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EDUCAÇÃO SANTA MARIA, UM LUGAR ONDE

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EDUCAÇÃO FISCAL

“SANTA MARIA, UM LUGAR ONDE

A CIDADANIA ACONTECE”

(2)

PROGRAMA MUNICIPAL DE

EDUCAÇÃO FISCAL

Material de apoio pedagógico para os professores da rede municipal de ensino

Santa Maria – 2003

ÍNDICE

(3)

INTRODUÇÃO...5

APRESENTAÇÃO...6

I. CIDADÃO E CIDADANIA...7

I.1. DEVERES DO CIDADÃO...7

I.2. DIREITOS DO CIDADÃO... 7

II. O ESTADO...8

2.1. OS PODERES QUE FORMAM O ESTADO BRASILEIRO...8

III. OS TRIBUTOS...10

III.1. FALANDO DOS IMPOSTOS...11

III.1.1. O DESTINO DOS IMPOSTOS...12

3.1.2. OS PRINCIPAIS IMPOSTOS...12

IV. O ICMS...1 3 4.1. A NOTA FISCAL...13

V. OS IMPOSTOS MUNICIPAIS...15

V.1. O IPTU...15

V.2. O ISSQN...15

VI. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA...16

6.1.SERVIÇO PÚBLICO...16

VI.1.1.SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA...16

VI.2. DESPESA PÚBLICA...16

VII. LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL...17

VIII. FUNDEF...18

CONCLUSÃO...19

BIBLIOGRAFIA...20

(4)

VALDECI OLIVEIRA

PREFEITO MUNICIPAL

MAURO MÜLLER

SECRETÁRIO DE MUNICÍPIO DE FINANÇAS

PEDRO LUIZ MABONI

SECRETÁRIO DE MUNICÍPIO DA EDUCAÇÃO

CAPACITADORES DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FISCAL:

CARMEN MARIA BLANCO MAGALHÃES – Fone: 223-3770 MIRIAN MARGARETH MARRANQUIEL – Fone: 217-6139

REGIANE OLIVEIRA DE VARGAS – Fone: 222-6464 – Ramal 227/228 ROZANIA MOSSATE ROSA – Fone: 222-6464 – Ramal 279

SANTA MARIA - 2003

(5)

INTRODUÇÃO

PREZADO PROFESSOR

“A educação é o melhor caminho para mudar a sociedade”.

O Programa de Educação Fiscal é um projeto em nível Nacional que está sendo desenvolvido em vários Estados e Municípios Brasileiros com o objetivo de

“... sensibilizar a sociedade para a função sócio-econômica do tributo e para a necessidade de controle social sobre a gestão dos recursos públicos a fim de que sua aplicação se faça em benefício da população”.

Este material é uma ferramenta didático-pedagógica com o objetivo de auxiliá-lo no desenvolvimento do Projeto de Educação Fiscal a ser implementado na sua Escola, visando fundamentar a organização do trabalho pedagógico que a mesma está convidada a realizar.

O projeto Educação Fiscal no município de Santa Maria tem como objetivo despertar no cidadão a consciência de que é por meio do tributo e da fiscalização de sua aplicação que se melhora a qualidade de vida de uma cidade.

Por isso, contamos com sua parceria para o desenvolvimento deste trabalho, pois, acredita-se que, para melhorar um povo, o caminho mais correto é a educação.

COMISSÃO ORGANIZADORA

(6)

APRESENTAÇÃO

O desenvolvimento de uma proposta de “Educação Fiscal” tem por objetivo

“conscientizar a sociedade, através da escola, da função sócio-econômica do tributo. Além disso, busca o despertar do cidadão para acompanhar a aplicação dos recursos postos à disposição da Administração Pública tendo em vista o benefício de toda a população”.

Este Programa surgiu em maio de 1996, quando o CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA FAZENDARIA (CONFAZ), reunido em Fortaleza, registrava a importância de um programa que despertasse no cidadão a consciência tributária.

