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Automedicação versus automedicação responsável: uma análise em três escolas de Alfenas-MG

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Automedicação versus automedicação

responsável: uma análise em três escolas de

Alfenas-MG

Self-medication versus responsible self-medication: an analysis in three schools of Alfenas-MG

Lívia Helena Terra e Souza

Mestranda em Cariologia pela FO da Unicamp (FOP/ Unicamp)

Lidiege Terra e Souza Gomes

Graduanda em Enfermagem pela Universidade José do Rosário Vellano (Unifenas)

Gabrielle Machioni Pereira Natália Rafaela de Assis Costa Cirurgiãs-dentistas

Gustavo de Souza Pessôa

Doutorando em Química pela Universidade Federal de Campinas (Unicamp)

Heloísa Helena Vieira Zanetti

Professora Adjunta de Farmacologia da Universidade Federal de Alfenas

Resumo

Avaliou-se o uso de medicamentos por conta pró-pria em três escolas estaduais do município de Alfenas-MG. Formulários foram aplicados aos pais para medir os índices de automedicação. Os dados foram proces-sados utilizando o programa epiInfo 6.0. Dos 571 en-trevistados, 65% se automedicavam no momento da entrevista, 55,7% se automedicam por falta de recursos financeiros. Os analgésicos e antitérmicos foram as dro-gas mais utilizadas (91,6%). Verificou-se a prevalência da automedicação semelhante à observada em países desenvolvidos.

Palavras-chave: automedicação; uso de drogas; educação.

Abstract

This extension project was accomplished in three public schools in Alfenas, Minas Gerais, Brazil, for un-derstanding the dangers of self-medication. Data were collected to define the individuals’ profile. Parents filled forms to measure self-medication indexes. The data were processed using epiInfo 6.0 software. Out of 571 inter-viewers, 65.0% applied self-medication during the re-searching period. 55.7% applied self–medication due to lack of financial resources. Analgesics and antither-mals were the most frequent medicine taken (91.6%). The prevalence of self-medication was verified in the studied community and was similar to that observed in developed countries.

Keywords: self-medication; drug utilization; education.

Introdução

Introdução

Introdução

Introdução

Introdução

S

egundo SAEZ (9), a palavra automedicação é entendida hoje, pela maioria das pessoas, independente de seu en-volvimento com o assunto, como o ato de um indivíduo tomar por conta própria medicamento que possa causar-lhe danos. Esta é, sem dúvida, uma prática que dever ser combatida não somente pelas autoridades sanitárias, mas por todo e qual-quer cidadão, já que as consequências não recaem somente so-bre a pessoa, mas toda a população, provocando a conhecida resistência de bactérias que afeta todo meio ambiente.

Existe, no entanto, um outro tipo de prática reconhecida como automedicação responsável e estimulada por entidades como a Organização Mundial da Saúde, pelos benefícios que podem tra-zer a população. Trata-se do direito de um indivíduo, conhecedor do sintoma que lhe aflige e para o qual ele já tem um diagnóstico feito anteriormente por um médico, escolher um produto isento de prescrição, que conhece e do qual tem as informações neces-sárias. Esta é, sem dúvida, uma prática benéfica para todos os lados e com certeza não é ela que as autoridades sanitárias que-rem combater quando se refeque-rem à automedicação (9).

A automedicação é definida como o ato de tomar medica-mentos sem a prescrição/orientação/supervisão médica: um comportamento que faz parte do autocuidado. E a automedica-ção responsável é o uso responsável de medicamentos não tar-jados, isentos de prescrição médica, para cuidar sozinho de males ou sintomas menores (13).

Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu que: a auto-medicação é amplamente praticada seja nos países em desen-volvimento seja nos desenvolvidos. Os medicamentos têm que ser aprovados como sendo seguros e eficazes para a automedi-cação pelas autoridades sanitárias nacionais. Tais medicamen-tos são usados normalmente para a prevenção e o tratamento de males menores ou sintomas que não precisam de consulta médica. Em algumas doenças crônicas recorrentes, após um di-agnóstico e uma prescrição inicial, uma automedicação é possí-vel, com o médico mantendo um papel de consultor(13).

