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Estimativas extrínsecas de autovalores de operadores elípticos em hipersuperfícies

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Academic year: 2018

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(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR ´

A

CENTRO DE CI ˆ

ENCIAS

DEPARTAMENTO DE MATEM ´

ATICA

CURSO DE P ´

OS-GRADUAC

¸ ˜

AO EM MATEM ´

ATICA

FILIPE MENDONC

¸ A DE LIMA

ESTIMATIVAS EXTR´INSECAS DE AUTOVALORES DE

OPERADORES EL´IPTICOS EM HIPERSUPERF´ICIES

(2)

FILIPE MENDONC

¸ A DE LIMA

Estimativas Extr´ınsecas de Autovalores de Operadores

El´ıpticos em Hipersuperf´ıcies

Dissertac¸˜ao submetida `a Coordenac¸˜ao do Curso de P´os-Graduac¸˜ao em Matem´atica da Univer-sidade Federal do Cear´a, como requisito par-cial para obtenc¸˜ao do grau de Mestre em Matem´atica.

´

Area de concentrac¸˜ao: Matem´atica

Orientador: Prof. Dr. Jorge Herbert Soares Lira

(3)

L698e Lima, Filipe Mendonc¸a de

Estimativas extr´ınsecas de autovalores de operadores el´ıpticos para hipersuperf´ıcies / Filipe Mendonc¸a de Lima - Fortaleza:2010.

40f.

Orientador: Prof. Dr. Jorge Herbert Soares Lira ´

Area de concentrac¸˜ao: Matem´atica

Dissertac¸˜ao (Mestrado) - Universidade Federal do Cear´a, Departamento de Matem´atica,2010.

1-Geometria diferencial

(4)
(5)

AGRADECIMENTOS

Gostaria aqui de agradecer a todas as pessoas que acreditaram sempre em mim.

Ao meu orientador Prof. Dr. Jorge Herbert Soares de Lira, pela paciˆencia e ajuda. Sem ele isso n˜ao teria sido poss´ıvel.

Aos professores da UFC: Aldir Brasil, Antˆonio Caminha, Cleon Barroso, Fernanda Esther, Jos´e Rob´erio, Levi Lima, Lucas Barbosa, Luqu´esio Jorge, Silvano Menezes. Por terem me ensinado coisas que v˜ao al´em da compreens˜ao.

`

As minha professoras da Graduac¸˜ao, l´a na UFRPE: Mait´e Kulesza, M´arcia Pragana, Maria Eul´alia. Por terem me dado o maior apoio poss´ıvel para que eu entrasse na p´os-graduac¸˜ao.

`

A Secret´aria da P´os-Graduac¸˜ao Andr´ea Costa Dantas, o nosso or´aculo com relac¸˜ao a qualquer coisa do curso.

Aos meus pais, Luiz Carlos e Maria Jos´e, minha irm˜a, Mirna Juliana, e minha av´o Creuza, pelo apoio incondicional.

`

A minha tia e madrinha Queu, que ao estar lendo isso estar´a chorarando, por ter acreditado sempre.

`

A Renata, Tiago, Rog´erio e Paulo, minha outra fam´ılia em Recife. `

As filhas de Seu Dudu (Sr. Jos´e Ara´ujoin memorian), Aldecira, Aurecir, Aurenice, Auriceia, Aurineia e Auristeia, por incr´ıveis ver˜oes passados na infˆancia, e por ter despertado meu prazer pela docˆencia.

Aos meus tios e tias, primos e primas Brasil afora. Por participarem de tudo sem mesmo estar juntos.

Aos meus amigos de jornada, Jos´e Deibsom, Leon Denis e Tiago Veras. Foi dif´ıcil, mas no fim, conseguimos. Sem eles eu n˜ao teria tido forc¸as para continuar.

Ao meu cunhado Kl´eber Magr˜ao, por estar sempre dando uma forc¸a ao menor sinal de hesitac¸˜ao minha.

Ao meu ex-t´ecnico de Atletismo, Prof. Gilberto Freire, pelas in´umeras lic¸˜oes de sabedoria. `

A Giselly, a quem prometi que estaria no meu discurso de vit´oria. `

A Michelly, Oldineia e Renata pelas calorosas visitas a Fortaleza.

Aos colegas que conheci aqui na Universidade, e que sempre nos ajudaram e estavam pre-sentes em todos os momentos: Adam Silva, Alexsandro Bel´em, Antonio Edinardo, Antˆonio Wil-son, Carlos Bra´una, C´ıcero Aquino, C´ıcero F´agner, Dami˜ao J´unio, Davi Carneiro, Ernani J´unior, Fl´avio Franc¸a, Francisco Calvi, Francisco Chaves, Francisco de Assis, Gleydson Chaves, Jo˜ao Francisco, Jo˜ao Victor, Jonatan Floriano, Jos´e Nazareno, Kelton Silva, Marco Antonio, Maria de F´atima, Michel Rebouc¸as, Priscila Alcˆantara, Rondinelle Marcolino, S´ergio Faustino, Thadeu Ribeiro, Tiago Cruz, Tiago Alencar, Tiarlos Cruz, Up´a Gomes. Obrigado por tudo.

Aos colegas da Parquelˆandia: Ariel, Bet˜ao, Bill, CarlosTchanAugusto, Dona Maria (in memo-riam), Marcelo Baiano, Maria, Luana, Pedrinho, V´ıtor. Aquele abrac¸o. Saudades. Nos veremos ainda.

(6)

Aos meus amigos de infˆancia: Adriana Sales, C´ınthia Santiago, Cl´audio Silva, David Ver´ıssimo, Dayse Monteiro, Edith Mendes, Edson Teixeira, Elaynne Alves, Ewerthon Jos´e, Heyder Antunes, Izaak Higino, Jadsom Gonc¸alves, Jefferson Gonc¸alves, Jorge Gustavo, Jos´e Adeir, La´ıs Monteiro, Leandro Nascimento, M´ario Bandeira, Priscila Castanha, Rafaela Andrade, Renata Mendes, Ri-cardo Luiz, Thiago Oliveira, Vanessa Monteiro. Que continuemos assim, juntos, por muito mais anos.

Aos amigosManobreiros: Ang´elica Ribeiro, Artur Souza, Jorge Vieira, Tatiehlly Sant’Anna, Thiego Sant’Anna. Por mais longe que estejamos uns dos outros, asmanobragenspermanecem.

Aos amigos do CCAA: Giselle Oliveira, Ivana Oliveira, J´ulio C´esar, M´arcia J´ulia, Nath´alia Ingrid. Incr´ıveis dois anos, e amizades para a vida toda.

Aos colegas que (quase) nunca vejo, mas sempre est˜ao por perto para me dar uma forc¸a: Anselmo Guerra, Charles Barbosa, Demiam Fonseca, Ferdinando Woicickoski, Leandro Clemente, M´arcio Oliveira, Melissa Ravanelli, Suzanne Heist, Tha´ıze Cordeiro, Tiago Tavolari, Vanessa Ar-coverde, Wagner Medeiros, Yuri Petnys.

Aos meus pequeninos Bianca e Gabriel.O futuro do nosso mundo jaz em suas m˜aos. Aos que eu esqueci, mil desculpas. Foram muitos nomes, eventualmente esqueci de algum.

`

A P´os-Graduac¸˜ao de Matem´atica da UFC, pela acolhida. `

A CAPES pelo apoio financeiro.

(7)

Arise, arise, Riders of Th´eoden! Fell deeds awake, fire and slaughter! Spear shall be shaken, shield be splintered, A sword-day, a red day, ere the sun rises!

Ride now, ride now! Ride to ruin, and the world’s ending!

Th´eoden King -The Ride of the Rohirrim

(8)

RESUMO

O objetivo desse trabalho ´e mostrar estimativas superiores para o menor autovalor n˜ao-nulo

λ1 do operador de Laplace-Beltrami∆. Os resultados que se seguem foram encontrados por R.

Reilly [1] e a dupla A. El Soufi e S. Ilias [2]. A estimativa de Reilly ´e feita para variedades imersas no espac¸o euclidianoRn, e a de Soufi-Ilias para variedades conformemente imersas na esferaSn.

A partir da´ı concluiremos o resultado, tamb´em de Soufi-Ilias [2], para subvariedades do espac¸o hiperb´olicoHn.

(9)

ABSTRACT

The aim of this works is to show superior estimatives to the least non-zero eingenvalue λ1

of the Laplace-Beltrami operator∆. The forthcoming results were discovered by Reilly [1] and the duo A. El Soufi and S. Ilias [2]. Reilly’s Estimative was calculated for immersed manifolds in the Euclidian SpaceRn, and Soufi-Ilias for conformally immersed manifolds in the sphereSn.

Then, we conclude the result, again by Soufi-Ilias [2], for submanifolds of the hyperbolic spaceHn.

