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MATERIAL DEMONSTRATIVO SUS CONCURSOS. Aprenda os temas mais frequentes MEDCS

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SUS

CONCURSOS

Aprenda os

temas mais

frequentes

MATERIAL DEMONSTRATIVO

22

(2)

SUMÁRIO

Sus - sistema único de saúde

03

Legislação e diretrizes

07

Saúde e doença

18

Atenção básica

20

Saúde suplementar

28

Transição epidemiológica e

perfil demográfico brasileiro

30

Bioestatística 31

Medicina baseada em

evidências 39

Indicadores de saúde

43

Sistema nacional de vigilância

Epidemiológica do brasil

45

Elementos de

Abordagem familiar

51

Rastreamento 58

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SUS PARA CONCURSOS

SUS PARA CONCURSOS

-HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DO SUS

conceito de saúde é algo que varia muito durante a história, dependendo muito dos aspectos sociais e culturais de uma determinada localidade em um determinado período. Algo que se considera como uma verdade hoje pode se tornar totalmente obsoleto amanhã. Em 1947 a Organização Mundial da Saúde (OMS) elaborou um conceito que define a saúde como "um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade". Essa definição foi um avanço para a época, pois se entendeu a saúde não apenas como ausência de doença e sim englobando mais parâme-tros. Isso é de extrema importância para que um gestor entenda que alguém que possuiu alguma morbidade crôni-ca, como hipertensão arterial sistêmicrôni-ca, pode sim ser consi-derado como saudável se tomando as devidas precauções necessárias.

Sendo assim, um sistema de saúde é algo que deva conseguir enxergar todos esses aspectos culturais, políticos, econômicos e adaptá-los à realidade temporal do momento para melhor servir à população local. No Brasil a história não foi diferente, necessitando passar por diversos períodos de adaptação e transformação.

Durante o período colonial o Brasil não dispunha de nenhum modelo de atenção de saúde da população. Alguns enfermos eram assistidos pelos doutores trazidos de Portugal. Enquanto os nativos, utilizavam de recursos naturais como ervas e plantas medicinais.

também para o comercio exterior, pois os navios não queriam atracar no porto, devido ao temor de se contaminar também.

No começo do século XX a saúde foi colocada como prioridade pelo governo, assim visando que estavam sendo prejudicados por meio dos surtos de doenças que estavam ocorrendo.

Em 1900 Oswaldo Cruz foi nomeado o diretor do departamento de saúde pública e propôs erradicar a epidemia de febre amarela por meio de um modelo de desinfecção no qual usavam a força bruta e também a autoridade para executar

O

SUS - SISTEMA

ÚNICO DE SAÚDE

A partir do ano 1808 com a vinda da família real ao Brasil criou se a necessidade de organizar alguma estrutura sanitária mínima de suporte a saúde.

A falta de um modelo sanitário ocasionou um quadro de saúde caótico, caracterizado pela presença de diversas doenças. Tais como, varíola, malaria e febre amarela. Todo ocorrido gerou consequências para a saúde coletiva e

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Em 1904 Oswaldo Cruz insistiu por meio de lei federal a vacinação antivariola obrigatória em todo territó-rio nacional. As políticas sanitárias eram desenvolvidas para a erradicação das doenças portuárias ligadas a economia agroexportadora.

Em contextos gerais durante esse período, a assistência à saúde estava restrita as situações de epidemia e aos interesses da economia.

A partir de 1920 o modelo campanhista foi inovado por Carlos Chagas que foi o sucessor de Oswaldo cruz. Foram criados órgãos especializados para controle da tuberculose, hanseníase e doenças venéreas. Além disso houve uma melhora nas assistências hospitalares.

No ano de 1923 surgiu a lei Eloy Chaves. Esta lei foi um marco inicial da previdência social no Brasil, através dela foram criando os caixas de aposentadorias (CAPs) que proviam de aposentadorias, pensões e serviços médicos aos empregados.

O estado não participava do custeio das caixas. Elas eram mantidas pelos empregados, pela empresa e pelos consumidores do serviço. A própria empresa escolhia mensalmente as contribuições de todas as fontes de receita e as depositavam na conta bancaria do CAPs.

Em 1930 com o governo de Getúlio Vargas os benefícios previdenciários foram, então, entendidos a todas as categorias do operariado urbano e foram fundados os institutos de aposentadoria e pensão (IAPs).

Neste novo programa os trabalhadores eram dividos em grupo e organizados por categoria profissional e não por empre-sa.

Os IAPs foram criados de acordo com a capacidade de organização, mobilização e importância da categoria profissional e não por empresa. Lembrando que os IAPs só prestavam serviços e benefícios apenas aos trabalhadores registrados em carteira.

Esse período o Brasil viveu uma fase de instabilidade democráti-ca.

