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MAYRA HANNA DOS SANTOS O CONHECIMENTO DO CIRURGIÃO DENTISTA E DO MÉDICO NO DIAGNÓSTICO DE MAUS TRATOS A CRIANÇA

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Cuiabá 2018

MAYRA HANNA DOS SANTOS

O CONHECIMENTO DO CIRURGIÃO DENTISTA E DO

MÉDICO NO DIAGNÓSTICO DE MAUS TRATOS A CRIANÇA

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Cuiabá 2018

O CONHECIMENTO DO CIRURGIÃO DENTISTA E DO

MÉDICO NO DIAGNÓSTICO DE MAUS TRATOS A CRIANÇA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade de Cuiabá – UNIC, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em odontologia.

Orientador: Kassia Dianny Ramos de Moura

MAYRA HANNA DOS SANTOS

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MAYRA HANNA DOS SANTOS

O CONHECIMENTO DO CIRURGIÃO DENTISTA E DO

MÉDICO NO DIAGNÓSTICO DE MAUS TRATOS A CRIANÇA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade de Cuiabá- UNIC, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em odontologia.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

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Dedico este trabalho a Deus e aos meus pais.

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AGRADECIMENTOS

Este trabalho representa muito mais que uma pesquisa acadêmica. Além de estingar os alunos graduandos a se qualificarem ainda mais durante seu curso simboliza o término de uma fase extremamente importante na minha vida: A graduação. Portanto, nada mais justo do que agradecer as pessoas que estão ligadas com esta trajetória.

Em primeiro lugar agradeço sempre a Deus, que nos criou e com o seu folego de vida nos deu sustento e coragem para questionar realidades e propor um novo mundo de possibilidades.

Aos meus pais que através de orações e muito amor me deram o apoio necessário para chegar até aqui, além de seus ensinamentos que irei levar para o resto da minha vida.

Ao meu irmão, pela cumplicidade e por sempre fazer meu café para suportar as árduas madrugadas de estudo.

Aos meus amigos, pela compreensão de muitas vezes eu não poder estar presente em momentos especiais devido a horários não compatíveis e também por me aturarem falando de assuntos odontológicos sem entender nada.

A cada professor incrível que tive a honra de conhecer e conviver tanto em sala de aula como em clínica.

A Universidade de Cuiabá, instituição da qual sou cria e tenho um enorme carinho.

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SANTOS, Mayra Hanna. O conhecimento do cirurgião dentista e do médico no

diagnóstico de maus tratos a criança.2018. Número total de folhas. Trabalho de

Conclusão de Curso Graduação em odontologia – Universidade de Cuiabá - Unic, Cuiabá, 2018.

RESUMO

No que se trata, os maus tratos a criança, cabe aos pais ou responsáveis, profissionais educadores ou a profissionais da área da saúde estar atentos aos indícios de que algo esteja acontecendo contra a vontade da criança. Porém, muitos profissionais da saúde omitem essas informações devido à incerteza do diagnóstico ou pelo desconhecimento de como proceder. O presente estudo visa discutir o conhecimento do cirurgião dentista e do médico em relação aos maus-tratos da criança por meio de pesquisa bibliográfica.

Palavras-chave: Maus tratos; Violência; Odontologia; Medicina; Diagnóstico;

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SANTOS, Mayra Hanna. The knowledge of the dental surgeon and the physician

in the diagnosis of child abuse.2018. Total number of sheets. Graduation in dentistry

- University of Cuiabá - Unic, Cuiabá, 2018.

