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REQUISITOS TÉCNICOS E LEGISLAÇÃO APLICADOS À VACINAÇÃO. Prof. Jauri Siqueira

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Academic year: 2021

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REQUISITOS TÉCNICOS E LEGISLAÇÃO APLICADOS À VACINAÇÃO

Prof. Jauri Siqueira

(2)

RDC 197 Anvisa, dez 2017

Dispõe sobre os requisitos mínimos para o funcionamento dos serviços de vacinação humana

Se aplica a todos os serviços [...] públicos, privados, filantrópicos, civis ou militares – Farmácia privadas ou públicas, clínicas, unidades básicas de saúde, laboratórios, hospitais, dentre

outros

Capacitação periódica obrigatória para os profissionais envolvidos nos diferentes processos de vacinação - Manter registros

(3)

O estabelecimento deve

Estar licenciado para o serviço de vacinação por autoridade sanitária competente

Estar inscrito e manter seus dados atualizados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES

Ter um responsável técnico e um substituto

RDC 197 Anvisa - 2017

(4)

O estabelecimento deve

Contar com profissional legalmente habilitado para desenvolver as atividades de vacinação, enquanto o serviço de vacinação estiver sendo oferecido

A habilitação é dada pelos conselhos profissionais ou por lei (Nota técnica Anvisa, 01/2018)

A RDC 197 não obriga presença enquanto o estabelecimento funcionar mas outras normas, que disciplinarem o tema, devem ser cumpridas (Nota técnica Anvisa, 01/2018)

RDC 197 Anvisa - 2017

(5)

Responsabilidade Técnica

O RT do estabelecimento de saúde pode ser o mesmo do serviço de vacinação – Precisa ser habilitado para as 2 funções e designado formalmente pelo responsável legal

O RT deve ter um substituto (para casos de ausência como férias, licença)

Qualquer profissional legalmente habilitado para vacinação pode executar este serviço e não somente o RT

O RT pelo serviço deve necessariamente ser profissional de nível superior

Nota Técnica NOTA TÉCNICA GRECS-GGTES nº 01-2018

(6)

Profissional legalmente habilitado:

“formação superior ou técnica com suas competências atribuídas por lei“ – RDC nº 197 da Anvisa

Resolução 654, CFF (2018): Estabelece os requisitos necessários à prestação do serviço de vacinação pelo farmacêu0co

• serviço de vacinação deve ser prestado exclusivamente por farmacêu0co devidamente apto

• presença obrigatória durante todo o período de funcionamento

do estabelecimento

(7)

Farmacêutico apto

Mínimo de 12 meses de experiência de atuação em

serviços de vacinação

FarmacêuNco: apresentar os documentos comprobatórios que atestem sua experiência Confirmação ao CRF

Curso de formação complementar

Resolução 654, CFF (2018) Portaria 49, CFF (2018)

(8)

Resolução 654, CFF (2018) Portaria 49, CFF (2018)

Farmacêu0co apto

Experiência Curso de formação complementar

Credenciado pelo CFF

Oferecido por Instituição de ensino credenciada pelo MEC Oferecido em pos-graduação

Oferecido pelo PNI

Atender aos requisitos mínimos*

(9)

Requisitos mínimos para curso de formação

Contemplar os referenciais mínimos obrigatórios (anexo res 654)

Ter critérios claros de avaliação e aprovação que alcancem objetivos de aprendizagem relativos aos

Referenciais teóricos

Referenciais práticos

Carga horária mínima de 40 horas, sendo no mínimo 20 presenciais

Resolução 654, CFF (2018) Portaria 49, CFF (2018)

(10)

Recomendações ao farmacêu7co apto para prestar serviço de vacinação

Realizar, no mínimo, atualização anual relativa aos conteúdos teóricos afins ao serviço de vacinação pelo farmacêutico e ao Programa Nacional de

Imunização.

Realizar curso de Suporte Básico de Vida. Resolução 654, CFF (2018)

(11)

Estabelecimento que realiza serviço de vacinação -

RDC 197/2017 Anvisa

Instalações físicas [...] de acordo com RDC 50/2002 ou a que o substituir:

“Sala de imunização com 6 m2” e Água Fria Corrente

Ter área de recepção dimensionada de acordo com a demanda e separada da sala de vacinação

Ter sanitário

Calendário Nacional de Vacinação do SUS, afixado em local visível ao usuário

(12)

ANvidades de vacinação e de serviços farmacêuNcos podem ser realizadas no

mesmo ambiente.

