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Academic year: 2021

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(1)

Gestão Estratégica das Finanças

Organizacionais

(2)

Apresentação

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Engenheiro Civil – UFPR

Especialização em Finanças – UNIFAE

Mestre em Administração – PUCPR (área de concentração: finanças) Doutorado Sanduíche na McGill University, Montreal, Canadá

Doutorado em Administração - PUCPR (área concentração: finanças)

ATUAÇÃO PROFISSIONAL

Experiência na gestão financeira em multinacionais e empresas familiares Professor de finanças do mestrado em gestão de cooperativas da PUC-PR Professor de finanças da graduação em administração da UFPR

Professor do MBA em finanças da UFPR, do MBA em gestão financeira da PUCPR e da Pós em Banking e Finanças da PUC-PR

Consultor em Finanças Corporativas, com ênfase em avaliação de empresas

INTERESSES DE PESQUISA

Eficiência do Mercado de Capitais

Modelos de Precificação de Ativos Financeiros Finanças Comportamentais

(3)

UNIDADE 1 – ESTRATÉGIA E INDICADORES FINANCEIROS

Lembrando do BSC (Balanced Scorecard)….

(4)

UNIDADE 1 – ESTRATÉGIA E INDICADORES FINANCEIROS

• A estratégia definida pela empresa deve ser transformada em

indicadores financeiros

• Tais indicadores representam o fim para os demais objetivos e

medidas de todas as outras perspectivas do scorecard

• De que adianta conquistar a excelência profissional à custa da

saúde financeira?

• Critérios para estabelecer os objetivos financeiros:

1. Coerência com os objetivos estratégicos pré-estabelecidos

2.

Os objetivos devem ser particularizados para cada unidade de

negócios, pois cada uma segue uma estratégia diferente

(5)

UNIDADE 1 – ESTRATÉGIA E INDICADORES FINANCEIROS

• Identificar a fase em que vive a empresa/unidade de negócios

• Fases: Crescimento, sustentação, colheita.

• A Unidade de negócios (UN) pode operar com geração de caixa

negativo ou baixíssimo retorno sobre o investimento

• Medidas de rentabilidade como Retorno sobre o Investimento

ou Retorno sobre o Patrimônio Líquido não são indicadas

• Preferir indicadores que mensurem a contribuição marginal da

unidade de negócios (UN) para a empresa

(6)

• Fase em que se situam a maioria das unidades de negócio

• Devem buscar a rentabilidade máxima de sua unidade,

mantendo ou aumentando sua participação no mercado

• Foco na lucratividade da UN

• Medidas de rentabilidade são mais indicadas.

• Ex: Retorno sobre o patrimônio líquido e retorno sobre o

capital investido

SUSTENTAÇÃO

(7)

• A empresa deseja colher os investimentos feitos nas fases

anteriores

• Não se fazem novos investimentos significativos (apenas

manutenção de equipamentos e capacidades)

• Portanto, medidas de rentabilidade como o ROI não se

mostram muito adequadas.

• Objetivo: maximizar o fluxo de caixa

• Foco na diminuição da Necessidade do Capital de Giro

• Ex: Índices de Atividade e de Liquidez

COLHEITA

(8)

Exercício:

O vídeo a seguir traz a entrevista do ex-presidente da Petrobrás, Pedro Parente, pouco mais de um ano após assumir a gestão da empresa. Com base nos trechos exibidos em sala, responda às questões que se seguem

a. Qual o principal objetivo estratégico da empresa estabelecido pela gestão em análise?

b. Para atingir tal objetivo, quais foram os 4 “pilares” estabelecidos pela diretoria da empresa?

c. Qual a ferramenta adotada pela empresa para a consecução desse objetivo ao nível operacional?

(9)

UNIDADE 1 – ESTRATÉGIA E INDICADORES FINANCEIROS

Margens Operacionais

• Informam qual o percentual da receita que é transformada em

lucro

Índices de Retorno

• Relacionam determinada informação de lucro – usualmente o

lucro líquido – com uma ou mais contas do Balanço Patrimonial

Indicadores de mercado: Margem Ebitda e ROIC

• Ebitda: busca ser uma medida aproximada da geração de caixa

apresentada pela empresa.

• ROIC: busca medir a capacidade que a empresa possui de gerar

retorno a partir das fontes de financiamento que ela possui

(10)

UNIDADE 1 – ESTRATÉGIA E INDICADORES FINANCEIROS

Praticando…..