Foi então, que em setembro do mesmo ano, implantava-se um Programa Nacional Permanente de Conscientização Tributária através do Convênio de Cooperação Técnica entre União, Estados e Distrito Federal.

Em 1999, no mês de julho, o CONFAZ torna este convênio um programa que passa a ser denominado PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO FISCAL – PNEF, abrangendo este projeto para além da discussão tributária, abordando também a questão da alocação dos recursos públicos arrecadados e da sua gestão.

Estando embasado nas seguintes idéias:

- a participação do cidadão na definição da política fiscal e na elaboração das leis para sua execução;

- os recursos públicos devem ser aplicados segundo prioridades estabelecidas em orçamento e com controle social;

- os benefícios públicos somente poderão ser oferecidos à população se o governo arrecadar tributos;

- cabe ao cidadão votar responsavelmente, acompanhar as ações de seus representantes e cobrar seus resultados;

- o pagamento de tributos faz parte do exercício da cidadania.

Concordando com estes objetivos, a Prefeitura Municipal de Santa Maria – RS, cadastrou-se neste Programa no ano de 2002, com o objetivo de trazer para os cidadãos santamarienses estes princípios.

(7)

Capítulo I

CIDADÃO E CIDADANIA

CIDADÃO: é o indivíduo nascido ou naturalizado num País, tem para com este deveres e obrigações e é titular de direitos.

CIDADANIA: é o livre exercício dos direitos e deveres civis e políticos de um cidadão, com garantias constitucionais. É a base de uma sociedade. A cidadania deve estar centrada na participação popular, buscando uma transformação da realidade.

1.1. DEVERES DO CIDADÃO:

São deveres do cidadão:

-obedecer às Leis;

-contribuir com as atividades de defesa Pública;

-contribuir para o financiamento das atividades de interesse comum da coletividade;

-pagamento de tributos.

1.2. DIREITOS DO CIDADÃO:

São direitos do cidadão:

- garantia da segurança, da liberdade e da propriedade;

- votar e ser votado;

- receber educação e proteção;

- ter preservada sua privacidade;

- conservar o patrimônio histórico-cultural;

- conservação do meio ambiente.

O conjunto das Leis que regem um País está expresso na CONSTITUIÇÃO, é a LEI MAIOR DE UMA NAÇÃO.

SUGESTÃO DE ATIVIDADES PARA DESENVOLVER O TEMA:

- DISCUSSÃO DO TEMA ATRAVÉS DE PALESTRAS, FILMES, TEXTOS, ENTREVISTAS.

(8)

Capítulo II

O ESTADO

ESTADO – é uma estrutura politicamente organizada, formado por um território, um povo e um governo.

a) TERRITÓRIO: é o espaço terrestre, aéreo e aquático onde está este povo.

b) POVO: é o conjunto de cidadãos que vivem neste território e que estão submetidos a um governo, possuindo direitos e deveres iguais perante a Lei.

c) GOVERNO: é um grupo de pessoas escolhidas pelo povo encarregadas de gerenciar o bem deste povo, elaborar e fazer cumprir as Leis.

d) PODER POLÍTICO SOBERANO: é o conjunto de normas e leis que são exercidas.

O tipo de governo exercido no Brasil é o PRESIDENCIALISMO que é exercido por uma única pessoa, escolhida pelo povo através do voto. O presidente organiza um grupo que irá ajudá-lo a governar, o qual se chama MINISTÉRIO.

Nos estados temos os GOVERNADORES e os SECRETÁRIOS DE ESTADO e, nos municípios, temos o PREFEITO e os SECRETÁRIOS DE MUNICÍPIO.

O presidente, os governadores e os prefeitos têm um mandato de quatro anos, podendo ser reeleitos para mais quatro anos.