Desde que observadas cumulaZvamente as exigências sanitárias para cada

aZvidade.

Não é obrigatório sistema de climatização (RDC 50 não exige).

Importante considerar condições adequadas para serviço e saúde

ocupacional.

Farmácias localizadas em galerias de shoppings podem comparNlhar áreas

comuns desZnadas para sanitário

Nota Técnica NOTA TÉCNICA GRECS-GGTES nº 01-2018.

Área de metragem mínima da sala de 6 m² (RDC nº 50/2002).

(13)

Sala de vacinação

RDC 197/2017 Anvisa

a) pia de lavagem;

b) bancada;

c) mesa;

d) cadeira;

g) local para a guarda dos materiais para administração das vacinas;

h) Recipientes (identificados) para descarte de

materiais perfurocortantes e de resíduos biológicos;

i) maca.

* Área de recepção.

(14)

Sala de vacinação

RDC 197/2017 Anvisa

f) Equipamento de refrigeração exclusivo para guarda e conservação de vacinas

com termômetro de momento com máxima e mínima

regularizado perante a Anvisa (consulta via portal da Anvisa na aba produtos regularizados e depois produtos para saúde)

(15)

Infraestrutura para conservação das vacinas

Deve ter meios para garan_r armazenamento adequado mesmo diante de falha de energia

Um gerador é uma alterna_va (mas não é obrigatório segundo a RDC 197)

O estabelecimento deve ter um plano de con<ngência

Obrigatório refrigerador regularizado pela Anvisa a par_r de dez de 2019

Nota Técnica NOTA TÉCNICA GRECS-GGTES nº 01-2018

(16)

Sala de vacinação

RDC 197/2017 Anvisa

e) caixa térmica de fácil higienização

j) termômetro de momento,

com máxima e mínima, com

cabos extensores para as

caixas térmicas

(17)

RDC 197, quanto ao gerenciamento de tecnologias e processos

instituir meios eficazes para o armazenamento das vacinas, garantindo sua conservação, eficácia e segurança, mesmo diante de falha no fornecimento de energia elétrica.

registrar diariamente “temperatura máxima e da temperatura mínima dos equipamentos destinados à conservação das vacinas, utilizando instrumentos devidamente calibrados que possibilitem monitoramento contínuo da temperatura.”

adotar “procedimentos para preservar a qualidade e a integridade das vacinas quando houver necessidade de transportá-las.”

(18)

Manuais Rede de Frio, 2017 e 2014

(19)

Qualquer vacina pode ser aplicada

Num estabelecimento privado, vacinas não contempladas no Calendário Nacional de Vacinação do SUS, somente poderão ser administradas mediante apresentação de

prescrição médica.

A dispensação deve necessariamente estar vinculada a administração da vacina.

Manter no serviço, acessíveis à autoridade sanitária, documentos que comprovem a origem das vacinas uZlizadas.

RDC 197 Anvisa - 2017

(20)

Vacinas constantes no calendário oficial de vacinação

Vacinas do calendário oficial do PNI fazem parte de uma polí_ca de saúde pública.

Exigência de prescrição para não constantes ocorria na Portaria 01/2000 Funasa/Anvisa.

Para imunobiológicos especiais oferecidos nos CRIEs é necessário prescrição médica e relatório clínico.

Nota Técnica Anvisa nº 01-2018

(21)

Vacinação extramuros

Segundo a RDC 197, vacinação Extramuros de Serviços Privados é “a?vidade vinculada a um serviço de vacinação licenciado, que ocorre de forma esporádica, isto é, através de sazonalidade

ou programa de saúde ocupacional, pra?cada fora do

estabelecimento, des?nada a uma população específica em um ambiente determinado e autorizada pelos órgãos sanitários competentes das secretarias estaduais ou municipais de saúde”

O farmacêu?co deverá comunicar o referido serviço ao CRF de sua jurisdição, informando data, período de realização e local

Resolução 654, CFF (2018)

(22)

