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Ecologia do Fogo 6/14/10 O FOGO. O fogo é

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Academic year: 2021

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Ecologia do Fogo

O FOGO

O fogo é…

... desenvolvimento simultâneo de calor e luz produzido pela combustão de certos corpos

... o calor e a energia libertados durante uma reacção química, em particular uma reacção de combustão. Processo contínuo auto-sustentado (após fonte externa de ignição)

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O FOGO

FACTORES AMBIENTAIS

Clima: Temperatura, precipitação, humidade relativa, vento Topografia: Configuração do terreno, declive

Características do combustível: Quantidade, tamanho e forma, teor de

humidade, continuidade espacial (horizontal e vertical)

O FOGO

FONTES DE IGNIÇÃO

Naturais: Raios, vulcões, deslizamento de pedras (faísca) Antropogénicas: Negligência / Acidental, crime, fogo controlado

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O FOGO

Groundfires burn in natural litter, duff, roots or sometimes in high organic soils.

Once started they are very difficult to detect and control.

Surfacefires burn in grasses and low shrubs or in the lower branches of trees. Surface fires may move rapidly. Ease of control depends on the fuel involved.

Crownfires burn in the tops of trees. Once started, they are very difficult to control because wind plays an important role in the fire behavior.

Spottingcan be produced by crown fires as well as wind and topographic conditions. Large burning embers are thrown ahead of the main fire. Once spotting begins, the fire will be very difficult to control.

Tipos de Fogo

O FOGO

REGIME DE FOGO

Padrão de ocorrência de fogos

-  Frequência -  Intensidade -  Dimensão -  Estação

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REGIMES DE FOGOS NATURAIS E ECOSSISTEMAS

O FOGO

Ecossistemas mediterrânicos

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O FOGO E AS PLANTAS

Mortalidade, danos nos tecidos, aumento da vulnerabilidade a outras perturbações como insectos, fungos e agentes patogénicos

Impactos do fogo nas plantas

O FOGO E AS PLANTAS

1. Defesa – aumento da resistência (durante o fogo)

Resposta ao fogo

2. Recolonização rápida (após o fogo)

Sprouters Seeders

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O FOGO E AS PLANTAS

1. Defesa – aumento da resistência (durante o fogo)

-  Árvores com casca espessa

-  Gomos protegidos por “armadura” de folhas -  Raízes profundas

-  Juvenis com crescimento rápido (evitar danos)

Resposta ao fogo

Pinus palustris

Quercus suber Daphne gnidium

O FOGO E AS PLANTAS

Recolonização rápida (após o fogo) Sprouters (regeneração vegetativa)

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O FOGO E AS PLANTAS

Promoção do fogo (antes do fogo)

Material inflamável (e.g. agulhas de pinheiro) Retenção de ramos secos

Estrutura baixa

Seeders (germinação)

Recolonização rápida (após o fogo)

O FOGO E AS PLANTAS

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8

O FOGO E OS ANIMAIS

Mortalidade, Destruição habitat, Emigração / Imigração

Impactos do fogo para as comunidades animais

Comportamentos de defesa contra o fogo

Refugio em abrigos no subsolo / troncos,… Fuga

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ALTERAÇÕES AO REGIME NATURAL DE FOGOS

- Alterações na composição das comunidades vegetais - Uso do fogo para gestão da paisagem

- Alterações climáticas

Causas de alteração ao regime de fogo

A Floresta em Portugal

Floresta em habitat nativo

A FLORESTA EM PORTUGAL

Floresta plantada Carta de risco de incêndio

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ALTERAÇÕES AO REGIME NATURAL DE FOGOS

A FLORESTA EM PORTUGAL

ALTERAÇÕES AO REGIME NATURAL DE FOGOS

A SUCESSÃO PÓS-FOGO

Sucessão pós-fogo

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O FOGO E O HOMEM

Lloret et al. 2002 Homogeneização da paisagem e perda de biodiversidade

1956 1993

PERDA DE BIODIVERSIDADE

O FOGO E O HOMEM

Custos indirectos da perda de vegetação

-  Erosão do solo e perda de nutrientes -  Aumento do risco de catástrofes “naturais” (cheias, deslize de terras) -  Purificação da água e ar

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12

Incêndio 2006 Área aprox. 6000 ha

Parque Nacional da Peneda-Gerês

Mosaico de paisagem: Floresta natural, plantações, matos, agrícola…

Pinhal Abril 2007 RESPOSTA AO FOGO EM FLORESTA NATURAL DE FOLHOSAS E EM PINHAL PLANTADO

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! Avaliação da resistência: Indicadores de severidade do fogo (danos nas árvores e no coberto herbáceo, % árvores mortas, persistência de árvores jovens)

Resistance: the degree to which an ecosystem variable (e.g. canopy cover)

remains unchanged in face of disturbance. Forest resistance is particularly associated with susceptibility of dominant trees and forest structure to fire.

!Avaliação da resiliência das comunidades: Comparação da composução das comunidades, medidas de diversidade, abundância de plântulas

Resilience: a measure of the rate of recovery to the pre-disturbance value (relative

measure). Forest resilience is associated with species ability to recolonize the post-fire environment.

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t = -0.83, p > 0.05 t = 2.83, p = 0.01

t = 0.73,p = 0.47 t = 2.42, p = 0.02

Floresta natural de folhosas: 78% das espécies observadas nos quadrados referência/ observadas queimados Pinhal plantado:

48% das espécies observadas nos quadrados referência/ observadas queimados

Espécies dominantes nas comunidades sub-arbóreas

Life forms (LF): Af – annual forb; Pg – perennial graminoid; Pf – perennial forb; G – geophyte; L – liana; lS – low shrub; S – shrub;

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Implicações para a conservação e gestão

-  Medidas de resposta a fogo severos e frequentes: combate e a sivicultura preventiva -  As florestas naturais são menos susceptíveis ao fogo (maior resistência e resiliência) ! estabilidade na manutenção dos processos ecológicos e nos serviços de

ecossistema

-  As tendências das últimas décadas e cenários de alteração ao uso do solo ! aumento do coberto florestal (abandono agricola, florestação)

-  A reflorestação por processos naturais (regeneração) restaura mais biodiversidade e serviços de ecossistema. O aumento da % de folhosas (plantação) aumenta a resistência da floresta.

Promover a expansão da floresta de folhosas (natural ou plantada)

! reduzir o risco de incêndio, aumentar a establidade da floresta, e assegurar o aprovisionamento dos serviços de ecossistema

- Entre 1999 e 2009 o eucalipto e o pinheiro bravo foram as espécies florestais mais afectadas pelos incêndios florestais. No último decénio (1999-2008) foram consumidos 192.500 ha de eucalipto e126.000 ha de pinheiro bravo.

Referências

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