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Radiol Bras vol.36 número2

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Academic year: 2018

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Radiol Bras 2003;36(2):126 Traqueobroncopatia osteocondroplástica.

Experiência de uma Unidade de Broncolo-gia.

Moura e Sá J, Almeida J, Amado J, Fernandes B, Caminha J, Ferraz JM. Traqueobroncopatia osteocondroplástica. Experiência de uma Uni-dade de Broncologia. Rev Port Pneumol 2002; VIII:329–39.

Introdução: A traqueobroncopatia osteo-condroplástica (TO) é doença crônica de etiolo-gia desconhecida, que se caracteriza pela pre-sença de múltiplos nódulos osteo-cartilaginosos localizados na submucosa das paredes anterior e lateral da árvore traqueobrônquica. O acome-timento da parede posterior é raro. Neste traba-lho foi feita análise retrospectiva da incidência, apresentação clínica e achados broncoscópicos dos casos de TO observados em um período de 14 anos na Unidade de Broncologia do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, Portugal.

Material e método: No período de março de 1987 a junho de 2001, foram identificados treze pacientes com alterações broncoscópicas típicas de TO, confirmadas por meio de estudos histopatológicos. Estes casos foram analisados retrospectivamente quanto a idade e sexo, apre-sentação clínica e radiológica, alterações bron-coscópicas e doenças associadas.

Resultados: A TO teve uma incidência de 1:1.299 broncoscopias. Dos treze casos estu-dados, 11 eram do sexo masculino, e a idade média foi de 59,5 anos. Tosse foi a manifesta-ção clínica mais freqüente, presente em 11 pa-cientes. Estudos radiológicos por radiografia convencional e tomografia computadorizada não foram úteis no diagnóstico inicial de TO; po-rém, esses estudos demonstraram, retrospecti-vamente, alterações típicas dessa doença. Três pacientes apresentavam neoplasias associadas, sendo elas carcinoma epidermóide de pulmão, metástase de neoplasia de mama e tumor car-cinóide brônquico. Em todos os casos o diag-nóstico de TO foi acidental e a broncoscopia rígida foi o melhor método de avaliação desses pacientes. A terapêutica foi sintomática e dire-cionada às doenças associadas, principalmen-te inprincipalmen-tercorrências infecciosas e neoplasias.

Conclusão: A TO é uma doença rara que pode causar sintomas diretamente relacionados

ao grau e localização da obstrução. Este diag-nóstico deve ser considerado nos pacientes com sintomas obstrutivos das vias aéreas.

Aline Serfaty Pozes

Médica Residente do Departamento de Radiologia da UFF

Hipertensão pulmonar em pacientes com amiloidose.

Dingli D, Utz JP, Gertz MA. Pulmonary hyperten-sion in patients with amyloidosis. Chest 2001; 120:1735–8.

Objetivos: A hipertensão pulmonar (HP) com insuficiência cardíaca direita é uma com-plicação rara da amiloidose. O objetivo deste trabalho foi avaliar os pacientes com amiloidose e hipertensão pulmonar e descrever a história natural dessa complicação.

Material e método: Foi realizada uma pes-quisa nos arquivos da Clínica Mayo, de todos os pacientes com amiloidose e hipertensão pul-monar, no período de 1980 a 1999. Os casos de amiloidose foram confirmados por biópsia te-cidual e os de hipertensão pulmonar por inter-médio de ecocardiografia transtorácica e/ou me-didas obtidas por cateterização do ventrículo di-reito e/ou angiografia pulmonar. Os pacientes que apresentavam outras causas conhecidas de hipertensão pulmonar foram excluídos deste trabalho. Cinco pacientes preencheram todos estes critérios e apresentavam amiloidose com sintomas relacionados à hipertensão pulmonar, sem evidências ecocardiográficas de disfunção ventricular esquerda.

Resultados: Dos cinco casos estudados, quatro eram do sexo feminino. A idade média no momento do diagnóstico da amiloidose foi de 61 anos e o tempo médio de sobrevida foi de 2,8 anos. Todos os pacientes apresentavam sintomas relacionados à hipertensão pulmonar, sendo o mais comum a dispnéia. As radiogra-fias de tórax demonstravam infiltrados intersti-ciais em quatro casos. Todos os pacientes fale-ceram de complicações cardíacas, sendo que quatro de grave insuficiência ventricular direita e um de morte súbita. Exames de necropsia foram realizados em dois pacientes e demons-traram depósitos amilóides difusos, levando a

Resumos de Artigos

obstrução de vasos pulmonares.

Conclusão: A hipertensão pulmonar é uma complicação rara da amiloidose, sendo um si-nal de doença avançada e com uma baixa taxa de sobrevida. Este diagnóstico deve ser consi-derado nos pacientes que apresentam dispnéia sem causa identificada ou sobrecarga de volu-me com função ventricular esquerda normal.

Erick Malheiro Leoncio Martins Mestrando em Radiologia da UFRJ.

A conduta pós-natal na malformação ade-nomatóide cística.

Keidar S, Ben-Sira L, Weinbergb M, et al. The postnatal management of cystic adenomatoid malformation. IMAJ 2001;3:258–61.

Objetivo: Avaliar os métodos diagnósticos pós-natais, o melhor tratamento cirúrgico e a idade ideal para a realização do tratamento.

Material e método: Foram estudados, re-trospectivamente, 11 pacientes com cistos pul-monares congênitos, confirmados por tomogra-fia computadorizada (TC), que se submeteram a ressecção cirúrgica, sendo oito lobectomias e três segmentectomias. O diagnóstico pré-na-tal foi feito em nove pacientes por meio de es-tudo ultra-sonográfico.

Resultados: A radiografia de tórax revelou pneumonia recorrente em dois casos. Os pa-cientes que realizaram lobectomia não apresen-taram alterações na TC, e lesão residual seg-mentar foi observada em apenas um paciente que se submeteu à segmentectomia. O segui-mento pós-operatório mostrou excelente recu-peração de todas as crianças, exceto em um paciente que evoluiu com episódios de pneu-monia grave e morreu cinco meses depois.

Conclusão: O emprego da ultra-sonografia pré-natal aumentou a incidência de detecção da alteração cística pulmonar congênita. A TC pós-natal é mandatória para confirmar o diag-nóstico. A presença de malformação cística pul-monar é indicação de lobectomia. A cirurgia pre-coce é bem tolerada pelas crianças e recomen-da-se que seja feita entre 6 e 12 meses de vida.

Referências

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