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ATIVIDADE MUNICIPAL. Relatório Financeiro Municipal Relatório da Atividade Municipal

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ATIVIDADE MUNICIPAL

Relatório da Atividade Municipal

junho, julho, agosto, setembro e outubro de 2013

Relatório Financeiro Municipal

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ATIVIDADE MUNICIPAL

junho, julho, agosto, setembro e outubro de 2013

Relatório Financeiro Municipal

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INDICE

NOTA PRÉVIA 3

CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA 3

Receita 3

Despesa 10

SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA E SANEAMENTO 18

EDUCA, EEM 19

HPEM, EEM 21

SINTRAQUORUM, EEM 24

EMES, EEM, SA 26

FUNDAÇÃO CULTURSINTRA 28

CENTRO DE CIÊNCIA VIVA DE SINTRA 29

AGÊNCIA MUNICIPAL DE ENERGIA DE SINTRA 31

RESULTADOS ORÇAMENTAL/PATRIMONIAL 33

DIVIDA MUNICIPAL 34

ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL 36

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R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 3

RELATÓRIO FINANCEIRO MUNICIPAL

N OT A PR É VI A

O presente relatório, elaborado no âmbito da alínea c) do nº 2 do artigo 25º da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, tem por objetivo informar os eleitos locais do Município de Sintra da execução orçamental à data de 31 de outubro de 2013, nas perspetivas da receita e da despesa, por forma a garantir um acompanhamento e controlo do orçamento aprovado, remetendo-se ainda informação financeira relativa às entidades que constituem o setor empresarial local desta Autarquia assim como dos serviços municipalizados (SMAS), da Fundação Cultursintra e das associações privadas Centro de Ciência Viva de Sintra e AMES a operarem no Município.

CM S

RE C EI TA

A receita cobrada pelo Município à data de 31 de outubro de 2013 ascendeu a cerca de 137 milhões de euros, um decréscimo de 22% (-39,2 milhões de euros) face ao período homólogo de 2012.

Do total de receita cobrada pela Autarquia, cerca de 113,4 milhões de euros (83%) respeita a receita corrente, 9,3 milhões de euros (7%) a receita de capital e 14,3 milhões de euros (10%) corresponde ao saldo da gerência anterior. Relativamente ao período homólogo de 2012, a receita corrente diminuiu 21 milhões de euros (-15,6%), a receita de capital registou um decréscimo de 4,3 milhões de euros (-31,5%) e o saldo da gerência foi inferior em 13,9 milhões de euros (-49,3%).

Unid: 1.0 0 0 €

Receita cobrada

out-10 out-11 out-12 out-13 Var. Var. %

Receita Corrente 121.287 122.125 134.439 113.414 -21.025 -15,6%

Receita Capital 60.651 17.221 13.547 9.282 -4.265 -31,5%

Saldo de Gerência 28.191 14.282 -13.908 -49,3%

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R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 4 R E C EI T A C ORR E N T E

A receita corrente ascendeu a 113,4 milhões de euros, registando um decréscimo de 21 milhões de euros (-15,6%) face ao ano transato. Esta receita é essencialmente o resultado da cobrança de impostos diretos, 56,3 milhões de euros (50%), de transferências correntes provenientes do Estado no montante de 42,5 milhões de euros (37%), de impostos indiretos, 4,6 milhões de euros (4%) e de outras receitas correntes, 10 milhões de euros (9%). Este valor apresenta-se como o mais baixo dos últimos quatro anos.

RE C EI T A D E C A PI T AL

A 31 de outubro de 2013 o valor cobrado em relação à receita de capital foi de 5,4 milhões de euros, esta receita apresenta uma diminuição de 1,4 milhões de euros (-20,1%) face ao período homólogo. As rubricas que integram esta receita são: as transferências de capital provenientes do Estado num total de 4,2 milhões de euros (78%) e a receita própria de capital (incluí venda de bens de investimento e outras receitas de capital) com 1,2 milhões de euros (22%). Em relação ao empréstimo de curto prazo, este não teve qualquer utilização por parte do Município, contrariamente ao registado nos últimos exercícios. Desde 2010 que o Município não contrata novos empréstimos de médio e longo prazo.

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R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 5

A análise seguinte permite evidenciar as alterações ao nível das principais rubricas da receita corrente e de capital do Município.

I m p o s t o s ( r e c e i t a c o r r e n t e )

A quebra de 15,6% de receita corrente registada a outubro está sobretudo relacionada com a redução da cobrança de impostos os quais ascenderam a 60,9 milhões de euros, um decréscimo de 14,6 milhões de euros (-19,4%) face ao período homólogo.

A cobrança de impostos diretos a 31 de outubro de 2013, foi de 56,3 milhões de euros. O decréscimo de 11,8% (-17,3 milhões de euros) sentido nesta rubrica, face ao período homólogo de 2012, é consequência da diminuição da receita com o IMI. Apesar da atualização do valor patrimonial dos imóveis, a redução das taxas do IMI de prédios urbanos não avaliados de 0,70% para 0,60% e de prédios urbanos avaliados de 0,40% para 0,39% e sobretudo a autorização legal para o pagamento fracionado em três prestações, para coletas superiores a 500 euros, está na origem desta quebra de receita. Aguarda-se com expetativa a cobrança relativa à 3.ª prestação de IMI para apuramento do efeito destas medidas ao nível da coleta final deste imposto.

Unid: 1.0 0 0 € Impostos

out-10 out-11 out-12 out-13 Var. Var. % Impostos diretos 75.072 67.647 68.102 56.326 -11.776 -17,3% IMI+CA 45.796 46.824 48.005 32.434 -15.571 -32,4% IUC+IMV 5.761 6.236 6.800 8.484 1.683 24,8% IMT+SISA 15.465 9.136 7.314 10.442 3.128 42,8% Derrama 8.050 5.452 5.982 4.966 -1.017 -17,0% Impostos indiretos 3.592 8.651 7.484 4.611 -2.873 -38,4% Loteamento e obra s 567 567 233 323 90 38,6% Ocupaçã o da vi a públ ica 1.635 6.805 5.781 3.052 -2.729 -47,2% Publ i ci da de 943 757 943 702 -241 -25,5% Outros 447 522 527 534 7 1,3% Total 78.664 76.298 75.586 60.936 -14.649 -19,4%

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R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 6

Em sentido inverso, o IMT apresenta um crescimento de 3,1 milhões de euros (+42,8%) em relação ao período homólogo de 2012, no entanto longe dos 15,5 milhões de euros registados no ano de 2010. Também o IUC apresenta um acréscimo, este na ordem dos 1,7 milhões de euros (+24,8%), registando o valor mais alto dos últimos quatro anos.

Quanto à Derrama, registou-se até outubro uma cobrança de 5,5 milhões de euros, um decréscimo de 1 milhão de euros (-17%) face ao ano anterior.

Em relação aos impostos indiretos, a sua cobrança até 31 de outubro de 2013 ascendeu a cerca de 4,6 milhões de euros, verificando-se uma quebra de 2,9 milhões de euros (-38,4%). Este decréscimo resulta, sobretudo, da diminuição das taxas cobradas pela ocupação da via pública, no montante de 2,7 milhões de euros, consequência, nomeadamente de registos relacionados com a Lisboagás nos anos de 2011 e 2012, os quais incorporavam a cobrança relativa a processos judiciais ganhos pela Autarquia, mas referentes a anos anteriores.

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R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 7 T r a n s f e r ê n c i a s ( r e c e i t a c o r r e n t e e d e c a p i t a l )

As transferências provenientes da administração central ascenderam a 46,7 milhões de euros no final de

outubro de 2013. Comparativamente com o período homólogo de 2012 verificou-se um acréscimo na ordem de 1,4 milhões de euros (+3,1%), justificado pelo aumento da rubrica cooperação técnica financeira em 1,8 milhões de euros.

Ao nível das transferências correntes o crescimento da receita cobrada na ordem dos 8,2% (+3,2 milhões de euros), tem patente o aumento do FEF (fundo equilíbrio financeiro) corrente por redução, no mesmo valor, do FEF capital. Em termos globais o valor das transferências deste fundo (corrente e de capital) não apresenta variação.