Utilize os demonstrativos financeiros disponibilizados e determine: a) As margens operacionais das empresas em 2018

b) Os índices de retorno (ROE e ROA) das empresas em 2018 c) O ROIC e a margem ebitda da empresa em 2018

(11)

UNIDADE 2 – INDICADORES FINANCEIROS DE CURTO PRAZO

Índices de Liquidez

• Medem a capacidade da empresa honrar com suas obrigações de

curto prazo.

• Principais índices abordados: Liquidez Corrente, Liquidez Seca e

Liquidez Imediata

Índices de Atividade

• Medem a velocidade com que as várias contas são convertidas em

vendas ou caixa.

• Principais índices abordados: Prazo Médio de Estoques, Prazo

Médio de Pagamento e Prazo Médio de Recebimento

(12)

Ciclo Operacional:

• É o prazo desde a encomenda de materiais até o pagamento de

contas a receber.

• Reflete o tempo consumido pela operação da empresa: compra

de matéria-prima, processamento da matéria-prima em produto

acabado, venda do produto e recebimento da venda

Ciclo de Caixa (ou Ciclo de Conversão de Caixa)

• É o prazo desde o pagamento aos fornecedores até o

recebimento com a venda do produto final

• Reflete o tempo entre o momento em que a empresa paga os

fornecedores e o momento em que recebe dos clientes

(13)

• Graficamente:

(14)

Praticando…..

Utilize os demonstrativos financeiros disponibilizados e determine:

a) Os índices de liquidez (corrente, seca e imediata) das empresas em 2018 b) O Ciclo de Caixa das empresas em 2018

(15)

Com base nos demonstrativos financeiros da Petrobrás disponibilizados

pelo professor, pede-se:

a. Calcular a evolução da rentabilidade da empresa (ROE e ROIC) no período analisado

b. Calcular as margens da empresa (Bruta, Líquida e Ebitda) no período analisado c. Calcular o ciclo de caixa da empresa no período analisado

d. Avalie a evolução da saúde financeira da empresa ao longo do período

(16)

UNIDADE 3: ANÁLISE DINÂMICA DAS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

• Em muitas situações, a classificação tradicional das contas de curto

prazo do balanço se mostra inadequada para uma análise dinâmica da

situação econômico-financeria da empresa

• O mesmo ocorre com os indicadores neles baseados, como os Índices de

Liquidez

• As contas do ativo como Estoques e Contas a Receber demandam uma

aplicação permanente de recursos da empresa.

• Aplicação: pois quanto maior o volume estocado e o prazo concedido aos

clientes, maior o valor financeiro que a empresa terá que desembolsar para girar suas operações;

• Permantente: porque essas contas renovam-se constantemente, visto que

(17)

UNIDADE 3: ANÁLISE DINÂMICA DAS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

• O Modelo Dinâmico de Análise de Balanço (Modelo Fleuriet) busca

tratar dessa questão ao propor um modelo que reclassifica as contas de

curto prazo da empresa, de acordo com o ciclo operacional dela

• Assim, as contas de curto prazo serão reclassificadas em 2 grupos:

• Contas Operacionais (ou cíclicas): aquelas diretamente relacionadas com o

ciclo de atividade da empresa. Ex.: contas a pagar, estoques, fornecedores,

salários, etc.

• Contas de Tesouraria (ou erráticas): aquelas que não estão diretamente relacionadas com a operação da empresa. Ex.: caixa, aplicações

financeiras, empréstimos, etc.

• Estas contas são então agrupadas. A interrelação entre as contas do

ativo e do passivo dão origem a dois conceitos fundamentais para esse

modelo que serão vistos a seguir:

(18)

UNIDADE 3: ANÁLISE DINÂMICA DAS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

Necessidade do Capital de Giro

• Mede a necessidade que a empresa tem de financiar suas operações

de curto prazo

PASSIVO OPERACIONAL ATIVO OPERACIONAL NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO

(19)

UNIDADE 3: ANÁLISE DINÂMICA DAS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

Saldo de tesouraria

• Mostra o saldo financeiro (disponibilidades menos empréstimos de

curto prazo) que a empresa possui para suportar suas operações no

curto prazo

DISPONIBILIDADES EMPRÉSTIMOS DE CURTO PRAZO SALDO DE TESOURARIA

(20)

UNIDADE 3: ANÁLISE DINÂMICA DAS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

• Uma Necessidade de Capital de Giro crescente significa que a empresa

demanda um investimento cada vez maior em suas operações de curto

prazo

• Esta demanda deve ser financiada com o Saldo de Tesouraria. Se, em

determiando momento, a empresa não tiver mais fundos próprios para

suportar o aumento da NCG, ela deverá recorrer a financiamento de

terceiros

• A empresa terá sua situação financeira deteriorada se essa situação se

mantiver, e seu nível de vendas permanecer crescente

• Quanto mais longo o Ciclo de Caixa de uma empresa, maior sua

Necessidade de Capital de Giro, e mais dinheiro ela precisará ter à mão

para conduzir suas operações do dia-a-dia

(21)

