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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ASPECTOS PETROGRÁFICOS E LITOGEOQUÍMICA DO COMPEXO IBICUÍ-IPIAÚ NA REGIÃO DE POTIRAGUÁ, SUL DO ESTADO DA BAHIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

ASPECTOS PETROGRÁFICOS E LITOGEOQUÍMICA DO

COMPEXO IBICUÍ-IPIAÚ NA REGIÃO DE POTIRAGUÁ,

SUL DO ESTADO DA BAHIA

SÂMIA DE OLIVEIRA SILVA

Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Geologia pela Universidade Federal da Bahia.

Orientadora: Dra. Maria de Lourdes da Silva Rosa Co-Orientador: Dr. Herbet Conceição

Salvador-Bahia -2008-

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S586 Silva, Sâmia de Oliveira,

Aspectos petrográficos e litogeoquímica do Complexo Ibicuí - Ipiaú, na Região de Potiraguá, sul do Estado da Bahia / Sâmia

de Oliveira Silva. - Salvador, 2008. 77f. : il.

Orientadora: Profa. Dra. Maria de Lourdes da Silva Rosa. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado) – Graduação

em Geologia. Instituto de Geociências. Universidade Federal da Bahia, 2008.

1. Petrologia – Complexo Ibicuí-Ipiaú (BA). 2. Geoquímica – Complexo Ibicuí-Ipiaú (BA). 4. Rochas – Análise. I. Título.

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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

SÂMIA DE OLIVEIRA SILVA

ASPECTOS PETROGRÁFICOS E LITOGEOQUÍMICA DO

COMPEXO IBICUÍ-IPIAÚ NA REGIÃO DE POTIRAGUÁ,

SUL DO ESTADO DA BAHIA

Trabalho de conclusão de curso aprovado como requisito parcial para

obtenção do grau de Bacharel em Geologia, Universidade Federal da

Bahia, pela seguinte banca examinadora:

1º Examinador – Dra. Maria de Lourdes da Silva Rosa – Orientadora

Doutora em Geologia Núcleo de Geologia, UFS

2º Examinador – Dra. Débora Correia Rios

Doutora em Geologia

Instituto de Geociências, UFBA

3º Examinador – MSc. Rita Cunha Leal Menezes

Mestre em Geologia

Instituto de Geociências, UFBA

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“É preciso viver, não apenas existir”. (Plutarco)

Aos meus pais, pelo infinito e sincero amor. E ao meu irmão, pelo exemplo de perseverança e integridade.

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apoio em todas as etapas da minha vida.

Aos meus exemplares e admirados orientadores Drs. Maria de Lourdes Rosa e Herbet Conceição, pela indefinida dedicação durante a elaboração deste trabalho.

A toda equipe do Laboratório de Petrologia Aplicada à Pesquisa Mineral – GPA pela agradável convivência e contribuição.

À Companhia Baiana de Pesquisa Mineral – CBPM e ao CNPq (Edital Universal 2006 - Processo 475852/2006-0) pelo apoio no campo e analítico.

Aos meus companheiros formandos Manoel Queiroz, Rose Paixão, Tiago Costa e Uyara Machado pelo apoio nas horas difíceis e pelo compartilhamento do conhecimento durante o curso e, principalmente, nesta etapa final.

Às minhas eternas amigas de todas as horas Ana Carolina, Fabiane Natividade, Joilma Prazeres, Rose Paixão, e Uyara Machado, pelo apoio insubstituível e amizade única e inexplicável.

Aos amigos Adelino Ribeiro, Aloísio Pires, Ana Carla, Ana Carolina, André Luis, Bruno Pianna, Carlito Neves, Carlos Amorim, Carlos Emanuel, Cristiane Maciel, Esdras Varjão, Fabiane Natividade, Gilcimar Machado, Henrique Balogh, Joilma Prazeres, Jofre Borges, José Elvir, Lisálvaro Lucas, Noelinda Ribeiro, Rose Paixão, Tiago Costa e Uyara Machado, pela ajuda nos momentos necessários, pela ótima companhia e pelas horas, horas e horas compartilhadas de estudo em diversas disciplinas; e a Henrique Rocha e Cleiton Santos pelo destinado apoio e agradável companheirismo durante parte do curso e nas preparações das amostras aqui trabalhadas.

Aos funcionários da BIGEO pela orientação, paciência e compreensão concedidas. Aos professores Vilton Fernandes, Haroldo Sá, Débora Rios, Antônio Marcos, Flávio Sampaio, Castro Mello, Ângela Leal, Simone Cruz e Telésforo Martinez, que me ensinaram a enxergar o caminho a ser trilhado nessa linda ciência que é a Geologia.

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no município de Potiraguá pertencem ao Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá e representam parte do embasamento da Província Alcalina do Sul do Estado da Bahia. Elas são em geral de coloração cinza esverdeados, bandadas, anisotrópicas de granulação média a grossa.

Os estudos petrográficos permitiram dividir estas rochas em três conjuntos: biotita gnaisses, gnaisses e anfibolitos. Elas são predominantemente leucocráticas e de composições monzograníticas e granodioríticas. Os gnaisses são compostos por quartzo, andesina, feldspato alcalino pertítico, diopsídio, epídoto, clorita, carbonato, apatita, titanita, minerais opacos e zircão. O anfibolito é composto essencialmente por honblenda e, possui minerais opacos como acessórios, sendo denominado de hornblendito.

Os dados químicos mostram que estas rochas, de forma geral, apresentam pouca variação nos conteúdos de SiO2 (62 a 67%), são metaluminosas e encontram-se distribuídas entre as séries toleítica, cálcio-alcalina e cálcio-alcalina alto K. O horblendito tem os teores mais elevados de Cr (658 ppm), V (167 ppm) e Cu (555 ppm). Os biotita gnaisses possuem os conteúdos elevados de Zr (122 ppm), Y (57 ppm), Sr (811 ppm), Ba (2205 ppm) e Zn (129 ppm). O fácies gnaisse tem altos conteúdos de La (229 ppm) e Ce (408 ppm).

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The archean paleoproterozoic rocks from Ibicuí-Ipiaú complex are located around the Potiraguá village, and belonging to the Itabuna-Salvador-Curaçá Orogen. These rocks represent part of the basement from the South Bahia Alkaline Province. There rocks have green to grey colors, been banded, isotropic, phaneritic, and present coarse to medium granulation.

The petrography studies allaw to divide these rocks in three types: biotite gneisses, gneisses and amphibolites. They are leucocratic rocks of monzogranitic and granodioritc compositions. The gneisses are composed by quartz, andesine, pertitic alkali feldspar, diopside, epidote, clorite, carbonate, titanite, apatite, opaque minerals and zircon. The amphibolite is essentially composed by hornblende with opaque mineral as accessory, and have been denominated of hornblendite.

The geochemical data show that these rocks have straight silica variation (62 to 67%), are metaluminous, and have tholeitic, calc-alkaline and high K calc-alkaline affinities. The hornblendites have the highest values of Cr (658 ppm), V (167 ppm) and Cu (555 ppm). The biotite gneisses show high Zr (122 ppm), Y (57 ppm), Sr (811 ppm), Ba (2205 ppm) and Zn (129 ppm) contents. The gneissic facies present high values of La (229 ppm) and Ce (408 ppm).

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LISTA DE FIGURAS 9 LISTA DE TABELAS 10 LISTA DE FOTOGRAFIAS 11 LISTA DE MICROGRAFIAS 12 CAPITULO I – INTRODUÇÃO 13 I.1 – APRESENTAÇÃO 14 I.2 – OBJETIVOS 14

I.3 – LOCALIZAÇÃO E ACESSOS 15

I.4 – ASPECTOS FISIOGRÁFICOS 16

I.4.1 – Clima & Vegetação 16

I.4.2 – Geomorfologia & Hidrografia 16

I.4.3 – Aspectos Sócio-Econômicos 17

CAPITULO II – MÉTODOS APLICADOS 18

II.1 – INTRODUÇÃO 19

II.2 – PESQUISA BIBLIOGRÁFICA 19

II.3 – ETAPA DE CAMPO 19

II.4 – SELEÇÃO E PREPRAÇÃO DAS AMOSTRAS 20

II.5 – ANÁLISES PETROGRÁFICAS 20

II.6 – ANÁLISES QUÍMICAS 21

II.7 – ELABORAÇÃO DO TRABALHO 26

CAPÍTULO III – CONTEXTO GEOLÓGICO REGIONAL 26

III.1 – INTRODUÇÃO 27

III.2 – EMBASAMENTO 29

III.3 – DIQUES 29

III.4 – PROVINCIA ALCALINA DO SUL DO ESTADO DA BAHIA 30

III.5 – BACIA DO RIO PARDO 30

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IV.1 – INTRODUÇÃO 33 IV.2 – ASPECTOS GEOLÓGICOS DO COMPLEXO IBICUÍ–IPIAÚ 33 IV.3 – ASPECTOS PETROGRÁFICOS DO COMPLEXO IBICUÍ–IPIAÚ 36

