N N O O V V E E M M B B R R O O 2 2 0 0 1 1 6 6 A A N N O O 1 1 – – N N º º 0 0 8 8 – – R R E E V V I I S S T T A A D D A A I I N N S S T T A A L L A A Ç Ç Ã Ã O O A A NN O O 1 1 - - NN º º 0088
Gás, hidrossanitária, elétrica, eletr
Gás, hidrossanitária, elétrica, eletromecânica, HVAC,omecânica, HVAC, fotovoltaica, incêndio, dados e manutenções
fotovoltaica, incêndio, dados e manutenções EDITORA EDITORA
EVENTO
EVENTO
MASTERINSTAL 2016
MASTERINSTAL 2016
Em sua 11ª edição,
Em sua 11ª edição, premiação
premiação
movimenta empresas e
movimenta empresas e
DESTAQUE
DESTAQUE
NBR 5410
NBR 5410
‘Bíblia’ das instalações
‘Bíblia’ das instalações
elétricas, norma ainda é
elétricas, norma ainda é
Profissionais da área da instalação têm à
Profissionais da área da instalação têm à
disposição no mercado uma gama variada
disposição no mercado uma gama variada
de ferramentas, mas é preciso atenção
de ferramentas, mas é preciso atenção
e conhecimento para adquirir as
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opções que melhor se adequem
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ao seu tipo de trabalho
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FERRAMENTAS
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MANUAIS
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É tempo de planejar as
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marketing para
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2017!
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Em nossas páginas e mídias
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digitais sua marca se destaca
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e aparece para o público que
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realmente interessa!
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A Revista Potência e suas mídias digitais alcançam um público
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qualificado na área elétrica, formado por:
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Eletricistas
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Instaladores
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Técnicos
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Engenheiros
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Tecnólogos
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Projetistas
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Consultores
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Lojistas
Lojistas
Hilton Moreno Hilton Moreno Diretor Técnico Diretor Técnico Marcos Orsolon Marcos Orsolon Diretor de Redação Diretor de RedaçãoÍNDICE |Edição 08 |Novembro 2016
20
32
52
Matéria de Capa
Evento
Masterinstal chega à sua 11ª edição e movimenta empresas e profissionais da área de instalações em noite de festa em São Paulo.
Evento
Segunda edição do Congresso
Brasileiro de Sprinklers reúne mais de 200 especialistas no Rio de Janeiro. Uso de produtos sem certificação esteve entre os temas mais discutidos.
Destaque
NBR 5410
Considerada a ‘bíblia’ das instalações elétricas, norma ainda é pouco aplicada no dia a dia de projetistas e instaladores.Sempre aqui
■05
Editorial
■06
Notas
■44
Espaço Sindinstalação
■46
Abrinstal
■47
Abrasip
■48
Seconci
■49
HBC
■60
Produtos
■66
Link / Agenda
10
Profissionais da área da instalação têm à disposição no mercado uma gama variada de ferramentas manuais, mas é preciso atenção e conhecimento para adquirir as opções que melhor se adequem ao seu tipo de trabalho.
EDITORIAL
Diretor de Redação| |Diretor HILTON MORENO F o t o s : R i c a r d o B r i t o / H M N e w s REVISTA DA INSTALAÇÃO 5 MARCOS ORSOLON EXPEDIENTE ano 1 • nº 08 • novembro'16
Publicação mensal da HMNews Editora e Eventos, com circulação nacional, dirigida a executivos de empresas ligadas aos setores de instalações de elétrica, gás, hidrossanitária, energia solar e foto-voltaica, HVAC, incêndio, dados, sistemas prediais e de instalações eletromecânicas, e de associações de classe, dirigentes de sindicatos patronais e laborais, órgãos públicos, construtoras, agentes do Siste-ma ‘S’ e profissionais que militam na área de instalações no Brasil.
Conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e colaboradores não refletem, necessariamente, a opinião da revista e de seus edito-res. A Revista da Instalação não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e informes publicitários. Informações ou opiniões contidas no Espaço SindInstalação são de responsabilidade do S indicato. Não publicamos matérias pagas. Todos os direitos são reservados. Proibida a reprodução total ou parcial das matérias sem a autorização escrita da HMNews Editora, assinada pelo jornalista responsável. Registrada no INPI e matriculada de acordo com a Lei de Imprensa.
Fundadores: Marcos Orsolon Hilton Moreno Diretoria Hilton Moreno Marcos Orsolon Conslho editoil
Hilton Moreno, Marcos Orsolon, José Silvio Valdissera, José Antonio C. Bissesto, Carlos Frederico Hackerott, Marcos Antonio Paschotto, Cristiano da Silva Pereira Benvindo, Luiz Antonio Alvarez, Gabriel Treger, Vítor José Ronchetti, Nelson Gabriel Camargo, Ivan Machado Terni, Ramon Nicolas Olmos, Odil Porto Júnior, Adeilton Bomfim Brandão e José Carlos Carraro.
rdção
Dito d rdção:Marcos Orsolon edito: Paulo Martins
Fotos: Ricardo Brito
Colboou nss dição: Érica Munhoz Jonlist rsponsál:Marcos Orsolon (MTB nº 27.231)
Dptnto Cocil
excutios d vnds: Cecília Bari, Júlia de Cássia Barbosa Prearo
e Rosa M. P. Melo
Gstos d entos
Pietro Peres e Décio Norberto
Gsto adinistti
Maria Suelma
Podução visul Gáfic
Estúdio AMC
Ipssão
Grupo Pigma
Gsto d mídis Digitis
Ricardo Sturk Contatos Geral
Rua São Paulo, 1.431 - Sala 02 - Cep: 09541-100 São Caetano do Sul - SP
contato@hmnews.com.br Fone: +55 11 4225-5400 rdção redacao@revistadainstalacao.com.br Fone: +55 11 4746-1330 Cocil publicidade@hmnews.com.br F. +55 11 4225-5400 Fcht editil: 21/11/2016 Ciculçã: 28/11/2016
A matéria de capa desta edição trata da escolha da ferramenta adequada para cada tipo de atividade na área de instalações, visando o aumento da produtividade e da segurança dos profissionais.
Apesar do tema parecer atual, na verdade ele começou milhões de anos atrás, na Pré-história. A importância das ferramentas é tão grande, que esse período da humanidade é dividido em função dos tipos de ferramentas de trabalho utilizadas pelos homens.
No período Paleolítico, as ferramentas eram feitas de pedras lascadas; no perí-odo Neolítico, a pedra polida substituiu a lascada, aprimorando substancialmente as características das ferramentas. Por sua vez, na Idade dos Metais, as ferramentas de pedra foram aos poucos substituídas por metálicas, revolucionando a maneira de viver das pessoas.
Na história das ferramentas, o fato mais importante aconteceu há cerca de mil e duzentos anos, quando os seres humanos dominaram a técnica de fusão e trata-mento do ferro. Embora naquela época esse metal já fosse muito utilizado para a criação de facas, pontas de flechas e instrumentos para perfurar, o ferro era tratado da mesma forma que a pedra através da percussão e do polimento. Com o surgi-mento nessa época do forno, do fole, da bigorna e do martelo, a produção de ferra-mentas passou por um avanço nunca antes visto, dando origem a uma verdadeira indústria metalúrgica.
A evolução não parou mais, sendo que atualmente existe uma infinidade de fer-ramentas manuais, elétricas, pneumáticas e de diversos outros tipos, tornando a es-colha do tipo certo uma questão fundamental para os trabalhadores. Seja qual for a ferramenta, devemos agradecer aos nossos ancestrais de milhões de anos atrás por terem começado a invenção dessas verdadeiras maravilhas.
Leia ainda nesta edição a cobertura de dois importantes eventos feita pela nossa equipe da Redação: a segunda edição do Congresso Brasileiro de Sprinklers e a 11ª edição do Prêmio Masterinstal, que foi criado para valorizar e reconhecer as empre-sas e profissionais da indústria brasileira de instalações.
Boa leitura!
NOTAS
Ações e novidades dos players do setor.
Activities and news from main sector players.
Actividades y noticias de los principales actores del sector.