ABSTRACT

In the case of child abuse, it is up to the parents or guardians, educational professionals or health professionals to be aware of the signs that something is happening against the child's will. However, many health professionals omit this information because of the uncertainty of the diagnosis or the lack of knowledge of how to proceed. The present study aims to discuss the knowledge of the dental surgeon and the physician in relation to child maltreatment through bibliographic research.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 9 2. OBSTÁCULOS NO DIAGNÓSTICO E DENÚNCIA ... 10 3. O PAPEL DO CIRURGIÃO DENTISTA E DO MÉDICO NO DIAGNÓSTICO ... 14

4. O CONHECIMENTO COMO PRINCIPAL ARMA CONTRA OS MAUS TRATOS

IFANTIS ... 18 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 20 6. REFERÊNCIAS ... 22

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1. INTRODUÇÃO

É tido como violência qualquer ato que seja capaz de ferir física, sexual ou psicologicamente contra a vítima. No que se trata, os maus tratos a criança, cabe aos pais ou responsáveis, profissionais educadores ou a profissionais da área da saúde estar atentos aos indícios de que algo esteja acontecendo contra a vontade da criança. A violência contra a criança é um problema mundial que prejudica o desenvolvimento da mesma em diversas áreas. Quatro tipos de maus-tratos são comumente reconhecidos o abuso físico, abuso sexual, abuso psicológico e a negligência.

O cirurgião dentista pode ser fundamental no diagnóstico de situações de violência levando o fato de que a maioria das lesões ocorre na face e cabeça. E o médico pelo fato de que é ele quem pode fazer o primeiro atendimento a criança, seja em hospital ou pronto socorro. Porém, para que isto ocorra de forma efetiva é necessário que os mesmos tenham conhecimento dos sinais físicos e psicológicos da criança.

Muitos profissionais da saúde acabam omitindo os casos de maus-tratos, a causa disto seria o medo de perder pacientes? Ou então, se daria por falta de conhecimento dos serviços de proteção? Fato é de que para muitos, o principal motivo é a incerteza do diagnóstico de maus tratos.

O objetivo geral deste trabalho foi o de discutir o conhecimento dos cirurgiões dentistas e dos médicos em relação aos maus-tratos da criança e ao adolescente. Além de objetivos específicos como o de compreender o motivo de tantos profissionais se omitirem em relação aos maus tratos, demonstrar a importância dos mesmos em frente aos casos e instigar os profissionais de saúde a buscarem conhecimento dos sinais e sintomas dos maus tratos as crianças.

A metodologia adotada neste trabalho foi a de pesquisa bibliográfica, uma das mais utilizadas e eficientes na coleta de dados, para a discussão sobre o tema do trabalho. Foi realizado um levantamento bibliográfico nas principais bases de dados como por exemplo PubMed e SciELO, além do estatuto da criança e do adolescente e a revista brasileira de odontologia legal selecionando informações consideradas relevantes para a discussão do tema.

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2. OBSTÁCULOS NO DIAGNÓSTICO E DENÚNCIA

De acordo com Crespo et al (2011) “O abuso de crianças constitui um problema antropossocial, transversal a todas as classes sociais, culturas e religiões. ”

A violência doméstica praticada contra crianças e adolescentes, segundo o Ministério da Saúde (MS) de nosso país, engloba os maus-tratos físicos, abusos sexual e psicológico e negligência/abandono.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define maus tratos como:

Toda forma de maus-tratos físicos e/ou emocionais, abuso sexual, abandono ou trato negligente, exploração comercial ou outro tipo, da qual resulte um dano real ou potencial para a saúde, sobrevivência, desenvolvimento ou dignidade da criança, no contexto de uma relação de responsabilidade, confiança ou poder.

A Sociedade Brasileira de Pediatria adota a seguinte definição para violência doméstica ou maus-tratos:

Toda ação ou omissão praticada por adulto ou adolescente mais velho que, na qualidade de responsável, permanente ou temporário, tenha a intenção, consciente ou não, de provocar dor na criança ou no adolescente, seja essa dor física ou emocional.

Segundo Kaplan e Sadock (2007) os maus tratos a criança representam uma doença médico-social que vem assumindo dimensões epidêmicas e e se fortalecendo na sociedade contemporânea.