O estado defendia a permanência do clientismo e do controle administrativo estatal, enquanto os trabalhadores urbanos assalariados principais financiadores e beneficiados dos IAPs reivindicavam seu controle administrativo.

Em 1949 foi criado o Serviço de Sssistência Médica Domiciliar de Urgência (SAMDU).

Com a chegada do governo militar, em 1964, foram realizadas as reformas econômicas e institucionais.

Em 1953 o ministério da saúde é criado.

Desta forma os IAPs foram unificados aonde se incorporou que todos os benefícios já instituídos e inclusive a assistência médico, considerando que todo trabalhador de carteira assinada era automaticamente contribuinte e beneficiá-rio do novo sistema previdenciábeneficiá-rio.

Em 1978, como o serviço e o sistema de INPS foi se tornando cada vez mais complexo levou a criação de uma estrutura administrativa própria, o instituto nacional de assistên-cia medica da previdênassistên-cia soassistên-cial (INAMPS).

Além disso em 1974 o sistema previdenciário saiu da área do ministério do trabalho para tornar-se um ministério próprio, o Ministério da Previdência Social

No ano de 1975 foi instituído o Sistema Nacional de Saúde, e estabelecia de forma sistemática o campo de ação na aera da saúde, do setor público e privado.Além disso, contribuiu para o desenvolvimento das atividades de promoção, proteção e recuperação a saúde.

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Em 1980 a 1990 na tentativa de conter os custos e combater as fraudes o governo criou em 1981 o Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária (CONASP).

A crise econômica em 1980 se agravou considera-velmente e o governo precisou criar meios para controlar gasto no setor da saúde e assim obter maior controle sobre internações, foram criadas as AIHs. Desta forma para cada paciente internado se emitia uma AIH, que através desta o hospital seria pago. Com essa ação o governo eliminou que repasse de verbas, e as internações e os hospitais passaram a reter o paciente no hospital o menor tempo possível, pois era necessário liberar os leitos para internar mais pessoas e emitir mais AIHs.

Em 1986 na oitava Conferência Nacional de Saúde aprovou o conceito da saúde como um direito do cidadão e delineou os fundamentos do sistema único descentraliza-do de saúde (SUDS). Essas mudanças estabeleceram os alicerces para construçãodo sistema único de saúde (SUS).

Com base nas propostas da oitava conferência nacional de saúde, a constituição de 1988 estabeleceu, pela primeira vez de forma relevante uma seção sobre saúde.

O texto constitucional, no artigo 196 que define que saúde é um direito de todos e dever do estado, garanti-do mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doenças e ao acesso universal e iguali-tário as ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde.

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SUS PARA CONCURSOS

O SUS por sua vez é concebido e definido no Art. 198, que diz que as ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de

acordo com as seguintes diretrizes: descentralização, integralidade e participação social

Em 1990 o SUS foi regulamentado, com a Lei Orgâ-nica de Saúde, a Lei Nº 8.080 e a Lei Nº 8.142 onde se deu destaque para a construção de um modelo de atenção fundamentado na epidemiologia, controle social, descentra-lização e regionadescentra-lização com base municipal.

Nível primário

, atenção primaria que cabe a UBS (Unidade Básica de Saúde) resolver 85% das demandas (a porta de entrada dos serviços de saúde devem ser pela atenção primaria)

Nível secundário

, hospitais regionais, centro ambulatoriais de especialidades e unidades de pronto atendimento.

Nível terciário

, hospital especializado de alta complexidade.

Os princípios doutrinários que regem o SUS são três:

PRINCÍPIOS DO SUS

PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS

NÍVEIS DE ATENÇÃO

Saúde é um direito de todos e dever do estado. O acesso às ações e serviços de saúde deve ser garantido a todas as pessoas, independente de sexo, raça, ocupação ou outras características sociais ou pessoais.

Universalidade:

Considerar as pessoas como um todo, atendendo às suas necessidades. A integrali-dade garante que o usuário do SUS receba todo tipo de atendimento que precisar em

Integralidade:

Tratar desigualmente os desiguais. Por esse princípio, no atendimento aos indivíduos de acordo com suas necessidades distintas. Investindo mais recursos onde a carência/vulnerabilidade é maior.

Equidade:

Descentralização, redistribuir a responsabili-dade do entre os vários níveis de governo (municipal, estadual e federal);

Regionalização implica a delimitar uma base territorial para o sistema de saúde, para orga-nizar as ações de saúde, subdivisões político--administrativo;

Hierarquização, organizar a rede em diferen-tes níveis de atenção, de maneira a se conse-guir um melhor aproveitamento dos recursos. os níveis de atenção (primário, secundário e terciário) e não apenas os procedimentos curativos, pois o tratamento integral engloba a prevenção e a promoção da saúde.