NOTAS
NEWS
NOTAS
Consumo de gás
O consumo de gás natural no mês de agosto em todo o País foi de 61,99 milhões de metros cúbicos por dia, um crescimento de 10,3% em relação ao mês de julho, quando foram consu-midos 56,18 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.
A indústria retomou o movimento de recu-peração observado durante um trimestre (abril/ maio/junho), apresentando crescimento de 2,3% em agosto frente aos números de julho. Os dados integram o levantamento estatístico da Associa-ção Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), feito com concessionárias em 20 estados.
No segmento comercial, o consumo de gás natural recuou 5,6%, na comparação com julho. Ante os números de agosto de 2015, o percentual é positivo: 3,3%. O mercado residencial registrou
uma retração de 14% em agosto ante julho, efeito da sazonalidade do período. Já o crescimento em relação a agosto de 2015 foi de 10,3%, reflexo do investimento das concessionárias em expan-são da malha de distribuição.
O consumo de gás natural para geração elé-trica teve uma alta de 47% em relação a julho, puxado pelo aumento da demanda por energia elétrica na região Sudeste.
Outro reflexo do resultado positivo do seg-mento industrial no mês de agosto são os da-dos de cogeração. O crescimento foi de 5,6% em agosto, frente a julho. Já o consumo de gás natural veicular no setor automotivo aumentou 1,4% na comparação com o mês anterior e 2,3% na comparação com julho de 2015, mostrando a manutenção da competitividade do GNV frente aos combustíveis líquidos no período.
115 mil novos clientes
A Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) encerrou o terceiro trimestre de 2016 com 115 mil novos clientes adicionados nos últimos 12 meses. A empresa evoluiu de 1.550.366 clientes, no terceiro trimestre de 2015, para 1.665.798 ao final do terceiro trimestre deste ano - um crescimento de 7,4%. No trimestre, a Comgás conectou 13 indústrias, 185 comér-cios e 31 mil residências.
O volume de vendas da empresa no trimes-tre, excluindo as vendas para termogeração, foi 1,8% inferior às do mesmo período do ano ante-rior. Os volumes de vendas de gás nos segmentos residencial e comercial fecharam o trimestre com crescimento de 18,8% e 6,1%, respectivamente,
na comparação com o 3T15. A combinação de fatores como a menor temperatura média, o fim da crise hídrica e a conexão de 114 mil novos clientes nos últimos 12 meses foi a responsá-vel pelo crescimento do volume residencial. Já no mercado comercial, a adição de novos clien-tes - um total de 1.036 nos últimos 12 meses e 185 no 3T16 - contribuiu para o crescimento do volume.
O segmento industrial segue impactado pela desaceleração econômica. A queda do volume foi de 3,7% em relação ao 3T15, reflexo do ce-nário macroeconômico do País. Esta queda foi menos acentuada do que o declínio de 7,5% observado no 2T16. No segmento de cogera-ção, a redução no volume foi de 3,5%, ainda impactado pela redução do consumo das plantas industriais. Em termogeração, houve queda de 94,4%, devido ao menor despacho termoelétri-co, conforme definido pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico.
No segmento automotivo, o volume do GNV fechou o trimestre com um crescimento de 3,4% em relação ao 3T15, primeiro crescimento tri-mestral verificado nos últimos anos, impulsiona-do principalmente pelo aumento das conversões de veículos.
Telhados Solares
Nova sede
A CPFL Energia, maior grupo privado do se-tor elétrico brasileiro, concluiu a instalação de placas solares em 100 residências no bairro de Barão Geraldo, em Campinas (SP). A iniciativa faz parte do projeto de Pesquisa e Desenvol-vimento Telhados Solares, cujos objetivos são avaliar os impactos da microgeração nas redes elétricas das distribuidoras e preparar o Grupo CPFL para a expansão comercial da geração dis-tribuída solar no Brasil.
Com investimento de R$ 14,8 milhões e pre-visto para ser concluído em novembro de 2017, o projeto Telhados Solares contempla a instalação de placas fotovoltaicas em 231 consumidores. A expectativa é de que este número seja ainda al-cançado em dezembro deste ano, dando início à etapa dos estudos técnicos da pesquisa.
Para execução do projeto de P&D, a Diretoria de Estratégia e Inovação da CPFL Energia selecionou um trecho da rede elétrica da CPFL Paulista em Ba-rão Geraldo que atende a aproximadamente 5 mil clientes. Por conta das suas características técnicas, essa parte do sistema foi considerada ideal para a realização dos testes de inserção de um número ex-pressivo de usinas de geração distribuição na rede. “A intenção do projeto é estudar o impacto da inserção massiva de geração solar distribuída na qualidade do fornecimento de energia para os demais clientes que não possuem os painéis so-lares”, explica o diretor de Estratégia e Inovação da CPFL Energia, Rafael Lazzaretti. As placas so-lares terão capacidade de 850 kWp, volume su-ficiente para gerar 20% do consumo de energia dos 5 mil clientes do ramal.
A Fluke Corporation, líder global em tecnologia portátil de teste e medição eletrônica, tem novo endereço no país. Com o intuito de comportar completamente seu estoque e operação em um mesmo prédio para garantir maior rapidez nos processos, a companhia inaugurou em outubro sua nova sede em São Paulo, localizada no Centro Empresarial São Paulo (CENESP). A Fluke, esta-belecida desde 1998 em São Paulo, ocupa agora uma área de mais de 1.000 m². A nova estrutura conta com uma sala técnica criada especialmente para treinamentos e showroom de produtos.
De acordo com Poliana Lanari, diretora Geral da Fluke no Brasil e América Latina, o novo centro de treinamento possibilitará capacitar ainda mais a rede de distribuidores da companhia por meio de treinamentos, além de seminários voltados para o cliente final. “Criamos um espa-ço técnico que nos aproximará de nossos públicos (distribuidores e cliente final). Um ambien-te próprio facilitará a realização de seminários e treinamentos com mais frequência”, finaliza.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
NOTAS Foto: Divulgação Foto: Divulgação
Projeto inédito
Centro de
Distribuição
A Blukit inaugurou seu novo Centro de Distribuição em Blumenau (SC). O espaço conta com 3.500 m² e cen-tralizará toda a operação logística da empresa, o que fa-cilitará o controle de estoque através do sistema WMS e garantirá maior segurança e performance nas entregas.
O antigo centro de distribuição estava localizado na ma-triz da Blukit, no entanto, o incêndio que atingiu a empresa no ano passado destruiu o local e, desde então, este novo espaço estava sendo construído. Localizada no bairro Itou-pava Central, uma área mais estratégica e de fácil acesso à BR-470, a nova instalação contempla o plano estratégico da empresa, que objetiva expandir e atender novos mercados no Brasil e América do Sul. Além da inauguração do novo Centro de Distribuição, a Blukit segue a todo vapor com o projeto da nova unidade fabril, com cerca de 22 mil m².
Referência em produtos hidráulicos e acessórios para cozinhas, banheiros, áreas de serviço, jardins e gás, a Blukit iniciou suas atividades em dezembro de 1989, em Blume-nau, quando lançou no mercado um produto inovador e inusitado para a época, o Kit Conversor para Registros. A empresa, com cerca de 550 funcionários, disponibiliza ao mercado cerca de 4.000 produtos divididos em nove linhas e distribuídos na América do Sul e Oceania.
Treinamento
virtual
Visando oferecer conteúdo profissional de forma prática e de fácil acesso, a Starrett mantém em seu site o Módulo Interativo de Treinamento Virtual do Paquímetro Uni-versal e do Micrômetro. Com ele, qualquer pessoa pode conhecer melhor os produtos, seu funcionamento, cuidados para armaze-namento, conservação e pode realizar me-dição virtual. Antes de adquirir uma destas ferramentas, o usuário pode verificar quais as suas possíveis utilizações e vantagens, além de entrar em contato via chat no pró-prio site ou enviar e-mail para falecom@ starrett.com.br, caso haja dúvida.
O treinamento é oferecido em três idio-mas: português, espanhol e inglês, com detalhamento das ferramentas, indicação de uso e simulações de medições. Para conferir o treinamento clique em www. clickstarrett.com/treinamentometrologia ou no canal da Starrett no Youtube www. youtube.com/watch?v=OOmvuzXMY2M.
