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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA

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Academic year: 2021

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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA

Normas do laboratório de Morfofuncional

1. Limpeza e organização do ambiente de trabalho

2. Ler os roteiros e estudar o conteúdo antes de iniciar a prática. 3. Quebra de material: notificar imediatamente o professor.

4. Não usar o celular, WhatsApp, sms, facebook e equivalentes durante as práticas.

5. Evitar saídas desnecessárias da sala de aula, podendo acarretar em falta para o aluno.

6. Respeitar o horário das aulas.

7. OBRIGATÓRIO O USO DE LUVAS DE PROCEDIMENTO (deverá ser providenciada pelo aluno)

8. Proibido fumar, comer, beber no laboratório.

9. O acesso ao laboratório só será permitido com o uso de roupas adequadas. (Calça, camiseta, sapato fechado, e jaleco)

10. USO OBRIGATÓRIO DO JALECO

1 – Introdução ao Estudo da Anatomia Humana 1.1 – O que é anatomia?

No seu conceito mais amplo, a Anatomia é a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados.

Um excelente e amplo conceito de Anatomia foi proposto em 1981 pela American Association of Anatomists: "anatomia é a análise da estrutura biológica, sua correlação com a função e com as modulações de estrutura em resposta a fatores temporais, genéticos e ambientais. Tem como metas principais a compreensão dos princípios arquitetônicos da construção dos organismos vivos, a descoberta da base estrutural do funcionamento das várias partes e a compreensão dos mecanismos formativos envolvidos no desenvolvimento

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destas. A amplitude da anatomia compreende, em termos temporais, desde o estudo das mudanças a longo prazo da estrutura, no curso de evolução, passando pelas das mudanças de duração intermediária em desenvolvimento, crescimento e envelhecimento; até as mudanças de curto prazo, associadas com fases diferentes de atividade funcional normal. Em termos do tamanho da estrutura estudada vai desde todo um sistema biológico, passando por organismos inteiros e/ou seus órgãos até as organelas celulares e macromoléculas".

1.2 - Compreender os Sistemas Orgânicos e Terminologias Anatômicas

NOMENCLATURA ANATÔMICA

A norma para a designação do nome de estruturas segue a Terminologia Anatômica (International Anatomical Terminology), proposta pela Comissão Federativa da Terminologia Anatômica (Federative Committee on Anatomical

Terminology),1998, que é o guia de referência internacional especializado em

linguagem anatômica.

Os nomes anatômicos são listados pela Terminologia Anatômica (TA) em latim e seus equivalentes em português. Como exemplo pode-se citar o músculo do ombro que, em latim é designado musculus deltoideus e deltoide em português.

Os epônimos anatômicos, ou seja, a utilização de nomes de pessoas (geralmente do primeiro anatomista a descrever a estrutura), são populares entre clínicos e especialistas, embora estejam caindo em desuso. Exemplos de epônimos são o ligamento inguinal (ligamento de Poupart) e a tuba auditiva (trompa de Eustáquio). Os epônimos não são usados na nova terminologia anatômica, pois não oferecem informações sobre o tipo ou localização das estruturas envolvidas, além de muitos serem historicamente incorretos, como é o caso do ligamento de Poupart, exemplificado anteriormente.

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A anatomia humana é estudada sobre três principais pontos de vista: anatomia sistêmica, anatomia regional e anatomia clínica ou aplicada.