As transferências da administração central em relação ao pessoal não docente registaram um acréscimo de 801 mil euros (+8,3%) referente a igual período de 2012 e que tem subjacente um crescimento da despesa na mesma ordem de grandeza, estando relacionado com o pagamento do subsídio de férias em resultado da inconstitucionalidade declarada pelo Tribunal Constitucional ao nível das medidas previstas pelo Orçamento de Estado de 2013 nesta matéria.

As transferências financeiras do estado destinadas à realização de despesa de capital, em 31 de outubro de 2013, ascenderam a 4,2 milhões de euros, tendo sofrido uma quebra de 1,8 milhões de euros (-30,1%) relativamente ao período homólogo, sendo sobretudo o resultado da transferência do FEF capital para o FEF corrente.

Unid: 1.0 0 0 € Transferências obtidas

out-10 out-11 out-12 out-13 Var. Var. % Transferências correntes 38.947 39.453 39.262 42.500 3.238 8,2%

Fundos e IRS

FEF 7.857 7.361 6.591 8.788 2.197 33,3%

FSM 4.974 4.660 4.175 4.175 0,0%

IRS 13.174 10.017 12.821 12.821 0,0%

Outras transferências correntes

Refeições e tra ns portes es col ares 397 1.067 1.053 918 -135 -12,8% Enri queci mento curri cul ar 1.º Ci cl o 2.853 4.165 2.837 2.837 0,0% Técnica s a çã o educa tiva /pes s oa l n docente 9.527 10.746 9.972 10.804 832 8,3%

Outras tra ns ferência s correntes 165 1.437 1.814 2.158 344 19,0%

Transferências de Capital 6.122 5.344 6.054 4.231 -1.822 -30,1%

Fundo equi l ibrio fi nancei ro 5.238 4.908 4.394 2.197 -2.197 -50,0%

Coopera ção técni ca fi nancei ra 216 43 4 1.841 1.837 46500,7%

Pa rti ci pa çã o comuni tá ria em projetos 651 332 1.597 82 -1.515 -94,9%

Outra s transferênci a s de capita l 16 61 59 112 53 89,3%

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R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 8

Em termos de investimentos específicos, o Estado efetuou até outubro transferências no montante de 1,8 milhões de euros relativas à empreitada da Escola Básica Visconde de Juromenha. Em 2012 tinha sido transferido financiamento, na ordem dos 1,5 milhões de euros, para as empreitadas das EB1’s do Algueirão, Sarrazola e Varge Mondar.

F i n a n c i a m e n t o B a n c á r i o ( r e c e i t a d e c a p i t a l )

Para o exercício de 2013 o Município contratou junto do banco Santander Totta um empréstimo de curto prazo de 8 milhões de euros. Dos últimos quatro anos, este foi o primeiro ano em que até à data não houve utilização do empréstimo de curto prazo.

Com a publicação da Lei n.º8/2012 de 21 de fevereiro (Lei da assunção de compromissos e dos pagamentos em atraso das entidades públicas), a contratação de um empréstimo desta natureza tem-se revelado essencial na primeira metade de cada exercício económico, para a gestão da despesa corrente, atendendo à sazonalidade da receita própria dos Municípios, a qual só em meados de Maio, com a cobrança da primeira tranche do IMI, sofre um primeiro grande incremento.

Em relação à contratação de empréstimos de médio e longo prazo, o orçamento de 2013 não prevê qualquer valor, tendo o Município avançado com a construção da Escola Básica 2,3 Visconde de Juromenha, através de fundos próprios, aguardando o financiamento da DREL, do qual foi já recebido 1,8 milhões de euros.

TA X A D E EX EC U ÇÃ O D A RE C EI T A

Foi orçada uma receita total, no ano de 2013, de aproximadamente 177 milhões de euros. No final de outubro, a taxa de execução da receita (incluindo saldo da gerência anterior) atingiu os 77% (137 milhões de euros), menos 6% que a registada no período homólogo de 2012.

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R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 9 A taxa do período anterior encontrava-se influenciada pela utilização do empréstimo de curto prazo, no

montante de 5,5 milhões de euros. Em 2013, apesar de ter sido prevista dotação para a utilização do empréstimo da mesma natureza, não há qualquer cobrança de receita associada a financiamento bancário. Mas a diferença principal reside no facto de em outubro de 2013 não ter sido ainda cobrada a 3.ª tranche da coleta de IMI, sendo que no período homólogo já se havia cobrado o valor substancial deste imposto (em maio e setembro).

PR OV E IT O S N O P ER IO D O

Em termos patrimoniais, os proveitos do exercício, a outubro de 2013, ascenderam a 111,3 milhões de euros. Em relação ao período homólogo de 2012, registou-se um decréscimo de 11,1 milhões de euros (9,1%), resultado sobretudo da diminuição dos proveitos operacionais.

O decréscimo registado nos proveitos operacionais em cerca de 11%, é o resultado da quebra da coleta com impostos e taxas, consequência da diminuição de receita do IMI cobrado até outubro.

No que respeita às transferências e subsídios obtidos, o acréscimo ocorrido na ordem dos 1,7% está essencialmente relacionado com o aumento nas transferências da administração central ao nível do pessoal não docente da escolas básicas e educação pré-escolar (+801 mil euros).

Os proveitos financeiros totalizaram cerca de 4,5 milhões de euros, e compreendem, essencialmente, 4 milhões de euros de rendimentos relativos ao contrato de concessão celebrado com a EDP.

Unid: 1.0 0 0 € Proveitos no período

out-12 out-13 Var. Var. % Proveitos operacionais 114.280 101.654 -12.626 -11,0%

Impos tos e ta xa s 72.094 58.770 -13.324 -18,5%

Tra ns ferênci a s e s ubs ídi os 42.186 42.884 698 1,7%

Proveitos financeiros 4.849 4.499 -350 -7,2% Proveitos Extraordinários 3.259 5.098 1.839 56,4% Total 122.388 111.251 -11.137 -9,1%

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R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 10

Quanto aos proveitos extraordinários, estes ascenderam a 5,1 milhões de euros (+ 1,8 milhões de euros face ao período homólogo). Esta variação justifica-se pela anulação de provisões, nomeadamente 1,6 milhões de euros respeitante à EDUCA, EEM, na sequência da concretização das transferências de equilíbrio por conta dos seus exercícios de 2008 e 2012. De salientar, ainda, 1,4 milhões de euros, relativo à distribuição de excedentes dos SMAS referentes ao exercício de 2012 e incorporados em “outros proveitos extraordinários”.

Os proveitos operacionais, que representam cerca de 91% dos proveitos totais do Município, têm vindo a sofrer decréscimos sucessivos, existindo uma diferença de mais de 22 milhões de euros em relação ao período homólogo de 2010.

É no seguimento desta tendência que surge a necessidade de um ajustamento simultâneo nos níveis da despesa por forma a garantir o equilíbrio financeiro da Autarquia.

D E SP E S A

A despesa realizada pelo Município à data de 31 de outubro de 2013 ascendeu a 124,7 milhões de euros, verificando-se um nível de despesa realizada face ao período homólogo de 2012 inferior em cerca de 32 milhões de euros (-20%).

Do total de despesa realizada pela CMS, cerca de 102,9 milhões de euros (83%) respeita a despesas correntes e 21,8 milhões de euros (17%) a despesas de capital. Em relação ao período homólogo de 2012, as despesas correntes diminuíram cerca de 9,5 milhões de euros (-8%), e as despesas de capital registaram um decréscimo de 22,5 milhões de euros (-51%).

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R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 11

Em relação à quebra das despesas de capital, esta regista-se ao nível do extra plano (EP), atendendo a que no período homólogo do ano anterior tal valor encontrava-se afetado pela devolução do empréstimo dos 25 milhões de euros relativo à construção de escolas. Em termos das grandes opções do plano (GOP), as despesas de capital (investimento) registam, pelo contrário, um crescimento de 81% face ao período homólogo.

