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Tentativas de suicídio Laço Social e Subjetividade

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Academic year: 2021

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Tentativas de suicídio – Laço Social e Subjetividade

Denise Saleme Maciel Gondim

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As pesquisas em relação ao tema Suicídio indicam a natureza complexa e multifatorial nos comportamentos daqueles que decidem pela morte ou pelas suas tentativas de auto destruição. Segundo Botega, N. & Rapeli, C. (2002, p. 365), o comportamento suicida é "todo ato pelo qual um indivíduo causa lesão a si mesmo, qualquer que seja o grau de intenção letal e de conhecimento do verdadeiro motivo desse ato... a partir de pensamentos de autodestruição, passando por ameaças, gestos, tentativas de suicídio e, finalmente suicídio".

Ao longo da história da humanidade o suicídio sempre esteve presente, adquirindo significados e valores diversos dependendo da civilização e do momento histórico. Na Grécia antiga o estado não aceitava o suicídio, este sendo visto como uma transgressão ao espírito comunitário da época. Por isso era negado aos suicidas o sepultamento em locais sagrados e estimulado o escárnio sobre o cadáver. Entendia-se que o suicídio era uma combinação da agressão à comunidade e meio ambiente, à necessidade de vingança e castigo. Já em Roma, apesar de o suicídio ser também reprovado, em determinadas situações era considerado um ato nobre, principalmente se fosse em defesa da pátria. Neste período percebe-se que eram os questionamentos de ordem política e econômica que deslegitimavam o suicídio (VENEU, M., 1994).

A partir do advento da religião monoteísta, as vinculações ao repúdio do ato suicida passaram a ter conotação religiosa, associando a vida a um dom divino e não mais a um patrimônio da humanidade. A Idade Média trouxe maior vigor às punições ao cadáver do suicida como também à sua família, com o estabelecimento dos tribunais eclesiásticos, encarregados de julgar as motivações do ato. Nesta fase considerava-se isento de punição somente os casos de "melancolia" ou "loucura agressiva", porém esta consideração raramente ocorria (IDEM).

A partir do Renascimento e do Iluminismo – movimentos de apelo à razão, à tolerância e à liberdade – a repressão ao suicídio diminuiu, já que as censuras religiosas

1 Psicanalista; Mestre em Ciências da Saúde ENSP/Fiocruz; Membro analista do Corpo Freudiano Escola

de Psicanálise, seção Campos dos Goytacazes; Coordenadora de Pós-Graduação em Psicanálise: sujeito e

cultura da Faculdade de Medicina de Campos. Chefe do Departamento de Psicologia do Hospital Ferreira

Machado em Campos dos Goytacazes;

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2 passaram a ser consideradas equivocadas. A Revolução Francesa promoveu a primeira

"desincriminação" do suicídio na Europa e isso possibilitou que variadas interpretações dos fatores fossem dadas ao fenômeno (VENEU apud WERLANG, B., 2000).

O advento da ciência, trazendo consigo o investimento no conhecimento fez com que este fenômeno passasse a ser objeto de pesquisas da medicina psiquiátrica, da psicologia, da sociologia e mesmo da filosofia.

Em todos estes campos a depressão aparece como a causa mais importante e arrebatadora nas tentativas e no suicídio. Hipócrates, considerado o pai da medicina, já fazia a correlação entre o suicídio e a depressão, sugerindo que nenhuma pessoa mentalmente sadia iria eliminar sua própria vida. Essa idéia é ainda atual, na medida em que introduz o fenômeno em uma categoria psicopatológica. Segundo Correa, H, Viana, M. e Romano-Silva, M.A. (2005) existe uma correlação entre a disfunção serotoninérgica e o comportamento suicida. Kastenbaun & Aisenberg (1983) ressaltam que as causas fundamentais deste comportamento devem ser procuradas na contextura psicobiológica do próprio indivíduo. Entretanto salientam que o gesto suicida pode ser um pedido indireto de auxílio.

A literatura médica considera outras condições – além das biológicas – como intervenientes no fenômeno do comportamento suicida, a partir dos fatores de proteção e de risco. Bons vínculos afetivos, integração ao grupo social, religiosidade, casamento, entre outros, são fatores de proteção, enquanto os de risco seriam: transtornos mentais, perdas recentes, dinâmica familiar conturbada, personalidade com traços de impulsividade e agressividade e certas doenças incapacitantes (SUOMINEN et al., 2004).

