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Prova Bimestral. Língua Portuguesa, Ciências e Produção de Texto. Ensino Fundamental I 5º ano INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA PROVA

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Academic year: 2021

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Texto

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TIPO F-5

INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA PROVA

1. Esta prova contém 12 questões, cada uma com 4 alternativas, das quais somente uma é correta, e uma proposta de produção de texto. Assinale, no cartão de respostas, a alternativa que você julgar correta.

2. O cartão de respostas será entregue com o caderno de questões. Ele deve ser preenchido e devolvido ao examinador ao término da prova.

3. Assinale apenas uma alternativa para cada questão. Será anulada a questão em que for assinalada mais de uma alternativa ou que estiver em branco.

4. Assinale a resposta preenchendo totalmente, a caneta preta, o respectivo alvéolo, com o cuidado de não ultrapassar o espaço dele. Não assinale as respostas com “X”, pois essa sinalização não será considerada. Não use, em hipótese alguma, lápis ou caneta vermelha para assinalar a resposta.

EXEMPLO DE PREENCHIMENTO

5. Preencha os campos “nome” e “número” cuidadosamente para não ultrapassá-los.

6. Não rasure, não dobre nem amasse o cartão de respostas.

7. Não escreva nada no cartão de respostas fora dos campos reservados.

Língua Portuguesa, Ciências e Produção de Texto

Ensino Fundamental I – 5º ano

Prova Bimestral

NOME:

NÚMERO:

P- 8 • TIPO EF-5

(2)

LÍNGUA PORTUGUESA

Leia o trecho da história Uma profesora muito maluquinha, de Ziraldo, e responda às questões 1 a 3.

Era uma vez uma professora maluquinha.

Na nossa imaginação ela entrava voando pela sala (como um anjo) e tinha estre- las no lugar do olhar. Tinha voz e jeito de sereia e vento o tempo todo nos cabelos (na nossa imaginação).

Seu riso era solto como um passarinho. Ela era uma professora inimaginável.

Para os meninos ela era uma artista de cinema. Para as meninas, a Fada Madrinha.

A cidade onde a professora vivia era assim: tinha a pracinha, a matriz e o cemi- tério no alto do morro; tinha o Padre Velho (que era tio dela) e o Padreco (que foi um menino que o Padre Velho criou); tinha as beatas e as solteironas (que davam notícias da cidade inteira). E tinha o funcionário do Banco do Brasil (que fazia versos de pé quebrado) e o boêmio que cantava boleros (e que era muito bonito); tinha o professor de Geografia, que sabia onde estava no tempo e no espaço; tinha o cine- ma e o velho dono do cinema sentado na porta, lendo seu jornal; tinha o colégio das irmãs (onde ela havia estudado para professora) e o ginásio municipal; tinha a pro- fessora de piano e, sem qualquer explicação para a pobreza da cidadezinha, tinha todos os pianos do mundo nas casas das moças prendadas, onde, todas as manhãs, elas tocavam o Pour Elise...

Ziraldo. Uma professora muito maluquinha. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1995.

1 Sobre o trecho lido, pode-se afirmar que:

A) As irmãs do colégio onde a professora estudou para dar aula aos seus alunos davam as notícias sobre a cidade inteira.

B) Embora a professora vivesse em uma cidade pobre, as moças prendadas que nela mora- vam tinham pianos em suas casas.

C) Os alunos não entendiam a razão de a professora morar em uma cidade com tantas pes- soas diferentes.

D) A professora, além de dar aulas, era uma artista de cinema cujos filmes passavam no cine- ma da cidade.

2 Qual alternativa contém, nesta ordem, dois adjetivos e dois substantivos retirados do texto?

A) maluquinha, inimaginável, pracinha, morro.

B) jornal, colégio, cinema, cemitério.

C) maluquinha, inimaginável, velho, bonito.

D) pracinha, morro, maluquinha, piano.

(3)

3 Leia as palavras retiradas do texto:

imaginação – voando – anjo – irmãs – explicação Em todas elas, a letra “a” tem som de “ã”, embora nem todas tenham o “til” (~).

A regra que explica corretamente esse uso desse sinal gráfico é:

A) O til é usado somente em palavras paroxítonas.

B) Não se usa til na sílaba que está no início ou no meio da palavra.

