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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Pará. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IOF - Operações de crédito

a ICMS - Escrituração Fiscal

Digital (EFD)

a ICMS - Equipamento Emissor

de Cupom Fiscal (ECF)

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

20/2014

Pará

/

a

Federal

IPI

Embalagem de apresentação e de transporte . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

CT-e e Dacte . . . . 04

/

a

IOB Setorial

Estadual

Comércio exterior - ICMS - Regime especial para pagamento do im-posto por empresas de courier . . . . 15

/

a

IOB Comenta

Federal

IPI - Base de cálculo - Aplicação do arbitramento . . . . 16

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IOF

Alíquota - Operações de câmbio - Cartão de crédito . . . . 17

Operações de crédito - Recolhimento - Mutuário pessoa jurídica - Código de receita . . . . 17

Operações de crédito - Recolhimento - Prazo . . . . 17

ICMS/PA

Cadastro de contribuintes - Inaptidão da inscrição estadual - Im-plicações . . . . 17

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer

meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : DIPJ : 2014 : informações.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2151-7

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-03727 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI

Embalagem de apresentação e de

transporte

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Acondicionamento destinado à apresentação do produto

3. Produtos adquiridos de terceiros - Aposição de rótulos e/ou realização de pequenas alterações na embalagem

4. Acondicionamento para transporte

5. Tributação caracterizada pelo peso das unidades

1. IntrOduçãO

O acondicionamento de produtos em embalagem de apresentação ou para transporte caracteriza, ou não, a operação como de industrialização, definindo, dessa forma, a incidência ou não do IPI no momento da saída do produto do estabele-cimento.

Neste texto, examinaremos os requisitos que caracterizam a embalagem como de apresentação ou para

o simples transporte de produtos, com fundamento no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, e em outros atos que serão citados no transcorrer da matéria.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010)

2. ACOndICIOnAMEntO dEStInAdO à APrESEntAçãO dO PrOdutO

É considerada industrialização, nos termos do art. 4º, caput, IV, do RIPI/2010, entre outras hipóte-ses, a operação que importe em alterar a apresen-tação do produto pela colocação de embalagem,

ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada for destinada apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento).

Assim, segundo o mencionado dispositivo, verifica-se que, em relação a determinados produtos, a incidência do IPI é determinada em função de seu acondicionamento ou não em recipientes, embala-gens ou envoltórios destinados à sua apresentação.

Os produtos estão sujeitos à tributação do IPI de acordo com a Tabela de Incidência do IPI (TIPI) quando estiverem acondicionados em embalagens de apresentação, e estão fora do campo de incidência do imposto se a embalagem

se destinar ao simples transporte, visto que, segundo a ressalva contida no mencionado

dis-positivo (art. 4º, caput, IV, do RIPI/2010), essa operação é excluída do conceito de industrialização (examinar item 4).

Nessa linha de raciocínio, encontra-se na TIPI o produto “casta-nha de caju” com as seguintes classificações fiscais:

• 0801.31.00 - castanha de caju com casca; e • 0801.32.00 - castanha de caju sem casca. Conforme disposto na TIPI, tanto o produto clas-sificado no código 0801.31.00 como o clasclas-sificado no código 0801.32.00 não estão sujeitos à incidência do IPI (não tributados ou “NT”).

Contudo, esses produtos estarão sujeitos à inci-dência do imposto (embora tributados com alíquota zero) caso sejam acondicionados em embalagem de apresentação, segundo os destaques “Ex” contidos logo após a descrição de cada produto.

a

Federal

Não são

consideradas embalagens de apresentação, nos termos do § 2º do art. 6º do RIPI/2010, aquelas cuja natureza do acondicionamento e

as características do rótulo atendam, apenas, a exigências técnicas ou a

outras estabelecidas em lei ou atos administrativos

(4)

Observe-se que a operação sob análise, ou seja, acondicionamento ou reacondicionamento, figura entre várias outras que a legislação considera como industrialização.

Portanto, se o estabelecimento executa, por exem-plo, operação de transformação, assim entendida aquela que, exercida sobre matéria-prima ou produto intermediário, importe na obtenção de espécie nova (prevista no art. 4º, caput, I, do RIPI/2010), o produto obtido estará no campo de incidência do IPI.

A embalagem, nessa hipótese, tem caráter mera-mente acessório em relação ao produto final, isto é, o valor da embalagem seguirá o mesmo tratamento que é atribuído ao produto final (salvo aquela susceptível de utilização repetida).

(RIPI/2010, art. 4º, caput, I e IV; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

2.1 Critério de definição por exclusão

A Coordenação do Sistema de Tributação (CST) analisou a matéria por intermédio do Parecer Normativo CST nº 66/1975.

De acordo com esse Parecer, enquanto o Regulamento do Imposto de Consumo procurou dar uma diferenciação objetiva ao assunto, definindo, iso-ladamente, cada tipo de embalagem, os Regulamentos posteriores passaram a adotar o critério de definição por exclusão, isto é, toda e qualquer embalagem que não se enquadrar no conceito de acondicionamento para transporte há de ser de apresentação.

Acrescente-se que esse critério foi mantido pelos Regulamentos anteriores ao vigente RIPI/2010, inclusive, pelo art. 6º deste último, razão pela qual continuam vigentes os esclarecimentos trazidos pelo mencionado Parecer Normativo CST nº 66/1975.

O item 3 do referido Parecer esclarece, ainda, que: “Da sistemática adotada pelo dispositivo regula-mentar de definição por exclusão se infere que toda e qualquer embalagem que não se enquadrar perfeita-mente dentro do conceito de acondicionamento para transporte, há que ser de apresentação, não havendo como fugir dessa alternativa”.

Em suas considerações finais, o parecerista consigna os seguintes exemplos de embalagem de apresentação:

a) as embalagens, ainda que com capacidade superior a 20 kg (veja letra “b” do item 4), em que são apostos rótulos dispensáveis, assim

entendidos aqueles que contenham figuras e dizeres impressos em cores, que impliquem despesa mais elevada, obviamente com o pro-pósito de promover o produto;

b) o acondicionamento em latas de folhas de flan-dres de capacidade inferior a 20 kg, hermeti-camente fechadas por processo de seguran-ça, igualmente dispensável, mas que implique elevação de despesa para assegurar ao pro-duto maior probabilidade de comercialização. É conveniente salientar que não são consideradas embalagens de apresentação, nos termos do § 2º do art. 6º do RIPI/2010, aquelas cuja natureza do acon-dicionamento e as características do rótulo atendam, apenas, a exigências técnicas ou a outras estabeleci-das em lei ou atos administrativos.

(RIPI/2010, art. 6º, caput, II, § 2º; Parecer Normativo CST nº 66/1975)

2.2 Solução de Consulta rFB

Transcrevemos, a seguir, a Solução de Consulta RFB nº 5/2011, que trata do assunto:

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 5 de 14 de Janeiro de 2011 ---ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI EMENTA: INDUSTRIALIZAÇÃO: BENEFICIAMENTO - TRANS-FORMAÇÃO ACONDICIONAMENTO/REACONDICIONA-MENTO - EMBALAGEM DE APRESENTAÇÃO. Corte, Rebo-binamento e Colocação de dados e logomarca na Revenda A operação de corte em correia transportadora plana adquirida em rolo maior para revenda em metragem linear, na medida desejada pelos clientes, não constitui industrialização. Todavia a operação de rebobinamento em carretel após o seu corte, com rotulação promocional de logomarca e dados para revenda a clientes caracteriza industrialização.

(Solução de Consulta RFB nº 5/2011)

3. PrOdutOS AdquIrIdOS dE tErCEIrOS - APOSIçãO dE rótulOS E/Ou rEAlIzAçãO dE PEquEnAS AltErAçõES nA EMBAlAgEM

A colocação de embalagem em produtos tribu-tados adquiridos de terceiros, mesmo que em subs-tituição da original, é caracterizada como industriali-zação (acondicionamento ou reacondicionamento), salvo quando se destinar ao simples transporte do produto, de acordo com o art. 4º, caput, IV, do RIPI/2010.

(5)

Contudo, segundo entendimento manifestado pelo Parecer Normativo CST nº 520/1971 (item 3), a mera aposição de rótulos e/ou a realização de peque-nas e irrelevantes alterações na embalagem original de produtos adquiridos de terceiros não constitui industrialização, como, por exemplo, a simples pintura de produtos que venham acondicionados em latas.

