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JOSÉ ROBERTO AFONSO. Reunião Técnica, CONFAZ, Brasília, 13/05/2009

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(1)

CRISE E

CRISE E

FINANÇAS PÚBLICAS NO BRASIL

FINANÇAS PÚBLICAS NO BRASIL

-- primeiros impactos

primeiros impactos

JOSÉ ROBERTO AFONSO

Reunião Técnica, CONFAZ, Brasília, 13/05/2009

(2)

ALGUNS ASPECTOS

MACROECONÔMICOS

(3)

CRISE CHEGA NAS FINANÇAS PELA RECEITA

CRISE CHEGA NAS FINANÇAS PELA RECEITA

3

Revertido pilar do ajuste fiscal recente: carga tributária retrocede rápida e fortemente

Copilado de Santander.

(4)

EVOLUÇÃO DAS PRINCIPAIS RECEITAS REGIONAIS

Variação Real das Contribuições do FUNDEB – base extrapolada*,

1º trimestre de 2009 x 2008

(5)

RECEITAS FEDERAIS RELACIONADAS

COM GOVERNOS SUBNACIONAIS

1º Quadrimestre/09x08 (Preliminar)

Receita Realizada

Posição 7/5/209

Exercício: 2009

2009/2008 - VARIAÇÃO REAL (IPCA) R$ CORRENTE Mês de Referência

Fonte SOF - Algumas Selecionadas ATÉ ABRIL JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL ATÉ ABRIL

= SOMA 553.288.057.801 -21,3% -26,3% 201,3% -20,0% 25,9%

0100 RECURSOS ORDINARIOS 57.772.152.493 -1,0% -13,7% -2,7% -9,6% -6,5%

0101 IMPOSTO S/RENDA E S/PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 36.360.497.127 -3,5% -18,4% -7,5% -11,4% -9,6% 0111 CONTRIB.DERIV.PETROLEO,COMB.COM.-CIDE 369.948.102 -95,8% -94,8% -92,0% -48,8% -83,3% 0173 REC.DAS OPER.OF.DE CREDITO-RET.DE OC.EST.MUN. 8.823.194.383 -8,7% -20,8% 44,6% 8,4% 6,2%

2009

Valor Corrente Variação Real (IPCA)

Fonte de Recurso Detalhada ATÉ ABRIL JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL ATÉ ABRIL

0101170001 F.P.M. 16.645.084.643 -3,1% -17,8% -6,6% -10,6% -8,9% 0101170002 F.P.E. 15.905.303.088 -3,1% -17,8% -6,6% -10,6% -8,9%

0101170004 IPI - ESTADOS EXPORTADORES 850.983.242 -20,1% -35,3% -31,0% -35,7% -30,6%

0111017337 CIDE COMBUSTIVEIS-ESTADOS/MUNICIPIOS 107.238.905 -95,8% -94,8% -92,0% -48,9% -83,3%

(6)

-1,00 -1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Resultado primário por esfera de governo - fluxos acumulados até março ,

2000-2009 (em % do PIB)

Federal Estadual Municipal

SUPERÁVIT PRIMÁRIO

SUPERÁVIT PRIMÁRIO

POR ESFERA DE GOVERNO

(7)

-5,00 -4,00 -3,00 -2,00 -1,00 -1,00 2,00 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Resultado nominal por esfera de governo - fluxos acumulados até março ,

2000-2009 (em % do PIB)

Federal Estadual Municipal

SUPERÁVIT NOMINAL

SUPERÁVIT NOMINAL

POR ESFERA DE GOVERNO

(8)