A violência contra a criança e ao adolescente é um problema social complexo, real e existente na população e ainda assim de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) um a cada 20 casos é notificado aos órgãos de saúde responsáveis.

Apesar da obrigatoriedade, a subnotificação da violência é uma realidade no Brasil, pois se estima que, para cada caso notificado, dois o deixam de ser. (PASCOLAT et al 2001).

A identificação da violência nos serviços de saúde é ainda carregada de muitas incertezas. A questão não tem sido tratada na maioria dos currículos de graduação (Almeida, 1998) logo, muitos profissionais não dispõem de informações básicas que permitam diagnosticá-la com um mínimo de exatidão. Pires e Miyasaki (2005) afirmam que a identificação, ou o diagnóstico, é fundamental para a prevenção e manejo adequado dos maus-tratos.

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11 De acordo com Carvalho et al (2006) “O diagnóstico dos maus-tratos

infantis baseia-se no reconhecimento de indicadores comportamentais e dos sinais e sintomas físicos comuns às crianças abusadas e negligenciadas”

Como principais lesões orofaciais têm-se as contusões, lacerações de lábios e língua, mucosa bucal, palato, gengiva, desvio da abertura bucal, presença de escaras nos cantos da boca em caso de amordaçamento das crianças, queimaduras na gengiva, língua, palato ou mucosa provocada por alimentos quentes ou utensílios domésticos, além de equimose nas bochechas indicando soco ou bofetadas. (CAVALCANTI,2001).

Segundo Alves et al. (2016, p94):

Dentre os sinais claros que podem ser encontrados e devem gerar suspeitas estão principalmente os relacionados a doenças sexualmente transmissíveis, laceração de freios labiais e linguais – principalmente em crianças com idade entre 1,5 e 8 anos – e marcas de mordidas juntamente com equimoses de sucção no pescoço.

Ainda segundo Alves et al. (2016, p 94) considerando os sinais psicológicos em uma criança que sofre de abusos sexuais estão:

Principalmente, os problemas relacionados à sexualidade, problemas emocionais – medo, raiva, ansiedade, depressão, angústia – e sociais – baixa autoestima, desconfiança dos adultos, isolamento –, além de mentiras compulsivas e redução no rendimento escolar.

Backes (1999) elucida outros indícios que podem sugerir abuso psicológico como aversão ao contato físico, comportamento extremo de obediência, apatia à agressividade, dificuldades na fala, desenhos ou brincadeiras que indiquem violência. Marmo et al. (1995) concluiu que a maior dificuldade relatada pelos pediatras entrevistados em relação aos maus-tratos na infância dizia respeito à realização do diagnóstico.

Santos et al. (2006) afirmou que devido à falta de adequada informação, a maioria dos odontopediatras demonstrou desconhecimento sobre a atitude a ser adotada diante de uma suspeita de maus-tratos.

Muitos cirurgiões dentistas não sabem ao certo quais são as partes do corpo que mais sofrem violência, Josgrilberg et al. (2008), constatou que somente 20,9% sabiam que a região mais atingida era cabeça e pescoço, e, não diferente, a maioria também não sabia identificar as principais manifestações do abuso sexual infantil.

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12 Matos et al. (2013) entrevistou 77 alunos de graduação em Odontologia

e 80 profissionais formados na área e conclui que os graduandos e os cirurgiões-dentistas entrevistados na pesquisa proposta ainda desconhecem na grande maioria os aspectos legais e práticos relacionados à notificação de maus-tratos contra crianças e adolescentes.

Tornavoi et al. (2010), através de um questionário via correio eletrônico para 20 pessoas por ano de formatura, totalizando 240 questionários. Afirma que, o “conhecimento dos profissionais de Odontologia perante o tema violência doméstica ainda é insuficiente. Por isso, mostra-se necessária maior abordagem da temática no ensino de graduação”.