Especificamente no que se refere à rotulagem, o citado Parecer faz advertência no sentido de que é vedado ao adquirente, contribuinte ou não do IPI, rotular os produtos (adquiridos de terceiros) como se fossem de sua fabricação.

Posteriormente, o assunto voltou a ser examinado pela CST, por intermédio do Parecer Normativo CST nº 163/1973, no qual foi consignado o entendimento de que é facultado aos comerciantes não contribuintes do IPI rotular os produtos industrializados adquiridos de terceiros para venda ou revenda.

Entretanto, dessa prática não poderá resultar nenhum prejuízo à perfeita identificação da verdadeira procedência dos referidos produtos.

(RIPI/2010, art. 4º, IV; Parecer Normativo CST nº 520/1971, item 3; Parecer Normativo CST nº 163/1973)

3.1 Anexação de um produto a outro (kit)

O Parecer Normativo CST nº 112/1974 esclarece que qualquer operação de anexação de produtos, pela juntada de suas embalagens, por qualquer pro-cesso, que forme um único conjunto, para venda no varejo, é considerada acondicionamento para efeito de incidência do IPI.

Segundo o mencionado Parecer, embalagem não é só o envoltório de cada um dos produtos isolada-mente considerados, mas também o envoltório, mesmo separado em suas partes internas, que acondiciona um conjunto de objetos, destinado a venda no varejo.

(TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Parecer Normativo CST nº 112/1974)

3.2 Solução de Consulta Cosit

A Solução de Consulta nº 15/2014, da Coorde-nação-Geral de Tributação (Cosit), estabelece que a colocação de embalagem em produtos tributados adquiridos de terceiros, mesmo em substituição da original, salvo quando se destine ao simples trans-porte do produto, caracteriza industrialização por acondicionamento ou reacondicionamento.

Veja, a seguir, a íntegra dessa solução de con-sulta:

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 15, DE 13.01.2014 - DOU 1 de 14.02.2014

Assunto: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI Ementa: ACONDICIONAMENTO E REACONDICIONA-MENTO - PRODUTO IMPORTADO - COLOCAÇÃO DE NOVA EMBALAGEM COM LOGOMARCA.

A colocação de embalagem em produtos tributados adqui-ridos de terceiros, mesmo em substituição da original, salvo quando se destine ao simples transporte do produto, caracteriza industrialização por acondicionamento ou rea-condicionamento.

Dispositivos Legais: Decreto nº 7.212, de 2010 - RIPI/ 2010, arts. 4º, inciso IV, e 6º; Pareceres Normativos CST nº 460, de 1970, 520, de 1971, e 66, de 1975.

Cláudia Lúcia Pimentel Martins da Silva - Coordenadora--Geral Substituta.

(Solução de Consulta Cosit nº 15/2014)

4. ACOndICIOnAMEntO PArA trAnSPOrtE

Para que o acondicionamento seja entendido como embalagem para transporte, caso em que a operação é excluída do conceito de industrialização, devem ser observadas, cumulativamente, as seguin-tes condições:

a) ser feito em caixas, caixotes, engradados, bar-ricas, latas, tambores, sacos, embrulhos e se-melhantes, sem acabamento e rotulagem de função promocional e que não objetive valori-zar o produto em razão da qualidade do mate-rial nele empregado, da perfeição do seu aca-bamento ou da sua utilidade adicional; e b) ter capacidade acima de 20 kg ou superior

àquela em que o produto é comumente vendi-do, no varejo, aos consumidores.

Verifica-se, portanto, que é de fundamental impor-tância o atendimento cumulativo das condições descritas nas letras “a” e “b” para que o acondicionamento possa ser considerado como embalagem para transporte.

O não atendimento de qualquer uma delas impli-cará considerar a operação de acondicionamento como de industrialização.

Por essa razão é que o Parecer Normativo CST nº 66/1975, mencionado no subitem 2.1, assinala que as embalagens, ainda que com capacidade superior a 20 kg, com acabamento e rotulagem de função pro-mocional, são consideradas como de apresentação.

(RIPI/2010, art. 6º, § 1º; Parecer Normativo CST nº 66/1975)

4.1 Solução de Consulta rFB

Transcrevemos, a seguir, a Solução de Consulta RFB nº 86/2011, que trata do assunto:

(6)

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 86 de 15 de Abril de 2011 ---ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI EMENTA: ACONDICIONAMENTO E REACONDICIO-NAMENTO. PRODUTO IMPORTADO. EMBALAGEM DE TRANSPORTE. COLOCAÇÃO DE IMPRESSOS. O estabe-lecimento que importar diversas unidades de um mesmo produto estrangeiro acondicionadas em embalagem de transporte (no caso, caixa de papelão com 20 embalagens individuais de 500 gramas do produto), para revenda, não pratica reacondicionamento de produto estrangeiro em embalagem de apresentação, caracterizada como indus-trialização pelo art. 4º, inciso IV, do Ripi/2010, quando, em seu estabelecimento, fixar, em um canto externo da referida embalagem de transporte, impresso (folder), adquirido de terceiros, inserido numa capa plástica transparente, autoa-desiva, divulgando receita culinária com o uso do produto, fotos de outros produtos de própria fabricação e endereços diversos da empresa. Nesta hipótese, a embalagem de transporte estará sendo utilizada como mero veículo de dis-tribuição do impresso promocional, uma vez que o material nela fixado é objeto complementar de cunho promocional, não alterando a apresentação daquele produto individual-mente embalado, nem tampouco consiste em “rótulo” ou “embalagem” de função promocional, de que trata o inciso I do § 1º do art. 6º do Ripi, de 2010, nem em material con-tendo informações indispensáveis à utilização do produto. (Solução de Consulta RFB nº 86/2011)

5. trIButAçãO CArACtErIzAdA PElO PESO dAS unIdAdES

Alguns produtos têm a tributação subordinada apenas ao peso da unidade acondicionada, sendo

irrelevante, nesses casos, a forma de acondiciona-mento adotada. Exemplificando: segundo a TIPI, o produto “mate simplesmente cancheado” (NCM 0903.00.10) não está sujeito à incidência do IPI.

Entretanto, conforme o destaque “Ex” constante no referido código, esse produto estará sujeito à incidência do imposto (embora com alíquota zero) caso seja apresentado em embalagens imediatas de conteúdo não superior a 5 kg.

Caracterizará o acondicionamento desses produtos (cuja tributação está subordinada apenas ao peso da unidade) a colocação de qualquer envoltório, embalagem ou recipiente, de qualquer modo fechados, mesmo em substituição ao original (reacondicionamento), sendo irrelevante o fim a que se destinem - preservação, apresentação, valori-zação do produto etc. (Parecer Normativo CST nº 313/1970).

Na hipótese em que houver mais de uma embala-gem no mesmo produto, ou seja, quando inicialmente acondicionado em unidades de peso, as quais, por sua vez, são acondicionadas em outra embalagem, prevalecerá, nesse caso, para efeito de tributação, o primeiro acondicionamento (conforme o referido Parecer Normativo CST nº 313/1970).

(TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Parecer Normativo CST nº 313/1970)

N

a

Estadual

ICMS

CT-e e Dacte

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Definição 3. Utilização 4. Validade jurídica 5. Obrigatoriedade de uso 6. Credenciamento 7. Forma de emissão 8. Arquivo digital

9. Autorização de Uso do CT-e

10. Indicação do expedidor e do recebedor 11. Documento fiscal inidôneo

12. Documento Auxiliar do CT-e 13. Guarda do CT-e e Dacte 14. Impossibilidade técnica

15. Pedido de cancelamento do CT-e

16. Pedido de inutilização de número do CT-e 17. Carta de Correção Eletrônica

18. Anulação de valores relativos à prestação de serviço de transporte de cargas

19. Consulta ao CT-e

20. Informações exigidas do destinatário, tomador e transportador pelas Unidades da Federação 21. Formulário de Segurança

22. Evento Prévio de Emissão em Contingência 23. Formulário de Segurança para Impressão de

Documento Auxiliar de Documento Fiscal

1. IntrOduçãO

O Ajuste Sinief nº 9/2007 instituiu, no âmbito do ICMS, o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e).

Na legislação paraense, os procedimentos para emissão do CT-e e do Documento Auxiliar do Conhe-cimento de Transporte Eletrônico (Dacte), sobre os

(7)

quais discorreremos, estão previstos no RICMS--PA/2001, arts. 225-A a 225-Y.