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Poder Legislativo: a ele compete produzir e manter o sistema normativo, o conjunto de leis que asseguram a soberania da justiça para todos - cidadãos, instituições públicas e empresas privadas.

Refere se a constituição do SUS.

LEGISLAÇÃO E

DIRETRIZES

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

DE 1988

Art. 196. :

A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econô-micas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Art. 198. :

As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarqui-zada e constituem um sistema único, organi-zado de acordo com as seguintes diretrizes: Descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas.

Participação da comunidade.

Art. 199. :

A assistência à saúde é livre à iniciativa priva-da

As instituições privadas poderão

Resolubilidade significa a capacidade dos serviços terem insumos e estrutura adequada para enfrentar e resolver os problemas de saúde. E, através de conselhos de saúde, há a participação social da população que contribui para a formação do processo de formulação de novas políti-cas públipolíti-cas de saúde. A participação social implica direta e indiretamente nos conselhos de saúde e nas conferências de saúde.

A complementaridade do setor privado, ocorre quando o serviço público for insuficiente e requer contrata-ção de serviços privados. Estes serviços devem seguir a lógica organizativa do SUS em termos de posição definida em uma rede regionalizada e hierarquizada. Dando prefe-rência a serviços privados com fins não lucrativos.

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SUS PARA CONCURSOS

LEI Nº 8.080 DE 19/09/1990

LEI Nº 8.142 DE 28/12/1990

Art. 200. :

participar de forma complementar do Sistema Único de Saúde, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entida-des filantrópicas e as sem fins lucrativos.

É vedada destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições priva-das com fins lucrativos.

É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistên-cia à saúde.

A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de trans-plante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comer-cialização.

Ao Sistema Único de Saúde compete, além de outras atribuições.

Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos.

Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do traba-lhador.

Ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde.

Participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico. Incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico.

Fiscalizar e inspecionar alimentos.

Participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos.

Colaborar na proteção do meio ambiente.

A Lei Orgânica da Saúde regula as ações e serviços de saúde em todo o território nacional, executa-dos isoladamente ou em conjunto, em caráter permanente ou eventual, de direito público ou privado e estabelece, entre outras coisas, os princípios, as diretrizes e os objeti-vos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as trans-ferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.

Define entre outras coisas a formação e funciona-mento da Conferência de Saúde e do Conselho de Saúde.

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DIRETRIZES

As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no artigo 198, que tem como protocolo os seguintes princípios:

Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; Integralidade de assistência, conjunto de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do Sistema.

Preservação da autonomia das pesso-as na defesa de sua integridade física e moral Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios

Direito à informação, às pessoas assis-tidas, sobre sua saúde

Divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário

Utilização de dados e indicadores epidemiológicos para estabelecimento de prioridades na alocação de recursos e mate-rial humano.

Participação ativa da comunidade no direcionamento do sistema com o auxílio dos conselhos de saúde.

Descentralização político-administra-tiva com ênfase na descentralização dos servi-ços para os município, regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde Integração em nível executivo das

ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico.

Capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência

Organização dos serviços públicos para evitar conflitos.

FINANCIAMENTO DO SUS

A constituição de 1988 determina que o financia-mento do SUS seja realizado pelas três esferas do governo, federal, estadual e municipal, gerando a receita necessária total para manter as despesas e ações de saúde necessárias. Os recursos financeiros do SUS estão no fundo nacional de saúde, cujo montante provém principalmente da seguri-dade social e de outros recursos da união.

Os recursos federais que são destinados ao custeio da seguridade social são; o instituto nacional do seguro social (INSS), cobrando sobre a folha de pagamento do empregador e sobre o salário do empregado, o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para o Financia-mento da Seguridade Social (COFINS) e a Contribuição Social sobre o Lucro Liquido (CSLL).

Os recursos geridos pelo Ministério da Saúde estão divididos em dois, onde uma parte é retida e a outra repassa-da às secretarias de saúde, estaduais e municipais de acordo com critérios definidos em função da população.

Os municípios gerem os recursos federais repassa-dos e os seus próprios recursos alocarepassa-dos para o investimen-to e custeio das ações de saúde de âmbiinvestimen-to municipal.

A partir do ano 2000 a saúde iniciou uma era de financiamento estável e crescente. Com a aprovação da emenda constitucional (EC) que obriga os vários níveis de governo a alocarem uma parcela dos seus recursos na saúde e á associada à lei de responsabilidade fiscal, sujeitando a sanções o governante que não cumpri-la.

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SUS PARA CONCURSOS

A constituição de 1988 determina que o financia-mento do SUS seja realizado pelas três esferas do governo, federal, estadual e municipal, gerando a receita necessária total para manter as despesas e ações de saúde necessárias. Os recursos financeiros do SUS estão no fundo nacional de saúde, cujo montante provém principalmente da seguri-dade social e de outros recursos da união.