Segundo LAPORTE & TOGNONI (2), o número elevado de fár-macos no comércio não representa necessariamente uma solu-ção para os problemas de saúde, ao contrário, pode ser que ocor-ra uma confusão em todos os níveis da cadeia dos

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medicamen-9

tos e constitua um desperdício

de recursos humanos e econômi-cos. Essa elevada disponibilida-de disponibilida-de fármacos no comércio far-macêutico brasileiro reflete a política desastrosa de registro de medicamentos, em que não se leva em consideração uma polí-tica de seleção razoável destes, baseada em termos de eficácia, relação benefício/risco, relação benefício/custo e necessidade.

ARRAIS et al. (1) concluíram em seu estudo que a automedi-cação é praticada por pessoas que pensam entender sobre o assunto, por terem contato dire-to ou indiredire-to com a disciplina farmacêutica. O bom senso e a compreensão são frequente-mente as principais armas que permitem vencer muitos do pro-blemas de saúde.

NITSCHKE et al. (6) mostra-ram que, em países desenvolvi-dos, o número de medicamentos de venda livre tem crescido nos últimos tempos, o que favorece a automedicação. Nesses países, no entanto, há rígidos controles estabelecidos pelas agências re-guladoras. Já no Brasil, de acor-do com a Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma), cerca de 80 milhões de pessoas são adeptas à auto-medicação. LÓPEZ & KROEGER (3) e LAPORTE (2) justificaram a preocupação com a qualidade da automedicação praticada no país devido à má qualidade da oferta de medicamentos, o não cumpri-mento da obrigatoriedade da apresentação da receita médica e a carência de informação e ins-trução na população em geral.

Este trabalho visou à consci-entização do público atingido quanto aos perigos da autome-dicação e diferenciação de auto-medicação responsável. Além disso, avaliou o consumo de medicamentos por

automedica-ção na populaautomedica-ção em estudo. Crianças, pais e funcionários fo-ram orientados com relação aos inconvenientes que esta prática possa acarretar.

Material e Método

Material e Método

Material e Método

Material e Método

Material e Método

A P

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A P

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A População

opulação

opulação

opulação

opulação

A população de onde se ex-traiu a amostra estudada corres-ponde à população de pais e pro-fessores das escolas Escola Es-tadual Levindo Lambert, Escola Estadual Dirce Moura Leite, Es-cola Estadual Dr. Arlindo da Sil-veira, na cidade de Alfenas-MG, onde foi desenvolvido um pro-jeto de Extensão de Atenção Far-macêutica. A amostragem proba-bilística foi sistemática na esco-lha dos indivíduos entrevistados e aleatória na escolha dos mes-mos. Foram entrevistados os pais e professores das escolas inte-grantes, total de 571, de junho de 2007 a junho de 2008 sobre o consumo de medicamentos no último mês, a contar da data de entrevista. Para os menores de 15 anos, as respostas foram obtidas através de seus responsáveis le-gais. Aqueles domicílios ou in-divíduos que se recusaram a ser entrevistados foram excluídos da amostra, representando uma perda de 20%.

Sistematização da

Sistematização da

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Sistematização da

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P

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Pesquisa

esquisa

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esquisa

O projeto foi realizado em três etapas. Na primeira etapa reali-zou-se a revisão bibliográfica e o projeto foi apreciado e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa em Humanos da Unifal-MG, re-gistrado sob o número 155, no processo nº 23087.001797/2007-30, sendo aprovado em 19 de ou-tubro de 2007.

A segunda constituí-se da apresentação de palestras

devi-damente ilustradas de acordo com a faixa etária de cada crian-ça desenvovendo assim o proje-to de extensão. Na terceira fase, aplicou-se formulários aos pais, objetivando medir os índices de automedicação. Os formulários foram compostos de perguntas fechadas e abertas para mensu-ração das variáveis dependentes (automedicação) e independen-tes (sexo, idade, nível socioeco-nômico, motivação e posiciona-mento frente ao sistema tradici-onal de terapêutica), além de apresentar questões de verifica-ção para a checagem da qualida-de das informações prestadas. Os dados foram duplamente di-gitados, com o intuito de aprimo-rar a sua confiabilidade, analisa-dos no programa Epi-Info da Organização Mundial de Saúde (OMS) e foram divulgados por meio de tabela.

