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Bol. da PM n.º 063 07ABR Portaria PMERJ 390 Centro de Equitação Terapêutica

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Página 1 de 12 POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

GABINETE DO COMANDO GERAL SEÇÃO JURÍDICA

Publicada no Bol da PM n.º 063 - 07 Abril 11.

PORTARIA/PMERJ Nº. 0390/2011 DE 07 DE ABRIL DE 2011.

O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, que lhe confere o artigo 11, inciso II, do Decreto n°. 913, de 30 de setembro de 1976, e tendo em vista o previsto no artigo 72 das “Instruções Gerais para Publicações da PMERJ (IG-1)

RESOLVE:

Art. 1º - Aprovar as Instruções Reguladoras para Funcionamento do Centro de Equitação Terapêutica da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro - CET/PMERJ, (IR nº. 24).

Art. 2º - Classificar como IR–24 as presentes Instruções.

Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, em 07 de abril de 2011.

MARIO SÉRGIO BRITO DUARTE – CEL PM

COMANDANTE GERAL

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

REGIMENTO DE POLÍCIA MONTADA “CORONEL ENYR CONY DOS SANTOS” (RCECS)

INSTRUÇÕES REGULADORAS PARA FUNCIONAMENTO DO CENTRO DE EQUITAÇÃO TERAPÊUTICA

DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (CET/PMERJ)

CAPÍTULO I DA FINALIDADE

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Página 2 de 12 §1º - Esse atendimento destina-se a Policiais Militares, seus dependentes, aqueles oriundos de convênios firmados com a PMERJ e, ainda, pessoas da comunidade, sendo feito de forma gratuita;

§2º - A prioridade para se iniciar as sessões deve seguir a seqüência constante do parágrafo anterior, conforme Lista de Espera devidamente registrada;

§3º - O Centro de Equitação Terapêutica da Polícia Militar do Rio de Janeiro (CET-PMERJ) está subordinado administrativamente ao comando do Regimento de Polícia Montada “Coronel Enyr Cony dos Santos” (RCECS), utilizando-se de sua estrutura física, de pessoal e semoventes, sediado no Esquadrão Escola de Cavalaria Coronel Neyson Rebouças.

Art. 2º - De acordo com a Associação Nacional de Equoterapia (ANDE-BRASIL), entidade responsável pela doutrina da atividade no país e a qual o Centro de Equitação Terapêutica da Polícia Militar do Rio de Janeiro (CET-PMERJ) se encontra filiado, a Equoterapia é definida como um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de equitação, saúde e educação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência e/ou com necessidades especiais.

CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Aprova as Instruções Reguladoras para Funcionamento do Centro de Equitação Terapêutica da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro - CET/PMERJ - (IR nº. 24)

SEÇÃO I

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 3º - O CET-PMERJ possui a seguinte estrutura organizacional: I – Coordenador;

II – Assistente de Coordenação; III – Equipe interdisciplinar; IV – Equipe de Apoio; V – Equipe de Estagiários; VI – Equipe de Voluntários.

Art. 4º - O Coordenador deve ser um Oficial do RCECS possuidor, do Curso de Instrutor de Equitação, bem como do Curso Básico de Equoterapia ministrado pela ANDE-BRASIL, cabendo ao Comandante do RCECS tal designação;

Art. 5º - O Assistente de Coordenação será designado pelo Coordenador;

Art. 6º - A Equipe interdisciplinar é composta pelos seguintes profissionais: I – Instrutor de Equitação;

II – Fisioterapeuta; III – Psicólogo;

IV – Terapeuta Ocupacional; V – Fonoaudiólogo;

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Página 3 de 12 VII – Pedagogo;

VIII – Neuropediatra; IX – Assistente Social; X – E de áreas afins.

Art. 7º - A Equipe de Apoio e composta pelos seguintes profissionais: I – Secretária;

II – Auxiliares-guias / tratadores; III – Auxiliares de serviços gerais.

