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Missão do PRDSX ao Parque Tecnológico de Itaipu impressões e aprendizados

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(1)

M A R I A A M É L I A E N R Í Q U E Z S E D E M E - G O V E R N O D O P A R Á

Missão do PRDSX ao Parque

Tecnológico de Itaipu – impressões e

aprendizados

(2)

Missão da UHE-Itaipu - PDRSX Período:

28 a 29/10/2015

Entidades participantes: • PM21

• SEDEME – Gov Pará

• Prefeitos dos Municípios de Uruará e Medicilândia

• Presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de

Altamira

• Presidente da Associação Comercial e Industrial de Altamira.

(3)

Roteiro da Apresentação

1.

Histórico de criação da FPTItapu

2.

Os projetos

(4)

Histórico

 OPTI começou a partir da atuação voluntária dos engenheiros que vieram trabalhar em

Itaipu nos anos 1970.

 Deixar um legado para a região

 Compartilhar o conhecimento adquirido por Itaipu para a sociedade

 No início dos anos 2000, a visita do então presidente Lula foi decisiva para ampliar o

escopo de atuação de Itaipu. Ele sugeriu que Itaipu deveria fazer mais do que gerar energia elétrica.

 A partir dessa provocação a empresa refez o seu planejamento estratégico e Itaipu

passou a ter uma missão ampliada:

Missão 1 – “prover soluções tecnológicas para Itaipu”

Missão ampliada - “promover soluções tecnológicas para Itaipu e o

desenvolvimento territorial sustentável por meio da educação, ciência, tecnologia, inovação, cultura e empreendedorismo”.

(5)

A atual configuração

As instalações da FPTI ficam dentro da área da empresa Itaipu, que foi cedida após a finalização

da construção da hidrelétrica, onde estavam os alojamentos dos barrageiros. As estruturas são hoje:

os escritórios, salas de aula, salas de reunião, laboratórios (em torno de 50), biblioteca,

Incubadora tecnológica, auditórios e espaços para abrigar projetos (em torno de 80) e programas específicos.

(6)

A atual configuração

A FPTI abriga em suas instalações três universidades:

UAB (Universidade Aberta do Brasil),

UNILA (Universidade de Integração Latino Americana) e

UNIOESTE (Universidade Federal do Oeste do Paraná), cuja

parceria acontece desde o início das obras

(7)

Modelo de Gestão

FPTItaipu Diretoria Administrativa

Diretoria

Técnica

Diretoria

Financeira

407 funcionários Administração da Fundação Orçamento de R$ 100 milhões: 1. Itaipu,

2. captação externa (editais, convênios – BNDES, BID,

Petrobras etc),

3. prestação de serviços e geração de negócios (turismo)

Projetos estratégicos

Fundo Tecnológico Incubadora de empresas

(8)

A atual configuração

Exemplos de projetos :

Incubadora de Empresas – focada para soluções tecnológicas da barragem e do

desenvolvimento regional

 Ex biodigestor, bateria de sódio, soluções de engenharia

Oeste em Desenvolvimento – 52 municípios do Oeste do Paraná. Recursos

Itaipu e BNDES (Fundo Social) www.oesteemdesenvolvimento.com.br

Cultivando Água Boa – projeto da Itaipu que deu origem a uma série de outras

ações de desenvolvimento territorial

Apoena (aquele que enxerga mais longe)

Ñandeva –(todos nós)

Estação Ciência Trilha Jovem

(9)

Programa de Desenvolvimento Territorial

1) Fortalecimento das atividades produtivas

Projeto – conversar, mobilizar, articular - mesa de diálogo permanente é o elemento

central. Não fazemos nada sem dialogar. Cada um executa de acordo com o que pode fazer .

 Reunião mensal com todas as instituições. Fortalecimento da gestão

 metodologia de planejamento de economias regionais, com foco no Capital Social e na

Cooperação

 Diretrizes: Liderança, Empreendedorismo e Educação;

 Ofertam cursos de captação de recursos, elaboração de projetos para as prefeituras

 Metodologia de planejamento de economias regionais, com foco no Capital Social e na Cooperação  Áreas com potencial econômico –”propulsoras” (ex regional: soja, suíno, frango) e Áreas com vazios

econômicos em regiões que tem possibilidade de desenvolvimento. Como integrar polos e vazios econômicos?

 Mobilizar os agentes sociais dos territórios de forma que eles permaneçam quando começam as discussões de

questões críticas.

 O plano de atuação é focado no problema - Cada instituição age dentro de sua área

específica. Conforme ocaso unem as forças necessárias para execução.