Os recursos federais que são destinados ao custeio da seguridade social são; o instituto nacional do seguro social (INSS), cobrando sobre a folha de pagamento do empregador e sobre o salário do empregado, o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para o Financia-mento da Seguridade Social (COFINS) e a Contribuição Social sobre o Lucro Liquido (CSLL).

ORIGEM DOS RECURSOS

TRANSFERÊNCIAS DO

GOVERNO FEDERAL

Segundo os artigos 195 e 198 da Constituição Federal, o financiamento do SUS é uma responsabilidade comum da União, dos Estados, Distrito Federal e Municí-pios.

A Lei Orgânica da Saúde define que as transferên-cias do Governo Federal, para os Governos Municipais e Estaduais deveriam se orientar pelos seguintes critérios:

Em 2000 a EC nº. 29 determinou a vinculação e estabeleceu a base de cálculo e os percentuais mínimos de recursos orçamentários que a União, os Estados, Distrito Federal e Municípios são obrigados a aplicar em ações e serviços públicos de saúde.

Os percentuais de investimento financeiro no SUS dos municípios, estados e União são regulados pela Lei Complementar número 141, de 13 de janei-ro de 2012, resultante da Emenda Constitucional 29. Esta lei define um repasse de no mínimo 15% da arredação de impostos para o sistema de saúde por parte municípios e Distrito Federal, e de no mínimo 12% por parte dos estados.

Perfil demográfico da região, de acordo com perfil etário da população local;

Perfil epidemiológico da população a ser coberta;

Tamanho e o nível de qualidade da rede de serviço existente;

Desempenho técnico, econômico e financeiro do SUS municipal ou estadual no período anterior;

Níveis dos gastos dos recursos próprios dos municípios ou dos estados (lei anterior a EC 29).

Os recursos geridos pelo Ministério da Saúde estão divididos em dois, onde uma parte é retida e a outra repassa-da às secretarias de saúde, estaduais e municipais de acordo com critérios definidos em função da população.

Os municípios gerem os recursos federais repassa-dos e os seus próprios recursos alocarepassa-dos para o investimen-to e custeio das ações de saúde de âmbiinvestimen-to municipal.

A partir do ano 2000 a saúde iniciou uma era de financiamento estável e crescente. Com a aprovação da emenda constitucional (EC) que obriga os vários níveis de governo a alocarem uma parcela dos seus recursos na saúde e á associada à lei de responsabilidade fiscal, sujeitando a sanções o governante que não cumpri-la.

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SUS PARA CONCURSOS

NOVO MODELO DE FINANCIAMENTO

DE CUSTEIO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA

À SAÚDE

LEI Nº 8.142/90

Estabelece as condições gerais para que os Municí-pios e Estados possam receber as transferências:

A mudança de modelo de financiamento da Aten-ção Primária à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde, instituído pela Portaria nº, de 2.979 de 12 de novembro de 2019, com início na competência financeira

de janeiro de 2020, origina o Programa Previne Brasil, que estabelece um novo modelo de financiamento de custeio da Atenção Primária à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde, por meio da alteração da Portaria de Consolida-ção nº 6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017.

Até 31 de dezembro de 2019, o financiamento da Atenção Primária era composto pelos PABs Fixo e Variá-vel.

Ter um fundo de saúde – conta específica gerida pelo secretário de saúde. Assegurar

que os recursos serão aplicados na saúde.

Ter o Conselho de Saúde – Exercer controle sobre as políticas públicas – Controle Social- Redução da possibilidade de mau uso dos recursos transfe-ridos.

Ter contrapartida de recursos próprios – SUS não pode ser financiado pelas verbas federais.

Apresentar relatório de gestão anterior.

Plano de saúde para demonstrar como serão utilizados os recursos.

Plano de saúde para demonstrar como serão utilizados os recursos.

Financiamento e a transferência dos

recursos federais :

Da união para os Estados :

Quem transfere?

MS (Ministério da Saúde)/FNS (Fundo Nacional de Saúde).

Quem recebe?

SMS (Secretaria Municipal da Saúde)/FMS (Fundo Municipal de Saúde).

Quais recursos?

Definidos a partir da condição de gestão.

Quem transfere?

MS (Ministério da Saúde)/FNS (Fundo Nacio-nal de Saúde).

Quem recebe?

SES (Secretaria Estadual da Saúde)/FES (Fundo Estadual de Saúde).

Quais recursos?

Definidos a partir da condição de gestão.

PAB Fixo é obtido multiplicando a

popula-ção residente do município pelo valor per capita que varia entre R$ 23 e R$ 28. Para esse cálculo, é usada a estimativa populacional de 2016 do IBGE e a distribuição dos municípios em quatro faixas, de acordo com os seguintes indicadores: PIB per capita, percentual da população com plano de saúde, percentual da população com Bolsa Família, percen-tual da população em extrema pobreza e densidade demográfica.