Quanto à despesa corrente, verifica-se, ao nível da GOP uma variação negativa de 1%, enquanto que no extraplano as despesas correntes de funcionamento diminuíram 16%, menos cerca de 9 milhões de euros.

E P – EX TR A PL AN O ( F UN CI ON AM EN TO E P A S SI V OS F IN AN C E IR O S)

As despesas inerentes ao funcionamento ascenderam a 48,8 milhões de euros, o que significa um decréscimo de cerca de 9 milhões de euros (-16%) em relação ao período homólogo de 2012. Esta variação está essencialmente relacionada com os encargos de água e luz, os quais sofreram um decréscimo na ordem dos 8 milhões de euros, face à regularização do valor em dívida junto dos SMAS.

Unid: 1.0 0 0 € Despesa corrente e de capital realizada

out-10 out-11 out-12 out-13 Var Var. % Despesa corrente 147.697 140.104 112.370 102.908 -9.462 -8%

EP: Funciona mento 65.018 67.828 57.911 48.765 -9.146 -16%

GOP: Gra ndes opções do pl a no 82.679 72.275 54.460 54.144 -316 -1% Despesa de capital 46.333 34.031 44.279 21.763 -22.516 -51% GOP: Inves timento di reto e i ndi reto 30.089 16.305 6.585 11.918 5.333 81% EP: Pa s s ivos fi na ncei ros 16.245 17.726 37.693 9.845 -27.849 -74% Despesa total 194.030 174.135 156.649 124.671 -31.978 -20%

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R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 12

A rubrica com maior expressão material, despesas com pessoal, teve um acréscimo de cerca de 3,6 milhões de euros (+11%), em comparação com igual período homólogo de 2012, uma vez que em 2013 estão contemplados dez duodécimos do subsídio de Natal e o pagamento do subsídio de férias, o que não sucedeu em 2012.

De referir também a redução verificada ao nível dos encargos de cobrança de receita (-2,5 milhões de euros), consequência de um menor nível de cobrança de IMI e ainda pelo facto de no ano de 2012 os Municípios terem sido sujeitos a uma cobrança extra de encargos, relacionada com a reavaliação do valor patrimonial dos imóveis.

Ao nível dos passivos financeiros, a variação negativa de cerca de 27,8 milhões de euros está essencialmente relacionada com a amortização do empréstimo dos 25 milhões de euros ocorrida em 2012 e destinado à requalificação do parque escolar do 2º e 3º ciclo, conforme já referido anteriormente.

No final de outubro de 2013 o Município tinha amortizado 9,8 milhões de dívida bancária, a qual passou a ascender a 80,9 milhões de euros.

Unid: 1.0 0 0 € Despesa realizada

out-10 out-11 out-12 out-13 Var Var. % Extraplano 65.018 67.828 57.911 48.765 -9.146 -16%

Pes s oa l 46.013 45.178 33.047 36.621 3.574 11%

Combus ti vei s e l ubri fi ca ntes 580 576 492 412 -80 -16%

Li mpeza e hi gi ene 20 30 19 12 -7 -36%

Ma teri a l de es cri tóri o 327 241 138 191 53 38%

Prémi os , condec., oferta s , a rt. honori f. dec. 113 99 22 35 14 63%

Água e e l etri ci da de 9.566 11.269 14.036 6.358 -7.678 -55%

Cons erva çã o de bens 330 471 454 41 -413 -91%

Loca çã o de edifi ci os 226 178 145 137 -9 -6%

Comuni ca ções 682 865 313 150 -163 -52%

Seguros 166 215 77 289 213 276%

Publ i ci da de 191 96 68 62 -6 -9%

Vi gi lâ nci a e s egura nça 1.483 883 707 372 -336 -47%

As s i s tênci a té cni ca e outros tra b. es pe c. 272 303 220 166 -54 -25% Enca rgos de cobra nça de recei ta 1.748 1.666 3.821 1.317 -2.504 -66%

Juros e outros enca rgos 836 3.790 2.880 1.297 -1.583 -55%

Impos tos e ta xa s 1.867 663 199 77 -123 -62%

Outra s 598 1.305 1.272 1.228 -44 -3%

Amortização empréstimos 16.245 17.726 37.693 9.845 -27.849 -74% Total 81.263 85.554 95.604 58.609 -36.995 -38,7%

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R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 13 GO P – G R AN D ES O PÇ Õ E S DO P L AN O

No final de outubro, a despesa realizada com ações inscritas nas GOP atingiu os 66 milhões de euros, dos quais 58% referentes a transferências correntes e subsídios, 20% a despesas com a aquisição de bens e serviços, 18% correspondem a despesa de investimento e 4% a outras despesas.

Uma análise por rubrica económica permite evidenciar que nas GOP e ao nível das transferências correntes e subsídios se verificou um decréscimo entre os anos de 2010 e 2012, seguindo-se um aumento de cerca de 2 milhões de euros registados em 2013. Este aumento está essencialmente, relacionado com as transferências de equilíbrio para a Tratolixo, EIM, SA, relativas aos anos de 2012 e 2013, no montante total de 4,1 milhões de euros, por via da AMTRES.

No que se refere ao investimento, verifica-se, uma redução acentuada entre os anos de 2011 e 2012, seguindo-se um acréscimo de cerca de 5,3 milhões de euros registados em 2013. Este aumento é justificado, sobretudo, pela obra de construção da Escola Básica 2,3 Visconde de Juromenha, no montante de 4,3 milhões de euros.

Unid: 1.0 0 0 € Despesa GOP

out-2010 out-11 out-12 out-13 Var. % Peso no total

Trans f. correntes e s ubs ídi os 51.094 48.737 35.970 38.082 6% 58%

Inves ti mento di reto e i ndi reto 30.089 16.305 6.585 11.918 81% 18%

Aqui s i çã o de bens e s ervi ços 8.258 15.367 11.687 13.203 13% 20%

Outra s des pes as 23.326 8.172 6.803 2.858 -58% 4%

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R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 14

As despesas com a aquisição de bens e serviços refletidas nas GOP, no período compreendido entre 2010 e 2013, oscilaram entre os 8,3 milhões de euros de 2010 e os 15,4 milhões de euros de 2011. Em outubro de 2013 o valor desta despesa atingiu os 11,9 milhões de euros, registando um acréscimo de 1,5 milhões de euros em relação a 2012, que se fica a dever ao aumento da despesa com a aquisição de serviços à Tratolixo em resultado do acréscimo da tarifa de tratamento de resíduos e do facto da recolha seletiva passar a ser taxada.

Em relação à análise por área funcional, e comparando o período compreendido entre outubro de 2012 e outubro de 2013, regista-se um aumento global da despesa realizada nas GOP em cerca de 5 milhões de euros. Este acréscimo está essencialmente associado ao aumento verificado no projeto de resíduos sólidos, conforme já referido anteriormente, a propósito das transferências de equilíbrio para a Tratolixo.

Salienta-se, também, o aumento de cerca de 1,4 milhões de euros na animação cultural em relação ao período homólogo, resultante do cumprimento da sentença judicial relativa à empreitada de construção do Centro de Ciência Viva, e as reduções de cerca de 793 e 841 mil euros ao nível educação e rede viária e transportes, respetivamente.

No que se refere à taxa de execução total das GOP, esta situa-se nos 71% a outubro de 2013, registando um acréscimo de 8% em relação ao período homólogo.

