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Algumas proposições sobre a metrite aguda

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(1)

ALGIMS PROPOSI ÇÕ ES U

< /

y

SOIHWi

A J H E T R I T E A G U 3A

mm B

APRESENTADA AFACULDADE DE MEDICINA DO RIODEJANEIRO E PERANTE ELLA SUSTENTADA EMliDEDEZEMBRO DE18'i7

.

POR

&

»

ï£3

>

Sf2<î

>

NATI'RAL DACIDADEDES

.

SEBASTIÃO(PROVÍNCIADO RIODE JANEIRO)

.

DR.EM MEDICINA PELA MESMA FACULDADE

FII.I10 I.EGITIMODE

CYPKIAVtO JOSE DE C t R T i l

.

l l O

.

Da vcniamscrisplis,quorumnonglorianobis Causa,scd militas,odiciumque fuit

.

(OVIDIO,DE PONTO

.

Ub.3

.

°Epixl,IX.

TYP

.

DOOSTENSOUBRASILEIRO, DEJ

.

J.MOREIRA

.

Hun «l<*Sonia Tliercza, N

.

88

.

8

*

1?

.

(2)

rU

'

IMHDH DE MDH

'

IW 1 ) 1 ) RIO III ] . U \Mlill .

DIRMTOlt

.

OSr

.

Dr

.

JoséMarlins«InCruzJobim

.

(Serve intcrinaniciitc oSnr.I)r

.

Joaquim José daSilva. 1.1 An sPROPBIETA R1OH

.

OsSrs

.

Doutores:

1

.

"Axxo

.

Francisco dePaulaCândido

FranciscoFreireAlIcmSo, BXAMIXADOB

. . .

PhvsicaMedica

.

í Botanica Medica,eprincí pioselementare»de

'» Zoologia. 2

.

°Axxo

.

Joaquim VicenteTorresllomcm JoséMaurício Nunes Garcia

. .

I Chymica MedicaMineralogia

.

,cprincípioselementare

-

«le

Anatomiageral,cdcscriptiva

.

i.

3

.

°Axxo

.

JoséMaurícioNunes Garcia

.

.

. .

Lourcn ço de AssisPereirada Cunho. Anatomiageral,cdcscriptiva

.

Physiologia

.

h

.

'Axxo

.

LuizFrancisco Ferreira

Joaquim José da Silva,PRKSIDEXTR

. . .

João José dcCarvalho,SUPPLEXTK

. . .

Patliologiaexterna

.

Pathologiainierua.

Plinrmncia, .Matéria.Medica

.

espcrialmenten Brasileira,Therapeuiíca,cArtedcformular

.

• •

í

5.°Axxo

.

CândidoBorgesMonteiro

.

FranciscoJulio Xavier

.

Operações ,Anal,topograph.,c Apparelhos

.

í Partos,Moléstiasdasmulheres pejadas c pu

-

ridas, cdemeninos reccm

-

nascidos

.

'

0

.

" AMXO

.

ThomazGomesdosSantos

.

.

.

José Martins daCruzJobim

. . . . . .

HygieneMedicina Legal,eHistoria da Medicina

. .

2aoíManoel FelicianoPereira deCarvalho,EXAM

.

oao6'Manoel do Vallad ãoPimentel

. . . .

ClinicaClinica externainterna , c Anal,c Anal

. .

palhologpalholog

.

.respectivnrespcctiva

. .

EENTEH HlIKHTITl'TOS*

Francisco Gabrielda Itoclia Freire, EXAM

.

AntonioMaria de Miranda Castro

. . .

José Bentodalloza,EXAM

AntonioFelixMartins,SUPPI.EXTK

. . .

Domingos Marinho deAzevedo Americano Luizda Cuuhn Feijú

. . . . . . .

>Secção das Scicncias acccssorias

.

'Secção Medica

.

Secção Cirúrgica

.

t

• )

.

j

)

.) HEI''RET.4 ICI»

.

Dr

.

LuizCarlosdaFoncera

.

.

V

.

//

.

AFaculdidünãoDpprovi, nom djsappnmasopiniiescmlttidas nas Thesesnue lhe

apresentadas

.

^

(3)

I

'

till SUMS! tiHIHill III - ; MEUS QUERUMS I ll . S .

os\ it * (TPRIAWNOJOSK DE(IRIALHO

,

K A SRA

.

D

.

MARGARIDA ADELAIDE DRCARVALHO PINTO

.

Ri?

.

Senhores,vossosdexejossatisfeitos ; nãopodeis abraçar,abençoac aovossolilho, eacceitac

-

ihea

oITcrta qnehojevos dedica.

AOSMANES DE MEU PADRASTO, O SNR

.

ANTONIOJOSÉ PINTO

.

V òs, Senhor,fostesmeu verdadeiroamigo,cProtector

.

Acceitac pois,ofructo dos,tantos,sacrifícios

<juecommigodespendeste

.

