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D a t a d a i n s t a l a ç ã o — 20 de m a i o de 1932.

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ESTADOS UNIDOS DO BRASIL

(Decreto n. 21.076, de 24 de fevereiro de 1932)

A N O I RIO D E J A N E I R O , 19 D E O U T U B R O D E 1932 N . 18

T R I B U N A L SUPERIOR D E J U S T I Ç A E L E I T O R A L

D a t a d a i n s t a l a ç ã o — 20 de m a i o de 1932.

Presidente — M i n i s t r o H e r m e n e g i l d o R o d r i g u e s de B a r r o s . V i c e - p r e s i d e n t e — M i n i s t r o J o s é S o r i a n o de Souza F i l h o . - . P r o c u r a d o r G e r a l — D e s e m b a r g a d o r R e n a t o de C a r v a l h o T a -

vares .

Juizes efetivos M i n i s t r o J o ã o M a r t i n s de C a r v a l h o M o u r ã o , e desembargador J o s é L i n h a r e s , D r s . A f f o n s o P e n n a J ú - n i o r , P r u d e n t e de M o r a e s F i l h o e A f f o n s o C e l s o . Juizes substitutos — M i n i s t r o s E d u a r d o E s p i n o l a e P l i n i o C a -

sado; desembargadores L e o p o l d o de L i m a e A r t h u r C o l l a - res M o r e i r a ; D r s . J o s é M i r a n d a V a i verde, L e v i F e r n a n d e s C a r n e i r o , A l c e u de A m o r o s o L i m a e F r a n e i s c o C a r n e i r o M o n t e i r o de S a l l e s .

N o t a — O m i n i s t r o J o s é S o r i a n o de S o u z a F i l h o acha-se l i - cenciado, estando s u b s t i t u í d o pelo m i n i s t r o E d u a r d o E s - p i n o l a .

— O D r . F r a n c i s c o C a r n e i r o M o n t e i r o de Salles f o i de- signado p o r decreto do S r . Chefe do G o v e r n o P r o v i s ó r i o , de 8 de agosto passado, nos termos da l e t r a c, p a r á g r a f o 2° do a r t . 9

o

do decreto n . 21.076, de 24 de f e v e r e i r o de 1932

( C ó d i g o E l e i t o r a l ) — " D i á r i o O f i c i a l " de 16 de agosto de 1932.

S U M A R I O

I — A t a d a 2 0

a

s e s s ã o o r d i n á r i a do T r i b u n a l S u p e r i o r . '" 1 ) Abertura da sessão.

2 ) Aprovação da ata da sessão anterior ( 1 - 1 0 - 1 9 3 2 ) . 3 ) Publicação dos acórdãos referentes aos processos ns. 4 6

(2

1

'julgamento), 4 9 , 5 5 , 7 3 e 7 6 . J U L G A M E N T O S

4) Processo n. 7 8 — Sobre a data de inicio do pagamento do subsidio dos juizes eleitorais do Distrito Federal.

5 ) Processo n. 7 9 — Consulta do interventor federal do Es- tado do Pará, sobre a interferência dos sindicatos

^profissionais, como partidos políticos, em face do 'Código Eleitoral.

6 ) Representação do diretor do Gabinete de Identificação, sobre a instalação de um serviço fotográfico nesta Capital, para o serviço de alistamento eleitoral.

7 ) Processo n. 8 0 — Sobre o destino das fichas datiloscopi- cas ( a r t . 2 7 do R e g . G e r a l ) .

8 ) Processo n. 8 1 — Divisão eleitoral do Estado de Goiaz.

9 ) Processo n. 8 2 Sobre a verba para pagamento dos juizes preparadores (adiados a pedido do relator) . 1 0 ) Processo n. 8 3 — Sobre a substituição dos escrivães

eleitorais.

1 1 ) Processo n. 7 7 — Creação de um cartório privativo elei- toral no Estado de Pernambuco.

1 2 ) Encerramento da sessão.

II — J u r i s p r u d ê n c i a do T r i b u n a l S u p e r i o r . 1) Processo n. 3 1 — Santa Catarina.

2 ) Processo n. 3 2 — Goiaz.

3 ) Processo n. 3 3 Mato Grosso.

4 ) Processo n. 3 4 — Paraíba.

5 ) Processo n. 3 5 — Acre.

III — A t a s do T r i b u n a l R e g i o n a l do D i s t r i t o F e d e r a i . I V — E d i t a i s e avisos.

A T A

2 0

A

S E S S Ã O O R D I N Á R I A , E M 8 D E O U T U B R O D E 1 9 3 2

P R E S I D Ê N C I A DO S R . M I N I S T R O H E R M E N E G I L D O D E B A R R O S , P R E - S I D E N T E

A's nove horas, presentes os j u i z e s : m i n i s t r o s E d u a r d o

E s p i n o l a e C a r v a l h o M o u r ã o , desembargadores J o s é L i n h a r e s

e Renato T a v a r e s , doutores A f f o n s o P e n n a J ú n i o r , P r u d e n t e

de Moraes F i l h o e A f f o n s o Celso, abre-se a s e s s ã o . E ' l i d a e

sem debate a p r o v a d a a ata da s e s s ã o a n t e r i o r . S ã o p u b l i c a -

dos os a c ó r d ã o s referentes aos processos n s . 4 6 ( 2

O

j u l g a -

m e n t o ) , 4 9 . 5 5 e 7 6 . O S R . E D U A R D O E E P I N O L A r e l a t a o p r o -

cesso n . 7 8 (oficio do T . R . do D i s t r i t o F e d e r a l , e n c a m i -

n h a n d o u m a r e p r e s e n t a ç ã o dos juizes eleitorais desta C a p i -

tal, sobre os vencimentos a que t ê m d i r e i t o e v o t a no sentido

de se responder declarando que os juizes eleitorais d e v e m

receber os seus vencimentos a p a r t i r da data em que f o r a m

instalados os c a r t ó r i o s eleitorais, p r i v a t i v o s , creados pelo d e -

creto n . 2 1 . 6 6 0 , de 2 0 de j u l h o do corrente a n o . E ' u n a n i -

memente aceito o voto do r e l a t o r . O S R . C A R V A L H O M O U R Ã O

relata o processo n . 7 9 (Consulta do i n t e r v e n t o r federal do

P a r á , sobre os sindicatos p r o f i s s i o n a i s como p a r t i d o s p o l í -

ticos), e v o t a no sentido de que o disposto no dec. n. 1 9 . 7 7 0 ,

de 1 9 de m a r ç o de 1 9 3 1 , n ã o f o i revogado, mas somente d e r -

rogado pelo C ó d i g o E l e i t o r a l , de modo que os sindicatos p r o -

fissionais p o d e m ter a i n t e r v e n ç ã o que o Codieio E l e i t o r a l

p e r m i t e aos p a r t i d o s p o l í t i c o s . O S r . E d u a r d o E s p i n o l a d i -

verge, entendendo que o C ó d i g o E l e i t o r a l se r e f e r e á s socie-

dades p r o f i s s i o n a i s que n ã o sejam s i n d i c a t o s . E ' aceito o

voto do S r : E d u a r d o E s p i n o l a , c o n t r a o voto do r e l a t o r , se-

n h o r C a r v a l h o M o u r ã o . O S r . presidente designa o S r . E d u -

ardo E s p i n o l a p a r a l a v r a r o a c ó r d ã o . O S R . C A R V A L H O M O U -

R Ã O traz ao c o n h e c i m e n t o do T r i b u n a l u m oficio que o d i r e -

tor do G a b i n e t e de I d e n t i f i c a ç ã o lhe e n v i o u , sobre a i n s t a -

l a ç ã o de u m gabinete f o t o g r á f i c o p a r a uso do s e r v i ç o eleitoral,

como m e i o de f a c i l i t a r o alistamento nesta C a p i t a l , e a c h a

oue o assunto é interessante e deve ser r e s o l v i d o pelo T r i -

b u n a l , pelo oue p r o p õ e se.ia d i s t r i b u í d o o oficio p a r a ser

o p o r t u n a m e n t e r e l a t a d o . O S r . J o s é L i n h a r e s p r o p õ e que

seja o oficio relatado, imediatamente, pelo S r . M o u r ã o , que

j á estudou p assunto e foi o r e l a t o r geral da c o m i s s ã o i n c u m -

bida de r e d i g i r o r e g i m e n t o dos c a r t ó r i o s . O T r i b u n a l a p r o v a

essa s o l u ç ã o , e o S r . C a r v a l h o M o u r ã o v o t a no sentido de

que se deve s u s e r i r a c r e a ç ã o desse gabinete, mas s ó c o m o

c a r á t e r f a c u l t a t i v o e n ã o c o m obrigatoriedade, como estabelece

o o f i c i o - r e p r e s e n t a c ã o . O voto do S r . C a r v a l h o M o u r ã o é

u n a n i m e m e n t e a c e i t o . O S R . J O S É L I N H A R E S r e l a t a o p r o -

cesso n . 8 0 (da P a r a í b a , sobre a c o n t r a d i ç ã o entre o a r t . 2 7

do R e g i m e n t o G e r a l dos J u í z o s . Secretarias e C a r t ó r i o s E l e i -

torais e o § I

O

do mesmo a r t i g o ) , quanto ao destino das fichas

datiloscopicas, e v o t a no sentido de que se t r a t a de u m e n -

gano de i m p r e s s ã o , no B o l e t i m E l e i t o r a l . A 3

A

v i a é que f i c a

no c a r t ó r i o . E ' u n a n i m e m e n t e aceito o voto d õ r e l a t o r . O