SEÇÃO II

DAS ATRIBUIÇÕES ORGÂNICAS

Art. 8º - À Equipe Interdisciplinar compete atender tecnicamente, dentro da abordagem interdisciplinar, os praticantes e seus familiares, visando assisti-los de forma global na prática da Equoterapia;

Art. 9º - Ao Instrutor de Equitação compete:

I – Manter constante diálogo com a equipe interdisciplinar, buscando promover um trabalho interativo tão necessário à prática equoterápica;

II – Zelar pela segurança física dos praticantes durante as sessões;

III – Preparar tecnicamente os demais integrantes da equipe, na área de equitação, fortalecendo as condições para um melhor atendimento montado ou no acompanhamento lateral;

IV – Participar das reuniões técnicas de avaliação e acompanhamento terapêutico; V – Proferir palestras nos encontros promovidos pelo CET-PMERJ, junto com a equipe interdisciplinar, no que se refere à equitação;

VI – Selecionar os cavalos adequados para a prática da Equoterapia, em função do comportamento do animal e da necessidade do praticante;

VII – Fiscalizar a manutenção do picadeiro, o trato e limpeza dos animais junto aos tratadores;

VIII – Coordenar o trabalho dos auxiliares-guias/tratadores.

Art. 10 – Ao Fisioterapeuta compete:

I – Elaborar laudos e pareceres, referentes aos praticantes, dentro de sua especialidade; II – Realizar reavaliações dos praticantes em conjunto com a equipe interdisciplinar; III – Observar e acompanhar as sessões, registrando no prontuário dos praticantes os aspectos inerentes a sua área de atuação;

IV – Auxiliar na confecção de pareceres e decisões colegiadas de toda a equipe, sobretudo, no que se refere às contra-indicações em qualquer fase, para o tratamento equoterápico;

V – Estabelecer com base técnica o tratamento ideal para cada praticante, opinando sobre o animal, arreamento e a andadura adequada ao tratamento;

VI – Orientar a equipe e os pais ou responsáveis acerca da observação global dos praticantes, mesmo fora das sessões, visando auxiliar os profissionais no diagnóstico evolutivo do tratamento.

Art. 11 – Ao Psicólogo compete:

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Página 4 de 12 II – Elaborar laudos e pareceres, referentes aos praticantes, dentro de sua especialidade; III – Atuar tecnicamente no processo de aproximação entre os praticantes, os profissionais e o cavalo;

IV – Realizar a reavaliação psicológica dos praticantes;

V – Realizar atendimentos individuais ou grupais à família dos praticantes;

VI – Atual tecnicamente junto à equipe interdisciplinar, visando desenvolver um ambiente favorável para o trabalho em grupo e, ainda, sanar as questões individuais relativas ou oriundas do trabalho com os praticantes;

VII – Atuar em conjunto com os assistentes sociais, no sentido de prestar informações e esclarecimentos sobre o tratamento dos praticantes;

VIII – Auxiliar na elaboração de pareceres e decisões colegiadas, sobretudo no que se refere às contraindicações em qualquer fase, para o tratamento equoterápico;

Art. 12 – Ao Fonoaudiólogo compete:

I – Elaborar laudos e pareceres, referentes aos praticantes, dentro de sua especialidade; II – Realizar reavaliações dos praticantes em conjunto com a equipe interdisciplinar; III – Observar e acompanhar as sessões, registrando em prontuário os aspectos fonoaudiológicos referentes a cada praticante;

IV - Auxiliar na elaboração de pareceres e decisões colegiadas, sobretudo no que se refere às contra-indicações em qualquer fase, para o tratamento equoterápico;

V – Avaliar e buscar desenvolver nos praticantes as funções de alimentação, respiração e fonação em associação com a prática equoterápica;

VI – Buscar o desenvolvimento da comunicação e linguagem dos praticantes em interação com o meio ambiente da prática equoterápica;

VII – Buscar o desenvolvimento da postura e expressão corporal dos praticantes, através de trabalhos de musculatura torácica e abdominal com preservação da função respiratória;