PAB Variável depende de credenciamento e

implantação de estratégias e programas, tais como

Equipes de Saúde da Família (eSF), Equipes de Saúde Bucal (eSB) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS), entre outros. Resumidamente, o financiamento do PAB é baseado na lógica per capita populacional e por adesão de estratégias. O novo modelo de financiamento de custeio da APS é um modelo misto de pagamento que busca estimular o alcance de resultados e é compos-to pelos seguintes componentes: capitação ponderada, pagamento por desempenho e incentivo para ações estratégicas.

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SUS PARA CONCURSOS

Existem duas estratégias de transição para os dois grupos de diferentes municípios.

1 - Para os municípios que têm previsão de manutenção ou aumento de repasses com o novo modelo, a transição será da seguinte forma:

• Para capitação ponderada: a partir da competência financeira janeiro de 2020 até a competência financeira abril de 2020, o repasse considerará como se todas as equipes de Saúde da Família e equipes de Atenção Primária tivessem cadastrado todas as pessoas esperadas de acordo com o quantitativo potencial de pessoas cadastradas por equipe, descrito no anexo da portaria do novo financia-mento, aplicando os pesos de vulnerabilidade socioeconô-mica, perfil demográfico e classificação geográfica. Esse cálculo é chamado de valor cheio da capitação. A partir da competência financeira de maio de 2020, o valor conside-rará o quantitativo real de pessoas cadastradas nas equipes. • Para o pagamento por desempenho: a partir da competência financeira janeiro de 2020 até a competência financeira agosto de 2020, será mantido o repasse do PMAQ para as equipes certificadas pelo programa. A partir da competência financeira setembro de 2020, o valor considerará o resultado real dos indicadores alcançados por todas as equipes de Saúde da Família e equipes de Atenção Primária do Brasil, desde que credenciadas e cadastradas no SCNES. Isso quer dizer também que

PAB Fixo é obtido multiplicando a

popula-ção residente do município pelo valor per capita que varia entre R$ 23 e R$ 28. Para esse cálculo, é usada a estimativa populacional de 2016 do IBGE e a distribuição dos municípios em quatro faixas, de acordo com os seguintes indicadores: PIB per capita, percentual da população com plano de saúde, percentual da população com Bolsa Família, percen-tual da população em extrema pobreza e densidade demográfica.

PAB Variável depende de credenciamento e

implantação de estratégias e programas, tais como

TRANSIÇÃO ENTRE O MODELO ATUAL

E O NOVO MODELO DE

FINANCIAMENTO

Equipes de Saúde da Família (eSF), Equipes de Saúde Bucal (eSB) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS), entre outros. Resumidamente, o financiamento do PAB é baseado na lógica per capita populacional e por adesão de estratégias. O novo modelo de financiamento de custeio da APS é um modelo misto de pagamento que busca estimular o alcance de resultados e é compos-to pelos seguintes componentes: capitação ponderada, pagamento por desempenho e incentivo para ações estratégicas.

equipes que não participaram do PMAQ somente receberão pagamento por desempenho a partir da competência financeira de setembro de 2020.

• Para o incentivo para ações estratégicas: a partir da competência janeiro de 2020, os repasses desses incentivos seguirão conforme suas portarias específicas.

• Além desses três tipos de repasse para a transição, também haverá o incentivo financeiro per capita de transição. Será transferido o valor per capita anual de R$ 5,95 de acordo com a população IBGE 2019 do município, ao longo das 12 competências financeiras do ano de 2020.

2 - Para os municípios que têm previsão de decréscimo de repasses com o novo modelo, Ministério da Saúde mante-rá, ao longo de 2020, os valores referentes a 2019 com a seguinte estratégia de transição:

• O Ministério da Saúde identificará a competência financeira de 2019 em que o município recebeu o maior valor de repasse financeiro de custeio. Essa análise não considerará os repasses referentes às estratégias e programas que se enquadram nos Incentivo para Ações Estratégicas. O repasse maior valor será mantido ao longo das 12 competências de 2020. Caso o município tenha interesse em encurtar essa transição, poderá optar a qualquer momento por mudar para o novo modelo (capitação ponderada + pagamento por desempenho + incenti-vos para ações estratégicas).

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SUS PARA CONCURSOS

Art. 9º O financiamento federal de custeio da Aten-ção Primária à Saúde (APS) será constituído por:

I - Capitação ponderada;

II - Pagamento por desempenho; e III - incentivo para ações estratégicas.

Parágrafo único. Os recursos de que trata o caput serão transferidos na modalidade fundo a fundo, de forma regular e automática, aos Municípios, ao Distrito Federal e aos Estados e repassados pelo Bloco de Custeio das Ações e Serviços Públicos de Saúde.