Evolução dos Determinantes do

Superávit Primário,

1º bimestre de 2009 x 1º bimestre de 2008

1º Bim/09 UNIÃO -8,7% 13,0% 12,6% 22,6% 9,7% -86,0% 3,1% ESTADOS S.Paulo 0,6% 7,9% 10,7% 7,8% 14,3% -13,4% 39,2% Rio de Janeiro -1,1% -1,2% -3,9% 4,1% -7,3% 2,7% 23,7% Minas Gerais -21,1% 2,8% -1,3% 16,3% -39,9% -46,4% 38,2% Bahia -2,3% 1,7% 4,7% 8,5% -9,2% -20,6% 24,6% Pernambuco 1,7% 18,9% 21,1% 17,9% 32,5% -36,2% 21,9% Paraná 0,4% 3,9% 4,3% 4,4% 3,9% -12,3% 26,9% Pará -1,1% 9,3% 9,3% 5,9% 13,9% -25,7% 23,8% Mato Grosso do Sul -2,3% 11,8% 12,0% 12,2% 11,8% -27,1% 29,3% MUNICÍPIOS São Paulo -0,4% 8,0% 7,4% 1,0% 12,6% -11,3% 52,9% Rio de Janeiro 1,0% -1,0% -0,2% 9,2% -26,9% 2,4% 54,9% Recife -5,3% -18,5% -17,0% 1,8% -42,2% 31,8% 51,0% Fortaleza -19,4% 15,7% 14,7% 5,8% 33,0% -56,7% 26,7% Salvador -7,2% -0,1% 2,5% 9,7% -3,7% -23,7% 31,3% Porto Alegre -5,9% 5,1% 5,3% 1,2% 12,5% -25,1% 29,0% Receita Primária Corrente Própria = Receita Primária Corrente - Transferências Constitucionais e Legais

Despesa Primária = Total - Encargos/Amortização Dívida - Concessão Empréstimos - Inversões em Títulos. Despesa Corrente Própria = Corrente - Transferências Intergov.Constitucionais e Legais.

Outras Despesas Correntes Própria = DCP - Pessoal e Encargos Socais - Transf. (incluídos juros, benefícios previdência...) Governos

Fontes: STN p/ União; Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária - anexo VI (LRF, artigo 53, inciso III) p/ estados e municípios. Receita Primária

Corrente Própria Despesa Primária Despesa Corrente Própria Pessoal e Encargos Sociais Correntes PrópriaOutras Despesas

Superávit Primário/Receita

Própria Variação Real: 1º Bimestre 2009 x 2008

(9)

Variação Real de Receita e Despesa,

1º bimestre de 2009 x 1º bimestre de 2008

-50,0% -40,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% Despesa Corrente Própria Pessoal e Encargos Sociais Outras Despesas Correntes Própria Receita Primária Corrente Própria

Fontes: STN p/ União; Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária - anexo VI (LRF, artigo 53, inciso III) p/ estados e municípios. Despesa Corrente Própria = Corrente - Transferências Intergov.Constitucionais e Legais

Outras Despesas Correntes Própria = DCP - Pessoal e Encargos Socais - Transf. (incluídos juros, benefícios previdência...) Receita Primária Corrente Própria = Receita Corrente Primária - Transferências Constitucionais e Legais

(10)

Superávit Primário / Receita Primária Própria,

1º bimestre de 2009 x 1º bimestre de 2008

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 1º Bim/09 1º Bim/08

(11)

Evolução do Superávit Primário (em R$ mi),

1º bimestre de 2009 x 1º bimestre de 2008

Até o 1º Bimestre Até o 1º Bimestre

jan/fev 2008

jan/fev 2009

jan/fev 2008

preços de jan/fev 2009

União

3.049

20.580

21.788

-86,0%

SP

6.550

7.145

7.564

-13,4%

RJ

1.394

1.282

1.357

2,7%

MG

1.913

3.373

3.572

-46,4%

BA

656

781

826

-20,6%

PE

440

651

690

-36,2%

PR

762

821

869

-12,3%

PA

305

388

411

-25,7%

MS

250

324

343

-27,1%

São Paulo

2.437

2.595

2.747

-11,3%

Rio de Janeiro

1.238

1.142

1.209

2,4%

Recife

184

132

140

31,8%

Fortaleza

126

274

290

-56,7%

Salvador

131

162

172

-23,7%

Porto Alegre

155

196

207

-25,1%

Superávit Primário

RESULTADO PRIMÁRIO

Variação 1º Bim/09

(12)