O São Paulo Expo (antigo Centro de Conven-ções Imigrantes) concretizou uma parceria com a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) para instalar o primeiro sistema de cogeração e clima-tização a gás natural em um centro de exposições no Brasil. O projeto, que começou a operar em novembro, durante o Salão do Automóvel, é parte do processo de modernização e ampliação do São Paulo Expo - administrado pelo grupo francês GL events - para ser o maior centro de exposi-ções do Brasil, com investimen-to investimen-total de R$ 410 milhões.
Com a iniciativa, o São Pau-lo Expo passa a ter capacidade de produzir até 6 MW de ener-gia elétrica e de climatizar toda a área de centro de exposições a partir de uma única fonte de energia, o gás natural. No total,
são 100 mil metros quadrados de área: 90 mil m² com modulações para até oito pavilhões e 10 mil metros quadrados do centro de convenções.
A cogeração a gás natural é uma das formas mais estáveis e seguras de produção de energia, uma vez que é gerada diretamente no centro de consumo, evitando perdas nos processos de transmissão e distribuição, minimizando investi-mentos neste sentido para o País e, por intermé-dio do aproveitamento da energia térmica, pro-duz outras aplicações complementares, como a climatização e o vapor.
“A Comgás proporcionou ao São Paulo Expo a melhor solução entre as alternativas existentes, em condições muito mais competitivas. Disponi-bilizamos o serviço, a versatilidade e a segurança do gás natural e contribuímos prestando consul-toria em todas as etapas do processo. Foi assim que surgiu a proposta de cogeração”, afirma o presidente da Comgás, Nelson Gomes.
Certificação LEED
O trabalho da Thá Engenharia, empre-sa de Curitiba (PR), acaba de conquis-tar mais um reconhecimento. Trata-se da certificação Gold no selo LEED, que foi concedida para o empreendimento 7th Avenue, na torre Trinity.
O LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) consiste em um sistema internacional de certificação e orien-tação ambiental para edificações, utilizado em 143 países, e que possui o intuito de incentivar a transformação dos projetos, obra e operação das edificações, sempre com foco na sustentabilidade de suas atuações.
A certificação LEED possui sete dimensões a serem avaliadas nas edificações. Todas elas pos-suem pré-requisitos (práticas obrigatórias) e cré-ditos, recomendações que quando atendidas ga-rantem pontos à edificação. Fazem parte dos cri-térios avaliados pela certificação: espaço
susten-tável, eficiência do uso da água, energia e atmosfera, utilização de materiais e recursos, qualidade ambiental inter-na, inovação e processos e créditos de prioridade regional.
“Os procedimentos construtivos da Thá preveem práticas que levam em conta a sustentabilidade, e isso já está incorporado às nossas ações. Possuímos di-versas obras que já conquistaram selo verde, e essa última reforça ainda mais nossa atenção com todas as etapas de uma obra, desde seu projeto inicial até a utilização consciente dos recursos”, comemora o diretor de Planejamen-to e Controle da Produção da Thá Engenharia, Gilberto Kaminski.
O 7th Avenue atingiu pontuação máxima nos critérios de uso eficiente de água e terá uma redu-ção de 18% no consumo de energia em relaredu-ção a obras semelhantes.
MATÉRIA DE CAPA
|Ferramentas manuais
F o t o : F o
t o l i a
Choosing the right tool for each type of activity contributes to increase the productivity and safety of the professional. However, many people still do not use or do not have access to the best options of tools in their day to day work.
Elegir la herramienta adecuada para cada tipo de actividad contribuye al aumento de la productividad y seguridad del profesional. Sin embargo, todavía hay muchas personas que no utilizan, o no tienen acceso, a las mejores opciones en su día a día de trabajo.
11 REVISTA DA INSTALAÇÃO
Mercado oferece
grande universo de
possibilidades
O segmento
de ferramentas
manuais cresce e se
desenvolve ano a ano,
acompanhando as
principais tendências
e normatizações
que regem muitas
das especialidades
profissionais. São muitas
as ofertas de produtos,
mas é preciso atenção,
conhecimento e
poder de análise.
POR ÉRICA MUNHOZ
A
inda que não se saiba com precisão o tamanho do mer-cado de ferramentas manuais voltadas a instaladores, uma vez que não há entidade única que compute esses dados, tudo leva a crer que se trata de um universo bastante amplo. Levando em conta a quantida-de quantida-de produtores que as fabricam e quantida-de profissionais que as utilizam, então, a percepção de grandeza se transforma em quase certeza. Certeza esta am-parada, por exemplo, nos números da Tramontina, que, sozinha, comercializa mensalmente 3,5 milhões de ferramen-tas manuais de suas três linhas – PRO (ferramentas industriais, projetadas para trabalhos de alta performance), Master (ferramentas profissionais para a construção civil) e Faça Você Mesmo (ferramentas para uso doméstico e pe-quenos reparos).Sem números concretos, indiscuti-velmente o volume acaba referendando a ideia de que se trata, mesmo, de um grande setor. Do mesmo modo, também não é possível dimensionar o mercado brasileiro respeitando uma divisão por áreas (elétrica, hidráulica, gás, etc.), pois nesses ramos existem muitos profissio-nais autônomos e informais. Sequer é sabido quem são os principais compra-dores desses produtos (instaladoras, construtoras, indústrias, profissionais autônomos, etc.), uma vez que, com o aumento das terceirizações por parte das construtoras, o segmento autôno-mo cresceu substancialmente.
MATÉRIA DE CAPA
|Ferramentas manuais
No entanto, sabe-se que essa per-cepção de grandeza é acompanhada atentamente pela indústria, que se es-pecializa ano a ano para ofertar ao mer-cado cada vez mais tecnologia, inovação e segurança. Assim como é do conheci-mento de quem vende que quem com-pra a ferramenta é quem usa e, por isso, opta por qualidade e proteção. Razões mais do que suficientes para que o seg-mento cresça e se desenvolva, acompa-nhando as principais tendências e nor-matizações que regem as especialidades profissionais.
Assim, quando se fala em ferramen-tas, três itens são fundamentais: desem-penho, durabilidade e ergonomia. Ao de-senvolver uma ferramenta, seja manual ou elétrica, a indústria deve sempre ter como prioridade esses três fatores. Eles acabam sendo decisivos na escolha do profissional por determinado modelo.
Mas que fatores o profissional deve
considerar ao escolher a ferramenta que melhor atenda à sua necessidade e quais cuidados precisa tomar?
Ao tratar disso, destacaremos três segmentos: elétrica, hidráulica e gás. Para o profissional que neles atua, é im-portante considerar fatores como tipo de isolamento, tamanho, material de que é feita a ferramenta, esforço que será exi-gido durante o uso, recomendação técnica do fabricante e cuidados a serem tomados para uma boa utilização. Na hora da escolha ou compra, conforme orienta a equi-pe da Tramontina, é importante observar a procedência e a quali-dade das ferramentas para que não prejudiquem o trabalho ou causem aci-dentes. Ferramentas de boa procedência e que garantam a segurança do usuário aumentam o rendimento e o resultado final dos trabalhos também.
Mas nem sempre essas recomenda-ções são levadas a sério e o que
acon-tece – com frequência –, em função de preço baixo, é a escolha de ferramentas inadequadas ou com qualidade duvido-sa. Resultado: acidentes e prejuízos na qualidade do trabalho. Mas, como diz o dito popular: “há males que vêm para o bem” e essa atitude acaba mudando na recompra. Os profissionais se tornam mais experientes e passam a reconhe-cer a importância desses requisitos nas marcas disponíveis no mercado.
A área elétrica, por exemplo, exige fer-ramentas de ponta, que garantam melhor rendimento ao trabalho e, também, segu-rança dos profissionais. Para tanto, todos os produtos devem passar por rigorosos ensaios e avaliações de desempenho, além de testes individuais para estar em conformidade com os requisitos de se-gurança da norma EN/IEC 60900:2004, alertam os técnicos da Vonder.