Segundo Cavalcanti e Martins (2009) os cirurgiões-dentistas tem um maior desconhecimento sobre o tema maus-tratos, existindo então a necessidade de uma adequada capacitação desses profissionais durante a sua formação, tornando-os qualificados a identificar situações de maus tratos.

Pires et al. (2005, p. 103-108) afirma que um dos fatores para a não denuncia, é o grau de conhecimento insuficiente além de trabalhar em um setor privado. Porém, mesmo sem a total confiança nos órgãos de proteção muitos notificam os casos de maus tratos. Ou seja, a iniciativa da denúncia se deu ao nível de conhecimento do profissional sobre os sinais e sintomas que caracterizam os maus tratos infantis.

Bannwart e Brino (2011) concluíram que o despreparo do profissional para lidar com vítimas de violência deve-se, ao desconhecimento sobre como proceder frente a esses casos. Além disso, o modelo biomédico atual dificulta a identificação de possíveis casos, pois sinais e sintomas de maus-tratos infantis podem ser confundidos com outros diagnósticos diferenciais.

Existe também um outro obstáculo de grande peso no que diz respeito ao fato de não ser efetuada a denúncia, o medo. Por meio de entrevistas semiestruturadas e grupos focais conduzidos em duas Unidades Básicas de Saúde de Embu/SP Andrade concluiu que:

Os profissionais ressaltaram inúmeras dificuldades para lidar com a questão da violência, como o medo de se envolver com pessoas criminosas, a falta de resguardo nas unidades de saúde e a falta de comprometimento dos familiares. Um dos motivos da dificuldade de denúncia seria a reprodução de padrões culturais da população em que se aceita a punição física como uma prática educativa. Além disso, não se sentiam responsáveis ou capacitados para lidar com o problema. (ANDRADE et al.,2011, p.147-155)

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Foi mencionado também que “chegar a um diagnóstico de maus-tratos é enfrentar a própria limitação da atuação preventiva. Além disso, ao evidenciar os maus-tratos, surge a culpa pela possibilidade de quebrar um aparente equilíbrio familiar” (SACROISKY,2003)

Outra dificuldade apontada por Gonçalves e Ferreira (2002) é a cultura familiar. No Brasil, a privacidade da vida em família é valorizada e qualquer intervenção que confronte o discurso dos pais e responsáveis é tida como intrusiva e ofensiva à autoridade paterna.

Além das dificuldades dos profissionais Gonçalves e Ferreira (2002) salientarem também que os casos atendidos têm especificidades que podem facilitar ou dificultar o ato de notificar, deste modo as famílias podem querer ou tentar impedir a notificação, podem fornecer ou negar informações que fundamentem as suspeitas, podem sentir-se ameaçadas ou protegidas pelo ato de notificar.

Um dos grandes desafios no que se refere à violência doméstica, principalmente quando as vítimas são crianças ou adolescentes, está na tendência de a sociedade não reconhecer tal prática e de ocultá-la no próprio núcleo familiar (DE LORENZI; PONTALTI; FLECH, 2001).

Diante disto, demonstrar a importância dos mesmos frente aos casos de maus tratos, poderá ser um dos primeiros passos, para a prevenção de possíveis fatalidades, colaborando para a diminuição de maus tratos e abuso infantil.

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3. O PAPEL DO CIRURGIÃO DENTISTA E DO MÉDICO NO DIAGNÓSTICO

Observaram Minayo e Souza (1999) “até bem pouco tempo, porém, o

setor saúde olhou para o fenômeno da violência, como mero espectador, um contador de eventos e um reparador dos estragos provocados pelos conflitos sociais"

Porem, Pascolat et al. (2001), afirmaram que os profissionais de assistência à saúde devem contribuir para a resolução desse problema por meio de medidas preventivas, terapêuticas e de pesquisa.