2.1.OS PODERES QUE FORMAM O ESTADO BRASILEIRO O Estado Brasileiro é formado por três poderes que são:

a) EXECUTIVO: exercido pelo Presidente, sua função é aplicar as Leis, assegurar a ordem interna, a defesa externa do País e conduzir as relações internacionais.

b) LEGISLATIVO: exercido pelos deputados e senadores (nos Estados) e pelos Vereadores (nos municípios), sua função é fazer as Leis, aperfeiçoá-las ou revogá-las.Os deputados e os vereadores são escolhidos pelo povo, através do voto.

c) JUDICIÁRIO: exercido pelos juízes e promotores que devem julgar e punir as transgressões às Leis. Os juízes e promotores são pessoas que ingressam na carreira através de concursos públicos. Não são escolhidas por voto.

(9)

SUGESTÃO DE ATIVIDADES PARA DESENVOLVER O TEMA:

- VISITA À PREFEITURA, À CÂMARA DE VEREADORES E FÓRUM;

- ENTREVISTA COM VEREADORES, PREFEITO E SECRETÁRIOS PARA CONHECER SUAS FUNÇÕES;

- ELABORAÇÃO DE MURAL MOSTRANDO OS TRÊS PODERES;

- RECORTE DE JORNAIS E REVISTAS COM REPORTAGENS DIVERSAS SOBRE NOSSOS GOVERNANTES.

(10)

Capítulo III

OS TRIBUTOS

O QUE SIGINIFICA?

A palavra tributo deriva do Latim, que significa dividir ou repartir entre o povo.

COMO SURGIU?

Antigamente era pago pelos perdedores das guerras. Os que venciam recebiam ouro, prata, obras de arte, animais e até escravos.

Com o passar do tempo, o TRIBUTO passou a ser uma imposição que o povo deveria pagar aos governantes e estes, muitas vezes, davam o destino que queriam a estes valores pagos.

E, NO BRASIL, COMO SURGIU O TRIBUTO?

Começou em 1500 quando os portugueses chegaram aqui e se apoderaram de nossas terras, minas e escravizaram os índios, transformando o Brasil em colônia de Portugal. Mais tarde o Brasil foi dividido em Capitanias Hereditárias (regiões), sendo pago à Portugal uma taxa de tudo que aqui era produzido.

COMO ISTO MUDOU?

Muito mais tarde, quando o Brasil já era independente começou-se a construir normas para a cobrança destes tributos e surgiu o direito tributário, do qual se originou o CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL em 1966.

E, em 1988, com a promulgação da nova Constituição Brasileira foi implantado o novo SISTEMA TRIBUTÁRIO que passou a vigorar a partir de 01 de março de 1989.

QUEM INSTITUI O TRIBUTO?

O tributo só pode ser instituído através de uma LEI.

QUAL O CONCEITO DE TRIBUTO?

“É toda a prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. (Código Tributário Nacional).

EXPLICANDO MELHOR:

...prestação pecuniária compulsória – aquilo que é obrigatório pagar ao Estado;

...em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir – o pagamento deve ser em dinheiro ou a lei poderá admitir que ele possa ser feito em algo equivalente. Ex:

prestação de serviço;

...instituído em lei – só se paga o tributo que está regulamentado em Lei;

...cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada – a cobrança deve ser realizada conforme determina a Lei.

FATO GERADOR DO TRIBUTO:

(11)

É um acontecimento, que depois de colocado em Lei, faz surgir a obrigação de pagar tributo.

QUAIS SÃO OS TRIBUTOS?

De acordo com a Constituição Brasileira são três os tipos de tributos: os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria.

a) IMPOSTOS: é a quantia em dinheiro, legalmente exigida pelo poder público, que a pessoa deverá pagar.Ex.: IR, IPTU, IPVA, ISSQN;

b) TAXAS: são cobradas quando precisamos usar os serviços públicos prestados ao cidadão. Ex.: água, luz, taxa de vistoria, alvará sanitário;

c) CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA: são cobradas dos proprietários de imóveis quando estes são beneficiados com construção de obras públicas. Ex; calçamento de rua, iluminação de rua, saneamento.

d) EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO: é um tributo especial cobrado exclusivamente pela União em situações excepcionais.Ex. CPMF.

e) CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS: são pagas à União por empresas e trabalhadores no sentido de financiar a Previdência Social.