Evolução do Superávit Primário

em relação à Receita Própria,

1º bimestre de 2009 x 1º bimestre de 2008

União

3,1%

20,1%

-17,0%

SP

39,2%

45,5%

-6,4%

RJ

23,7%

22,8%

0,9%

MG

38,2%

56,3%

-18,1%

BA

24,6%

30,3%

-5,7%

PE

21,9%

34,9%

-13,0%

PR

26,9%

30,8%

-3,9%

PA

23,8%

31,7%

-7,9%

MS

29,3%

39,3%

-10,0%

São Paulo

52,9%

59,4%

-6,5%

Rio de Janeiro

54,9%

54,1%

0,7%

Recife

51,0%

36,6%

14,3%

Fortaleza

26,7%

49,7%

-23,0%

Salvador

31,3%

38,1%

-6,8%

Porto Alegre

29,0%

36,4%

-7,4%

1º Bim/08

1º Bim: 09-08

Resultado Primário / Receita Primária Própria

Superávit

Primário/Receita

(13)

INJUSTIÇA FEDERATIVA

INJUSTIÇA FEDERATIVA

Tendência é aumentar injustiça federal: é possível

que o superávit primário dos Estados supere o

federal até o fechamento de 2009:

Primeiro, o resultado estadual é líquido e certo

porque em sua maior parte é composto pelo

pagamento das prestações da rolagem da dívida

Segundo, o resultado federal piorou mais pelo

aumento de despesas correntes do que pela queda da

arrecadação, logo, o seu superávit pode continuar a

cair nos próximos meses...

(14)

QUESTÕES DA

ROLAGEM DA DÍVIDA

(15)

EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA

EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA

DSLP

DSLP –– Fonte: BACEN

Fonte: BACEN –– 2000/2009

2000/2009

Dívida líquida do setor público (% PIB)

Discriminação 2000 2003 2005 2007 2008 2008 2009

Dezembro Dezembro Dezembro Dezembro Março Dezembro Março

Dívida líquida total (A) 45,5 52,4 46,5 42,0 40,8 36,0 37,6

Governo federal 27,8 33,5 30,6 29,5 28,4 25,6 26,9

Governos estaduais 13,0 15,9 14,2 11,8 11,8 12,1 12,2

Governos municipais 2,0 2,2 2,1 1,8 1,8 1,9 1,9

Empresas estatais 2,0 1,0 -0,5 -1,4 -1,5 -2,5 -2,6

Dívida interna líquida 36,5 41,7 44,1 50,9 50,4 50,1 51,3

Governo federal 16,2 21,0 22,6 25,7 24,8 21,3 22,5

Renegociação (Lei 9.496/1997 e Proes) -12,5 -13,9 -13,4 -12,0 -12,1 -12,5 -12,6 Renegociação (Lei 8.727/1993) -0,4 -1,2 -1,0 -0,8 -0,8 -0,7 -0,7

Banco Central do Brasil 5,4 3,0 6,0 12,0 12,4 15,2 15,3

Governos estaduais 12,3 15,0 13,6 11,5 11,4 11,6 11,6

Renegociação (Lei 9.496/1997 e Proes) 11,1 12,1 11,6 10,4 10,5 10,8 10,9 Renegociação (Lei 8.727/1993) 2,1 1,6 1,3 0,9 0,9 0,8 0,8

Governos municipais 1,8 2,1 2,0 1,7 1,7 1,8 1,8

Renegociação (MP 2.118/2000) 1,5 1,8 1,8 1,6 1,6 1,7 1,7 Renegociação (Lei 8.727/1993) 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1

(16)

15,3 14,8 14,3 17,6 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 20,0

Dívida líquida total Governo Federal e Banco

Central do Brasil Governos estaduais Governos municipais

Taxa de juros implícita na DLSP por esfera de governo, março de 2009

(acumulado em 12 meses, em %)

JUROS IMPLÍCITO

JUROS IMPLÍCITO –– DÍVIDA PÚBLICA

DÍVIDA PÚBLICA

DSLP

(17)

12,1 10,8 14,7 18,2 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 20,0

Dívida interna líquida Governo Federal e Banco

Central do Brasil Governos estaduais Governos municipais

Taxa de juros implícita na Dívida Interna Líquida

por esfera de governo, março de 2009

(acumulado em 12 meses, em %)

JUROS IMPLÍCITO

JUROS IMPLÍCITO –– DÍVIDA INTERNA

DÍVIDA INTERNA

DSLP

(18)

EVOLUÇÃO DOS JUROS IMPLÍCITO

EVOLUÇÃO DOS JUROS IMPLÍCITO

DÍVIDA INTERNA

DÍVIDA INTERNA

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0

Dívida Interna Líquida - taxa de juros implícita por esfera de governo ,

jan/07 a fev/09 (em % acumulado em 12 meses)