Segundo Goldman et al. (2003) as funções-chave do setor da saúde no sistema de proteção à criança são: identificar e notificar casos suspeitos; implementar serviços para diagnóstico e tratamento; interagir com agências de proteção; atender às demandas judiciais; fornecer informações aos pais sobre necessidades, cuidados e tratamento de seus filhos; identificar e prover suporte para famílias de risco para maus-tratos; desenvolver e conduzir programas de prevenção primária; providenciar treinamentos e participar de equipes multidisciplinares.

Além disto, Paiva e Zaher (2012) afirmaram que no atendimento médico, seja ele em um pronto socorro ou em um ambulatório, é que muitas vezes se tem a primeira chance de identificação de casos de violência e por este motivo tem que estar atento para os fatores de risco para a ocorrência da violência contra estes pacientes e, também, para os sinais gerais de maus tratos.

De acordo com Andrade et al. (2011):

Os profissionais de saúde podem ser os primeiros a detectar os casos e denunciar os maus-tratos. O não reconhecimento do papel do profissional nessa questão é um fator impeditivo para o encaminhamento e tratamento das vítimas e agressores.

Barbosa e Pegoraro (2008) reforçaram que a notificação de casos suspeitos ou confirmados de maus-tratos é a principal forma de atuação do profissional de saúde no que tange ao tema.

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15 Na área de saúde, vários são os profissionais que lidam com crianças,

porém merecem destaque os pediatras e os cirurgiões-dentistas por ofertarem, muitas vezes o primeiro atendimento às mesmas. Logo, esses profissionais assumem uma posição estratégica na redução do impacto que qualquer tipo de abuso ou negligência possa acarretar no desenvolvimento físico, emocional e social da criança maltratada (ALVES e CAVALCANTI, 2003).

Cavalcanti e Martins (2009) afirmaram que os médicos pediatras estão mais preparados quanto a que atitude tomar diante de maus tratos infantis, devido ao fato dessa classe ter uma formação mais completa. Diferentemente dos cirurgiões dentistas, que em sua grande maioria possuem especialidades apenas na área de Odontologia.

O pediatra, geralmente, conhece as características emocionais, do desenvolvimento, educacionais e físicas de seu paciente antes do início de um eventual abuso, sendo capaz de detectar as subsequentes alterações adversas decorrentes dele (KAIRYS e JOHNSON,2002).

Corrêa (2003) denotou que, aparentemente, cirurgiões dentistas estão menos envolvidos que outros profissionais de saúde na detecção de casos em que crianças são vítimas de qualquer tipo de violência, mas a literatura demonstra que cirurgiões-dentistas podem detectar primariamente tais circunstâncias.

Isto é confirmado por Carvalho (2002) ao afirmar que o profissional de saúde, mais especificamente o cirurgião dentista, não está preparado para conduzir casos de maus tratos contra crianças, pois não existe nas universidades uma abordagem específica sobre o tema.

Costa et al. (2010) destacou que, o cirurgião-dentista é o profissional que possui maior contato com pacientes vítimas de violência doméstica, sejam crianças, adultos ou idosos, haja vista que 50% das lesões decorrentes de violência se referem a traumas orofaciais.

Segundo Josgrilberg et al. (2008) o cirurgião-dentista, especialmente o odontopediatra, encontra-se em uma posição privilegiada frente a esse

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16 problema, por ser esse profissional quem tem um contato estreito e precoce,

que vai acompanhar por toda a infância e adolescência. Sendo assim é possível perceber se ocorreu ou até mesmo se está ocorrendo maus tratos a criança no momento da consulta.

No Brasil, o cirurgião dentista, como cidadão, tem o dever legal, ético e moral de notificar os casos suspeitos de maus tratos às autoridades competente, baseado na Constituição Federal e no Estatuto da criança e adolescente, sendo a primeira escolha o conselho tutelar.