A MINHA VIRTUOSA E AMADAESPOSA,

A SRA D

.

CARLOTA PINTO BANDEIRA DECARVALHO

.

Signal do maispuroamorconjugai

.

AMINHASIRMAAS,E AMEUIRMÃO

OSR

.

CYPRIANNOJOSÉ DE CARVALLO,

MEUMELHOR AMIGO,DR

.

EM MEDICINAPELAFACULDADEDE MEDICINADO RIO DE JANEIRO,E CAVALLEIRO DA IMPERIAL ORDEMDAROZA

.

Testemunhodcverdadeira amisadefraternal

.

A MINHAS CUNHADAS,ECUNHADOS, EM PARTICULAR

10 SK

.

DR

.

JÖ/.EMARIA FREDERICO RESOUZA PI\T0

.

Provadc verdadeira estima,

(4)

A MINHASOGRA

,

E SINCERA AMIGA,

ASNR

.

D

.

LKOCADIACOMES DEMELLO PINTOBANDEIRA

.

Eiigua provadeverdadeira amisade

.

A ILLM

.

»SUA

.

D

.

MARIANNA THEODORA DA CUNHA Pequenamasindelcvcl prova da mais cordial,csincera amisade,egratidáo

.

AOS

MEUS AMIGOS ,

OS SEARS

CORONELJOAQUIMGOMESDE MELLO JOAQUIMGOMESDEMELLO,FILHO CORONELPROCOPIO GOMES DE MELLO

.

JOÃO GOMES DE MELLO

.

DEZIDERIOANTONIODE OLIVEIRA

.

DR

.

JOSÉ DEPONTESFRANÇA

.

Testemunho desineera amisade

.

AOSMEUS DISTINCTOSMESTRES OS SN RS

.

DRS

.

JOAQUIM JOSÉDASILVA

.

MANOELDOVALLA DÃOPIMENTEL

.

MANOELFEL1CIANNOPEREIRADECARVALHO FRANCISCODEPAULA CÂNDIDO

.

Homenagemaosaber,cávirtude

.

A

.

./. PintodeCarvalho

.

(5)

ALGUMAS PHOPOS

ÏÇ

OES

SOBRE

à ill « !

1

! MUMo

= =

»«£:<

I

.

Mctritche onome eomque sedesigna a inllammaçãodo utero

.

II

.

Ellapodeseraguda, ouchronica, parcial,ougeral

.

III

.

Esta enfermidade appresentando

-

seraramenlcantes daprimeirasahida

das regras,e depoisdesua cessação, hc muifrequente durante a mens

-

truação,emais ainda no decurso da prenhez,e excreçãodos lochios

.

IV

.

A metrite parcialhcmais frequentequea geral

.

V

.

Suascauzasse dividem cm duas classes, a saber

predisponentes

.

e

determinantes

.

VI

.

A maslurbaçào

,

a abstinênciadosprazeresdeamor (mormentenasmu

-

lheresmuiardentes)eo vicio syphililicopertencem ,enireoutras,áprimei

-

ra classe

.

(6)

*2

VII

.

Contão

-

sc nasegunda aspancadassobre arcgiàohypogastrica,ouzode medicamentos abortivos,as manobrasviolentas exercidascom amao

.

ou

amal feila applicaçàodoforceps durante o parlo,asuppressfloacciden

-

tai das regras,ou dos locbios

,

c muitasoutras

.

VIII

.

A metriteaguda,assim como as phlegmazias dos outrosorgàos podeser annunciada porsignacsprecursores;todavia nãoberaroque ella invada repentinamente

.

IX

.

Os symptomas da metrite aguda sào idiopatbicos,egeraes

.

X

.

Estes sãoainda differentes segundo que a moléstia lie parcial,ougeral

.

XI

.

O collo uterino rubro, quente, duro,doloroso aomenortoque,ao mais ligeiroaballo,produzindoasensação de umcorpoestranhonavagina, e occazionando um pezoincommodo,sào symptomasdaiuflammaçãoaguda do collo do utero

.

XII

.

Dôrobtuza, gravativa,quese propagada região hypogastricaatò aos lombos, ásverilhas,ealgumasvezes,ás partes superiores dascoxas,aug

-

mentando pelapressãoexercida sobrea regiãohypogastrica,a exislencia de um corpo nesta regiãomais volumoso doque he outeroemseuesta

-

do normal,a difficuldadc de cxpcllir as urinas, easmatériasfecaes,en

-

tretanto comfrequentesdezejosde o fazer,asuppressão, ou diminuição dasregras, ou dos lochios, ousua maiorabundancia,taessàoossympto

-

masdaiuflammaçãoaguda docorpodoutero

.

XIII

.