No segmento hidráulico, grande parte dos trabalhos e processos não re-quer isolamento e, nestes casos, itens importantes para os profissionais são a chave grifo, a chave ajustável, entre ou-tras. Para uso em atividades com gás, na maioria dos casos, ferramentas de uso comum como chave grifo, chave
ajus-ATENÇÃO
Quando se fala em ferramentas, três itens são fundamentais: desempenho, durabilidade e ergonomia. F o t o : F o t o l i a I l u s t r a ç ã o : F o t o l i a
REVISTA DA INSTALAÇÃO 13
tável, e demais, são ideais já que não é necessário serem isoladas ou feitas de material que não produza faísca (cobre ou bronze).
Para a equipe da Tramontina, faz toda a diferença para o eletricista usar a ferramenta certa, com isolamento e alto desempenho, afinal preservam a vida e facilitam os trabalhos diários.
Nas instalações hidráulicas e de gás, a escolha da ferramenta certa também é muito importante, levando em conta
a garantia de qualidade, segurança e resistência. Esse cuidado resultará em corte e encaixe com acabamentos per-feitos de tubos e conexões.
De acordo com a Tramontina, o de-senvolvimento tecnológico não para. Novas tecnologias de materiais, por exemplo, têm ajudado muito na resis-tência, ergonomia e qualidade de ferra-mentas manuais. Bons exemplos são os martelos com cabo de fibra e as caixas plásticas de alta resistência.
Perspectivas x desafios
Considerada consolidada no Brasil há mais de 50 anos, a indústria de fer-ramentas, a exemplo das demais, tam-bém tem padecido com as crises políti-ca e econômipolíti-ca enfrentadas país afora, especialmente nos últimos dois anos. As agruras enfrentadas pelo setor não deram trégua e acabaram esbarrando nos números, que retraíram substan-cialmente.
Por outro lado, a boa notícia é que o mercado industrial tem apresentado os primeiros sinais de reação ao longo
deste segundo semestre, conforme tem afirmado ao mercado Milton Rezende, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Ferramentas e Abrasivos (ABFA).
Para respaldar sua avaliação, Rezen-de cita os índices Rezen-de produção industrial, positivos em março e abril e estáveis em maio quando confrontados com os mes-mos meses de 2015. Ainda sem apresen-tar crescimento, a produção industrial deixou de cair, e o segundo semestre deve ser de estabilidade, o que permitirá
MATÉRIA DE CAPA
|Ferramentas manuais
à indústria respirar um pouco. Diante do cenário, perspectivas positivas somente para 2017 mesmo, especialmente com a grande a expectativa em cima de ações que o governo deverá implementar em setores importantes para o segmento.
O dirigente ressalta que é grande a dependência do setor de ferramentas e de abrasivos, especialmente de ferra-mentas de usinagem, do setor automo-tivo, que atravessa um longo período de retração. Para ele, a exportação será um fator fundamental para a
retoma-da industrial no Brasil, inclusive de fer-ramentas, principalmente se a política cambial for mantida. Outro ponto posi-tivo é que uma grande empresa do se-tor está transferindo para o Brasil uma linha de produção voltada ao mercado externo, uma iniciativa que acaba tor-nando o Brasil novamente interessante como base exportadora.
Se de um lado a luz está próxima a se acender no fim do túnel, de outro ain-da há questões de outros níveis a serem solucionadas. A começar pelos eleva-dos custos de produção que penalizam o País. Ficaram tão caros que as ferra-mentas vindas da Europa, dos Estados Unidos ou do Japão desembarcam por aqui com preços de 30% a 40% infe-riores às produzidas localmente. E tem a China. Com esse histórico, algumas multinacionais que produziam no Bra-sil encerraram a atividade e passaram apenas a distribuir. Assim, o Brasil per-deu seu status de importante polo ex-portador de ferramentas. Na seara dos altos custos, têm também os fabricantes de ferramentas nacionais de pequeno e médio portes que enfrentam situação ainda mais difícil: por não conseguirem
se manter, acabam sucumbindo. Por essas, e por outras, para o di-rigente o governo não pode prescindir da indústria e precisa sinalizar o quan-to antes qual será o caminho adotado, oferecendo condições para que possa não apenas continuar, mas voltar a vestir. De imediato, ele afirma, que formações sobre os rumos da política in-dustrial e tributária já estariam de bom tamanho para, pelo menos, saber qual será a regra do jogo.
Para a diretoria da Vonder, o merca-do de ferramentas de forma geral passa por uma boa fase, sentindo a retomada gradativa de vários nichos importantes, principalmente tratando-se do varejo e em especial do segmento de construção civil, contemplando ferragens, ferramen-tas, máquinas e equipamentos e muitos outros setores responsáveis por insumos importantes e que ajudam a aquecer a
Retomada
gradativa de
alguns mercados
faz com que área
de ferramentas
volte a avançar,
mesmo que
timidamente.
F o t o : F o t o l i a F o t o : F o t o l i aREVISTA DA INSTALAÇÃO 15
economia. A indústria, da mesma forma, também almeja projeções positivas em termos de investimentos e crescimento, até por serem setores da economia que, tradicionalmente, dão respostas rápidas em termos de reação e comportamento de consumo.
“O cenário ainda é de desafios e incertezas, mas percebe-se confiança no meio empresarial e ânimo entre os revendedores e também consumidores, os primeiros indícios de uma retomada econômica do País como um todo e o primeiro passo é cada um fazer a sua parte e acreditar”, destaca Elisângela Durães, gerente de Marketing da Vonder. Na opinião da direção da Tramontina, o Brasil vive um momento de ajustes e é preciso redobrar os esforços para alcan-çar os objetivos. Mas seguem confiantes. Embora a construção civil – grande
im-DESEMPENHO Uso de ferramentas adequadas eleva o nível de produtividade dos trabalhadores.
MATÉRIA DE CAPA
|Ferramentas manuais
pulsionadora das vendas do mercado de ferramentas manuais – tenha diminuído o número de novos empreendimentos e o governo investindo menos em progra-mas de habitação popular, ainda existe o segmento das reformas, que é amplo e envolve as pessoas que preferem refor-mar seus antigos imóveis. Com produtos destinados a ambas situações, a empresa mantém visão otimista para 2017.
Com grandes desafios em 2016, o Grupo Etilux deu início a projetos para revisão dos processos de produção, re-formulação e consolidação da linha e também ajustes estratégicos para o fortalecimento das marcas no mercado. “Toda essa mudança foi bem recebida e os resultados foram satisfatórios mes-mo em um cenário de crise. Para 2017, a empresa continuará empenhada em trazer novidades que contribuirão para o crescimento do mercado”, garante Leandro Lima, gerente nacional de Ven-das da Etilux.
De acordo com o último balanço pu-blicado no site da Associação Brasileira da Indústria de Ferramentas e Abrasivos (ABFA), a atividade produtiva do seg-mento de ferramentas manuais decli-nou 9% no acumulado do ano até se-tembro de 2016, em comparação com o mesmo período de 2015, e 11,5% nos últimos 12 meses. Em números mais amplos, segundo o mesmo relatório, a indústria brasileira de ferramentas, abrasivos e usinagem registrou queda de 11,1% de janeiro a setembro deste ano frente ao mesmo intervalo do ano anterior. Entre os segmentos que compõem o setor, a indústria de
usi-nagem apresentou a redução mais expressiva, de 13,5%, fortemente
A indústria de ferramentas – ma-nuais e industriais juntas – apresentou recuo de 9,4% na produção no período em análise, refletindo a queda de 9,7% na produção de ferramentas industriais. O nível geral de produção do setor está 22% abaixo do verificado em setembro de 2012, ano de início da nova série do Instituto Brasileiro de
Geogra-fia e Estatística (IBGE).
Dados do Ministério do Trabalho dão conta de que a indústria brasileira de ferra-mentas, abrasivos e usinagem registrava, em setembro de 2016, 225 mil pessoas empregadas, contingente 4,3% menor do que o nível de emprego verifi-cado em dezembro de 2015. Ainda na comparação de setembro de 2016 com dezembro de 2015 foram fechados 10.173 postos de trabalho nas indústrias
Panorama econômico
influenciada pela redução de 16,8% na produção de peças e partes para a indús-tria de bens duráveis, bem como pela que-da de 14% na produção de partes e peças para a indústria automobilística.