C) O til é usado somente em palavras proparoxítonas.

D) Antes de consoantes que não sejam m ou b, deve-se usar n.

Leia mais um trecho do livro Uma professora muito maluquinha, de Ziraldo, e responda às questões 4 e 5.

Seu olhar, sempre que olhava a gente, parecia veludo na pele ou um pêssego na mão. Havia dias, porém, em que ela chegava na sala com um bico maior do que o de um tucano. Então, seus olhos ficavam perdidos no ar e, muitas vezes, seu olhar, como uma flecha, atravessava o peito de um de nós e seguia em frente, dirigido a lugar nenhum.

Quando isso acontecia, a turma – parecendo coisa combinada – ficava calada, quietinha, fingindo que estudava tabuada. Ou até estudando mesmo.

E ela, andando pela sala, suspirava pelos cantos, lendo seus livros de poesia ou escrevendo os poemas mais adequados no seu Caderno de Recordações.

Ela ficava parecendo uma tia mais nova ou uma prima mais velha, destas que a gente tem em casa e que a nossa avó fica dizendo, quando fala delas: “Adolescência, só com muita paciência!”

Uns poucos dias depois – e sem muitas explicações a dar – ela deixava seu quar- tinho de tristezas e, como uma heroína de história em quadrinhos, voltava luminosa para a sala.

A sala, então, virava primavera e a turma voltava a cantar e a saudar com tal ardor o seu retorno que era preciso a intervenção da diretora, que abria a porta da sala, de repente, e gritava para dentro: “Vamos parar com essa felicidade aí!”

Ziraldo. Uma professora muito maluquinha. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1995.

4 De acordo com o texto, é correto afirmar que:

A) Quando a professora ficava triste, ela mandava os alunos estudarem a tabuada em si lêncio.

B) A diretora da escola não se importava com o barulho que os alunos faziam nas salas de aula.

C) Os alunos eram adolescentes e gostavam de escrever em seus Cadernos de Recordações.

D) A professora parecia uma heroína das histórias em quadrinhos quando chegava feliz na sala de aula.

(4)

5 De acordo com a posição da sílaba tônica, as palavras “pêssego”, “bico”, “tucano” e “recor- dações” são classificadas, nessa ordem, como:

A) Proparoxítona, paroxítona, oxítona e oxítona.

B) Paroxítona, oxítona, oxítona, proparoxítona.

C) Proparoxítona, paroxítona, paroxítona e oxítona.

D) Oxítona, paroxítona, paroxítona, proparoxítona.

Leia o poema e responda às questões 6 a 8.

Agenda Se hoje vai ser assim amanhã vai ser assado com ela eu vejo o futuro o presente e o passado.

Se não fosse minha agenda perdia a receita nova

esquecia a encomenda não estudava pra prova.

Onde pus seu telefone?

Qual foi mesmo aquele preço?

Quando vai ser a tal festa?

Cadê aquele endereço?

Qual era o nome do livro?

E o dia da viagem?

Foi ontem ou antes de ontem?

O que dizia a mensagem?

Se não fosse minha agenda não teria solução

só teria uma vantagem:

não faria mais lição!

Ricardo Azevedo. Meu material escolar. São Paulo: Moderna, 2009.

6 Sobre o poema, é correto afirmar que:

A) O número de versos varia em cada uma das estrofes.

B) Algumas das estrofes não possuem nenhuma rima.

C) As estrofes possuem rimas em todos os seus versos.

D) Apenas uma das estrofes possui dois pares de rimas.

(5)

7 Releia a primeira estrofe do poema:

Se hoje vai ser assim amanhã vai ser assado com ela eu vejo o futuro o presente e o passado.

Em qual frase a palavra “assado” possui o mesmo significado que no poema?

A) Não quero que mandem fazer assim ou assado.

B) Ontem jantamos arroz com batata e frango assado.

C) Andei tanto na trilha que meu pé ficou assim: assado.

D) Minha mãe me avisou que deixou o assado no forno.

8 Releia os versos do poema:

“O que dizia a mensagem?”

“Se não fosse minha agenda”

Se passarmos as palavras “mensagem” e “agenda” para o plural, os versos serão:

A) “O que dizia as mensagens?” e “Se não fosse minhas agendas”.