S R . R E N A T O T A V A R E S r e l a t a o processo n . 8 1 ( D i v i s ã o e l e i t o -

r a l do E s t a d o de G o i a z ) , e v o t a no sentido de ser a p r o v a d o

o plano, u m a vez esclarecido de que os juizes p r e p a r a d o r e s

s ã o os juizes m u n i c i p a i s dos demais m u n i c í p i o s da z o n a . E '

u n a n i m e m e n t e aceito o voto do r e l a t o r . O SR. A F F O N S O

P E N N A J Ú N I O R relata o processo n . 8 2 (Consulta do T r i b u n a l

Regional do E s t a d o de P e r n a m b u c o , sobre a v e r b a p e l a o u a l

devem ser pagas as g r a t i f i c a ç õ e s dos juizes p r e p a r a d o r e s e

respectivos e s c r i v ã e s ) , mas é adiado o j u l g a m e n t o , a pedido

do relator, p a r a que a s e c r e t a r i a i n f o r m e o teor do t e l e g r a m a

c i t a d o na c o n s u l t a . O S R . P R U D E N T E - D E M O R A E S F I L H O r e l a t a

o processo n . 8 3 (Consulta do T r i b u n a l egional do E s t a d o

(2)

de Santa C a t a r i n a , sobre si pessoa do sexo f e m i n i n o p ô d e ser e s c r i v ã o e l e i t o r a l ) , e vota no sentido de que o cargo de e s c r i v ã o eleitoral p ô d e ser exercido p o r pessoa d ó sexo f e - m i n i n o , e, no caso e m a p r e ç o , sendo u m a m o ç a q u e m subs- titue o e s c r i v ã o nos seus i m p e d i m e n t o s , ela p ô d e a s s u m i r o cargo, m e s m o p o r q u e a d e s i g n a ç ã o é do oficio e n ã o pessoal.

E ' u n a n i m e m e n t e aceito o voto do r e l a t o r . O S R . A F F O N S O C E L S O r e l a t a o processo n . 7 7 (de P e r n a m b u c o , sobre a c r e a - ç ã o de u m c a r t ó r i o p r i v a t i v o p a r a o s e r v i ç o e l e i t o r a l ) , e vota p a r a que se atenda á s o l i c i t a ç ã o , mas, como n ã o se deve p r o - por medidas p a r c i a i s , p r o p õ e que se represente ao G o v e r n o sobre a c r e a ç ã o de quinze c a r t ó r i o s , assim d i s t r i b u í d o s : S ã o P a u l o t r ê s , R i o G r a n d e do S u l dois, Minas G e r a i s tres, P e r - n a m b u c o dois, B a í a dois, P a r á u m , C e a r á u m , e E s t a d o do R i o de J a n e i r o u m , p r o v i d e n c i a essa que j u l g a de grande v a n t a g e m p a r a f a c i l i t a r o alistamento p a r a as e l e i ç õ e s p r ó - x i m a s da A s s e m b l é a C o n s t i t u i n t e . O S r . E d u a r d o E s p i n o l a m a n i f e s t a - s e de acordo com as c o n c l u s õ e s do relator, mas p r o p õ e que se represente ao G o v e r n o sobre a c o n v e n i ê n c i a de ser atendido o pedido do T r i b u n a l Regional E l e i t o r a l do E s t a d o de P e r n a m b u c o , sugerindo-se, igualmente, a c o n v e - n i ê n c i a de s e r e m instalados c a r t ó r i o s nas capitais m a i s p o - pulosas,, sem entrar, p o r é m , em detalhes quanto ao n ú m e r o de c a r t ó r i o s , n e m quanto ao de s e r v e n t u á r i o s que d e v a m ter esses novos c a r t ó r i o s . E ' u n a n i m e m e n t e a p r o v a d o o voto do relator, c o m a r e s t r i ç ã o p r o p o s t a pelo S r . E d u a r d o E s p i n o l a . N a d a m a i s havendo a tratar, o S r . presidente d e c l a r a e n c e r - r a d a a s e s s ã o . L e v a n t a - s e a s e s s ã o á s dez horas e q u a r e n t a e cinco m i n u t o s .

J U R I S P R U D Ê N C I A

( A r t . 14, n . 4, do C ó d i g o E l e i t o r a l , e art. 30, classe 5

a

, do R e g i m e n t o Interno do T r i b u n a l Superior)

Processo n. 31

N a t u r e z a do processo —. P l a n o de d i v i s ã o e m zonas eleitorais do E s t a d o de Santa C a t a r i n a .

J u i z relator — O S r . desembargador J o s é L i n h a r e s . Aprova o plano de divisão em zo- nas eleitorais organizado pelo Tribunal Regional de Justiça Eleitoral do Estado de Santa Catarina.

A C Ó R D Ã O

V i s t o s , relatados e discutidos estes autos de que consta o p l a n o eleitoral a que se r e f e r e o a r t . 2 4 do decreto n . 2 1 . 0 7 6 , de 2 4 de f e v e r e i r o de 1 9 3 2 , o r g a - nizado pelo T r i b u n a l Regional de J u s t i ç a E l e i t o r a l do E s t a d o de S a n t a C a t a r i n a :

A C O R D A M os juizes do T r i b u n a l S u p e r i o r de J u s - t i ç a E l e i t o r a l , e m s e s s ã o e m que f o r a m presentes estes autos, e m a p r o v a r o p l a n o de d i v i s ã o e m zonas e l e i - torais do E s t a d o de Santa C a t a r i n a . A s s i m decidem porque,, no e x e r c í c i o de a t r i b u i ç õ e s p r ó p r i a s e dentro do prazo legal, o T r i b u n a l R e g i o n a l da r e s p e c t i v a r e - . g i ã o fez a d i v i s ã o em zonas do t e r r i t ó r i o de sua j u r i s - d i ç ã o e a d e s i g n a ç ã o das varas eleitorais que f i c a m i n c u m b i d a s do s e r v i ç o de q u a l i f i c a ç ã o ( C ó d i g o E l e i - . t o r a l , a r t . 2 4 ) , tendo sido p r e e n c h i d a s todas as f o r - m a l i d a d e s processuais e guardadas as d i s p o s i ç õ e s l e - gais que r e g u l a m a m a t é r i a . C o m o b e m se v ê do oficio de f l s . 2 , o E s t a d o , o u m e l h o r a r e g i ã o eleitoral, f o i d i v i d i d a em 2 4 zonas correspondentes a 2 4 comarcas com juizes v i t a l í c i o s , e, nas. comarcas que n ã o t ê m juizes v i t a l í c i o s f o r a m designados juizes d i s t r i t a i s p a r a p r e p a r a r os processos, que s e r ã o remetidos p a r a j u l - gamento aos juizes eleitorais das zonas a que p e r t e n -

cem os r e f e r i d o s m u n i c í p i o s . H o u v e a devida p u b l i c i - dade, no m e s m o j o r n a l que insere o expediente oficial do E s t a d o , p o r tres vezes, como se v ê dos exemplares a f l s . e c e r t i d ã o de f l s . 3 . ,

T r i b u n a l S u p e r i o r de J u s t i ç a E l e i t o r a l — R i o de J a n e i r o , 1 3 de agosto de 1 9 3 2 . - — Hermenegildo de Barros, p r e s i d e n t e . — José Linhares, r e l a t o r . ( D e c i s ã o u n a n i m e ) .

P l a n o d a d i v i s ã o em zonas eleitorais, aprovado pelo T r i b u n a l Superior, e m s e s s ã o de 13 de agosto de 1932, organizado pelo T r i b u n a l R e g i o n a l de J u s t i ç a E l e i t o r a l do E s t a d o dc.

Santa C a t a r i n a , de acordo com o art. 24 do decreto n ú - mero 21.076, de 24 de fevereiro de 1932 ( C o d . E l e i t . ) e i n s t r u ç õ e s expedidas pelo T . S. ( B o i . E l e i t . n . 5, pag. 4 5 ) . , I

a

zona ^ Comarca de Ararangud.

Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i - v ã o eleitoral, o de Ó r f ã o s e A u s e n t e s .

2

a

zona — Comarca de Blumenau.

Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i - v ã o eleitoral, o do C r i m e , C i v e l e C o m é r c i o . 3

a

zona — Comarca de Bom Retiro.

Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i - v ã o eleitoral, o do C r i m e , C i v e l e C o m é r c i o . 4

a

zona — Comarca de Brusque.

Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i - v ã o eleitoral, o do C r i m e , C i v e l e C o m é r c i o . 5

a

zona — Comarca de Campos Novos.

Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i - v ã o eleitoral, o do C i v e l e C o m é r c i o .

6» zona — Comarca de Canoinhas.

Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i - v ã o eleitoral, o do C i v e l , C o m é r c i o e Ó r f ã o s . 7

a

zona — Comarca de Passo dos índios.

Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i - v ã o eleitoral, o do C i v e l , C o m é r c i o e C r i m e .

8

a

zona — Comarca de Cruzeiro.

Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i - v ã o eleitoral, o do C i v e l , Ó r f ã o s , Ausentes, etc.

9

a

zona — Comarca de Curilibanos.

Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i - v ã o eleitoral, o do C i v e l , Ó r f ã o s , Ausentes, etc.

10

a

zona — Comarca de Florianópolis (Capital) . Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da I

a

V a r a .

E s c r i v ã o eleitoral, o do C i v e l , C o m é r c i o e F e i t o s da F a - z e n d a . ,

1 1

a

zona — Comarca de Itajaí, compreendendo o município do mesmo nome e o de Camboriú.

Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i - v ã o eleitoral, ó do C r i m e e F e i t o s da F a z e n d a . Como j u i z p r e p a r a d o r ( § ú n i c o doja,rt. 3 1 do Cod. E l e i t . ) , e m C a m b o r i ú , s e r v i r á o j u i z d i s t r i t a l da sede do m u n i c í p i o , a s s i m como quanto ao e s c r i v ã o .

12

a

zona — Comarca de Joinvile.

Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i - v ã o eleitoral, o do C r i m e e dos F e i t o s da F a z e n d a . 13

a

zona — Comarca de Lages.

Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i - v ã o eleitoral, o do C r i m e e dos F e i t o s da F a z e n d a . 14

a

zona — Comarca de Laguna, compreendendo o munici-<

pio do mesmo nome e o de Imáruí.

Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i - v ã o , eleitoral, o do C r i m e e F e i t o s da F a z e n d a . Como j u i z p r e p a r a d o r (§ ú n i c o do art. 3 1 do Cod. E l e i t . ) e m I m a r u í s e r v i r á o j u i z d i s t r i t a l da sede do m u n i - c í p i o , assim como quanto ao e s c r i v ã o .

1 5

a

zona ;— Comarca de Mafra, compreendendo o município do mesmo nome e o de Itaiopolis.

Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i -

v ã o eleitoral, o do C i v e l , C o m é r c i o e C r i m e . Como

(3)

Quarta-feira 19 B O L E T I M E L E I T O R A L Outubro de 1932 137

. j u i z p r e p a r a d o r (§ ú n i c o do art. 31 do Cod. E l e i t . ) em Itaiopolis s e r v i r á o j u i z d i s t r i t a l da sede do m u - n i c í p i o , assim como quanto ao e s c r i v ã o .

16* zona — Comarca de Porto União.

Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i - v ã o eleitoral, o do C r i m e e F e i t o s da F a z e n d a . 17" zona — Comarca de Rio do Sul.

Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i - v ã o eleitoral, o do C r i m e , C i v e l e C o m é r c i o . 18» zona — Comarca de São Bento, compreendendo o muni-

cípio do mesmo nome e o de Campo Alegre.

Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i - v ã o eleitoral, o do C i v e l . C o m o j u i z p r e p a r a d o r

(§ ú n i c o do a r t . 31 do C o d . ) , e m C a m p o A l e g r e , s e r v i r á o j u i z d i s t r i t a l da sede do m u n i c í p i o , assim como quanto ao e s c r i v ã o .

19" zona — Comarca de São Francisco, compreendendo o mu- nicípio-do mesmo nome e o de Parati.

Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i - v ã o eleitoral, o do C r i m e e F e i t o s da F a z e n d a . C o m o j u i z p r e p a r a d o r (§ ú n i c o do art. 31 do Cod. E l e i t . ) em P a r a t i , s e r v i r á o j u i z d i s t r i t a l da sede do m u n i - c í p i o , assim como quanto ao e s c r i v ã o .

2 0 » zona — Comarca de São Joaquim.

Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i - v ã o eleitoral, o do C i v e l , C o m é r c i o , Ó r f ã o s , etc.

21* zona —. Comarca de São José, compreendendo o municí- pio do mesmo nome e os de Biguassú e Palhoça.

Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i - v ã o eleitoral, o do C a r t ó r i o de Ó r f ã o s , Ausentes e F e i t o s da F a z e n d a . Como juizes p r e p a r a d o r e s e es- c r i v ã e s — de acordo com o § ú n i c o do a r t . 31 do C o d . E l e i t . — , em B i g u a s s ú e P a l h o ç a , s e r v i r ã o os juizes d i s t r i t a i s e os e s c r i v ã e s das sedes de cada u m dos respectivos m u n i c í p i o s .

2 2

a

zona — Comarca de Tijucas, compreendendo o municí- pio do mesmo nome e os de Nova Trento e Porto' Belo.

Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i - v ã o eleitoral, o do C r i m e e dos F e i t o s da F a z e n d a . Como juizes p r e p a r a d o r e s e e s c r i v ã e s , — de acordo . com o § ú n i c o do a r t . 31 do C o d . E l e i t . — em N o v a

Trento- e P o r t o Belo, " s e r v i r ã o os juizes d i s t r i t a i s e e s c r i v ã e s das sedes de cada u m dos respectivos m u - n i c í p i o s .

2 3

a

zona — Comarca de Tubarão, compreendendo o muni- cípio do mesmo nome e os de Jaguarunà e Orleans.

Sob a j u r i s d i ç ã o d ó j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i - v ã o eleitoral, o do C r i m e e dos F e i t o s da F a z e n d a . Como juizes p r e p a r a d o r e s e e s c r i v ã e s (§ ú n i c o do a r - tigo 31 do C o d . ) , s e r v i r ã o , respectivamente, os juizes distritais e e s c r i v ã e s das sedes dos m u n i c í p i o s de J a g u a r u n à e O r l e a n s .

2 4

a

zona _ Comarca de Urussanga, compreendendo o muni- cípio do mesmo nome e o de Cresciuma.

Sob a j u r i s d i ç ã o do j u i z de d i r e i t o da C o m a r c a . E s c r i v ã o eleitoral, o do C r i m e , C i v e l , Ó r f ã o s e mais anexos.

S e r v i r á como j u i z p r e p a r a d o r (§ ú n i c o do a r t . 31 do C ó d i g o ) em C r e s c i u m a , o j u i z d i s t r i t a l da sede do m u n i c i p i o , a s s i m como quanto ao e s c r i v ã o . N O T A D A S E C R E T A R I A

1 — O plano eleitoral do Estado de Santa Catarina foi aprovado em sessão do T . R . de 15 de julho de 1932. A região fi- cou dividida em 24 zonas correspondentes ás 24 comarcas do Estado, todas providas com juizes de direito votalicios.

No jornal "Republica" — que faz a publicação dos atos oficiais do Estado — o edital de divisão eleitoral saiu nos dias 27 de julho e- 2 e 5 de agosto p r ó x i m o passados, nos termos das instruções vigentes, não tendo sido interposto nenhum recurso.

2 — Os municipios de Camboriú, Imaruí, Itaiopolis, Parati, B i - g u a s s ú , P a l h o ç a , Nova Trento, Porto Belo, Jaguarunà, O r -

leans e Cresciuma ( 1 2 ) , não t ê m juizes vitalícios de sorte que foram designadas as autoridades judiciarias mais gra- duadas, nos termos do p a r á g r a f o único do art. 31 do C ó - digo Eleitoral ' (juizes distritais) que_ ficarão incumbidos do preparo dos processos, que serão julgados pelos juizes eleitorais ( v i t a l í c i o s ) a que estiverem subordinados os mesmos municipios.

- Processo n. 32

N a t u r e z a do processo — Consulta do P r o c u r a d o r G e r a l do E s - tado de Goiaz, indagando si o j u i z m u n i c i p a l , substituto legal do j u i z de direito, p o d e r á t a m b é m s u b s t i t u i - l o no s e r v i ç o eleitoral.-

J u i z relator — O S r . desembargador Renato T a v a r e s . Não sendo vitalício, nenhum juiz pôde substituir, no serviço eleitoral, o de direito.

A C ó R D i O

O P r o c u r a d o r G e r a l de Goiaz, f o r m u l a , p o r tele- g r a m a a seguinte c o n s u l t a : - " e x i s t i n d o na C a p i t a l do E s t a d o u n i c a m e n t e dois juizes de d i r e i t o e ambos afas- tados dos cargos pelo e x e r c í c i o de c o m i s s õ e s , si o j u i z m u n i c i p a l , que e s t á substituindo o de direito, i n c l u - sive n a P r e s i d ê n c i a do J ú r i , p o d e r á s u b s t i t u i - l o s t a m - b é m no s e r v i ç o de alistamento e l e i t o r a l " .

A q u e s t ã o n ã o é n o v a e j á o T r i b u n a l S u p e r i o r de J u s t i ç a E l e i t o r a l a decidindo com f u n d a m e n t o no artigo 3 0 do decreto n . 2 1 . 0 7 6 , de 2 4 de f e v e r e i r o de 1 9 3 2 , f i r m o u o a c ó r d ã o n . 11 que "somente aos juizes locais v i t a l í c i o s , pertencentes á m a g i s t r a t u r a , cabem as f u n ç õ e s de juizes eleitorais". E a r e s o l u ç ã o constante do " B o l e t i m E l e i t o r a l " n . 5, de 8 de agosto , corrente, pertinente ao D i s t r i t o F e d e r a l , assentou que

"as s u b s t i t u i ç õ e s dos juizes eleitorais c a b e r ã o aos j u i - zes v i t a l í c i o s que f o r e m designados pelo respectivo T r i b u n a l R e g i o n a l " .