Como afirmam Peres et al. (2008): “Diante da legislação vigente, fica claro que é dever de qualquer cidadão, dentre os quais o cirurgião-dentista, denunciar qualquer suspeita ou constatação de lesões em paciente menor de idade"

A notificação de casos suspeitos e confirmados de maus-tratos é obrigatória para profissionais de saúde, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Frente a qualquer situação suspeita ou confirmada de abuso infantil, o profissional deverá, inicialmente, realizar o atendimento emergencial, caso necessário, seguido de notificação ao Conselho Tutelar ou ao Juizado de Menores (CARVALHO,2002).

O Conselho Tutelar é definido pelo art. 131, da Lei n° 8.069/90 como “órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei”.

Segundo as recomendações da Abrapia (1997), na falta de Conselho Tutelar deverá ser feita uma, comunicação ao Juizado da Infância e Juventude; notificação da ocorrência à autoridade policial e solicitação de guia de encaminhamento da criança a exame de corpo de delito.

Caso o cirurgião-dentista tome conhecimento da ocorrência de maus-tratos praticados contra criança ou adolescente e não o comunique às

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17 autoridades, estará incorrendo em ilícito penal, sujeito às sanções da lei,

podendo, inclusive, ser processado criminalmente (CAVALCANTI, 2001).

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), o responsável pelo estabelecimento de atenção à saúde que deixar de comunicar a ocorrência de maus-tratos estará sujeito às sanções da lei e pode ter como pena multa de três a 20 salários de referência.

Por tudo isto, fica claro a importância da atuação do profissional da saúde seja ele médico ou cirurgião dentista frente a casos de maus tratos a criança e a necessidade de qualificar seu conhecimento sobre o dado assunto.

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4. O CONHECIMENTO COMO PRINCIPAL ARMA CONTRA OS MAUS TRATOS IFANTIS

Bannwart e Brino (2011) defendem que a capacitação do profissional médico ou de qualquer outro profissional de saúde deve ter como objetivo investir na promoção de ações que os sensibilize aos direitos e às necessidades das crianças e adolescentes, de maneira a aumentar sua capacidade profissional de identificar as situações de maus-tratos, reconhecendo-as como tal, e ampliar o compromisso em notificá-las.

Coelho e Franzi (2014) advogam que para a eficácia do diagnóstico precoce é necessário o conhecimento dos sinais clínicos e físicos, a fim de adotarem as medidas preconizadas pelo ECA, efetuando a denúncia dos casos suspeitos ou confirmados, diminuindo as sequelas da violência nesta etapa da vida.

Segundo Schmitt e Kempe (1975 apud Santoro Júnior, 1989), entre as crianças agredidas que retomam a convivência com os agressores sem algum tipo de intervenção 5% delas são mortas e 35% feridas novamente.

O problema aqui exposto, portanto, exige do profissional não só uma boa capacidade de diagnóstico de patologias, mas também uma capacitação adequada para interpretação de linguagem emocional, adaptação de comunicação de acordo com a idade da criança, dentre outros aspectos e metodologias estudadas pela psicologia infantil (ALVES e CAVALCANTI,2003)

Paiva e Zaher (2012) argumentam que:

Nenhum problema pode ser resolvido sem um conhecimento profundo de todos os seus aspectos. Somente a adequada investigação e conhecimento de todas as faces que envolvem a violência contra a criança e os adolescentes permitirão um manejo adequado desta grave condição. De acordo com Souza et al. (2010) “o nível de conhecimento do cirurgião-dentista torna-se imprescindível no que diz respeito ao abuso sexual infantil, tanto no diagnóstico, quanto nas notificações”

Prevenir casos de violência infantil ou reduzir suas sequelas é uma das muitas tarefas do pediatra. Nesse sentido, o incremento de programas de formação continuada, o aprimoramento das instituições de proteção à criança e ao adolescente e a ampliação das redes de suporte profissional poderão

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19 reduzir o grau de insegurança profissional e incrementar o número de notificações de casos de maus-tratos. (PIRES et al.;2005)

Alves e Cavalcanti (2003) demonstram que os Estados Unidos, viu a necessidade de o cirurgião dentista estar apto a diagnosticar se a criança está sofrendo abuso, e incluiu, em seu currículo de graduação em Odontologia, o abuso infantil como conteúdo programático.