3.1. FALANDO DOS IMPOSTOS

Todo o cidadão paga IMPOSTOS, não importa a classe social ou a profissão. Paga-se impostos de forma direta ou indireta.

IMPOSTOS DIRETOS: são aqueles em que a pessoa que paga é a mesma que faz o recolhimento aos cofres públicos. Ex.:

- Imposto de Renda – os trabalhadores que ganham acima de determinado valor ou que possuam bens (móveis ou imóveis), pagam anualmente este imposto;

- IPTU (Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana) – as pessoas que possuem casa ou terrenos pagam anualmente;

- IPVA (Imposto Propriedade de Veículo Automotor) – quem possui carro, moto, caminhão, ônibus, paga por cada bem que possui, anualmente;

- ITR (Imposto sobre Propriedade Territorial Rural) – quem possui terras na zona rural também paga anualmente;

- IOF (Imposto sobre Operações de Créditos, Câmbio e Seguro) – paga-se sempre que usamos um serviço bancário.

IMPOSTOS INDIRETOS: são aqueles impostos em que o contribuinte que paga o tributo não é o mesmo que recolhe. Ex.:

- ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) – cada vez que compramos qualquer mercadoria – é PAGO POR QUEM COMPRA A MERCADORIA. O dono do negócio só transfere este valor para o governo;

- ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) – toda empresa ou profissional autônomo que prestar serviços pagará por este imposto.

(12)

3.1.1. O DESTINO DOS IMPOSTOS

Sempre que pagamos um imposto, este tem um destino. Alguns irão para a União (nível federal), outros para o Estado (nível estadual) e outros ficam no Município (nível municipal).

Veremos então:

IMPOSTOS

FEDERAIS IMPOSTOS

ESTADUAIS IMPOSTOS MUNICIPAIS

* imposto de renda - IR;

* imposto sobre operações financeiras - IOF;

* impostos sobre propriedade territorial rural – ITR;

* imposto sobre importação -II;

* imposto sobre exportação - IE;

* imposto sobre industriali- zação de produtos - IPI.

* imposto sobre circula- ção de mercadorias e serviços - ICMS;

* imposto sobre proprie- dade de veículo auto- motor - IPVA;

* imposto sobre trans- missão de causa mortis e doação – ITCD.

* imposto sobre proprie- dade predial e territorial urbana - IPTU;

* imposto sobre trans- missão de bens imóveis -ITIVBI;

* imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISSQN.

3.1.2. OS PRINCIPAIS IMPOSTOS

Existem impostos que são considerados mais importantes porque geram maior arrecadação para o estado. Vejamos quais são eles:

NÍVEL FEDERAL – Imposto de Renda;

NÍVEL ESTADUAL – Imposto sobre Circulação de Mercadorias;

NÍVEL MUNICIPAL – Imposto sobre serviços de qualquer natureza e Imposto Predial e territorial Urbano.

SUGESTÃO DE ATIVIDADES PARA DESENVOLVER O TEMA:

- VISITA À SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS, EXATORIA ESTADUAL E RECEITA FEDERAL;

- ENTREVISTA COM FAMILIARES PARA SABER OS IMPOSTOS QUE PAGAM;

- ENTREVISTA COM COMERCIANTES PARA CONHECER O ICMS;

- PESQUISA PARA CONHECER COMO ESTÃO SENDO APLICADO OS IMPOSTOS ARRECADADOS NO MUNICÍPIO;

- PALESTRA SOBRE IPTU, IR E ISSQN;