I d ê n t i c a , como é, á s j á decididas, a h i p ó t e s e da consulta, resolve o T r i b u n a l S u p e r i o r responder que, n ã o sendo v i t a l í c i o , n e n h u m j u i z p ô d e s u b s t i t u i r , no s e r v i ç o eleitoral, o de d i r e i t o .

T r i b u n a l S u p e r i o r de J u s t i ç a E l e i t o r a l — R i o de J a n e i r o , 13 de agosto de 1 9 3 2 . — Hermenegildo de Barras,'presidente. — Renato Tavares, r e l a t o r . ( D e - c i s ã o u n a n i m e ) .

N O T A D A S E C R E T A R I A

1 — O acórdão n. 11, saiu publicado rio Boletim Eleitoral, n. 4, de 3 de agosto de 1932. pg. 39.

2 — A resolução constante do " Boletim Eleitoral" n. 5, foi toma- da em resposta á consulta formulada pelo T . R . do D . Federal, cujo acórdão sob n. 20, consta do "Boletim Elei- toral" n. 7, de 17 de agosto de 1932 (pag. 6 0 ) , tendo sido relator o S r . D r . Prudente de Moraes Filho.

3

— Onde n ã o houver juizes vitalícios, em numero suficiente, para que se possa dar a substituição, nos casos de ausência dos juizes eleitorais, decidiu, então, o T . S . , em sessão de 27 de agosto de 1932, que: — "nas comarcas o u zonas, cujos juizes eleitorais se achem ausentes, os seus substitutos, quando forem vitalícios, devem, apenas, preparar os pro- cessos, encaminhando-os para julgamento ao juiz eleitoral mais p r ó x i m o , a t é que os efetivos voltem ao e x e r c í c i o de . suas f u n ç õ e s " (vèr processo n. 33, publicado neste Bo-'

letim Relator, o Sr. Dr. Affonso Celso.) E . P .

(4)

Processo n. 33

N a t u r e z a do processo — C o n s u l t a sobre si pode c o n t i n u a r a f u n c i o n a r no T . R . o desembargador que t i v e r sido d e - signado p a r a elaborar o projeto de o r g a n i z a ç ã o j u d i c i a r i a e s t a d u a l .

J u i z relator — O S r . A f f o n s o P e n n a J ú n i o r .

O exercido dos cargos no T. S. e nos Tribunais em qué tenham sido sorteados, é, para os juizes escolhidos por sorteio, inteiramente independente

uni do outro, podendo o juiz estar em férias ou licenciado em um, Tribunal e funcionar em outro.

Não constitue incompatibilidade para o exercício do cargo do juiz elei-

toral o fato do magistrado haver sido comissionado pelo Governo estadual para elaborar o projeto de organiza- ção judiciaria local.

A C Ó R D Ã O

V i s t o s e examinados estes autos, n . 33, de c o n - s u l t a :

E m telegrama de C u i a b á , datado de 13 do c o r - rente, consulta A r m a n d o de Souza, cujo t i t u l o o u q u a - lidade n ã o consta do despacho, si, "tendo sido posto em d i s p o n i b i l i d a d e c o m todas as vantagens do cargo, a f i m de se i n c u m b i r da e l a b o r a ç ã o do projeto da o r - g a n i z a ç ã o j u d i c i a r i a do E s t a d o , u m dos d e s e m b a r g a - dores sorteados p a r a fazer parte, como m e m b r o e f e - t i v o do T r i b u n a l R e g i o n a l E l e i t o r a l , p ô d e o m e s m o m a g i s t r a d o a i n d a f u n c i o n a r no r e f e r i d o T r i b u n a l E l e i - t o r a l " .

A C O R D A M , e m s e s s ã o , os juizes do T r i b u n a l S u - p e r i o r r e s p o n d e r a f i r m a t i v a m e n t e a consulta-.

Sem e n t r a r n a i n d a g a ç ã o da legalidade o u r e g u - l a r i d a d e de c o m i s s õ e s dessa n a t u r e z a a m e m b r o s do J u d i c i á r i o , parece i n d i s c u t í v e l que o e x e r c í c i o dos c a r -

gos no T r i b u n a l S u p e r i o r e nos T r i b u n a i s e m que t e - n h a m sido sorteados, é , p a r a os juizes escolhidos p o r sorteio, i n t e i r a m e n t e independente u m do outro, p o - dendo o j u i z estar e m f é r i a s o u licenciado em u m T r i b u n a l e f u n c i o n a r em o u t r o . O r a , v ê - s e da c o n - s u l t a que o caso é de s i m p l e s c o m i s s ã o a u m j u i z , c o m t e m p o r á r i o afastamento do e x e r c í c i o do cargo, d u r a n t e o desempenho d a m e s m a ; e n ã o o de p e r d a d e f i n i t i v a do c a r g o . A s o l u ç ã o i m p õ e - s e , ainda, p e l a m a n i f e s t a c o n v e n i ê n c i a de se i m p e d i r que o P o d e r E x e c u t i v o possa i n f l u i r , p o r m e i o de c o m i s s õ e s , n a c o m p o s i ç ã o dos T r i b u n a i s E l e i t o r a i s , deslocando as suas m a i o r i a s .

Rio de J a n e i r o , 20 de agosto de 1932. — Herme- negildo de-Barros, p r e s i d e n t e . — Affonso Penna Jú- nior, r e l a t o r . ( D e c i s ã o u n a n i m e ) .

Processo n. 34

N a t u r e z a do processo _ C o n s u l t a do T . R . d à P a r a í b a , i n d a - gando si ó D r . E v a n d r o Souto p ô d e p r e s t a r o c o m p r o -

misso de j u i z substituto do dito T . R . , v i s t o exercer as f u n ç õ e s de P r o c u r a d o r d a R e p u b l i c a , i n t e r i n o .

J u i z relator — O D r . P r u d e n t e de Moraes F i l h o . •

O exercido do cargo público su- sujeito á demissão "ad nutum" incom- patibiliza q funcionário para o cargo de juiz de qualquer Tribunal Eleitoral.

A C Ó R D Ã O

V i s t o e examinado o t e l e g r a m a a f l s . 2, em que o P r e s i d e n t e do T r i b u n a l R e g i o n a l de J u s t i ç a E l e i t o r a l do E s t a d o da P a r a í b a consulta se o D r . E v a n d r o S o u - to, i n c l u í d o n a l i s t a o r g a n i z a d a pelo T r i b u n a l de J u s - t i ç a do mesmo E s t a d o e nomeado j u i z substituto do dito T r i b u n a l E l e i t o r a l , tudo nos termos do a r t . 21, letra a, do C ó d i g o E l e i t o r a l , pode p r e s t a r o r e s p e c t i v o c o m p r o m i s s o , como j u i z substituto, u m a vez que,

quando recebeu o t i t u l o de n o m e a ç ã o , j á t i n h a sido nomeado p r o c u r a d o r d a R e p u b l i c a , i n t e r i n o , n a q u e l a s e c ç ã o da J u s t i ç a F e d e r a l , l u g a r que estava e e s t á exercendo e do q u a l p ô d e ser d e m i t i d o quando o G o - v ê r n o entender, e,

Considerando que o C ó d i g o E l e i t o r a l d i s p õ e no seu a r t . 25 que "aplicam-se aos T r i b u n a i s Regionais as - d i s p o s i ç õ e s dos a r t s . 9 ° , §§ 3

o

, 1 0 ° , 1 2 ° , e t c " ;

Considerando que o p r i m e i r o desses r e f e r i d o s a r - tigos, r e l a t i v o ao T r i b u n a l S u p e r i o r , d i s p õ e no i n d i - cado p a r á g r a f o : — ' "Somente pode f i g u r a r n a p r o p o s - ta q u e m r e u n a os seguintes r e q u i s i t o s : . . . 2 ° ) n ã o ser f u n c i o n á r i o d e m i s s i v e l ad nutum";

Considerando que d a í r e s u l t a que tanto n a p r o - posta do T r i b u n a l de J u s t i ç a L o c a l , p a r a a escolha dos juizes do respectivo T r i b u n a l R e g i o n a l , quanto n a p r o - posta do S u p r e m o T r i b u n a l F e d e r a l , p a r a a escolha dos juizes do T r i b u n a l S u p e r i o r , pelo Chefe do E s - tado, n ã o p ô d e ser i n c l u í d o f u n c i o n á r i o p ú b l i c o d e - m i s s i v e l ad nutum;

Considerando que isso q u e r dizer que a f u n ç ã o de j u i z de q u a l q u e r T r i b u n a l E l e i t o r a l é i n c o m p a t í v e l com q u a l q u e r cargo p ú b l i c o do q u a l seja o respectivo t i t u l a r d e m i s s i v e l ad nutum;

Considerando que o D r . E v a n d r o Souto f o i n o - meado p a r a o cargo de p r o c u r a d o r da R e p u b l i c a , i n - terino, cargo que aceitou e e s t á exercendo e do q u a l é d e m i s s i v e l ad nutum;

Os Juizes do T r i b u n a l S u p e r i o r de J u s t i ç a E l e i - t r a l a c o r d a m e m r e s p o n d e r á consulta e x a m i n a d a , d e - clarando que o dito D r . E v a n d r o Souto n ã o pode p r e s t a r c o m p r o m i s s o de j u i z substituto do T r i b u n a l R e g i o n a l da P a r a í b a .