Dívida interna líquida

Governo Federal e Banco Central Governos estaduais

(19)

CORREÇÃO ACUMULADA DO PERÍODO DE 31/12/1997 A 31/12/2009

INFLAÇÃO

INFLAÇÃO/

JUROS 12/97 A 12/09

TOTAL

CORREÇÃO

31/DEZ/97 A DEZ/08

SELIC 2009

ACUMULADO DO PERÍODO

IGP-DI + 7,5% aa

2,7928803

1,02

2,452723805

6,987167276

598,72%

IGP-DI + 6% aa

2,7928803

1,02

2,050750816

5,842051584

484,21%

IPCA + 7,5% aa

2,0167098

1,04

2,452723805

5,144289419

414,43%

IPCA + 6% aa

2,0167098

1,04

2,050750816

4,301200038

330,12%

SELIC

6,569889858

1,0925

7,17760467

617,76%

IGP-DI + 9,5% aa

2,7928803

1,02

3,112779129

8,867491898

786,75%

ESTADO DE MINAS GERAIS

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA

CUSTO ACUMULADO DA ROLAGEM

CUSTO ACUMULADO DA ROLAGEM

(20)

CUSTO DA ROLAGEM:

CUSTO DA ROLAGEM:

MUDANÇA DE CENÁRIO

MUDANÇA DE CENÁRIO

Quando SELIC cair mais e seus efeitos forem plenos sobre a dívida

federal, a distorção federativa ficará ainda mais acentuada

Juros reais abaixo de 6% implicam em nova mudança de cenário

macroeconômico desde meados dos anos 90:

Antes:

câmbio fixo;

sem meta de inflação; IGP era o indexador mais comum;

juros reais em muito superavam 6% ao ano.

Hoje:

câmbio é flutuante;

meta de inflação é traçada em cima do IPCA;

juro real já está na casa de 5% e vai cair ainda mais.

Juros reais abaixo de 6% implicam em nova mudança de cenário

macroeconômico desde meados dos anos 90:

BACEN: a queda de juros tem que ser para toda a economia – rever

(21)

CUSTO DA ROLAGEM:

CUSTO DA ROLAGEM:

DEFINIÇÃO LEGAL

DEFINIÇÃO LEGAL

Leis sobre rolagem das dívidas :

MEDIDA PROVISÓRIA n. 2.185-35, DE 24 DE AGOSTO DE

2001 (Municípios):

Art. 2º, III - atualização monetária: calculada e debitada

mensalmente com base na variação do Índice Geral de Preços

-Disponibilidade Interna (IGP-DI), calculado pela Fundação Getúlio

Vargas, ou outro índice que vier a substituí-lo;

LEI Nº 9.496, DE 11 DE SETEMBRO DE 1997 (estados e DF):

Art. 3º, II - atualização monetária: calculada e debitada

mensalmente com base na variação do Índice Geral de Preços

-Disponibilidade Interna (IGP-DI), calculado pela Fundação Getúlio

Vargas, ou outro índice que vier a substituí-lo.

(22)

QUESTÕES DE ESTOQUE E FLUXO

QUESTÕES DE ESTOQUE E FLUXO

Troca de indexador corrigiria injustiça na apuração do

estoque mas não resolveria o problema mais imediato dos

fluxos exagerados exigidos dos devedores

A avaliar mudança na base de cálculo já feita:

FUNDEB - Lei nº 10.195/01 determinou que o cálculo da RLR

exclua da receita realizada as deduções tratadas na Lei nº

9.424/96 (que dispõe sobre o FUNDEF)

Acordo/Senado/Leis já aprovaram alterações pontuais na

rolagem, por acordo e atendida LRF (casos de operações

extralimites, trajetória, formas de cálculo)

Portanto, o problema não é a LRF, mas falta de vontade

política e acordo entre partes: por princípio, não se trata de

qualquer concessão ou refinanciamento de nova dívida.

(23)

ALTERNATIVAS

(24)

INVESTIMENTO PÚBLICO DESCENTRALIZADO

INVESTIMENTO PÚBLICO DESCENTRALIZADO

24

Fonte primária: Sérgio Gobetti.