 Identificam as atividades principais – as que têm maior capacidade de gerar renda, mais elos

de conexão (“não vamos estimular atividades que concentram renda. Ex. a questão dos genéricos”). Cooperativas, quanto mais crescem mais distribuem renda. Investir no Agricultor;

(10)

Programa de Desenvolvimento Territorial

2) Fortalecimento Ambiental

 GT – Energias renováveis;  GT – Áreas já poluídas.

 Pesquisa: Biogás, Energias renováveis de Itaipu,

 Ex: Biometano – isso se articula diretamente com a área de suinocultura e de criação de

frangos, que tem um link direto com o trabalho de desenvolvimento regional.

 Prefeitos empreendedores e dinâmicos são fundamentais. Foi criada a

Frente Parlamentar para o desenvolvimento do Oeste.

 As prefeituras atuam independentes do governo estadual e federal e

fazem a captação de recursos e elaboração de projetos, tais como

(11)

Programa Oeste em Desenvolvimento

Objetivo -> promover o desenvolvimento econômico do Território Oeste do Paraná, por meio da sinergia das instituições e

integração de iniciativas, projetos e ações.

 O programa propõe a regionalização do território atuando em suas cadeias produtivas propulsivas com base no diagnóstico

econômico. Atua nos eixos estruturantes:

A governança :

Fórum: ambiente de apresentação de propostas e debates

com instituições públicas e privadas interessadas no desenvolvimento da região

Coordenação: instituições públicas e privadas de âmbito regional para análise dos encaminhamentos acerca das estratégias

debatidas no Fórum

Secretaria Executiva: Composta por técnicos das instituições responsáveis pela coordenação, gestão, monitoramento do

programa e operacionalização das ações

Câmaras Técnicas: grupos formados por representantes das instituições e empresas públicas e privadas para identificar as

oportunidades e enfrentamento de gargalos regionais. Responsáveis pelo planejamento e operacionalização dos Planos das cadeias Produtivas Propulsivas e dos Planos dos Eixos Estruturantes para o desenvolvimento da região e sua localidade.

Eixos de atuação: Infraestrutura/Logística; Pesquisa e Desenvolvimento Capital Social/Cooperação Energias Limpas/Renováveis Crédito e Fomento

Representantes (por volta de 20):

Associações Comerciais Sebrae

Itaipu

Federação das Indústrias

PTI (Parque Tecnológico de Itaipu) Cooperativas de produtores

Universidades

Associação dos Municípios do Oeste do Paraná e outros

(12)

Projeto Apoena

(aquele que enxerga mais longe)

Financiamento - BNDES (Fundo Social) e Itaipu = (R$26 milhões 50% Itaipu) Objetivo: Desenvolvimento socioeconômico sustentável para fortalecimento dos

coletivos produtivos de baixa renda para 16 municípios lindeiros:.

agricultura familiar, catadores, artesãos, pescadores.

saneamento e resíduos sólidos – planos de saneamento R$ 200 mi/cada – horizonte de 20 anos –

água, esgoto, drenagem e resíduos sólidos) Itaipu.

Mercado Municipal de Foz do Iguaçu.

Os projetos são os seguintes:

1. Coleta solidária – proporcionar carrinho elétrico

2. Desenvolvimento rural sustentável – PAA, PNAE - mercados institucionais. Assistências

técnicas rurais

3. Projeto Ñandeva – identidade cultural por meio do artesanato (COARTE, canal de

comercialização);

4. Pesca.

Ferramentas : Escola de Gestão Pública e Gerenciamento de Projetos – olhar

(13)

Complexo Turístico da Hidrelétrica de

Itaipu

o 2º maior atrativo turístico de Foz do Iguaçu, depois das Cataratas

Em 1977, recebiam turistas para conhecer a maior obra de engenharia

do Brasil - visitas institucionais.

Em 2004, transformaram o escopo da empresa. Itaipu passou a olhar o

turismo de forma mais profissionalizada, enquanto atrativo e atividade

econômica. Antes só recebiam visitas aos sábados, domingos, feriados,

final de ano, Natal etc. A usina não fazia isso. O turismo era visto como

custo e não como oportunidade.

Em 2005 o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) da USP fez um

estudo sobre o potencial de turismo de Itaipu. Identificou a Fundação

como mais uma atividade a ser explorada pela empresa

(14)

Complexo Turístico da Hidrelétrica de Itaipu

 Atualmente o Complexo Turístico de Itaipu tem mais de 10 roteiros. O turista

pode iniciar pela visita ao Centro de Recepção Turístico, conhecer a hidrelétrica com ônibus de turismo, fazer passeio de Catamarã no lago.