A anatomia sistêmica compreende o estudo do corpo humano como sistemas separados, a pesar da clara relação tanto anatômica quanto fisiológica, existente entre os mais diversos sistemas. A divisão em sistemas tem fim didático, pois cada sistema tem partes ou tecidos semelhantes e participa na realização de funções particulares. Embora este método de estudo renda bons resultados, na prática tem valor apenas se for continuamente lembrado que existe uma íntima relação entre estrutura e função. Os sistemas são: o tegumento comum (dermatologia), consistindo na pele e anexos; o esquelético (osteologia) formado por ossos e cartilagens; articular (artrologia), formado por articulações e seus ligamentos associados; o muscular (miologia), composto pelos músculos; o nervoso(neurologia), constituído do sistema nervoso central e periférico; o circulatório(angiologia), formado pelos sistemas cardiovascular e linfático; o cardiovascular(cardiologia), que inclui coração e vasos sanguíneos; o linfático,

formado pela rede de vasos linfáticos e pelos

linfonodos; digestório (gastroenterologia), composto de órgãos e glândulas envolvidos desde a ingestão de alimentos até a eliminação de fezes, o respiratório (pneumologia) formado pelas vias aéreas e pulmões; urinário (urologia), formado por rins ureteres, bexiga e uretra; genital(ginecologia para mulheres; andrologia para homens), composto dos órgãos genitais, ductos e gônadas; endócrino (endocrinologia) formado pelas glândulas.

A anatomia regional trata das relações estruturais dentro das várias partes do corpo. Embora a aquisição e organização dos conhecimentos anatômicos sejam mais fáceis para o principiante que segue a anatomia sistêmica, os estudantes das áreas da saúde devem estar continuamente atentos para as relações das várias partes umas com as outras e com a superfície do corpo, afinal o objetivo de seus estudos é visualizá-las nos indivíduos vivos. Para o estudo da anatomia regional pode se considerar a organização do corpo humano como segmentos: um corpo principal, formado por cabeça, pescoço e tronco (subdividido em tórax, abdome, dorso e pelve,

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ou períneo), membros superiores (um par) e membros inferiores (um par). A anatomia de superfície é uma parte essencial da anatomia regional.

NORMAL E VARIAÇÃO ANATÔMICA

Normal, para o anatomista, é o estatisticamente mais comum, ou seja, o que é encontrado na maioria dos casos. Variação anatômica é qualquer fuga do padrão sem prejuízo da função. Assim, a artéria braquial mais comumente divide-se na fossa cubital. Este é o padrão. Entretanto, em alguns indivíduos esta divisão ocorre ao nível da axila. Como não existe perda funcional esta é uma variação.

Quando ocorre prejuízo funcional trata-se de uma anomalia e não de uma variação. Se a anomalia for tão acentuada que deforme profundamente a construção do corpo, sendo, em geral, incompatível com a vida, é uma monstruosidade.

2- DEFINIÇÕES

2.1. Divisão do corpo humano

O corpo humano divide-se em cabeça, pescoço, tronco e membros. A cabeça corresponde à extremidade superior do corpo estando unida ao tronco por uma porção estreitada, o pescoço. O tronco compreende o tórax e o abdome com as respectivas cavidades torácica e abdominal; a cavidade abdominal prolonga-se inferiormente na cavidade pélvica. Dos membros, dois são superiores ou torácicos e dois inferiores ou pélvicos. Cada membro apresenta uma raiz, pela qual está ligada ao tronco, e uma parte livre.

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2.2 - Posição Anatômica

Para evitar o uso de termos diferentes nas descrições anatômicas, considerando-se que a posição pode ser variável, optou-se por uma posição padrão, denominada posição de descrição anatômica (posição anatômica). Deste modo, os anatomistas, quando escrevem seus textos, referem-se ao objeto de descrição considerando o indivíduo como se estivesse sempre na posição padronizada.

Nela o indivíduo está em posição ereta (em pé, posição ortostática ou bípede), com a face voltada para a frente, o olhar dirigido para o horizonte, membros superiores estendidos, aplicados ao tronco e com as palmas voltadas para frente, membros inferiores unidos, com as pontas dos pés dirigidas para frente.

