• Nenhum resultado encontrado

PRÁTICAS AGRÍCOLAS EM CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO. Ricardo Bruno Carvalho de Sousa

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PRÁTICAS AGRÍCOLAS EM CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO. Ricardo Bruno Carvalho de Sousa"

Copied!
30
0
0

Texto

(1)

Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias

Departamento de Engenharia Agrícola

Programa de pós-graduação em engenharia agrícola

Fortaleza 18/01/2013

PRÁTICAS AGRÍCOLAS EM CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO

Ricardo Bruno Carvalho de Sousa

Seminário apresentado à Universidade Federal do Ceará – UFC.

Orientador: Prof. Dr. Leonardo de Almeida Monteiro

(2)

2.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E

METODOLOGIA

(3)

2.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E

METODOLOGIA

(4)

2.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E

METODOLOGIA

(5)

CLIMA SEMI-ÁRIDO

 PLUVIOMETRIA CONCENTRADA DE 3 A 5 MESES;  PRECIPITAÇÃO DE 250 A 900 mm/ano;

 TEMPERATURA ENTRE 26 A 29ºC;

 INSOLAÇÃO MÉDIA DE 2800 h/ano;

 UMIDADE RELATIVA DO AR MÉDIA DE 50%;

 TAXA DE EVAPORAÇÃO MÉDIA DE 2000mm/ano

 CORRESPONDE A APROX. 969.589,4 km² (11% DO

TERRITÓRIO BRASILEIRO)

 POSSUI BALANÇO HÍDRICO NEGATIVO

(6)

PRINCIPAIS PRÁTICAS

AGRÍCOLAS EM CONVIVÊNCIA

COM O SEMI-ÁRIDO

• BARRAGENS SUCESSIVAS DE CONTENÇÃO DE

SEDIMENTOS

• CISTERNA DE PLACAS

• BARRAGEM SUBTERRÂNEA

• CONSERVAÇÃO DE ÁGUA E SOLO: TERRAÇOS DE RETENÇÃO; CORDÕES DE TERRA EM CONTORNO;

CAPTAÇÃO EM SITU; CORDÕES DE VEGETAÇÃO PERMANENTE

• SISTEMA PLANTIO DIRETO

• QUEBRA-VENTOS

(7)

BARRAGENS SUCESSIVAS DE

CONTENÇÃO DE SEDIMENTOS

É uma estrutura constituída de pedras soltas, arrumadas e em formato de arco romano deitado,

realizada na rede de drenagem cujo objetivo é a retenção dos sedimentos gerados pelos processos erosivo.

Área degradada em nascente

do rio Poti (EMATERCE, 20120) Barragens sucessivas – Canindé-CE (PRODHAM,2010)

(8)

BARRAGENS SUCESSIVAS DE

CONTENÇÃO DE SEDIMENTOS

•Promover a sedimentação dos leitos erodidos e

rochosos dos pequenos cursos, dentro da microbacia hidrografica;

•Redução do assoreamento dos reservatórios e rios; •Promover o ressurgimento da biodiversidade da

caatinga;

(9)

Efeito da retenção de

sedimentos com ressurgimento da vegetação (OLIVEIRA,2010) Barragem com sedimentos

acumulados em 1,10m em 8 anos (OLIVEIRA,2010)

Cultivos agrícolas em domínio das barragens sucessivas

(10)

CISTERNAS DE PLACAS

É um reservatório de captação da água de chuva, construído com placas de cimento

pré-moldadas, cuja finalidade é armazenar água para o consumo das famílias rurais no período de estiagem.

(11)

CISTERNAS DE PLACAS

Pontos a serem observados e escolha do local da cisterna:

•O numero de pessoas que irão utilizar a cisterna; •Finalidade do consumo: beber, higiene pessoal, cozinhar ou lavar louça;

•Conhecimento da precipitação pluviométrica média local (mm/ano);

•Tipo de solo: arenoso, argiloso, pedregoso e raso; •Evitar a construção em locais próximo a árvores; •Evitar locais próximo a fossas ou depósito de lixo; •Construir próximo a cozinha.

(12)

CISTERNAS DE PLACAS

Vantagens:

•Curto período de construção; •Água de boa qualidade;

•Redução das verminoses;

•Redução do tempo gasto na busca de água; •Redução da dependência de carros pipas; •Baixo custo de construção;

•Fixação do homem no campo .

CODEVASF,2012 BRITO,1997

(13)

CISTERNAS DE PLACAS

Desvantagens:

•Necessidade de pedreiros qualificados; •Dificuldades para identificar vazamentos;

•Tamanho da cisterna condicionada pela área do telhado das casas.

.