Resultados

Resultados

Resultados

Resultados

Resultados

Os resultados deste levanta-mento revelaram que dos 571 entrevistados, 65,0% estavam fa-zendo uso de algum medica-mento por conta própria no mo-mento da entrevista e 35,0% não relataram uso de qualquer me-dicação. O genêro feminino re-presentava 70,2% dos entrevista-dos e 29,8% entrevista-dos entrevistaentrevista-dos eram do genêro masculino.

Dos motivos que levaram os indivíduos pesquisados a se au-tomedicarem consta-se que 55,7% por falta de recursos finan-ceiros, 30,2% dos usuários de medicamentos por automedica-ção foram motivados pela confi-ança em terceiros e 14,2% por motivos diversos.

Com relação à escolaridade, observou-se que 51,2% possuem o 1º grau de escolaridade, 30,6% terminaram o 2º grau, 12,8% completaram o 3º grau e 5,4% do

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total da população que se automedica são analfabetos.

As substâncias mais utilizadas por automedicação podem ser evidenciadas na figura 6, em que 91,6% fazem uso de analgési-cos ou antitérmianalgési-cos sem prescrição de receita médica, evidenci-ando a automedicação, 9,3% fazem uso de vitaminas sem pres-crição médica, 21,0% fazem uso de antiinflamatórios não este-roidais, 11,7% de antibióticos ou antifúngicos, 1,9% de tranquili-zantes, 11,6% de antialérgicos, 19,8% de vermífugos, 10,5% de antitussígenos, 11,6% de anticoncepcionais orais, 3,55% de anti-concepcionais injetáveis, 4,6% de medicamentos homeopáticos e 21,75% de sulfato ferroso, todos sem prescrição médica evi-denciando a automedicação.

Quanto ao uso de mais de um medicamento ao mesmo tem-po, 14,0% afirmaram fazer, em contrapartida, 86,0% afirmaram não o fazer.

Dos entrevistados, 89,0% fazem uso de plantas medicinais n a f o r m a d e c h á s , 2 , 0 % f a z e m u s o d e p l a n t a s m e d i c i n a i s n a forma de garrafadas, 6,0% fazem uso de plantas medicinais na forma de folhas, cascas ou sumo diretamente sobre a lesão e que 3,0% fazem uso de plantas medicinais na forma de cap-súlas de plantas medicinais.

Quanto ao efeito tóxico das plantas, 15,0% dos entrevista-dos afirmam conhecê-los e 85,0% desconhecem qualquer efei-to tóxico das plantas que utilizam.

Discussão

Discussão

Discussão

Discussão

Discussão

A população pesquisada das escolas de Alfenas justificou o uso de tais medicamentos por automedicação, devido à falta de recur-sos financeiros, dentre outros. Verificou-se, no presente estudo, que o consumo de medicamentos por automedicação, de modo geral, difundiu-se nos diferentes níveis socioeconômico-culturais.

Com relação ao nível cultural, verificou-se, com significância

estatística, um maior índice de automedicação entre os indiví-duos com primeiro grau comple-to. Isto provavelmente se deve ao fato de que os analfabetos se submetem às filas do serviço público e que os indivíduos por-tadores de um nível cultural mais elevado, normalmente procuram o médico ou até mesmo, possi-velmente, ocultam tais práticas.

Observou-se também que o maior índice de automedicação ocorreu entre indivíduos com renda mensal de um salário mí-nimo. Dentre os fármacos mais utilizados por automedicação pela população em estudo, a maior prevalência foi dos anal-gésicos/antitérmicos (91,6%) corroborando com os dados en-contrados por VILARINO et al. (12), THOMAS & NOYCE (11), ZANETTI (14) e SEGALL (10). Tal-vez, isto se deva ao fato destes medicamentos não exigirem re-ceita médica para sua dispensão, bem como pelo seu baixo custo, embora o aparecimento de efei-tos danosos ao organismo do paciente possam estar presentes. NEIDLE & YAGIELE (7), LIMA & COSTA (4) e PAULO & ZANINE (8) afirmaram que o uso inade-quado de medicamentos inibi-dores de síntese de prostaglan-dinas, como a maioria dos anal-gésicos/antitérmicos, pode levar ao aparecimento de transtornos e hemorragias gastrintestinais, reações alérgicas do tipo cutânea e asmática, úlceras gastroduode-nais, transtornos hematológicos, anemia, hepatotoxicidade, ne-frotoxicidade, agranulocitose, retardo do desencadeamento do trabalho de parto, ototoxicidade. Valores relevantes foram ob-servados (21,0%) com os antiin-flamatórios não esteroidais, os Medicamentos