(RICMS-PA/2001, arts. 225-A a 225-Y)

2. dEFInIçãO

O CT-e é o documento emitido e armazenado eletronicamente, de existência apenas digital, e que tem como objetivo documentar prestações de serviço de transporte de cargas.

O CT-e também poderá ser utilizado na prestação de serviço de transporte de cargas efetuada por meio de dutos.

Aplicam-se ao CT-e, no que couberem, as normas do Convênio Sinief nº 6/1989 e demais disposições tributárias relativas a cada modal.

(RICMS-PA/2001, art. 225-A, §§ 1º e 2º, e art. 225-V)

3. utIlIzAçãO

O CT-e, modelo 57, poderá ser utilizado pelos contribuintes do ICMS em substituição aos seguintes documentos:

a) Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8;

b) Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9;

c) Conhecimento Aéreo, modelo 10;

d) Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11;

e) Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviá-rio de Cargas, modelo 27;

f) Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em transporte de cargas. É vedada a emissão dos documentos menciona-dos por contribuinte credenciado à emissão de CT-e, exceto nas hipóteses previstas em ato do titular da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa).

(RICMS-PA/2001, art. 225-A, I a VI, e art. 225-D, parágrafo único)

4. VAlIdAdE jurídICA

A validade jurídica do CT-e é garantida pela assi-natura digital do emitente e pela concessão da Auto-rização de Uso do CT-e pela administração tributária.

Para a assinatura digital, deverá ser utilizado certificado digital, emitido dentro da cadeia de

certifi-cação da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), que contenha o CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de se garantir a autoria do documento digital.

(RICMS-PA/2001, art. 225-A, § 1º, e art. 225-E, § 2º)

5. OBrIgAtOrIEdAdE dE uSO

A obrigatoriedade da utilização do CT-e será fixada por ajuste, cuja exigência relacionada aos prazos fica dispensada na hipótese de contribuinte que possua inscrição em uma única Unidade da Federação. Para tanto os Estados podem utilizar critérios relacionados à receita de vendas e serviços dos contribuintes, ati-vidade econômica ou natureza da operação por eles exercida.

Assim, ficam obrigados à emissão do CT-e em substituição aos documentos mencionados no tópico 3, desde:

a) 1º.09.2012, pelos contribuintes do modal: a.1) rodoviário, relacionados no Anexo Único

do Ajuste Sinief nº 9/2007; a.2) dutoviário;

a.3) ferroviário;

b) 1º.03.2013, pelos contribuintes do modal aquaviário;

c) 1º.08.2013, pelos contribuintes do modal rodo-viário, não optantes pelo Simples Nacional; d) 1º.12.2013, para os contribuintes do modal

ro-doviário, optantes pelo regime do Simples Na-cional;

e) 1º.02.2013, para os contribuintes do modal aéreo.

Esses procedimentos não se aplicam ao mi-croempreendedor individual (MEI), previsto na Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-A.

Relativamente ao modal ferroviário, fica vedada a emissão do Despacho de Carga, previsto no Ajuste Sinief nº 19/1989, a partir da obrigatoriedade prevista na letra “a”.

(RICMS-PA/2001, art. 225-A, §§ 3º e 4º, e art. 225-X, I a VI, §§ 2º e 3º)

6. CrEdEnCIAMEntO

Para emissão do CT-e, o contribuinte:

a) será credenciado de ofício pela Sefa, na hipó-tese de estar obrigado a essa emissão;

(8)

b) deverá solicitar, previamente, seu credencia-mento à Sefa, para emissão voluntária. Ressalta-se que é vedada a emissão dos docu-mentos fiscais previstos no art. 225-A do RICMS--PA/2001 por contribuinte credenciado a emitir CT-e, exceto nas hipóteses previstas em ato do titular da Sefa.

(RICMS-PA/2001, art. 225-D)

7. FOrMA dE EMISSãO

O CT-e deverá ser emitido com base em leiaute estabelecido no Manual de Orientação do Contri-buinte (MOC), por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administração tributária.

(RICMS-PA/2001, art. 225-E, caput)

8. ArquIVO dIgItAl

O arquivo digital do CT-e deverá:

a) conter os dados dos documentos fiscais relati-vos à carga transportada;

b) ser identificado por chave de acesso compos-ta por código numérico gerado pelo emitente, CNPJ do emitente, número e série do CT-e; c) ser elaborado no padrão XML (Extended

Ma-rkup Language);

d) possuir numeração sequencial de 1 a 999.999.999, por estabelecimento e por série, a qual deve ser reiniciada quando for atingido esse limite;

e) ser assinado digitalmente pelo emitente.

O contribuinte poderá adotar séries distintas para a emissão do CT-e, designadas por algarismos arábicos, em ordem crescente, vedada a utilização de subsérie, observado o disposto no MOC.

Quando o transportador efetuar prestação de ser-viço de transporte iniciada em Unidade da Federação diversa daquela em que possui credenciamento para a emissão do CT-e, deverá utilizar séries distintas, observado o disposto no tópico 9.

(RICMS-PA/2001, art. 225-E, §§ 1º, 3º e 4º)

9. AutOrIzAçãO dE uSO dO Ct-E

O contribuinte credenciado deverá solicitar a concessão de Autorização de Uso do CT-e mediante transmissão do respectivo arquivo digital via Internet,

por meio de protocolo de segurança ou criptografia, com utilização de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administra-ção tributária.

Quando o transportador estiver credenciado para emissão de CT-e na Unidade da Federação em que tiver início a prestação do serviço de transporte, a solicitação de autorização de uso deverá ser transmi-tida à administração tributária desta localidade.

Na hipótese de o credenciamento para emissão do CT-e se dar em Unidade da Federação diversa daquela em que tiver início a prestação do serviço de transporte, a solicitação de autorização de uso deverá ser transmitida à administração tributária em que o contribuinte estiver credenciado.

O tomador do serviço deverá, antes do aprovei-tamento de eventual crédito do imposto, verificar a validade e a autenticidade do CT-e e a existência de Autorização de Uso do CT-e.

(RICMS-PA/2001, arts. 225-F e 225-L, § 1º)

9.1 Análise para concessão da Autorização de uso do Ct-e

Antes de conceder a Autorização de Uso do CT-e, a administração tributária competente analisará, no mínimo, os seguintes elementos:

a) a regularidade fiscal do emitente; b) o credenciamento do emitente;

c) a autoria da assinatura do arquivo digital; d) a integridade do arquivo digital;

e) a observância ao leiaute do arquivo estabele-cido no MOC;

f) a numeração e série do documento.

(RICMS-PA/2001, art. 225-G, I a VI)

9.2 resultado da análise

Do resultado da análise, a administração tributária cientificará o emitente:

a) da rejeição do arquivo do CT-e, em virtude de: a.1) falha na recepção ou no processamento

do arquivo;

a.2) falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivo digital;

a.3) emitente não credenciado para emissão do CT-e;

(9)

a.5) falha na leitura do número do CT-e; a.6) erro no número do CNPJ, do CPF ou da

inscrição estadual;

a.7) outras falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo do CT-e;

b) da denegação da Autorização de Uso do CT-e, em virtude de irregularidade fiscal do emi-tente do CT-e;

c) da concessão da Autorização de Uso do CT-e.

(RICMS-PA/2001, art. 225-H, I a III)

9.3 Cientificação do resultado da análise

A cientificação do resultado da análise será efe-tuada mediante protocolo disponibilizado ao emitente ou a terceiro por ele autorizado, via Internet, contendo, conforme o caso, a chave de acesso, o número do CT-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela administração tributária e o número do protocolo, que poderá ser autenticado por meio de assinatura digital gerada com certificação digital da administra-ção tributária ou de outro mecanismo de confirmaadministra-ção de recebimento.

Não sendo concedida a autorização de uso, o protocolo conterá informações que justifiquem o motivo, de forma clara e precisa.

(RICMS-PA/2001, art. 225-H, §§ 2º e 3º)

9.4 rejeição do arquivo digital

O arquivo digital rejeitado não será arquivado na administração tributária para consulta, sendo permi-tida, ao interessado, nova transmissão do arquivo do CT-e nas hipóteses das letras “a.1”, “a.2”, “a.5” ou “a.6” do subtópico 9.2.