- PASSEIO PELA CIDADE PARA CONHECER OS INVESTIMENTOS E AS MELHORIAS QUE ESTÃO SENDO FEITAS COM A ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS;

(13)

Capítulo IV O ICMS

(Imposto sobre Circulação Mercadorias e Serviços)

O ICMS é o imposto pago por todos os cidadãos sobre a circulação de mercadorias (compras), a prestação de serviços de transporte intermunicipal e interestadual e a prestação de serviços de comunicação. É o principal imposto dos Estados, pois, representa até 90% do total de arrecadação dos Estados. Deste imposto, 75% pertence ao Estado e os outros 25% retornam aos Municípios de origem. É com este dinheiro que o Estado pode realizar boa parte de suas obras.

QUEM PAGA O ICMS?

Todas as pessoas quando realizam qualquer compra ou utilizarem a prestação de serviço de transporte ou comunicação estão pagando o ICMS incluso no valor total.

COMO O ICMS CHEGA ATÉ O GOVERNO?

O proprietário do estabelecimento, após recolher o valor do ICMS do contribuinte, deverá repassar o montante ao governo. É através da NOTA FISCAL ou CUPOM FISCAL que verificamos o valor do imposto que foi cobrado e que deverá ser repassado aos cofres públicos.

COMO O GOVERNO SABE SE O COMERCIANTE REPASSA O ICMS?

Através da fiscalização, que realiza visita aos estabelecimentos comerciais para verificar a documentação e o pagamento deste imposto.

E QUEM NÃO PAGA?

É chamado de sonegador aquele que fica com o dinheiro que o contribuinte paga e não repassa ao governo. Este será multado e poderá ter seu estabelecimento fechado, e em alguns casos, poderá ir preso.

4.1. A NOTA FISCAL

Este é o principal documento que garante que o imposto que pagamos chegue até os cofres públicos. Ela contém dados importantes, como o nome do estabelecimento, a denominação NOTA FISCAL, o CNPJ do emitente da nota fiscal, o número de série e sub-série, a data da emissão, informações sobre a mercadoria adquirida, os valores unitários e totais destas mercadorias e os dados de quem produziu a nota.

Existe também o CUPOM FISCAL, que é um documento emitido por um equipamento eletrônico devidamente autorizado.

MUITO IMPORTANTE:

DEVEMOS SOLICITAR SEMPRE A NOTA FISCAL OU CUPOM FISCAL

(14)

SUGESTÃO DE ATIVIDADES PARA DESENVOLVER O TEMA:

- RECOLHIMENTO DE NOTAS FISCAIS;

- ANÁLISE DE CONTAS DE LUZ, ÁGUA E TELEFONE PARA OBSERVAR A ARRECADAÇÃO DO ICMS;

- CONVERSA COM COMERCIANTES SOBRE COMO ELES PAGAM O ICMS;

- PESQUISA COM A COMUNIDADE PARA SABER DO HÁBITO DE PEDIR NOTA FISCAL;

- ELABORAÇÃO DE SLOGANS, PAINÉIS, REDAÇÕES E CARTAZES PARA DESPERTAR O HÁBITO DE SOLICITAR A NOTA FISCAL;

- FAZER UMA CAMPANHA E/OU GINCANA PARA ARRECADAÇÃO DE NOTAS FISCAIS.

(15)

Capítulo V

OS IMPOSTOS MUNICIPAIS MAIS IMPORTANTES

5.1. O IPTU

(Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana)

O IPTU é um imposto pago por todos os proprietários de imóveis localizados na zona urbana (cidade). Caracteriza-se como uma das importantes fontes de arrecadação do Município.

QUEM PAGA O IPTU?

Este imposto é pago pelas pessoas que possuem casas ou terrenos situados na zona urbana do município, ou seja, todos os proprietários de imóveis.

PARA ONDE VAI O VALOR PAGO DO IPTU?