CAPÍTULO V – LITOGEOQÚIMICA 43 V.1 – INTRODUÇÃO 44 V.2 – ELEMENTOS MAIORES 44 V.2.1 – Classificação Química 44 V.2.2 – Diagramas de Variação 51 V.3 – ELEMENTOS TRAÇOS 51 CAPÍTULO VI – CONCLUSÕES 54 REFERÊNCIAS 56 ANEXOS 60

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Figura 01 – Mapa de situação, localização e vias de acesso. 16

Figura 02 – Mapa da América do Sul com a localização do Estado da Bahia [A]. Mapa da Bahia com a localização da PASEBA no Cráton do São Francisco (CSF) [B]. Mapa geológico simplificado da PASEBA [C], segundo Rosa et. al. (2007)

28

Figura 03 – Mapa geologico simplificado com a localização das amostras

estudadas. 34

Figura 04 – [A] Nomenclatura das rochas, com base nos dados modais,

segundo os critérios estabelecidos por Streckeisen (1976). 38

Figura 05 – Diagrama TAS (álcalis versus sílica) para classificação de rochas plutônicas, segundo Middlemost (1985), aplicado às

rochas do Complexo Ibicuí-Ipiaú. 46

Figura 06 – Diagrama SiO2 versus K2O (Peccerillo & Taylor 1976), aplicado

às rochas do Complexo Ibicuí-Ipiaú. 48

Figura 07 – Diagrama A (Na2O+K2O) - F (F2O3) - (MgO), aplicado às rochas

do Complexo Ibicuí-Ipiaú. 49

Figura 08 – Diagrama Al2O3/(Na2O+K2O) versus Al2O3/(CaO+Na2O+K2O),

em moles, segundo Shand (1943), aplicado às rochas do

Complexo Ibicuí-Ipiaú. 50

Figura 09 – Diagramas relacionando SiO2 versus outros elementos

maiores, aplicado às rochas do Complexo Ibicuí-Ipiaú. 52

Figura 10 – Diagramas relacionando SiO2 versus outros elementos

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Tabela 01 – Distribuição faciológica das amostras descritas na petrografia. 36

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Foto 01 – Amostra reduzida a fração brita. 22

Foto 02 – Pulverização da amostra utilizando Shater Box. 22

Foto 03 – Amostra pulverizada. Granulação inferior a 200 meshs. 22

Foto 04 – Análise petrográfica utilizando microscópio binocular. 22

Foto 05 – Colocação de pesa filtros na estufa. 22

Foto 06 – Secar amostra em dessecador. 22

Foto 07 – Relevo marcado por serras mais esparsas. 35

Foto 08 – Vegetação exibindo porte arbóreo-arbustivo. 35

Foto 09 – Rocha gnáissica exibindo bandamento composicional. 35

Foto 10 – Dobras abertas. 35

Foto 11 – Orientação mineral evidenciada por fenoclastos estirados. 35

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Micrografia 02 – Geminação segundo a Lei Albita em plagioclásio. 39

Micrografia 03 – Cristais de epídoto sobre plagioclásio alterado. 39

Micrografia 04 – Faixas de carbonato preenchendo fraturas. 39

Micrografia 05 – Cristais de zircão inclusos em feldspato alcalino. 39

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I

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I.1 – APRESENTAÇÃO

A Província Alcalina do Sul do Estado da Bahia (PASEBA), de idade neoproterozóica, é a única região no Brasil de sua natureza. Nos últimos anos, o estudo das rochas desta província tem se intensificado, graças às pesquisas desenvolvidas pelo Laboratório de Petrologia Aplicada à Pesquisa Mineral (GPA-UFBA).

Enfoques sobre aspectos petrográficos, químicos e geocronológicos têm direcionado as pesquisas das rochas alcalinas, por exemplo, buscando estabelecer sua gênese e critérios que permitam identificar novas áreas de ocorrência. Entretanto, os dados disponíveis sobre seu embasamento, formado por rochas gnáissicas pertencentes ao Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá e ao Complexo Itapetinga, são quantitativamente insuficientes.

Este Trabalho Final de Graduação encontra-se inserido no contexto dos projetos de pesquisa em desenvolvimento pelo GPA, onde foi possível aliar conhecimentos obtidos durante o curso de graduação ao dia-a-dia prático dos métodos laboratoriais e procedimentos científicos, permitindo abranger trabalhos de campo e geração de dados em laboratório.

I.2 – OBJETIVOS

Este trabalho tem como objetivo contribuir para os estudos das rochas do Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá, correspondentes ao Complexo Ibicuí-Ipiaú, que afloram nas proximidades do município de Potiraguá. Esta contribuição será materializada por caracterizações petrográficas e geoquímicas destas rochas.

Desta forma, espera-se contribuir para melhor compreensão do embasamento da Província Alcalina do Sul do Estado da Bahia.

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I.3 – LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

A área estudada situa-se no Sul do Estado da Bahia (Fig. 1). O objeto de estudo, as rochas do Complexo Ibicuí-Ipiaú, está situado na região próxima aos municípios de Itororó e Potiraguá, localizados a aproximadamente 600 km de Salvador, respectivamente.

O acesso principal à região é o rodoviário. Partindo de Salvador, este pode ser feito, inicialmente, pela BR-324. Antes de chegar à Feira de Santana, perto do quilômetro 90, há um entroncamento com a BR-101 e segue-se por esta em direção ao sul do Estado até a cidade de Itabuna. Chegando a Itabuna, segue-se pela BR-415 até a cidade de Itororó. Após Itororó, segue-se até o entroncamento com a BA-270, distando cerca de 60 km até a cidade de Potiraguá (Fig. 1)

I.4 – ASPECTOS FISIOGRÁFICOS

I.4.1 – CLIMA & VEGETAÇÃO

O clima característico nesta região é do tipo subúmido a seco. É marcado por um período de poucas precipitações, que se concentram de outubro a janeiro, tendo precipitação média anual de 800 mm.

O ecossistema principal de região é a Floresta Caducifólia Tropófila (Lima 1981), o qual se relaciona diretamente com as condições climáticas e geológicas da área, e vem sofrendo ações antrópicas, para a implantação e desenvolvimento da pecuária, principal atividade da região.

I.4.2 – GEOMORFOLOGIA & HIDROGRAFIA

A região em estudo situa-se numa área de relevo ondulado, marcado por porções mais elevadas que correspondem às Serras das Araras, de Anápolis e das Palmeiras. Ocorre também um relevo mais aplainado, que corresponde às rochas do embasamento.

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Toda a área está inserida na bacia hidrográfica do Rio Pardo, tendo sua foz localizada próxima ao município de Canavieiras. Os córregos do Nado e Palmeirão são os afluentes principais. O padrão da drenagem varia entre retangular e dendrítico.

I.4.3 – ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS

O município de Potiraguá possui uma área de 989,5 Km2, e população estimada em 16.729 habitantes (Anuário IBGE, 2006). A economia da região é, principalmente, voltada para pecuária. A atividade mineira é praticada na região, onde existem pedreiras de sodalita sienito. A atividade agrícola também é empregada. O ramo da construção civil implementa a extração de areia, movimentando a economia local.

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I

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II.1 – INTRODUÇÃO

Para a elaboração deste trabalho, que tem como objetivo produzir dados sobre o embasamento da Província Alcalina do Sul do Estado da Bahia (PASEBA), foram realizadas atividades no decorrer de seis etapas distintas e descritas a seguir:

II.2 – PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

Esta etapa correspondeu ao desenvolvimento do levantamento bibliográfico sobre a geologia da região sul do Estado da Bahia. Os trabalhos mais importantes sobre essa região encontram-se em: Silva Filho et al. (1974), Inda & Barbosa (1978), Menezes (2003, 2005), Moraes Filho et al. (2006) e Moraes Filho (2007). Além destes trabalhos, foram utilizadas as informações obtidas em pesquisas desenvolvidas por outros pesquisadores do Laboratório de Petrologia Aplicada à Pesquisa Mineral (GPA-UFBA) na região foco deste estudo.