(16)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 15 Unid: 1.0 0 0 € Despesa GOP

Realizado Tx Execução Realizado Tx Execução Variação

Funções Gerais 3.883 51% 3.856 50% -26

Servi ços Gerai s da Admi ni s tra çã o Públ i ca 2.843 47% 2.541 45% -302

Racionalização dos Serviços 1.886 51% 1.432 44% -453

Apetrechamento dos Serviços 730 40% 748 41% 18

Comunicação e Imagem 227 42% 361 58% 134

Segura nça e Ordem Públ i ca 1.040 63% 1.315 64% 276

Protecção Civil 1.034 64% 1.305 65% 271

Polícia Municipal 5 19% 11 18% 5

Funções Sociais 45.287 68% 51.281 77% 5.994

Educação 20.073 81% 19.280 80% -793

Ensino não Superior 15.055 79% 14.531 80% -524

Serviços Auxiliares de Ensino 5.018 85% 4.749 80% -269

Sa úde 250 58% 162 39% -89

Serviços Individuais de Saúde

Saúde Médico - Veterinária 250 58% 162 39% -89

Acção Soci a l 1.444 52% 1.176 58% -268 Infância 0% 0% Terceira Idade 19 50% 38 53% 20 Deficiência 8 37% 24 46% 17 Minorias Étnicas 56 43% 61 71% 5 Outras Intervenções 1.361 53% 1.052 62% -310

Habi ta ção e Serviços Col ecti vos 18.771 63% 24.497 75% 5.726

Habitação 97 25% 365 53% 267 Planeamento Urbanístico 29 13% 45 27% 16 Urbanização 618 62% 972 67% 354 Requalificação Urbana 433 24% 92 5% -341 Saneamento 6.460 80% 6.755 82% 294 Resíduos Sólidos 10.411 65% 15.125 82% 4.713 Ambiente 252 28% 388 64% 136 Parques e Jardins 470 30% 757 49% 288

Serv.Cul tura i s , Recrea ti vos e Rel i gi os os 4.749 56% 6.167 80% 1.418

Património Histórico-Cultural 1.602 76% 1.311 66% -291

Animação Cultural 728 24% 3.084 96% 2.356

Desportos e Tempos Livres 2.189 73% 1.761 73% -428

Juventude 2 10% 5 19% 3

Cemitérios 228 97% 6 42% -223

Funções Económicas 5.258 38% 4.046 42% -1.213

Indús tri a e Energi a 1.023 25% 651 50% -372

Iluminação Pública 1.023 25% 651 50% -372

Tra ns portes e Comuni ca ções 3.343 43% 2.502 41% -841

Rede Viária e Transportes 3.343 43% 2.502 41% -841

Comérci o e Turi s mo 892 36% 893 41% 1

Mercados e Feiras 815 35% 815 40%

Turismo 37 85% 39 75% 1

Comércio 40 49% 40 50%

Outras Funções 6.617 68% 6.879 71% 261

Transferências entre Administrações 6.617 68% 6.879 71% 261

Total 61.045 63% 66.062 71% 5.017

(17)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 16 EX E CU Ç ÃO D A D E S P ES A

No final de outubro de 2013, a taxa de execução da despesa total (extra plano e GOP) atingiu os 69%, um decréscimo de 3% em relação ao período homólogo de 2012, com o nível de pagamentos a atingir 91% de despesa realizada.

CU S TO S N O P ER ÍO D O

Em termos patrimoniais, os custos do exercício da CMS ascenderam a 101 milhões de euros no final de outubro de 2013. Em relação ao período homólogo de 2012, registou-se um crescimento de 3,8 milhões de euros, resultado sobretudo do crescimento dos custos operacionais.

Nos custos operacionais verificou-se um aumento de 1,4 milhões de euros nos fornecimentos e serviços externos, 2,5 milhões de euros no pessoal e 2,1 milhões de euros nas transferências e subsídios.

U ni d : 1. 0 0 0 € Custos e perdas do exercicio

out-10 out-11 out-12 out-13 Var. Var. % Custos Operacionais 86.899 91.236 89.568 95.378 5.810 6%

CMVMC 1.287 1.234 960 968 8 1%

FSE 12.843 19.897 18.865 20.270 1.405 7%

Pes s oa l 33.679 33.394 30.993 33.457 2.464 8%

Amorti za ções Imob. Corp. 7.819 8.230 8.545 5.375 -3.170 -37%

Provis ões 1.590 2.289 934 3.979 3.044 326%

Tra ns ferência s e Subs i dios 29.462 25.561 28.770 30.901 2.131 7%

Outros Cus t. e Perd. Operacionais 219 631 502 428 -73 -15%

Custos Financeiros 1.360 1.922 2.552 3.377 825 32%

Custos Extraordinários 16.234 6.228 5.356 2.535 -2.821 -53% Total 104.494 99.386 97.476 101.289 3.814 4%

(18)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 17 O acréscimo registado nos fornecimentos e serviços externos é justificado, essencialmente, pelo aumento

dos encargos com o tratamento de rsu’s.

O aumento dos gastos com pessoal é justificado pelo efeito da remuneração dos subsídios de férias e duodécimos do subsídio de natal à totalidade dos funcionários, no âmbito da inconstitucionalidade declarada pelo Tribunal Constitucional, ao contrário do ano 2012, cujo corte deste encargo foi efetivo e teve em consideração as restrições impostas pela lei do orçamento de estado.

No que respeita às transferências e subsídios, o acréscimo ocorrido está, essencialmente, relacionado com a cobertura de prejuízos do 1.º semestre do ano da Tratolixo, EIM, SA, por via da AMTRES.

Os custos financeiros totalizaram cerca de 3,4 milhões de euros, um crescimento de 825 mil euros em relação ao período homólogo. O valor compreende, sobretudo, o reconhecimento de cerca de 2,1 milhões de euros relativos às participações financeiras nas empresas municipais, no âmbito da variação negativa registada nos capitais próprios destas empresas (HPEM, EEM: 2,1 milhões de euros; Sintraquorum, EEM: 26 mil euros).

Quanto aos custos extraordinários, estes ascenderam a 2,5 milhões de euros (menos 2,8 milhões de euros face ao período homólogo), sendo constituídos pelo somatório das transferências de capital concedidas e por correções de exercícios anteriores.

Da análise do gráfico seguinte é possível constatar que cerca de 94% dos custos da Autarquia se referem a gastos operacionais, que após a inflexão de 2012, voltam a crescer impulsionados pelo crescimento das despesas com o pessoal, com transferências e subsídios e, ainda, com provisões, em resultado do agravamento do nível dos capitais próprios da empresa municipal HPEM.

Apresenta-se, de seguida, uma análise dos resultados financeiros dos SMAS, empresa municipais, fundação Cultursintra e associações Centro de Ciência Viva de Sintra e AMES, reportando-se os últimos dados a setembro de 2013. 87 91 90 95 1 2 3 3 16 6 5 3 0M€ 28M€ 55M€ 83M€ 110M€

out-10 out-11 out-12 out-13

(19)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 18 SM AS PR OV E IT O S

Os proveitos totais dos serviços municipalizados de água e saneamento de Sintra (SMAS) têm-se apresentado anualmente acima dos 40 milhões de euros.

O volume de negócios dos SMAS é constituído essencialmente pela venda de bens (água) no valor de cerca de 15,1 milhões de euros e pela cobrança da tarifa de saneamento no montante de cerca de 24,1 milhões de euros.

CU S TO S

Em setembro de 2013 os custos dos SMAS ascenderam a 40,8 milhões de euros, refletindo um crescimento de 17% em relação a setembro de 2012. Esta situação é o reflexo do aumento das rubricas de “custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas” e “fornecimentos e serviços externos” que registaram em setembro de 2013, acréscimos na ordem dos 933 mil euros (+28%) e 1,5 milhões de euros (+30%), respetivamente.

Em relação à rubrica “custos com pessoal” inverteu a tendência de descida ocorrida entre 2010 e 2012, registando-se um acréscimo de 491 mil euros (+22%), resultado da inconstitucionalidade declarada pelo Tribunal de Contas relativamente às medidas do Orçamento de Estado de 2013

(20)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 19 E DU C A , E. E .M . GA N H O S

Os ganhos da EDUCA - Empresa Municipal de Gestão e Manutenção de Equipamentos Educativos de Sintra, E.E.M. têm apresentado uma certa consistência, situando-se em setembro de 2013 na ordem dos 12 milhões de euros. Compreendem, essencialmente, subsídios à exploração e de investimento1, decorrentes

dos contratos-programa celebrados com o Município. Em termos relativos os subsídios à exploração têm um peso de cerca de 81% no total dos ganhos da empresa.