(10)

Sum´ario

Introduc¸˜ao 11

1 Preliminares 13

1.1 Transformac¸˜oes Conformes e Curvatura . . . 13 1.2 Imers˜oes Isom´etricas . . . 19 1.3 Lema de Hersch . . . 21

(11)

Introduc¸˜ao

Seja(M, g)uma subvariedadeMmunida de uma m´etrica riemannianag, orient´avel, compacta, sem fronteira em uma variedade riemanniana(N, h)orient´avel e com m´etricah. Dada uma imers˜ao

φ:M →N, consideramos emMa m´etrica induzida porφ, isto ´e, o tensorg=φ∗h. Sendo assim,

dizemos queM est´a imersa isometricamente emN e denotamos porBφeHφ, respectivamente, a

segunda forma fundamental e a curvatura m´edia da imers˜ao isom´etricaφ: (M, g)→(N, h). Seja f : M → R uma func¸˜ao suave. Ooperador de Laplace-Beltrami ou simplesmente

Laplacianodef ´e a func¸˜ao∆f :Mm Rdada por ∆f = div(∇f)

Um n´umero realλ´e autovalor de∆quando existe uma func¸˜ao n˜ao-nulaϕ∈C2(M)tal que ∆ϕ+λϕ= 0.

Neste caso,ϕ´e uma autofunc¸˜ao associada a λ. Denotamos porλ1(∆)o primeiro autovalor

n˜ao-nulode∆emM.

O foco desse trabalho ´e provar dois teoremas importantes envolvendo estimativas para o auto-valorλ1(∆), uma devida a R. Reilly [1] e outra obtida por A. El Soufi e S. Ilias [2]. O primeiro

resultado, provado por Reilly em [1] ´e o seguinte:

Teorema 1 (Reilly, [1])O primeiro autovalor n˜ao-nuloλ1(∆)do operador de Laplace-Beltramiem(M, g) ´e estimado por

λ1(∆)≤

m

vol(M)

Z

M

|Hφ|2dM. (1)

Al´em disso, ocorre igualdade se e somente seφ(M) ´e uma subvariedade m´ınima de alguma esfera emRn

Utilizando a imers˜ao canˆonica de Sn em Rn+1, pode se obter uma estimativa para λ1(∆)

no caso de subvariedades da esferaSn. Para o caso de subvariedades do espac¸o hiperb´olicoHn

h´a a complicac¸˜ao adicional de que n˜ao existe uma imers˜ao doHn em Rn+1. Em [3], Heintze

obteve resultados parciais e conjecturou desigualdade similar a (1) para subvariedades deHn. Para

alcanc¸ar o resultado, A. El Soufi e S. Ilias utilizaram a conformidade das m´etricas doHne doSn,

(12)

Teorema 2 (El Soufi e Ilias, [2])Seja(N, h)uma variedade riemanniana de dimens˜aona qual pode ser conformemente imersa na esfera euclidianaSn. Ent˜ao, dadas uma variedade riemanniana

compacta(M, g)de dimens˜aom≥2e uma imers˜ao isom´etricaφ: (M, g)→(N, h), temos

λ1(∆)≤

m

vol(M)

Z

M

(|Hφ|2+RNφ)dM,

onde

RNφ = 1

m(m−1)g

ilgjkh(RN(φ

∗ei, φ∗ek)φ∗ej, φ∗el).

Al´em disso, ocorre igualdade se e somente se|Hφ|2+RNφ ´e constante e igual aλ1(∆)/m.

Embora n˜ao mostramos aqui, A. El Soufi e S. Ilias aplicam esse resultado para estudar imers˜oes est´aveis de curvatura m´edia constante. Em particular, reobt´em os teoremas de Barbosa e do Carmo (espac¸o ambiente Rn+1 ) e Barbosa, do Carmo, Eschenburg (espac¸o ambiente Sn+1 e Hn+1),

respectivamente em [4] e [5].

Observamos que o m´etodo pode ser tamb´em estendido ao estudo do autovalor do operador obtido pela linearizac¸˜ao das curvaturas m´edia de maior ordem, bem como a operadores de Dirac em subvariedades de formas espaciais.

(13)

Cap´ıtulo 1

Preliminares

1.1

Transformac¸˜oes Conformes e Curvatura

Daqui em diante,Nndenota uma variedade diferenci´avel de dimens˜aon. Duas m´etricas

rie-mannianas h, h′ pertencem a uma mesma estrutura conforme emM quando existe uma func¸˜ao

diferenci´avel positivaϕ:N →R+tal que

h′ =ϕ2h. (1.1)

Neste caso, dado um referencial localh−ortonormal{Ea}na=1, o referencial{Ea′}na=1´eh′−ortonormal

se definirmos

Ea′ = 1

ϕEa, 1≤a≤n. (1.2)

As 1-formas ωa e ωa

, 1 ≤ a ≤ n, respectivamente duais aos campos nos referenciais g e g′

-ortonormais s˜ao relacionadas segundo a express˜ao

ω′a=ϕ ωa. (1.3)

Calculando derivadas exteriores em ambos os lados de (1.3), obtemos

dω′a = d(ϕ ωa) =dϕ∧ωa+ϕ dωa

= −ωaϕ ωa b ∧ωb = −ωa∧ϕbωb−ωba∧ω ′b

= −ϕb ϕω

aωb

−ωa b ∧ω

b

.

Portanto, uma vez que as formas de conex˜ao devem satisfazer as equac¸˜oes estruturais

dω′a+ω′ba∧ω′b= 0,

(14)

ωb′a=−ω′ab,

conclu´ımos que

ωb′a=ωba+ϕb

ϕω

aϕa

ϕωb.

Sendo assim, denotando por∇N eN′

as conex˜oes riemannianas associadas respectivamente `as m´etricasheh′, temos

∇′NE′b = ω′baEa

= (ωab +ϕb

ϕω

aϕa

ϕωb)E

a.

Todavia,

∇′NE′b=∇′N1

ϕEb=− dϕ ϕ2Eb+

1

ϕ∇

N

Eb,

o que permite concluir que

∇′NEb =

dϕ ϕ Eb+ω

a bEa+ (

ϕb

ϕω

aϕa

ϕ ωb)Ea

= ∇NEb+

dϕ ϕ Eb+ (

ϕb

ϕω

aϕa

ϕωb)Ea. (1.4)

Deste modo, dados campos vetoriaisV, W ∈Γ(T N)de modo queV ´e expresso localmente como

V =VbE

b, temos

∇′N

WEb =∇NWEb+

dϕ(W)

ϕ Eb+ ( ϕb

ϕω

a(W)ϕa

ϕωb(W))Ea

e, portanto,

∇NW′V = W(Vb)Eb+Vb∇N ′ WEb = W(Vb)Eb+Vb∇NWEb+

dϕ(W)

ϕ V

bE b+Vb

ϕb

ϕω

a(W)E a−

ϕa

ϕV

bω

b(W)Ea

= ∇NWV +h(∇ Nϕ

ϕ , W)V +h( ∇Nϕ

ϕ , V)W −h(V, W) ∇Nϕ

ϕ .

Deduzimos, desta forma, a seguinte regra de transformac¸˜ao da conex˜ao riemanniana sob uma mudanc¸a conforme da m´etrica ambiente.

Proposic¸˜ao 1 Dadas duas m´etricas riemannnianas h e h′ em uma variedade diferenci´avel N,

conformemente relacionadas por

h′ =ϕ2h,

(15)

ondeϕ:N → R´e uma func¸˜ao diferenci´avel positiva, as conex˜oes riemannianasN e′N nas

variedades riemannianas(N, h)e(N, h′),respectivamente, s˜ao relacionadas segundo a express˜ao

∇NW′V =∇NWV +h(∇ Nϕ

ϕ , W)V +h( ∇Nϕ

ϕ , V)W −h(V, W) ∇Nϕ

ϕ , (1.5)

ondeV, W ∈Γ(T N).

Passamos, agora, `a determinac¸˜ao de uma regra de transformac¸˜ao deste tipo para o tensor de curvatura de Riemann. Para tanto, calculamos, inicialmente,

dω′a

b = dωba+d

ϕb

ϕ

∧ωadϕa

ϕ

∧ωb−

ϕb

ϕω

a

c ∧ωc+

ϕa

ϕωbc∧ω

c

= dωba+ϕb,c

ϕ − ϕbϕc

ϕ2

ωc∧ωa−ϕ

a c

ϕ − ϕaϕ

c

ϕ2

ωc∧ωb

−ϕb ϕω

a

c ∧ωc+

ϕa

ϕ ωbc∧ω

c.

Por outro lado,

ωc′a∧ω′bc = (ωac +ϕc

ϕω

aϕa

ϕωc)∧(ω

c b+

ϕb

ϕω

cϕc

ϕωb)

= ωca∧ωcb+ ϕb

ϕω

a

c ∧ωc−

ϕc

ϕω

a c ∧ωb

−ϕc ϕω

c

b∧ωa+

ϕbϕc

ϕ2 ω

aωc ϕcϕc

ϕ2 ω aω

b

+ϕ a

ϕ ω

c

b∧ωc−

ϕaϕ b

ϕ2 ωc∧ω

c+ϕaϕc

ϕ2 ωc∧ωb.

Somando estas express˜oes e descartando alguns termos, obtemos

b′a+ω′ca∧ω′bc=dωba+ωac ∧ωbc+ϕb,c

ϕ ω

c2ϕbϕc

ϕ2 ω c ϕc

ϕω

c b

∧ωa

−ϕ

a c

ϕω

c2ϕaϕc

ϕ2 ω c+ϕc

ϕω

a c

∧ωb−

ϕcϕc

ϕ2 ω aω

b.