A capitação ponderada é um tipo de repasse calcu-lado com base no número de pessoas cadastradas e sob responsabilidade das equipes de Saúde da Família ou equipes de Atenção Primária credenciadas. Ela considera fatores de ajuste como a vulnerabilidade socioeconômica, o perfil de idade e a classificação rural-urbana do município. As equipes poderão registrar as informações de cadastro

DO CUSTEIO DA ATENÇÃO

PRIMÁRIA À SAÚDE

CAPITAÇÃO PONDERADA

por meio do sistema de Coleta de Dados Simplificada (CDS), Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) ou sistemas próprios/terceiros. Os cadastros serão monitorados pelo Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab).

Para que as pessoas cadastradas nas equipes de Saúde da Família e equipes de Atenção Primária sejam contabilizadas para cálculo do repasse financeiro, primeiramente as equipes precisam estar credenciadas pelo Ministério da Saúde e cadastra-das no SCNES.

Para o cálculo da capitação ponderada serão utilizados os cadastros individuais e cadastros simplificados. O cadastro individual pode ser feito por todos os profissionais das equipes, incluindo os Agentes Comunitários de Saúde. Já o cadastro simplificado pode ser feito durante o contato com o cidadão nos serviços de atenção primária pelos profissionais das equipes nos sistemas de prontuário eletrônico. Lembrando que apenas serão contabilizados cadastros com o preenchimento do Cartão Nacional de Saúde (CNS) ou um CPF válidos.

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SUS PARA CONCURSOS

SEÇÃO V DA SUSPENSÃO DA

TRANSFERÊNCIA DOS INCENTIVOS

FINANCEIROS

O financiamento dessas ações, programas e estratégias continuará seguindo o regramento vigente nas portarias que os instituíram.

Para as equipes multiprofissionais, a lógica do novo financiamento deixa de ser somente pela existência dos profissionais cadastrados no SCNES e passa a ser fundamentada no desempenho e alcance de resultados em saúde (indicadores do pagamento por desempenho). Compreendendo que o novo modelo é focado na pessoa assistida, nenhum componente do novo financiamento é exclusivo de determinado profissional ou equipe, pelo contrário, as equipes multiprofissionais são importantes para o desempenho da atenção primária do município em todos os componentes. A melhoria dos indicadores em saúde está diretamente relacionada à capacidade resolutiva das equipes, às ações e serviços que ofertam e aos profis-sionais que as compõem.

Art. 12-I. No caso de irregularidades, o incentivo financeiro da capitação ponderada será suspenso, de acordo com o disposto na PNAB.

§1º A suspensão de que trata o caput será aplicada propor-cionalmente de acordo com a irregularidade praticada por cada eSF e eAP.

§2º Para fins de suspensão de que trata este artigo, não será considerada a ausência de envio de informação sobre a produção por meio de Sistema de Informação da Atenção Básica, que será monitorada por meio do cumprimento das metas do pagamento de desempenho.

§3º A suspensão de que trata o caput será equivalente a: I - 25% (vinte e cinco por cento) por eSF para os casos de ausência do profissional auxiliar ou técnico de enferma-gem ou agente comunitário de saúde na equipe por um período superior a 60 (sessenta) dias;

INCENTIVO PARA AÇÕES ESTRATÉGICAS

EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS

PERIODICIDADE DO CÁLCULO E DO

REPASSE DA CAPITAÇÃO PONDERADA

QUANTITATIVO POTENCIAL DE

PESSOAS CADASTRADAS POR

EQUIPE DE QUE FALA A PORTARIA

DO NOVO FINANCIAMENTO

Esse é o potencial de pessoas cadastradas por equipe que será considerado para cálculo da capitação ponderada. Não é um quantitativo obrigatório de pessoas por equipe, e também não é o quantitativo máximo de pessoas cadastradas por equipe, trata-se de um parâmetro médio de pessoas por equipe dentro de cada município. Esse parâmetro considera a classificação geográfica do município (de acordo com a tipologia rural-urbana definida pelo IBGE) e os tipos de equipes que o município possui. Exemplo: um município urbano tem 4 equipes de Saúde da Família. De acordo com a portaria do novo financiamento, para essa classificação geográfica (urbano) e para esse tipo de equipe (eSF), o quantitativo potencial de pessoas cadas-tradas é de 4 mil pessoas por equipe. Sendo assim, para cálculo do repasse da capitação ponderada, será considera-do para esse município o cadastro de até de 16 mil pessoas (4 eSF x 4 mil pessoas = 16 mil pessoas). A quantidade de pessoas cadastradas nas equipes pode variar, porém, sempre será considerado o limite de 16 mil pessoas nesse município, como no exemplo abaixo:

Os valores da capitação ponderada serão recalcula-dos a cada 4 competências e serão transferirecalcula-dos mensalmen-te. Por exemplo: os cadastros realizados até a competência abril serão considerados para calcular os valores da capita-ção ponderada transferidos mensalmente nas 4 competên-cias seguintes (maio, junho, julho e agosto). Os cadastros realizados até a competência agosto serão considerados para calcular os valores da capitação ponderada transferidos mensalmente nas 4 competências seguintes (setembro, outubro, novembro e dezembro), e assim sucessivamente. Lembrando que os cadastrados são contabilizados cumula-tivamente, ou seja, os cadastros inseridos em janeiro se somam aos de fevereiro, e assim por diante.