F o t o : F o t o l i a Foto: Fotolia
MATÉRIA DE CAPA
|Ferramentas manuais
representadas pela ABFA. O saldo da dife-rença entre as contratações e demissões foi negativo em todos os segmentos do setor. E, destacando apenas o segmento
de ferramentas, até setembro de 2016 a indústria empregava 21.336 profissionais contra 21.777 apontados em dezembro de 2015, declínio de 2,03%.
os multímetros digitais e alicate ampe-rímetro digital AAV 4200, indicado para medições de correntes AC, tensão, resis-tência, continuidade e diodo.
E para manter a forte presença que tem no mercado, a Vonder vem investin-do nos últimos anos em infraestrutura de um laboratório referência para reali-zar inspeções, ensaios técnicos e testes de qualidade. Uma preocupação que, segundo Elisângela Durães, gerente de Marketing da companhia, “agrega ao mix diferencial competitivo, rigor técni-co e criterioso processo de aferição da qualidade, trazendo máxima confiabili-dade em cada detalhe e atributo técni-co, itens fundamentais quando se fala em uma atividade que tem a segurança como fator indispensável”.
A extensa linha de ferramentas ma-nuais da Tramontina contempla os mais diversos segmentos. Para elétrica comer-cializa alicate universal, meia cana, de corte, de pressão, arco de serra, prumos face a centro, lápis, trena, talhadeira, marreta, furadeira, brocas, serras copo, martelete rompedor, brocas de encaixe rápido, parafusadeira, chaves de
fen-Oferta abundante no
mercado nacional
Com uma completa linha de ferra-mentas manuais, a Vonder conta com itens como alicates, chaves de fenda e fenda cruzada/Phillips, cortadores de cabos de aço, chaves ajustáveis, chaves grifo, saca pinos, punções, talhadeiras, chaves fixas, estrela e combinadas, cha-ves de roda, chacha-ves canhão, Allen, Torx, Bits e ponteiras, soquetes, tesouras, es-tiletes, entre outros.
Para a área elétrica oferece a linha Vonder VDE, com produtos que possuem isolação para uso em tensões até 1.000 V, além de alicate universal, alicates cor-te diagonal, bico chato, bico meia-cana reto e bico meia-cana curvo, alicate de-sencapador de fios, bomba d’água e as tradicionais chaves de fenda, Phillips, posidrive e canhão e faca de precisão.
Todos os produtos passam por rigorosos ensaios e avaliações de desempenho e são testados individualmente, estando totalmente em conformidade com os requisitos de segurança da norma EN/ IEC 60900:2004.
Os destaques da empresa voltados à instalação e manutenção hidráulica são as tradicionais chaves grifo, chave para canos, alicate bomba d’água, cha-ve grifo para lavatório e as chacha-ves ajus-táveis/inglesas. Complementam a linha de ferramentas voltadas para manuten-ções hidráulicas chaves ajustáveis/ingle-sas, chaves para canos e chaves grifo para lavatório.
Também para o mercado elétrico, nos trabalhos profissionais de medição, a Vonder oferece equipamentos como
F o t o : F o t o l i a F o t o : F o t o l i a
da ponta chata e ponta cruzada, chave teste, detector de tensão, ferro de solda, lima, martelo de unha, alicate bomba d’água, estilete, multímetro, cinto porta ferramentas e caixa organizadora para ferramentas.
Para hidráulica e/ou gás oferece ao mercado arco de serra, trena, alicate bomba d’água, chave para tubos, alicate para canos, chaves de fenda ponta chata e cruzada, alicate universal e meia cana,
martelo de unha, talhadeira, ponteiro, marreta, prumo, nível, furadeira, brocas, serras copo, parafusadeira, martelete e caixa para guardar as ferramentas.
Com constantes investimentos em inovação, pesquisa e desenvolvimento, este ano a companhia ampliou o CIPeD -Centro de Inovação, Pesquisa e Desenvol-vimento da Tramontina Garibaldi, cons-tituído por modernos laboratórios com equipamentos de última geração, para
assegurar que suas ferramentas manuais continuem atendendo às mais rigorosas normas de fabricação. A estrutura, am-pliada para 650 m², agora realiza ensaios de produtos consumíveis, como brocas, discos, serras e escovas, e conta com um robô e novas salas de testes.
O Grupo Etilux, responsável pelo de-senvolvimento e distribuição das marcas Corneta e Western, conta com extensa linha de ferramentas manuais destina-das aos segmentos agrícola, industrial, construção civil e mecânica. Para os se-tores em destaque, com a marca Corne-ta, oferece ao mercado alicates profis-sionais, alicates de bomba d’água (iso-lado e regular) e chaves ajustáveis fosca. Já com a assinatura Western, com grande presença no segmento de fer-ramentas para uso doméstico e hobby, na parte de elétrica a marca possui itens que vão desde os mais variados tipos de alicates, multímetros, chaves teste até acessórios como fitas antiderrapantes e pinças. Na parte de hidráulica, tem alica-tes de bomba d´água, chaves ajustáveis e de tubo grifo.
CUIDADO
Na compra da ferramenta o profissional não pode apenas considerar o preço. Qualidade é fundamental.
EVENTO |Masterinstal 2016
Prêmio para os
melhores do ano
11ª edição do Prêmio
Masterinstal movimenta
área de instalações em
São Paulo.
REPORTAGEM: MARCOS ORSOLON
M
ais uma vez o Teatro do Sesi, em São Paulo, foi pal-co do Prêmio Masterinstal. O evento, que chegou à 11ª edição, ocorreu no último dia 25 de outubro. Realizado pelo Sindicato da Indústria de Instalação (Sindinstalação) e pela Associação Brasileira pela Con-formidade e Eficiência das Instalações (Abrinstal), o Prêmio mais uma vez foi organizado pela Garrido Marketing, e contou com a presença de cerca de 500 profissionais ligados à área deinstala-ções no Brasil. A Revista da Instalação e a Revista Potência foram apoiadoras de mídia do evento.
O Masterinstal foi criado pelo Sin-dinstalação com o objetivo de valorizar e reconhecer as empresas e profissionais da indústria de instalações. Entre outros aspectos, o Prêmio destaca do projeto à sua implementação final nas edifica-ções, passando pelo emprego de mate-riais, recursos humanos, treinamento e capacitação, processos e utilização de equipamentos e dispositivos, além das
REVISTA DA INSTALAÇÃO 21
On the night of October 25th, the Sesi
Theater, in São Paulo, hosted the 11th edition of the Prize Masterinstal. The award ceremony, which was attended by over 500 people, was created to value and recognize the Brazilian installation industry companies and professionals.
El Teatro del SESI, en Sao Paulo, recibió en la noche del 25 de octubre, la 11ª edición del Premio Masterinstal. La ceremonia de premiación, al que estuvieran
presentes más de 500 personas, fue creada para valorizar y reconocer las empresas y los profesionales de la industria brasileña de instalaciones.
concessionárias de serviços envolvidas na cadeia setorial.
Na edição desse ano do Masterins-tal foram inscritos 72 cases, que en-volveram dezenas de empresas, entre fabricantes de produtos, empresas de engenharia e instalação, construtoras e
entidades de ensino. Desse total, 19 ca-ses foram premiados pela comissão jul-gadora, nas seguintes categorias:
◗ Eficiência energética e gestão de
energia.
◗ Projetos de inclusão social e de
sustentabilidade ambiental. F o t o s : R i c a r d o B r i t o / H M N e w s
EVENTO
|Masterinstal 2016
◗ Treinamento, qualificação e
segu-rança de mão de obra na execu-ção de instalações.
◗ Novas tecnologias em materiais,
equipamentos e sistemas para instalações.