(RICMS-PA/2001, art. 225-H, § 4º)

9.5 denegação do arquivo digital

Em caso de denegação da Autorização de Uso do CT-e, o arquivo digital transmitido ficará arquivado na administração tributária para consulta, identificado como “Denegada a Autorização de Uso”.

Na hipótese de denegação, não será possível sanar a irregularidade e solicitar nova Autorização de Uso do CT-e que contenha a mesma numeração.

A denegação da autorização de uso, nas hipóte-ses das letras “a.2” e “a.3” do subtópico 9.2, poderá deixar de ser feita, conforme ato do titular da Sefa.

Os CT-e denegados deverão ser escriturados, sem valores monetários, de acordo com a legislação tributária.

(RICMS-PA/2001, art. 225-H, §§ 5º, 6º e 7º, e art. 225-W)

9.6 Concessão da Autorização de uso do Ct-e

O arquivo digital do CT-e só poderá ser utilizado como documento fiscal depois de ter seu uso autori-zado por meio de Autorização de Uso do CT-e.

Depois da concessão dessa autorização, o arquivo do CT-e não poderá ser alterado.

A concessão de Autorização de Uso:

a) é resultado da aplicação de regras formais especificadas no MOC e não implica a con-validação das informações tributárias conti-das no CT-e;

b) identifica de forma única um CT-e por meio do conjunto de informações formado por CNPJ do emitente, número, série e ambiente de au-torização (Esse CT-e que for diferenciado so-mente pelo ambiente de autorização, deverá ser regularmente escriturado nos termos da legislação vigente, acrescentando-se infor-mação explicando as razões para essa ocor-rência).

Concedida a Autorização de Uso do CT-e, a administração tributária que autorizou o CT-e deverá transmiti-lo para:

a) a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB);

b) a Unidade da Federação:

b.1) de início da prestação do serviço de transporte;

b.2) de término da prestação do serviço de transporte;

b.3) do tomador do serviço;

c) a Suframa, se a prestação de serviço de trans-porte tiver como destinatário pessoa localiza-da nas áreas incentivalocaliza-das.

A administração tributária que autorizou o CT-e ou a RFB também poderá transmiti-lo ou fornecer informações parciais para:

a) administrações tributárias estaduais e munici-pais, mediante prévio convênio ou protocolo; b) outros órgãos da administração direta,

(10)

de informações do CT-e para desempenho de suas atividades, mediante prévio convênio ou protocolo, respeitado o sigilo fiscal.

Se a administração tributária da Unidade da Federação do emitente realizar a mencionada trans-missão por intermédio de webservice, a RFB ficará responsável pelos procedimentos mencionados nas letras “b” e “c” anteriores ou pela disponibilização do acesso ao CT-e para as administrações tributárias que adotarem essa tecnologia.

O emitente do CT-e deverá encaminhar ou dis-ponibilizar download do arquivo eletrônico do CT-e e seu respectivo protocolo de autorização ao tomador do serviço, observando leiaute e padrões técnicos definidos no MOC.

(RICMS-PA/2001, art. 225-H, §§ 1º, 8º e 9º, arts. 225-I e 225-J, caput, e art. 225-WA)

10. IndICAçãO dO ExPEdIdOr E dO rECEBEdOr

Na emissão do CT-e, observando-se o MOC que regule a matéria, é facultado ao emitente indicar tam-bém as seguintes pessoas:

a) expedidor - aquele que entregar a carga ao transportador para efetuar o serviço de trans-porte;

b) recebedor - aquele que deve receber a carga do transportador.

(RICMS-PA/2001, art. 225-B)

10.1 Subcontratação e redespacho

Na hipótese de subcontratação ou redespacho, considera-se:

a) expedidor o transportador ou remetente que entregar a carga ao transportador para efetuar o serviço de transporte;

b) recebedor a pessoa que receber a carga do transportador subcontratado ou redespachado. No redespacho intermediário, quando o expedi-dor e o recebeexpedi-dor forem transportaexpedi-dores de carga não própria, devidamente identificados no CT-e, fica dispensado o preenchimento dos campos destinados ao remetente e ao destinatário. Neste caso, poderá ser emitido um único CT-e englobando a carga a ser transportada, desde que relativa ao mesmo expedi-dor e recebeexpedi-dor, devendo ser informados, em substi-tuição aos dados dos documentos fiscais relativos à referida carga, os dados dos documentos fiscais que acobertaram a prestação anterior:

a) identificação do emitente, Unidade da Federa-ção, série, subsérie, número, data de emissão e valor, no caso de documento não eletrônico; b) chave de acesso, no caso de CT-e.

O emitente do CT-e, quando se tratar de redes-pacho ou subcontratação deverá informar no CT-e, alternativamente:

a) a chave do CT-e do transportador contratante; b) os campos destinados à informação da do-cumentação da prestação do serviço de trans-porte do transportador contratante.

(RICMS-PA/2001, art. 225-C)

11. dOCuMEntO FISCAl InIdônEO

Será considerado inidôneo o CT-e que tiver sido emitido ou utilizado com dolo, fraude, simulação ou erro que possibilite, mesmo que a terceiro, o não pagamento do imposto ou qualquer outra vantagem indevida.

Esses vícios atingem também o respectivo Dacte, que também será considerado documento fiscal inidôneo.

(RICMS-PA/2001, art. 225-J, §§ 1º e 2º)

12. dOCuMEntO AuxIlIAr dO Ct-E 12.1 definição

O Documento Auxiliar do CT-e (Dacte), conforme leiaute estabelecido no Manual de Orientação do Contribuinte - Dacte (MOC-Dacte), será utilizado para acompanhar a carga durante o transporte ou para facilitar a consulta do CT-e, mencionada no tópico 19.

(RICMS-PA/2001, art. 225-K, caput)

12.2 Impressão

O Documento Auxiliar do CT-e será impresso observando-se o seguinte:

a) deverá ter formato mínimo A5 (210 x 148 mm) e máximo ofício 2 (230 x 330 mm), impresso em papel, exceto papel-jornal, podendo ser utilizadas folhas soltas, Formulário de Segu-rança (FS), Formulário de SeguSegu-rança para Im-pressão de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA) ou formulário contí-nuo ou pré-impresso, e possuir títulos e infor-mações dos campos grafados de modo que seus dizeres e indicações estejam legíveis;

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b) conterá código de barras, conforme padrão estabelecido no MOC-Dacte;

c) poderá conter outros elementos gráficos, des-de que não prejudiquem a leitura do seu con-teúdo ou do código de barras por leitor óptico; d) será utilizado para acompanhar a carga duran-te o transporduran-te somenduran-te depois da concessão da Autorização de Uso do CT-e, ou quando, devido a problemas técnicos, não for possível obter resposta da solicitação à autorização, conforme mencionado no tópico 14.

O contribuinte poderá alterar o leiaute do Dacte, previsto no MOC-Dacte, para adequá-lo às suas pres-tações, desde que mantidos os campos obrigatórios do CT-e constantes do Dacte, mediante autorização de cada Unidade da Federação envolvida no transporte.

O Dacte deverá ser delimitado por uma borda quando a impressão for inferior ao tamanho do papel.

É permitida a impressão, fora do Dacte, de infor-mações complementares de interesse do emitente e não existentes em seu leiaute.

Nas prestações de serviço de transporte de car-gas realizadas no modal ferroviário, acobertadas por CT-e, fica dispensada a impressão dos respectivos Dacte para acompanharem a carga na composição acobertada por Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e). Neste caso:

a) o tomador do serviço poderá solicitar ao trans-portador ferroviário as impressões dos Dacte previamente dispensadas;

b) em todos os CT-e emitidos, deverá ser indica-do o dispositivo legal que dispensou a impres-são do Dacte.

Essa dispensa não se aplica no caso da con-tingência com uso de FS-DA, previsto no RICMS--PA/2001, art. 225-M, III.

(RICMS-PA/2001, art. 225-K, §§ 1º, 4º, 5º e 6º, e art. 225-KA)

12.3 Vias adicionais

Quando a legislação tributária previr a utilização de vias adicionais para os documentos mencionados no tópico 3, o contribuinte que utilizar o CT-e deverá imprimir o Dacte com o número de cópias necessá-rias para cumprir a respectiva norma, sendo todas consideradas originais.

(RICMS-PA/2001, art. 225-K, § 3º)

12.4 Escrituração

Quando o tomador do serviço de transporte não for credenciado para emitir documentos fiscais eletrônicos, a escrituração do CT-e poderá ser efe-tuada com base nas informações contidas no Dacte, observando-se o disposto no RICMS-PA/2001, art. 225-L.

