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Os AGROTÓXICOS e o papel dos ENGENHEIROS AGRÔNOMOS na PRODUÇÃO SEGURA DE ALIMENTOS e sustentabilidade ambiental.

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Os AGROTÓXICOS e o papel dos

ENGENHEIROS AGRÔNOMOS na

PRODUÇÃO SEGURA DE ALIMENTOS

e sustentabilidade ambiental.

Eng. Agrônomo Manfred Leoni Schmid

manfred@agrotis.com

FEAPr – Federação dos Engenheiros Agrônomos

do Paraná

(2)
(3)

O PLANETA TERRA:

1,7 MILHÕES DE ESPÉCIES IDENTIFICADAS Estima-se 10 milhões de espécies existentes Ecossistema = equilíbrio destas espécies

(4)
(5)
(6)
(7)

A POPULAÇÃO MUNDIAL DOBROU EM 40 ANOS: - 1960: 3,0 Bilhões de habitantes

- 2000: 6,4 Bilhões de habitantes Hoje: estamos perto de 8 bilhões,

(8)

EXTRAÇÃO

AUMENTO DA POPULAÇÃO

(9)

EXTRAÇÃO

AUMENTO DA POPULAÇÃO

(10)
(11)

AGRICULTURA

AUMENTO DA POPULAÇÃO

(12)

AGRICULTURA

AUMENTO DA POPULAÇÃO

(13)
(14)

AGRONOMIA

AUMENTO DA POPULAÇÃO

(15)

AGRONOMIA

AUMENTO DA POPULAÇÃO

(16)
(17)
(18)

AUMENTO DA POPULAÇÃO

(19)
(20)

AUMENTO DA POPULAÇÃO

(21)
(22)
(23)
(24)

Agricultura X Agronomia

• Agricultura:

– É a ARTE de desequilibrar a natureza para produzir

produtos de necessidade humana.

• Agronomia (Engenharia Agronômica)

– É a CIÊNCIA aplicada à agricultura, para garantir a

produção sustentável de produtos de necessidade

humana.

(25)

CONTROLE: Manejo Integrado de Pragas

1. Diagnosticar corretamente

Identificação do problema Conhecimento da cultura Conhecimento da propriedade histórico nível tecnológico Nível de Controle

(26)

1. Diagnosticar corretamente

2. Alternativas de Controle

- Controle Cultural

- Controle Físico

- Controle Biológico

- Controle Químico

(27)

1. Diagnosticar corretamente

2. Alternativas de Controle

- Controle Cultural

- Controle Físico

- Controle Biológico

- Controle Químico

CONTROLE: Manejo Integrado de Pragas

Critérios para escolha de Alternativas de Controle Químico: - Custo - Eficiência - Segurança - Homem - Aplicador - Consumidor - Meio Ambiente

(28)

1. AGROTÓXICO MATA?

Perigo

x

Risco

x

Segurança

(29)

O que é Veneno?

Nada é veneno,

tudo é veneno. A

diferença entre

remédio e veneno

está na dose.

Theophrastus Bombast von Hohenheim – PARACELSO 1493-1541

(30)

ÓBITOS POR AGROTÓXICOS

• 2015 – 83 casos de óbito no Brasil, sendo:

– Acidente Individual: 2 mortes – Ocupacional: 2 mortes

– Suicídio: 65 mortes (78,31%)

– Ignorada: 13 mortes

(FONTE: SINITOX/FIOCRUZ/MS)

• No mesmo ano, óbitos no Brasil por

– Trânsito 41.700 mortes – Homicídios (armas) 50.000 mortes – Cigarro

• Pneumonia 68.300 mortes • Câncer Pulmão 24.400 mortes

(31)

1. AGROTÓXICO MATA?

2. Intoxicações por agrotóxicos são

representativas?

(32)

1. Medicamentos

28.526

2. Domissanitários

9.035

3. Escorpiões

8.171

4. Aranhas

5.504

5. Químicos Industriais

3.981

6. Drogas de Abuso

3.618

7. Agrotóxicos

3.199

Casos Registrados de Intoxicação Humana por

Agente Tóxico - Brasil 2015

Fonte: MS / FIOCRUZ / SINITOX

Destes, 1.215 foram

tentativa de

(33)

0 5 10 15 20 25 30 35 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1 2 0 1 2 2 0 1 3 2 0 1 4 2 0 1 5

CASOS REGISTRADOS DE INTOXICAÇÃO, EM PORCENTAGEM, PELOS PRINCIPAIS AGENTES

TÓXICOS, ENTRE 2006-2015

FONTE: MS/FIOCRUZ/SINITOX Medicamentos Domissanitários Escorpiões Aranhas Produtos Químicos Industriais Drogas de Abuso Agrotóxicos Uso Agrícola

(34)

1. AGROTÓXICO MATA?

2. Intoxicações por agrotóxicos são

representativas?