II.3 – ETAPA DE CAMPO

Nesta fase, foi realizada uma missão de campo com duração de quatro dias, onde foi possível visitar diferentes unidades geológicas da PASEBA. Durante a missão foram descritos afloramentos e coletadas amostras, que foram devidamente identificadas e acondicionadas. Adicionalmente foram obtidas informações geológicas sobre relações texturais das rochas, orientações minerais e relações de contato dos corpos.

Para auxiliar no desenvolvimento desta etapa foram utilizados os seguintes equipamentos: Global Position System (GPS), bússola, martelo, marreta, lupa de bolso (20 X) e máquina fotográfica digital.

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II.4 – SELEÇÃO E PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS

As amostras utilizadas no desenvolvimento deste trabalho foram previamente coletadas por Menezes (2003, 2005) e Cruz Filho (2005). Estas rochas estão arquivadas na litoteca do GPA. Elas são devidamente preparadas para a confecção de lâminas delgadas que, permitam a obtenção de descrições petrográficas macroscópica e microscópica; e para realização de análises químicas.

A preparação das amostras para a confecção das lâminas consiste, em obter pedaços de aproximadamente 6 cm2 e enviá-los para o laboratório de laminação, onde serão cortadas seções milimétricas condicionadas à uma placa de vidro. Já a preparação para as análises químicas exige alguns procedimentos específicos como a britagem, onde cada amostra foi processada no Britador de Mandíbulas de marca WEDAG, no Laboratório de Preparação de amostras – IGEO/UFBA, tendo sua granulometria reduzida ao tamanho brita (Foto 01). Após a britagem, os fragmentos de rocha foram levados a um moinho do tipo Shatterbox (Foto 02), tendo sua granulometria reduzida ao tamanho inferior a 200 mesh (Foto 03).

II.5 – DESCRIÇÕES PETROGRÁFICAS

A realização das descrições macroscópicas das amostras das rochas do Complexo Ibicuí-Ipiaú, foi feita com o auxílio de lupa de bolso (20 X) e lupa binocular (Zeeis Stemi 2000 C). Nestas mesmas amostras, foram efetuadas descrições das lâminas delgadas, com o objetivo da caracterização petrográfica, observando as asosociações mineralógicas e relações texturais da área estudada. Elas foram executadas utilizando-se de microscópio binocular marca Leitz, modelo Ortholux II (Foto 04). Estas descrições foram realizadas na sala de Microscopia, no Laboratório de Petrologia aplicada à Pesquisa Mineral – GPA/IGEO/UFBA.

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II.6 – ANÁLISES QUÍMICAS

As análises químicas de elementos maiores e menores, e a determinação da perda ao fogo, foram realizadas nas amostras estudadas no Laboratório do Plasma do IGEO-UFBA. O equipamento utilizado para dosagem dos elementos foi um Espectometro de Emissão Atômica com Plasma Indutivamente Acoplado (ICP OES) marca VARIAN, modelo Liberty.

Os procedimentos para a análise de Elementos Maiores consistem em duas fases, descritas abaixo:

• Secagem e Pesagem das Amostras:

9 Pesagem de 3 g/amostra, acondicionar esse material em um pesa-filtro de 30 mL e, após isto, alocar esse material em estufa a uma temperatura de 105° – 110 °C (Foto 05). O material deve permanecer na estufa por três horas para a secagem.

9 Após a secagem, transferir os pesa-filtros para o dessecador (Foto 06) e aguardar aproximadamente duas horas para o retorno da amostra à temperatura ambiente.

9 Atingida a temperatura ambiente, pesar cerca de 0,1000 g da amostra no cadinho de teflon.

• Decomposição das Amostras:

Nesta fase foi utilizado o método de adição de H3BO3 cristalizado, que tem por objetivo dissolver os fluoretos insolúveis e liberar o Si, evitando a sua perda sob a forma de SiF4. Para a realização desse método foram realizadas as seguintes etapas:

9 Dosar 2,8 g de H3BO3 (ácido bórico) cristalizado em recipientes de acrílico. 9 Aquecer cerca de dois litros de água ultra-pura (T= 70-80 °C) durante cerca

de duas horas, na placa aquecedora.

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9 Lavar a tampa do cadinho com água ultra-pura aquecida (T= 80 °C) e transferir a solução aquosa para o cadinho, repetindo o procedimento três vezes.

9 Adicionar mais uma porção de ácido bórico no cadinho. Colocar a bagueta magnética, para a homogeneização da amostra, e levá-lo à placa de aquecimento / agitação. Continuar acrescentando ácido bórico e ir diluindo com água deionizada aquecida. Após a adição total do ácido, manter o aquecimento até a completa dissolução deste.

9 Transferir as soluções aquosas para balões volumétricos de 100 mL e esperar que atinjam a temperatura ambiente e realizar a aferição do balão com água ultra-pura.

9 Agitar os balões para a homogeneização da solução e transferir imediatamente para o frasco de polietileno. Transportar os frascos contendo as soluções das amostras para serem analisadas no ICP OES.

Os procedimentos para a análise de Elementos Menores também são similares, em alguns aspectos, aos realizados em maiores e consistem em duas fases, descritas a seguir:

• Secagem e Pesagem das Amostras:

9 Pesagem de 3 g / amostra, acondicionar esse material em um pesa-filtro de 30 mL e após isto, alocar esse material em estufa (T= 105 – 110 °C). O material deve permanecer na estufa por três horas para a secagem.

9 Após a secagem, transferir os pesa-filtros para o dessecador e aguardar aproximadamente duas horas para a obtenção da temperatura ambiente em cada amostra.

9 Atingida a temperatura ambiente, pesar cerca de 0,5000 g da amostra no cadinho de teflon.

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• Decomposição das Amostras:

Nesta fase foi utilizado o método de digestão multiácida. Neste são necessários reagentes como o ácido fluorídrico (HF) que tem por função atacar a sílica; o ácido perclórico (HClO4) e o ácido nítrico (HNO3), que funcionam como agentes oxidantes; além da solução 1:1 de HCl em água ultra-pura utilizada durantes os procedimentos. Para a realização desse método foram realizadas as seguintes etapas:

9 Principiar obtendo os reagentes – ácido fluorídrico a 40% ou 48%, ácido perclórico, ácido nítrico PA 65% e a solução 1:1 de ácido clorídrico em água ultra-pura.

9 Adicionar em cada béquer de teflon contendo as amostras, anteriormente pesados, HF, HClO4 e HNO3. Após, transportá-los para a placa de aquecimento a uma temperatura de 80 °C para a evaporação total dos ácidos, ou seja, até que a amostra esteja completamente seca.

9 Adicionar 5 mL da solução de 1:1 de HCl e aquecer até dissolver os sais resultantes.

9 Transferir as soluções aquosas para balões volumétricos de 50 mL e esperar que atinjam temperatura ambiente e realizar a aferição do balão com água ultra-pura.

9 Agitar os balões para a homogeneização da solução e transferir imediatamente para o frasco de polietileno. Transportar os frascos contendo as soluções das amostras para serem analisadas no ICP OES.

O processo de Perda ao Fogo, utilizou a técnica de calcinação de amostra de rochas silicatadas e consiste nas seguintes etapas:

9 Colocar numa mufla, cadinhos de porcelana vazios, referente a cada amostra a ser analisada, e esperar o aparelho estabilizar em 950 ºC.

9 Calcinar os cadinhos, retirar da mufla e transportar para um dessecador para resfriar a temperatura ambiente por cerca de duas horas.

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9 Pesar os cadinhos vazios numa balança analítica. Em seguida os mesmos são pesados um a um, com cerca de 1,0 g da amostra.

9 Levar os cadinhos para a mufla com as amostras, cerca de 24 horas depois, e aguardar a estabilização do aparelho a 950 ºC.

9 Deixar os cadinhos na mufla por duas horas e meia.

9 Retirar da mufla e transportar para um dessecador para resfriar a temperatura ambiente por cerca de duas horas.

9 Pesar os cadinhos com amostras numa balança analítica.

II.7 – ELABORAÇÃO DO TRABALHO

Para finalizar, foi feita a integração de todas as informações obtidas, tendo como meta a caracterização petrográfica e geoquímica das rochas do Complexo Ibicuí-Ipiaú com a elaboração deste Trabalho Final de Graduação.

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I

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III.1 – INTRODUÇÃO

Estudos desenvolvidos por Fujimori (1967) sobre as rochas alcalinas do sul do Estado da Bahia, reunidas por Silva Filho et al. (1974) sob a terminologia de Província Alcalina do Sul do Estado da Bahia (PASEBA) foram pioneiros na região. Este mesmo autor descreveu microscopicamente a mineralogia de algumas destas rochas. Todo o conjunto litológico da província encontra-se distribuído em uma faixa de 8.500 Km2, orientada NE-SW por 185 km de extensão e se estende desde as proximidades do litoral até a divisa com o Estado de Minas Gerais.