VIII – Buscar o desenvolvimento de posturas específicas relacionadas aos órgãos fonoarticulatórios dos praticantes, associando à prática equoterápica;

Art. 13 – Compete ao Educador Físico:

I – Elaborar laudos e pareceres referentes aos praticantes, dentro de sua especialidade; II – Realizar reavaliações técnicas dos praticantes, dentro de sua especialidade;

III – Atuar no âmbito do CET-PMERJ, visando a integração física dos praticantes, das famílias e demais profissionais da equipe interdisciplinar;

IV – Orientar a dinâmica do trabalho equoterápico no que se refere à integração dos praticantes e equipe, imprescindível para um melhor aproveitamento das sessões;

Art. 14 – Ao Pedagogo compete:

I – Desenvolver nos praticantes modos e ações de caráter educacional que possam ser trabalhador em conjunto com o tratamento equoterápico;

II – Elaborar laudos e pareceres referentes aos praticantes, dentro de sua especialidade; III – Participar das reuniões de reavaliações periódicas dos praticantes com vistas a acompanhar a evolução do tratamento, do ponto de vista pedagógico;

IV – Observar e acompanhar, registrando em formulário próprio, os aspectos da evolução pedagógica apresentados pelos praticantes durante as sessões;

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Página 5 de 12 VI – Desenvolver ações que estimulem a participação dos praticantes visando o desenvolvimento e a socialização;

VII – Realizar trabalhos de interação família, escola e equipe interdisciplinar.

Art. 15 – Ao Neuropediatra compete:

I – Realizar reavaliações periódicas dos praticantes com vistas a acompanhar a evolução neurológica do tratamento;

II – Auxiliar na elaboração de pareceres e decisões colegiadas, sobretudo no que se refere à contra-indicações em qualquer fase, para o tratamento equoterápico.

Art. 16 – Aos Auxiliares-guias compete:

I – Tratar, limpar e encilhar os cavalos para serem utilizados nas sessões equoterápicas; II – Zelar para que os animais estejam prontos nos horários devidos para serem utilizados nas sessões;

III – Estar preparado tecnicamente para atuar como condutores dos cavalos durante o atendimento;

IV – Manter atenção constante durante o atendimento, atuando de imediato em casos de ração imprevista dos animais;

V – Manter atenção constante no que diz respeito aos exercícios que estão sendo realizados com os praticantes, sempre seguindo as solicitações dos terapeutas;

VI – Buscar constante orientação do instrutor de equitação para as soluções dos problemas que venham surgir dentro de sua área de atuação.

Art. 17 – À Secretária compete:

I – Digitar os documentos administrativos relativos ao CET-PMERJ; II – Manter corretamente arquivados os documentos inerentes ao Centro; III – Manter atualizado o cadastro dos praticantes;

IV – Registrar a presença ou falta dos praticantes e profissionais às sessões ou expediente administrativo;

V – Auxiliar e coordenar a manutenção dos serviços de expediente do CET-PMERJ, juntamente com a Equipe de Apoio;

VI – Manter sempre atualizados o quadro de avisos do CET-PMERJ, como forma de divulgar de modo eficaz os avisos de interesse dos pais e equipes, interdisciplinar e apoio.

Art. 18 – Aos Auxiliares de serviços gerais compete:

I – Zelar prioritariamente pela limpeza e conservação das instalações do CET-PMERJ, mantendo-as em plenas condições para o trabalho equoterápico;

II – Comunicar imediatamente à Coordenação quaisquer alterações verificadas nas instalações físicas do Centro.