Dor pouco considerávelna rcgiào hypogastrica,nãoaugmenlando peh

Pressão, secreçãoabundante,mais ,ou menospurulenta pela vagina o symptomasque dcnuncião aiuflammação agudada tnenbrana internado utero, ou catarrbo uterinoagudodos

Authorcs .

(7)

XIV3

.

\ reunião(lestes swnptomasconstitueametriteaguda geral

.

XV

.

Sede ardente, anorexia,nauzeas,vomitos, lingoa ordinariamente seca, vermelha, c saburrosa, constipação de ventre,c ás vezesdiarrhea, respi

-

ração curta,pulsopequeno, e algumas vezespleno,duro, e frequente

,

pelle quente,muitasvezes Immida,extremidades frias,soluços,sobrcsal

-

tosde tendões, facecontrahida, c rugosa, diíliculdadc nosmovimentos,eis os svmplomasgeraesque accompanhàoametrile aguda , quandotem adque

-

ridosua maior intensidade

.

XVI

.

Seliemuifrequentequea metritc agudase appresentecoexistindo com apéritonite, gastrite, gastro

-

enterite íx cila nãodeixa comtudo,de sc manifestaralgumasvezes semcomplicaçãoalguma

.

X V I I

.

Asuamarcha lieordinarimenlcrapida

.

W I N

.

Suaduraçãoliede trese aquatorze diassegundoNauchc

,

ede trinta a quarenta segundo outrosAuthores

.

X I X

.

Ellasetermina pelarezoluçâo,suppuração,endurecimento,mui raras vezespela gangrena,equaze semprepelapassagem á chronicidade

.

XX

.

Ainda queligadoáextensão,intensidade, eantiguidadedesta moléstia, assim como aoestado geral dosindivíduos, oseu prognostico lie quaze sempregrave

.

X X I

.

O tratamentoda moléstiacm questãosoflre algumas modificaçõescm consequênciadasede,extensãodas partesaQccladas,naturezadascauzas, e dascomplicações*

(8)

-

h

-

XXI

Í

.

Osanliphlogisticossão

os

meiosque

merecem

maisconfiança para com

-

hate

-

la

.

W i l l,

Assangrias geraes, elocacs devem scr empregadas, e

mesmo

muitasve

-

zesrepetidas scguudoas circunstanciaso exigirem,noprimeiroperiodo

.

XXIV

-

Osemolientes empregados interna, e externamente diminuindoa exci

-

tabilidade geral,e promovendo o relacliamento dos orgàos sãodesumma vantagemna metritcaguda

.

XXV

.

Ospurgativos

,

erevulsivos são muitasvezes empregados comsuecesso

.

XXVI

.

Oemprego da pommada mercurial, comoaconselhão muitos autbores

.

lietambém degrandeproveito

.

X X V I I

.

Repouso,silencio,dieta rigorosa, e osde mais cuidados exigidos nos cazos, depblcgmaziasagudascomomeioscoadjuvantes,convém notrata

-

mento da moléstia deque nosoccuppamos

.

XXVIII

.

V membrana mucosado uterovermelha, c expessa, eo tecido proprio deste orgãolambem vermelho,eeugorgitadodesangue

,

emais

,

augmentado de volume apprezcntando algumasvezes fócospurulentoso disseminados

,

eis as alteraçõespalhologicasqueem

consequ

ênciada

me -

tritcagudaordinariamentese encontrão pela necropsia

.

ou menos

FIM

.

(9)

ala

jpKwaima Â

ixi û una au -

In morbisacutiscxtremarum partiumlïigus

,

malum

.

(Sect

.

7

.

"Aph

.

1

.

°

)

I I.

Somnus, vigilia, utraqucmodum cxcedentia,malum

.

(Sect

.

2

.

*A pli

.

I I I

.

Adextremos inorbos,extremaremédia exquesitèoptima

.

(Sect,i

.

*Aph

.

G

.

0)

IV

.

Ubisomnusdelirium sedat, bomim

.

(Sect

.

2

.

* Aph

.

2

.

°)

V

.

Duolnis doloribus simul obortis,

non

ineodeinloco, vehementior obs

-

curat alterum

.

(Sect

.

2

.

“ Aph

. 46 .

°)

VI

.

Mulieri,menstruis delicicntibus,cnaribus sanguincm lluere

,

bonma.

(Sect

.

5

.

*Aph

. .

°>y

.

)

Typ

.

i»o OSTKNSOM HIUSII. EIRO,DKJ.J

.

WORKIRA

.

- ISiT

.

(10)

Esta

These est

á conforme os Estatutos .

Riode Janeiro

,

5de

Dezembro

de 18

á

7

.

Dr

.

Joaquim Joséda Silva

.

Referências

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PE BOLOSIIA ( í lA ITALIA ) , DOCTOR EU MEDICIXA E CIRURGIA PELA MESMA UNIVERSIDADE.. PARA A TERiriCA ÇÁ O DE SEU DIPLOMA CONFORME MANDÃO AS LUS