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ENTRE ARTE E CONCEITO: Algumas questões a partir da filosofia de T. Adorno

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ENTRE ARTE E CONCEITO:

Algumas questões a partir da filosofia

de T. Adorno

Oneide Perius1

Resumo: Nosso artigo pretende abordar algumas questões da estética contem-porânea a partir da abordagem de Theodor Adorno. Partindo da compreensão adorniana da relação entre arte e conceito (estética) no mundo contemporâ-neo, aponta-se para a relação entre arte e filosofia, tema também muito presen-te na abordagem do referido autor.

Palavras-chave: Adorno. Arte. Conceito. Filosofia. Sociedade. Arte e conceito

In diesem (Im Ganzen) ist der Ort der Kunst ungewiß geworden.

Theodor Adorno. Teoria Estética.

A reflexão sobre a relação entre arte e estética, ou ainda, dito de outro modo, entre arte e conceito, mostra-se especialmente dificultada no mundo contemporâneo. Justifica-se, de certo modo, esta situação com a profunda que-bra em relação aos vínculos que prendiam a arte a uma teoria, no sentido tradi-cional do termo. Dessa maneira, faz sentido a afirmação de Adorno de “[...] que 1 Doutorando em Filosofia na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

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Hegel e Kant tenham sido os últimos a escrever uma grande estética sem nada entenderem de arte” (AT, p. 15).2 A arte contemporânea torna-se autônoma

em relação à tradicional teoria que tinha por tarefa fundamentá-la, isto é, perde seu lugar outrora garantido no interior da vida social. Não é admitida mais a submissão da arte, por exemplo, à religião, bem como a um sistema de filosofia que dite o seu lugar no todo. O processo moderno de autonomização das dife-rentes esferas de valor (arte, religião e filosofia) desvinculou, progressivamente, o estatuto de racionalidade da arte da dependência destas outras instâncias. Como também o diz Adorno, no início da Teoria Estética, “[...] tudo na arte perdeu sua evidência” (AT, p. 9).3 A revolução da arte moderna e

contemporâ-nea em relação à arte tradicional é uma conseqüência indireta daquilo que no sistema hegeliano é chamado de morte da arte. No entanto, a arte que morre é a arte tradicional cujo objeto é o belo. Como ponto de partida, pois, de nossas considerações, devemos nos situar fora da tradição estética cujo objeto era o belo. Qual será o novo objeto da estética? Em que terreno ela se movimentará? A crise do paradigma da representação na epistemologia manifestou-se também na arte.

Segundo Schönberg, pinta-se um quadro e não o que ele representa. Toda obra de arte aspira à identidade consigo, que, na realidade empírica, impõe-se à força a todos os objetos enquanto identidade com o sujeito e, deste modo, perde-se. A identidade estética deve defender o não-idêntico que a compulsão à identidade oprime na realidade.4

O paradigma da presença, que alimentava a produção artística até pouco tempo, tornando-se obsoleto, lançou a arte num espaço muito peculiar e exigiu uma radical conversão das “formas”. A sensação de que não vemos nada ou de que não há nada para se ver em um quadro, experiência que pessoas leigas fre-qüentemente relatam, por exemplo, numa bienal, pode nos remeter a isso. Não há mais um ente (objeto) que é presente no quadro. Não identificamos referên-cia “semântica” do quadro para com um mundo ontologicamente constituído. Há simplesmente um quadro a exigir que lhe seja atribuído sentido.

A estética despede-se, dessa forma, de toda pretensão à beleza, mas tam-2 Doravante a Teoria Estética será referida pela sigla AT seguida da página.

3 “[…] nichts, was die Kunst betrifft, mehr selbstverständlich ist.”

4 “[...] man malt, nach Schönbergs Wort, ein Bild, nicht, was es darstellt. Von sich aus will jedes

Kunst-werk die Identität mit sich selbst, die in der empirischen Wirklichkeit gewalttätig allen Gegenständen als die mit dem Subjekt aufgezwungen und dadurch versäumt wird. Ästhetische Identität soll dem Nichtidentischen beistehen, das der Identitätszwang in der Realität unterdrückt.”