UNIDADE 3: ANÁLISE DINÂMICA DAS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

Ciclo Financeiro e Taxa de Autofinanciamento

• Uma importante função da diretoria financeira de uma empresa é acompanhar a evolução do Saldo de Tesouraria, a fim de evitar que permaneca negativo e crescente

• Empresas nessas condições demonstram excessiva dependência de empréstimos a curto prazo que poderiam levá-las à insolvência

• Esta situação pode ocorrer mesmo com empresas que se mostram lucrativas e com vendas crescentes, desde que sua geração de caixa fique

permanentemente abaixo de sua necessidade de giro

• Nestas circunstâncias, o aumento das vendas demandará cada vez mas capital de giro, obrigando a empresa a recorrer a empréstimos de curto prazo para financiar sua crescente operação

• Caso essas fontes externas cortem os financiamentos (recessão), a empresa não conseguirá manter sua Necessidade de Giro, podendo tornar-se

(22)

UNIDADE 3: ANÁLISE DINÂMICA DAS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

Praticando…..

Utilize os demonstrativos financeiros disponibilizados e determine a NCG e o Saldo de Tesouraria das empresas em 2018

(23)

APÊNDICE – INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO E ÍNDICES DE

SOLVÊNCIA

Indicadores de Endividamento

• Indicam o volume de dinheiro de terceiros usado para gerar lucros

• São medidas de risco, motivo pelo qual são muitas vezes adotadas como

medidas de diagnóstico

Índice de Endividamento Geral

• Mede o volume de capital de terceiros em relação a outros valores importantes do balanço.

Í ����� �� ������������� �����= ������� ����í ��������

����������

Índices de cobertura dos juros

• Medem a capacidadeda empresacumprircom osserviços da dívidaa partir de seusresultadosoperacionais

(24)

APÊNDICE – INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO E ÍNDICES DE

SOLVÊNCIA

Indicadores de Endividamento:

Índice Dívida/Ebitda

• Mede quantas vezes a dívida líquida da empresa é superior a seu resultado operacional anual

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Caixa e Aplicações Financeiras

(25)

APÊNDICE – INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO E ÍNDICES DE

SOLVÊNCIA

Modelos de previsão de insolvência:

• Tais modelos utilizam alguns contábeis com diferentes pesos que,

somados, resultam em um valor. Tal valor é associado a uma classificação

de solvência.

• A elaboração desses modelos segue uma rigorosa metodologia

estatística.

Se o valor de Z for:

positivo

-> empresa

sem

problemas financeiros

negativo

-> empresa

com

problemas financeiros

X1 = Patrimônio Líquido / Ativo Total X2 = LAJIR / Ativo Total

X3 = Patrimônio Líquido / Exigível Total X4 = Vendas Líquidas / Ativo Total

• Modelo de Altman:

(26)

APÊNDICE – INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO E ÍNDICES DE

SOLVÊNCIA

Modelos de previsão de insolvência:

• Modelo de Kanitz:

Z

Kanitz

= 0,05.X1 + 1,65.X2 + 3,55.X3 – 1,06.X4 -0,33.X5

Se o valor de Z for: entre 0 e 7 -> empresa sem problemas financeiros (solvente)

entre 0 e -3 -> empresa com situação indefinida

X1 = ROE (em percentual)

X2 = Ativo Total / Exigível Total X3 = Liquidez Seca

X4 = Liquidez Corrente

(27)

APÊNDICE – INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO E ÍNDICES

DE SOLVÊNCIA

Praticando…..

Utilize os demonstrativos financeiros da empresa disponibilizada e determine: a) O índice de endividamento Geral, o índice de cobertura de juros e a relação

dívida x ebitda da empresa em 2018

b) Calcule o índice de solvência pelos modelos de Kanitz e Altman em 2018 para a empresa

c) Com base nesses números, você recomendaria a compra dos títulos de dívida dessa empresa?

(28)

Com base nos demonstrativos financeiros da Petrobrás disponibilizados

pelo professor, pede-se:

a. Calcular a evolução do endividamento (Geral e ICJ) da empresa no período analisado

b. Calcular o índice de solvência de Altman para o período

c. Com base na evolução dos indicadores calculados para a empresa (Parte 1 e Parte 2), analise se:

i. A empresa atingiu seu principal objetivo estratégico

ii. Os pilares estabelecidos pela empresa em seu planejamento estratégico contribuíram para a resposta do item “i”

Referências

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