Devemos ter em conta que a derivada covariante de dϕ ´e dada, por definic¸˜ao, pelos seguintes c´alculos:

(∇NEcdϕ)Eb = Ec(dϕ(Eb))−dϕ(∇EcEb)

= Ec(ϕb)−dϕ(ωba(Ec)Ea) = ϕb,c−ωab(Ec)ϕa.

Portanto, as componentesϕb;c de∇dϕs˜ao dadas por

ϕb;c = (∇NEcdϕ)Eb=ϕb,c−ω

a

b(Ec)ϕa, (1.6)

(16)

de modo que

(∇Ndϕ)Eb =ϕb;cωc =ϕb,cωc−ϕaωab (1.7)

Analogamente, as entradas do Hessiano deϕ, ou seja, da derivada covariante do gradiente∇Nϕ=

ϕaE

adeϕs˜ao expressas por

ϕa;c =ϕa,cωc+ϕcωca. (1.8) Assim, conclu´ımos que

b′a+ωc′a∧ωb′c =dωba+ωca∧ωcb+ϕb;c

ϕ ω

c2ϕbϕc

ϕ2 ω

cωa

−ϕ

a ;c

ϕ ω

c2ϕaϕc

ϕ2 ω cω

b−

ϕcϕc

ϕ2 ω aω

b.

Logo, as formas de curvatura

Ωab =dωba+ωca∧ωcb (1.9)

e

Ω′ba=dω′ba+ωc′a∧ωb′c (1.10) associadas, respectivamente, `as m´etricasheh′emN s˜ao relacionadas por

Ω′ba= Ωab +ϕ a ;c

ϕ ωb− ϕb;c

ϕ ω

aωc+ 2ϕb

ϕω

aϕa

ϕωb

∧dϕ ϕ −

|∇Nϕ|2

ϕ2 ω aω

b.

Denotamos porRN eR′N os tensores de curvatura de Riemann emN relativamente `as m´etricash

eh′, respectivamente. Por definic¸˜ao das formas de curvatura, temos

Ωab =ωa(RN(·,·)Eb)

e

Ω′a

b =ω′a(R′N(·,·)Eb′).

Os tensores de RicciRiceRic′de(N, h)e(N, h′), respectivamente, s˜ao definidos por

Ric(·) = 1

n

n

X

b=1

RN(·, Eb)Eb = 1

n

n

X

a,b=1

Ωab(·, Eb)Ea

e

Ric′(·) = 1

n

n

X

b=1

R′N(·, Eb′)Eb′ = 1

n

n

X

a,b=1

Ω′ba(·, Eb′)E′a.

As curvaturas escalaresR eR′ de(N, h) e(N, h)s˜ao respectivamente definidas segundo as

ex-press˜oes

R= 1

n−1 n

X

a=1

ωa(Ric(Ea)) e R′ = 1

n−1 n

X

a=1

ω′a(Ric′(Ea′)).

(17)

Em suma, definimos

R= 1

n(n−1)

X

a6=b

Ωab(Ea, Eb) e R′ = 1

n(n−1)

X

a6=b

Ω′ba(Ea′, Eb′).

Utilizando a relac¸˜ao deduzida acima entre as formas de curvatura em(N, h)e(N, h′), obtemos,

Ω′ba(Ek, El) = Ωab(Ek, El) +

ϕa ;c

ϕ δbkδ

c l −

ϕb;c

ϕ δ

a kδcl −

ϕa ;c

ϕ δblδ

c k+

ϕb;c

ϕ δ

a lδkc

+2ϕbϕl

ϕ2 δ a k−2

ϕaϕ l

ϕ2 δbk−2

ϕbϕk

ϕ2 δ a l + 2

ϕaϕ k

ϕ2 δbl

−|∇ϕ|

2

ϕ2 (δ a

kδbl−δlaδbk).

Por outro lado, dados campos vetoriaisU =UkE

k, V =VlEleW =WbEb, temos

R′N(U, V)W = WbR′N(U, V)Eb =ϕWbR′N(U, V)E′b=ϕWbΩ′ba(U, V)Ea′ = WbΩ′ba(U, V)Ea=UkVlWbΩ′ba(Ek, El)Ea.

A partir desta express˜ao, calculamos

R′N(U, V)W = UkVlWbΩba(Ek, El)Ea+UkVlWb

ϕa ;c

ϕ δbkδ

c

lEa−UkVlWb

ϕb;c

ϕ δ

a kδclEa

−UkVlWbϕ a ;c

ϕ δblδ

c

kEa+UkVlWb

ϕb;c

ϕ δ

a lδkcEa

+2UkVlWbϕbϕl ϕ2 δ

a

kEa−2UkVlWb

ϕaϕ l

ϕ2 δbkEa

−2UkVlWbϕbϕk ϕ2 δ

a

lEa+ 2UkVlWb

ϕaϕ k

ϕ2 δblEa

−|∇

Nϕ|2

ϕ2 U

kVlWb(δa

kδbl−δlaδbk)Ea.

Portanto,

R′N(U, V)W = RN(U, V)W +hU, Wi∇

N V∇ϕ

ϕ − h∇N

V∇ϕ, Wi

ϕ U

−hV, Wi∇

N U∇ϕ

ϕ + h∇N

U∇ϕ, Wi

ϕ V

+2h∇

Nϕ, Vih∇Nϕ, Wi

ϕ2 U−2hU, Wi

h∇Nϕ, Vi

ϕ

∇Nϕ

ϕ

−2h∇

Nϕ, Uih∇Nϕ, Wi

ϕ2 V + 2hV, Wi

h∇Nϕ, Ui

ϕ

∇Nϕ

ϕ

−|∇

Nϕ|2

(18)

Em particular, segue que

n

X

a=1

R′N(Ea, V)Ea = n

X

a=1

RN(Ea, V)Ea+n

∇N V∇ϕ ϕ − ∇N V ∇ϕ ϕ −∇ N V∇ϕ ϕ + n X a=1

h∇Ea∇

Nϕ, E ai

ϕ V

+2h∇ Nϕ, Vi

ϕ

∇Nϕ

ϕ −2n

h∇Nϕ, Vi

ϕ

∇Nϕ

ϕ

−2|∇ Nϕ|2

ϕ2 V + 2

h∇Nϕ, Vi

ϕ

∇Nϕ

ϕ

+(n−1)|∇ Nϕ|2

ϕ2 V.

Simplificando termos e denotando por∆o operador de Laplace-Beltrami emM, obtemos

−nϕ2Ric′(V) = −nRic(V) + (n−2)∇ N V∇ϕ

ϕ +

∆ϕ

ϕ V −2(n−2)

h∇Nϕ, Vi

ϕ

∇Nϕ

ϕ

+(n−3)|∇ Nϕ|2

ϕ2 V.

Portanto, usando o fato de que

trh∇

Nϕ,·i

ϕ

∇Nϕ

ϕ =

n

X

a=1

h∇Nϕ, E ai

ϕ h ∇Nϕ

ϕ , Eai=

|∇Nϕ|2

ϕ2 ,

conclu´ımos que

nϕ2trRic′(·) = ntrRic(·)−(n−2)∆ϕ

ϕ −n

∆ϕ

ϕ + 2(n−2)

|∇Nϕ|2

ϕ2 −n(n−3)

|∇Nϕ|2

ϕ2 = ntrRic(·)−2(n−1)∆ϕ

ϕ −(n−1)(n−4)

|∇Nϕ|2

ϕ2 ,

o que implica que

n(n−1)ϕ2R′ =n(n−1)R−2(n−1)∆ϕ

ϕ −(n−1)(n−4)

|∇Nϕ|2

ϕ2 .

Logo, a relac¸˜ao entre as curvaturas escalaresR eR′ das variedades (N, h)e(N, h),

respectiva-mente, ´e dada por

ϕ2R′ =R− 2 n

∆ϕ ϕ −

n−4

n

|∇Nϕ|2

ϕ2 . (1.11)

(19)

Escrevemos, alternativamente,

ϕ2R′ = R− 2 n

∆ lnϕ+|∇ Nϕ|2

ϕ2

−n−4 n |∇

Nlnϕ|2

= R− 2

n∆ lnϕ− n−2

n |∇lnϕ|

2.

Definindo

λ:= lnϕ2= 2 lnϕ,

de modo que

eλ=ϕ2,

obtemos o seguinte resultado:

Proposic¸˜ao 2 Dadas duas m´etricas riemannnianasheh′em uma variedade diferenci´avelN

sat-isfazendo

h′ =ϕ2h,

ondeϕ : N → R ´e uma func¸˜ao diferenci´avel positiva, as curvaturas escalaresR e Rnas

var-iedades riemannianas(N, h)e(N, h′),respectivamente, s˜ao relacionadas segundo a express˜ao

R=R 1

n∆λ− n−2

4n |∇

Nλ|2, (1.12)

ondeλ:N →R´e definida poreλ=ϕ2.

1.2

Imers˜oes Isom´etricas

Daqui em diante,Mdenota uma variedade diferenci´avel de dimens˜aom≥2e(N, h)uma var-iedade riemanniana de dimens˜aon≥m. Nesta notac¸˜ao,h´e uma m´etrica riemanniana globalmente definida emN.

Dada uma imers˜aoφ:M →N, consideramos emMa m´etrica induzida porφ, isto ´e, o tensor

g=φ∗h. Sendo assim, denotamos porBφeHφ, respectivamente, a segunda forma fundamental e

a curvatura m´edia da imers˜ao isom´etricaφ: (M, g)→(N, h).