No campo das ciências sociais, a compreensão do fenômeno do suicídio se dá a partir de forças externas que determinam a estabilidade ou o aumento dos casos. Émile Durkheim, em sua obra O Suicídio, define o fenômeno como "todo o caso de morte que resulta direta ou indiretamente de um ato positivo ou negativo praticado pela própria vítima, ato que a vítima sabia dever produzir esse resultado. A tentativa de suicídio é o ato assim definido, mas interrompido antes que dele resulte a morte” (DURKHEIM, 2005, p.15).

Do ponto de vista social

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3 Os estudos de Durkheim (ibid.) apontam o suicídio como um fenômeno puramente social, destacando que é uma doença da época. Para este autor – considerado o pai da Sociologia – a sociedade é uma realidade distinta das instituições e dos indivíduos, que não existem sem ela. Sua sociologia está fundamentada na idéia de que é a forma das coletividades que determina as atitudes individuais, existindo então uma consciência coletiva.

Apesar de Durkheim ter sido um dos principais pensadores sobre o suicídio no interior do campo sociológico, Karl Marx (1846/2006) já havia se debruçado sobre o tema apontando que a opressão entre as mulheres nas sociedades modernas se constituía como principal fator dos motivos suicidas. A partir de sua crítica radical à sociedade burguesa, Marx via o suicídio como um sintoma de uma sociedade doente, necessitada de uma transformação radical.

Mesmo a partir de sua fundamentação dos fatores externos que motivam o ato, Durkheim não desconsidera totalmente a subjetividade do ato. Ele afirma: “Como saber que móbil determinou o agente, como saber se, ao tomar a sua resolução, desejava efetivamente a morte, ou tinha outro fim em vista? A não ser por aproximações grosseiras, a intenção é algo demasiado íntimo para ser atingida do exterior” escreve Durkheim.

(IBID, p.13)

Outra questão leva o autor buscar uma relação importante entre suicídio e aspectos sociais: identifica que nos países católicos a prática do suicídio é menor, já que o sistema de autoridade é mais rígido, a doutrina é pronta e inquestionável. Durkheim analisa este fato apontando que a religião exerce certa prevenção ao suicídio ao estimular a interação social e às práticas coletivas. Neste sentido, a crise das religiões apoiada pelo desenvolvimento da ciência, seria um dos fatores desencadeantes do aumento do suicídio nas sociedades modernas. Em conseqüência, o crescimento do individualismo caracterizado pela necessidade de liberdade levaria o homem a uma perda de referências, a uma ausência de sociedade.

Entretanto, Durkheim analisa uma face do fenômeno que representa o principal

objeto deste trabalho: “Quantas vezes não caímos em erro sobre as verdadeiras razões que

nos levam a agir?! Quantas vezes não explicamos por generosas paixões ou por

considerações elevadas atitudes que nos foram suscitadas por sentimentos mesquinhos ou

por uma rotina cega?!” (Ibid.). O autor discute esta questão apontando a existência de

pontos fracos do indivíduo e que o exterior, ou seja, as condições sociais trabalham no

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4 sentido de incitá-lo a se destruir. Uma pergunta é se esta questão não estaria referida aos fenômenos inconscientes, aqueles que o sujeito não sabe dizer de si?

Eis então o que o campo da psicanálise pode oferecer como aporte para a compreensão do fenômeno do suicídio e sua tentativa. Freud, em sua teoria sobre o sujeito em relação à suas angústias, às suas perdas e na relação com a própria morte, escreveu uma obra de especial importância sobre a cultura, identificando a existência de influências sociais sobre a subjetividade humana.

Estruturas e sujeito

No texto Luto e Melancolia, Freud (1917/1974, p. 285), diz que o sujeito “só pode se matar (...) se puder tratar a si mesmo como um objeto”, sugerindo que o suicídio é resultante quase sempre de uma estrutura melancólica. De início parece que ele quer dizer que o sujeito, a partir de uma impossibilidade em suportar uma perda irreparável, responde a isso a partir de um estado de melancolia, não conseguindo suportar e superar a angústia a que está submetido.

A psicanálise apresenta um vasto caminho para pensar o fenômeno do suicídio.

Freud (1920/1974) escreve Além do princípio do prazer a partir de sua experiência com os horrores da guerra. Este texto possibilita a descoberta da compulsão à repeticão e relata que "o objetivo da vida é a morte... que as coisas inanimadas existiram antes das vivas"

(pg. 49). A afirmativa "A morte é companheira do amor, juntos eles governam o mundo"

traduz a visão da psicanálise sobre a ética da vida e da morte. Sua hipótese é que a meta da vida é a morte, e, desta forma existe um movimento do orgânico em direção ao inorgânico.