II - 50% (cinquenta por cento) por eSF e eAP para os casos de ausência do profissional médico ou enfermeiro na equipe por um período superior a 60 (sessenta) dias; e III - 100% (cem por cento) por eSF e eAP para os casos: a. de ausência simultânea dos profissionais médico e enfer-meiro na eSF por um período superior a 60 (sessenta) dias; ou

b. de ausência total de eSF ou eAP; ou c. em que haja verificação de danos ao erário.

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SUS PARA CONCURSOS

Art. 12-I. No caso de irregularidades, o incentivo financeiro da capitação ponderada será suspenso, de acordo com o disposto na PNAB.

§1º A suspensão de que trata o caput será aplicada propor-cionalmente de acordo com a irregularidade praticada por cada eSF e eAP.

§2º Para fins de suspensão de que trata este artigo, não será considerada a ausência de envio de informação sobre a produção por meio de Sistema de Informação da Atenção Básica, que será monitorada por meio do cumprimento das metas do pagamento de desempenho.

§3º A suspensão de que trata o caput será equivalente a: I - 25% (vinte e cinco por cento) por eSF para os casos de ausência do profissional auxiliar ou técnico de enferma-gem ou agente comunitário de saúde na equipe por um período superior a 60 (sessenta) dias;

II - 50% (cinquenta por cento) por eSF e eAP para os casos de ausência do profissional médico ou enfermeiro na equipe por um período superior a 60 (sessenta) dias; e III - 100% (cem por cento) por eSF e eAP para os casos: a. de ausência simultânea dos profissionais médico e enfer-meiro na eSF por um período superior a 60 (sessenta) dias; ou

b. de ausência total de eSF ou eAP; ou c. em que haja verificação de danos ao erário.

Fonte: https://www.conasems.org.br/wp-content/uplo-ads/2019/11/FAQ_NovoFinanciamento.pdf

Bloco

Grupo

Ação

detalhada

Ação

Descrição

Custeio ATENÇÃO BÁSICA

Custeio ATENÇÃO BÁSICA

Custeio ATENÇÃO BÁSICA

Custeio ATENÇÃO BÁSICA

Custeio ATENÇÃO BÁSICA

Custeio ATENÇÃO BÁSICA

Custeio ATENÇÃO BÁSICA

Custeio ATENÇÃO BÁSICA

PISO DA A T E N Ç Ã O BÁSICA EM PISO DA A T E N Ç Ã O BÁSICA EM PISO DA A T E N Ç Ã O BÁSICA EM PISO DA A T E N Ç Ã O BÁSICA EM PISO DA A T E N Ç Ã O BÁSICA EM PISO DA A T E N Ç Ã O BÁSICA EM PISO DA A T E N Ç Ã O BÁSICA EM APOIO À MANU-TENÇÃO DOS POLOS DA ACADEMIA DE SAÚDE INCENTIVO FINANCEIRO DA APS – CAPITAÇÃO PONDERADA INCENTIVO FINANCEIRO DA APS – DESEMPE-NHO INCENTIVO PARA AÇÕES ESTRATÉ-GICAS PROGRAMA DE INFORMATIZA-ÇÃO DA APS AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDEAGEN-TE COMUNITÁRIO INCENTIVO FINANCEIRO DA APS – PER CAPITA DE TRANSIÇÃO INCENTIVO FINANCEIRO DA APS - FATOR COMPENSATÓRIO DE TRANSIÇÃO APOIO À MANU-TENÇÃO DOS POLOS DE ACADEMIA DA

Corresponde aos financeiros referentes a população cadastrada nas equipes de Saúde da Família (eSF) e equipes de Atenção Primária (eAP)Corresponde aos financeiros referentes a população cadastrada nas equipes de Saúde da Família (eSF) e equipes de Atenção Primária (eAP).

Transferência de recursos financeiros referentes aos resultados de indicadores alcançados pelas equipes (eSF ou eAP) credenciadas e cadastradas no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES).

Transferência de recursos financeiros de ações estratégicas, as quais conside-ram as especificidades (socioeconômicas, territoriais e epidemiológicas) e prioridades em saúde.

Transferência de recursos financeiros para municípios com adesão ao Programa Informaza APSTransferência de recursos financeiros para municípios com adesão ao Programa Informaza APS.