No que concerne ao volume de negócios, verifica-se que a EDUCA tem uma receita relativa às refeições estabilizada na ordem dos 1,3 milhões de euros, sendo a dos complexos desportivos de cerca de 900 mil euros, valor este que aumentou a partir de 2012, face à exploração de mais um equipamento desportivo, nomeadamente o CD de Fitares.

1

Reconhecimento de ganhos relativos a contratos programa celebrados antes de 31 agosto de 2012, data de publicação do novo RJAEL – Regime jurídico da atividade empresarial local e das participações locais.

(21)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 20

Relativamente aos rendimentos obtidos e comparando-os com os valores estimados, aquando da apresentação dos documentos previsionais, verificam-se níveis de execução muito idênticos. A execução aparentemente baixa na ordem dos 70% deriva do facto da atividade da empresa não ser regular durante o ano, uma vez que o período relativo ao terceiro trimestre tem uma menor atividade, consequência das férias escolares, bem como do encerramento para férias dos equipamentos desportivos.

GA S TO S

Relativamente aos gastos, a empresa apresentou nos últimos quatros anos uma oscilação de valores inferior a 5%, demonstrando uma certa regularidade nos gastos incorridos.

Os fornecimentos e serviços externos representam a maior parcela e estão relacionados com os equipamentos educativos, nomeadamente os trabalhos especializados das unidades de negócio refeições escolares e transportes escolares.

Os gastos com pessoal encontram-se controlados nos 2,8 milhões de euros, uma contenção superior a 20% em relação ao verificado em 2010.

(22)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 21 Em termos de execução orçamental e no que respeita aos gastos a questão é idêntica ao referido nos

rendimentos, ou seja, tratando-se de uma atividade que não tem um caracter regular ao longo do ano os valores registados não podem ser conclusivos, apresentando uma taxa de execução financeira aproximada dos anos anteriores e na ordem dos 68%.

Em setembro de 2013, o nível de gastos era superado pelos ganhos registados na ordem dos 2%, evidenciando um resultado do exercício positivo em 300 mil euros.

H P EM , E. E .M .

GA N H O S

Os rendimentos da empresa HPEM - Higiene Pública, E.E.M. têm vindo a reduzir-se, situando-se no final do setembro nos 12,4 milhões de euros.

Esta diminuição é o resultado da redução dos subsídios à exploração a partir de 2011, os quais se situam atualmente em 35% (4,4 milhões de euros) do total de ganhos registados, contrariando os 42% (5,6 milhões de euros) registados em 2010.

No que concerne ao volume de negócios, constituído pela tarifa com a recolha e transporte de RSU’s, verifica-se nos últimos períodos homólogos a setembro, a sua estabilização nos 8 milhões de euros, os quais representam 64% das receitas totais.

(23)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 22

Relativamente aos rendimentos obtidos e comparando-os com os valores estimados aquando da apresentação dos documentos previsionais, e tendo em conta a regularidade dos valores registados ao longo dos anos, verificam-se níveis de realização próximos mas abaixo dos 75% espectáveis.

GA S TO S

Relativamente aos gastos, o seu total diminuiu nos últimos quatro anos cerca de 10% (-1,7 milhões de euros).

Os fornecimentos e serviços externos que representam a maior parcela de gastos, estão relacionados com a rubrica de subcontratos referente à atividade de recolha e transporte de resíduos sólidos urbanos e limpeza pública, tendo diminuído cerca de 8% (-773 mil euros) em relação ao período homólogo de setembro de 2012.

Os gastos com pessoal encontram-se nos 3,6 milhões de euros. No período homólogo de 2012 o valor é inferior consequência da aplicação da suspensão do subsídio de natal e subsídio de férias para os vencimentos das pessoas a que se refere o artigo 21.º da Lei n.º 64-B/2011.

(24)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 23

Em termos de execução orçamental, e tendo em conta a regularidade ao longo do ano dos valores registados, verificam-se níveis de realização da despesa acima dos 75%, ou seja superior ao valor espectável e acima dos verificados nos ganhos.

Tendo em conta o valor dos gastos obtidos e o valor de ganhos no período até setembro de 2013, a empresa apresenta-se com um resultado do exercício negativo e na ordem dos 719 mil euros.

(25)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 24 SIN TR A QU OR UM , E . E .M . GA N H O S

No período compreendido entre setembro de 2010 e 2012 a Sintra Quorum – Empresa Municipal de Gestão de Equipamentos Culturais e Turísticos, E.E.M., regista um decréscimo dos seus rendimentos na ordem de 1 milhão de euros, tendo estabilizado em setembro de 2013 num total de ganhos de 2 milhões de euros.

Os rendimentos da empresa compreendem, essencialmente, subsídios à exploração e de investimento, decorrentes dos contratos programa celebrados com o Município, e que representam grande parte dos seus rendimentos, sendo que em 2013 é quando se regista a maior percentagem (83%) de dependência dos referidos subsídios atribuídos pela Autarquia. No que se refere aos subsídios à exploração, destaca-se o peso do subsídio atribuído pelo Ministério da Educação no âmbito da atividade desenvolvida pela Escola de Recuperação do Património de Sintra (EPRPS), constatando-se que nos anos de 2011 e 2012 este equipamento não dependeu da atribuição de subsídios por parte da CMS.

No que concerne ao volume de negócios, constituído pelas receitas provenientes da realização de espetáculos no Centro Cultural Olga do Cadaval (CCOC), também, no âmbito do Festival de Sintra (FS), das propinas da Escola de Recuperação do Património de Sintra (EPRPS) e das entradas registadas no Museu Arqueológico São Miguel de Odrinhas (MASMO), verifica-se que o volume de receita relativo ao MASMO e ao FS tem vindo a decrescer, registando uma variação de 50% e39%, entre setembro de 2010 e setembro de 2013, respetivamente. Relativamente à receita proveniente do CCOC e da EPRPS, esta tem oscilado no período em análise, registando, a setembro de 2013, o terceiro e o segundo maior valor, respetivamente.

Relativamente aos rendimentos obtidos e comparando-os com os valores estimados aquando da apresentação dos documentos previsionais, verificam-se níveis de realização abaixo dos 70%. A taxa de execução mais elevada (69%) regista-se a setembro de 2013.

(26)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 25 GA S TO S

Quanto aos gastos da empresa, estes têm vindo a decrescer e de forma similar à quebra dos ganhos. O crescimento da despesa em setembro de 2013 na ordem dos 8%, é o resultado do aumento verificado nos gastos com pessoal, e justificado pelo registo dos dez duodécimos do subsídio de Natal e pelo pagamento do subsídio de férias.

Os fornecimentos e serviços externos representam a outra grande parcela de gastos e dizem respeito, sobretudo, a despesas com subcontratos (espetáculos), vigilância e segurança e limpeza, higiene e conforto.

Em termos de execução orçamental e no que respeita aos gastos, verificam-se níveis de execução muito idênticos à da receita, tendo-se atingido a taxa de realização mais elevada a setembro de 2013 (70%).

(27)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 26

Tendo em conta os gastos e ganhos no período, o resultado da empresa a setembro de 2013 apresenta-se próximo de zero mas ainda assim negativo e na ordem dos 12 mil euros.

EM E S , E.M .

GA N H O S

Os rendimentos da EMES, Empresa Municipal de Estacionamento de Sintra, E.M.S.A., continuam a apresentar uma tendência de crescimento, registando-se um aumento do volume de negócios de 52% (198 mil euros) desde o ano 2010.

As receitas da empresa incorporam as vendas dos tickets (obtidos nas diversas áreas de rotação), das avenças (valores pagos mensalmente), dos avisos, dos cartões de residentes e outros rendimentos.

(28)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 27 No que concerne ao volume de negócios, constituído pela área de rotação e avenças, verificam-se

acréscimos na ordem dos 22,8 mil euros (+6%) e 16 mil euros (+16%), respetivamente. De acordo com a empresa esta variação está diretamente relacionada com a oferta de novas campanhas de estacionamento junto das empresas comerciais e a uma maior eficiência em termos de cobrança.

Em relação à cobrança com a emissão de avisos, também aqui se verifica um aumento na ordem dos 10 mil euros (+46%), refletindo um maior número de avisos emitidos em relação a igual período de 2012.