◗ Inovação em projetos e métodos
de execução das instalações. Em seu discurso de boas-vin-das, José Silvio Valdissera, presiden-te do Sindinstalação e do conselho da Abrinstal, destacou a atuação da FIESP em torno do impeachment. “Não tenho dúvida que o engaja-mento da Fiesp no apoio do proces-so de impeachment foi o diviproces-sor de águas que impulsionou a maioria da sociedade brasileira a apoiar a cas-sação da presidente Dilma Rousseff. Tivemos momentos de tensão, mas a FIESP, com a união de todas as entida-des e o apoio popular não se curvou”. Silvio também aproveitou a opor-tunidade para lembrar aos presentes que o Sindinstalação acaba de com-pletar 70 anos de vida, e que a Abrins-tal completou 10 anos de criação. “São 70 anos de comprometimento com os empresários de instalações, defendendo a classe e organizando o setor”.
E não poupou elogios à Revista da Instalação, publicação lançada pela HMNews Editora em abril desse ano e que foi adotada pelo sindicato como seu veículo oficial de comunicação. “Contamos com o apoio incondicional da HMNews Editora. Através dos seus diretores Hilton Moreno e Marcos Or-solon, a Revista da Instalação é uma realidade, servindo ao propósito de ser o veículo oficial de divulgação do Sindinstalação, com um projeto edito-rial moderno, com muita classe, soma-do ao conteúsoma-do técnico de primeira”.
CONFRATERNIZAÇÃO
Além de assistir à cerimônia de premiação, profissionais da área puderam colocar em dia a conversa.
F o t o s : R i c a r d o B r i t o / H M N e w s
MAIS INFORMAÇÕES: WWW.PREMIOMASTERINSTAL.COM.BR
AGRADECEMOS A TODOS OS
VENCEDORES, PATROCINADORES
E CONVIDADOS.
Amanco
Alvenius
Bicudo, Matos e Morais
Advocacia Personalizada
Ceg - Gas Natural Fenosa
Cobrecom
Cordeiro Cabos Elétricos
Cyrela
Edmat Instalações
Engemon Engenharia
Escola SENAI “Orlando
Lavieiro Ferraiuolo”
Escola SENAI “Oscar
Rodrigues Alves”
GTEL - Grupo Técnico de
Eletromecânica
Hilti do Brasil
Hydro Z Unikap
SAAE Jacareí
Sanhidrel Cimax
Sanhidrel Engekit
Sener Engenharia
Siemens
Tecnisa
Teckma Engenharia
Tigre S.A.
Transfer Sistemas
Tupy S/A
Wago
OS MELHORES DA INSTALAÇÃO
EVENTO
|Masterinstal 2016
Eficiência energética e gestão de energia
COGERAÇÃO |
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
A GTEL, a SENER ENGENHARIA e a SIE-MENS, empresas com experiência e conhe-cimentos técnicos complementares entre si, uniram suas equipes para desenvolver uma solução integrada de cogeração de energia para a indústria. Esta solução considera a adequada gestão energética do sistema, com elevado grau de eficiência energética, estando presente a melhor seleção de equi-pamentos associada às melhores práticas de engenheira, construção e montagem.
SISTEMA
FOTOVOLTAICO NA
GERAÇÃO DE ENERGIA
Projeto da Engemon Engenharia de energia solar fotovoltaica instalado na área externa de um grande Broad-cast Center. Consiste na conversão direta da luz em eletricidade, além de
representar uma alternativa de alto potencial para o Brasil, considerando os índices de irradiação ao longo do vasto território brasileiro.
EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA - PAINÉIS
ELÉTRICOS TEMPLO DE
SALOMÃO
A TRANSFER SISTEMAS em parceria com a SANHIDREL CIMAX - com mais de 55 anos de mercado -, apresentaram o case no qual foi possível aplicar o Gerencia-dor de Demanda para Eficiência Energé-tica, atendendo todas as especificações técnicas exigidas pelo cliente, obten-do como resultaobten-do final: confiabilidade, qualidade, segurança e efetiva redução dos custos de operação e manutenção.
Case Ouro Case Prata Case Bronze F o t o s : R i c a r d o B r i t o / H M N e w s
REVISTA DA INSTALAÇÃO 25
Projetos de inclusão social e de sustentabilidade ambiental
REDUÇÃO DE DESPERDÍCIO
DE ÁGUA EM RAMAIS DE
ABASTECIMENTO COM A
UTILIZAÇÃO DA CONEXÃO TUPYFIX
O SAAE Jacareí, em parceria com a TUPY Cone-xões, fez um estudo e implantou uma solução de ligação de água na tomada de ramais em PEAD a partir do início de 2015. Este projeto, que deman-dou cerca de 1 ano de estudo, teve o intuito de padronizar, aumentar a confiabilidade e longevi-dade nas ligações de água da companhia, através da utilização de novas alternativas de materiais e conexões.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PREDIAIS FOTOVOLTAICAS COMO
INSTRUMENTO DE PROMOÇÃO DA
SUSTENTABILIDADE
Case da IFC Cobrecom em parceria com a Bicudo, Ma-tos e Morais Sociedade de Advogados. A Energia Foto-voltaica é dividida em dois segmentos distintos: siste-mas isolados e sistesiste-mas conectados, sendo este último subdividido em geração distribuída e geração centra-lizada (usinas). Nos sistemas isolados o Brasil possui uma vasta experiência adquirida nos últimos 20 anos em programas como Prodeem, criado em 1994, e mais recentemente o Luz para Todos, com diversos projetos de mini redes instalados em várias localidades remotas.
CORDEIRO
| ENERGIA PARA
MUDAR O MUNDO
Case da CORDEIRO Cabos Elétri-cos. Atualmente, por meio do Projeto S.E.R. Saberes Educativos em Rede (iniciado em 2014), esses talentos já permitem desenvolver 70 crianças
que estavam em situação de vulnera-bilidade. Agora, cada uma delas está cada vez mais segura e capaz de tri-lhar seu futuro de uma forma mais digna e justa. Case Ouro Case Prata Case Bronze F o t o s : R i c a r d o B r i t o / H M N e w s
EVENTO
|Masterinstal 2016
Treinamento, qualificação e segurança de mão de obra na
execução de instalações
CAPACITAÇÃO
DE MECÂNICOS
E TÉCNICOS NAS
BOAS PRÁTICAS
DE REFRIGERAÇÃO
COMERCIAL EM
SUPERMERCADOS
Case da Escola SENAI Oscar Ro-drigues Alves. Curso gratuito de Aperfeiçoamento Profissional de Boas Práticas de Refrigeração em Supermercados com 24 horas de duração para profissionais ligados à área de refrigeração. A estraté-gia do programa contempla capa-citar, em âmbito nacional, 4.800 técnicos e mecânicos do setor de refrigeração até o final de 2016.
O PENSAMENTO
AMBIENTAL NO
ENSINO TÉCNICO
DE INSTALAÇÕES
PREDIAIS COM FOCO
NO USO EFICIENTE DE
RECURSOS HÍDRICOS E
ENERGÉTICOS
Trabalho realizado junto aos estu-dantes do Curso Técnico em Edi-ficações da Escola SENAI Orlan-do Laviero Ferraiuolo no sentiOrlan-do de despertar-lhes a consciência da sustentabilidade e da preservação do meio ambiente na construção civil. A partir do entendimento que as atividades humanas, cotidianas e residenciais, consomem muitos recursos hídricos e energéticos, é
uma necessidade urgente que as edifi-cações, novas ou reformadas, conside-rem o uso eficiente de recursos ener-géticos e naturais locais disponíveis a Somente o Estado de São Paulo, por intermédio desta Escola SENAI, cum-priu a meta estabelecida para o
Es-tado, desenvolvendo 18,9% desse volume, que corresponde a 903 certificações.
partir do uso consequente e engenho-so das instalações prediais, lançando mão tanto de tecnologias novas como de tecnologias consolidadas. Case Ouro Case Prata F o t o s : R i c a r d o B r i t o / H M N e w s
REVISTA DA INSTALAÇÃO 27
SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO PARA
BALANCEAMENTO DE VAZÃO DE AR
Case da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves. O objetivo do trabalho é projetar um sistema de climatização para con-forto e também de uso didático, visando a aplicação em atividades práticas de estudo de vazão, balanceamento e distribuição de ar e visualização do efeito “Coanda”. As condições para elaboração do projeto de Climatização sur-giram da necessidade de proporcionar conforto e aprendi-zado aos seus alunos, bem como elaborar um sistema de climatização com rede de dutos para estudo de vazão, ba-lanceamento e distribuição de ar no Laboratório Danfoss e sala de aula anexa.