Analgésicos ou antitérmicos Vitaminas

Anti-inflamatórios não esteroidais Antibióticos ou antifúngicos Tranquilizantes Antialérgicos Vermífugos Antitussígenos Anticoncepcionais orais Anticoncepcionais injetáveis Medicamentos homeopáticos Sulfato ferroso Porcentagens 91,6% 9,3% 21,0% 11,7% 1,9% 11,6% 19,8% 10,5% 11,6% 3,55% 4,6% 21,75%

Tabela I. Porcentagens de medicamentos usados por automedicação, na cidade de Alfenas, durante o ano de 2007

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quais, por se tratarem de

inibido-res de síntese de prostaglandinas, podem levar a sérios riscos à saú-de saú-de seus usuários, resultados concordantes com LIMA & COS-TA (4) e PAULO & ZANINE (8).

Menores índices foram regis-trados com: vitaminas (9,3%), an- titussígenos/expectorantes/bron-codilatadores (10,5%), antibióti-cos/antifúngicos (11,7%), vermí-fugos (19,8%), medicamentos ho-meopáticos (4,60%), anticoncep-cionais orais (11,6%), antialérgi-cos (11,6%), tranquilizantes (1,9%) e sulfato ferroso (21,7%).

Com relação ao consumo de vitaminas por automedicação (7,7%), SAEZ (9) e LAPORTE & TOGNONI (2) mostraram que, embora com consumo pouco va-riável entre diferentes localida-des, a forma inadequada e des-necessária, como são utilizadas, tem sido frequentemente relata-da, assim como apontados os ris-cos decorrentes desta prática. ARRAIS et al. (1) afirmaram que raramente as vitaminas são usa-das como terapias adequausa-das di-rigidas às carências específicas.

Foi pequena a frequência do uso de antibióticos entre as dro-gas consumidas pela amostra em estudo (11,7%). A associação de saúde com o uso de medicamen-tos faz com que os pacientes abu-sem das drogas. Com o fator li-mitante do tempo, há uma deteri-oração nas consultas médicas e não fazer consome mais tempo que fazer, isto é, não solicitar exa-mes nem prescrever medicamen-tos de validade duvidosa obriga ao médico um esclarecimento a respeito da conduta expectante.

É necessário também voltar os olhos para o passado e lem-brar que à arte de curar juntam-se muitos outros ingredientes

compostos por crenças e tradi-ções populares que se confun-dem com as propriedades cura-tivas de muitas plantas silvestres. As plantas medicinais têm lugar garantido no folclore bra-sileiro. Como a babosa, chá de quebra pedra, pata de vaca, chá de picão e extratos de outras numerosas plantas. O efeito da maioria delas é desprovido de qualquer fundamentação cien-tífica evidenciada e a sua ma-n i p u l a ç ã o p o r l e i g o s p o d e c o m p r o m e t e r a q u a l i d a d e d e vida. Pretensiosamente, pleitei-am uma vaga na chpleitei-amada me-d i c i n a a l t e r n a t i v a o u t e r a p i a não convencional.

Portanto, as razões pelas quais as pessoas se automedi-cam são inúmeras. A propagan-da desenfreapropagan-da e massiva de de-terminados medicamentos con-trasta com as tímidas campanhas que tentam esclarecer os perigos da automedicação. A dificuldade e o custo de se conseguir uma opinião médica, a limitação do poder prescritivo, restrito a pou-cos profissionais de saúde, o de-sespero e a angústia desencade-ados por sintomas ou pela pos-sibilidade de se adquirir uma doença, informações sobre me-dicamentos obtidos à boca pe-quena, na internet ou em outros meios de comunicação, a falta de regulamentação e fiscalização daqueles que vendem e a falta de programas educativos sobre os efeitos, muitas vezes irreparáveis da automedicação, são alguns dos motivos que levam as pes-soas a utilizarem medicamentos por conta própria.