Salienta-se, ainda, o aumento de receita com a emissão de cartões de residentes, na ordem dos 410 euros (+264%). Este acréscimo está relacionado com o facto de se proceder à substituição dos dígitos de residência e os mesmos passarem a ter um custo de emissão.

GA S TO S

Relativamente aos gastos, estes registaram um crescimento na ordem do 14% (43 mil euros). No entanto a estrutura de gastos, alterou-se significativamente: em setembro de 2013, os gastos com pessoal representavam 61% dos gastos totais. Em 2010, eram os fornecimentos e serviços externos os principais gastos da empresa (72%). Enquanto que em 2010, o volume de negócios ultrapassava em 16% o total dos gastos, em setembro de 2013 este acréscimo é de 37%.

Em relação ao período homólogo de 2012, os gastos com o pessoal aumentaram 40 mil euros, efeito da remuneração dos subsídios de férias e dos duodécimos do subsídio de natal aos funcionários, no âmbito da inconstitucionalidade declarada pelo Tribunal Constitucional e ainda pelo aumento do quadro de pessoal da empresa.

Os fornecimentos e serviços externos que representam a segunda maior parcela de gastos e estão relacionados com as rubricas de eletricidade, de conservação e reparação parquímetros, de seguros, e dos combustíveis, sofreram um decréscimo de 12 mil euros (-9%).

Unid: €

Rendimentos

set-10 set-11 set-12 set-13 Var. Var. %

Rota ção 299.943 329.094 383.009 405.820 22.811 6%

Avença s 60.084 61.247 98.221 114.386 16.165 16%

Avis os 16.404 22.845 21.125 31.251 10.126 48%

Ca rtões Res identes 213 280 155 565 410 264%

Outros Rendimentos 1.244 537 29.981 23.883 -6.098 -20,3%

(29)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 28

Face ao nível de ganhos e de gastos registados no período, a empresa apresenta em setembro de 2013 um resultado líquido do exercício positivo e na ordem dos 191 mil euros.

F UN DA Ç ÃO C UL T UR SIN TR A

GA N H O S

A Fundação Cultursintra, que tem a seu cargo a exploração da Quinta da Regaleira tem apresentado um crescimento sucessivo do seu volume de negócios. Entre setembro de 2010 e setembro de 2013, os ganhos próprios desta Fundação cresceram 14% (154 mil euros), sendo que tal entidade não recebe qualquer subsídio à exploração proveniente da CMS:

(30)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 29 GA S TO S

Os gastos totais da Fundação também têm vindo a crescer, totalizando 1,1 milhões de euros em setembro de 2013, mais 38% (292 mil euros) que em setembro de 2010, acompanhando desta forma o crescimento do volume de negócios.

Os gastos com fornecimentos e serviços externos cresceram cerca de 21% (+ 95 mil euros), comparativamente ao período homólogo a setembro de 2012. Os gastos com o pessoal também cresceram mas na ordem dos 47 mil euros (+13,2 %).

Na comparação entre gastos e ganhos desta entidade, verifica-se um resultado no período positivo e na ordem dos 258 mil euros.

C EN T RO D E C I ÊN C I A V I VA D E S IN TR A

GA N H O S

Os ganhos da Associação Centro de Ciência Viva de Sintra (CCVS) têm vindo a decrescer sucessivamente. Em setembro de 2013, o volume de negócios do centro caiu para cerca de metade do registado em setembro de 2010, quatro anos após a abertura ao público. Os subsídios à exploração também têm vindo a diminuir, nomeadamente no que respeita ao da CMS. Após o corte de 25% do subsídio da CMS durante o ano de 2012 e num contexto de contenção da despesa, o CCVS passou a obter junto da Agência Nacional (ANCCT) um subsídio na ordem dos 60 mil euros e 20 mil euros, em setembro de 2012 e setembro de 2013, respetivamente.

(31)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 30 GA S TO S

A par da tendência decrescente do volume de negócios, os custos do exercício têm vindo a ajustar-se, registando-se em setembro de 2011 um nível de gastos inferior ao do setembro de 2010 em cerca de 26%. A redução dos gastos com pessoal, a principal despesa do centro caiu cerca de 18% em relação aos valores registados em setembro de 2010. Em relação aos FSE a quebra registada atinge os 37%.

Contrariamente ao valor registado em setembro de 2012, o último período de prestação de contas (setembro/2013) revela um nível de gastos superiores aos ganhos, traduzindo-se num resultado do exercício negativo de cerca de 28 euros.

(32)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 31 AM E S GA N H O S

A Agência Municipal de Energia de Sintra tem vindo a registar um decréscimo dos ganhos nos últimos anos. Relativamente a setembro de 2010 os rendimentos da empresa diminuíram cerca de 34% (- 106 mil euros).

A maioria dos rendimentos da agência reporta-se a financiamento obtido junto da CMS, no âmbito de contratos programa celebrados com a Autarquia em matéria de projetos de eficiência energética, bem como a serviços prestados aos SMAS, no âmbito de protocolos cujo objeto se centra igualmente na eficiência energética.

Em 2013 o peso do subsídio à exploração no total dos ganhos atingiu o valor mais elevado (62%).

No gráfico seguinte é possível constatar uma redução quer do financiamento da CMS, quer dos serviços prestados junto dos SMAS, este com especial incidência a partir de 2012. A este propósito, refira-se que no âmbito do despacho nº 65-P/2013 foi dado conhecimento do fim de tal prestação de serviço com efeitos a partir de 2014.

GA S TO S

Os gastos totais da AMES registam um aumento em setembro de 2011 e 2012, seguido de uma diminuição em setembro de 2013 tendo mesmo atingido o valor mais baixo do período em análise (269 mil euros).

O crescimento verificado nos gastos com fornecimentos e serviços externos cerca de 45% (+ 68 mil euros), até setembro de 2012, é justificado pela aquisição de bens e serviços adstritos a projetos não previstos e que foram contratualizados durante os respetivos exercícios. O decréscimo verificado em setembro de 2013 resulta da diminuição da atividade no período.

(33)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 32

Os gastos com o pessoal têm-se mantido acima dos 150 mil euros constantes ao longo do período em referência. Esta despesa, em conjunto com os FSE no período ultrapassam em cerca de 28% os ganhos obtidos. A análise aos quatro períodos homólogos permite evidenciar que tal desajustamento entre ganhos e gastos foi crescendo até ao ano 2012, verificando-se algum ajustamento durante o ano 2013 mas que não é suficiente para equilibrar as contas da agência.

Na comparação entre gastos e ganhos desta entidade, verifica-se um resultado no período negativo e na ordem dos 62 mil euros.

(34)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 33 RE S UL T A DO S OR ÇA M EN TA L/ P AT RIM ON I AL CM S

O POCAL consagra no ponto 3.1.1 o princípio do equilíbrio orçamental para as Autarquias, o qual estabelece que o orçamento deve prever os recursos necessários para cobrir todas as despesas, devendo as receitas correntes ser pelo menos iguais às despesas correntes.

Ao nível da CMS, a execução orçamental registada no final de outubro cumpre o princípio acima mencionado, com a formação de poupança corrente na ordem dos 14,7 milhões de euros. Numa comparação mais prudente, entre a receita cobrada e a despesa realizada, ainda assim verifica-se uma poupança corrente na ordem dos 10,5 milhões de euros.

A despesa de capital paga até 31 de outubro (23,6 milhões de euros), respeita a amortização de empréstimos bancários (10 milhões de euros) e pagamento de investimento (11,7 milhões de euros).

Em termos totais, o saldo orçamental da CMS ascende a 14,6 milhões de euros no final de outubro de 2013, o qual em conjunto com o valor de operações não orçamentais (2,9 milhões de euros) perfazem o valor das disponibilidades bancárias do Município, na ordem dos 17,5 milhões de euros.

É este saldo orçamental que, em conjunto com os fundos disponíveis previstos para o período de curto prazo, permitem fazer face aos compromissos assumidos que se encontram por liquidar. A outubro de 2013 encontra-se por faturar cerca de 33 mil euros do total de compromissos assumidos (157,7 mil euros). Em relação aos compromissos faturados (124,6 milhões de euros), encontram-se por liquidar 2,3 milhões de euros de compromissos.