CAPÍTULO III DO SISTEMA DE COTAS

Art. 19 – A distribuição de vagas para atendimento obedecerá ao seguinte sistema de cotas:

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Página 6 de 12 II – Praticantes que sejam policiais militares ou dependentes de policial militar, na ativa, reserva ou reformado – 50% (cinquenta por cento) das vagas definidas para cada ano; III – Praticantes da comunidade que não estejam enquadrados nos dois primeiros itens – 10% (dez por cento) das vagas definidas para cada ano;

IV – Praticantes que sejam indicados pelo Comando do Regimento de Polícia Montada, independente, de obedecer ou não as cotas já mencionadas – 10% (dez por cento) das vagas definidas para cada ano;

Art. 20 – Para todos os praticantes, independentemente do grupo de cotas a que pertencer, a interrupção das atividades equoterápicas obedecerá ao sistema de desligamento constante destas Instruções Reguladoras.

CAPÍTULO IV

DA INSCRIÇÃO, SELEÇÃO E MATRÍCULA

Art. 21 – A inscrição para ingresso no CET-PMERJ obedecerá ao critério de ordem de chegada. Havendo disponibilidade de vaga, o candidato será incluído nos trabalhos de acordo com o sistema de cotas previsto no capítulo anterior. Caso não haja disponibilidade, seu nome poderá ser incluído na Lista de Espera do Centro, observando-se os períodos em que ela estará aberta para novas inclusões;

Art. 22 – As inscrições serão feitas diretamente no CET-PMERJ com o Coordenador ou algum componente da Equipe Interdisciplinar, através do preenchimento de documentação padrão, a entrega das avaliações médica, fisioterápica e psicológica, fica a cargo dos pais ou responsáveis pelo candidato, e deverão ser entregues após o contato da equipe interdisciplinar a qual só solicitará quando se aproximar do seu número da lista de espera;

Parágrafo único - As sessões equoterápicas só terão início após a entrega das avaliações supracitadas e análise feita pela Equipe Interdisciplinar.

Art. 23 – Os candidatos com indicação positiva para a prática, conforme as avaliações feitas e análise da Equipe Interdisciplinar serão encaminhados a esta para serem submetidos às sessões de reavaliação e planejamento individual, somente assim iniciando a prática equoterápica;

Art. 24 – Em hipótese alguma serão admitidos praticantes sem as três avaliações fundamentais, contendo, ainda, na avaliação médica a indicação para Equoterapia.

CAPÍTULO V

DAS AVALIAÇÕES E REAVALIAÇÕES

Art. 25 – O tratamento equoterápico só será iniciado após avaliação de toda a Equipe Interdisciplinar e da elaboração do plano individual de tratamento para o período de aproximação;

Parágrafo único - O período de aproximação será variável, dependendo exclusivamente, do desenvolvimento do praticante;

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Art. 27 – Diariamente será confeccionado pelo profissional que atender o praticante um relatório das atividades, citando-se as principais evoluções e o enfoque a ser dado nas próximas sessões, obedecendo-se o plano individual de tratamento;

Art. 28 – Semestralmente a Equipe Interdisciplinar fará uma reunião geral de reavaliação, ocasião em que deverá expedir um relatório técnico especificando o desenvolvimento de cada praticante, traçando-se, ainda, as metas para o próximo período de sessões.

CAPÍTULO VI

DO PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DAS SESSÕES

Art. 29 – O número máximo de praticantes a serem atendidos em cada sessão será de 05 (cinco), podendo ser estendido em função das necessidades do CET-PMERJ e da disponibilidade de profissionais;

Art. 30 – Cada sessão terá a duração média de: I – 1º Programa (Hipoterapia) - 30 minutos; II – 2º Programa (Reeducação) - 30 minutos; III – 3º Programa (Pré-esportivo) - 45 minutos; IV – 4º Programa (Esportivo) - 45 minutos;

Art. 31 – Cada sessão funcionará preferencialmente com um mediador para cada praticante;

Art. 32 – As sessões serão desenvolvidas no picadeiro coberto do RCECS, no EEC, e demais áreas disponíveis;

Art. 33 – Para a prática equoterápica é obrigatório o uso do capacete especial para a proteção do praticante, exceto em casos especificados pela Equipe Interdisciplinar;

Art. 34 – A utilização do auxiliar lateral será especificado no planejamento de cada sessão, em função das necessidades de segurança do praticante;

Art. 35 – Os Programas Pré-esportivo e Esportivo tem como objetivo a inclusão social dos praticantes e participação em eventos esportivos e de representação dos trabalhos do CET-PMERJ. A não participação nos eventos acima colocados poderá ser um motivo de desligamento das atividades pelo não cumprimento das metas já elencadas.