(RICMS-PA/2001, art. 225-K, § 2º)

13. guArdA dO Ct-E E dACtE

O transportador e o tomador do serviço de trans-porte deverão manter, pelo prazo de 5 anos, o arquivo digital do CT-e, apresentando-os à administração tributária, quando solicitados.

Se o tomador do serviço não for contribuinte credenciado à emissão de documentos fiscais eletrô-nicos, poderá manter em arquivo por 5 anos o Dacte relativo ao CT-e da prestação, devendo apresentá-lo ao Fisco quando solicitado.

(RICMS-PA/2001, art. 225-L, caput e § 2º)

14. IMPOSSIBIlIdAdE téCnICA

Quando em decorrência de problemas técnicos não for possível transmitir o CT-e para a Unidade da Federação do emitente ou obter resposta à solicitação de Autorização de Uso do CT-e, o contribuinte deverá gerar novo arquivo, conforme definido no MOC, informando que o respectivo CT-e foi emitido em contingência, e adotar uma das seguintes medidas:

a) transmitir o Evento Prévio de Emissão em Con-tingência (EPEC), para o Sistema de Sefaz Vir-tual de Contingência (SVC), de acordo com o RICMS-PA/2001, art. 225-Y;

b) imprimir o Dacte em Formulário de Segurança para Impressão de Documento Auxiliar de Do-cumento Fiscal Eletrônico (FS-DA);

c) transmitir o CT-e para o SVC.

(RICMS-PA/2001, art. 225-M, I, III e IV)

14.1 Evento Prévio de Emissão em Contingência

Na hipótese de transmissão do EPEC, para o SVC, como mencionado na letra “a” do tópico 14, o Dacte deverá ser impresso em, no mínimo, 3 vias, que indicarão no corpo a expressão “Dacte impresso em contingência - EPEC regularmente recebida pela SVC” e terão a seguinte destinação:

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b) a 2ª via será mantida em arquivo pelo emitente no prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda dos documentos fiscais;

c) a 3ª via será mantida em arquivo pelo tomador no prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda de documentos fiscais.

Presume-se inábil o Dacte impresso quando não houver a regular recepção do EPEC pela SVC.

(RICMS-PA/2001, art. 225-M, §§ 1º e 2º)

14.2 FS e FS-dA

Na hipótese mencionada na letra “b” do tópico 14, o Formulário de Segurança (FS) ou Formulário de Segurança para Impressão de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA) deverá ser utilizado para impressão de, no mínimo, 3 vias do Dacte, que indicarão no corpo a expressão “Dacte em contingência - Impresso em decorrência de pro-blemas técnicos” destinando-se:

a) a acompanhar o trânsito de cargas;

b) à manutenção em arquivo pelo emitente pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda dos documentos fiscais;

c) à manutenção em arquivo pelo tomador pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda de documentos fiscais.

(RICMS-PA/2001, art. 225-M, § 3º)

14.3 tomador do serviço destinatário da carga

Nas hipóteses das letras “a” e “b” do tópico 14, fica dispensada a impressão da 3ª via do Dacte caso o tomador do serviço seja o destinatário da carga, devendo o tomador manter a via que acompanhou o trânsito da carga.

(RICMS-PA/2001, art. 225-M, § 4º)

14.4 dispensa do FS ou FS-dA

Na hipótese mencionada na letra “c” do tópico 14, fica dispensado o uso do FS ou FS-DA para a impressão de vias adicionais do Dacte.

(RICMS-PA/2001, art. 225-M, § 5º)

14.5 Cessação dos problemas técnicos

Nas hipóteses das letras “a” e “b” do tópico 14, imediatamente depois da cessação dos problemas técnicos que impediram a transmissão ou recepção do retorno da autorização do CT-e, e até o prazo-limite

definido no MOC, contado a partir da emissão do CT-e, o emitente deverá transmitir à administração tributária de sua vinculação os CT-e gerados em contingência.

Se, decorrido o prazo-limite de transmissão do CT-e, o tomador não puder confirmar a existência da Autorização de Uso do CT-e correspondente, deverá comunicar o fato à administração tributária do seu domicílio dentro de 30 dias.

(RICMS-PA/2001, art. 225-M, §§ 6º e 9º)

14.6 Ct-e rejeitado

Se o CT-e transmitido nos termos do subtópico 14.5 for rejeitado pela administração tributária, o contribuinte deverá:

a) gerar novamente o arquivo com a mesma nu-meração e série, sanando a irregularidade, desde que não se alterem:

a.1) as variáveis que determinaram o valor do imposto, tais como base de cálculo, alí-quota, diferença de preço, quantidade, valor da operação ou da prestação; a.2) a correção de dados cadastrais que

im-plique mudança do emitente, tomador, remetente ou destinatário;

a.3) a data de emissão ou de saída; b) solicitar Autorização de Uso do CT-e;

c) imprimir o Dacte correspondente ao CT-e auto-rizado, no mesmo tipo de papel utilizado para imprimir o Dacte original, caso a geração sa-neadora da irregularidade do CT-e tenha pro-movido alguma alteração no Dacte;

d) providenciar, junto ao tomador, a entrega do CT-e autorizado bem como do novo Dacte im-presso conforme a letra anterior, caso a gera-ção saneadora da irregularidade do CT-e te-nha promovido alguma alteração no Dacte. O tomador deverá manter em arquivo, pelo prazo decadencial estabelecido na legislação tributária, junto à via mencionada na letra “c” do subtópico 14.1 ou na letra “c” do subtópico 14.2, a via do Dacte rece-bida conforme a letra “d” deste subtópico.

(RICMS-PA/2001, art. 225-M, § 7º, I a IV, e § 8º)

14.7 transmissão do Ct-e para outra unidade da Federação

Na hipótese de transmissão do CT-e para outro Estado, conforme previsto no tópico 14, letra “c”, a administração tributária da Unidade da

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Fede-ração emitente poderá autorizar esse documento utilizando-se da infraestrutura tecnológica de outra Unidade da Federação.

Nesse caso, depois da concessão da Autorização de Uso do CT-e, a Unidade da Federação cuja infra-estrutura foi utilizada deverá transmitir o CT-e para o Ambiente Nacional da RFB, que disponibilizará para as Unidades da Federação interessadas, sem preju-ízo do disposto no RICMS-PA/2001, art. 225-G, § 3º.

(RICMS-PA/2001, art. 225-M, §§ 10 e 11)

14.8 Ct-e válido

Considera-se emitido o CT-e:

a) na hipótese mencionada na letra “a” do tópico 14, no momento da regular recepção da EPEC pela SVC;

b) na hipótese mencionada na letra “b” do tópico 14, no momento da impressão do respectivo Dacte em contingência.

(RICMS-PA/2001, art. 225-M, § 13)

14.9 Cessação dos problemas técnicos - Ct-e transmitido antes da contingência

Em relação ao CT-e transmitido antes da contin-gência e pendente de retorno, o emitente deverá, depois da cessação do problema:

a) solicitar o cancelamento, nos termos do tópico 15, do CT-e que retornar com autorização de uso e cuja prestação de serviço não tenha se efetivado ou tenha sido acobertada por CT-e emitido em contingência;

b) solicitar a inutilização, nos termos do tópico 16, da numeração do CT-e que não for autori-zado nem denegado.

(RICMS-PA/2001, art. 225-M, § 14)

14.10 Informações do Ct-e

O arquivo do CT-e deve conter:

a) o motivo da entrada em contingência;

b) a data e a hora com minutos e segundos do seu início;

c) a identificação, entre as alternativas mencio-nadas no tópico 14, que foi utilizada.

Ressalte-se que é vedada a reutilização, em con-tingência, de número do CT-e transmitido com tipo de emissão normal.

(RICMS-PA/2001, art. 225-M, §§ 15 e 16)

15. PEdIdO dE CAnCElAMEntO dO Ct-E

Depois da concessão de Autorização de Uso do CT-e, o emitente poderá solicitar o cancelamento do CT-e, no prazo não superior a 168 horas, desde que não tenha sido iniciada a prestação de serviço de transporte, observando-se as demais normas da legislação pertinente.

Cada pedido de cancelamento de CT-e corres-ponderá a um único CT-e, que deverá atender ao leiaute estabelecido no MOC.