T r i b u n a l S u p e r i o r de J u s t i ç a E l e i t o r a l . R i o de J a -

neiro, e m 20 de agosto de 1932. — Hermenegildo de

Barros, p r e s i d e n t e . — Prudente de Moraes, r e l a t o r .

' ( D e c i s ã o u n a n i m e ) .

(5)

D O

Quarta-feira 19 B O L E T I M E L E I T O R A L Outubro de 1932 159

Processo n. 35

N a t u r e z a do processo — D i v i s ã o e l e i t o r a l do T e r r i t ó r i o do A c r e . (Consulta do D e s e m b a r g a d o r A l v i m F i l h o , p r e s i - dente do T . R . )

J u i z relator — O S r . D r . A f f o n s o C e l s o .

Manda-se fazer nova divisão elei- toral no Território do Acre, em cinco zonas eleitorais quantas são as co- marcas, providenciando-se sobre a ins- talação de cartórios nas condições pre- vistas no parágrafo único do art. 31 do Código Eleitoral, nos termos judi- ciários providos por juizes não vita- . licios.

Resolve-se que os substitutos dos juizes eleitorais, que se achem ausen- tes, só podem preparar os processos, cabendo o julgamento ao juiz da zona eleitoral mais próxima que gozar do predicamento da vitaliciedade.

A C Ó R D Ã O

No t e l e g r a m a datado de 16 do m ê s fluente (fls. 2), o presidente do T r i b u n a l R e g i o n a l

y

áe J u s t i ç a E l e i t o - r a l no A c r e , d e c l a r a :

1°) que o a l u d i d o T e r r i t ó r i o foi d i v i d i d o em onze zonas eleitorais, c o m p r e e n d e n d o cada u m a delas u m t e r m o j u d i c i á r i o , o que a l i á s j á f o i objeto de c o m u - n i c a ç ã o ao T r i b u n a l S u p e r i o r , em m o m e n t o o p o r t u n o

(telegrama de 24 de m a i o de 1932 — f l s . 4) — mas, atendendo, a

2 ° ) que o G o v e r n o s ó concedeu v e r b a p a r a cinco i d e n t i f i c a d o r e s ; e, a i n d a mais,

3

o

) que s ó existindo n a q u e l a r e g i ã o cinco juizes de d i r e i t o que gozam do p r e d i c a m e n t o de v i t a l i c i e d a - de (dos quais, dois e s t ã o afastados de suas f u n ç õ e s , u m s e r v i n d o no T r i b u n a l de A p e l a ç ã o e outro em l i c e n - ç a ) e diante da r e s o l u ç ã o do T r i b u n a l S u p e r i o r , de que s ó p o d e m ser juizes eleitorais os magistrados v i - t a l í c i o s ;

Consulta, e n t ã o , o r e f e r i d o presidente si p o d e r á ser alterado o plano, p a r a os efeitos de r e d u z i r de 11 p a r a cinco as zonas eleitorais, m u i t o e m b o r a o plano a n - t e r i o r m e n t e organizado t e n h a sido p u b l i c a d o , nos t e r - mos das d i s p o s i ç õ e s vigentes, sem i n t e r p o s i ç ã o de q u a l q u e r r e c u r s o .

A s s i m exposta a m a t é r i a :

I

o

) Considerando que, efetivamente, c o n f o r m e se depreende dos documentos de f l s . 3 e 4, o T r i b u n a l E l e i t o r a l no A c r e f i c o u d e f i n i t i v a m e n t e instalado e m 3 de m a i o p r ó x i m o passado e no d i a 8 do m e s m o m ê s , organizou o p l a n o eleitoral, portanto, no prazo fixado no a r t . 24 do C ó d i g o ;

2 ° ) Considerando, p o r é m , que tal p l a n o n ã o p o - d e r á subsistir, p o r q u e s ó deve ser j u i z eleitoral o m a - gistrado v i t a l í c i o (art.. 30 do C ó d i g o ) e, no T e r r i t ó r i o A c r e , s ó existem cinco juizes nessas c o n d i ç õ e s .

3 ° ) Considerando que o a r g u m e n t o invocado, quanto ao decreto n . 21.485 s ó h a v e r concedido verba*

p a r a cinco identificadores, n ã o t e m r a z ã o de ser no caso em e s p é c i e , visto que o T r i b u n a l S u p e r i o r , em s e s s ã o de 8 de j u l h o p r ó x i m o passado, j á d e c i d i u que

"o fato da tabela anexa ao dec. 21.485, ter apenas a t r i b u í d o a cada r e g i ã o u m certo n ú m e r o de i d e n t i f i - cadores n e n h u m a i n f l u e n c i a p ô d e e x i s t i r sobre a e x i s - t ê n c i a dos cargos o u sobre o n ú m e r o destes, sendo que tal d e c i s ã o f o i tomada p a r a que, u m a vez aprovados todos os planos, se represente ao governo, p a r a a c o n c e s s ã o do c r é d i t o que for preciso p a r a que h a j a u m i d e n t i f i c a d o r e m cada c a r t ó r i o ; ( B o i . , E l e i t o r a l n . 5, p a g . 35 — A c ó r d ã o n . 5 ) ;

4°) Considerando que mesmo no c a r t ó r i o onde n ã o f ô r sede de zona deve h a v e r u m i d e n t i f i c a d o r

( a c ó r d ã o n s . 16 e 18, p u b l i c a d o s no " B o l e t i m E l e i - toral", p a g s . - 5 0 e 59, n s . 6 e 7 ) ;

5°) Considerando que os juizes que se a c h a m afastados d e v e r i a m ser s u b s t i t u í d o s p o r outros, t a m - b é m v i t a l í c i o s , segundo a r e g r a e s t a t u í d a pelo T r i b u - n a l S u p e r i o r ( a c ó r d ã o n .

(

20 — B o i . E l e i t o r a l n . 7 — p a g . 60), mas que essa r e g r a s ó se p ô d e a p l i c a r nas r e g i õ e s onde existam juizes v i t a l í c i o s em n ú m e r o s u - ficiente, p a r a que se possa d a r a s u b s t i t u i ç ã o , o que n ã o se v e r i f i c a no T e r r i t ó r i o do A c r e , onde tudo se torna d i f í c i l , como bem acentua o presidente do T r i - b u n a l Regional, pelas grandes distancias, entre as p r ó - p r i a s sedes das comarcas e dos termos, sendo m u i t o

demorado o s e r v i ç o postal, geralmente feito u m a s ó vez p o r m ê s ; e

6°) Considerando, finalmente, que o T r i b u n a l R e - gional do T e r r i t ó r i o do A c r e , constitue u m a e x c e ç ã o ao C ó d i g o , quanto á sua o r g a n i z a ç ã o (ver decreto n ú - m e r o 21.321, de 26 de a b r i l deste a n o ) ;

R E S O L V E o T r i b u n a l S u p e r i o r de J u s t i ç a E l e i - toral :

a) m a n d a r que, pelo T r i b u n a l Regional no A c r e , seja organizado novo plano, d i v i d i n d o o T e r r i t ó r i o em cinco zonas eleitorais, quantas s ã o as c o m a r c a s ;

6) que, nos' termos j u d i c i á r i o s p r o v i d o s p o r j u i - zes que n ã o sejam v i t a l í c i o s , sejam instalados c a r t ó - rios nas c o n d i ç õ e s previstas no a r t . 31, p a r á g r a f o ú n i c o do C ó d i g o , havendo u m i d e n t i f i c a d o r em cada u m deles;

e) que, nas comarcas o u zonas, cujos juizes se a c h a m ausentes, os seus substitutos, p o r n ã o serem v i t a l í c i o s , devem, apenas, p r e p a r a r os processos, e n c a - m i n h a n d o - o s p a r a j u l g a m e n t o , ao j u i z e l e i t o r a l da zona mais p r ó x i m a , a t é que os efetivos v o l t e m ao e x e r - c í c i o de suas f u n ç õ e s .

T r i b u n a l S u p e r i o r de J u s t i ç a E l e i t o r a l , ' e m 27 de

agosto de 1932. — Hermenegildo de Barros, p r e s i -

dente. — Affonso Celso, r e l a t o r .