Vacinação extramuros

• Somente por estabelecimentos que têm licença para serviço de vacinação sob

autorização do órgão competente por ações de vigilância

– Dentro do mesmo município

– Cidades que não tenham serviço privado, a vigilância local deve definir critérios para

autorizar estabelecimentos de outro município

Nota Técnica NOTA TÉCNICA GRECS-GGTES nº 01-2018

(23)

Vacinação extramuros versus campanha de vacinação pública

Extramuros de serviços privados

Atividade vinculada a serviço de vacinação licenciado

Fora do estabelecimento

Destinada uma população específica em ambiente determinado (p ex escolas, empresas)

De forma esporádica (sazonalidade ou programa de saúde ocupacional)

Temporária (curta duração) Campanha Vacinação Pública

Faz parte de estratégia de órgãos públicos

Vacinar determinado número de pessoas em curto espaço de tempo

Objetiva o controle de determinada doença

Nota Técnica NOTA TÉCNICA GRECS-GGTES nº 01-2018

(24)

Vacinação em residências

Pode ser feita em situações excepcionais, em que a pessoa esteja impossibilitada de acesso a serviço de saúde

Artigo 19 (RDC 197) “aplicação de vacinas pode ser realizada no ponto de assistência ao paciente”

Ponto de assistência: local onde ocorrem simultaneamente as presenças do paciente, profissional de saúde e prestação de assistência ou tratamento

Nota Técnica NOTA TÉCNICA GRECS-GGTES nº 01-2018

(25)

Vacinações realizadas por todos os

serviços de vacinação serão válidas para

fins legais em todo o território nacional

(26)

Capacitação acerca de conduta a ser adotada frente a intercorrências

O serviço deve garan?r atendimento imediato às possíveis intercorrências (art 13 da RDC 197):

in loco (procedimentos clínicos e estrutura como materiais, equipamentos, profissionais capacitados) para realizar o primeiro atendimento

Ou

Através de plano de con?ngência que contemple serviço de remoção e um serviço de saúde para cumprir este requisito

O serviço deve conferir a respec0va capacitação a depender da estratégia adotada

Nota Técnica NOTA TÉCNICA GRECS-GGTES nº 01-2018

(27)

São atribuições do farmacêu7co apto

I - Elaborar Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) relacionados à prestação do serviço de vacinação.

II – No<ficar ao sistema de no<ficações da Anvisa, ou outro que venha a

subs_tui-lo, a ocorrência de incidentes, eventos adversos pós-vacinação (EAPV) e queixas técnicas (QT), relacionados à u_lização de vacinas, inves_gando eventuais falhas relacionadas em seu gerenciamento de tecnologias e processos

Resolução 654, CFF (2018)

(28)

São atribuições do farmacêu7co apto

III - Fornecer ao paciente/usuário a declaração do serviço prestado, nos termos da legislação vigente, contendo, ainda, as seguintes informações:

a) nome da vacina

b) informações complementares, tais como nome do fabricante, número de lote e prazo de validade da vacina administrada;

c) orientação farmacêuZca quando couber;

d) data, assinatura e idenZficação do farmacêuZco responsável pelo serviço prestado, incluindo número de inscrição no Conselho Regional de Farmácia (CRF) da sua jurisdição;

e) data da próxima dose, quando couber

Resolução 654, CFF (2018)

(29)

São atribuições do farmacêu7co apto

IV – Registrar as informações referentes às vacinas aplicadas no cartão de vacinação do paciente/usuário, no sistema de informação definido pelo Ministério da Saúde e no prontuário individual do paciente/usuário

V – Enviar à Secretaria Municipal de Saúde, mensalmente, as doses administradas segundo modelos padronizados no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI) ou outro que venha a subsZtuí-lo

Resolução 654, CFF (2018)

(30)

São atribuições do farmacêu7co apto

VI – Utilizar, preferencialmente, um sistema informatizado como o REGISTRE do Conselho Federal de Farmácia ou outro que venha a substituí-lo

VII - Elaborar Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) relacionado à prestação do serviço de vacinação

Resolução 654, CFF (2018)

(31)

OBRIGADO!

Farm. Esp. Jauri Siqueira – @jauri.jr e jauri.jr@gmail.com

FarmacêuZco, Professor e Consultor em Serviços de Saúde, Inovação em Tecnologia da Saúde e Gestão Estratégica FarmacêuZcas

Referências

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