e actividades desportivas não escapam ao aumento.

Esperávamos, nesta altura, já poder dizer algo mais, designadamente sobre o Código Contributivo da

Segurança Social (aprovado há mais de um ano mas entretanto adiado e suspenso). Contudo, já se sabe

que, após a suspensão da sua eficácia pela Assembleia da República, embora de forma faseada, entra

em vigor no próximo dia 1 de Janeiro de 2011.

Este código tem impacto na base de incidência da Taxa Social Única (TSU) alargando a várias formas de remuneração a obrigação de desconto para segurança social. No início de Janeiro iremos ter uma formação

sobre esta matéria, nessa altura esperamos já ter informação útil a transmitir-lhe.

• Lembramos ainda que:

 Na fase de transição, deverá elaborar o Inventário de Mercadorias em Armazém à data de

31-12-2010 ao custo histórico (valor de aquisição).

 Deverá fazer um inventário (apanhado) do Imobilizado da empresa, (máquinas, veículos,

mobilário, etc…) à data de 31-12-2010, para declararmos o abate dos bens que ainda constam nas

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 Deverá conferir o saldo de caixa em 31-12-2010 e informar-nos desse valor pois será essa a importância a relevar na contabilidade em 31-12-2010. Lembramos que o caixa é composto apenas por dinheiro físico (notas e moedas).

RENDAS - Aviso n.º 18370/2010:

- O coeficiente de actualização dos diversos tipos de arrendamento, para vigorar no ano civil de

2011, é de 1,003

.

NOVO SALÁRIO MÍNIMO A VIGORAR A PARTIR DE 01-01-2011.

- O salário mínimo a vigorar a partir de 01 de Janeiro de 2011 sofreu um aumento de € 10.00, passou a ser de € 485,00, devendo sofrer alguns ajustamentos ao longo do ano. Prevê-se que chegue ao € 500,00 no último trimestre de 2011.

A propósito da passagem para o SNC, e ao esforço suplementar que esta situação acarreta para os Técnicos Oficiais de Contas agradecemos antecipadamente a v/ colaboração, dado que na altura da prestação de contas vamos ter que entregar grande parte informação em duplicado, de acordo com o antigo normativo (POC) e o novo (SNC). Neste sentido, solicitamos o cumprimento dos prazos, designadamente a entrega dos documentos (até ao dia 10 do mês seguinte) assim como da informação/documentos que formos solicitando.



Relembramos os prazos para entrega dos documentos necessários para o

encerramento das contas do exercício de 2010:

Entrega até 31-01-2011 do Inventário de Mercadorias, Produtos Acabados e Semi-Acabados à data de 31-12-2010;

Entrega até 31-01-2011 da relação actualizada dos Bens que fazem parte integrante do Activo Imobilizado da empresa;



IRS:

Entrega até 15-03-2010 dos documentos para o

IRS relativos à 1ª Fase

(apenas rendimentos de trabalho dependente e Pensões (

categoria A e H

);

Entrega até 15-04-2010 dos documentos para o

IRS relativos à 2ª Fase

(restantes categorias);



Alerta:

- Relativamente aos benefícios fiscais para efeitos de IRS, se os seus filhos ainda não têm nº de identificação fiscal deverá tratar quanto antes do cartão de cidadão (CC), caso contrário perde o direito aos benefícios fiscais relativamente ao dependente em causa.

Informamos que

, como tem sido habitual, o

nosso escritório irá encerrar

:

- Na Véspera do Ano Novo, dia 31 de Dezembro.

(3)

Este ano, a apresentação previsional dos resultados de 2010, relativamente às empresas com contabilidade organizada, atrasou um pouco, por ter sido efectivamente um ano excepcional, não só pelo acréscimo de trabalho como também das muitas horas dispendidas em acções de actualização e formação profissional, designadamente a nível do SNC, que, obrigatoriamente, nos ocupou muito tempo, para além das dificuldades, a nível informático, que estas alterações/actualizações obrigam e que sempre trazem problemas inesperados, que naturalmente vão sendo resolvidos mas que provocam alguns atrasos. Aconteceu termos que fazer a reposição integral de trabalhos já elaborados, como foi o caso dos estudos, na sua grande maioria já prontos a apresentar e que com a actualização do programa, a informação já trabalhada, pura e simplesmente foi-se!...São as tais contingências com as quais, à partida, não contamos e que nos ultrapassam pois não dependem directamente de nós, o facto é que acontecem!... Em teoria tudo deveria correr sem incidentes, na prática nem sempre assim é. Estamos agora na fase de apresentação, aos nossos clientes, desses elementos. Pedimos desculpa se a sua empresa ainda não foi contactada, para o efeito, mas sê-lo-á muito em breve.

Tal como prometemos, em momento oportuno, ser-vos-iam dadas mais informações sobre o que é, efectivamente o SNC, e quais as empresas a ele obrigadas, total ou parcialmente ou, ainda, as que ficam fora do sistema. A adopção de novo referencial é uma normalização contabilística que vai permitir que a mensuração de activos e passivos seja efectuada pelos mesmos critérios em todo o mundo e que as normas de relato financeiro sejam as mesmas para que um investidor possa avaliar uma empresa de qualquer parte do mundo.