O pedido deverá ser assinado pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade creden-ciada pela ICP-Brasil, contendo o CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de se garantir a autoria do documento digital.

A transmissão do pedido de cancelamento de CT-e será efetivada via Internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia, mediante software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou dispo-nibilizado pela administração tributária.

A cientificação do resultado do pedido de can-celamento de CT-e será feita mediante protocolo dis-ponibilizado ao emitente, via Internet, contendo, con-forme o caso, a chave de acesso, o número do CT-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela administração tributária da Unidade da Federação do contribuinte e o número do protocolo, que poderá ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da administração tributária ou outro mecanismo de confirmação de recebimento.

Depois do cancelamento do CT-e, a administra-ção tributária que recebeu o pedido deverá transmitir os respectivos documentos de cancelamento de CT-e para as administrações tributárias e entidades referi-das no subtópico 9.6.

Caso tenha sido emitida Carta de Correção Ele-trônica (CC-e) relativa a determinado CT-e, este não poderá ser cancelado.

Os CT-e cancelados, denegados e os números inutilizados deverão ser escriturados, sem valores monetários, de acordo com a legislação tributária vigente. Contudo, a critério de cada Unidade da Federação, poderá ser recepcionado o pedido de cancelamento de forma extemporânea.

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16. PEdIdO dE InutIlIzAçãO dE núMErO dO Ct-E

O emitente deverá solicitar, mediante pedido, até o 10º dia do mês subsequente, a inutilização de números de CT-e não utilizados, na eventualidade de quebra de sequência da numeração do CT-e.

O pedido de inutilização de número do CT-e deverá atender ao leiaute estabelecido no MOC e ser assinado pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela ICP-Brasil, contendo o CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de se garantir a autoria do do-cumento digital.

A transmissão do pedido de inutilização de número do CT-e será efetivada via Internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia.

A cientificação do resultado do pedido de inutiliza-ção de número do CT-e será feita mediante protocolo disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo, conforme o caso, o número do CT-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela administração tri-butária da Unidade da Federação do contribuinte e o número do protocolo, que poderá ser autenticado por meio de assinatura digital gerada com certificação digital da administração tributária ou outro mecanismo de confirmação de recebimento.

Os CT-e cancelados, denegados, e os números inutilizados deverão ser escriturados, sem valores monetários, de acordo com a legislação tributária vigente.

(RICMS-PA/2001, arts. 225-O e 225-W)

17. CArtA dE COrrEçãO ElEtrônICA

Depois da concessão da Autorização de Uso do CT-e, o emitente poderá sanar erros em campos específicos do CT-e, observado o disposto no art. 58-B do Convênio Sinief nº 6/1989, por meio de Carta de Correção Eletrônica (CC-e).

A transmissão da CC-e será efetivada via Internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia, e enviada à administração tributária da Unidade da Federação do emitente.

A CC-e deverá atender ao leiaute estabelecido em ato Cotepe e ser assinada pelo emitente com assi-natura digital certificada por entidade credenciada pela ICP-Brasil, contendo o CNPJ de qualquer dos

estabelecimentos do contribuinte, a fim de se garantir a autoria do documento digital.

A cientificação da recepção da CC-e será feita mediante protocolo disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo, conforme o caso, a chave de acesso, o número do CT-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela administração tribu-tária da Unidade da Federação do contribuinte e o número do protocolo, que poderá ser autenticado por meio de assinatura digital gerada com certifica-ção digital da administracertifica-ção tributária ou de outro mecanismo de confirmação de recebimento. Esse protocolo não implica validação das informações contidas na CC-e.

Se houver mais de uma CC-e para o mesmo CT-e, o emitente deverá consolidar na última todas as infor-mações anteriormente retificadas.

A administração tributária que recebeu as CC-e deverá transmiti-las às administrações tributárias e entidades citadas no subtópico 9.6.

(RICMS-PA/2001, art. 225-P)

18. AnulAçãO dE VAlOrES rElAtIVOS à PrEStAçãO dE SErVIçO dE trAnSPOrtE dE CArgAS

Para a anulação de valores relativos à prestação de serviço de transporte de cargas, em virtude de erro devidamente comprovado como exigido em cada Unidade da Federação, e desde que não se desca-racterize a prestação, deverá ser observado:

a) na hipótese de o tomador de serviço ser con-tribuinte do ICMS:

a.1) o tomador deverá emitir documento fiscal próprio, pelos valores totais do serviço e do tributo, consignando como natureza da operação “Anulação de valor relativo à aquisição de serviço de transporte”, in-formando o número do CT-e emitido com erro, os valores anulados e o motivo e en-viando a 1ª via do documento ao trans-portador;

a.2) depois de receber o documento refe-rido na letra “a.1”, o transportador de-verá emitir novo CT-e, referenciando o CT-e emitido com erro e consignando a expressão “Este documento substitui o CT-e número... e data de... em virtude de... (especificar o motivo do erro)”;

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b) na hipótese de o tomador de serviço não ser contribuinte do ICMS:

b.1) o tomador deverá emitir declaração mencionando o número e a data de emissão do CT-e emitido com erro, bem como o motivo deste, podendo conso-lidar as informações de um mesmo pe-ríodo de apuração em uma ou mais de-clarações;

b.2) depois de receber o documento referi-do na letra “b.1”, o transportareferi-dor deverá emitir um CT-e de anulação para cada CT-e emitido com erro, referenciando--o, de modo a adotar os mesmos valo-res totais do serviço e do tributo, con-signando como natureza da operação “Anulação de valor relativo à prestação de serviço de transporte” e informando o número do CT-e emitido com erro e o motivo;

b.3) depois de emitir o documento referido na letra “b.2”, o transportador deverá emitir um CT-e substituto, referenciando o CT-e emitido com erro, consignando a expressão “Este documento substitui o CT-e número... e data... em vir-tude de... (especificar o motivo do erro)”.

O transportador poderá utilizar-se do eventual crédito decorrente do procedimento mencionado somente depois da emissão do CT-e substituto, observada a legislação de cada Unidade da Fede-ração.

Na hipótese de a legislação vedar o destaque do imposto pelo tomador contribuinte do ICMS, deverá ser adotado o procedimento aludido na letra “b”, substituindo-se a declaração prevista na letra “b.1” por documento fiscal emitido pelo tomador, que deverá indicar, no campo “Informações Adicionais”, a base de cálculo, o imposto destacado e o número do CT-e emitido com erro.

Os procedimentos mencionados neste tópico não se aplicam nas hipóteses de erro passível de correção mediante carta de correção ou emissão de documento fiscal complementar.

Para cada CT-e emitido com erro somente é pos-sível emitir um CT-e de anulação e um substituto, que não poderão ser cancelados.

(RICMS-PA/2001, art. 225-Q)

19. COnSultA AO Ct-E

A administração tributária disponibilizará consulta aos CT-e por ela autorizados em site, na Internet, pelo prazo mínimo de 180 dias.

Decorrido o referido prazo, a consulta poderá ser substituída pela prestação de informações parciais que identifiquem o CT-e (número, data de emissão, CNPJ do emitente e do tomador, valor e sua situação), as quais ficarão disponíveis pelo prazo decadencial.

A consulta poderá ser efetuada pelo interessado mediante informação da chave de acesso do CT-e e, também, subsidiariamente, no ambiente nacional disponibilizado pela RFB.

(RICMS-PA/2001, art. 225-R)

20. InFOrMAçõES ExIgIdAS dO dEStInAtárIO, tOMAdOr E trAnSPOrtAdOr PElAS

unIdAdES dA FEdErAçãO

Os Estados envolvidos na prestação poderão, mediante protocolo ICMS e observados os padrões estabelecidos em ato Cotepe, exigir informações do recebedor, destinatário, tomador e transportador quanto à entrega das cargas constantes do CT-e, a saber:

a) confirmação da entrega ou do recebimento da carga constante do CT-e;

b) confirmação de recebimento do CT-e, nos ca-sos em que não houver carga documentada; c) declaração do não recebimento da carga

constante no CT-e;

d) declaração de devolução total ou parcial da carga constante no CT-e.

A informação de recebimento, quando exigida, a qual será efetivada pela Internet, deverá observar o prazo máximo estabelecido em ato Cotepe.

A cientificação do resultado da informação de recebimento será feita mediante arquivo, contendo, no mínimo, as chaves de acesso do CT-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela administra-ção tributária da Unidade da Federaadministra-ção do emitente, a confirmação ou declaração realizada, conforme o caso, e o número do recibo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da administração tributária ou outro mecanismo que garanta a sua recepção.