Fica no município para ser investido em obras e melhorias da cidade.

QUANDO SE PAGA O IPTU?

Anualmente, ou seja, uma vez por ano todos os proprietários de imóveis devem pagar.

5.2. O ISSQN

(Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza)

É um imposto pago para o município por todos aqueles profissionais ou empresas prestadoras de serviço. Ex.: médicos, advogados, taxistas, transportes escolares, hospitais, empresas de construção civil, bancos, etc.

O QUE É PROFISSIONAL AUTÔNOMO?

É aquela pessoa que fornece o próprio trabalho, sem vínculo empregatício, com auxílio de, no máximo, 02 empregados sem a mesma habilitação profissional do empregador.

QUANDO SE PAGA O ISSQN?

Os profissionais autônomos pagam trimestralmente, ou seja, quatro vezes ao ano. E as empresas pagam ISSQN mensalmente.

SUGESTÃO DE ATIVIDADES PARA DESENVOLVER O TEMA:

- ENTREVISTA COM FAMILIARES PARA SABER SE PAGAM O IPTU;

- LEVANTAMENTO NO BAIRRO PARA CONHECER SE EXISTE ALGUM PRESTADOR DE SERVIÇO QUE PAGA ISSQN;

- PESQUISA JUNTO AO MUNICÍPIO PARA CONHECER COMO ESTÁ SENDO EMPREGADO A ARRECADAÇÃO DO IPTU e ISSQN;

- VISITA À SECRETARIA DE FINANÇAS.

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Capítulo VI

A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Administração pública é o conjunto de serviços e servidores que são mantidos com recursos públicos da União, do Estado ou do Município com o objetivo de oferecer à comunidade segurança, saúde, educação, transporte, saneamento, urbanismo, lazer, etc.

Existem dois tipos de administração pública: a direta e a indireta.

a) Administração direta: formada pelas entidades estatais, ou seja, ligadas aos governos.

b) Administração indireta: formada pelas entidades que não são estatais, como autarquias, fundações, etc.

6.1. SERVIÇOS PÚBLICOS

São atividades oferecidas exclusivamente pela União, Estado ou Município.

Ex.: segurança pública, fiscalização, seguridade social, etc..

6.1.1. SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA

São aqueles, que embora não subordinados ao poder do governo, são realizados ou subsidiados pelo mesmo porque são relevantes para a sociedade. Ex.:

organizações não-governamentais, escolas técnicas, hospitais, etc..

6.2. DESPESA PÚBLICA

É o gasto do dinheiro público. Todos os gastos realizados pelo governo devem estar comprovados por documentos como: empenho, nota fiscal de compra, contrato de serviço, recibo, folha de pagamento, guia de recolhimento, etc. Esses documentos ficam arquivados no órgão público para efeito de contabilização, e à disposição do Tribunal de Contas (órgão que fiscaliza o gasto do dinheiro público), do Poder Legislativo (Câmara de Vereadores) ou de outras necessidades.

Para realizar compras ou contratar serviços com o dinheiro público é necessário o processo de licitação, onde o poder público anuncia nos meios de comunicação, a intenção de compra de determinados produtos ou necessidade de serviços para que todos os interessados em vender ou prestar o serviço desejado, se candidatem oferecendo seu preço. Após este período, são analisadas todas as propostas publicamente e escolhida a melhor.

SUGESTÃO DE ATIVIDADES PARA DESENVOLVER O TEMA:

- PESQUISAR EM JORNAIS, EDITAIS DE ABERTURA DE LICITAÇÃO;

- ASSISTIR A UMA SESSÃO DE ABERTURA DE LICITAÇÕES.

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Capítulo VII

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – LRF

Esta Lei foi criada em 2000 e se caracteriza como um código de conduta para os administradores públicos de todo o País, válido para os três Poderes, tendo como objetivo “melhorar a administração das contas públicas no Brasil”. Exige dos governantes o compromisso em cumprir o orçamento e as metas previstas e aprovadas pelo Poder Legislativo.