A PASEBA tem sua porção norte inserida no Cráton do São Francisco (Almeida 1977) de idade arqueana-paleoproterozóica, e sua porção sul situada na Faixa Móvel Araçuaí, de idade neoproterozóica (Fig 2).

De forma geral, reconhece-se nesta região que a unidade de embasamento, é formada por duas subunidades distintas: (i) localizada na parte nordeste da área de estudo, é constituída por rochas granulíticas, pertencentes ao Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá (OISC) (Barbosa et al. 2003) de idade arqueano-paleoproterozóica; e (ii) situada no extremo sul da província, é o Complexo Itapetinga (Moraes Filho 2007), sendo constituída por rochas arqueano-paleoproterozóicas gnáissico-migmatíticas. Segundo Silva Filho et al. (1974), o sistema de falhas NW-SE, denominado por estes autores de Planalto-Potiraguá, coloca em contato as rochas granulíticas situadas a nordeste com as rochas gnáissico-migmatíticas situadas a sudoeste (Fio 2). Diques basálticos de idade mesoproterozóica (Renné et al. 1990) truncam este embasamento.

Na PASEBA, o neoproterozóico é marcado pela colocação de rochas alcalinas que agregam alguns batólitos (Itabuna, Floresta Azul, Serra das Araras e Itarantim), vários stocks (p. ex. Rio Pardo, Itajú do Colônia e Serra da Gruta) e grande números de diques que não são visíveis na escala 1:1.000.000 do mapa geológico simplificado da PASEBA (Fig 2). A unidade de sedimentos recentes é constituída pelas coberturas terciárias através da Formação Barreiras e pelo grupo Rio Pardo.

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III.2 – EMBASAMENTO

O embasamento da PASEBA é constituído por duas unidades metamórficas distintas, as quais são limitadas pela falha Planalto-Potiraguá. A porção NE da província é composta pelos terrenos pertencentes ao OISC e a porção SW tem-se o Complexo Itapetinga (Fig. 2C). O OISC é constituído por rochas granulíticas de idade arqueana-paleoproterozóicas. Segundo Barbosa & Sabaté (2004), os padrões de terras raras exibidos pelos granulitos ácidos sugerem uma filiação cálcio-alcalina de baixo potássio. Na região de interface da falha Planalto-Potiraguá, Moraes Filho (2007) individualizaram dois complexos:

• Complexo Ibicuí-Ipiaú: composto por duas subunidades: uma constituída por ortognaisses granidioríticos, monzogranitíco, tonalítico e monzonítico, milonitos com metagabronorito e gnaisses migmatíticos subordinados e outra unidade como sendo formada por ortognaisses sienogranítico, granodiorítico, monzogranítico, monzonítico e tonalítico, miloníticos com níveis de metagabronorito e restos de rochas supracrustais. Representa o objeto deste trabalho e será descrito de forma mais detalhada nos capítulos subseqüentes.

• Complexo Itapetinga: constituído por hornblenda biotita ortognaisses sienograníticos a tonalitos, milonítico com níveis de anfibolito e biotitito; hornblenda biotita ortognaisse migmatítico, paragnaisse granatífero e muscovita biotita gnaisse, com intercalações de muscovita, cianita quartzito, associados a rochas metabásicas ou metaultrabásicas.

III.3 – DIQUES

Segundo Renné et al. (1990), o Mesoproterozóico na província é marcado pela presença de diques basálticos que truncam os granulitos e gnaisses. Esses diques geralmente apresentam mergulho sub-verticais e têm atitudes aproximadamente perpendiculares à linha de costa, N 70° E/N 100° E.

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III.4 – PROVÍNCIA ALCALINA DO SUL DO ESTADO DA BAHIA

A PASEBA reúne diversos maciços alcalinos, sendo os maiores Itabuna, Floresta Azul, Serra das Araras e Itarantim. Estes corpos são essencialmente constituídos por sienitos e nefelina sienitos.

As intrusões alcalinas da província apresentam um alinhamento regional segundo uma direção NE-SW. Este controle estrutural pode ser justificado pelo sistema de falhas que facilitou a colocação desses corpos, que possuem uma distribuição alinhada interpretada por Mascarenhas (1979) como devida ao controle tectônico regional. Posteriormente, vários estudos ratificam esse controle Rosa et al. (2002, 2003) propuseram que a província expressa um estágio tectônico distensivo anterior ao sistema colisional brasiliano, produzido pela Faixa Móvel Araçuaí.

As relações de contato entre as rochas alcalinas e o embasamento são bem definidas e indicam alto contraste térmico e de viscosidade, revelando que as condições dominantes durante a instalação dos magmas nas câmaras atualmente expostas, situavam-se entre 6-8 Km de profundidade (Rosa et al., 2005).

Estudos elaborados por Rosa et al. (2002, 2003 e 2004) permitiram delimitar o tempo de atuação do magmatismo alcalino desta província, utilizando-se de idades Pb-Pb e U-Pb em zircão, como compreendido entre 732 Ma – 676 Ma.

III.5 – BACIA DO RIO PARDO

Segundo Pedreira (1999), o embasamento da Bacia Metassedimentar do Rio Pardo no domínio do Cráton do São Francisco consiste em granulitos quartzo feldspáticos, khondalitos, hiperstênio granulitos, enderbitos e granulitos básicos (Souto et al. 1972), intrudidos por gabros e diques. No domínio da Faixa Araçuaí, no sul da bacia, as rochas compreendem gnaisses e migmatitos, com intercalações de anfibolitos, quartzitos, xistos e rochas calcissilicáticas (Mascarenhas, 1979).

(29)

As rochas metassedimentares do Grupo Rio Pardo, da base para o topo, compreendem as formações Panelinha, Camacã, Água Preta, Santa Maria Eterna, Serra do Paraíso e Salobro.

III.6 – SEDIMENTOS RECENTES

Estão representados pelas coberturas tércio-quaternárias situadas na porção oriental da área estudada. Esses sedimentos são representados por areias grosseiras e arenitos grossos a conglomeráticos que exibem argilas interestratificadas evidenciando a Formação Barreiras. Aluviões recentes e depósitos coluvionares areno-argilosos também completam estes sedimentos, segundo Silva Filho et al. (1974).

Os sedimentos cenozóicos são representados pela Formação Barreiras, composta por areias, argilas, camadas e lentes de cascalho, terraços formados por conglomerados inconsolidados (Formação Pau-Brasil) e aluviões recentes, arenosos e argilosos.

(30)

I

(31)

IV.1 – INTRODUÇÃO

O Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá na sua porção sul, segundo Barbosa et al. (2003), está dividido em três unidades: (i) Bloco Jequié, na parte oeste, formado por granulitos heterogêneos, orto e paraderivados, (3.2-2.9 Ga), além de rochas enderbíticas, charnoenderbíticas e charnockíticas (2.8-2.7 Ga); (ii) Bloco

Itabuna-Salvador-Curaçá, na parte leste, composto por metatonalitos-metatrondhjemitos

(2.6-2.5 Ga) e metamonzonitos (2.4 Ga); e (iii) Banda de Ipiaú, que ocorre em uma faixa estreita entre esses dois mega-blocos, constituída por intercalações de bandas de anfibolitos e de rochas quartzo-feldspáticas, além de granitos, todos equilibrados no fácies anfibolito.

Segundo Barbosa (1986), o complexo estudado corresponderia ao prolongamento sul da Banda de Ipiaú. Martins & Santos (1997) o denominou de Complexo Ibicuí. Dalton de Souza et al. (2003), reuniram esses conjuntos litológicos no Complexo Ibicuí–Ipiaú, o qual foi dividido em duas subunidades, que fazem contato ao longo da zona de cisalhamento de direção NNW e diferem basicamente pela presença de supracrsutais na subunidade ocidental. Os dados geológicos e petrográficos destas rochas serão abordados a seguir.

IV.2 – ASPECTOS GEOLÓGICOS DO COMPLEXO IBICUÍ–IPIAÚ

Está localizado entre o Complexo Itapetinga, a oeste, com quem possui contato tectônico, e o Complexo Ibicaraí, a leste, com quem, também, possui contato tectônico. Ocorrem também contatos intrusivos com a suíte alcalina Itarantim-Potiraguá-Itajú do Colônia e com a suíte intrusiva Pau Brasil (Figura 3).