A administração tributária da Unidade da Federa-ção do recebedor, destinatário, tomador ou

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transpor-tador deverá transmitir para a RFB as informações de recebimento dos CT-e.

A RFB disponibilizará acesso às Unidades da Federação do tomador, transportador, emitente e destinatário, e para a Suframa, quando for o caso, dos arquivos de informações de recebimento.

(RICMS-PA/2001, art. 225-S)

21. FOrMulárIO dE SEgurAnçA

Nas hipóteses de utilização de FS para a im-pressão de Dacte, deverão ser observadas as dispo-sições constantes do Convênio ICMS nº 96/2009.

É vedada a utilização desses FS para outra finali-dade que não seja a impressão do Dacte.

O fabricante dos mencionados formulários tam-bém deverá observar as disposições constantes do Convênio ICMS nº 96/2009.

(RICMS-PA/2001, art. 225-T)

22. EVEntO PréVIO dE EMISSãO EM COntIngênCIA

O Evento Prévio de Emissão em Contingência (EPEC) deverá ser gerado com base em leiaute estabelecido no MOC, observadas as seguintes for-malidades:

a) o arquivo digital do EPEC deverá ser elaborado no padrão XML (Extended Markup Language); b) a transmissão do arquivo digital do EPEC

de-verá ser efetuada via Internet;

c) o EPEC deverá ser assinado pelo emitente com assinatura digital certificada por entida-de creentida-denciada pela ICP-Brasil, contendo o número do CNPJ de qualquer dos estabeleci-mentos do contribuinte, a fim de se garantir a autoria do documento digital.

(RICMS-PA/2001, art. 225-Y, caput, I a III)

22.1 Informações do EPEC

O arquivo do EPEC deverá conter, no mínimo: a) a identificação do emitente;

b) as informações dos CT-e emitidos, contendo: b.1) chave de acesso;

b.2) CNPJ ou CPF do tomador;

b.3) Unidade da Federação de localização do tomador, do início e do fim da prestação;

b.4) valor da prestação do serviço;

b.5) valor do ICMS da prestação do serviço; b.6) valor da carga.

(RICMS-PA/2001, art. 225-Y, § 1º)

22.2 Análise pela SVC

Ao receber a transmissão do arquivo do EPEC, a SVC analisará:

a) o credenciamento do emitente, para emissão de CT-e;

b) a autoria da assinatura do arquivo digital do EPEC;

c) a integridade do arquivo digital do EPEC; d) a observância ao leiaute do arquivo

estabele-cido no MOC;

e) outras validações previstas no MOC.

(RICMS-PA/2001, art. 225-Y, § 2º)

22.3 resultado da análise

Depois da análise, a SVC cientificará o emitente: a) da rejeição do arquivo do EPEC, em virtude de:

a.1) falha na recepção ou no processamento do arquivo;

a.2) falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivo digital;

a.3) emitente não credenciado para emissão do CT-e;

a.4) duplicidade de número do EPEC;

a.5) falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo do EPEC;

b) da regular recepção do arquivo do EPEC. A cientificação será efetuada via Internet, con-tendo o motivo da rejeição na hipótese da letra “a” ou o número do protocolo de autorização do EPEC, a data, com hora e minuto de sua autorização, na hipótese da letra “b” anterior.

Presumem-se emitidos os CT-e referidos no EPEC, quando de sua regular recepção pela SVC.

A SVC deverá transmitir o EPEC para o Ambiente Nacional da RFB, que o disponibilizará para as Unida-des da Federação envolvidas.

Em caso de rejeição do arquivo digital do EPEC, o mesmo não será arquivado na SVC para consulta.

(17)

23. FOrMulárIO dE SEgurAnçA PArA IMPrESSãO dE dOCuMEntO AuxIlIAr dE dOCuMEntO FISCAl

A fabricação, distribuição e aquisição de papéis com dispositivos de segurança para a impressão de documentos fiscais, denominados “formulários de segurança”, deverão seguir as disposições contidas no RICMS-PA/2001, arts. 403-A e seguintes.

Ressalte-se que os formulários de segurança somente serão utilizados para:

a) impressão e emissão simultânea de documen-tos fiscais, nos termos do Convênio ICMS nº 97/2009, sendo denominados “Formulário de Segurança - Impressor Autônomo” (FS-IA); b) impressão dos documentos auxiliares de

do-cumentos fiscais eletrônicos, sendo denomi-nados “Formulário de Segurança - Documento Auxiliar” (FS-DA).

(RICMS-PA/2001, art. 403-A, caput e § 1º)

N

a

IOB Setorial

EStadual

Comércio exterior - ICMS - Regime

especial para pagamento do imposto

por empresas de courier

As empresas de courier, ou outras a elas equipa-radas, prestam serviços de transporte em território brasileiro relacionados à importação de mercadorias ou bens contidos em encomendas aéreas internacio-nais.

Nessas operações, as mencionadas empresas devem recolher o ICMS antes do início da prestação do serviço de transporte de mercadorias ou bens, por meio da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE), observando-se:

a) a individualização por destinatário das merca-dorias;

b) a dispensa de indicação dos dados relativos às inscrições, estadual e no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), ao município e ao código de endereçamento postal (CEP); c) a indicação no campo “Outras Informações”,

pela empresa de courier, entre outras, da sua razão social ou denominação e do seu número de inscrição no CNPJ;

d) a utilização, ainda que o desembaraço adu-aneiro seja processado no mesmo Estado de domicílio do destinatário;

e) a possibilidade de emissão por meio do siste-ma eletrônico de processamento de dados. Caso a prestação se inicie em final de semana ou feriado, em que não seja possível o recolhimento do ICMS incidente sobre as mercadorias ou os bens, o seu transporte poderá ser realizado sem o acom-panhamento do comprovante de recolhimento do imposto, desde que:

a) a empresa de courier assuma a responsabilida-de solidária pelo recolhimento daquele imposto; b) a dispensa do comprovante de arrecadação

seja concedida à empresa de courier, devida-mente inscrita no Cadastro de Contribuintes do ICMS, mediante regime especial;

c) o imposto seja recolhido até o 1º dia útil se-guinte.

O mencionado regime especial poderá ser obtido por meio de requerimento, que deverá ser apresen-tado à repartição fiscal que jurisdiciona a empresa de

courier, observando-se que:

a) a concessão será feita pela Secretaria da Fa-zenda (Sefa) com observância dos modelos anexos do Convênio ICMS nº 59/1995, pas-sando a produzir efeitos imediatamente; b) no prazo de 48 horas, será remetida cópia do

ato concessivo do regime especial à Comis-são Técnica Permanente do ICMS (Cotepe/ ICMS), para remessa, em igual prazo, a todos os Estados;

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c) o regime especial será convalidado por meio de protocolo a ser celebrado por todos os tados, à vista de proposta formalizada pelo Es-tado concedente.

Por meio do mencionado regime especial, o Fisco poderá autorizar que o recolhimento do ICMS seja efetuado até o dia 9 de cada mês, utilizando um único

documento de arrecadação, relativamente às ope-rações realizadas no mês anterior. Nesse caso, fica dispensada a exigência de recolhimento do imposto antes do início do transporte das mercadorias, pre-visto no RICMS-PA/2001, art. 616, III.

(RICMS-PA/2001, art. 616, III a VII)

N

a

IOB Comenta

FEdERal

IPI - Base de cálculo - Aplicação do

arbitramento

O Fisco poderá arbitrar o valor tributável ou qual-quer dos seus elementos, ressalvada a avaliação con-traditória, decorrente de perícia, quando forem omissos ou não merecerem fé os documentos expedidos pelas partes ou, no caso de operação a título gratuito, quando inexistir ou for de difícil apuração o valor tributável.

Considera-se valor tributável, para efeito de arbi-tramento, o preço corrente do produto ou seu similar, no mercado atacadista da praça do remetente, na saída desse produto do estabelecimento industrial ou a ele equiparado, quando for promovida a título de locação ou de arrendamento mercantil ou decorrer de operação a título gratuito, assim considerada também aquela que, em face de não transferir a propriedade do produto, não importe em fixar-lhe o preço.