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TRIBUNAL REGIONAL DE JUSTIÇA ELEITO- RAL DO DISTRITO FEDERAL

A T A S

O I T A V A S E S S Ã O , . E M 8 D E J U L H O D E 1932

P R E S I D Ê N C I A DO SR. D E S E M B A R G A D O R A T A U I . P H O D E P A I V A , P R E S I D E N T E

Aos oito dias de m ê s de j u l h o corrente, presentes os senhores Desembargadores A t u a l p h o de P a i v a , M o r a e s Sarmento e V i c e n - te P i r a g i b e , Juizes O c t a v i o K e l l y e E d g a r d Costa e P r o c u r a d o r A n t ô n i o J o s é Fernandes J ú n i o r , o Presidente, Desembargador' A t a u l p h o de P a i v a , abre a s e s s ã o á s 9 horas no local h a b i t u a l . O Secretario ad hoc, D r . O c t a c i l i o Pessoa, leu a ata anterior, que, sem debate, é a p r o v a d a . Sobre ela fala o S r . Presidente, que diz estar p e r f e i t a . E m seguida pede ao T r i b u n a l para d i r i g i r aos Juizes de p r i m e i r a entrancia os seus agradecimentos pela boa vontade m a n i - festada, enviando-lhes c ó p i a do trecho da -ata na parte que se lhes refere. A s s u m e a S e c r e t a r i a o D i r e t o r D r . B a p t i s t a P e r e i r a . O Presidente passa a d a r conta ao T r i b u n a l das providencias que tem tomado para o alistamento eleitoral, ressaltando que talvez n ã o haja assunto que' j á n ã o tenha sido abordado pela operosidade do T r i b u n a l , para esse " d e s i d e r a t u m " . E ' lido o o f i c i o recebido do S r . ' P r e s i d e n t e d a C o r t e de A p e l a ç ã o , em resposta ao que lhe f o r a enviado por este T r i b u n a l , pedindo i n f o r m a ç õ e s sobre a data do afastamento dos S r s . Pontes de M i r a n d a e A f r a n i o C o s t a . O se- nhor Presidente designa o S r . E d g a r d Costa p a r a estudar o as- sunto e r e l a t á - l o ao T r i b u n a l , ouvindo-se, si n e c e s s á r i o , o senhor P r o c u r a d o r G e r a l . A p r e s i d ê n c i a comunica á c a s a . que, na f ô r m a da l e i e c o n f o r m e , a i n s t r u ç ã o e parecer do T r i b u n a l Superior, p r o - moveu a p u b l i c a ç ã o de editais para a a p r e s e n t a ç ã o de recursos sobre a d i v i s ã o de zonas. A t é a g o r a o T r i b u n a l s ó recebeu uma re- p r e s e n t a ç ã o , assinada por duas senhoras: a advogada doutora M a - ria L u i z a Bittencourt e a engenheira doutora C a r m e n P o r t i l h o L u t z . O S r . S e c r e t a r i o procede á l e i t u r a dessa r e p r e s e n t a ç ã o , que o S r . Presidente passa á s m ã o s do S r . O c t a v i o K e l l y , pedindo-lhe estudar e relatar o assunto, e informando-lhe que os editais f o r a m publicados a l é m do prazo de 10 dias, visto ter havido dois motivos para i s s o : ' u m , que o p r i m e i r o edital s a í r a sem a assinatura do se- nhor P r e s i d e n t e ; outro, porque o s e r v i ç o de i d e n t i f i c a ç ã o passou para a r e p a r t i ç ã o competente. O S r . O c t a v i o K e l l y solicita a j u n - ção ao processo das i n d i c a ç õ e s das datas em que f o r a m publicados os editais. O S r . Presidente lembra á Secretaria a necessidade de ser, no dia da s e s s ã o do T r i b u n a l , redigido u m resumo dos trabalhos para ser publicado no d i a seguinte no Diário Oficial. O S r . P r e - sidente manda ler o oficio ao T r i b u n a l S u p e r i o r , tratando do caso dos c a r t ó r i o s , acrescentando que aquele ó r g ã o superior d a J u s t i ç a eleitoral recebeu com a m a o i r simpatia e s a t i s f a ç ã o o o f i c i o que lhe f o r a enviado c o m a r e p r e s e n t a ç ã o que o acompanhou, dos d i - gnos e operosos Juizes d a p r i m e i r a entrancia,. tanto assim que re- solveu representar ao G o v e r n o pedindo as medidas lembradas por este T r i b u n a l . O oficio em resposta ' e n v i a d o pêlo S u p e r i o r T r i - bunal, assinado pêlo seu digno Presidente H e r m e n e g i l d o de B a r - ros, e s t á assim concebido: ( L ê ) . A casa v ê , assim, que o T r i b u - nal S u p e r i o r deu plena a p r o v a ç ã o aos desejos deste T r i b u n a l . O S r . Presidente lê t a m b é m o oficio recebido do S r . M i n i s t r o da J u s t i ç a , dizendo ter tomado as providencias n e c e s s á r i a s para os c r é d i t o s de 107:000$000 e 10:000$000 respectivamente para pagar mento do pessoal e material do T r i b u n a l E l e i t o r a l . O S r . P r e s i - dente, referindo-se á s u b s t i t u i ç ã o dos juizes v i t a l í c i o s em e x e r c í c i o de suas f u n ç õ e s , pede ao S r . Desembargador M o r a e s Sarmento que aceite a i n c u m b ê n c i a de estudar o assunto, alvitrando ao T r i - bunal qual deva ser, na h i p ó t e s e , a melhor providencia a ser por ele t o m a d a . O S r . E d g a r d Costa deseja esclarecimento sobre a sua d e s i g n a ç ã o para o estudo do caso dos Juizes Pontes de M i r a n - da e A f r a n i o Costa, ponderando que ao S r . P r o c u r a d o r G e r a l de- v e r i a i n c u m b i r o estudo da m a t é r i a , por se tratar de uma q u e s t ã o de ordem f u n c i o n a l ; alega que qualquer o p i n i ã o sua sobre o as- sunto, antes, d a i n t e r v e n ç ã o do S r . P r o c u r a d o r G e r a l , seria pre- m a t u r a , pois, caber-lhe-ia, nesse caso, antecipar talvez o seu v o t o . O S r . Presidente e x p l i c a o seu ato, dizendo que f o r a o p r ó p r i o S r . E d g a r d Costa quem suscitara, n a s e s s ã o anterior, a necessida- de de ser a C o r t e de A p e l a ç ã o solicitada a dar i n f o r m a ç õ e s quan- to á data do afastamento desses juizes de seus cargos, a f i m de que pudessem ser tomadas as providencias n e c e s s á r i a s , sendo esta uma parte da q u e s t ã o ; o u t r a era a necessidade de ter-se igualmente, do mesmo T r i b u n a l S u p e r i o r , u m a r e l a ç ã o dos pretores v i t a l í c i o s A p o s longo debate, o S r . Presidente, atendendo á s u g e s t ã o do se- nhor E d g a r d C o s t a , decide enviar o oficio ao S r . P r o c u r a d o r G e - ' ral, para o respectivo estudo. O S r . Presidente lembra aos seus colegas a s u g e s t ã o de quaisquer medidas que j u l g u e m

1

boas para

que se n ã o ' demorem os trabalhos do T r i b u n a l , que, repete, n ã o es- tão felizmente demorados. O S r . D r . O c t a v i o K e l l y explica em poucas palavras a sua s i t u a ç ã o acumulando as f u n ç õ e s de M i n i s t r o do Supremo T r i b u n a l c o m as de J u i z eleitoral, pois que n ã o h a entre ambas as f u n ç õ e s , incompatibilidade alguma, e que, si a hou- vesse, seria a preferencia resolvida em favor d o s e r v i ç o eleitoral, que, segundo texto expresso de lei, prefere a todo e qualquer outro s e r v i ç o . M o s t r a que ao Supremo T r i b u n a l é que caberia apontar qualquer incompatibilidade. D e u azo a esta e x p l i c a ç ã o um artigo de u m matutino, " A B a t a l h a " , a esse respeito. O S r . P r e s i d e n - te .declara que, nada mais havendo a tratar, levanta a s e s s ã o , m a r - cando para o d i a 9, outra sessão, á s nove horas. E eu A n t ô n i o B a - ptista P e r e i r a , D i r e t o r da Secretaria, mandei fazer esta ata que assino. R i o de Janeiro, oito de j u l h o de 1932. — Antônio Baptis- ta Pereira. — Ataulpho Nápoles de Paiva.

R i o de J a n e i r o , - e m 4 de j u l h o de 1932. — S r . Presidente do T r i b u n a l R e g i o n a l E l e i t o r a l no D i s t r i t o F e d e r a l . —- C o m u n i c o a V . E x . , para os fins convenientes, que este T r i b u n a l S u p e r i o r , tendo em v i s t a as r a z õ e s expostas no o f i c i o de V . E x . , datado de 30 de junho ú l t i m o , em se'ssão de 2 do corrente, resolveu t r a n s m i - tir ao G o v e r n o uma c ó p i a do aludido oficio, assim como d a repre- s e n t a ç ã o f i r m a d a pêlos juizes designados para o serviço_ eleitoral, sobre a c o n v e n i ê n c i a de c r e a ç ã o de t r ê s c a r t ó r i o s eleitorais, consti- t u í d o s por f u n c i o n á r i o s em disponibilidade, adidos ou .extintos, tudo de maneira que possa haver a melhor regularidade dos trabalhos de alistamento nesta C a p i t a l . R e i t e r o a V . E x . os protestos de elevada estima e distinta c o n s i d e r a ç ã o . — Hermenegildo Rodrigues 'de Barros.

M i n i s t é r i o da J u s t i ç a e N e g ó c i o s Interiores. — R i o de J a n e i - ro, 29 de junho de 1932. — S r . Presidente do T r i b u n a l R e g i o n a l E l e i t o r a l do D i s t r i t o F e d e r a l . C o m u n i c o a V . E x . , para os de- vidos fins, que este M i n i s t é r i o providenciou junto ao T r i b u n a l de Contas no sentido de serem postos á d i s p o s i ç ã o do T e s o u r o N a - cional os c r é d i t o s de 107:600$000 e 10:000$000, respectivamente, de " P e s s o a l " e " M a t e r i a l de expediente" desse T r i b u n a l , n a conformidade do disposto no art,< 4° do decreto n . 21.302, de 18 de a b r i l de 1932. R e i t e r o a V . E x . os meus protestos de alta es- t i m a e distinta c o n s i d e r a ç ã o . — Francisco Campos.

N O N A S E S S Ã O , E M 9 D E J U L H O D E 193?