Novas tecnologias em materiais, equipamentos
e sistemas para instalações
HILTI BX3 | INOVAÇÃO GLOBAL QUE
ELIMINA A PÓLVORA DA SUA OBRA
A HILTI concebeu, desenhou e fabricou a BX3, que é a pri-meira ferramenta mundial de Fixação Direta pela Construção Civil acionada somente com a energia de sua bateria recar-regável. A ferramenta é o resultado da demanda gerada pe-los usuários de Fixação Direta por meio de um processo de co-criação, atendendo principalmente as necessidades de er-gonomia e restrições de acesso levantadas pelos mesmos. A BX3 vem com várias soluções técnicas para resolver os prin-cipais problemas dos usuários dos métodos tradicionais, pois ela aumenta a segurança para o usuário, reduz o impacto ao meio ambiente e aumenta a produtividade e economia.
SISTEMA DE RECALQUE TIGRE EM
CPVC PN-12: O JEITO MAIS FÁCIL,
SEGURO E ECONÔMICO DE INSTALAR
PRUMADAS DE ÁGUA FRIA
Case envolvendo TIGRE e CYRELA. Este estudo aborda a substituição dos sistemas de recalque de água fria em PPR PN12 TERMOFUSÃO por CPVC PN12, suas características, seus benefícios e as diferenças técnicas e financeiras entre as opções de mercado em obra predial residencial. O escopo é composto por um condomínio residencial de médio pa-drão com 3 edifícios residenciais de 17 andares cada, com tipologia de 4 a 8 apartamentos por andar. Trata-se da obra CYRELA MÏSTÏ, no bairro do Morumbi, em São Paulo.
Case Ouro Case Prata Case Bronze F o t o s : R i c a r d o B r i t o / H M N e w s
EVENTO
|Masterinstal 2016
INTEGRIDADE DAS INSTALAÇÕES A PARTIR DE NOVAS TECNOLOGIAS
Case envolvendo IFC COBRECOM E SANHIDREL CIMAX. O projeto INTEGRITATE RIACHUELO por si só oferecia um grande desafio. A construção de um novo Edifício com 2 Subsolos + Térreo e 11 Andares Tipo, conjugado a uma Área
Frontal toda reformada, composta por 4 Pavimentos Tipo. Por ser um patrimônio tombado pelo poder público, o em-preendimento teve que atender as exigentes e restritas regras do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e do CONDEPHATT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico e Artístico). Além do
proble-ma inicial de realizar uproble-ma reforproble-ma em uproble-ma edificação tombada, o próximo desafio foi o prazo para realização da ins-talação elétrica de todo o conjunto de edificações: apenas 30 dias!
CENTRO DE SERVIÇOS ALVENIUS: O “LEGO”
DAS TUBULAÇÕES PARA COMBATE A INCÊNDIO
Case as ALVENIUS em parceria com a EDMAT INSTALAÇÕES. Visando aprimorar as atividades nos canteiros de obras, otimizar espaços nos pipeshops, minimizar índices de acidentes/ajustes, preservar o solo e agilizar a montagem das tubulações, apre-sentou-se no Brasil o conceito de “fabrication” aos instaladores, algo difundido massivamente na América do Norte, Europa e Ásia. Tal solução, denominada Centro de Serviços, provou que gera expressivos resultados também nos empreendimentos
na-cionais, sendo, inclusive, adotada como novo padrão de operação para relevantes instaladoras brasileiras.
Case Prata Case Bronze F o t o s : R i c a r d o B r i t o / H M N e w s
REVISTA DA INSTALAÇÃO 29
APLICAÇÃO DE SISTEMA
AMANCO FIRE BLAZEMASTER
EM INSTALAÇÃO DE SPRINKLER COM
CERTIFICAÇÃO UL E FM.
Case envolvendo AMANCO E SANHIDREL ENGEKIT. Objetivo de oferecer ao empreendimento uma solu-ção simples e de alta qualidade para a instalasolu-ção do sistema de combate a incêndio por chuveiros automá-ticos. A solução apresentada foi o Amanco Fire Blaze-master produzido em CPVC de alta tecnologia desen-volvido exclusivamente para este tipo de aplicação. Seu composto exclusivo no Brasil possui alta tecnolo-gia envolvida e atende os principais requisitos mun-diais para aplicação de redes de combate ao fogo.
Inovação em projetos e métodos de execução das instalações
UTILIZAÇÃO DA
METODOLOGIA BIM PARA
GANHOS DE PRODUTIVIDADE
E QUALIDADE
Case da TEKMA ENGENHARIA. Com os ob- jetivos e metas estabelecidos, foi definido
como plano de ação a utilização de nosso Centro de Inovação em Soluções de Enge-nharia na área de Montagens e Instalações Industriais (CISEMI) para modelagem BIM 3D de todo o empreendimento. A estraté-gia adotada assegurou o aumento da pro-dutividade, e qualidade, esperada na exe-cução da obra.
APLICAÇÃO DE SISTEMA
SIFÔNICO EM PVC PARA
CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE CHUVA
Case da AMANCO. Este trabalho teve por objetivo demonstrar uma solução inovadora para projetos e modo construtivo para instalação de sistema de cap-tação de água de chuvas. O sistema quando compara-do com outras tecnologias apresenta visível vantagem em peso, processo de instalação, eliminação das in-terferências, maior liberdade arquitetônica e elimina-ção de etapas com reduelimina-ção do tempo geral. É possível ainda, observar vantagens no pós-obra, com redução da manutenção do sistema, e redução dos riscos de problemas por falta de manutenção do sistema. Case Bronze Case Ouro Case Prata F o t o s : R i c a r d o B r i t o / H M N e w s
EVENTO
|Masterinstal 2016
LABORATÓRIO MÓVEL | INOVAÇÃO
PARA GARANTIR A SEGURANÇA
DAS INSTALAÇÕES AO CLIENTE DA GAS
NATURAL FENOSA BRASIL
A equipe da GAS NATURAL FENOSA BRASIL criou um modelo de laboratório móvel, a partir de um veículo utilitário total-mente customizado para viabilizar o serviço de calibração dos equipamentos de temperatura e pressão em locais onde é di-fícil e, por vezes impossível, a retirada dos equipamentos de instrumentação. O Laboratório Móvel, além de reduzir o custo do serviço de calibração e evitar a possibilidade de perdas, que podem ocorrer durante o transporte dos equipamentos serve principalmente para garantir a segurança do cliente no uso do equipamento, devido à manutenção periódica das instalações.
ESTRATÉGIA DE GANHO
DE PRODUTIVIDADE E
QUALIDADE EM INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS PREDIAIS COM O USO
DE TECNOLOGIA INOVADORA
Case da TECNISA em parceria com a WAGO. As expectativas foram superadas após a análise fi-nanceira do uso dos conectores mediante aos ganhos de produtividade. Após as medições fei-tas no consumo de fios por unidade, foi consta-tada uma diminuição de quase 100 metros por unidade. Conclui-se que os conectores WAGO proporcionam ganhos técnicos, além de maximizar a produtividade sem perder a quali-dade das instalações.
RETROFIT DE PPR COMO
SOLUÇÃO PARA VIABILIZAR
E MODERNIZAR OBRAS DE
GRANDE PORTE
Com 27 mil metros quadrados de área construída no meio de um bosque, o empreendimento de grande porte é uma construção que tem oito pavimentos, in-cluindo dois subsolos e a cobertura. A parceria entre a SANHIDREL CIMAX e a HYDRO Z UNIKAP foi funda-mental, gerando soluções criativas que contribuíram para a velocidade de execução, manuseio e transporte de tubos, além de solucionar problemas na utilização das tubulações de PP-R diante das limitações operacio-nais quanto à operacionalização dos serviços, impostas pelas próprias características do empreendimento.