3. UTILIZAMOS MUITO AGROTÓXICO?

(35)

1. Holanda

20,8

2. Japão

17,5

3. Bélgica

12,0

4. França

6,0

5. Inglaterra

5,8

6. Brasil

4,2

Fonte: Wageningen University – Holanda

Reportagem BandNews 15/05/2018

Maiores Consumidores de Defensivos Agrícolas

em

quilos/hectare

(36)

1. Diagnosticar corretamente

2. Alternativas de Controle

- Controle Cultural

- Controle Físico

- Controle Biológico

- Controle Químico

3. Receituário Agronômico

4. Acompanhamento Resultado

(37)

Receituário Agronômico

• http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/decreto/2002/D4074.htm

DECRETO Nº 4.074, DE 4 DE JANEIRO DE 2002

• Texto compilado Regulamenta a Lei no 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe

sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a

utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei no 7.802, de 11 de julho de

1989, DECRETA:

Capítulo VI Da Receita Agronômica

Art. 64. Os agrotóxicos e afins só poderão ser

comercializados diretamente ao usuário, mediante

apresentação de receituário próprio emitido por

(38)

Receituário Agronômico

Art. 65. A receita de que trata o art. 64 deverá ser expedida em no mínimo duas vias, destinando-se a primeira ao usuário e a segunda ao estabelecimento comercial que a manterá à disposição dos órgãos fiscalizadores referidos no art. 71 pelo prazo de dois anos, contados da data de sua emissão.

Art. 66. A receita, específica para cada cultura ou problema, deverá conter, necessariamente: I - nome do usuário, da propriedade e sua localização;

II - diagnóstico;

III - recomendação para que o usuário leia atentamente o rótulo e a bula do produto; IV - recomendação técnica com as seguintes informações:

• a) nome do(s) produto(s) comercial(ais) que deverá(ão) ser utilizado(s) e de eventual(ais) produto(s) equivalente(s);

• b) cultura e áreas onde serão aplicados;

• c) doses de aplicação e quantidades totais a serem adquiridas;

• d) modalidade de aplicação, com anotação de instruções específicas, quando necessário, e, obrigatoriamente, nos casos de aplicação aérea;

• e) época de aplicação; • f) intervalo de segurança;

• g) orientações quanto ao manejo integrado de pragas e de resistência; • h) precauções de uso; e

• i) orientação quanto à obrigatoriedade da utilização de EPI; e

V - data, nome, CPF e assinatura do profissional que a emitiu, além do seu registro no órgão fiscalizador do exercício profissional.

Parágrafo único. Os produtos só poderão ser prescritos com observância das recomendações de uso aprovadas em rótulo e bula.

(39)
(40)

Receituário com Assinatura por

Certificação Digital

Cartório Digital Certifica

(41)

Receituário

Agronômico correto é

garantia de Segurança

(42)

Agrotóxico: ANTES da Receita

Agronômica

Desenvolvimento do produto

(43)

PROCESSO DE REGISTRO

INDÚSTRIA

MMA

IBAMA

MAPA

MS

ANVISA

BULA /

RÓTULO

FISQP

O Processo de Registro, com sua regulamentação legal serve para garantir total segurança se o produto for utilizado

(44)

Agrotóxico: ANTES da Receita

Agronômica

Desenvolvimento do produto

Registro

Formulação / Marketing

Distribuição

Revenda

(45)

Agrotóxico: APÓS a Receita

Agronômica

Compra

Transporte

Armazenagem

Preparo de Calda

Aplicação

(46)

Tecnologia de Aplicação

• Definição do alvo

• Métodos de aplicação

• Interferência das condições ambientais

– Possibilidade de Chuvas – Luminosidade – Vento – Temperatura – Umidade • Equipamentos de Aplicação

– Componentes (depósito, agitador, registros, bomba, regulador de pressão, barra)

– Bicos / Pontas – Calibração – Limpeza – EPI

(47)

Agrotóxico: após a aplicação

Destinação de Sobras

Descarte de embalagens

Descontaminação de

equipamentos

INTERVALO DE SEGURANÇA

(48)

0 0,5 1 1,5 2 2,5 0 5 10 15 20 C ONC ENTR A ÇÃ O D E A GR O XIC O Número de dias CURVA DE DEGRADAÇÃO LMR IS = 14 dias