Recursos financeiros para municípios que possuem polos do Programa Academia da Saúde, credenciados, com profissionais cadastrados no SCNES e enviando produção via Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB).

Recursos financeiros referentes a assistência financeira complementar e incentivo financeiro para fortalecimento de políticas afetas à atuação de ACS.

Incentivo fixo com base na população municipal ou do Distrito Federal transferido por 12 (doze) competências financeiras do ano de 2020.

Incentivo fixo com base na população municipal ou do Distrito Federal transferido por 12 (doze) competências financeiras do ano de 2020.

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SUS PARA CONCURSOS

Art. 13. O bloco da Atenção de Média

e Alta Complexidade Ambulatorial e

Hospitalar será constituído por dois

componentes:

ATENÇÃO DE MÉDIA E ALTA

COMPLEXIDADE

AMBULATO-RIAL E HOSPITALAR

I - Componente Limite Financeiro da Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar - MAC; e

II - Componente Fundo de Ações Estratégicas e Compensação - FAEC.

Art. 14. O Componente Limite

Finance-iro da Média e Alta Complexidade

Am-bulatorial e Hospitalar

MAC dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios será destinado ao financiamento de ações de média e alta complexidade em saúde e de incentivos transferidos mensalmente.

VII - Incentivo de Integração do SUS;

VIII - outros que venham a ser instituídos por meio de ato normativo.

1º Os incentivos do Componente

Limi-te Financeiro MAC incluem aqueles

atualmente designados:

I - Centro de Especialidades Odontológicas - CEO;

II - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU;

III - Centro de Referência em Saúde do Trabalha-dor;

IV - Adesão à Contratualização dos Hospitais de

Art. 24. O bloco de financiamento para

a Assistência Farmacêutica será

cons-tituído por três componentes:

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

GESTÃO DO SUS

I - Componente Básico da Assistência Farma-cêutica;

II - Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica;e

III - Componente de Medicamentos de Dispensação Excepcional.

Art. 28. O bloco de financiamento de

Gestão do SUS tem a finalidade de

apoiar a implementação de ações e

serviços que contribuem para a

organização e eficiência do sistema.

Art. 29. O bloco de financiamento

para a Gestão do SUS é constituído

de dois componentes:

I - Componente para a Qualificação da Gestão do SUS;

II - Componente para a Implantação de Ações e Serviços de Saúde.

Ensino, dos Hospitais de Pequeno Porte e dos Hospi-tais Filantrópicos;

V - Fator de Incentivo ao Desenvolvimento do Ensino e da Pesquisa Universitária em Saúde - FIDEPS;

VII - Programa de Incentivo de Assistência à População Indígena - IAPI.

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SUS PARA CONCURSOS

Art. 30. O Componente para a

Quali-ficação da Gestão do SUS apoiará as

ações de:

I - Regulação, Controle, Avaliação, Auditoria e Monitoramento; II - Planejamento e Orçamento; III - Programação; IV - Regionalização; V - Gestão do Trabalho; VI - Educação em Saúde;

VII - Incentivo à Participação e Controle Social; VIII - Informação e Informática em Saúde; IX - Estruturação de serviços e organização de ações de assistência farmacêutica; e Curso de Capacitação em Gestão Orçamentária, Financei-ra e Contábil do Sistema Único de Saúde (SUS);e X - Outros que vierem a ser instituídos por meio de ato normativo específico.

PROGRAMAÇÃO EM SAÚDE

Os programas de saúde, especialmente na forma de Campanhas, constituíram a principal forma de ação do Ministério da Saúde no Brasil nas décadas anteriores à criação do SUS.

As campanhas, como no caso do combate à tuberculose e à hanseníase, eram organizadas a partir do Ministério da Saúde e sua estrutura vertical chegava aos estados e municípios, onde a execução se dava de modo cooperativo com as secretarias de saúde.

O modelo preconizou a combinação entre a medicina preventiva e a curativa, sendo que as atividades dos serviços de saúde estariam articuladas ao trabalho comunitário e à atenção médica individualizada.

Os serviços primários devem cuidar da atenção domici-liar e os centros complementares cuidam de determinadas condições clínicas ou epidemiológicas específicas.

Entre os programas tradicionais como combate à tuberculose, hanseníase e outros, o Ministério da Saúde evoluiu e ampliou com a criação de programas para oferecer melhores serviços a comunidade. Fontes: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/progestores/leg_sus.pdf http://conselho.saude.gov.br/legislacao/lei8080.htm http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sus_saude_brasil_3ed.pdf https://www.paho.org/hq/index.php?option=com_content&view=ar-ticle&id=14401:health-indicators-conceptual-and-operational-considera tions-section-1&Itemid=0&limitstart=1&lang=pt https://www.conasems.org.br/

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