CAPÍTULO VII

DA ROTINA ADMINISTRATIVA

SEÇÃO I

DO FUNCIONAMENTO REGULAR

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Página 8 de 12 de Apoio, de terça à sexta-feira. Na segunda-feira o funcionamento somente ocorre na parte da manhã, sendo feito trabalhos de coordenação das atividades semanais;

Art. 37 – Os atendimentos poderão ser suspensos a qualquer momento, total ou parcialmente, nas ocasiões em que se fizer necessária a utilização da Equipe de Apoio, composta por policiais militares do RCECS, em operações policiais;

Art. 38 – Entre as sessões haverá um intervalo de 10 a 20 minutos;

Art. 39 – A correspondência dirigida ao CET-PMERJ deverá ser encaminhada à Coordenação, passando primeiramente pelo Comandante do RCECS, via protocolo da secretaria da unidade;

Art. 40 – A correspondência dirigida para órgãos externos ao CET-PMERJ será providenciada pela Coordenação e assinada ou conferida pelo Comandante do RCECS;

Art. 41 – Os documentos inerentes ao CET-PMERJ serão arquivados na Secretaria do Centro;

Art. 42 – Os prontuários dos praticantes são documentos confidenciais e, portanto, serão arquivados em local restrito, sob a responsabilidade da Equipe Interdisciplinar; Parágrafo Único – Os pais ou responsáveis pelos praticantes, por meio de requerimento dirigido ao Coordenador do CET-PMERJ, poderão solicitar cópias dos prontuários de atendimento.

SEÇÃO II DAS VISITAS

Art. 43 – O CET-PMERJ poderá receber visitas de pessoas e instituições mediante solicitação à Coordenação, sendo essas feitas, preferencialmente, com antecedência;

Art. 44 – As visitas serão acompanhadas pela Coordenação, devendo as informações técnicas ser fornecidas pelos membros da Equipe Interdisciplinar, em suas respectivas áreas de atuação.

SEÇÃO III

DAS ATIVIDADES DE CARÁTER ACADÊMICO

Art. 45 – Visando contribuir para o crescimento das pesquisas e novos projetos de Equoterapia, o CET-PMERJ manterá intercâmbio com outras instituições com o mesmo objetivo, através de atividades de caráter acadêmico;

Art. 46 – Sempre que possível, o CET-PMERJ colaborará, sem prejuízo de sua atividade-fim, na realização e participação de cursos, palestras e eventos, com o objetivo de divulgar e habilitar novos profissionais de diferentes áreas, alusivas à Equoterapia;

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Art. 47 – O CET-PMERJ realizará de acordo com a necessidade e demanda o Curso de Atendimento Equoterápico (CAE) com carga horária de 30 h/a, fornecendo certificado de participação;

§1º - Dando continuidade às atividades do CAE, haverá um período de estágio até o término do semestre, com carga horária que complementa a participação no curso; §2º - Esse curso destina-se a estudantes, voluntários e profissionais de áreas afins ao trabalho equoterápico, podendo, ainda, serem estabelecidas parcerias com instituições acadêmicas, observando-se a legislação em vigor;

Art. 48 – Os estagiários, voluntários e profissionais de serão sempre acompanhados pelos técnicos da Equipe Interdisciplinar em suas respectivas áreas de atuação, a quem compete avalia-los sobre o desempenho no estágio.