Reação anticiclica via investimentos depende de Estados e Municípios

0,48%; 21%

0,83%; 36% 1,01%; 43%

Formação Bruta de Capital Fixo da Administração Pública em 2008

(em % do PIB ; em % do total)

(25)

pac

pac federal

federal –– CARACTERÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS

25

Fonte primaria: Contas Abertas

2008 – pago equivale a apenas 22% do autorizado no ano; a maioria, foram restos.

2008/2007 – variação nominal dos pagamentos: 55% total; 6% execução direta; 204% repasse a

estados e 583% municipios (responderam por 26% e 18% do total)

2009 – pagos R$ 1,22 bilhões até 10/3; equivale a 5,9% dotação annual e 0,21% do PIB.

0

5

10

15

20

P ag o -To ta l d e 2 0 0 8

Gastos Governamentais com o PAC - 2008

Pago - Orçamento de Anos Anteriores

Pago - Orçamento de 2008

R$ Bilhões

0

5

10

15

20

P a g o -T o tal d e 2 0 0 8

Gastos Governamentais com o PAC - 2008

Pago -Orçamento de Anos Anteriores

Pago -Orçamento de 2008

(26)

gasto social básico descentralizado

gasto social básico descentralizado

26

Em 2005: educação/saúde descentralizados x previdência/assistência centralizado

Fonte primária STN/FINBRA

Educação - Em 4,4% do PIB E s t a do s ; 2 ,2 %; 4 8 % União ; 0 ,6 %; 14 % M unic ípio s ; 1,7 %; 3 8 %

União Estados Municípios

Saúde : Em 3,5% do PIB Municípi os ; 1,6%; 44% União; 0,7%; 19% Es tados ; 1,3%; 37%

União Estados Municípios Previdência Social - Em 11,1% do PIB

1,3% do PIB = 12% 9,4% do PIB = 85% 0,4% do PIB = 3% União Estados Municípios

Gasto com Ordem Social (conceito amplo) em % do PIB (total = 22,36%) União; 12,2%; 54% Estados ; 5,5%; 25% Municípios ; 4,7%; 21%

(27)

27



Apoio para investimentos públicos em Infra-estrutura



Investimentos em obras de infra-estrutura urbana

(transportes) e social (saneamento e habitação popular)

de repasses realizados pela União, equivalentes a

porcentual da receita corrente líquida do governo

estadual e municipal que pague em dia a prestação da

dívida renegociada no Tesouro



Dotação incluída no orçamento e repasse financeiro

automático no mesmo dia que paga rolagem



Outra hipótese é que, se usado Fundo Soberano para

financiar investimentos, seja para obras executadas em

por governos estaduais e municipais

(28)

28



Crédito para investimentos públicos



Ampliar o mesmo tratamento já dispensado à PETROBRAS

para o resto do setor público, inclusive governos estaduais

e municipais: o órgão ou empresa produtiva que cumpra

as exigências da LRF e os limites e condições fixados pelo

Senado Federal, podem contrair crédito no sistema

bancário, nacional e internacional, não se aplicando

restrições administrativas (contenção de crédito)



Revogar resoluções da CMN e Ministério da Fazenda,

mantido apenas controle de registro centralizado das

operações

(29)

29



Apoio Regionalizado ao Investimento e Emprego



PASEP devido por governos estaduais e municipais, e suas

empresas, poderia ser retido na fonte e destinado para

fundo próprio de apoio à empregabilidade



A exemplo do FAT, aplicado em apoio para colocação e

retreinamento de trabalhadores demitidos e informais; ao

menos 40% para financiar investimentos produtivos,

especialmente microcrédito e pequenos negócios



Lei federal pode substituir recolhimento à Fazenda Federal

(como já ocorre com IR retido na fonte) pela aplicação por

fundo específico (semelhante FUNDEB)

(30)

30



Novo ciclo de reforma fiscal



Responsabilidade Fiscal – acionar flexibilização em caso de

recessão; completar regulação (Conselho de Gestão,

União sem limites de dívida) e rever “brechas” (despesas

com pessoal artificiais); se for mudar, só se for para tornar

mais rígido controle de criação de novos gastos e

assegurar justiça federativa



Processo orçamentário e contábil – reeestruturação

ampla, geral e abrangente, para tornar processo mais

eficiente e menos passível de desvios e corrupção

(31)

31

O

BRIGADO

...