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bém despede-se da pretensão de uma relação, ao menos direta, com o mundo, a sociedade. “A comunicação das obras de arte com o exterior, com o mundo perante o qual elas se fecham, feliz ou infelizmente, leva-se a cabo através da não-comunicação” (AT, p. 15).5 Como poderia ser uma relação indireta? Não

só na arte plástica, mas também de algum modo na música, no teatro, a arte é cada vez mais algo que choca! Trata-se da experiência do choque, de algo que não é suportável pela lógica de percepção, algo que foge dos meus padrões de audição6, algo estranho que invade meu calmo “mundo das leis imutáveis”, algo

que, como a memória involuntária de Proust, quebra a tranqüila linearidade da experiência do eu enquanto unidade da percepção, tudo isto pode ser a sobre-vivência desta nova arte.

Muito pouco desta arte que choca consegue sobreviver ou fugir dos pa-drões lógicos e mercadológicos de uma sociedade coisificada. O fenômeno, que na metade do século passado Theodor Adorno denominava “regressão da au-dição”, referindo-se à música, pode ser estendido, praticamente, à cultura de um modo geral, em nossos dias. Há uma progressiva atrofia da experiência. O sistema mercadológico, tornando-se autônomo, não apenas produz, mas tam-bém consome. Os sujeitos da experiência ficam completamente alienados deste processo, algo como os “fantoches do espírito” na filosofia da história hegelia-na. Dá-se uma verdadeira produção de subjetividades. O mercado cria desejos para, em seguida, satisfazê-los. Portanto, a arte quando consegue se colocar fora deste modelo “desejo-consumo” é uma arte radical. Adorno chama isso, na Teoria Estética, de obra de arte avançada. Alguns exemplos seriam Beckett, Kafka, Schönberg, entre outros.

A arte está numa situação aporética. Liberada de sua função moral, re-ligiosa ou cultural que outrora lhe era atribuída, a sociedade burocrática, o mundo administrado, rapidamente encontra para ela um lugar na realidade social. Dessa forma, a autonomia que a arte alcançou com tanto custo volta-se contra ela própria. Muitas vezes, além de transformar-se em mercadoria, torna-se veículo ideológico de dominação. A radicalidade da autêntica obra-de-arte (ou obra de arte avançada) está, nesse sentido, justamente em sua inutilidade 5 “Die Kommunikation der Kunstwerke mit dem Auswendigen jedoch, mit der Welt, vor der sie selig

oder unselig sich verschließen, geschieht durch Nicht-Kommunikation.”

6 Cite-se aqui a revolução operada na música pelo dodecafonismo. A idéia de tonalidade havia se tornado no ocidente uma espécie de “segunda natureza”. A experiência com a música atonal destrói esta concepção. Deve-se a isso as acusações que se fizeram contra Schönberg e outros representantes da escola dodecafônica de que sua música seria inaudível.

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social, ao menos em relação ao que a sociedade capitalista entende por útil. Ora, numa sociedade de consumo tudo deve ser útil. A arte deve ser passível de ser consumida. Em tal contexto o mercado pretende tornar a arte uma “coisa” cuja promessa é a satisfação de um desejo. No entanto, o que o consumidor não percebe é que não há satisfação plena em uma totalidade social falsa. Parte Adorno, o todo é falso (Mínima Moralia), a vida está danificada. Portanto, a arte não pode seguir sendo útil para a manutenção deste todo social falso. A arte deve ser “testemunha” do radicalmente outro. Se fazermos uma analogia com o último parágrafo de Mínima Moralia, a arte deveria apresentar o mundo tal como ele aparece do ponto de vista da redenção. Um exemplo disso é a afir-mação de Adorno sobre a obra de Kafka: “é uma fotografia da vida terrestre, da perspectiva da vida salva pela redenção” (Carta a Benjamin de 17 de Dezembro de 1934). Tudo o que não é arte avançada torna-se produto na Indústria Cul-tural. O consumidor de cultura (de arte) alimenta a esperança de que a obra-de-arte lhe ofereça outra coisa, algo para além dela mesma. Procura tornar a obra semelhante a si próprio ao invés de se identificar a ela. Desaparece, desta forma, o potencial crítico da arte.

O tom bastante pessimista em relação à potencialidade crítica da arte em nossa sociedade administrada, bem como em relação a qualquer possibili-dade de crítica no interior desta sociepossibili-dade onde tudo se encontra sob o jugo da forma-mercadoria e da universalização do valor de troca, parece necessário na medida em que a maioria das teorias sociológicas atuais subestima a capa-cidade de integração do capitalismo tardio. Por outro lado, a figura da utopia deve sobreviver na obra-de-arte, enquanto esta é como que a cristalização de uma imagem histórica, um fogo-de-artifício no dizer de Adorno. Mesmo sendo essencialmente fugaz, pode apresentar, como que num lampejo, o mundo do ponto de vista da redenção. Sua inutilidade, o caráter essencialmente negativo e estranho que choca e a distancia da sociedade, pode constituir o seu conte-údo de verdade.