Mantendo a notac¸˜ao fixada anteriormente, consideramos um referencialh−ortonormal{Ea}na=1

e as correspondentes formas duais, de conex˜ao e de curvatura. Desta vez, contudo, supomos que os camposE1, . . . , Ems˜ao tangentes `a subvariedade imersaφ(M)e, portanto, que os demais campos

Em+1, . . . , En s˜ao campos vetoriais normais localmente definidos ao longo deφ. Distinguimos

entre estes campos tangentes e normais, indexando os primeiros por i, j, , . . . e os ´ultimos por

α, β, . . .

A equac¸˜ao estrutural, ou equac¸˜ao de curvatura zero,

dω+ω∧ω= Ω,

(20)

implica em particular que

ji+ωik∧ωkjαi ∧ωjα = Ωij.

Todavia,

Θij :=dωijki ∧ωjk

s˜ao as formas de curvatura da variedade riemanniana(M, g). Por outro lado, dado um vetor tan-genteυ∈T M,temos

ωαi(v) =h(∇Nφ

∗vφ∗Ei, Eα) =h(Bφ(v, ei), Eα),

ondee1, . . . , em s˜ao os campos vetoriaisφ−relacionados emM aE1, . . . , Em, respectivamente.

Deste modo, deduzimos a f´ormula de Gauss

Ωij = Θij−BikαBαjlωk∧ωl. (1.13) Assim,

Ωij(Ep, Eq) = Θij(Ep, Eq)−BαikBjlα(δpkδlq−δkqδpl)

donde deduzimos que, dados campos vetoriaisX, Y, Ztangentes aM, ´e v´alido que

(RN(φ∗X, φ∗Y)φ∗Z)i = (Rφ(X, Y)Z)i−h(Bφ(ei, X), Eα)h(Bφ(Z, Y), Eα) +h(Bφ(ei, Y), Eα)h(Bφ(Z, X), Eα),

ondeRφdenota o tensor de curvatura de Riemann em (M, g). Portanto, dado um quarto campo

vetorialW tangente aM, temos

h(RN(φ

∗X, φ∗Y)φ∗Z, φ∗W) =g(Rφ(X, Y)Z, W)

−h(Bφ(W, X), Eα)h(Bφ(Z, Y), Eα) +h(Bφ(W, Y), Eα)h(Bφ(Z, X), Eα).

Usando a simetria deBφ, conclu´ımos, por fim, que

h(RN(φ∗X, φ∗Y)φ∗Z, φ∗W) =g(Rφ(X, Y)Z, W)

−h(Bφ(X, W), Bφ(Y, Z)) +h(Bφ(Y, W), Bφ(X, Z)), (1.14)

express˜ao a que nos referimos comof´ormula de Gauss. Contraindo ambos os lados desta f´ormula, obtemos

X

i,j

h(RN(E

i, Ej)Ej, Ei) =

X

i,j

g(Rφ(ei, ej)ej, ei)

−X

i,j

h(Bφ(ei, ei), Bφ(ej, ej)) +

X

i,j

h(Bφ(ei, ej), Bφ(ei, ej)),

o que implica

m(m−1)RNφ =m(m−1)Rφ−m2|Hφ|2+|Bφ|2, (1.15)

onde denotamos

RNφ = 1

m(m−1)trφ

Ric.

A equac¸˜ao (1.15) ser´a retomada posteriormente.

(21)

1.3

Lema de Hersch

Tratamos, nesta dissertac¸˜ao, de estimativas superiores para os autovalores do operador de Laplace-Beltrami∆definido em uma subvariedade (M, g) orient´avel, compacta, sem fronteira, isometricamente imersa em uma variedade riemanniana(N, h)orient´avel. Este operador caracter-iza pontos cr´ıticos do funcional

E[ϕ] = Z

M

|∇ϕ|2dM, (1.16)

definido inicialmente para func¸˜oesϕ∈C1(M)e estendido, em seguida, para func¸˜oes no espac¸o de

SobolevH1(M). Este espac¸o ´e definido da seguinte forma: consideramos a norma|| · ||1 definida

sobre func¸˜oesϕ∈C1(M)por

||ϕ||21 = ||ϕ||2L2(M)+||∇ϕ||2L2(M)

=

Z

M

ϕ2(x)dM +

Z

M

|∇ϕ(x)|2dM.

Assim,H1(M)´e definido como o completamento emL2(M)do espac¸o

{ϕ∈C∞(M) :||ϕ||1 <+∞}

com respeito `a m´etrica definida por|| · ||1. Lembramos queM representa, ao longo deste texto,

uma variedade compacta sem fronteira, cuja medida de Lebesgue prov´em de uma forma de volume riemannianadM.

Alternativamente, H1(M) ´e o espac¸o das func¸˜oes em L2(M) que possuem derivada fraca

tamb´em emL2(M). Um campo vetorialXcom componentes emL2(M) ´e uma derivada fraca de

uma func¸˜aoϕ ∈ L2(M)quando a integrac¸˜ao por partes for formalmente v´alida, isto ´e, quando, para todo campo vetorialY com componentesC1(M)ocorrer

Z

M

hX, YidM =−

Z

M

ϕdivY dM.

Uma func¸˜ao ϕ em L2(M) admite no m´aximo uma derivada fraca, so sentido de campos

men-sur´aveis. Em particular, a existˆencia da derivada fraca de uma func¸˜aoϕ, a qual denotamos igual-mente como∇ϕ, assegura, para toda func¸˜aoξ ∈C∞(M), que

Z

M

hX,∇ξidM =−

Z

M

ϕ∆ξdM.

Um n´umero realλ´e autovalor de∆quando existe uma func¸˜ao n˜ao-nulaϕ∈C2(M)tal que

∆ϕ+λϕ= 0. (1.17)

Neste caso,ϕ´e uma autofunc¸˜ao associada aλ. Lembramos que0 ´e um autovalor de∆associado `as func¸˜oes constantes, uma vez queM ´e uma variedade compacta sem fronteira. No que segue,

(22)

denotamos porλ1(∆)o primeiro autovalorn˜ao-nulode∆emM. Observamos, que em termos de

derivadas fracas, a equac¸˜ao de autovalor ´e reescrita como

Z

M

h∇ϕ,∇ξidM =λ

Z

M

ϕξdM, ξ∈C∞(M).

O fato de que∆prov´em da variac¸˜ao da energia definida em (1.16) permite obter uma caracterizac¸˜ao variacional dos autovalores deste operador.

Lema 1 Denotando porλ1(∆)o primeiro autovalor n˜ao-nulo de, temos

λ1(∆)≤E[ϕ]/||ϕ||2L2(M), (1.18)

para toda func¸˜aoϕ∈H1(M)ortogonal emL2(M) `as func¸˜oes constantes, isto ´e, satisfazendo a condic¸˜ao de m´edia zero

Z

M

ϕdM = 0. (1.19)

Ademais, ocorre igualdade em(1.18)se e somente seϕ´e uma autofunc¸˜ao associada ao autovalor

λ1(∆).

Demonstrac¸˜oes deste resultado podem ser encontradas em [8] e [7].

Um mecanismo bastante ´util para a obtenc¸˜ao de func¸˜oes com m´edia zero adequadas ao c´alculo do quociente de Rayleigh no lado direito de (1.18) ´e dado pelos seguintes Lemas.

Lema 2 (Hersch, [6] apud El Soufi e Ilias)SejaΠ :NnSnuma imers˜ao, isto ´e, uma aplicac¸˜ao

diferenci´avel de posto m´aximo. Ent˜ao, existe um difeomorfismo γ : Sn Sn, conforme com

respeito `a m´etrica canˆonica deSn, tal que a composic¸˜aoγΠ : N Sntem centro de massa

nulo, isto ´e,

Z

N

γ◦Π = 0.

Demonstramos o seguinte fato mais geral.

Lema 3 SejaΠ :Nn Snuma imers˜ao, isto ´e, uma aplicac¸˜ao diferenci´avel de posto m´aximo.

Considere uma func¸˜ao positiva ϕ ∈ C∞(M). Ent˜ao, existe um difeomorfismoγ : Sn Sn,

conforme com respeito `a m´etrica canˆonica deSn, tal que a aplicac¸˜ao compostaγΠ :M Sn

´eL2(M)−ortogonal aϕ, isto ´e, tal que

Z

M

(γ◦Π)ϕ= 0.

(23)

Prova. Dadop ∈ Sn, denotamos porπp a projec¸˜ao estereogr´afica πp : Sn− {−p} → Rn com

p´olo−p∈Sn. Fixadot(0,1], representamos, ainda, porH

t:Rn →Rna homotetia de raz˜aot

definida porHt(x) =tx, x∈Rn. Definimos, fixada esta notac¸˜ao, a composic¸˜ao

Fp,t(q) =π−p1◦Ht◦πp(q), p∈Sn− {−p}.

Estendemos continuamente Fp,t a Sn definindo Fp,t(−p) = −p. Sendo assim, dada a imers˜ao Π :M →Sn, definimosψ

p,t:M →Rporψp,t=Fp,t◦Π.