O SNC é composto pelos seguintes instrumentos:

• Bases para a apresentação de demonstrações financeiras (BADF);

• Modelos de demonstrações financeiras (MDF); • Código de contas (CC);

• Normas contabilísticas e de relato financeiro (NCRF);

• Norma contabilística e de relato financeiro para pequenas entidades (NCRF-PE); • Normas interpretativas (NI).

Se ainda se recordam, na nossa Nota Informativa de Dezembro do ano passado explicávamos, em linhas gerais, o que é o SNC.

O SNC aplica-se às entidades que não são obrigadas a, ou que não optarem (podendo) por, aplicar

as IAS/IFRS (Normas Internacionais de Contabilidade e Relato Financeiro), por ex.: entidades cotadas em

bolsa e as seguradoras. Destas entidades algumas (a grande maioria em Portugal) podem optar por usar uma Norma específica, preparada para as PE (Pequenas Entidades), se cumprirem com até 2

dos 3 critérios estabelecidos para tal e não forem obrigadas a aplicar o SNC Geral, o que implica

alguma redução nas exigências a nível do SNC. A Norma para as PE pretende, por um lado, simplificar

todo o processo Contabilístico e de Relato Financeiro mantendo, por outro lado, um grau mínimo de

comparabilidade entre todas as entidades (PEs, as de SNC dito Geral e, até, em última instância, as que aplicam os IAS/IFRS, ou seja as Normas Internacionais de Contabilidade.

Entretanto, este ano, já foram introduzidas mais algumas alterações, designadamente ao nível dos limites

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 as NCRF-PE, as designadas Pequenas Entidades que vão ter que aplicar apenas algumas

dessas normas.

 e ainda, as Microentidades, recém nascidas, com normas ainda por definir.

Com as recentes alterações, os limites foram alargados. Muitas das empresas que, anteriormente, caíram

no âmbito das NCRF, ou seja, as que têm que aplicar todas as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro deixaram de o estar, a não ser por opção. Neste momento só as empresas que são obrigadas à Certificação Legal de Contas, ou seja, as que têm de contratar um ROC (Revisor Oficial de Contas) é que estão obrigadas à aplicação das normas de SNC dito Geral

Também o conceito de Pequenas Entidades (PE), ou seja, as que têm que aplicar apenas algumas das

Normas do SNC foi, recentemente, alargado para efeitos da aplicação do Sistema de Normalização Contabilística

(SNC) e surgem as Micro empresas

Recapitulando e relembrando a nossa Nota informativa de Dezembro de 2009, temos:

O (SNC) Sistema de Normalização Contabilística foi aprovado pelo Decreto-lei nº 158/2009, de 13 de

Julho. Este novo modelo de normalização assenta mais em princípios do que em regras explícitas e está em sintonia com as normas Internacionais de contabilidade e as adoptadas na União Europeia (UE). O SNC pretende ser um documento que vem alterar de forma profunda a cultura contabilística

configurando uma maior harmonização a nível da contabilidade na União Europeia e traduz-se na

imposição de um conjunto de regras mais rígidas.

O SNC é de aplicação obrigatória às seguintes entidades:

- Sociedades abrangidas pelo Código das Sociedades Comerciais; - Empresas individuais reguladas pelo Código Comercial;

- Outras entidades …

Dispensa de aplicação do SNC:

Pessoas que a título individual exerçam actividade comercial, industrial ou agrícola desde que:

- não realizem na média dos últimos três anos um volume de negócios superior a 150 000 euros, resumindo, as conhecidas empresas do Regime Simplificado (particularmente os pequenos empresários colectados em Nome Individual (Categoria B) e que não tenham optado por contabilidade organizada, agora nos termos do SNC.

Tendo em conta a composição do tecido empresarial nacional, o legislador, entendeu que deveria ser consagrado um regime que possibilite, às pequenas entidades, que assim desejem, a adopção de uma norma cuja construção teve em conta a dimensão das entidades a que se irá aplicar, sendo, por isso mesmo, mais simples do que as normas inclusas no modelo geral. Tal sistema é, contudo, de utilização facultativa, assim surgem as NCRF-PE.

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Noção de Pequena Entidade – adopção da NCRF-PE

Destas entidades, a grande maioria em Portugal, podem optar por usar uma Norma específica, preparada para as ditas PE (Pequenas Entidades). Entendeu o legislador qualificar como pequena entidade, todas as entidades que estando sujeitas ao SNC, não ultrapassem dois dos três limites seguintes (artigo 262º do Código das Sociedades Comerciais), ou seja, as que não estão obrigadas a ter um ROC (Revisor Oficial de Contas).

a) Total de balanço: (euro) 1 500 000;

b) Total de vendas líquidas e outros rendimentos: (euro) 3 000 000;

c) Número de trabalhadores empregados em média durante o exercício: 50.

Nota: A adopção da NCRF-PE não é uma imposição, é uma opção e os limites reportam-se às contas do exercício 2008 ou 2009.