Sobre a relação entre arte e filosofia

Trata-se de uma relação bastante complexa e também especial. A filoso-fia não pode ser (tornar-se) arte. Ainda assim, talvez a arte, sendo negatividade em relação à sociedade onde se manifesta, mostre ou ensine à filosofia um outro modo de relação possível com a realidade. Ou seja, o conteúdo de verdade de uma obra de arte expõe-se à interpretação filosófica. Aliás, “a sobrevivência

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das obras, situa-se entre a recusa a deixarem-se compreender e a vontade de se-rem compreendidas” (AT, p. 448).7 Assim sendo, a filosofia precisa se defrontar

com a arte e mostrar que uma outra relação, além da instrumental, é possível em relação ao objeto.

Howard Press, num excelente texto sobre Marxismo e Homem Estético, aponta para a importância da categoria do estético na filosofia marxiana. A revolução de Marx seria, antes de tudo, uma revolução estética.

A revolução marxista, que restaura ao objeto o seu valor intrínseco e devolve ao sujeito o poder de se relacionar com o objeto (o poder definitivo da vida humana), é uma revolução estética porque a estética, como Kant mos-trou, é precisamente o modo de experiência que ultrapassa, no sujeito, todo egoísmo, “privatismo”, posse exclusiva e, no objeto, a mera instrumentalidade (PRESS, 1975, p. 194). Se no interior da sociedade capitalista tudo se torna objeto (no sentido instrumental deste termo), uma verdadeira revolução seria aquela que restituísse ao objeto seu valor intrínseco. Se a forma-mercadoria torna-se universal no capitalismo, estendendo-se inclusive para as relações hu-manas, é porque o objeto não tem o valor em si mesmo, mas em seu outro, isto é, na possibilidade de ser trocado, substituído. Segundo Press:

O objeto é, portanto, o pivô do marxismo. A crítica da sociedade bur-guesa é a crítica do objeto burguês. Este objeto é a mercadoria, a negati-va precisa do objeto estético. Porque a mercadoria é um objeto que tem o seu valor, não em si mesmo, como objeto estético, mas em outro objeto pelo qual pode ser trocado (1975, p. 196).

Acreditamos ser este um importante ponto de partida da concepção adorniana de arte. Ou seja, os objetos, os elementos da realidade empírica, po-dem entrar, no âmbito da obra de arte, em outras relações possíveis, em outras constelações, onde não são reduzidos à sua dimensão instrumental, mas serão respeitados em sua singularidade, em seu caráter não- idêntico (que preserva a sua identidade para consigo). Na obra de arte o objetivo não é a representação de um universal, segundo o qual se poderia “julgar” o particular em sua adequa-ção ou não adequaadequa-ção a este modelo. O único, o singular, tem na obra de arte um tratamento diferente. A dimensão mimética do pensamento, ou seja, uma aproximação não violenta do objeto, é “testemunha”, no interior do mundo administrado, de uma outra racionalidade possível.

7 “Das Nachleben der Werke findet statt zwischen dem Nicht-sich-verstehen-Lassen und dem

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A arte será, portanto, antítese em relação à sociedade.8 “As obras de arte

são cópias do vivente empírico, na medida em que a este fornecem o que lhe é recusado no exterior e assim libertam daquilo para que as orienta a experiência externa coisificante” (AT, p; 15). A arte não tem mais a função de representar algo que não seja ela mesma. A sua comunicação com a sociedade se dá justa-mente pela sua não-comunicação. Dessa forma, ao que nos parece, a arte, com sua negatividade imanente, aponta para a sobrevivência da utopia e também da capacidade de resistência no interior da sociedade reificada.