O relevo deste complexo apresenta-se ondulado sob forma de serras alinhadas, a oeste, a suavemente ondulado, a leste, onde é constituído por serras alinhadas mais esparsas (Foto 7). A vegetação é marcada, muitas vezes, por mata nativa, apresentando porte arbóreo-arbustivo (Foto 8); além de áreas antropizadas representadas por extensas pastagens e cortes de estrada.

(32)

Quanto às litologias, predominam rochas anisotrópicas de coloração cinza, com estrutura gnáissica, marcada por bandamento composicional, exibindo faixas milimétricas a centimétricas de minerais máficos e félsicos (Foto 9), sendo comum observar dobras abertas (Foto 10). Estas rochas possuem granulação média à fina, orientação mineral, representada por fenoclastos estirados (augens) e minerais máficos (Foto 11).

Em alguns afloramentos, ocorrem veios de quartzo deslocados (Foto 12) e em outros níveis quartzosos paralelos ao bandamento composicional. Estes níveis geralmente ocorrem de forma descontínua e chegam a ser centimétricos.

IV.3 – ASPECTOS PETROGRÁFICOS DO COMPLEXO IBICUÍ–IPIAÚ

O estudo petrográfico do Complexo Ibicuí-Ipiaú na área foco deste trabalho (Fig. 3) foi elaborado a partir de descrições macroscópicas e microscópicas de 9 (nove) amostras das rochas representativas das fácies identificadas. As lâminas descritas são apresentadas em Anexo.

A partir das características petrográficas das rochas estudadas, como por exemplo, associações mineralógicas e relações texturais, foi possível identificar três faciologias distintas (Tabela 1).

Tabela 1: Distribuição faciológica das amostras descritas na petrografia.

Fácies Amostras

Biotita Gnaisse 47, 134, 204, 438, 497 e 598

Gnaisse 104-A e 721

(33)

Para a determinação dos nomes das rochas, primeiramente estabeleceu-se a moda através de estimativas visuais a partir da média obtida por 10 campos. Os resultados obtidos foram lançados no diagrama QAPF (Fig. 4), seguindo-se as recomendações da IUGS (Le Maître et al., 1989).

A maioria das amostras posicionou-se nos campos dos monzogranito e granodiorito. Apenas uma amostra distinguiu-se das demais, a que corresponde um anfibolito (amostra 437). As rochas estudadas ocorrem com granulação fanerítica média a fina. As estruturas identificadas ao microscópico evidenciam a presença de bandamento composicional, marcado por faixas máfica e félsica descontínuas. Elas são essencialmente constituídas por quartzo, feldspato alcalino, biotita, moscovita, anfibólio e minerais opacos.

ƒFÁCIES BIOTITA GNAISSE

As rochas que compõem este fácies foram encontradas sob a forma de lajedos e corte de estrada na região estudada (Fig. 3). Trata-se de rochas anisotrópicas que, geralmente, apresentam coloração cinza escura quando intemperizadas e cinza clara quando sãs. Elas exibem bandamento composicional milimétrico, marcado por níveis máficos e félsicos. Exibem textura granoblástica inequigranular e decussada, contendo limites curvos e retos entre os grãos. Sua mineralogia é composta de quartzo, andesina, feldspato alcalino pertítico, biotita, diopisídio, epídoto, clorita, carbonato, apatita, titanita, minerais opacos e zircão.

• Quartzo: ocorre como cristais xenoblásticos que, por vezes, concentram-se em agregados ocelares (Fotomicrografia 01) ou faixas descontínuas. Os seus contatos são irregulares com os cristais de andesina, biotita e minerais opacos, e reentrantes quando em contato entre si. Geralmente exibem extinção ondulante fraca a difusa e identificou-se a presença de cristais de zircão inclusos.

• Andesina: apresenta-se como cristais xenoblásticos, exibindo contatos curvos com cristais de quartzo, biotita e microclina e retos com a biotita. Ocorrem geminações segundo as leis Albita, Albita-Carlsbad e Albita-Periclina (Fotomicrografia 02). Geralmente esses cristais exibem alterações para saussurita e sericita.

(34)

• Feldspato Alcalino Pertítico: mostra-se como cristais xenoblásticos, os quais exibem contatos curvos com quartzo e biotita, reentrantes com o quartzo. Observa-se a existência de populações devido a variação granulométrica. As lamelas da geminação segundo a Lei Albita exibem formatos variados.

• Biotita: encontra-se na lâmina como cristais subdioblásticos de cor marrom, exibindo pleocroísmo fraco, variando em tons de marrom. Os seus limites são retos com outros cristais de biotita e curvos com grãos de quartzo e minerais opacos. Possui inclusões de minerais opacos em diversos cristais, além de zircão. É possível observar clorita nas bordas e processos de cloritização também nas bordas.

• Diopisídio: ocorre como cristais xenoblásticos. Apresenta duas populações granulométricas distintas, porém existe a predominância dos indivíduos de menor tamanho. Os contatos são retos e curvos com cristais de biotita e quartzo. Em vários cristais observa-se uralitização.

• Epídoto: ocorre como cristais subidioblásticos a xenoblásticos, normalmente reunidos em agregados sobre os plagioclásios alterados e nas bordas dos minerais opacos (Fotomicrografia 03). Seus contatos mostram-se irregulares com cristais de quartzo, plagioclásio, biotita e minerais opacos.

• Clorita: ocorre como cristais xenoblásticos e subidioblásticos. Exibem contatos retos com biotita e curvos com quartzo.

• Carbonato: mostra-se como cristais anédricos. Normalmente preenche fraturas de espessuras milimétricas (Fotomicrografia 04) em cristais de biotita, quartzo e andesina.

• Apatita: ocorre como cristais subdioblásticos a xenoblásticos e de forma esporádica em quase todas as lâminas desta faciologia.

• Minerais Opacos: ocorrem como cristais xenoblásticos. Seus contatos são curvos com cristais de quartzo, biotita, plagioclásio e feldspato, e ora retos com cristais

(35)

de biotita. A maioria destes cristais está rodeada por outros cristais menores de epídoto, formando uma espécie de coroa.

• Zircão: ocorre como cristais subédricos a anédricos, inclusos na mineralogia principal (Fotomicrografia 05).

ƒFÁCIES GNAISSE

As rochas desta fácie foram encontradas sob a forma de lajedos e corte de estrada na região estudada (Fig 3). Elas compreendem rochas de coloração cinza escura com estrutura anisotrópica, exibindo faixas descontínuas de minerais félsicos e máficos. Os cristais apresentam-se xenoblásticos e os limites entre os grãos são retos e curvos. Exibem textura inequigranular e granoblástica granular e decussada. A mineralogia essencial é composta, basicamente, por quartzo, feldspato, plagioclásio, biotita e minerais opacos.

• Quartzo: ocorre como cristais xenoblásticos, muitas vezes em agregados. Exibem contatos reentrantes com cristais de quartzo e irregulares com minerais opacos, biotita e andesina. Alguns grãos exibem extinção ondulante a difusa.

• Feldspato Alcalino: ocorre como cristais geralmente xenoblásticos, observando-se a existência de duas populações. Uma com granulação compreendida entre 0,3 e 0,8 mm e outra, reunindo os cristais maiores que apresentam granulação variando de 0,92 mm a 1,76 mm. Os seus contatos apresentam-se curvos com quartzo, plagioclásio e biotita.

• Plagioclásio: apresenta-se frequentemente como cristais xenoblásticos. Os seus contatos são curvos com grãos de quartzo e feldspato, e retos com cristais de biotita. Observa-se a presença de geminações segundo as leis Albita e Albita-Carlsbad. Exibe alteração para saussurita.

• Biotita: ocorre como cristais subdioblásticos de cor marrom, com pleocroísmo fraco, variando em tons de marrom. Seus limites são retos com cristais de biotita e curvos com grãos de quartzo e minerais opacos. Possui inclusões de minerais opacos. É possível observar clorita nas bordas e processos de cloritização também nas bordas.

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• Minerais Opacos: ocorrem como cristais xenoblásticos, possuindo contatos curvos com cristais de quartzo e feldspato. Alguns cristais possuem bordas de biotita. Por vezes, estão rodeados por pequenos grãos de epídotos.

ƒHORNBLENDITO

São rochas anisotrópicas que, geralmente, apresentam coloração verde escura a clara. Exibem texturas inequigranular e composta essencialmente por hornblenda e minerais opacos.

• Horblenda: ocorre como cristais subidioblásticos e apresentam pleocroísmo fraco, variando de verde a verde pálido, exibindo contatos retos entre si e, possuem inclusões de minerais opacos.