 Atendem, em média, quase 600.000 visitantes por ano. As Cataratas recebem

1,5 milhão visitantes/ano.

 O Complexo é um programa da FPIT, mas há proposta de transformar em uma

unidade de negócio.

 121 empregados e geram 15% das receitas da FPTI.

 Em 2014, o faturamento foi de R$ 11,6 milhões para um custo operacional de

R$ 8,3 milhões. Todo o lucro é repassado para o Fundo Tecnológico que, em 2014, foi de R$ 3,2 milhões que, por sua vez, é direcionado para a Incubadora de Empresas.

 Chamou atenção o aumento de receitas, que entre 2008 e 2014 passou de R$

3,2 para R$ 11,6 milhões. A implementação do planejamento estratégico foi decisivo

(15)

Complexo Turístico da Hidrelétrica de

Itaipu

(16)

Reflexões críticas

O PDRSX precisa avançar em seu modelo de governança e gestão

profissionalizada .

A educação e o conhecimento são verdadeiros eixos

transformadores para um autêntico processo de desenvolvimento, mas é necessário que sejam induzidos, principalmente em territórios que tem carência desses recursos, bem como que tenham continuidade, a partir de um acompanhamento permanente.

Para todas as ações que requeiram relações interinstitucionais, isso

deve se dar com base em parcerias, estreitamento dos laços de confiança e responsabilidades compartilhadas.

Todos os entes devem participar da captação de recursos e do

(17)

Principais aprendizados da visita:

1)

O papel estratégico da Ciência , Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento do território

 o processo de desenvolvimento regional está intimamente relacionado ao desenvolvimento de competências nas áreas científicas e tecnológicas.

 Não se pode dissociar ciência e tecnologia de desenvolvimento regional. Isso ficou muito claro:

 no exemplo do Biodigestor, desenvolvido para resolver um problema concreto do setor produtivo da região;

 nas soluções para o problema dos coletivos setoriais;

 na orientação das empresas incubadoras;

 nas ações de fortalecimento do poder público local que a FPTI faz e que tem um papel estruturante em prol do fortalecimento do programa Oeste em Desenvolvimento, entre outros.

 No processo do Xingu essa variável foi ignorada. Inclusive a CT Educação apenas foi criada apenas em 2014, quatro anos após o PDRSX entrar em vigência. O que

demonstra o descaso com o tema.

 Ficou também claro que essas competências são induzidas. Elas não nascem e se fortalecem espontaneamente. Foi necessária uma provocação do presidente da República para que a empresa ampliasse o foco de sua atuação para considerar a necessidade do desenvolvimento regional.

(18)

Principais aprendizados da visita:

2)

urgência necessidade de ampliar o debate para definir o modelo de instituição voltada para o desenvolvimento do Xingu que venha a suceder a atual gestão do PDRSX

A UHE-Belo Monte , durante toda sua vida útil, terá uma série de

demandas tecnológicas. Considerando-se a experiência da FPT-Itaipu

seria muito importante implantar um Parque Tecnológico no Xingu, a

partir de um planejamento estratégico sobre as diversas possibilidades

de desenvolvimento da região.

Fortalecer as ações de captação de recursos. Usar os recursos do PDRSX

como contrapartidas para capar outros recursos em pro do

desenvolvimento da Região;

Profissionalizar a avaliação e análise dos projetos. Consultores

independentes

Construir uma visão de longo prazo, a partir de um amplo processo de

envolvimento dos atores.

(19)

Quais as vantagens e desvantagens de se criar

uma Fundação?

Vantagens Desvantagens

Criação Transparência Idoneidade

Acompanhamento do Ministério público – o curador permanente é o promotor

Demorou dois anos para aprovar um estatuto – por causa das restrições impostas pelo Ministério Público

É muito mais engessada

Manutenção A Fundação tem imunidade de pagamento de impostos (ICMS, Imposto de Renda)

Não tem patrimônio próprio, pois a

mantenedora é a Itapu

Continuidade

Conselho Curador

Conselho Fiscal –

Conselho Diretor – três membros de Itaipu

(20)

Principais aprendizados da visita:

3)

Quais informações adicionais precisarão ser coletadas para melhor elaborar tal

modelo?

Conhecer melhor o modelo dos Institutos: quais os pontos fortes e fracos, a fim de

definir qual o melhor modelo da PDRSX,

Estreitar o dialogo com a NorteEnergia para saber os cenários futuros do

(21)

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