Unid: 1.0 0 0 €

Resultado orçamental receita cobrada vs despesa paga receita cobrada vs despesa realizada out-13 out-13 Recei ta corrente 113.414 113.414 Despes a corrente 98.721 102.908 Poupança corrente 14.693 10.506 Recei ta capi ta l 5.393 5.393

Despes a capi tal 23.628 21.763

Saldo de capital -18.235 -16.370

Sd.gerênci a ant. e repos i ções 18.171 18.171

(35)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 34 SM AS , EM PR E S A S M UN IC IP A IS , FU N DA Ç ÃO C UL T UR SIN TR A E A SS OC IA Ç Õ ES CC VS E AM E S

Em termos patrimoniais e de forma síntese, os resultados obtidos por estas entidades a setembro de 2013, são os seguintes:

DI V I DA M U N I CI P AL

Em outubro de 2013 a dívida total do Município de Sintra é 89,7 milhões de euros, reportando-se essencialmente a financiamento bancário (81 milhões de euros). Quanto aos serviços municipalizados, a dívida atinge os 7 milhões de euros não incorporando qualquer valor em dívida à banca.

Unid: 1.0 0 0 €

Compromissos por liquidar

out-13

Compromis sos 157.720

Rea liza do/faturado 124.671

Pa ga mentos 122.350

Compromissos por liquidar 35.371

Faturas por liquidar 2.321

Unid: 1.0 0 0 €

Resultado Líquido do Exercício

set-10 set-11 set-12 set-13

SMAS 3.911 2.380 5.866 2.001

EDUCA, EEM 23 32 333 320

HPEM, EEM -1.440 -1.034 -688 -719

SINTRA QUORUM, EEM -6 8 20 -12

EMES 44 190 190 191

CULTURSINTRA 148 239 191 258

CCVIVA 67 -23 -32 0

(36)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 35

O sector empresarial do Município concorre com mais 12,8 milhões de euros de dívida junto de terceiros, destacando-se a HPEM com 9,3 milhões de euros, 73% do valor total.

U ni d : 1. 0 0 0 € EDUCA

set-10 set-11 set-12 set-13

Fi na nci a mento bancá ri o 2.000

Fornecedores 8.751 7.665 4.376 1.491

Outros credores 1.301 1.480 2.181 1.486

Total 10.051 11.146 6.557 2.978

U ni d : 1. 0 0 0 € HPEM

set-10 set-11 set-12 set-13

Fi na nci a mento ba ncá ri o 633

Fornecedores 10.226 8.341 7.629 7.075

Outros credores 1.484 1.704 1.384 2.170

(37)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 36 EN D IV I D AM EN TO M UN IC IP A L

Relativamente ao endividamento municipal, os limites impostos para o exercício de 2013 decorrentes da Lei das Finanças Locais, das imposições da DGAL, e da Lei do Orçamento de Estado para 2013 são os seguintes:

Em relação ao exercício de 2013 o conceito de endividamento tem em consideração quer os passivos financeiros (dívida junto de terceiros) quer ativos financeiros (disponibilidades e dívida de terceiros). Com a nova Lei das Finanças Locais, aplicável a partir de 01/01/2014, este conceito centrar-se-á apenas ao nível do controlo da dívida junto de terceiros.

Assim, de acordo com a informação remetida à DGAL a setembro de 2013 e de acordo com as regras ainda em vigor, conclui-se que:

U ni d : 1. 0 0 0 € SINTRAQUORUM

set-10 set-11 set-12 set-13

Fornecedores 191 249 77 78

Outros credores 340 692 543 372

Total 531 941 620 451

U ni d : 1. 0 0 0 € EMES

set-10 set-11 set-12 set-13

Fornecedores 50 3 14 8

Outros credores 34 64 123 85

Total 84 67 137 93

Unid: 1.0 0 0 € Limites ao Endividamento Municipal

set-13

Receitas Municipais 2012 (1+ 2) 102.744

1. Impos tos Municipa is 74.177

IMI + CA 50.146

IMT+SISA 9.757

IUC+IMV 8.261

Derra ma 6.012

2. Parti ci paçã o no FEF + IRS (MAPA XIX DO ORÇAMENTO DO

ESTADO PARA 2013) 28.567

Limite ao endividamento de curto prazo 10.274

Limite ao endividamento de médio e longo prazo 102.744

(38)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 37 O endividamento líquido do Município (incluindo o perímetro municipal) é negativo em 65,1 milhões de

euros, cumprindo assim o limite imposto pela DGAL para o exercício de 2013 (19,9 milhões de euros negativos), restando uma margem de 45,2 milhões de euros;

O limite do endividamento de médio e longo prazo, cujo valor ascende a 102,7 milhões de euros, a CMS estava a utilizar 36,6 milhões de euros (excluindo empréstimos excecionados), restando uma margem de 66,1 milhões de euros;

Do limite ao endividamento de curto prazo (10,3 milhões de euros), a CMS não fez qualquer utilização.

Unid: 1.0 0 0 €

Evolução da Situação Municipal Face aos Limites de Endividamento

set-10 set-11 set-12 set-13

Endividamento Líquido

Li mi te a o Endi vi da mento Líqui do 131.832 0 -19.867 -19.867

Endi vi da mento Líqui do do Municípi o 0 0 0 -65.101

Endividamento de Médio e Longo Prazo

Li mi te a o Endi vi da mento de Médio e Longo Pra zo 105.466 95.323 85.094 102.744

Endi vi da mento Médi o e Longo Pra zo (l i qui do de

(39)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 38 N OT A F IN AL

No final de outubro de 2013, o nível de receita cobrada pelo Município de Sintra atingiu os 137 milhões de euros, apresentando uma taxa de execução de 77%, inferior à do período homólogo de 2012 em 6 pontos percentuais, em virtude da quebra da receita com impostos e taxas, nomeadamente do IMI, tendo em conta o adiamento do período de recebimento de uma parte substancial da coleta deste imposto para dezembro, em função do fracionamento da sua cobrança em três tranches anuais.

Apesar de estar prevista a contratação de um empréstimo de curto prazo, na ordem dos 8 milhões de euros, o valor da cobrança de receita acumulada até outubro não se encontra afetado por qualquer utilização de tal empréstimo, contrariamente ao sucedido no período homólogo de 2012, e que atingiu os 5,5 milhões de euros. Esta situação também influencia em baixa a taxa de execução da receita total.

Quanto à despesa municipal realizada no final de outubro, esta somava 125 milhões de euros, encontrando-se paga em cerca de 122 milhões de euros. Em relação ao total orçamentado para a despesa (176,8 milhões de euros), apurou-se uma taxa de execução de 69%, um decréscimo de 3% em relação ao período homólogo de 2012, mas longe dos 47% e 51% atingidos nos períodos homólogos de 2010 e 2011.

Em termos absolutos, a despesa realizada decresceu cerca de 32 milhões de euros, efeito da redução das despesas de capital (-13,6 milhões de euros) e das despesas com encargos correntes (-8 milhões de euros), Ao nível das despesas de capital a despesa ocorrida está relacionada essencialmente com a amortização de financiamento bancário, o qual foi muito superior no ano de 2012, em virtude da devolução do empréstimo para a construção das escolas. Quanto à redução das despesas correntes, esta tem subjacente a regularização da dívida acumulada dos SMAS ocorrida no exercício de 2012.

À data de 31 de outubro de 2013 a execução orçamental da CMS cumpre o princípio do equilíbrio orçamental para as autarquias, com a formação de poupança corrente na ordem dos 14,7 milhões de euros.

Relativamente aos serviços municipalizados e setor empresarial municipal, os dados disponibilizados a setembro de 2013 revelam resultados distintos: no caso dos SMAS o resultado acumulado no período é positivo e na ordem dos 2 milhões de euros. No conjunto das quatro empresas municipais, os resultados são negativos em cerca de 200 mil euros, em virtude sobretudo do prejuízo da empresa municipal HPEM que ultrapassa os 700 mil euros no período em referência.