A LRF fixa limites para despesas de pessoal e da dívida pública, e determina também, que sejam criadas metas para controlar receitas e despesas.

Impõem que nenhum governante poderá criar nova despesa, sem indicar a fonte de sua receita ou sem reduzir despesas já existentes. Assim, os governantes poderão efetuar despesas sem comprometer o orçamento anual e os futuros.

“A LRF representa um marco na condução da coisa pública, incentivando o chamado controle social... a transparência exigida pela LRF constitui-se um requisito essencial para eficácia deste controle”.

SUGESTÃO DE ATIVIDADES PARA DESENVOLVER O TEMA:

- CONFECÇÃO DE PAINÉIS COM NOTÍCIAS QUE ABORDEM O ASSUNTO.

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Capítulo VIII O FUNDEF

(Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério)

A Emenda constitucional 14/96 estabeleceu uma forma de repasse dos recursos arrecadados com impostos para os Estados e Municípios para serem investidos na educação, exclusivamente para o ensino fundamental.

Esta verba, que cada município ou estado recebe mensalmente, é proporcional ao número de alunos matriculados na rede municipal ou estadual da 1ª a 8ª série.

No valor recebido, o município acrescenta 15% do que arrecadou com seus impostos (IPTU, ISSQN, ITIVBI) e mais 15% que o Estado devolve com a arrecadação do IPVA.

Esta verba é utilizada para o pagamento dos professores do sistema, manutenção e melhoria das escolas e aquisição de materiais.

SUGESTÃO DE ATIVIDADES PARA DESENVOLVER O TEMA:

- VISITA À SMED PARA CONHECER COMO ESTÁ SENDO EMPREGADO O FUNDEF NO MUNICÍPIO;

- ENTREVISTA COM AUTORIDADES;

- DEBATE EM SALA DE AULA, SOBRE O TEMA.

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CONCLUSÃO

Este trabalho foi organizado com o objetivo de disseminar, através da escola, uma grande conscientização para formar “futuros cidadãos que possam ter uma nova visão tributária e, venham a ser contribuintes que entendam que a melhoria de sua comunidade, depende da colaboração e da participação de todos”.

“Tomando consciência dos nossos direitos e dos nossos deveres, nos interessando em saber o que acontece na comunidade, em participar dos acontecimentos, enfim, assumindo o papel de CIDADÃOS, todos nós estaremos contribuindo para tornar nosso País, nosso Estado e nosso MUNICÍPIO, um lugar onde haja justiça social, trabalho e progresso para todos. UM LUGAR ONDE A CIDADANIA SEJA UMA REALIDADE E NÃO UM SONHO...”

(20)

BIBLIOGRAFIA

CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL

ESAF (Escola de Administração Fazendária). MANUAL DO PROFESSOR. Brasília, 2002

ECPBG (Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco). TUDO ÀS CLARAS.

PNEF (Programa Nacional de Educação Fiscal).

PROMOFAZ (Projeto de Reestruturação e Manutenção na Fazenda de Alagoas).

CURSO DE EDUCAÇÃO FISCAL PARA A CIDADANIA. Alagoas, 2001.

SEFAZ (Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará). EDUCAÇÃO TRIBUTÁRIA.

Fortaleza, 1999.

(21)

MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA O PROFESSOR

ELABORAÇÃO

CARMEN MARIA BLANCO MAGALHÃES

APOIO

MIRIAN MARGARETH MARRANQUIEL REGIANE OLIVEIRA DE VARGAS

ROZANIA MOSSATE ROSA

REVISÃO ORTOGRÁFICA LUCIA HELENA MIOLO ROSA

COORDENAÇÃO

SECRETARIA DE MUNICÍPIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE MUNICÍPIO DE FINANÇAS

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA MARIA

- OUTUBRO DE 2003 -

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