SEÇÃO IV

DO ESTÁGIO E TRABALHO VOLUNTÁRIO

Art. 49 – O CET-PMERJ poderá admitir o estágio e o trabalho voluntário, sempre em função das necessidades do Centro e das disponibilidades da Equipe;

Art. 50 – A Coordenação e a Equipe Interdisciplinar farão uma entrevista com os candidatos, deliberando, assim, pela concordância ou não em aceitá-los, observando-se, sempre, a conveniência e oportunidade de tal ingresso;

Art. 51 – Os voluntários que ingressarem nos trabalhos do CET-PMERJ ficarão sujeitos, no que couber, às normas contidas nestas Instruções Reguladoras, permanecendo subordinados à Coordenação e Equipe Interdisciplinar;

Parágrafo Único - Antes de iniciarem a participação voluntária no CET-PMERJ, os candidatos deverão entregar um Termo de Adesão, confirmando a sua voluntariedade e isentando o Centro de qualquer responsabilidade trabalhista, tudo de acordo com a Lei nº. 9.608 de 18 de fevereiro de 1998.

CAPÍTULO VIII DO SEGURO

Art. 52 – O CET-PMERJ recomenda que no início da prática equoterápica haja à adesão do praticante a um seguro de acidentes pessoais;

Art. 53 – O seguro a que se refere o artigo anterior cobrirá somente acidentes que porventura venham a ocorrer durante os atendimentos equoterápicas no CET-PMERJ;

Art. 54 – O seguro é de responsabilidade pecuniária dos pais ou responsáveis dos praticantes, funcionando o CET-PMERJ apenas como órgão mediador para a sua viabilização;

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Página 10 de 12 Art. 55 – O Corpo Docente do CET-PMERJ será composto por todos os profissionais da Equipe Interdisciplinar.

CAPÍTULO X DO CORPO DISCENTE

Art. 56 – O Corpo Discente do CET-PMERJ é constituído pelos praticantes de Equoterapia, devidamente matriculados em conformidade com estas Instruções reguladoras;

Art. 57 – Aos praticantes do CET-PMERJ são garantidos os seguintes direitos: I – Ser respeitado na sua qualidade de Pessoa Portadora de Necessidades Especiais; II – Ter as sessões adequadamente ministradas de acordo com os princípios doutrinários fundamentais estabelecidos pela ANDE-Brasil;

III – Dispor de material e ambiente apropriado às atividades equoterápicas;

IV – Participar das sessões, visitas e atividades extra-classe programadas para o CET-PMERJ.

CAPÍTULO XI

DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS

Art. 58 – Os pais ou responsáveis são pessoas imprescindíveis no tratamento equoterápico, em função da relação interativa e elo com os técnicos do CET-PMERJ e os praticantes, no tocante ao acompanhamento de seu quadro clínico-social;

Art. 59 – A responsabilidade dos pais ou responsáveis é integral, de modo que, apenas durante as sessões equoterápicas, essa responsabilidade recai sobre a equipe técnica interdisciplinar;

Art. 60 – O transporte dos praticantes é de inteira responsabilidade dos pais ou responsáveis, que deverão sempre acompanhá-los;

Art. 61 – Os pais ou responsáveis devem aguardar o final das sessões de equoterapia em local estabelecido pelo CET-PMERJ, se deslocando aos locais das sessões somente por convite da equipe de trabalho;

Art. 62 – São deveres dos pais ou responsáveis, além da observação e cumprimento do disposto nos artigos anteriores deste capítulo:

I – Conhecer e cumprir as normas contidas nestas Instruções Reguladoras.

II – Apresentar os praticantes 10 minutos antes dos horários estipulados no planejamento das sessões equoterápicas;

III – Manter intercâmbio com os profissionais da Equipe Interdisciplinar sempre que verificar mudanças no comportamento dos praticantes, que possam a seu juízo, influenciar no tratamento;

IV – Apresentar os praticantes para as atividades do CET-PMERJ com o uniforme completo;

V – Apresentar os praticantes para as atividades extras planejadas pelo CET-PMERJ, voltadas para a evolução dos trabalhos terapêuticos;

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Página 11 de 12 VII – Cumprir rigorosamente as normas que regulam as atividades do Regimento de Polícia Montada “Coronel Enyr Cony dos Santos”, no tocante ao ingresso e permanência de civis em suas instalações, especialmente no que diz respeito aos trajes; VIII – Respeitar rigorosamente os profissionais do CET-PMERJ, bem como todos os integrantes do RCECS, observando-se as normas gerais de boa convivência e a condição particular de uma Instituição Militar.