Seja ϕ ∈ C∞(M) como no enunciado. Seja Dn+1 o disco unit´ario em Rn+1 centrado na

origem. Definimos uma aplicac¸˜aoΞ :Sn×(0,1]Dn+1por

Ξ(p, t) = R 1

Z

M

ψp,t(x)ϕ(x)dM.

Esta aplicac¸˜ao est´a bem definida, uma vez que

Z

M

ψ(p, t)(x)ϕ(x)dM

Z

M

(p,t)(x)|ϕ(x)dM =

Z

M

ϕ(x)dM.

EstendemosΞcontinuamente aSn×[0,1]pondo Ξ(p,0) =p,

visto queFp,0(q) =p, para todoq ∈Sne, portanto,

Z

M

ψ(p,0)(x)ϕ(x)dM =

Z

M

ϕ(x)dMp.

Portanto, definimos uma aplicac¸˜ao cont´ınuaΞ :Sn×[0,1]Dn+1, tal que

Ξ(p,1) = R 1

Z

M

Π(x)ϕ(x)dM =:Q∗

n˜ao depende dep∈Sn. Aqui, usamos o fato de queF(p,1)(q) =q, para todoqSn.

Supomos, por contradic¸˜ao, queΞn˜ao ´e sobrejetiva, ou seja, que existeQ∈Dn+1n˜ao

perten-cente `a imagem deΞ, que vem a ser um subconjunto compacto deDn+1. Definimos, neste caso, a

homotopiaH:Sn×[0,1]Snpor

H(p, t) = Ξ(p, t)−Q

|Ξ(p, t)−Q|

satisfazendo

H(p,0) = p−Q

|p−Q|, p∈S

n

e

H(p,1) = Q

Q

|Q∗Q|.

(24)

Uma vez queSnn˜ao ´e contr´atil, conclu´ımos, por contradic¸˜ao, queF ´e sobrejetiva. Em particular,

existe(p, t)∈Sn×[0,1]tal queΞ(p, t) = 0, ou seja, de modo que

Z

M

ψ(p,t)(x)ϕ(x)dM = 0,

o que significa que a aplicac¸˜aoψ(p,t) =F(p,t)◦Π´eL2(M)ortogonal `a func¸˜aoϕ.

Esta vers˜ao ampliada do Lema de Hersch permite obter func¸˜oes-teste adequadas `a estimativa do segundo autovalor de∆. De fato, basta fixarmosϕcomo uma autofunc¸˜ao associada ao primeiro autovalor do operador∆emM. Sabemos que o primeiro autoespac¸o deste operador ´e unidimen-sional e gerado por uma func¸˜ao estritamente positiva.

(25)

Cap´ıtulo 2

Estimativa de Reilly para Autovalores

do Laplaciano

Relembramos a notac¸˜ao fixada previamente com respeito a imers˜oes isom´etricas. Como antes,

M denota uma variedade diferenci´avel de dimens˜aom ≥2e(N, h) uma variedade riemanniana de dimens˜aon≥m. Nesta notac¸˜ao,h´e uma m´etrica riemanniana globalmente definida emN.

Dada uma imers˜aoφ:M →N, consideramos emMa m´etrica induzida porφ, isto ´e, o tensor

g=φ∗h. Sendo assim, denotamos porB

φeHφ, respectivamente, a segunda forma fundamental e

a curvatura m´edia da imers˜ao isom´etricaφ: (M, g)→(N, h).

O objetivo central desta sec¸˜ao ´e apresentar a demonstrac¸˜ao do seguinte teorema, devido a R. Reilly [1], o qual estabelece uma estimativa superior para o primeiro autovalor n˜ao-nulo do laplaciano de variedades compactas imersas no espac¸o euclidiano. No enunciado a seguir, fixamos

N =Rn+1. Denotamos, ao longo desta dissertac¸˜ao, o produto escalar usual emRnporh·,·i.

Teorema 3 (Reilly, 1977)O primeiro autovalor n˜ao-nuloλ1(∆)do operador de Laplace-Beltramiem(M, g) ´e estimado por

λ1(∆)≤ m vol(M)

Z

M

|Hφ|2dM. (2.1)

Al´em disso, ocorre igualdade em (2.1) se e somente se φ(M) ´e uma subvariedade m´ınima de alguma esfera emRn

Para tanto, necessitamos de uma s´erie de lemas, os quais s˜ao enunciados e demonstrados a seguir.

Lema 4 Dados dois vetoresAeBemRn, temos

Z

Sn1

hA, θihB, θidθ= |S n−1|

n hA,Bi.

(26)

Prova.Definimos o campo vetorial

V(x) =hA, xiB, x∈Rn,

de modo que

divV =hA,Bi.

Aplicando o Teorema da Divergˆencia, obtemos

1

n|S

n−1|hA,Bi=Z

Dn

divV =

Z

Sn1

hV(θ), θidθ=

Z

Sn1

hA, θihB, θidθ,

como quer´ıamos demonstrar.

Enunciamos, agora, a f´ormula integral de Minkowski, ingrediente fundamental na demonstrac¸˜ao do Teorema 3.

Proposic¸˜ao 3 (Hsiung-Minkowski)Sejam M uma variedade riemanniana, orientada, compacta sem fronteira e uma imers˜ao isom´etricaφ:Mm Rn. SeH

φdenota o vetor curvatura m´edia de

φ, ent˜ao

Z

M

(1 +hHφ, φi)dM = 0. (2.2)

Prova.Fixado um referencial ortonormal local{ei}mi=1,calculamos 1

2eihφ, φi=h∇¯eiφ, φi=hei, φi.

Portanto

1 2∇|φ|

2 =φ n−m

X

k=1

hφ, NkiNk,

onde{Nk}nk=1−m ´e um referencial ortonormal local para o fibrado normal deφ. Sendo assim,

obte-mos

1 2∆|φ|

2 = m

X

i=1

h∇¯ei∇|φ|

2, e ii=

m

X

i=1

h∇¯eiφ, eii −

n−m

X

k=1

hφ, Nki m

X

i=1

h∇¯eiNk, eii

= m−

n−m

X

k=1

hφ, Nki m

X

i=1

h∇¯eiNk, eii

= m+ n−m

X

k=1

trAkhφ, Nki.

Portanto,

1 2m∆|φ|

2= 1 +hφ, H φi.

(27)

Integrando esta equac¸˜ao e aplicando o Teorema de Stokes, obtemos

Z

M

(1 +hHφ, φi)dM = 0.

Isto encerra a demonstrac¸˜ao da Proposic¸˜ao.

Um fato crucial, de interesse independente da prova do Teorema 3, ´e o seguinte:

Teorema 4 Seφ:Mm Rn ´e uma imers˜ao isom´etrica para a qualR

MφdM = 0, ent˜ao

λ1(∆)

Z

M

|φ|2dM ≤mvol(M). (2.3)

Se ocorre igualdade em (2.3), ent˜aoφ´e uma imers˜ao m´ınima deM em uma esfera deRn.

Prova.Dado um vetor unit´arioθ∈Sn, temos, por hip´otese,

Z

M

hφ, θidM = 0.

Portanto, o Lema 1 implica que

λ1(∆)

Z

M

hφ, θi2dM ≤

Z

M

|∇hφ, θi|2dM. (2.4)

Entretanto, fixado um referencial ortonormal{ei}mi=1emM, temos

∇hφ, θi= m

X

i=1

eihφ, θiei= m

X

i=1

hei, θiei.

Deste modo, utilizando o Lema 4, calculamos

Z

Sn1

|∇hφ, θi|2dθ= m

X

i=1

Z

Sn1

hei, θi2dθ=

|Sn−1|

n

m

X

i=1

hei, eii=

m n|S

n−1|.

Analogamente, deduz-se que

Z

Sn1

hφ, θi2dθ= |S n−1|

n |φ|

2.

Integrando os dois lados de (2.4) com respeito aθ∈Sn, obt´em-se

λ1(∆)

Z

Sn

Z

M

hφ, θi2dM ≤

Z

Sn

Z

M

|∇hφ, θi|2dM.

(28)

Trocando a ordem de integrac¸˜ao e utilizando as igualdades obtidas anteriormente, deduzimos que

λ1(∆) 1

n|S

n−1|Z M

|φ|2dM ≤ m n|S

n−1|Z M

dM,

donde conclu´ımos que

λ1(∆)

Z

M

|φ|2dM ≤mvol(M).

A igualdade nesta express˜ao ocorre se e somente sehφ, θi´e autofunc¸˜ao de∆associada ao primeiro autovalor, para qualquerθ∈Sn−1, ou seja, se e somente se

∆hφ, θi=−λ1(∆)hφ, θi, θ∈Sn−1. (2.5)

O Teorema de Takahashi assegura, neste caso, queφ(M)´e uma subvariedade m´ınima deSn−1. De

fato, fixado um referencial ortonormal{Nk}nk=1−mno fibrado normal deφ, temos

∇hφ, θi=θ−

n−m

X

k=1

hθ, NkiNk

e, com isto, calculamos

∆hφ, θi= m

X

i=1

h∇ei∇hφ, θi, eii=−

n−m

X

k=1

hθ, Nki m

X

i=1

h∇¯eiNk, eii=hHφ, θi.

Substituindo esta equac¸˜ao em (2.5), obtemos

λ1(∆)hφ, θi=hHφ, θi, θ∈Sn−1.