• Minerais Opacos: mostram-se xenoblásticos e possuem contatos irregulares com cristais de hornblenda.

(37)

V

(38)

V.1 – INTRODUÇÃO

Neste capítulo será apresentada a litogeoquímica dos elementos maiores e elementos menores de 09 (nove) amostras. Estas correspondem às estudadas no capítulo precedente, abrangendo as faciologias observadas no complexo (Tab. 1). Os resultados analíticos são apresentados na Tabela 2.

V.2 – ELEMENTOS MAIORES

Os elementos maiores são bastante utilizados na caracterização litogeoquímica de rochas. Com estes é possível construir diagramas de variação interlementares, os quais permitem compreender melhor os processos envolvidos na geração dessas rochas e na identificação de sua evolução. Como os dados petrográficos evidenciam uma origem ígnea para as litologias do complexo, serão utilizados diagramas químicos para classificação deste tipo de rocha.

V.2.1 – CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA

Para a classificação da nomenclatura química das rochas do Complexo Ibicuí-Ipiaú, utilizou-se o diagrama TAS, que relaciona os teores de K2O + Na2O versus SiO2. A delimitação seguida para os diagramas foi sugerida por Middlemost (1985).

A distribuição das amostras no TAS (Fig. 5) mostra que a maioria se posicionou no campo dos granodioritos. É possível perceber um certo alinhamento, o que assinala o crescimento de álcalis com decrescimento de sílica. Entretanto, duas amostras, de todas analisadas, caíram em campos distintos; uma sendo classificada como gabro (amostra 437) e outra como diorito (amostra 497).

Neste mesmo diagrama, as rochas do Complexo Ibicuí-Ipiaú mostram-se com tendência sub-alcalina, o somatório de álcalis (K2O + Na2O) para os termos mais evoluídos ficam em torno de 6%.

(39)

Tabela 2: Dados litogeoquímicos das rochas do Complexo Ibicuí-Ipiaú.

Amostra 497 438 204 47 134 598 104-A 721 437

Fácies Biotita Gnaisses Gnaisses Horblendito

SiO2 62,11 67,57 67,65 67,74 68,00 68,71 67,33 67,85 49,93 TiO2 0,53 1,13 1,17 0,54 0,90 1,01 0,67 0,46 1,31 Al2O3 17,51 12,95 13,02 15,61 13,07 14,02 14,74 16,02 6,50 Fe2O3 5,85 6,37 6,78 4,36 5,65 5,24 4,88 2,99 13,16 MgO 2,61 0,78 0,83 1,56 0,56 1,27 1,37 1,19 15,31 CaO 5,84 3,29 3,02 4,16 2,66 2,30 3,29 3,01 10,98 MnO 0,08 0,10 0,11 0,05 0,08 0,06 0,04 0,02 0,27 Na2O 4,48 2,83 2,67 4,44 2,60 2,89 4,01 5,91 0,82 K2O 1,29 3,91 3,94 1,33 4,28 3,44 2,40 1,14 0,25 P2O5 0,19 0,34 0,35 0,18 0,24 0,26 0,19 0,15 0,11 PF 1,64 0,33 0,57 0,56 0,59 0,97 0,72 0,32 0,90 Total 102,13 99,61 100,10 100,53 98,63 100,18 99,64 99,05 99,52 Mo < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 Zr < 3 < 3 43 26 41 122 < 3 32 33 Y 5 51 61 7 57 31 16 4 21 Th < 5 14 11 15 17 55 46 8 < 5 Sr 811 372 339 437 341 249 349 501 29 Ba 605 2205 2054 665 2072 985 1316 586 124 Ni < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 555 Cr 70 133 62 74 80 118 81 111 658 V 77 26 12 42 20 44 12 33 167 Zn 71 115 129 68 101 74 77 31 103 Cu 10 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 14 33 Pb < 3 15 < 3 28 17 24 20 < 3 < 3 Li 14 5 11 14 6 11 13 6 7 Co 16 12 11 10 < 8 14 9 < 8 69 Cd < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 Hf < 8 < 8 < 8 < 8 < 8 < 8 < 8 < 8 < 8 Sc 10 20 24 7 20 14 4 4 19 La 17 118 138 61 55 165 229 26 21 Ce 37 244 259 110 245 340 408 43 41 W < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10

(40)

Para a classificação das rochas segundo sua alcalinidade, foi utilizado o diagrama de séries magmáticas de K2O versus SiO2 (Fig. 6). A delimitação seguida para estes diagramas foi sugerida por Peccerillo & Taylor (1976). As amostras ficaram amplamente distribuídas no diagrama, abrangendo dos campos toleítico ao cálcio-alcalino alto K, e assinalam um considerado crescimento de K2O em relação à SiO2, evidenciando assim uma evolução do teor alcalino.

Ainda abordando a classificação de alcalinidade, as amostras também foram lançadas no diagrama ternário AFM (Fig. 7), que segue delimitação sugerida por Irvine & Baragar (1971). Neste, as amostras ficaram distribuídas nas séries toleíticas e cálcio-alcalinas, sendo sua maioria posicionada no campo cálcio-alcalino. A amostra 437, o horblendito, mostra-se deslocada das demais amostras, comportamento também observado no gráfico anterior (Fig. 6).

A classificação, segundo a relação Al2O3, Na2O, K2O e CaO, também obtida através do diagrama de Shand (1943), onde a proporção dos óxidos reflete a natureza dos minerais ferromagnesianos (Fig. 8). Neste diagrama, a maioria das amostras posicionou-se no campo metaluminoso. A amostra 598 exibiu alto teor de alumínio, posicionando-se no campo peraluminoso, sendo esta a que possui os mais altos teores de sílica da fácie biotita gnaisse. A amostra 437, também se posiciona no campo metaluminoso. No entanto, esta apresenta valores muito baixos de Al2O3 (6,5%) e altos de CaO (10,9%), os quais fazem com que a razão Al2O3/(Na2O + K2O + CaO) seja muito baixa e, por isso, a amostra não é exibida no diagrama.

(41)

V.2.2 – DIAGRAMAS DE VARIAÇÃO

Para avaliar a evolução química das rochas, utilizaram-se diagramas de variação binária tipo Harker. Nele o óxido de silício foi usado como índice de diferenciação, pois apresenta variação nas amostras analisadas.

A partir dos diagramas binários óxido-óxido apresentados (Fig. 10), foi observado que existem correlações positivas entre SiO2 e os óxidos de Na2O, K2O, e P2O5, o que assinala um fracionamento destes óxidos durante a evolução do magma. Observam-se correlações negativas entre com óxidos de TiO2, Al2O3, MgO, CaO e FeOT.

V. 3 - ELEMENTOS TRAÇOS

Os resultados analíticos destes elementos são utilizados de forma semelhante ao dos elementos maiores, sendo também construídos diagramas binários de SiO2 versus elementos traços (Fig. 11).

O horblendito é a rocha que apresenta os mais elevados valores de Cr (658 ppm), V (167 ppm) e Cu (555 ppm), se diferenciando das demais litologias. Este comportamento, também é observado nos elementos maiores, pode sugerir que esta amostra tem origem diferente das demais.

As amostras do fácies gnaisse, apesar de possuírem conteúdos de silício muito semelhantes, mostram valores de elementos traços muito diferentes. Em alguns casos com, por exemplo, La e Ce, estas diferenças podem estar associadas aos conteúdos de minerais acessórios.

O fácies biotita gnaisse mostra valores muito variados de elementos traços, e este conjunto apresenta os valores mais altos de Zr (122 ppm), Y (57 ppm), Sr (811 ppm), Ba (2205 ppm) e Zn (129 ppm).

(42)

V

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Os estudos realizados nas rochas pertencentes ao Complexo Ibicuí-Ipiaú, que afloram nas proximidades do município de Potiraguá, sul do Estado da Bahia evidenciaram que:

ƒ Estas litologias podem ser agrupadas em três tipos faciológicos: biotita gnaisse, gnaisse e anfibolito. Estas rochas são predominantemente leucocráticas e no diagrama QAP a maioria das amostras posicionou-se nos campos dos monzogranitos e granodioritos.

ƒ As rochas são geralmente bandadas, com textura faneríticas média a grossa. Os conjuntos gnáissicos apresentam uma mineralogia comum composta de quartzo, andesina, feldspato alcalino pertítico, biotita, diopisídio, epídoto, clorita, carbonato, apatita, titanita, minerais opacos e zircão. O anfibolito e composto por essencialmente honblenda, e como acessórios minerais opacos, sendo denominado de hornblendito.