Andrade et al. (2001) reforçou a necessidade de se investir na capacitação dos profissionais, em sua sensibilização, no sentido de se detectar a violência, não só a dos casos extremos, mas, principalmente, a das formas veladas.

Alves et al. (2016) pondera “faz-se imperativo, portanto, o ajuste do projeto pedagógico de instituições de ensino da Odontologia, para que todo cirurgião dentista seja capaz de detectar sinais e notificar casos suspeitos”.

Leite et al.(2006) pesquisando e intervindo com médicos residentes no Estado de São Paulo, analisaram o número de notificações de maus-tratos infantis antes e após a realização de um curso sobre o tema. Constatou-se que houve um aumento considerável da quantidade de notificações após a realização do treinamento, mas ocorreu uma diminuição nos meses seguintes, indicando a necessidade de educação continuada.

Alvarez et al.(2004) defendem que as informações sobre os maus-tratos devem ser incorporadas nos programas de formação em vários níveis, incluindo os cursos de graduação, pós-graduação e a educação permanente proporcionada pelos serviços, com objetivo de efetivar o cumprimento da legislação vigente e maximizar o compromisso com a notificação, garantindo os direitos de crianças e adolescentes.

Portanto, é nítida a necessidade de realização de cursos de capacitação sobre o tema violência infantil voltados para os médicos pediatras e os cirurgiões dentistas. E paralelamente se mostra imprescindível que haja, alterações na estrutura curricular por meio da inclusão de conteúdo específico direcionados ao diagnóstico de maus tratos a criança e ao adolescente para a atenuação cada vez maior de casos de violência infantil.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do exposto apontou-se a existência de uma grande porcentagem de profissionais da área da saúde que acreditam não saber diagnosticar ou que talvez saibam. Ficou clara a existência de uma procedência de profissionais que se sentem inseguros sobre o referido assunto. Fato é que, dentre todos obstáculos enfrentados o que mais se torna expresso dentro das pesquisas realizados, e o que se torna presente em todos os artigos abordados é a falta de conhecimento suficiente para identificar que a criança está sofrendo maus tratos.

Sobre a importância do cirurgião dentista e do médico perante o diagnostico maus-tratos infantis ficou claro que o tema referido precisa ser mais abordado de forma multidisciplinar em disciplinas nos cursos de Odontologia, pelo fato deles apresentarem menor conhecimento para diagnostico de maus tratos do que os médicos, demonstrou-se ainda que a notificação é a principal forma de se prevenir futuros episódios de violência infantil, sendo assim, o papel do profissional da saúde seja ele dentista ou medico é um papel preventivo.

Sobre o conhecimento, elucidou que quanto mais preparados estavam os profissionais da saúde mais fácil e mais rotineiro foi o diagnóstico de maus tratos infantis, assim como toda enfermidade é solucionada de maneira mais eficaz se descoberta no início, os maus tratos infantis podem ser solucionados se houver intervenção precoce, a porcentagem de mortes e episódios de violência pode ser minimizadas ou até quem sabe em um futuro extintos. Por isso é tão importante a busca do conhecimento requerido para esta conjuntura, está nas mãos de médicos e cirurgiões dentistas a principal arma contra este mal.

Além dos cursos de graduação, existe a necessidade de uma educação continuada a respeito dos sintomas e dos sinais do abuso físico e o papel do cirurgião dentista .Uma vez que há a obrigatoriedade legal de todo profissional de saúde notificar maus-tratos à criança, esta intervenção poderia ser introduzida nos programas de residência médica de pediatria, nos cursos de

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21 Medicina, formando assim profissionais capazes de contribuir para a diminuição

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6. REFERÊNCIAS

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