Cisterna de placas com sistema de captação e retirada d’água (PRODHAM, 2010)

(14)

BARRAGEM SUBTERRÂNEA

A barragem subterrânea consistem em construir um septo no depósito aluvial de um rio ou riacho,

com finalidade de impedir que a água, nele

acumulada, continue a escoar durante o período de estiagem formando um substrato úmido para o

cultivo e suporte para o consumo (OLIVEIRA, 2001).

(15)

Marcação do terreno (PRODHAM,2010)

Escavação da vala (PRODHAM, 2010)

Vala escavada de poço Amazonas (PRODHAM,2010)

Colocação da lona (PRODHAM,2010)

(16)

BARRAGEM SUBTERRÂNEA

Reaterro da vala (PRODHAM, 2010)

Principais dificuldades encontradas: •Necessidade de pessoal capacitado;

•Desinteresse ou falta de recursos;

•Requer muita mão de obra ou maquinário pesado; •Riscos acidentais;

•Custo elevado

•Dificuldades de localização adequada

Aspecto externo de uma barragem subterrânea (PRODHAM, 2010)

(17)

CONSERVAÇÃO DE ÁGUA E

SOLO:TERRAÇOS DE RETENÇÃO

Os terraços de retenção são estruturas

transversais constituídas na direção da declividade do terreno em nível, com finalidade de reduzir a

velocidade da enxurrada e o seu potencial de destruição sobre os agregados do solo

(18)

CONSERVAÇÃO DE ÁGUA E

SOLO:TERRAÇOS DE RETENÇÃO

Principais vantagens:

•Reduz a velocidade e o volume das águas nas enxurradas;

•Diminui as perdas de solo, de sementes e de adubos; •Diminui o escoamento superficial;

•Aumenta a capacidade de infiltração;

Perfil do terraço de retenção

(19)

CONSERVAÇÃO DE ÁGUA E

SOLO:CORDÕES DE PEDRA EM

CONTORNO

O cordão de pedra em contorno segmentam o comprimento dos declives, fazem diminuir o volume e a velocidade das enxurradas, forçam deposição dos sedimentos nas áreas onde são construídas.

(20)

CONSERVAÇÃO DE ÁGUA E

SOLO:CAPTAÇÃO EM SITU

É UMA PRÁTICA AGRÍCOLA ASSOCIADA À CAPTAÇÃO E AO ARMAZENAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA EM SULCOS CONSTRUÍDOS EM CURVA DE

NÍVEL, FECHADOS E NIVELADOS, RESULTANDO EM UM SOLO MAIS ÚMIDO.

Sulcamento com arado – tração animal(ALVES, 2010) Sulcamento com arado –

(21)

CONSERVAÇÃO DE ÁGUA E

SOLO:CORDÕES DE VEGETAÇÃO

PERMANENTE

Cordões vegetados (OLIVEIRA, 2010)

SÃO FAIXAS DE VEGETAÇÃO PERMANENTE

INTERCALADAS À CULTURA VEGETAL, MANTIDAS COM PLANTAS PERENES DE DENSA MASSA VEGETAL

(OLIVEIRA, 2001)EX: CANA-DE-AÇÚCAR, CAPIM CIDREIRA, ETC.

Terraço vegetados Pentencoste – CE (ALVES, 2010)

(22)

SISTEMA PLANTIO DIRETO

Aplicação de dessecante – tração animal (TORQUATO, 2006)

CULTIVO DE PLANTAS REALIZADO SOBRE RESÍDUOS VEGETAIS DE CULTIVOS ANTERIORES E/OU SOBRE MASSA VERDE DESSECADA, CUJA MOBILIZAÇÃO DO SOLO

OCORRE APENAS NA LINHA DE PLANTIO.

Aplicação de dessecante – tração motora (TORQUATO, 2006)

(23)

SISTEMA PLANTIO DIRETO

Resíduos após colheita do milho (ALVES, 2005)

PRINCIPAIS VANTAGENS:

•MOBILIZAÇÃO DO SOLO APENAS NA LINHA DE PLANTIO

•TEMPERATURA DO SOLO •CONTROLE DA EROSÃO

•MELHORIA DA FERTILIDADE DE SOLO

Operação de plantio sobre resíduo vegetal e massa dessecada

(24)

QUEBRA-VENTOS NA

PROPRIEDADE AGRÍCOLA

SÃO BARREIRAS DE ÁRVORES E ARBUSTOS PARA PROTEGER SOLOS E CULTURAS DOS EFEITOS DANOSOS DOS VENTOS

Efeito do vento em Bananeiral

(MARQUES, 2010) Bovinos pastando sobre a proteção de quebra-ventos (PACHECO, 2010)

(25)

QUEBRA-VENTOS NA

PROPRIEDADE AGRÍCOLA

BENEFÍCIOS AMBIENTAIS:

•REDUÇÃO DA EROSAO E CONSERVAÇÃO DA UMIDADE •CONSERVAÇÃO DA FAUNA

•EMBELEZAMENTO DA PAISAGEM E CONFORTO DOS ANIMAIS SILVESTRES E PECUÁRIOS

•AUMENTO DA POLINIZAÇÃO DAS ÁRVORES SILVESTRES E CULTIVADAS

Quebra-ventos (SCHOFFEL, 2009)

(26)

QUEBRA-VENTOS NA

PROPRIEDADE AGRÍCOLA

FATORES RELEVANTES:

•LOCALIZAÇÃO: PERPENDICULAR A DIREÇÃO DO VENTO •ALTURA: 3 VEZES MAIS ALTA DO QUE O CULTIVO A SER PROTEGIDO

•COMPRIMENTO: 20 VEZES A SUA ALTURA •POROSIDADE: 40%

Quebra-ventos (SCHOFFEL, 2009)

Quebra-ventos com porosidade ideal (VOLPE, 2001)

(27)

CONTROLE DE QUEIMADAS

AS QUEIMADAS SÃO UTILIZADAS PARA ELIMINAÇÃO DOS RESTOS CULTURAIS, PREPARO DO TERRENO, LIMPEZA E RECUPERAÇÃO DE PASTAGEM.

PRINCIPAIS VANTAGENS:

•CONTROLA A INVASÃO DE PLANTAS INDESEJAVEIS;

•REMOVE A VEGETAÇÃO VELHA, REJEITADA PELO ANIMAL; •DESTROI ECTOPARASITAS;

PRINCIPAIS DESVANTAGENS:

•AUMENTA AS PERDAS POR EROSÃO; •REDUZ A INFILTRAÇÃO

•AUMENTO DO ESCOAMENTO

(28)

CONTROLE DE QUEIMADAS

PROCEDIMENTO TÉCNICO:

•FAZER ACEIROS (3m) EM VOLTA DA ÁREA A SER QUEIMADA; •REALIZAR AO AMANHECER OU ENTARDECER;

•DEPOSITAR OS RESTOS VEGETAIS EM FAIXAS NO MESMO SENTIDO DO VENTO;

•MANTER VIGILÂNCIA NO LOCAL;

•AVISAR AOS VIZINHOS COM 72 HORAS DE ANTECENDECIA; •PROTEGER ANIMAIS;

•MANTER NO LOCAL A AUTORIZAÇÃO P/ O USO DE FOGO; •MANTER PESSOAL EQUIPADO NA ÁREA (CEARÁ, 2009)

Queimada controlada com aceiro (EMBRAPA, 2010)

(29)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

AS PRÁTICAS APRESENTADAS TEM COMO

PRINCIPAL FINALIDADE A CONSERVAÇÃO DO SOLO E/OU ÁGUA DE FORMA:

•PRÁTICA; •EFICIENTE;

•ECOLOGICAMENTE CORRETA; •ECONÔMICAMENTE VIÁVEL; •SOCIALMENTE JUSTO;

DAS AÇÕES ANTRÓPICAS E DAS ADVERSIDADES DA REGIÃO SEMÍ-ÁRIDA.

(30)

OBRIGADO!

“Meu nome é Nordeste

Tenho seca tenho fome

tenho pressa companheiro

se o desprezo me consome

eu sou forte e verdadeiro

você vem mas logo some

sabe bem que eu tenho nome

sou Nordeste Brasileiro”

Engº Ricardo de Sousa

Técnico em edificações - IFRN

Engº agrícola e ambiental - UFERSA

Mestrando em engenharia agrícola - UFC Cel: (84)88115720

email: ricardobrunosousa@hotmail.com

Referências

Documentos relacionados

VIEWING ROOM Elã Célia Euvaldo Eliane Prolik Elizabeth Jobim Julia Kater Juliana Stein Marina Weffort Niobe Xandó Yasmin Guimarães online até 02 de abril until april 02 simoesdeassis

A presente revisão bibliográfica abordará polímeros molecularmente impressos, onde aprofundamos os processos de obtenção desses materiais através dos métodos de

dores de DPOC não apresentaram associação entre a disfunção muscular periférica de membros superiores e nível de dispneia.. Palavras-chave: DPOC; Dispneia;

Considerando que o desenvolvimento profissional se estrutura não apenas no domínio de conhecimentos sobre o ensino, mas também nas atitudes do professor, relações

• Históricos – para mapear as zonas e períodos de risco ; Tempo real – para emissão de alertas (prejudicado pela falta ou precariedade dos meios de comunicação – e.g.,

Corpo Branco: Europeu, colonizador e opressor de todas culturas que não a da Europa imperialista, especificamente aqui opressora das culturas dos povos da África (em

4º O Sistema de Pós-graduação stricto sensu será coordenado pela Pró-Reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESQ) por intermédio da Câmara

A introdução da agricultura irrigada no semi-árido tem revolucionado a forma da produção de frutas, com características de clima e solo favoráveis para produção, a