ƒ Do ponto vista químico, estas rochas classificam-se, principalmente, como granodioritos, ocorrendo uma rocha diorítica e outra gabróica. Elas são metaluminosas, e apresentam-se distribuídas entre as séries toleítica, cálcio-alcalina e cálcio-alcalina alto K.

ƒ As diversas unidades mostram valores de sílica pouco variados entre 62 a 67%, excluindo-se o horblendito. Esta amostra tem os mais elevados valores de Cr (658 ppm), V (167 ppm) e Cu (555 ppm), se diferenciando das demais litologias. O fácies gnaisse, possui os mais altos valores de La (229 ppm) e Ce 408 ppm). O fácies biotita gnaisse mostra os conteúdos mais altos de Zr (122 ppm), Y (57 ppm), Sr (811 ppm), Ba (2205 ppm) e Zn (129 ppm).

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R

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ROSA, M.L.S. et al. Neoproterozoic anarogenic magmatism in the southern Bahia Alkaline Province of NE Brasil. Journal Lithos, n.97, p. 88-97, 2007.

SHAND, S.J. Eruptive rocks: their genesis, composition, classification and their relation to ore deposits. 1943. 488 f. 4a Ed., London.

SILVA FILHO, M. A. et al. Projeto sul da Bahia. Salvador: CPRM, 1974, v. 1, p. 72. Convênio DNPM/CPRM. Silva Filho et al. 1974

SOUTO, P.G. Geologia e petrografia da área de Potiraguá - Bahia, 1972, 56 f. Tese (Doutorado) – Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo. STRECKEISEN, A. Plutonic rocks - classification and nomenclature recommended

by the IUGS (Subcommission he Systematics of Igneous Rocks). Geotimes, 1976. 26-30 p.

(48)

A

(49)

1 - DADOS SOBRE O AFLORAMENTO

No de Campo Latitude Longitude Nome da Folha Geográfica (IBGE)

2102 408383 8283591 Potiraguá SD. 24-Y-D-V

Nº do Ponto Referências do Ponto 73

Tipo Litológico Nome do Corpo

Gnaisse Complexo Ibicuí - Ipiaú

2 - DADOS SOBRE A AMOSTRA

Assinale com um X os diferentes procedimentos de preparação e analíticos efetuados nesta amostra

BRA LD LP Brita Pó AM AQM AQMe ETR Rb/Sr Sm/Nd Pb/Pb U/Pb SP

x x x x

BRA= Bloco reserva da Amostra, LD= Lamina Delgada, LP= Lâmina Polida, AM= Análise de Minerais, AQM= Análise Química de Maiores, AQMe= Análise Química de Menores, ETR= Elementos Terras Raras, Análises isotópicas (Rb/Sr, Sm/Nd, Pb/Pb e U/Pb), SP= Separação de Minerais

3 - CARACTERÍSTICAS MACROSCÓPICAS E MICROSCÓPICAS

Rocha de cor cinza escura, anisotrópica com estrutura gnáissica incipiente marcada por faixas descontínuas de concentrações minerais máficos e félsicos milimétricas. Apresenta textura ineqüigranular e granoblástica granular a decussada, cristais predominantemente xenoblásticos e limites curvos entre os grãos. Apresenta ainda, com freqüência, conjunto de fratutras preenchidas por carbonato. Amostra composta essencialmente por: quartzo, feldspato, carbonato, biotita e minerais opacos.

4 - ANÁLISE MODAL MINERAIS % Quartzo 35 Andesina 32 Diopsídio 10 Biotita 5 Hornblenda 4 Carbonato 4 Microclina 4 Apatita 3 Minerais opacos 2 Zircão 1

5 - DESCRIÇÃO DOS MINERAIS

Q u a r t z o

Ocorre como cristais xenoblásticos que, por vezes, concentra-se em agregados que tendem a apresentar formas ocelares. O tamanho dos cristais varia de 0,36 mm até 0,73 mm, com predomínio de indivíduos com 0,61 mm. Ora apresentam limites irregulares com plagioclásio, biotita e minerais opacos; ora limites embaiados quando em contato com outros cristais de quartzo. Exibem extinção ondulante fraca a difusa.

A n d e s i n a ( 3 5 % A n )

Apresenta-se como cristais frequentemente xenoblásticos, com tamanho variando de 0,36 mm a 0,77 mm. Seus contatos são, geralmente curvos com cristais de quartzo, biotita e microclina. É possível perceber em alguns dos cristais alterações de processos de saussuritização e sericitização. É freqüente a presença de geminações segundo as leis Albita, Albita-Carlsbad e Albita-Periclina.

D i o p s í d i o

Ocorre como cristais xenoblásticos, com tamanho variando de 0,21 mm a 1,1 mm. Existe uma predominância dos cristais com tamanhos em torno de 0,21 mm, embora perceba-se uma população de maiores com tamanhos compreendidos entre 0,77 mm e 1,10 mm. Seus contatos são retos e curvos com quartzo e biotita. Nota-se produtos de uralitização. PARÂMETROS QAP Q (A+P) M Q 49 Q 38 A 45 A+P 39 P 6 M 23 TOTAL 100 TOTAL 100

(50)

xenoblásticos a subidioblásticos. Os seus tamanhos variam de 0,40 mm até 0,71 mm. Os contatos são retos com os cristais de biotita e curvos com minerais opacos e o quartzo. Apresenta inclusões de minerais opacos (0,52 mm e 0,55 mm) xenoblásticos, normalmente em seu centro, além de cristais de apatita e zircão. Em vários locais da lâmina os cristais apresentam fraturas preenchidas por minerais opacos. Localmente observa-se a presença de cloritização e, por vezes, já observa-se cristais de clorita em suas periferias.

H o r n b l e n d a

Apresenta-se com cor verde e pleocroísmo variando de incolor a verde. Ocorre como cristais subédricos e anédricos com tamanhos não superiores a 0,1 mm. Mostra-se intimamente associado ao diopsídio.

C a r b o n a t o

Ocorre preenchendo fraturas de cristais de biotita, quartzo e andesina. Essas fraturas possuem espessuras que variam de 0,0924 mm até 0,1540 mm.

M i c r o c l i n a

Apresenta-se como cristais xenoblásticos a subidioblásticos. Seus tamanhos variam de 0,4004 mm a 0,4312 mm. Seus contatos são irregulares com cristais de quartzo e plagioclásio. Mostra-se localmente geminado segundo as leis Albita-Periclina e em alguns deles a geminação está encurvada, exibindo kink.

A p a t i t a

Ocorre como cristais subidioblásticos a xenoblásticos, predominando subidioblásticos. Seus tamanhos variam de 0,03 mm a 0,06 mm.

M i n e r a i s O p a c o s

Apresentam-se sob a forma de cristais xenoblásticos. Possuem tamanhos que variam de 0,22 mm a 0,36 mm. Seus contatos são curvos com cristais de quartzo, biotita e plagioclásio. Nota-se em alguns cristais franjas de biotita.

Z i r c ã o

Ocorre como cristais xenoblásticos a subidioblásticos, predominando faces arredondadas. Apresentam-se, por vezes, bordas de reação com cristais de biotita. Seus tamanhos variam de 0,06 mm a 0,12 mm.

6 - NOME DA ROCHA

Biotita Gnaisse Granodiorítico

7 - HISTÓRICO DA ANÁLISE

Data de Elaboração Data da Última Revisão Analista

(51)

Laboratório de Petrologia Aplicada à Pesquisa Mineral 134 / 2166

1 - DADOS SOBRE O AFLORAMENTO

No de Campo Latitude Longitude Nome da Folha Geográfica (IBGE)

2166409541

2166 8276151 409541 Potiraguá SD. 24-Y-D-V

Nº do Ponto Referências do Ponto 262

Tipo Litológico Nome do Corpo

Gnaisse Complexo Ibicuí - Ipiaú

2 - DADOS SOBRE A AMOSTRA

Assinale com um X os diferentes procedimentos de preparação e analíticos efetuados nesta amostra

BRA LD LP Brita Pó AM AQM AQMe ETR Rb/Sr Sm/Nd Pb/Pb U/Pb SP

x x x x

BRA= Bloco reserva da Amostra, LD= Lamina Delgada, LP= Lâmina Polida, AM= Análise de Minerais, AQM= Análise Química de Maiores, AQMe= Análise Química de Menores, ETR= Elementos Terras Raras, Análises isotópicas (Rb/Sr, Sm/Nd, Pb/Pb e U/Pb), SP= Separação de Minerais

3 - CARACTERÍSTICAS MACROSCÓPICAS E MICROSCÓPICAS

Rocha anisotrópica, marcada por bandas com composições distintas e descontínuas. A banda félsica possui coloração rosa acinzentada, constituída por minerais micacéos e quartzo; e a banda máfica de cor cinza escura constituída por biotita e minerais opacos. A lâmina é composta essencialmente por quartzo, feldspato e biotita. Apresenta uma textura granoblástica inequigranular, cristais xenoclásticos e limites curvos e retos.