Freud amplia sua proposição a respeito do dualismo pulsional que habita o homem, propondo a idéia de uma força demoníaca: a pulsão de morte.

A pulsão de morte é uma força destrutiva considerada como o motor que impulsiona

as tendências agressivas ou autopunitivas, que tem como finalidade suprimir a angústia

insuportável, almejando um estado de serenidade, caracterizado pela não existência. A

pulsão de morte possui uma natureza conservadora que faz sintonia com a fórmula

segundo a qual a pulsão tende para o retorno a um estado anterior. Esse caráter

conservador da pulsão está em relação direta com seu aspecto repetitivo, o qual dará

origem à disposição para a compulsão à repetição.

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5 No texto Totem e Tabu, Freud (1913/1974) sugere que os impulsos suicidas dos neuróticos são castigos por desejos mortíferos contra o outro que retornam ao próprio eu.

Mais tarde, em O problema econômico do masoquismo (1924/1974), o autor aborda a relação do sadismo com o supereu tirano e o masoquismo do eu. Conclui que a destrutividade pode se direcionar para o sujeito em caso de uma intensa supressão das pulsões pela cultura.

Em consonância com a obra freudiana, François Ansermet (2003) afirma ser o suicídio atravessado por um paradoxo: o sujeito se suicida já que tem medo da morte, ou seja, se salva tentando fugir de si mesmo, procurando na morte uma saída para sua vida.

Em O Mal estar na civilização, Freud (1930/1974), afirma que as pulsões (amor x morte ou eros x thanatos) apesar de trabalharem de forma “amalgamada”, ou seja, juntas, não funcionam com a mesma intensidade e com a mesma quantidade. A tentativa de obter a felicidade (Eros), mesmo através dos objetos da cultura sempre irá fracassar, na medida em que os impulsos destrutivos (Thanatos) estarão sempre a postos para impor sua irracionalidade. A cultura, uma vez a serviço de Eros, reúne os indivíduos visando à constituição de uma grande totalidade. Como o desejo só se expressa por pura diferença, Eros representa a eliminação de tal diferença.

Prosseguindo em suas articulações, Freud (idem) ao considerar a impossibilidade de uma satisfação total, de que sempre haverá uma carga de trabalho enorme para a realização e prazer, chama atenção para a incompatibilidade entre as exigências pulsionais e as restrições da civilização, afirmando que estas são irreconciliáveis. Neste sentido, a autodestruição, uma vez levada às vias de fato, virá sempre atravessada por uma carga implícita de satisfação libidinal, na impossibilidade de suportar o mal estar. "Não parece que qualquer influência possa induzir o homem a transformar sua natureza na de uma térmita. Indubitavelmente, ele sempre defenderá sua reivindicação à liberdade individual contra a vontade do grupo” (pg. 116).

Neste sentido podemos pensar no suicídio e suas tentativas como um ato que é determinado pela estrutura do sujeito.

Na clínica observamos muitos casos de pacientes com diagnóstico de depressão:

os chamados melancólicos com um quadro clínico específico e aqueles acometidos pela depressão propriamente dita, isto é, um estado compatível com qualquer estrutura clínica.

O luto pode ser pensado como o estado principal da grande maioria das

depressões: uma perda real, inibição da atividade e do eu, uma "perda 'temporária' da

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6 capacidade de adotar um novo objeto de amor", o mundo se torna pobre e vazio (Freud, 1917/1974, pg. 250). No caso da melancolia, a perda do objeto toma outro destino: o objeto perdido é o próprio motivo da condição trágica do sujeito que se identifica a esse objeto perdido (identificação narcísica). Isso tem como efeito o empobrecimento subjetivo e, consequentemente ao assassinato de si mesmo, deflagrando um jogo de forças que reveste de uma moral aviltante o ódio ao objeto (Freud, 1917/1974, pg. 250).

Como resultado desse jogo de forças o melancólico promove uma autoflagelação subjetiva, característica de um senso crítico sempre pronto a massacrar o seu próprio eu.