Aplic

ão

na

dose c

orr

et

a

Respeitar o Intervalo

de Segurança

LUZ UMIDADE TEMPERATURA APLICAÇÃO

(49)

Garantia de aplicação da dosagem

correta

• Receituário Agronômico

• Preparo de calda: diluição p/concentração

• Aplicação

– Equipamento

– Operador

– Ambiente

Normalmente o Receituário Agronômico vai

para o Agricultor, mas quem utiliza o produto

(50)

Garantia de aplicação da dosagem

correta

SOLUÇÃO:

• Ações focadas no APLICADOR

– Educação e treinamento

– Certificação e Habilitação

(51)

0 0,5 1 1,5 2 2,5 0 5 10 15 20 C ONC ENTR A ÇÃ O D E A GR O XIC O Número de dias CURVA DE DEGRADAÇÃO LMR IS = 14 dias

Ap

lic

ão

na

dose

corr

et

a

Respeitar o Intervalo

de Segurança

(52)

Respeito ao Intervalo de Segurança

• Intervalo de segurança: tempo entre a última

aplicação e a disponibilização do produto para

o mercado

• Nem sempre consegue-se fazer as aplicações

no momento ideal: Ponto de colheita antes de

vencer o intervalo de segurança

– Problema mais comum de intoxicações em

culturas de colheita contínua

(53)
(54)

Respeito ao Intervalo de Segurança

SOLUÇÃO:

• Ações que permitam a rastreabilidade, para

identificar o produtor rural de cada produto

– Etiqueta de identificação em HF

– Recolhimento de amostra identificada para os

demais

• Amostragem para testes de resíduos

• Punição exemplar para infratores

(55)

1) Promoção do Agrosul – 08 a 10 de agosto 2012, ALE CARTA DE CURITIBA

2) Participação no CET – Agrotóxicos, junto ao CREA-PR

A. Elaboração do Manual de Orientação sobre Receituário Agronômico

– Prescrição, uso e comércio de agrotóxicos

Primeira Edição em 2011. Segunda Edição 2016

B. Workshops anuais, discutindo e atualizando sobre Agrotóxicos

2015 – Cornélio Procópio

2016 – Toledo – CARTA DE TOLEDO 2017 – Irati

2018 - Curitiba

C. Interações com outros poderes: Legislativo, Ministério Público,

Prefeituras

3) Participação em consultas públicas sobre Agrotóxicos

- Destaque: Regularização da Mistura em Tanque

4) Projeto Receituário Agronômico com Assinatura Digital

- Cliente piloto em funcionamento: Frísia Cooperativa Agroindustrial - Portaria 101 Adapar

Ações patrocinadas pela FEAPr nos

últimos anos

(56)

Evento realizado entre 08 e 10 de agosto de 2012, na ALE, reunindo engenheiros agrônomos do RS, SC e PR. A Carta de Curitiba traz os seguintes posicionamentos e Propostas:

1) Exigência que as propriedades rurais possuam Engenheiro Agrônomo responsável técnico;

2) Restituição da plena Autonomia Técnica Profissional aos Engenheiros Agrônomos;

3) Mudança na forma de Registro / Cadastro de Agrotóxicos; 4) Aprimoramento dos Cursos de Agronomia para garantir

qualidade na formação dos Engenheiros Agrônomos; 5) Promoção de políticas que garantam capacitação,

treinamento e habilitação de aplicadores;

6) Otimização da Receita Agronômica com vistas a facilitar sua adoção;

7) Restrição de propaganda e marketing de agrotóxicos diretamente a agricultores;

(57)

8) Adequação do tamanho de embalagens de agrotóxicos para diferentes necessidades;

9) Aprimoramento do processo de Fiscalização de Agrotóxicos priorizando a fiscalização do uso;

10) Discussão do termo Agrotóxico;

11) Análise rotineira de resíduos de agrotóxicos em produtos agrícolas e implementação de políticas que garantam

rastreabilidade;

12) Fomento ao desenvolvimento de tecnologias de Produção Integrada para todas as culturas;

13) Impedimento da emissão de Receitas Agronômicas por profissionais de nível médio;

14) Aprimoramento da representatividade política dos Engenheiros Agrônomos no plano Federal.

(58)

Agradeço a Atenção

e

coloco-me à disposição

Eng. Agrônomo Manfred Leoni Schmid

manfred@agrotis.com

FEAPr – FEDERAÇÃO DOS ENGENHEIROS

AGRÔNOMOS DO PARANÁ

Referências

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