(32)

ANEXOS

(33)

-3,50% -3,00% -2,50% -2,00% -1,50% -1,00% -0,50% 0,00%

Governo central Governos estaduais Governos municipais

Variação do resultado primário por esfera de governo,

1o trim/08 x 1o trim/09 (em % do PIB)

SUPERÁVIT PRIMÁRIO

SUPERÁVIT PRIMÁRIO

POR ESFERA DE GOVERNO

(34)

-5,00% -4,00% -3,00% -2,00% -1,00% 0,00% 1,00% 2,00%

Governo central Governos estaduais Governos municipais

Variação do resultado nominal por esfera de governo,

1o trim/08 x 1o trim/09 (em % do PIB)

SUPERÁVIT NOMINAL

SUPERÁVIT NOMINAL

POR ESFERA DE GOVERNO

(35)

Variação Real da Receita Primária Própria*,

1º bimestre de 2009 x 1º bimestre de 2008

-8,7% 0,6% -1,1% -21,1% -2,3% 1,7% 0,4% -1,1% -2,3% -0,4% 1,0% -5,3% -19,4% -7,2% -5,9% -25,0% -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0%

(36)

Variação Real da Despesa Primária,

1º bimestre de 2009 x 1º bimestre de 2008

13,0% 7,9% -1,2% 2,8% 1,7% 18,9% 3,9% 9,3% 11,8% 8,0% -1,0% -18,5% 15,7% -0,1% 5,1% -25,0% -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0%

(37)

Variação Real da Despesa com Pessoal,

1º bimestre de 2009 x 1º bimestre de 2008

22,6% 7,8% 4,1% 16,3% 8,5% 17,9% 4,4% 5,9% 12,2% 1,0% 9,2% 1,8% 5,8% 9,7% 1,2% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0%

(38)

Variação Real de Outras Despesas Correntes,

1º bimestre de 2009 x 1º bimestre de 2008

9,7% 14,3% -7,3% -39,9% -9,2% 32,5% 3,9% 13,9% 11,8% 12,6% -26,9% -42,2% 33,0% -3,7% 12,5% -50,0% -40,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0%

(39)

DESEMPENHO RECEITAS REGIONAIS

DESEMPENHO RECEITAS REGIONAIS

39

Desempenho de FPM/E pior que ICMS e Outras Receitas Federais

Fonte primária: STN.

FUNDOS DE PARTICIPAÇÃO

PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2009 X 2008 - em R$ bilhões

Fundos

2009

Variação

R$ correntes

R$ correntes

R$ de 2009

Real

FPE

11.277

11.906

12.597

-10,5%

FPM

11.801

12.460

13.183

-10,5%

FPEX

935

1.109

1.173

-20,3%

Soma

24.014

25.476

26.953

-10,9%

Fonte: STN.

Incluídas cotas para FUNDEB: 18,33% em 2008 e 20% em 2009

Montantes de 2008 atualizado pelo IPCA

1,0580035

2008

RECURSOS DO FUNDEB

1.Trimestre 2009x2008

Fontes

Variação

Real

FPE

-8,3%

FPM

-8,9%

IPI

-19,5%

ICMS

1,7%

IPVA

13,5%

Fonte: STN/Relatório FUNDEB.

Repasses: FPEM (decêndio) e

ICMS (semanal); ajustadas por

cotas 18.3%(2008) e 20%(2009)

RECEITA FEDERAL

PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2009 X 2008 - em R$ bilhões

Fonte de Recursos

2009

Variação

R$ correntes R$ correntes R$ de 2009

Real

IR/IPI (base fundos)

26.695

27.696

29.302

-8,9%

CSLL

10.018

8.691

9.195

8,9%

REC.ORDINÁRIOS

42.659

42.585

45.055

-5,3%

INSS

40.293

35.090

37.125

8,5%

Fonte: Siafi. Deflator IPCA.

(40)

Governo Consolidado: Aplicações Diretas em Investimentos em 2007

- em % do PIB

Categoria

União Estados Munic. Geral

Composição

Material de Consumo

0,02% 0,00% 0,00% 0,03%

1,4%

Obras e Instalações

0,42% 0,40% 0,59% 1,41%

68,6%

Equipamentos Matl.Perm.