Portanto,

λ1(∆)φ=Hφ. (2.6)

Uma vez queλ1(∆)6= 0, conclu´ımos queHφ6= 0e, portanto, que o vetor posic¸˜ao ´e normal a esfera

ao longo deφ. Deste modo, podemos redefinir o referencial local de campos normais{Nk}nk=1m,

de modo queN1 =φ. No caso de codimens˜ao1, conclu´ımos queφ(M)´e uma subvariedade aberta

deSn. Caso a codimens˜ao da imers˜ao seja maior ou igual a2, temos

Hφ = m

X

i=1

h∇¯eiei, φiφ+

m

X

i=1 n−m

X

k=2

h∇¯eiei, NkiNk

= m

X

i=1

hei, eiiφ+ m

X

i=1 n−m

X

k=2

h∇¯eiei, NkiNk

= m φ+ m

X

i=1 n−m

X

k=2

h∇¯eiei, NkiNk.

(29)

Denotando por HSn1

φ a curvatura m´edia deφ : M → Sn−1 como subvariedade da esfera Sn,

conclu´ımos que

Hφ=mφ+H

Sn1

φ . (2.7)

Comparando (2.6) e (2.7), deduzimos que

λ1(∆) =m e HS

n1

φ = 0.

Isto encerra a demonstrac¸˜ao.

Por fim, reunindo os fatos demonstrados anteriormente, apresentamos a prova do Teorema 3 que est´a na p´agina 25.

Prova do Teorema 3.Podemos supor, sem perda de generalidade, que

Z

M

φ dM = 0,

bastando para tanto, se necess´ario, somar `aφ a constante−R

Mφ dM/vol(M). Com isto,

apli-camos Teorema 4, obtendo

λ1(∆)

Z

M

|Hφ|2dM

Z

M

|φ|2dM ≤mvol(M)

Z

M

|Hφ|2dM.

Por outro lado, a desigualdade de Cauchy-Schwartz implica que

λ1(∆)

Z

M

|Hφ||φ|dM

2

≤λ1(∆)

Z

M

|Hφ|2dM

Z

M

|φ|2dM.

Aplicando uma vez mais a desigualdade de Cauchy-Schwartz, temos

λ1(∆)

Z

M

hHφ, φidM

2

≤λ1(∆)

Z

M

|Hφ||φ|dM

2

.

Entretanto, a f´ormula de Hsiung-Minkowski implica que

vol2(M) =

Z M dM 2 = Z M

hHφ, φidM

2

.

Portanto, conclu´ımos que

vol2(M)λ1(∆)≤mvol(M)

Z

M

|Hφ|2dM,

donde conclu´ımos a validade de (2.1). A igualdade ocorre em (2.1) se e somente se as igualdades s˜ao atingidas nas duas aplicac¸˜oes da desigualdade de Cauchy-Schwarz. Para tanto, deve existir, em particular, uma constantectal que

Hφ=cφ

(30)

Observe quec6= 0, visto que, caso contr´ario, a F´ormula de Hsiung-Minkowski implicaria que

Z

dM = 0.

Portanto,Hφ6= 0e a vetor posic¸˜aoφ´e normal ao longo da imers˜ao. Dado um vetorvtangente `a

subvariedade, temos

v|φ|2= 2hv(φ), φi= 2hv, φi= 0,

donde decorre queφ(M)est´a contida em uma esfera euclidiana. Al´em disso,

v(Hφ) =cv(φ) =cv,

o que assegura que a componente normal da derivadavHφ ´e nula, ou seja, queHφ ´e paralelo no

fibrado normal deφ.

Finalmente, decorre dos c´alculos anteriores que igualdade em (2.1) implica igualdade em (2.3). Neste caso, o Teorema 4 assegura queφ(M) ´e uma subvariedade m´ınima da esfera euclidiana em

que est´a contida.

Mencionamos que o Teorema 3 pode ser aplicado a imers˜oes isom´etricas φ : Mm Sn,

bastanto considerar a composic¸˜aoι◦φ:M → Rn+1, ondeι:Sn Rn+1 ´e a imers˜ao canˆonica

da esferaSnno espac¸o euclidianoRn+1.

Corol´ario 1 Sejaφ : (M, g) → Sn uma imers˜ao isom´etrica com vetor curvatura m´ediaHφ. O

primeiro autovalor n˜ao-nuloλ1(∆)do operador de Laplace-Beltramiem(M, g)´e estimado por

λ1(∆)≤

m

vol(M)

Z

M

(|Hφ|2+ 1)dM. (2.8)

Al´em disso, ocorre igualdade em(2.1)se e somente seφ(M)´e uma subvariedade m´ınima deSn

A prova deste resultado segue diretamente da seguinte observac¸˜ao: a curvatura m´ediaHι◦φda

imers˜aoι◦φ´e dada por

Hι◦φ= m

X

i=1

(DEiEi)

,

ondeD´e a conex˜ao euclidiana emRn+1, o referencial{E

i}mi=1 ´e ortonormal e tangente aφ(M)e

⊥denota a projec¸˜ao sobre o fibrado normal deι◦φ. Assim,

mHι◦φ = m

X

i=1

(DEiEi)

=

n−m

X

k=1 m

X

i=1

hDEiEi, NkiNk+

m

X

i=1

hDEiEi, φiφ

= mHφ− m

X

i=1

hEi, Eiiφ,

onde{Nk}nk=1−m ´e um referencial ortonormal local no fibrado normal deφ. Portanto,

Hι◦φ=Hφ−φ,

o que implica|Hι◦φ|2=|Hφ|2+ 1.

(31)

Cap´ıtulo 3

Estimativa de Soufi-Ilias para

Autovalores do Laplaciano

No que segue, lidamos com a parte sem trac¸oτφdeBφdefinida por

τφ=Bφ−Hφg (3.1)

Deste modo, dado um referencial locale1, . . . , ememM, em termos do qual as componentes de

Bφegs˜ao denotadas porbij egij, calculamos

τφ(ei, ej) =bij −Hgij

Tomando trac¸os dos dois lados desta express˜ao com respeito `a inversa(gij)da matriz(g

ij),

obte-mos

gijτφ(ei, ej) = gijbij−Hφgijgij = mHφ−mHφ= 0,

o que assegura que, de fato,τφtem trac¸o nulo.

Lembramos que a imers˜ao isom´etrica ´e m´ınima quandoHφ= 0e totalmente umb´ılica quando

τφ= 0, o que signfica que os tensoresBφegs˜ao, em cada ponto, m´ultiplos um do outro. No caso

em queBφ= 0, dizemos queφ´e totalmente geod´esica.

Inicialmente, determinamos de que modo o tensorτφ´e alterado por transformac¸˜oes conformes

da m´etrica induzida. Mais precisamente, nosso intuito ´e demonstrar o seguinte

Lema 5 Sejam( ¯N ,¯h)uma variedade riemanniana eΠ : (N, h)→( ¯N ,¯h)uma imers˜ao conforme e totalmente geod´esica. Ent˜ao:

τΠ◦φ= Π∗τφ. (3.2)

(32)

Demonstrac¸˜ao. Lembramos que o fato de que a imers˜aoΠ : (N, h) → ( ¯N ,¯h) ´e conforme pode ser expressa da seguinte forma: existe uma func¸˜aoλ:N →R+tal queΠ∗¯h=eλh, isto ´e, dados

campos vetoriaisV, W ∈Γ(T N)quaisquer, temos

¯

h(Π∗V,Π∗W)|Π(p)=eλ(p)h(V, W)|p, p∈N. (3.3)

Denotamosh′ =eλh. Analisamos as propriedades geom´etricas da imers˜ao compostaΠ◦φ:M ¯

N. Fixando emM a m´etrica induzidag′ porΠφ, i.e, a m´etricag= e(λ◦φ)g, temos imers˜oes

isom´etricasφ: (M, g′)→(N, h′)eΠ◦φ: (M, g′)→( ¯N ,¯h). Denotamos por∇N′

e∇¯, respectivamente, as conex˜oes de Levi-Civit`a nas variedades rieman-nianas (N, h′) e ( ¯N ,h¯). Seja, ainda, B

Π a segunda forma fundamental da imers˜ao isom´etrica Π : (N, h′)→( ¯N ,¯h). Fixado um referencial locale1, . . . , em emM, temos

¯

∇Π∗φ∗eiΠ∗φ∗ej = Π∗∇

N′

φ∗eiφ∗ej+BΠ(φ∗ei, φ∗ej). (3.4)

Agora, denotamos por∇′ a conex˜ao de Levi-Civit`a na variedade riemanniana(M, g)e porB

φ′ a

segunda forma fundamental da imers˜ao isom´etricaφ: (M, g′)(N, h). Portanto,

∇Nφ∗e′iφ∗ej =φ∗∇

eiej +Bφ′(ei, ej). (3.5)

Reunindo estas express˜oes, obtemos

¯

∇Π∗φ∗eiΠ∗φ∗ej = Π∗(φ∗∇

eiej+Bφ′(ei, ej)) +BΠ(φ∗ei, φ∗ej)

= (Π◦φ)∗∇′eiej+ Π∗Bφ′(ei, ej) +φ

B

Π(ei, ej), (3.6)

o que permite concluir que a segunda forma fundamental BΠ◦φ da imers˜ao isom´etrica Π◦φ : (M, g′)( ¯N ,¯h) ´e dada por

BΠ◦φ= Π∗Bφ′ +φ∗BΠ. (3.7)

Em particular, as curvaturas m´ediasHΠ◦φ,Hφ′ eHΠ das segundas formas fundamentais BΠφ,

Bφ′ eBΠ, respectivamente, s˜ao relacionadas por

HΠ◦φ= Π∗Hφ′ +HΠ|Πφ. (3.8)

Conclu´ımos que as partes sem trac¸o τΠ◦φ e τφ′ das segundas formas fundamentais BΠ◦φ e Bφ′

satisfazem a relac¸˜ao

τΠ◦φ = BΠ◦φ−HΠ◦φg′

= Π∗Bφ′+φ∗BΠ−(ΠHφ′ +HΠ)g′ = Π∗Bφ′−Π∗Hφ′g′+φ∗BΠ−HΠg′.