4 - ANÁLISE MODAL MINERAIS % Quartzo 37 Microclina pertítica 26 Plagioclásio 18 Biotita 8 Epídoto 6 Minerais opacos 3 Allanita 1 Zircão 1

5 - DESCRIÇÃO DOS MINERAIS

Q u a r t z o

Ocorre como cristais xenoblásticos e os seus tamanhos variam de 0,15 até 0,77 mm, percebe-se, entretanto que os cristais ocorrem distribuídos em duas faixas distintas de granulação, a menor varia de 0,15 mm até 0,36 mm. E a maior de 0,52 mm a 0,77 mm. Apresenta contatos retos com cristais de microclina, curvos com biotita e quartzo; e irregulares com minerais opacos. Diversos cristais exibem extinção ondulante fraca a difusa. Possuem inclusões de zircão.

M i c r o c l i n a P e r t í t i c a

Apresentam-se como cristais xenoblásticos, com tamanho variando de 0,21 mm a 0,52 mm. Seus contatos são curvos com cristais de quartzo e biotita.

P l a g i o c l á s i o

Ocorre como cristais xenoblásticos com tamanhos variando de 0,36 até 0,77 mm e os seus contatos são curvos com cristais de quartzo e biotita. Alguns dos cristais apresentam-se sericitizados e saussuritizados, alterando para epídotos. Chama-se atenção para o fato destes cristais não exibirem, devido a sua alteração lamelas possíveis de se medir a extinção a determinação do teor de anortita não foi possível.

B i o t i t a

Exibe cor marrom, pleocroísmo variando em tons de marrom e tamanhos variando de 0,40 a 0,68 mm. Seus limites são irregulares com cristais de quartzo, plagioclásio e minerais opacos. Têm inclusões de minerais opacos (0,27 mm e 0,55 mm). É possível observar cristais cloritizados.

PARÂMETROS QAP Q (A+P) M Q 45,70 Q 37,75 A 32,10 A+P 44,90 P 22,22 M 17,35 TOTAL 100 TOTAL 100

(52)

seus tamanhos variam de 0,03 mm até 0,12 mm, e os contatos são irregulares com cristais de quartzo e biotita.

M i n e r a i s O p a c o s

Ocorrem como cristais xenoblásticos e os seus tamanhos variam de 0,277 mm a 0,55 mm. Estes cristais apresentam contatos retos e curvos com cristais de biotita, quartzo e feldspato pertítico. Em alguns deles nota-se a prenota-sença de pequenos cristais de epídoto circundando opacos maiores, formando feições nota-semelhantes a coroas.

A l l a n i t a

Exibe cor castanha e pleocroísmo variando em tons de castanho, normalmente são xenoblásticos e os seus tamanhos variam de 0,12 mm a 0,45 mm. Os seus contatos são com os outros cristais de epídoto, os quais ocorrem bordejando os cristais de allanita. Possuem inclusões de minerais opacos, que variam de 0,02 mm a 0,05 mm.

Z i r c ã o

Ocorrem como cristais xenoblásticos, apresentam tamanhos entre 0,06 mm a 0,24 mm.

6 - NOME DA ROCHA

Biotita gnaisse monzogranítico

7 - HISTÓRICO DA ANÁLISE

Data de Elaboração Data da Última Revisão Analista

(53)

Laboratório de Petrologia Aplicada à Pesquisa Mineral 204 / 2267

1 - DADOS SOBRE O AFLORAMENTO

No de Campo Latitude Longitude Nome da Folha Geográfica (IBGE)

2267 8277613 409958 Potiraguá SD. 24-Y-D-V

Nº do Ponto Referências do Ponto 506

Tipo Litológico Nome do Corpo

Gnaisse Complexo Ibicuí - Ipiaú

2 - DADOS SOBRE A AMOSTRA

Assinale com um X os diferentes procedimentos de preparação e analíticos efetuados nesta amostra

BRA LD LP Brita Pó AM AQM AQMe ETR Rb/Sr Sm/Nd Pb/Pb U/Pb SP

x x x x

BRA= Bloco reserva da Amostra, LD= Lamina Delgada, LP= Lâmina Polida, AM= Análise de Minerais, AQM= Análise Química de Maiores, AQMe= Análise Química de Menores, ETR= Elementos Terras Raras, Análises isotópicas (Rb/Sr, Sm/Nd, Pb/Pb e U/Pb), SP= Separação de Minerais

3 - CARACTERÍSTICAS MACROSCÓPICAS E MICROSCÓPICAS

Rocha anisotrópica marcada por faixas máfica s e félsica, constituindo uma estrutura gnáissica e onde se observa uma foliação incipiente. Composta essencialmente por quartzo, feldspato e biotita. Possui textura inequigranular, cristais predominantemente xenoblásticos e limites entre grãos curvos e retos.

4 - ANÁLISE MODAL

MINERAIS %

Quartzo 37

Feldspato Alcalino Pertítico 27

Andesina 22 Biotita 5 Epídoto 4 Minerias Opacos 2 Alanita 1 Titanita 1 Zircão 1

5 - DESCRIÇÃO DOS MINERAIS

Q u a r t z o

Ocorre como cristais xenoblásticos que, por vezes, concentram-se normalmente em agregados. Seus tamanhos variam de 0,38 mm a 0,76 mm. E, os seus limites são, geralmente, curvos e possuem contatos com cristais de feldspato e andesina. Muitos grãos apresentam extinção ondulante fraca a difusa.

F e l d s p a t o A l c a l i n o P e r t í t i c o

Ocorre como cristais xenoblásticos, com tamanho variando de 0,61 mm a 1,38 mm. Seus contatos mostram-se curvos com grãos de quartzo e biotita. As lamelas de albita possuem formato variado.

A n d e s i n a ( 3 6 %A n )

Apresenta-se como cristais xenoblásticos, com tamanho variando de 0,61 mm a 0,92 mm e os seus contatos são curvos com quartzo, biotita e microclina. É possível perceber em alguns cristais alterações de processos de saussuritização e sericitização. Nota-se em alguns grãos geminações segundo a lei Albita.

B i o t i t a

Ocorre em palhetas, exibe cor marrom e pleocroísmo variando de marrom a amarelo, e os seus tamanhos variam de 0,23 mm a 0,76 mm. Exibe contatos ora retos, com outros cristais de biotita, e ora curvos com grãos de quartzo e dos minerais opacos. Nota-se que alguns cristais estão cloritizados. Por vezes, contém inclusões de opacos. PARÂMETROS QAP Q (A+P) M Q 43,02 Q 36,26 A 31,40 A+P 48,02 P 25,58 M 11,76 TOTAL 100 TOTAL 96,04

(54)

plagioclásios alterados e nas bordas de minerais opacos. O seu tamanho que varia de 0,06 mm até 0,15 mm e os seus contatos são irregulares com cristais de quartzo e biotita.

M i n e r a i s O p a c o s

Ocorrem como cristais xenoblásticos, com tamanhos variando de 0,30 mm a 0,69 mm e os seus contatos são curvos com grãos de quartzo e retos com cristais de biotita. A maioria destes cristais está rodeada por outros cristais menores de epídoto, formando uma espécie de coroa.

A l l a n i t a

Mostra-se xenoblástica e os seus tamanhos variam de 0,15 mm a 0,30 mm. Ela exibe contatos curvos com os outros cristais de epídoto, que normalmente ocorrem bordejando os cristais de allanita. Possuem inclusões de minerais opacos, que variam de 0,02 mm a 0,05 mm.

T i t a n i t a

Ocorre como cristais xenoblásticos, associados aos minerais opacos. Seus tamanhos variam 0,15 mm a 0,23 mm. Seus contatos se dão com cristais de quartzo, biotita e opacos.

Z i r c ã o

Ocorre como cristais xenoblásticos a subidioblásticos, predominando faces arredondadas. Seus tamanhos variam de 0,07 mm a 0,23 mm.

6 - NOME DA ROCHA

Biotita Gnaisse Monzogranítico

7 - HISTÓRICO DA ANÁLISE

Data de Elaboração Data da Última Revisão Analista

Referências

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