P R E S I D Ê N C I A DO SR. D E S E M B A R G A D O R A T A U L P H O D E P A I V A , P R E S I D E N T E

Aos nove dias do m ê s de julho corrente, de m i l novecentos e trinta e dois, no edifício da C â m a r a dos. Deputados, presentes os Srs. Desembargadores D r s . A t a u l p h o N á p o l e s de P a i v a , M o r a e s Sarmento e V i c e n t e P i r a g i b e , Juizes D r s . O c t a v i o K e l l y e E d g a r d Costa, e P r o c u r a d o r D r . A n t ô n i o J o s é Fernandes J ú n i o r , sob a pre- sidência do E x m o . S r . Desembargador D r . A t a u l p h o de P a i v a , abre-se a nona s e s s ã o o r d i n á r i a , á s 9 horas. O S r . Presidente manda proceder á leitura da ata pelo S r . D i r e t o r Secretario, a qual, posta em d i s c u s s ã o , f o i aprovada, com uma r e t i f i c a ç ã o propos- ta pelo S r . D r . O c t a v i o K e l l y , no ponto em que d á S . E x . corno

" M i n i s t r o " em vez de " j u i z " do Supremo T r i b u n a l . O S r . P r e -

sidente indaga do S r . D i r e t o r da Secretaria si f o i dado c u m p r i -

mento á sua d e t e r m i n a ç ã o de ser feito um resumo da s e s s ã o ante-

r i o r para ser publicado no Diário Oficial, tendo tido resposta a f i r -

m a t i v a . Passa-se ao expediente. O S r . Presidente consulta ao

T r i b u n a l , si concorda em que S . E x . tome uma s o l u ç ã o , em v i r -

tude do que v a i e x p o r . R e c o r d a S . E x . as dificuldades havidas,

no c o m e ç o , para encontrar um local apropriado para a i n s t a l a ç ã o

do T r i b u n o a l . N ã o havendo um p r é d i o p r ó p r i o , como seria de de-

sejar, e determinando o C ó d i g o E l e i t o r a l que, de preferencia fos-

sem aproveitados os edifícios anteriormente ocupados pelas C â m a -

ras L e g i s l a t i v a s , foi o P a l á c i o Tiradentes escolhido para a instala-

ção deste T r i b u n a l . Levantava-se, p o r é m , um t r o p e ç o ; dispondo o

T r i b u n a l de u m pessoal diminuto — apenas u m continuo e um ser-

vente, — como zelar por um edificio da m a g n i f i c ê n c i a deste? A

verba destinada ao pessoal e M a t e r i a l do T r i b u n a l é de dez contos

de r é i s apenas, quantia, p ó d e - s e dizer, insuficiente, mesmo' para uma

modesta i n s t a l a ç ã o da sala das s e s s õ e s . P o i s b e m : o D i r e t o r da

Secretaria da C â m a r a dos Deputados, S r . , D r . E r n e s t o A l e c r i m ,

com toda a solicitude c lhaneza que lhe s ã o c a r a c t e r í s t i c a s , pôz todo

o pessoal que lhe é subordinado, á d i s p o s i ç ã o do T r i b u n a l , de m a -

neira que este p ô d e ficar d e s c a n ç a d o , quanto á c o n s e r v a ç ã o deste

grandioso edificio,, que, naturalmente, corre por sua responsabili-

dade. E m minuciosa v i s i t a que o S r . Presidente fez a todas as

d e p e n d ê n c i a s do edificio, poude constatar a ordem e o asseio e x i s -

tentes. O que S . E x . pede, pois, aos seus colegas, é que o auto-

rizem a enviar u m oficio, em nome coletivo, ao S r . D r . Ernesto

A l e c r i m , agradecendo a sua e s p o n t â n e a c o l a b o r a ç ã o para o ser-

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Quarta-feira 19 B O L E T I M E L E I T O R A L Outubro de 1932 161

v i ç o eleitoral, sendo esse agradecimento extensivo a todos os seus dignos subordinados. É dada a p a l a v r a ao S r . D r . O c t a v i o K e l l y , p a r a relatar o recurso das S r a s . D r a s . C a r m e n L u t z e M a r i a L u i z a B i t t e n c o u r t . V e r s a o recurso ou r e p r e s e n t a ç ã o sobre a de- cisão do T r i b u n a l , que d i v i d i u o distrito em nove zonas, d i v i s ã o com que se acham em desacordo, desejando mais zonas eleitorais.

Preliminarmente, diz que o recurso, em r i g o r , deveria ter sido i n - terposto da data em que foi publicada a d e l i b e r a ç ã o do T r i b u n a l . Desde, p o r é m ; que o S r . Presidente fez publicar o edital por v a - rias vezes, pensa que a equidade manda fazer contar o praso da data, da p u b l i c a ç ã o do ú l t i m o e d i t a l . É sua o p i n i ã o n ã o ser o caso de r e c o n s i d e r a ç ã o do ato, porque o T r i b u n a l n ã o se conduziu com desacerto, devendo, pois, o processo, ser encaminhado ao T r i b u n a l S u p e r i o r . O S r . Presidente submete á a p r e c i a ç ã o do T r i b u n a l a proposta do S r . D r . O c t a v i o K e l l y . O S r . E d g a r d Costa, com a palavra, diz que conhece do recurso por ter sido interposto dentro do prazo de 10 dias, entendendo, p o r é m , ao invés do S r . relator, que esse prazo deve ser contado da data da p u b l i c a ç ã o do primeiro edital e n ã o da data da ú l t i m a p u b l i c a ç ã o ; conhecendo do recurso, e s t á t a m b é m de acordo com o relator em manter a r e s o l u ç ã o re- c o r r i d a . F o i o autor da proposta da d i v i s ã o do t e r r i t ó r i o do D i s - trito- em nove zonas de alistamento eleitiral e da d e s i g n a ç ã o dos juizes respectivos, proposta aprovada pelo T r i b u n a l , a p ó s detido estudo do assunto. A o f a z ê - l a ponderou bem a respeito e teve muito especialmente em c o n s i d e r a ç ã o o n ú m e r o de juizes de que era pos- sível dispor para esse serviço, atendendo a grande soma de t r a - balho j u d i c i á r i o que pesa sobre todos eles; apenas nove podem, sem maiores 'prejuízos para as suas f u n ç õ e s , ser incumbidos do ser- v i ç o e l e i t o r a l . U m aumento de zonas, como pretendem as recorren- tes, — a l i á s , sem vantagens p r á t i c a s imediatas para os alistandos

— esbarraria na dificuldade de encontrar novos juizes, capazes de arcar com essa i n c u m b ê n c i a , sem prejudicar grandemente o expe- diente forense. A c r e d i t a , portanto, que a d i v i s ã o feita, obedecendo a todas essas c o n s i d e r a ç õ e s , atende, prefeitamente, á s necessidades do s e r v i ç o eleitoral de alistamento no D i s t r i t o e n ã o ha r a z ã o para a l t e r á - l a . O s demais membros do T r i b u n a l manifestam-se de acor- do, mantendo a divisão eleitoral feita e a r e s o l u ç ã o r e c o r r i d a . E s - tabelece-se a seguir u m longo debate em torno do modo por que deve ser encaminhado o recurso ao T r i b u n a l S u p e r i o r . O S r . P r e s i d e n - te diz que na falta de regimento interno para os seus processos, consulta o T r i b u n a l , — pois n ã o quer assumir a responsabilidade sobre o caso, — si o processo deve seguir nos p r ó p r i o s autos recebidos, porque o T r i b u n a l p r e c i s a r á conhecer da r e p r e s e n t a ç ã o . O S r . F e r - nandes J ú n i o r entende que se trata de uma m a t é r i a contenciosa e que o T r i b u n a l d e v e r á manifestar-se por meio de u m a c ó r d ã o , l a - v r a d o e assinado por todos os membros, p a r a que o T r i b u n a l ad quem c o n h e ç a perfeitamente das r a z õ e s por que o T r i b u n a l a quo manteve o seu a t o . O S r . E d g a r d Costa p r o p õ e ficar estabelecido que todas as q u e s t õ e s que tiverem c a r á t e r a d m i n i s t r a t i v o devam ser encaminhadas pelo Presidente ao T r i b u n a l Superior, cabendo • ao Presidente i n f o r m a r todas as questões a d m i n i s t r a t i v a s . A o senhor M o r a e s Sarmento parece que quando se tratar de a l g u m a medida administrativa, da economia interna do T r i b u n a l , de ato praticado pelo Presidente, a este c a b e r á i n f o r m a r ao T r i b u n a l S u p e r i o r das r a z õ e s desse seu a t o ; quando, p o r é m , f o r a m a t é r i a submetida á d e c i s ã o >do T r i b u n a l coletivo, parece-lhe que é ao T r i b u n a l que cabe responder. O S r . V i c e n t e P i r a g i b e entende que n ã o se trata de caso de recurso e sim de u m a r e c l a m a ç ã o de u m ato a d m i n i s t r a - tivo do T r i b u n a l . Portanto, o T r i b u n a l deve decidir que m a n t é m a divisão- que fez do D i s t r i t o em nove zonas, dando disso conhe- cimento ao T r i b u n a l S u p e r i o r . O S r . O c t a v i o K e l l y acha que o T r i b u n a l precisa sair desse " impasse" e declara n ã o ter d ú v i d a em subscrever u m a c ó r d ã o que traduza o pensamento do T r i b u n a l e nesse sentido l ê o a c ó r d ã o que j á r e d i g i u . O S r . E d g a r d Costa r e t i r a a sua p r i m e i r a proposta, para ser s u b s t i t u í d a por esta: que se adie o julgamento deste caso a t é v i r o regimento interno. O S r . O c t a v i o K e l l y manifesta-se contrario a esse adiamento pedido, porque o T r i b u n a l n ã o poderia permanecer á espera de u m r e g i - mento q u è p o d e r á t a r d a r . .Submetida a votos, f o i regeitada a pro- posta de adiamento, do S r . E d g a r d C o s t a , tendo ficado perfeita- mente estabelecido que o T r i b u n a l , per i n t e r m é d i o do seu P r e s i - dente, c o n t i n u a r á tomando conhecimento de todos os oficios, con- sultas e demais q u e s t õ e s , designando-se relatores especiais todas as vezes que se fazer n e c e s s á r i o . O S r . Presidente d á a p a l a v r a ao S r . M o r a e s Sarmento que faz judiciosas c o n s i d e r a ç õ e s sobre o as- sunto que lhe f o i afeto — a s u b s t i t u i ç ã o dos juizes eleitorais em face do C ó d i g o E l e i t o r a l . D i z S . E x . ter estudado a q u e s t ã o le- . vantada pelos S r s . Juizes eleitorais. A L e i f o i omissa relativamen- te á s u b s t i t u i ç ã o dos Juizes eleitorais, s ó se preocupando com a s u b s t i t u i ç ã o dos Juizes do T r i b u n a l S u p e r i o r e do T r i b u n a l R e - gional, tanto que mandou que, concomitantemente com o sorteio dos juizes efetivos, sejam sorteados os seus substitutos; e, mais ainda, a t é em r e l a ç ã o aos " c i d a d ã o s de n o t á v e l saber", escolhidos pelo G o v e r n o , a lei manda que este nomeie os efetivos e seus su- bstitutos. O C ó d i g o E l e i t o r a l diz que, nos casos omissos, s e r ã o