Tendo em conta a hip´otese de que Π : (N, h′) ( ¯N ,¯h) ´e uma imers˜ao isom´etrica totalmente

geod´esica e, portanto, queBΠ= 0eHΠ= 0, conclu´ımos que

τΠ◦φ= Π∗τφ′. (3.9)

(33)

Deduzimos, desta vez, relac¸˜oes entre as segundas formas fundamentais Bφ e Bφ′ das imers˜oes

isom´etricasφ: (M, g)→(N, h)eφ: (M, g′)→(N, h′), respectivamente. Seja∇Na conex˜ao de

Levi-Civita da variedade riemanniana(N, h). Dados campos vetoriaisV, W ∈Γ(T N), Proposic¸˜ao 1 assegura que

∇NW′V =∇NWV +1

2(h(W,∇

Nλ)V +h(V,Nλ)W h(V, W)Nλ). (3.10)

Por definic¸˜ao da segunda forma fundamentalBφ′, temos

∇Nφ

∗eiφ∗ej =φ∗∇

eiej +Bφ′(ei, ej).

Por outro lado, utilizando (3.10), calculamos

∇Nφ

∗eiφ∗ej =∇

N

φ∗eiφ∗ej +

1

2(h(φ∗ei,∇ Nλ)φ

∗ej+h(φ∗ej,∇Nλ)φ∗ei−gij∇Nλ) =φ∗∇eiej+Bφ(ei, ej) +

1

2(g(ei,∇(λ◦φ))φ∗ej+g(ej,∇(λ◦φ))φ∗ei−gij∇ Nλ).

Separando a ´ultima express˜ao em suas componentes normais e tangenciais, as quais s˜ao preservadas pela transformac¸˜ao conforme, conclu´ımos que

Bφ′(ei, ej) =Bφ(ei, ej)− 1

2g(ei, ej)(∇

Nλ), (3.11)

onde⊥indica a projec¸˜ao perpendicular aφ(M)com respeito `a m´etricahemN.

A partir de (3.11), conclu´ımos que as curvaturas m´edias Hφ eHφ′ das imers˜oes isom´etricas

φ: (M, g)→(N, h)eφ: (M, g′)→(N, h′), respectivamente, s˜ao relacionadas por

mHφ′ = g′ijBφ′(ei, ej) =e−λgijBφ(ei, ej)− 1 2e

−λgijg

ij(∇Nλ)⊥ = me−λH

φ−

m

2e

−λ(Nλ),

ou seja, mediante a f´ormula

Hφ′ =e−λHφ− 1 2e

−λ(Nλ). (3.12)

A partir destas express˜oes, calculamos

τφ′ = Bφ′−Hφ′g′ = Bφ−

1 2g(∇

Nλ)(e−λH φ−

1 2e

−λ(Nλ))eλg = Bφ−Hφg,

donde resulta que

τφ′ =τφ. (3.13)

(34)

Finalmente, reunindo as express˜oes (3.9) e (3.13), obtemos

τΠ◦φ= Π∗τφ, (3.14)

o que encerra a prova do Lema 5.

Utilizamos, agora, a f´ormula de Gauss para obter express˜oes ´uteis das normas ao quadrado da segunda forma fundamental, de sua parte sem trac¸o e da curvatura m´edia de uma imers˜ao isom´etrica. Dada a imers˜ao isom´etricaφ: (M, g)→(N, h), definimos

|Bφ|2=gikgjlg(Bφ(ei, ej), Bφ(ek, el)) (3.15)

e, analogamente,

|Hφ|2=g(Hφ, Hφ). (3.16)

Calculamos, portanto

|τφ|2 = gikgjlg(τφ(ei, ej), τφ(ek, el)) = gikgjlg(B

φ(ei, ej), Bφ(ek, el))−gikgjlgijg(Hφ, Bφ(ek, el))

−gikgjlgklg(Bφ(ei, ej), Hφ) +gikgjlgijgklg(Hφ, Hφ) = |Bφ|2−2gklg(Hφ, Bφ(ek, el)) +mg(Hφ, Hφ)

= |Bφ|2−2m|Hφ|2+m|Hφ|2,

donde resulta que

|τφ|2 =|Bφ|2−m|Hφ|2. (3.17)

Denotando por R e RN os tensores de curvatura das variedades riemannianas (M, g) e (N, h),

respectivamente. A f´ormula de Gauss (1.15) assegura que

m(m−1)Rφ−m(m−1)RNφ =m2|Hφ|2− |Bφ|2,

onde denotamos porRφa curvatura escalar de(M, g)e porRNφ o escalar definido por

RNφ = 1

m(m−1)g

ilgjkh(RN(φ

∗ei, φ∗ek)φ∗ej, φ∗el). (3.18)

Conclu´ımos que

|τφ|2 = |Bφ|2−m|Hφ|2 =−m(m−1)Rφ+m(m−1)RNφ +m2|Hφ|2−m|Hφ|2 = m(m−1)(|Hφ|2+RNφ −Rφ).

Calculamos, desta vez, as normas dos tensores correspondentes da imers˜ao isom´etrica Π◦ φ : (M, g′)→( ¯N ,¯h). Uma vez queτΠ◦φ= Π∗τφ, temos

|τΠ◦φ|2 = g′ikg′jlg′(τΠ◦φ(ei, ej), τΠ◦φ(ek, el)) = g′ikg′jlg

∗τφ(ei, ej),Π∗τφ(ek, el)) = g′ikg′jlg′(τφ(ei, ej), τφ(ek, el)) = e−2λgikgjleλg(τφ(ei, ej), τφ(ek, el))

= e−λgikgjlg(τφ(ei, ej), τφ(ek, el)) =e−λ|τφ|2.

(35)

Em suma, verificamos que

|τΠ◦φ|2=e−λ|τφ|2, (3.19)

onde as normas dos lados esquerdo e direito s˜ao, respectivamente, relativas `as m´etricasg′ egem

M. Deste modo, deduzimos que

|Hφ|2+RNφ −Rφ=eλ(|HΠ◦φ|2+RNΠ◦φ−RΠ◦φ), (3.20)

cabendo a mesma observac¸˜ao com respeito `as normas e contrac¸˜oes envolvidas nos lados esquerdo e direito da express˜ao.

Por outro lado, a Proposic¸˜ao 2 assegura que, dada a mudanc¸a conforme de m´etricag′ = eλg

emM, as curvaturas escalaresRφeRΠ◦φdas variedades(M, g)e(M, g′), respectivamente, est˜ao

relacionadas por

RΠ◦φ=e−λ Rφ−

m−2

4m |∇(λ◦φ)|

2 1

m∆(λ◦φ)

, (3.21)

onde os operadores∇e∆s˜ao relativos `a m´etricagemM. Combinando estas express˜oes, obtemos

|Hφ|2+RφN−Rφ=eλ(|HΠ◦φ|2+RNΠ◦φ)−Rφ+

m−2

4m |∇(λ◦φ)|

2+ 1

m∆(λ◦φ),

donde conclu´ımos a demonstrac¸˜ao do seguinte resultado

Lema 6 SejaΠ : (N, h) → ( ¯N ,¯h) uma imers˜ao conforme e totalmente geod´esica. Denotamos porλ:N → Ra func¸˜ao tal queΠh¯ =eλh. Ent˜ao, dada uma imers˜ao isom´etricaφ: (M, g) (N, h), temos

|Hφ|2+RφN =eλ

◦φ(|H

Π◦φ|2+RNΠ◦φ) +

m−2

4m |∇(λ◦φ)|

2+ 1

m∆(λ◦φ). (3.22)

Lembramos que, por definic¸˜ao, a densidade de energia de uma aplicac¸˜ao diferenci´avel arbitr´aria

ψ: (M, g)→( ¯N ,¯h)entre as variedades riemannianas(M, g)e( ¯N ,¯h)´e calculada como

e(ψ) = 1 2g

ij¯h(ψ

∗ei, ψ∗ej) = 1 2g

ijψk

∗eiψ∗lej¯hkl.

´

E conveniente denotarmos porI(N,N¯)o conjunto das imers˜oes conformes totalmente geod´esicas

Π : (N, h)→( ¯N ,¯h).