Case Prata Case Bronze Case Bronze F o t o s : R i c a r d o B r i t o / H M N e w s
EVENTO |2º CBSPK
Segurança
contra incêndio
Congresso Brasileiro de Sprinklers reúne mais de 200 especialistas
no Rio de Janeiro. Crescimento do uso de produtos sem certificação
e a necessidade de criar uma legislação nacional de segurança contra
REVISTA DA INSTALAÇÃO 33
The second edition of the Brazilian Congress of Sprinklers, held in the city of Rio de Janeiro, was a success. The creation of a national fire protection regulation was one of the main issues addressed during the meeting.
Fue un éxito la segunda edición del Congreso Brasileño de Rociadores, que tuvo lugar en la ciudad de Río de Janeiro. La creación de una
reglamentación nacional de protección contra incendios fue una de las
principales discusiones debatidas.
F o t o : A n d r é T e l l e s / D i v u l g a ç ã o
REPORTAGEM: PAULO MARTINS
O
incêndio ocorrido em janeiro de 2013 na boate Kiss, em Santa Maria (RS), provocou 242 mortes e gerou uma série de consequências que afetam até hoje a vida de outras centenas de pessoas.Ao causar grande comoção nacio-nal, essa tragédia acabou motivando muitas discussões a respeito de leis e regulamentos, mas, de concreto, pouco foi feito. Na prática, o Brasil ainda tem muito a evoluir no que se refere à pre-venção e combate a incêndios.
Para começar, falta consciência da população da importância de se inves-tir em sistemas de segurança que foram especialmente desenvolvidos para pre-servar o patrimônio e, principalmente, proteger os ocupantes das edificações. O velho hábito de optar por pro-dutos mais baratos, em detrimento da qualidade, é outro problema verificado com frequência. Também faltam dados estatísticos atualizados e abrangentes, que poderiam ajudar a sociedade a or-ganizar melhor suas ações nessa área.
Esses assuntos e uma série de temas correlatos foram amplamente discutidos durante a segunda edição do Congresso Brasileiro de Sprinklers (CBSpk), realiza-da entre os dias 25 e 28 de outubro, no Windsor Barra Hotel, na cidade do Rio de Janeiro.
Promovido pela Associação Brasilei-ra de Sprinklers (ABSpk), o evento trou-xe à tona questões como o crescimento do uso de produtos sem certificação no País e a necessidade de implantar uma diretriz nacional de segurança contra incêndio.
Realizado com apoio da Internatio-nal Fire Sprinkler Association (IFSA), o evento reuniu especialistas nacionais e internacionais ligados à área de incên-dio, incluindo fabricantes, distribuidores, escritórios de arquitetura e projetos, as-sociações de classe e agentes de
segu-EVENTO |2º CBSPK
rança pública. Ao todo, 200 congressis-tas assistiram às apresentações feicongressis-tas pelos 25 palestrantes convidados.
Os dois primeiros dias do evento foram dedicados à capacitação técnica, com cursos sendo ministrados inclusive por especialistas da IFSA e da NFPA
(Na-tional Fire Sprinkler Association). Foram certificadas em torno de 45 pessoas na norma NFPA 20 e outras 45 na norma NFPA 25, além de 55 profissionais que fizeram os cursos de cálculo hidráulico e software para dimensionamento dos sistemas de sprinklers.
Outra atração do congresso foi a ex-posição de produtos, soluções e serviços relacionados ao segmento de sprinklers. A mostra reuniu 16 empresas, entre fa-bricantes, distribuidores e prestadores de serviços, e ocorreu em área diferen-ciada, ao lado da sala de palestras. Du-rante todo o evento o espaço recebeu grande número de visitantes, interessa-dos em conhecer as últimas novidades do setor.
O diretor-presidente da ABSpk, João Carlos Wollentarski Júnior, aprovou o resultado final do 2º CBSpk. Para ele, o congresso contribuiu efetivamente para o debate de temas de grande relevância para a sociedade. “Tínhamos o desafio de reafirmar o CBSpk como principal evento direcionado ao segmento na América do Sul, e conseguimos. Cresce-mos 15% em relação à primeira edição, realizada em 2014”, comemora.
Palestrante convidado para o con-gresso, o coronel Cássio Roberto Ar-mani, subcomandante do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, elogiou as ações desen-volvidas pelos especialistas ligados ao universo dos sprinklers: “Esse segmento tem feito um trabalho inédito e que deve servir de exemplo para os outros setores, de forma que haja evolução em todas as áreas de segurança contra incêndio”. A propósito, o primeiro painel apre-sentado no fórum - Legislação e Regula-mentação -, inspirou uma reflexão sobre Congresso Brasileiro de Sprinklers
é o principal evento direcionado ao segmento na América do Sul.
JOÃO CARLOS WOLLENTARSKI JÚNIOR
ABSPK
Mercado brasileiro é abastecido por bons produtos, mas eles estão perdendo espaço para sprinklers sem certificação.
FELIPE DECOURT
ABSPK
Side-by-Side
Burn
Uma importante ação mantida pela ABSpk consiste no projeto Si-de-by-Side Burn, uma simulação de campo cujo objetivo é chamar aten-ção para o poder de destruiaten-ção do fogo e quão eficaz um sistema de sprinkler pode ser durante um in-cêndio. Por meio de placas modula-res, são construídos dois ambientes idênticos, semelhantes ao cômodo de uma residência, com móveis e cortina. O ‘detalhe’ é que um tem sprinkler, o outro, não. A ideia é com-parar os efeitos resultantes de um incêndio em cada um dos espaços. O resultado pode ser conferido em um vídeo de pouco mais de três minutos no seguinte endereço: http:// www.abspk.org.br/abspk-realiza--seu-2o-evento-side-by-side-burn/ F o t o : A n d r é T e l l e s / D i v u l g a ç ã o F o t o : A n d r é T e l l e s / D i v u l g a ç ã o F o t o s : D i v u l g a ç ã o
Ar t e s o b M e d i d a!
PROJETOS PERSONALIZADOS
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Gesso
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Iluminação
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EVENTO |2º CBSPK
a atual situação do setor de segurança contra incêndio. Conforme colocado pelo major Rodrigo Quintino, chefe da Área Técnica de Bombeiros da Senasp (Secre-taria Nacional de Segurança Pública), um grande embate que existe hoje no Brasil é: por que o país não tem um código ou uma lei de caráter nacional nessa área? O entendimento mais claro que se tem hoje é de que cabe aos estados a competência de legislar sobre o assunto. O problema é que o sistema tem apre-sentado imperfeições. “Cada estado segue uma linha e quer dar seu ‘toque pessoal’ para tratar de prevenção con-tra incêndio. Isso cria um imbróglio tão grande que muitas vezes não é possível se entender sobre as exigências que são feitas nessa área”, menciona Quintino. A criação de um código ou lei nacio-nal de segurança contra incêndio é um dos objetivos da Frente Parlamentar Mis-ta de Segurança Contra Incêndio. Nes-se Nes-sentido, a proposta em estágio mais adiantado é o Projeto de Lei 4923/2013, que tramita na Câmara dos Deputados.
A certificação de sprinklers - que não é obrigatória no Brasil - foi outro tema que teve grande destaque no evento. Definido por norma como ‘chuveiro au-tomático para combate e supressão de incêndio’, o produto tem a função de dispersar água sobre o fogo no estágio
inicial, contribuindo para controlar as chamas até que os bombeiros cheguem. Na prática o sprinkler funciona como um guardião em tempo integral das pes-soas e das edificações onde está insta-lado. Em tese ele está apto a entrar em funcionamento a qualquer hora, em qual-quer lugar. Mas, para que isso aconteça, é essencial que o produto seja de qualidade e que o sistema tenha sido corretamente projetado, instalado e mantido.
O sprinkler funciona como o gatilho de um sistema que inclui uma série de equipamentos, como válvulas, bombas, encanamentos e reservatórios de água. Em caso de incêndio, se o calor do am-biente atingir a temperatura limite do componente sensível que existe no dis-positivo, o mesmo se romperá, liberando o sistema de retenção de água.
Por conta dessa característica o sprinkler é o único componente do siste-ma que não pode ser testado em campo. Assim, a forma de assegurar a qualida-de do produto é através da certificação. Consequentemente, o modo como é