Apesar de haverem muitas semelhanças nos quadros de depressão tanto no luto como na melancolia, as pesquisas apontam que o luto estaria mais para as tentativas de suicídio enquanto a melancolia para o suicídio propriamente dito. O luto, enquanto referido à perda de um objeto, aquele que supostamente poderia preencher a falta constitutiva do sujeito, sugere que perder o objeto idealizado leva o sujeito a se deparar com seu próprio vazio, „o nada ser‟, o que para alguns pode ser insuportável.

Colette Soler (1999) descreve a depressão como um estado compatível com todas as estruturas clínicas, a forma de apresentação é que pode ser variada. Neste sentido não é considerada uma causa, mas um efeito. Contudo, os estados depressivos têm como similaridade a suspensão da causa do desejo. É como se algo aponte pra uma falha na castração, uma resposta do sujeito diante do Real. Um Real que lhe convoca a ocupar uma posição ética diante do seu desejo e de seu gozo. A depressão é uma resposta do sujeito frente à sua falta constitutiva, mas também um modo de não consentir a falta no Outro. Diante da falta, um dos recursos é a constituição de um Ideal, ou seja, de um Outro sem falta, sem falhas.

Se pensarmos a depressão no campo do luto e, consequentemente da neurose, a tentativa de suicídio se caracteriza, em sua maioria, como um acting out, ou seja, como um apelo dirigido ao Outro, uma demanda de amor e de reconhecimento; o acting out é um ato referido ao simbólico, à linguagem. Um ato no qual o sujeito é ao mesmo tempo autor, diretor e ator do seu drama particular. Entretanto, algumas tentativas do sujeito neurótico se constituem em uma passagem ao ato, já que ao se identificar com o objeto, cai junto com ele, deixando a cena e precipitando-se num ato suicida. Trata-se, nesse caso, do sujeito identificado no lugar do resto, sem intermediação com o Outro.

Mesmo sabendo que a passagem ao ato é bem mais radical do que o acting out, é

importante levar em consideração a gravidade de um e de outro: ainda que no acting out

o ato fracasse, a questão que importa é o sofrimento do sujeito, seu valor de apelo, de

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7 dor e de verdade. No caso da passagem ao ato, este deve ser bem planejado para se tornar bem sucedido.

Lacan, no texto Televisão (1993, p. 74), defende a idéia de que o suicídio deve ser considerado o único ato bem sucedido. Entretanto mais tarde no seminário O saber do psicanalista (inédito), nos lembra que, sendo o suicídio um ato, como todos os outros ele também é falho, já que se caracteriza como o sujeito nada querer saber, para além da linguagem.

Vemos então que, apesar de o suicídio representar um afrouxamento da estrutura social, um enfraquecimento dos laços grupais, o que se pode entender sobre motivações sociais são os fatores de risco a que o sujeito está submetido. Estes fatores são:

desemprego, relações sociais e amorosas frágeis, doença crônica, entre outros. A estrutura do sujeito, do ponto de vista psicanalítico estaria em uma posição anterior aos fatores de risco social.

Desde sua constituição como sujeito, a estrutura está determinada e faz com que o sujeito se organize enquanto linguagem. Diferente de uma categoria, a estrutura é única

− a estrutura da linguagem − e a partir dela há diferentes efeitos de sujeito que, numa primeira abordagem, caracterizam o que Freud aponta como a 'escolha' seja da neurose, psicose ou perversão.

Considerações Finais

O suicídio e suas tentativas, enquanto fenômeno psíquico, social, cultural e histórico constitui um grande problema mundial. Percebe-se que, apesar de as condições sociais serem apontadas como fatores causadores do ato autodestrutivo, a depressão aparece como causa determinante em todas as áreas de pesquisa sobre o assunto. As Ciências Sociais estabelecem que fatores de risco são predisponentes no ato, enquanto os fatores de proteção seriam aqueles que podem prevenir sua consecução.

Apesar das tentativas de suicídio estarem associadas a causas externas, a clínica

psicanalítica nos interroga por que mediante situações externas “semelhantes” alguns

sujeitos se precipitam num ato suicida e outros não. A psicanálise, teoria fundamentada

no sujeito do inconsciente, sujeito da linguagem, afirma que o que determina os atos é o

próprio sujeito, com seus desejos e motivações puramente individuais. Assim,

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8 entendemos que a passagem ao ato é determinada pela estrutura do sujeito, sendo uma forma de lidar com seu próprio sofrimento.

Referências Bibliográficas

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10. ________(1924/1974) O problema econômico do masoquismo. In: Edições Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, Rio de Janeiro, 1974.

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