' aplicadas as leis processuais da J u s t i ç a F e d e r a l . M a s , j á vimos que a p r ó p r i a l e i da J u s t i ç a F e d e r a l , quando se trata de m a t é r i a eleitoral, f o i modificada pelo C ó d i g o . A s u b s t i t u i ç ã o dos juizes de direito, no D i s t r i t o F e d e r a l , é feita, nos impedimentos ocasio- nais, pelos outros juizes mais antigos. E isso nos impedimentos ocasionais ( f a l t a á a u d i ê n c i a , s u s o e i ç ã o ) , quando o j u i z continua nas suas f u nç ões plenas, somente impedido de funcionar numa determinada causa; nos impedimentos permanentes, em virtude de licença, f é r i a s , os juizes de direito do D i s t r i t o F e d e r a l s ã o substi- tuídos pelos pretores. S i estes fossem vitalicios, tolitur quaestia estava resolvida a q u e s t ã o . A m a t é r i a é muito delicada e uma vez que n ã o e s t á prevista no C ó d i g o E l e i t o r a l e tendo e m vista que ao T r i b u n a l Superior é que compete f i x a r normas uniformes para a a p l i c a ç ã o das leis e regulamentos eleitorais em todo P a í s , que^ se

f a ç a u m a consulta ao Superior T r i b u n a l E l e i t o r a l a esse respeito.

O S r . O c t a v i o K e l l y declara que o T r i b u n a l Regional ficou com a f u n ç ã o puramente j u l g a d o r a e o T r i b u n a l S u p e r i o r com a f u n ç ã o n ã o s ó j u l g a d o r a , em g r á o de recurso, como t a m b é m le- gislativa, em m a t é r i a de sua ordem interna e de a p l i c a ç õ e s do C ó - digo E l e i t o r a l . E uma vez que o T r i b u n a l Superior e s t á com com- petência p r i v a t i v a para expedir i n s t r u ç õ e s de ordem \ legal, j u l g a n ã o ficar m a l ao T r i b u n a l sujeitar-lhe o caso em a p r e ç o , visto como ,a lei, de fato, n ã o é c l a r a a respeito. O S r . E d g a r d Costa e s t á de acordo com o S r . M o r a e s Sarmento, quando a f i r m a que o C ó d i g o E l e i t o r a l é omisso em r e l a ç ã o ao assunto, isto é, n ã o cogitou dos juizes substitutos dos juizes eleitorais, s ó se referindo aos juizes eleitorais efetivos. Nessas c o n d i ç õ e s , interessando a ques- t ã o n ã o só ao D i s t r i t o F e d e r a l , mas a todo o B r a s i l , parece-lhe ser o caso de o T r i b u n a l R e g i o n a l enviar uma consulta ao T r i b u n a l Superior, a quem cabe superintender todo o s e r v i ç o eleitoral, a f i m de que, por sua vez, êle represente ao G o v e r n o sobre a necessidade da d e t e r m i n a ç ã o da f o r m a de s u b s t i t u i ç ã o dos juizes eleitorais, aproveitando, q u i ç á , a oportunidade de sugerir outra d ú v i d a , que é a relativa ás f é r i a s dos j u i z e s . N ã o se refere aos juizes dos T r i - bunais, que estes podem afastar-se dos seus cargos, mas aos p r ó p r i o s juizes eleitorais da p r i m e i r a i n s t â n c i a , que gozam de f é r i a s nas suas varas, mas n ã o teem p e r m i s s ã o de g o z á - l a s quanto ao s e r v i ç o eleitoral, de modo que n ã o se podem afastar por motivo de f é r i a s . O S r . Fernandes J ú n i o r e s t á cie acordo em que se f a ç a uma con- sulta ao Superior T r i b u n a l sobre o caso omisso no C ó d i g o E l e i t o - r a l . H a todavia uma circunstancia que o anima a fazer algumas con- s i d e r a ç õ e s em torno do caso. É que, tendo estudado o assunto, pede venia para, timidamente embora, manifestar as c o n c l u s õ e s a que, chegou a respeito do mesmo ( L ê o parecer que e s t á em separado) . N ã o obstante esta o p i n i ã o , o orador está de acordo com a proposta para que se consulte ao T r i b u n a l Superior sobre o assunto. P o s t a a votos, é aprovada a proposta do S r . M o r a e s Sarmento, com o aditivo proposta pelo S r . E d g a r d Costa, referente ás f é r i a s dos juizes eleitorais. É dada a palavra ao S r . P r o c u r a d o r Fernandes J ú n i o r , que requer, e a casa consente, lhe seja concedido u m prazo a t é a p r ó x i m a sessão, para apresentar seu parecer sobre o caso que lhe f o i afeto, relativo ao afastamento dos juizes A f r a n i o Costa e Pontes de M i r a n d a . N a d a mais havendo a tratar, o S r . Presidente levanta a sessão, designada outra para a p r ó x i m a t e r ç a - f e i r a , 12 do corrente, á s nove horas. E eu, A n t ô n i o B a p t i s t a P e r e i r a , secretario mandei escrever esta ata, que assino. R i o de Janeir.o, nove de j u l h o

• de m i l novecentos e t r i n t a e d o i s . — Antônio Bdptista Pereira.

P A R E C E R

Consiste toda a q u e s t ã o em saber si, cabendo, como cabe, aos Juizes locais vitalicios as f un çõ es de Juizes •eleitorais, nos termos do artigo 30 do Código Eleitoral, e, nesta conformidade, tendo o T r i b u n a l R e g i o n a l deste D i s t r i t o F e d e r a l designado, em tempo, para as zonas eleitorais em que d i v i d i u o D i s t r i t o , Juizes vitalicios da J u s t i ç a local, recaindo as d e s i g n a ç õ e s nos Juizes de D i r e i t o das ' V a r a s C r i m i n a i s e nos Juizes de D i r e i t o dos Registros P ú b l i c o s e da P r o v e d o r i a , podem servir como seus substitutos, os Pretores que n ã o f o r e m t a m b é m vitalicios.

Pensamos afirmativamente.

P o d e m perfeitamente.

A s r a z õ e s são as seguintes:

O C ó d i g o E l e i t o r a l , quando, no citado artigo 30, e x i g i u que sejam vitalicios os Juizes locais, que f o r a m designados para os cargos de Juizes eleitorais, claramente cogitou t ã o só dos Juizes efetivos, e n ã o t a m b é m dos seus substitutos.

Estes devem, curialmente, ser aqueles Juizes, que, como tais, isto é, como substitutos dos Juizes criminais e dos Juizes eiveis dos Registros P ú b l i c o s , e da P r o v e d o r i a , considera a lei o r g â n i c a j u d i -

c i a r i a do D i s t r i t o F e d e r a l . ' P o r esta r a z ã o , o T r i b u n a l muito criteriosamente p ô d e designar,

para substitutos dos Juizes eleitorais efetivos designados, pretores

que, nos termos da lei o r g â n i c a j u d i c i a r i a do D i s t r i t o F e d e r a l

( D e c . 16.273, de 20 de Dezembro de 1923, artigo 260, § 3 ) , são

os substitutos, respectivamente, dos juizes das varas c r i m i n a i s é dos

das varas eiveis e administrativas, quando n ã o se tratar de impedi-

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