Salvo se for apurado o valor real da operação, nos casos em que este deva ser considerado, o arbitramento será processado com base, sempre que possível, no preço médio do produto no mercado do domicílio do contribuinte ou, na sua falta, nos principais mercados nacionais, no trimestre civil mais próximo ao da ocorrência do fato gerador.

Na impossibilidade de apuração dos preços, o arbitramento obedecerá ao disposto no art. 196 do RIPI/2010, o qual estabelece que seja considerada a média ponderada dos preços de cada produto, em vigor no mês precedente ao da saída do estabeleci-mento remetente ou, na sua falta, a correspondente ao mês imediatamente anterior àquele.

Na falta de preço corrente no mercado atacadista, tomar-se-á por base de cálculo:

a) no caso de produto importado, o valor que serviu de base ao Imposto de Importação (II), acrescido desse tributo e dos demais elemen-tos componentes do custo do produto, inclusi-ve a margem de lucro normal; e

b) no caso de produto nacional, o custo de fa-bricação, acrescido dos custos financeiros e dos de venda, administração e publicidade, bem como do seu lucro normal e das demais parcelas que devam ser adicionadas ao pre-ço da operação, ainda que os produtos te-nham sido recebidos de outro estabelecimen-to da mesma empresa que os tenha industria-lizado.

Na impossibilidade de identificação da mer-cadoria importada, em razão de seu extravio ou consumo, e de descrição genérica nos documentos comerciais e de transporte disponíveis, a base de cálculo do II será arbitrada em valor equivalente à média dos valores por quilograma de todas as mer-cadorias importadas a título definitivo, pela mesma via de transporte internacional, constantes de decla-rações registradas no semestre anterior, incluídas as despesas de frete e seguro internacionais, acrescida de duas vezes o correspondente desvio padrão estatístico.

Nesse caso, para o cálculo do IPI, será aplicada a alíquota de 50% e, na falta de informação sobre o peso da mercadoria, será adotado o peso líquido admitido na unidade de carga utilizada no seu transporte.

(RIPI/2010, arts. 192, 196 e 197 a 199)

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IOF

Alíquota - Operações de câmbio - Cartão de crédito

1) Qual é a alíquota do IOF para as operações de câmbio relacionadas a cartões de crédito de aquisi-ções realizadas no exterior?

A alíquota para essas operações é de 6,38%. Observa-se que quando os usuários do cartão forem a União, os Estados, os Municípios, o Distrito Federal ou suas fundações e autarquias, a alíquota será reduzida a 0%.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 15-A, XX e XXI; Ato Declarató-rio Interpretativo RFB nº 39/2011)

Operações de crédito - Recolhimento - Mutuário pessoa jurídica - Código de receita

2) Qual código deve ser utilizado no Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) para o recolhimento do IOF em contrato de empréstimo cujo mutuário é pessoa jurídica?

Para recolher o IOF incidente em contrato de empréstimo cujo mutuário seja pessoa jurídica, deverá ser utilizado o código de Darf 1150.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 10; Listagem de Especifica-ções de Receitas emitida pela SRF/Cosar em 1º.02.2001)

Operações de crédito - Recolhimento - Prazo

3) Quando deverá ser cobrado e pago o IOF nas operações de crédito?

O IOF será cobrado:

a) no 1º dia útil do mês subsequente ao de apu-ração, nas hipóteses em que a apuração da base de cálculo seja feita no último dia de cada mês;

b) na data da prorrogação, renovação, conso-lidação, composição e negócios asseme-lhados;

c) na data da operação de desconto;

d) na data do pagamento, no caso de operação de crédito não liquidada no vencimento; e) até o 10º dia subsequente à data da

carac-terização do descumprimento ou da falta de

comprovação do cumprimento de condições, total ou parcial, de operações isentas ou tri-butadas à alíquota zero ou da caracterização do desvirtuamento da finalidade dos recursos decorrentes das mesmas operações;

f) até o 10º dia subsequente à data da des-classificação ou descaracterização, total ou parcial, de operação de crédito rural ou de adiantamento de contrato de câmbio, quando feita pela própria instituição financeira, ou do recebimento da comunicação da desclassifi-cação ou descaracterização;

g) na data da entrega ou colocação dos recur-sos à disposição do interessado, nos demais casos.

O IOF deve ser recolhido ao Tesouro Nacional até o 3º dia útil subsequente ao decêndio da cobrança ou do registro contábil do imposto.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 10)

ICMS/Pa

Cadastro de contribuintes - Inaptidão da inscrição estadual - Implicações

4) Quais são as implicações da declaração da inaptidão da inscrição estadual do contribuinte?

A inaptidão da inscrição estadual do contribuinte: a) torna inidôneo o documento fiscal de sua

emissão;

b) torna obrigatório o recolhimento do imposto, a cada operação ou prestação realizada, me-diante a emissão de Nota Fiscal Avulsa; c) implica o cancelamento do CNPJ;

d) implica o cancelamento da autorização de uso de máquinas registradoras, terminais ponto de venda (PDV), equipamento Emis-sor de Cupom Fiscal (ECF) e sistemas es-peciais de emissão e escrituração de livros fiscais por sistema eletrônico de processa-mento de dados.

E, ainda, a inaptidão da inscrição estadual não implica o reconhecimento de quitação dos débitos acaso existentes.

(RICMS-PA/2001, art. 156, §§ 1º e 2º)

(20)

Cadastro de contribuintes - Inscrição estadual inapta - Ocorrência

5) Quando a inscrição do contribuinte no cadastro estadual pode ser considerada inapta?

A inaptidão da inscrição estadual do contribuinte é procedida por iniciativa da repartição fazendária:

a) quando estiver suspensa, nas hipóteses pre-vistas no RICMS-PA/2001, art. 150, III, IV e VI; b) quando não solicitar a reativação ou baixa da

inscrição depois do término da interrupção temporária;

c) depois do trânsito em julgado da sentença de-claratória de falência;

d) quando o contribuinte estiver com sua inscri-ção inapta no CNPJ;

e) quando o contribuinte não efetuar o recadas-tramento de inscrição;

f) quando o contribuinte substituto, estabelecido em outra Unidade da Federação:

f.1) deixar de recolher o ICMS retido por substituição tributária;

f.2) deixar de remeter, por 2 meses consecu-tivos ou alternados, arquivo magnético com o registro fiscal das operações inte-restaduais;

f.3) deixar de entregar, por 2 meses conse-cutivos ou alternados, arquivo magnéti-co magnéti-com a Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS - Substituição Tributá-ria (GIA-ST);

f.4) deixar de informar, por 2 meses consecu-tivos ou alternados, a não realização de operações sob o regime de substituição tributária;

g) quando o contribuinte deixar de utilizar equi-pamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), nas hipóteses previstas na legislação;

h) quando o contribuinte estiver com seu registro ou arquivamento cancelado no órgão oficial de registro do comércio;

i) quando, depois da realização de verificação in

loco, ficar constatado que o contribuinte não

atende aos requisitos necessários à manuten-ção da inscrimanuten-ção e ou quando as instalações físicas forem incompatíveis com a atividade econômica;

j) quando os contribuintes que exerçam ativi-dade definida na legislação específica como distribuidor de combustíveis, transportador re-vendedor retalhista (TRR) e posto rere-vendedor varejista de combustíveis, estiverem com o re-gistro ou a autorização cancelados na Agên-cia Nacional de Petróleo (ANP);

k) em caso de estabelecimentos que exerçam atividade definida na legislação específica como posto revendedor varejista de combustí-veis, nas seguintes hipóteses:

k.1) comercialização de produto não acober-tado por documento fiscal;

k.2) violação do dispositivo assegurador da inviolabilidade das bombas de combustí-vel (lacre);

k.3) interdição total do estabelecimento pela ANP;

l) quando for constatada a ocorrência de adulte-rações ou quaisquer outras fraudes praticadas pelo contribuinte nos procedimentos voltados para a formalização dos atos cadastrais, inclu-sive no caso de interposição de pessoa que não seja a efetiva sócia, acionista ou titular. A inaptidão da inscrição será precedida de intima-ção por edital publicado no Diário Oficial do Estado, exceto na hipótese mencionada na letra “d”, no qual será identificado o contribuinte e fixado o prazo de 30 dias para que a situação seja regularizada.

Ressalte-se que a inaptidão de contribuinte no cadastro somente produzirá efeitos legais depois da publicação do edital no Diário Oficial do Estado.

(RICMS-PA/2001, arts. 155 e 156, caput)

Referências

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