Conclusão

Conclusão

Conclusão

Conclusão

Conclusão

A comunidade alfenense apresentou um índice de 65% de automedicação, praticada por

pessoas de ambos os sexos, de diferentes graus de escolaridade e classes sociais, fazendo uso de diferentes fármacos. No que se refere ao motivo que os levaram à prática da automedicação, 55,7% relataram falta de recursos financeiros. Com relação à influ-ência da renda mensal na utili-zação de medicamentos por con-ta própria, os que mais exerce-ram esta prática, 52,6%, foexerce-ram aqueles que recebiam um salá-rio mínimo.

O grupo de medicamento mais consumido foi o de analgé-sicos com 91,6%. Apenas 14,0% dos entrevistados costumam fa-zer associações medicamentosas por conta própria. Dos entrevis-tados, 89,0% costumam fazer uso de plantas medicinais adquiridas em hortas caseiras e uma peque-na porcentagem conhece seus efeitos tóxicos.

Para amenizar o problema e, a longo prazo, tentar resolvê-lo pode-se sugerir:

• campanhas para educação da população quanto aos riscos de automedicação e quanto à pos-sibilidade de desencadeamento de patologias graves;

• campanhas contra a propagan-da indiscriminapropagan-da de medica-mentos;

• encaminhamento de pacientes pelos balconistas das farmácias quanto ao adequado encami-nhamento médico;

• controle mais eficaz na dispen-são de medicamentos.

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1. ARRAIS, P. S. et al. Perfil da automedica-ção no Brasil. Rev. Saúde Pública, v. 31, p. 71-7, 1997.

2. LAPORTE, J. R., TOGNONI, G. Estudios de utilización de medicamentos y de farma-covigilância. In: LAPORTE, J. R., TOGNO-NI, G. Princípios de epidemiologia del me-dicamento, Masson-Salvat, 1993, p. 1-24. 3. LÓPEZ, R., KROEGER, A. Intervenciones educativas populares contra el uso inade-quado de medicamentos. Bol. Oficina Saint. Panamer., v. 116, p. 135-44, 1994.

4. LIMA E COSTA, M. F. F. et al. The Bam-buí health andageing study (BHAS): me-thodological approach andpreliminary results of a population-based cohort study of the elderly in Brazil. Rev. Saúde

Pública, v. 34, p. 126-35, 2000.

5. MATIAS, G. L. Os Perigos da Automedica-ção. Rev. Saúde, v. 1, n. 1, p. 24-31, 2001. 6. NITSCHKE, C. A. S. et al. Estudo sobre o uso de medicamentos em quatro bair-ros de Porto Alegre. Rev. AMRIGS, v. 25, p. 184-9, 1981.

7. NEIDLE, E. A., YAGIELE, J. A. Farmacolo-gia para dentistas. Rio de Janeiro: Guanaba-ra Koogan, 2004.

8. PAULO, L. G., ZANINE, A. C. Automedi-cação no Brasil. Rev. Assoc. Med. Bras., v. 34, p. 69-75, 1988.

9. SAEZ, A. O Fantasma da Automedicação. São Paulo. Rev. ABIMIP, v. 1, p. 45-6, 2004. 10. SEGALL, A. A community survey of

self-medication activities. Med. Care, v. 28, p. 301-10, 1990.

11. THOMAS, D. H., NOYCE, P. R. The inter-face between self medication and the NHS. BMJ, v. 312, p. 688-91, 1996.

12. VILARINO, J. F. et al. Perfil da automedi-cação em município do sul do Brasil. Rev. Saúde Pública, v. 32, p. 43-9, 1998. 13. WHO - Dept.of Essential Drugs and other Medicines. The Role of the Pharmacist in Self-care Medication, p. 26-8, Ago., 1998. 14. ZANETTI, H. H. V. Automedicação: um problema social. Alfenas, 1996, 77 f. Dissertação (mestrado em Farmacotera-pêutica) - Universidade José do Rosário Vellano – Unifenas.

Referências Bibliográficas

Referências Bibliográficas

Referências Bibliográficas

Referências Bibliográficas

Referências Bibliográficas

Recebido em: 28/08/2008 Aprovado em: 16/01/2010 Lívia Helena Terra e Souza Av. Vital Brasil, 201/apto. 4 - Vila Areião Piracicaba/SP, Brasil - CEP: 13414-044 E-mail: liviahelenaterra@hotmail.com

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Tabela I. Porcentagens de medicamentos usados por automedicação, na cidade de Alfenas, durante o ano de 2007

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