B) “O que diziam as mensagens?” e “Se não fosse minhas agendas”.

C) “O que diziam as mensagens?” e “Se não fossem minhas agendas”.

D) “O que dizia as mensagens?” e “Se não fossem minhas agendas”.

(6)

CIÊNCIAS

9 Por toda parte, há microrganismos que podem causar doenças nos seres humanos. Para impe- dir a entrada desses microrganismos, nosso corpo possui algumas barreiras.

Sobre alguns dos sistemas corporais que agem como barreiras do nosso corpo, pode-se afir- mar que

A) o espirro e a tosse são mecanismos do sistema respiratório que ajudam o corpo a livrar-se das impurezas que entram no nariz e nos pulmões.

B) no sistema digestório, as glândulas sudoríparas produzem a saliva, que destrói certos tipos de bactérias.

C) no sistema tegumentar, a epiderme produz anticorpos para eliminar bactérias e fungos.

D) no sistema digestório, um muco evita que as impurezas do ar penetrem nos pulmões.

10 Os hormônios são substâncias químicas liberadas na corrente sanguínea pelas glândulas endócrinas.

Existem vários tipos de hormônios. Entre eles está a

A) insulina, que controla o ciclo diário de sono (dormir e acordar).

B) ocitocina, também conhecida como “hormônio do abraço”, que alivia a tensão e a ansie- dade.

C) melatonina, que controla a pigmentação da pele, deixando a pele mais clara ou mais escura .

D) adrenalina, que promove o alongamento dos ossos e o desenvolvimento da massa muscular .

11 No início da puberdade, meninos e meninas têm o chamado estirão do crescimento, fase em que há um intenso aumento de estatura.

Nessa fase, é importante

A) ter em média quatro horas de sono por dia para haver a liberação do hormônio do cresci- mento.

B) ter uma alimentação rica em fosfatos e pobre em cálcio para fortalecer os ossos.

C) evitar qualquer exposição ao Sol para não ter queimadura solar e manchas na pele.

D) praticar atividades físicas para ter um melhor desenvolvimento ósseo.

12 A puberdade marca o início da vida reprodutiva dos seres humanos. Nesse período, o orga- nismo

A) feminino começa a produzir os óvulos, e o masculino passa a produzir os espermatozoides.

B) masculino passa a produzir os óvulos, e o feminino começa a liberar os espermatozoides.

C) feminino começa a liberar os óvulos, e o masculino passa a produzir os espermatozoides.

D) feminino começa a liberar os ovários, e o masculino passa a produzir os testículos.

(7)

PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE TEXTO

Você conhece as características de uma crônica narrativa: são textos curtos, com uma lingua- gem simples e direta, com poucas personagens e que conta fatos que acontecem em tempo e espaços reduzidos. Algumas crônicas têm passagens bem-humoradas com objetivo de divertir o leitor.

Leia o trecho de uma crônica narrativa:

De dentro daquela casa de joão-de-barro vinha uma espécie de choro, um cho- rinho fazendo tuim, tuim, tuim...

A casa estava num galho alto, mas um menino subiu até perto, depois com uma vara de bambu conseguiu tirar a casa sem quebrar e veio baixando até o outro me- nino apanhar.

Dentro, naquele quartinho que fica bem escondido depois do corredor de en- trada para o vento não incomodar, havia três filhotes, não de joão-de-barro, mas de tuim.

Você conhece, não? De todos esses periquitinhos que tem no Brasil, tuim é ca- paz de ser o menor. Tem bico redondo e rabo curto e é todo verde, mas o macho tem umas penas azuis para enfeitar. Três filhotes, um mais feio que o outro, ainda sem penas, os três chorando.

O menino levou-os para casa...

Rubem Braga. Triste história de Tuim. In: O menino e o Tuim.

Rio de Janeiro: Grupo Editorial Record, 2014.

Crie um desfecho para a crônica apresentada utilizando elementos que tragam humor à his- tória.

Lembre-se de que seu texto deverá:

• dar continuidade à narrativa;

• ter um desfecho;

• ter um título coerente com o texto;

• apresentar elementos bem-humorados.

Ao terminar sua produção de texto, releia a história e verifique se:

• utilizou pontuação adequada;

• escreveu corretamente as palavras usadas.

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