 A aplicação do regime das pequenas entidades opera nos seguintes termos:

a) Entidades constituídas antes de 2009 os limites reportam-se às demonstrações financeiras do exercício de 2008 e produzindo efeitos a partir do exercício de 2010;

b) Para as entidades que se constituam durante 2009 os limites reportam – se às previsões para

2009 e produzem efeitos a partir do exercício de 2010;

c) Para as entidades que se constituam em 2010 e anos seguintes. Os limites reportam -se às previsões para o ano da constituição e produzem efeitos imediatos;

O diploma prevê ainda que o regime deixe de ser aplicado sempre que os limites sejam ultrapassados num determinado exercício. Neste caso, a opção pelo regime das pequenas entidades deixa de poder ser exercida a partir do segundo exercício seguinte, inclusive.

Entretanto já em finais de 2010 surge mais uma novidade, as Micro Entidades. A nível do novo Sistema

Contabilístico, SNC, tínhamos as NCRF e as NCRF-PE, recentemente inventaram as Micro Entidades, diz-se,

com efeitos retroactivos a partir de 01 de Janeiro de 2010. Esta nova modalidade de leis com efeitos

retroactivos quando ainda se encontram em fase de projecto, é sem dúvida muito inovadora. Estamos a trabalhar os elementos de 2010 sem sabermos exactamente as linhas com que nos devemos cozer, enfim, palavras para quê!..., esperamos que a aplicação no tempo venha a ser alterada, a manter-se contraria, no mínimo, os ditos “sãos princípios da contabilidade”

Noção de Microentidade

a) A sua empresa tem um volume de negócios anual inferior a 500 mil euros? b) Tem em média até 5 trabalhadores por ano?

c) O total de balanço não supera os 500 mil euros?

Se à data do Balanço consegue responder afirmativamente a pelo menos duas das três alíneas anteriores, estamos perante uma Microentidade, segundo a Lei nº 35/2010 publicada em 03-11-2010,

nesta data a informação oficial era de que nos “

próximos 45 dias deveríamos ficar a conhecer a

regulamentação em falta” continuamos à espera!...

Esta lei determina um conjunto de regras que visam a simplificação das normas e informações contabilísticas destas Microentidades, nomeadamente, o seu artigo 3º estabelece que:

(6)

1 — Nos termos da presente lei, ficam as Microentidades dispensadas da aplicação das normas contabilísticas previstas no Decreto -Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho, devendo passar a adoptar normas contabilísticas

simplificadas que serão objecto de regulamentação.

2 — Estas entidades ficam igualmente dispensadas da entrega de alguns anexos da Informação Empresarial Simplificada (IES), designadamente os anexos “L”(a designada declaração anual de IVA), “M” (referente a operações realizadas em espaço diferente da sede) e “Q” (referente ao Imposto do Selo).

Recorde-se que, ainda recentemente se procedeu igualmente à alteração da definição de Pequena Entidade

(PE) e já nos estão a presentear com as Microentidades, desconhecendo ainda as regras do jogo.

Já há quem brinque com o assunto, designadamente os Gatos Fedorentos, que interrogam, “afinal quando é que vão ser criar as NanoMicro Entidades?”

O encerramento das contas do exercício de 2010 será para os técnicos de contas particularmente trabalhoso dado que teremos que apresentar, nesta fase de transição, as contas e demais demonstrações financeiras de acordo com dois modelos, com regras completamente distintas:

- de acordo com o normativo em vigor até 31-12-2009 (POC);

- e de acordo com o normativo a vigorar a partir de 01-01-de 2010 (SNC).

A grande alteração que se operou a partir de 1 de Janeiro de 2010, designadamente para as empresas com

contabilidade organizada, que ficaram obrigadas a adoptar um novo referencial contabilístico, forçou a uma mudança de grande dimensão nos sistemas contabilísticos obrigando a um esforço suplementar que se

traduziu na alteração dos sistemas informáticos e na formação dos TOCs, agravada pela concentração de muitas tarefas a realizar. Assim, dando cumprimento, ao que nos é exigido, criámos para a sua empresa um

novo plano de contas, conforme as contas do SNC, com uma estrutura bem diferente da anterior.

Prontos para mais um desafio, ” na história da contabilidade “ pensamos estar à altura, e contamos corresponder da melhor forma. Desde já, agradecemos a sua colaboração e preferência pelos nossos serviços, estamos convictos de que, pese embora as dificuldades acrescidas, será mais uma etapa entre muitas já vividas e outras tantas que hão-de vir.

Este ano, intencionalmente, atrasámos a n/ N.I. de fim de ano. Quisemos que tivesse uma

bendita Consoada, poupando-o a notícias menos agradáveis, daí só agora a estarmos a

enviar. Na medida do possível, desejamos-lhe,

PS.: Note-se que o nosso parceiro não se esqueceu de trocar o chapéu para comemorar as entradas em 2011.Como em 2008 já estávamos em crise, são os sinais do tempo, à que poupar!... Era bom sinal que na próxima passagem de ano o chapéu já não fosse o mesmo!...não tenhamos grandes ilusões!...haja saúde, fé e esperança quanto baste, e tudo se há-de resolver!...

Referências

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