Art. 63 – O não cumprimento dos dispositivos expressos neste capítulo poderá acarretar no desligamento do praticante.

CAPÍTULO XII DO DESLIGAMENTO

Art. 64 – O desligamento dos praticantes ocorrerá:

I – A pedido dos pais ou responsáveis, devendo ser motivado através de requerimento ao Coordenador do CET-PMERJ;

II – Por falta de adaptação à terapia, a qualquer tempo, sendo expedido pela Equipe Interdisciplinar um parecer detalhado acerca das razões do impedimento;

III – Por 03 (três) faltas consecutivas às sessões, sem qualquer justificativa, sendo comunicado aos pais ou responsáveis;

IV – Por 06 (seis) faltas durante o semestre letivo, justificadas ou não, mediante avaliação da Equipe interdisciplinar;

Parágrafo Único – Nessa circunstância de desligamento, que ocorre devido à falta de continuidade da terapia, impedindo a evolução de seu quadro, os pais ou responsáveis serão chamados à Coordenação, sendo verificado o motivo das rotineiras faltas. Caso se identifique alguma circunstância relevante que esteja impedindo a assiduidade nas sessões, o praticante será desligado temporariamente, e assim que cesse a situação impeditiva ele será, novamente, incluso nas atividades, obedecendo-se a disponibilidade de vagas, não havendo a necessidade de novo ingresso na Lista de Espera;

V – Por contra-indicação médica e da equipe interdisciplinar, a qualquer tempo, sendo expedido um parecer detalhado acerca das razões do impedimento;

VI – Por alta do praticante;

Parágrafo Único – A alta ocorrerá 02 (anos) após a inclusão nas atividades equoterápicas, podendo ser prorrogada por mais 06 (seis) meses, exclusivamente, na ocasião de o praticante estar em plena evolução de seu quadro geral, sendo extremamente prejudicial a sua saída, o que deverá ser feito através de parecer da Equipe Interdisciplinar;

VII – Pelo constante no art. 35, no que tange a não participação nos eventos dos Programas Pré-esportivo e Esportivo;

VIII – Pelo constante no art. 62. no que tange ao não cumprimento do disposto no Capítulo XI

Art. 65 – Em todas as circunstâncias acima colocadas os pais ou responsáveis serão devidamente comunicados através do recebimento da Carta de Desligamento.

CAPÍTULO XIII

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Página 12 de 12 Art. 66 – A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, através do RCECS possui as seguintes obrigações frente ao CET-PMERJ:

I – Fornecer os eqüinos necessários à atividade equoterápica, bem como se responsabilizar pelos cuidados, como, medicamentos, ferrageamento e arraçoamento; II – Fornecer os materiais necessários para o desenvolvimento das sessões, como, arreamentos e material pedagógico;

III – Realizar a manutenção das áreas de atendimento;

IV – Prover o CET-PMERJ dos profissionais necessários para o bom funcionamento: a – Coordenador;

b - Assistente de Coordenação; c - Equipe interdisciplinar; d - Equipe de Apoio.

Art. 67 – Cabe, ainda, ao Comando do RCECS trabalhar na elaboração, manutenção e acertos referentes aos Convênios e Parcerias do CET-PMERJ, objetivando, sempre, a continuidade e aperfeiçoamento dos trabalhos equoterápicos;

Art. 68 – Os casos omissos serão dirimidos pelo Comandante do RCECS, em consonância do Chefe do Estado Maior Administrativo e o Diretor Geral de Saúde.

OPM Envolvida: Todas.

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