Passamos, agora, `a demonstrac¸˜ao do seguinte resultado

Proposic¸˜ao 4 Fixada a notac¸˜ao acima, temos

Z

M

(|Hφ|2+RNφ)dM ≥ 2

mΠsupI(N,N¯)

Z

M

e(Π◦φ)RNΠ◦φdM (3.23)

ondeRN

Π◦φ´e o escalar definido por

RNΠ◦φ= 1

m(m−1)g

ilgjkh(R((Πφ)

∗ei,(Π◦φ)∗ek)(Π◦φ)∗ej,(Π◦φ)∗el). (3.24)

(36)

Prova. A demonstrac¸˜ao ´e baseada na seguinte afirmac¸˜ao: a densidade de energia da aplicac¸˜ao

Π◦φ: (M, g)→( ¯N ,¯h) ´e dada por

e(Π◦φ) = m 2e

λ◦φ. (3.25)

De fato, calculamos

e(Π◦φ) = 1 2g

ij¯h

∗φ∗ei,Π∗φ∗ej) = 1 2g

ijΠ¯h(φ

∗ei, φ∗ej) = 1

2g ijh(φ

∗ei, φ∗ej) =

1 2g

ijh(φ

∗ei, φ∗ej)

= 1 2g

ijφh(e

i, ej) = 1 2g

ijg(φ

∗ei, φ∗ej) = 1

2e

λ◦φgijg(e i, ej) =

1 2e

λ◦φgijg ij

= m 2e

λ◦φ.

Assim, integrando a express˜ao enunciada no Lema 6, temos

Z

M

|Hφ|2+RNφ = 2

m

Z

M

e(Π◦φ)(|HΠ◦φ|2+RNΠ◦φ) +

m−2 4m

Z

M

|∇(λ◦φ)|2+ 1

m

Z

M

∆(λ◦φ).

Todavia, o Teorema da Divergˆencia, quando aplicado considerando-se o fato de queM ´e compacta sem bordo, resulta em

Z

M

|Hφ|2+RNφ = 2

m

Z

M

e(Π◦φ)(|HΠ◦φ|2+RNΠ◦φ) +

m−2 4m

Z

M

|∇(λ◦φ)|2.

Descartando a segunda integral, termo n˜ao-negativo, do lado direito, obtemos por fim

Z

M

|Hφ|2+RNφ ≥ 2

m

Z

M

e(Π◦φ)(|HΠ◦φ|2+RΠN◦φ).

Posto que esta desigualdade ´e v´alida para todas as imers˜oes conformes totalmente geod´esicasΠ : (N, h)→( ¯N ,¯h), conclu´ımos que

Z

M

|Hφ|2+RφN ≥ 2

mΠsupI(N,N¯)

Z

M

e(Π◦φ)(|HΠ◦φ|2+RNΠ◦φ), (3.26)

o que encerra a demonstrac¸˜ao.

Daqui em diante, fixamos o caso em que N¯ = Sn e a m´etrica riemanniana ¯h ´e a m´etrica

canˆonica emSninduzida por seu mergulho padr˜ao no espac¸o euclidianoRn+1. Obtemos, deste

modo, o principal resultado deste cap´ıtulo.

(37)

Teorema 5 (El Soufi e Ilias, [2])Seja(N, h)uma variedade riemanniana de dimens˜aona qual pode ser conformemente imersa na esfera euclidianaSn. Ent˜ao, dadas uma variedade riemanniana

compacta(M, g)de dimens˜aom≥2e uma imers˜ao isom´etricaφ: (M, g)→(N, h), temos

λ1(∆)≤

m

vol(M)

Z

M

(|Hφ|2+RNφ)dM, (3.27)

onde

RN φ =

1

m(m−1)g

ilgjkh(RN(φ

∗ei, φ∗ek)φ∗ej, φ∗el). (3.28)

Al´em disso, ocorre igualdade em(3.27)se e somente se|Hφ|2+RNφ ´e constante e igual aλ1(∆)/m.

Prova.Fixamos uma imers˜ao conforme totalmente geod´esicaΠ : (N, h)→(Sn,¯h), onde¯hdenota

a m´etrica canˆonica emSn. Em termos da notac¸˜ao acima, temosΠ I(N,Sn). Dada a aplicac¸˜ao

diferenci´avelΠ◦φ : M → Sn, o Lema 2 assegura a existˆencia de um difeomorfismo conforme

γ :Sn Sntal que a aplicac¸˜aoψ :=γ Πφ:M Sntem centro de massa nulo, isto ´e, tal

que

Z

M

ψ= 0.

Escrevendoψem termos de componentes euclidianas

ψ= (ψ1, . . . , ψn+1),

isto significa queRMψi = 0, para1≤i≤n+ 1.

Denotamos, por comodidade,Π′ =γΠI(N,Sn). Temos, pela definic¸˜ao de energia

Z

M

e(Π′◦φ) = 1 2

n+1

X

i=1

Z

M

|∇ψi|2.

Todavia visto que as func¸˜oes componentesψitˆem m´edia zero, isto ´e, posto que

Z

M

ψi= 0,

a caracterizac¸˜ao variacional de autovalores apresentada no Lema 1 implica que

n+1

X

i=1

Z

M

|∇ψi|2 ≥λ1(∆) n+1

X

i=1

Z

M

ψi2.

Finalmente, visto que

n+1

X

i=1

Z

M

ψ2i =

Z

M n+1

X

i=1

ψ2i =

Z

M

dM =vol(M),

(38)

conclu´ımos que

Z

M

e(Π′◦φ)≥ λ(∆)

2 vol(M).

Por outro lado, em vista da Proposic¸˜ao 4, temos

Z

M

(|Hφ|2+Rφ)dM ≥ 2

m

Z

M

e(Π′◦φ)dM.

Portanto, resulta que

Z

M

(|Hφ|2+Rφ)dM ≥ 1

mλ1(∆)vol(M). (3.29)

Analisamos, agora, quando a igualdade ocorre em (3.27). Neste caso, dada uma aplicac¸˜aoΠ ∈

I(N,Sn)e um difeomorfismo conformeγ :Sn Sntal queψ=γΠφI(N,Sn), temos, a

partir dos c´alculos acima, a seguinte cadeia de desigualdades

Z

M

(|Hφ|2+Rφ)dM ≥ 1 m n+1 X i=1 Z M

|∇ψi|2dM ≥ 1

mλ1(∆)

n+1

X

i=1

Z

M

ψi2dM

= λ1(∆)

m vol(M).

A igualdade em (3.27) implica, portanto,

n+1

X

i=1

Z

M

|∇ψi|2dM =λ1(∆) n+1

X

i=1

Z

M

ψ2idM

o que significa que as func¸˜oes componentesψi, i= 1, . . . , n+1, s˜ao func¸˜oes pr´oprias do laplaciano

de (M, g) visto que tˆem m´edia zero e satisfazem a igualdade na caracterizac¸˜ao variacional de

λ1(∆). Portanto,

e(ψ) = 1 2

n+1

X

i=1

|∇ψi|2= 1 2

n+1

X

i=1

(ψi∆ψi−∆ψ2i) = 1 2(

n+1

X

i=1

ψi∆ψi−∆ n+1

X

i=1

ψi2)

= 1 2λ1(∆)

n+1

X

i=1

ψ2i = 1 2λ1(∆),

onde usamos o fato de queP

iψi2 = 1e a express˜ao

∆ψ2i = 2ψi∆ψi+|∇ψi|2.

Sejaeλ◦φo fator conforme associado `a imers˜ao conformeΠφ: (M, g)(Sn,¯h). Observamos,

deste modo, que

eλ◦φ= 2

me(Π

φ) = 2

me(ψ) =

1

mλ1(∆).

(39)

Sendo assim, a express˜ao (3.22) no Lema 6 assegura que

|Hφ|2+RNφ = eλ◦φ(|HΠ′φ|2+RΠN′φ) +

m−2

4m |∇(λ◦φ)|

2+ 1

m∆(λ◦φ)

= 1

mλ1(∆)(|HΠ′◦φ|

2+RN Π′φ) = 1

mλ1(∆)(|Hψ|

2+ 1).

Integrando os dois lados extremos destas igualdades, obtemos

λ1(∆)

m vol(M) =

Z

M

(|Hφ|2+RNφ)dM = 1

mλ1(∆)

Z

M

(|Hψ|2+ 1)dM

≥ 1 mλ1(∆)

Z

M

|Hψ|2dM + 1

mλ1(∆)vol(M).

Conclu´ımos queHψ = 0e, portanto, que

|Hφ|2+RNφ = 1

mλ1(∆).

Isto encerra a demonstrac¸˜ao do Teorema 5

Visto que o espac¸o hiperb´olico Hn ´e conforme a um hemisf´erio aberto da esfera Sn, uma

aplicac¸˜ao interessante do Teorema 5 ´e dada a seguir

Teorema 6 (Theoreme 1 em [2])Dada uma imers˜ao isom´etricaφde uma variedade riemanniana compacta(M, g)no espac¸o hiperb´olicon-dimensionalHn, temos

λ1(∆)≤

m

vol(M)

Z

M

(|Hφ|2−1)dM. (3.30)

Al´em disso, ocorre igualdade em(3.30)se e somente seφ(M)est´a contida em uma esfera geod´esica de raioarcsenhq m

λ1(∆) eφ´e uma imers˜ao m´ınima de(M, g)nesta esfera.

Outras aplicac¸˜oes dizem respeito ao primeiro autovalor n˜ao-nulo do operador de Jacobi para imers˜oes de curvatura m´edia constante.

(40)

Referˆencias Bibliogr´aficas

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Referências

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