A arte seria, portanto, o lugar privilegiado onde se manifesta a insufici-ência do pensamento conceitual. Não se trata de atribuir-lhe um caráter her-mético ou mesmo irracional, o que impossibilitaria o acesso da racionalidade. Segundo Adorno, confunde-se “a preeminência – por problemática que seja – da intuição na arte com o conselho de evitar toda reflexão sobre a arte, porque os artistas estabelecidos também não a devem ter feito” (AT, p. 499).9

A arte não pode ser filosofia e nem esta pode ser arte. No entanto, a reflexão sobre a arte não se exclui por isso. A idéia de que a arte é expressão do “recalcado” (verdrängt), exprime da realidade empírica precisamente o que, no mundo administrado, lhe é rejeitado, torna-a fonte de reflexão (AT, p. 35). David Imgram, referindo-se aos críticos da primeira geração (grupo que inclui Weber, Lukács, Adorno, Horkheimer, Marcuse, Benjamin), aponta para este elemento mimético na racionalidade. “E o poder inconsciente da imaginação mimética lembrou-os de que a natureza podia levar também a um livre jogo de faculdades bem diferente da liberdade obtida com o seu domínio” (IMGRAM, 1993, p. 99).

A arte constitui-se, portanto, como negatividade. Aponta aos objetos, ao material empírico, possibilidades que lhes são negadas na sociedade tecno-lógica. Este é o seu momento crítico, garantido pela sua simples presença no mundo. Marc Jimenez aponta para este paradoxo da função social da arte:

Paradoxalmente, a função social da arte reside então em sua ausência de função. É diferenciando-se de maneira imanente da realidade, que as obras de arte exprimem negativamente um estado outro daquele que é, dizendo o que este deveria ser em uma sociedade liberada da barbárie (JIMENES, 1977, p. 138).

8 “Kunst ist die gesellschaftliche Antithesis zur Gesellschaft.”

9 “Kunst müsse schlechthin anschaulich sein, während sie doch allenthalben am Begriff teilhat. Primitiv

verwechselt wird der wie immer auch problematische Vorrang von Anschauung in der Kunst mit der Anweisung, es dürfe über sie nicht gedacht werden, weil das die etablierten Künstler auch nicht getan haben sollen.”

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A arte autêntica, aquela que resiste à integração social, é o espaço onde sobrevive a esperança de uma libertação, uma utopia, uma possibilidade de transformação da ordem objetiva. Tudo na arte denuncia a sociedade na qual está imbricada. Adorno se expressa dessa forma: “O caráter monadológico das obras de arte não se formou sem culpa da monstruosidade monadológica da sociedade, mas só por seu intermédio atingem as obras de arte aquela objeti-vidade, que transcende o solipsismo” (AT, p. 445).10 A arte é, para Adorno, a

sobrevivência de um elemento crítico no interior da sociedade reificada. A miséria da estética aparece imanente ao fato de não poder ser consti-tuída nem desde cima e nem a partir de baixo; nem desde os conceitos e nem a partir da experiência a-conceitual. Perante esta triste alternativa, apenas au-xilia a reflexão da filosofia no sentido de que o factum e o conceito não se con-trapõem polarmente, mas se mediatizam de um modo recíproco (AT, p. 510).11

A arte, portanto, além de mostrar à filosofia que uma outra relação, que não a de dominação, é possível para com seu objeto, mostra-se, também, ple-namente consciente de que o conceito e a experiência a-conceitual não coin-cidem, ainda que estejam em recíproca mediação.

Considerações finais

A arte é um espaço privilegiado. É um dos únicos onde pode sobreviver uma potencialidade crítica ao todo social falso. Quando Adorno diz que a obra de Kafka é uma fotografia da vida terrestre na perspectiva da vida salva pela redenção aponta para isso. Não podemos fazer a experiência da falsidade do todo se não tivermos como parâmetro a redenção deste todo falso. Em nenhum momento da obra de Kafka, por exemplo, a idéia da redenção se manifesta de modo positivo. A única experiência que dela é permitida é sua ausência radical, numa espécie de Teologia Negativa. Dessa forma também a arte, aquela que não sucumbe à Indústria Cultural, pode ser testemunha deste radicalmente outro que o todo social falso pretende esconder.

10 “Der monadologische Charakter der Kunstwerke hat nicht ohne Schuld des monadologischen

Unwe-sens der Gesellschaft sich gebildet, aber durch ihn allein erlangen die Kunstwerke jene Objektivität, welche den Solipsismus transzendiert.”

11 “Immanent erscheint die Not der Ästhetik darin, daß sie weder von oben noch von unten konstituiert

werden kann; weder aus den Begriffen noch aus der begriffslosen Erfahrung. Gegen jene schlechte Alternative hilft ihr einzig die Einsicht der Philosophie, daß Faktum und Begriff nicht polar einander gegenüberstehen sondern wechselfältig durch einander vermittelt sind.”

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