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2.3 - PLANOS ANATÔMICOS

O corpo humano é dividido por três eixos imaginários:

1. O eixo vertical ou longitudinal, que une a cabeça aos pés, classificado como heteropolar;

2. O eixo de profundidade ou ântero-posterior, que une o ventre ao dorso,

classificado como heteropolar;

3. O eixo de largura ou transversal, que une o lado direito ao lado esquerdo, classificado como homopolar.

No momento em que projetamos um eixo sobre outro temos um plano. Existem quatro planos principais:

1. O plano sagital, formado pelo deslocamento do eixo ântero-posterior ao longo do

eixo longitudinal;

2. O plano sagital mediano, formado pelo deslocamento do eixo ântero-posterior ao longo do eixo longitudinal na linha mediana, dividindo o corpo em duas metades

aparentemente simétricas, denominadas antímeros;

3. O plano transversal ou horizontal, formado pelo deslocamento do eixo de largura ao longo do eixo ântero-posterior. Uma série sucessiva de planos transversais divide

o corpo em segmentos denominados metâmeros;

4. O plano frontal ou coronal, formado pelo deslocamento do eixo de largura ao longo do eixo longitudinal, dividindo o corpo em porções chamadas de paquímeros.

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3– Definir e exemplificar:

- Princípios de construção do Corpo Humano

Antimeria: é o princípio pelo qual o corpo humano é construído por duas metades aparentemente simétricas;

Metameria: é o princípio pelo qual o corpo humano é construído através de peças sobrepostas no sentido longitudinal, separadas por planos transversais. Ex.: Coluna vertebral;

Paquimeria: é o princípio pelo qual o corpo humano é construído através de dois tubos, um dorsal (neural) e outro ventral (visceral);

Estratimeria: é o princípio pelo qual o corpo humano é construído através de camadas sobrepostas que, da superfície corpórea para a profundidade são: pele, tela subcutânea, tecido adiposo, fáscia muscular, músculos e ossos.

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Cavidades do corpo

Os espaços dentro do corpo que contêm os órgãos internos são chamados de cavidades do corpo. As cavidades ajudam a proteger, isolar e sustentar os órgãos internos. A cavidade dorsal do corpo está localizada próxima à superfície posterior ou dorsal do corpo. Ela é composta por uma cavidade craniana, que é formada pelos ossos cranianos e contém o encéfalo e suas membranas (chamadas de meninges), e por um canal vertebral que é formado pelas vértebras (ossos individuais) da coluna vertebral e contém a medula espinhal e suas membranas (também chamadas de meninges), bem como o começo (raízes) dos nervos espinhais.

A cavidade ventral do corpo está localizada na porção anterior ou ventral (frontal) do corpo e contém órgãos coletivamente chamados de vísceras. Como a cavidade dorsal, a cavidade ventral do corpo apresenta duas subdivisões principais - uma porção superior, chamada de cavidade torácica, e uma porção inferior, chamada de cavidade abdominopélvica. O diafragma (diaphragma = partição ou parede), uma camada muscular em forma de domo e importante músculo da respiração, divide a cavidade ventral do corpo em cavidades torácica e abdominopélvica.

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A cavidade torácica contém duas cavidades pleurais em torno de cada pulmão, e a cavidade pericárdica (peri = em volta; cardi = coração), espaço em torno do coração.

O mediastino (medias = meio; stare = parar, estar), na cavidade torácica, contém uma massa de tecidos entre os pulmões que se estende do osso esterno à coluna vertebral. O mediastino inclui todas as estruturas na cavidade torácica, exceto os próprios pulmões. Entre as estruturas localizadas no mediastino estão o coração, o timo, o esôfago, a traqueia e muitos grandes vasos sanguíneos, como a aorta.

A cavidade abdominopélvica, como o nome sugere, está dividida em duas porções, embora nenhuma estrutura específica as separem.

A porção superior, a cavidade abdominal, contém o estômago, o baço, o fígado, a vesícula biliar, o pâncreas, o intestino delgado e a maior parte do intestino grosso.

A porção inferior, a cavidade pélvica, contém a bexiga urinária, porções do intestino grosso e os órgãos genitais internos.

Referências

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