Quanto à dívida a terceiros do universo Municipal, esta ascende a 109,4 milhões de euros, correspondendo ao Município 89,7 milhões de euros (82%), nomeadamente por via de financiamento bancário (81 milhões de euros). Ao nível da CMS, e desde 2010, a dívida junto de terceiros diminuiu cerca de 30 milhões de euros, em relação ao financiamento bancário e 33 milhões de euros junto de fornecedores e outros credores.

(40)

R E L A T Ó R I O M U N I C I P A L – O U T U B R O 2 0 1 3 39 No que respeita ao endividamento líquido, o Município tem cumprido os limites impostos, apesar de estes

serem cada vez mais limitativos, tendo sido apurado no final do terceiro trimestre um endividamento líquido negativo de 65,1 milhões de euros, existindo desta forma uma margem de 45 milhões de euros em relação ao limite imposto.

(41)

ATIVIDADE MUNICIPAL

Relatório da Atividade Municipal

(42)

I N D I C E

GABINETE MUNICIPAL DE APOIO AO MUNÍCIPE E AUDITORIA 2

GABINETE MUNICIPAL DE APOIO À INOVAÇÃO E EMPRESAS 7

SERVIÇOS DE PROTEÇÃO CIVIL 9

DIVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL 12

SERVIÇO DE INFORMAÇÃO AO CONSUMIDOR 13

DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS JURÍDICOS E ADMINISTRATIVOS 14

DEPARTAMENTO DE POLÍCIA MUNICIPAL 19

DIREÇÃO MUNICIPAL DE PLANEAMENTO E URBANISMO 22

DEPARTAMENTO DE AMBIENTE SERVIÇO E GESTÃO URBANA 38

DEPARTAMENTO DE OBRAS MUNICIPAIS 56

DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS 65

DEPARTAMENTO DE CULTURA, TURISMO, JUVENTUDE E DESPORTO 82

DIVISÃO DE TURISMO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E COMUNICAÇÃO 90

DEPARTAMENTO DE AÇÃO SOCIAL, SAÚDE E HABITAÇÃO 93

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO 100

DEPARTAMENTO DE CONTRAÇÃO PÚBLICA 105

DIVISÃO DE LICENCIAMENTO DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS E GESTÃO DE MERCADOS 108

DIVISÃO DE INFORMÁTICA REDES E COMUNICAÇÃO 110

(43)

2

Junho- Outubro Certidões Entradas Saídas Reclamações / Petições Cidadãos da U.E. Total Sintra 311 2902 89 299 101 3702 Cacém 32 966 2 115 18 1133 Queluz 29 924 3 76 13 1045 GIGR - - 2321 1650 - 3971 372 4.792 2.415 2.140 132 9.851 PERFIS SMARTDOCS

GABINETE MUNICIPAL DE APOIO AO MUNÍCIPE E AUDITORIA

O Gabinete Municipal de Apoio ao Munícipe e Auditoria, no âmbito das suas competências

explanadas no artigo 23º da Estrutura Nuclear da Câmara Municipal de Sintra, realizou durante

os meses de junho a outubro de 2013 as atividades que de seguida se descreverão no presente

relatório.

ATENDIMENTO

Durante os meses de junho a outubro, 37.088 cidadãos/munícipes deslocaram-se aos postos de

atendimento do GAM – 18.497 para atendimentos de génese camarária e 18.591 para

atendimentos do âmbito do BMS (Serviços da Administração Central).

No âmbito da competência camarária foram efetuados 9.851 Registos no sistema de gestão

documental Smartdocs e 10.791 registos de pedidos de informação via telefone (55,87%

referentes a assuntos do âmbito das Atividades Económicas e 18,68% respeitantes a assuntos

da esfera de competência da Ação Social e Habitação).

Quanto aos registos no sistema de gestão documental, estes distribuíram-se pelos seguintes

perfis:

Perfis: Certidões, Entradas e Saídas

7.663 5.773 5.061 7.131 5.825 5.635 14.794 11.598 10.696

SAIP DM Cacém DM Queluz GAM - Atendimento - Junho a Outubro 2013

GAM BMS Total 37.088 Atendimentos

GAM Sintra Cacém Queluz

Tempo Médio de Atendimento/Mesa 00:08:23 00:06:38 00:08:23 Média de Atendimentos/Mesa 511 309 253

Nº de mesas 3 4 4

BMS Sintra Cacém Queluz

Tempo Médio de Atendimento/Mesa 00:05:29 00:07:37 00:06:23 Média de Atendimentos/Mesa 475 583 564

Nº de mesas 3 2 2

TEMPO MÉDIO DE ATENDIMENTO

Junho a Outubro 2013 Sintra Cacém Queluz Média

GAM 00:06:04 00:06:54 00:08:38 00:07:12 BMS 00:05:11 00:08:44 00:08:09 00:07:21

MÉDIA DO TEMPO DE ESPERA

CERTIDÕES Sintra Cacém Queluz Total

Anterior a 1951 0 0 0 0

Concernente Alvarás Sanitários 17 4 1 22

Isenção Licença Habitação 2 2 0 4

Localização 142 13 12 167

Sinalização existente 1 0 0 1

Direito de Superficie 15 1 2 18

PDM 9 2 1 12

Contagem tempo de serviço 1 0 0 1

Fotocópias simples ou autenticadas 45 5 5 55

Outros 79 5 8 92

311 32 29 372

ENTRADAS Sintra Cacém Queluz Total

SAAG 35 1 6 42 SCEM 0 0 0 0 DJUR 20 4 0 24 GMVM 26 1 1 28 DPM 12 0 1 13 DECO 121 19 20 160 GAM 59 11 9 79 DPU - DPEU 0 0 0 0 DUR 14 34 51 99 DAS 0 0 0 0 DOM 9 7 5 21 DLGM 367 33 74 474 LZ - DLGM 1186 417 330 1.933 Elevadores 340 251 213 804 DAPR 3 0 0 3 DJUD 0 0 0 0 DSAS 13 47 41 101 DHAB 26 19 32 77 DED 0 0 0 0 CAM 0 0 0 0 Assuntos Genéricos 215 51 64 330 Exposição 456 71 77 604 2.902 966 924 4.792

Saídas Sintra Cacém Queluz GIGR Total

Oficio 5 - - 610 615

E-mail 34 - - 1711 1745

Notificações 50 2 3 - 55

(44)

3

Perfil: Reclamações / Petições

No período em apreço, procedeu-se ao tratamento de 1.754 novas participações

rececionadas no GAM, para além das 386 insistências a processos constituídos

anteriormente, perfazendo um total de 2.140. A via mais utilizada foi o Correio eletrónico.

No decorrer do tratamento e análise das participações rececionadas, remeteram-se 610 Ofícios

e 1.711 E-mails com o resultado das diligências efetuadas.

Através do correio eletrónico (munícipe@cm-sintra.pt) prestaram-se 157 informações “na hora”

a questões gerais sobre o funcionamento da Autarquia.

Encaminharam-se 2.970 e-mails, sem registo GAM, para diversas U.O. cujo conteúdo não

configurava matéria da competência deste Gabinete.

Por sua vez, a Linha Azul (linha de atendimento de valor reduzido para o munícipe), registou

258 atendimentos.

Cidadãos Comunitários

Durante os meses de junho a outubro foram realizados 132 Registos de Cidadãos

Comunitários, sua maioria de nacionalidade Romena (62,88%). A SAIP foi o posto de

atendimento que maior quantidade de registos realizou, com 101 certificados emitidos.

Reclamações/Petições Sintra Cacém Queluz GIGR Total Insistências

Junho 41 17 12 269 339 66 Julho 71 27 16 344 458 84 Agosto 64 27 19 319 429 73 Setembro 64 23 11 338 436 76 Outubro 59 21 18 380 478 87 Total 299 115 76 1.650 2.140 386 Correio Electrónico 1095 C.T.T. 129 Telefone 532 Fax 5 Presencial 336 Livro Reclamações 39 Livro Reclamações Estab. 4 Total 2.140 Vias de receção de reclamações/petições

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