0,17% 0,13% 0,12% 0,41%

20,2%

Outros Investimentos

0,06% 0,08% 0,07% 0,20%

9,9%

Total

0,67% 0,61% 0,78% 2,05% 100,0%

Distribuição

32,6%

29,5%

37,9% 100,0%

Fonte: STN - Consolidação dos Balanços (não computadas algumas das pequenas prefeituras)

Exclui despesas com investimentos relativas às transferências (incusive para outros governos)

(41)

Proteção Social – Divisão Federativa

Gasto Público com Funções de Governo da Área Social:

execução direta por nível de governo

(2005)

Função

SubFunção União Estados Muni- Global União Estados Muni- Global com Serv Líquida cípios cípios Dívida Encargos ORDEM SOCIAL 12,53% 5,46% 4,93% 22,92% 54,7% 23,8% 21,5% 100,0% 52,9% 69,8% PREVIDÊNCIA + TRABALHO 10,38% 1,38% 0,41% 12,17% 85,3% 11,4% 3,3% 100,0% 28,1% 37,0% DEMAIS 2,16% 4,07% 4,53% 10,75% 20,1% 37,9% 42,1% 100,0% 24,8% 32,7% ASSISTÊNCIA SOCIAL 0,74% 0,11% 0,21% 1,05% 70,4% 10,0% 19,6% 100,0% 2,4% 3,2% PREVIDÊNCIA SOCIAL 9,73% 1,35% 0,39% 11,47% 84,9% 11,8% 3,4% 100,0% 26,5% 34,9% SAÚDE 0,67% 1,33% 1,55% 3,55% 18,9% 37,3% 43,7% 100,0% 8,2% 10,8% TRABALHO 0,65% 0,04% 0,02% 0,70% 92,1% 5,0% 2,9% 100,0% 1,6% 2,1% EDUCAÇÃO 0,63% 2,18% 1,73% 4,54% 13,8% 48,0% 38,1% 100,0% 10,5% 13,8% CULTURA 0,02% 0,06% 0,07% 0,15% 15,3% 39,0% 45,7% 100,0% 0,3% 0,5% DIREITOS DA CIDADANIA 0,03% 0,12% 0,00% 0,15% 16,9% 80,6% 2,5% 100,0% 0,4% 0,5% URBANISMO 0,05% 0,07% 0,74% 0,86% 5,4% 8,7% 85,9% 100,0% 2,0% 2,6% HABITAÇÃO 0,02% 0,07% 0,05% 0,14% 16,1% 49,7% 34,3% 100,0% 0,3% 0,4% SANEAMENTO 0,00% 0,13% 0,17% 0,31% 0,4% 43,7% 55,9% 100,0% 0,7% 0,9% TOTAL 50,70% 11,58% 6,96% 69,24% 73,2% 16,7% 10,0% 100,0%

LÍQUIDO ENCARGOS ESPECIAIS 16,23% 10,00% 6,62% 32,85% 49,4% 30,4% 20,2% 100,0% 100,0% % do PIB % do Governo Geral % da Despesa

Elaborado por Afonso (2007)

Baseado na consolidação nacional dos balanços das administrações públicas divulgados pela STN/MINIFAZ.

(42)

42

MEDIDAS

MEDIDAS FISCAIS

FISCAIS DE

DE ESTÍMULO

ESTÍMULO À

À ECONOMIA

ECONOMIA

I

MPACTO FISCAL EM

%

DO PIB

2008

2009

2010

Total

EUA

1.1

2.0

1.8

4.9

Alemanha

0.0

1.5

2.0

3.5

Japão

0.4

1.4

0.4

2.2

Reino Unido

0.2

1.4

-0.1

1.5

China

0.4

2.0

2.0

4.4

Índia

0.0

0.5

…..

0.5

Rússia

0.0

1.7

…..

1.7

Brasil

0.0

0.4

0.2

0.6

México

0.0

1.5

….

1.5

Média G20

0.5

1.5

1.1

3.1

(43)

Estímulo Fiscal – composição (G20)

Copilado: Teresa Ter-Minassian

S

“Composição dos pacotes de estímulo fiscal nos diferentes países reflete diferentes

considerações: políticas/ideológicas... econômicas... institucionais...

A maioria dos países tem adotado pacotes diferenciados; mas com prevalência de

aumentos de despesas sobre cortes de impostos”.

Referências

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