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QUAL A RELAÇÃO ENTRE ESCOLARIDADE, TRABALHO DEGRADANTE E POBREZA: UMA ANÁLISE ESTATÍSCA.

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QUAL A RELAÇÃO ENTRE ESCOLARIDADE, TRABALHO DEGRADANTE E POBREZA: UMA ANÁLISE ESTATÍSCA.

Ana Roberta de Almeida, UNESPAR/FECILCAM, ana_robertaa@hotmail.com Janete Leige Lopes, UNESPAR/FECILCAM, j_llopes@yahoo.com.br INTRODUÇÃO

De acordo com estudos realizados o trabalho degradante é conceituado como aquele que desonra a dignidade da pessoa ao não garantir os direitos mínimos para assegurar a dignidade do cidadão trabalhador. A conceituação do termo trabalho degradante, não é uma tarefa fácil, o oposto do que ocorre com o trabalho escravo, onde o que basta é a privação da liberdade para a determinação de tal situação, a caracterização do trabalho em condições degradantes, envolve diversos aspectos. Assim, como em muitos institutos possuem conceitos abrangentes, muita vezes torna-se mais fácil apontar o que não é trabalho degradante do que a situação oposta.

Contudo, torna-se necessário, dar maior concretude a tal tema, uma vez que a própria dignidade do homem cidadão é posta em questão, revelando o patamar mínimo aquém estará caracterizado o trabalho em condições degradantes, uma vez que o mesmo possui um conceito aberto, cuja concepção é extremamente difícil de ser totalmente apreendida.

Objetivando contribuir com o tema em questão, este estudo tem como principal objetivo apresentar, uma revisão bibliográfica do que se caracteriza trabalho degradante, e também fazer uma análise estatística, das características sócio-econômicas da população que executa algum tipo de trabalho degradante, além da interpretação de dados estatísticos que comprovem a relação entre escolaridade e pobreza.

Visto que vivemos em um momento onde as exigências do atual mercado de trabalho, fazem referência direta ao nível educacional do trabalhador. Visto que mais anos de escolaridade são imprescindíveis para o alcance de boas oportunidades no mercado de trabalho.

Para atingir o objetivo proposto este estudo fará uma análise estatística descritiva, utilizando os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) disseminados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nesse sentido, optou-se por dividir este estudo em 5 seções, além dessa introdução. Na seção segunda seção encontra-se o Referencial teórico. Na terceira seção é exposta a base de dados. Na quarta seção são apresentados os resultados e discussões e finalmente na quinta e última seção apresentam-se as considerações finais do estudo.

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Trabalho Degradante

De acordo com dados disseminados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), embora todo trabalho escravo seja uma forma de trabalho degradante, a relação recíproca nem sempre é real. A diferença existente entre um conceito e o outro é a existência de liberdade. Ou seja, quando é abordado o termo trabalho escravo, fala-se de um crime onde há a privação de liberdade do proletariado.

Para o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), essa privação do individuo se dá por meio dos seguintes acontecimentos: apreensão de documentos, presença de supervisores armados no local de trabalho e “gatos” de comportamento ameaçador, por dívidas ilegalmente impostas ou pelas características geográficas do local, que impedem a fuga.

No ano de 2002 a OIT iniciou no Brasil um projeto intitulado, “Combate ao Trabalho Escravo no Brasil”, para ajudar as instituições nacionais a erradicar este tipo de trabalho em nosso país.

Iniciado em abril de 2002, tal projeto forneceu ao MTE um banco de dados acerca do trabalho escravo, para que se pudesse conhecer e diagnosticar melhor o problema no país, com o reconhecimento das regiões de maior incidência, nomes de responsáveis por tal aliciamento, atividades econômicas envolvidas, reincidência de casos e de trabalhadores.

O projeto amparou a realização de Oficinas de Aperfeiçoamento Legislativo acerca do Trabalho Escravo, as quais criaram propostas legislativas para o aumento da eficácia no combate ao Trabalho Escravo. Variadas sugestões das Oficinas tornaram-se projetos de lei em discussão no Congresso Nacional. O Tribunal Superior do Trabalho – TST criou uma Vara do Trabalho para julgar crimes de trabalho escravo nas áreas remotas do país.

Tais aspectos legais do problema também resultaram num intenso questionamento acerca da responsabilidade da Justiça Federal e da Justiça do Trabalho em julgar os crimes de trabalho escravo.

Em maio de 2011 o presidente to Tribunal Superior do Trabalho (TST), o, ministro João Oreste Dalazen, defendeu a necessidade de uma definição clara sobre o conceito de trabalho escravo no Brasil, que siga o que determina a Convenção 29 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O que se observa, segundo o projeto da Organização Internacional do Trabalho (2002), é uma preocupação no sentido de esclarecer e procurar através de práticas legais eliminar o trabalho escravo que, de acordo com a própria OIT, é uma das formas de trabalho degradante. Contudo trabalho degradante é muito mais do que tão e somente trabalho escravo.

Para Decirdes Pires da Silva:

“ Degradante é sinônimo de humilhante e deriva do verbo degradar; é o ato ou fato que provoca degradação, desonra. Degradação é o ato ou o efeito de degradar. Degradar é privar de graus, títulos, dignidades, de forma desonrante. Degradar é o oposto a graduar, a promover; degradar é despromover. Degradante é o fato ou ato que despromove, que rebaixa, que priva do status ou do grau de cidadão; que nega

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direitos inerentes à cidadania; que despromove o trabalhador tirando-o da condição de cidadão, rebaixando-o a uma condição semelhante à de escravo, embora sem ser de fato um escravo. Portanto, trabalho degradante é aquele cuja relação jurídica não garante ao trabalhador os direitos fundamentais da pessoa humana relacionados à prestação laboral.”

Observa-se que o trabalho degradante afronta os direitos mínimos garantidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição da República Federativa do Brasil, direitos os quais asseguram sua dignidade enquanto pessoa humana. Dessa, maneira nota-se que o trabalho degradante antes de atingir a liberdade individual do trabalhador, viola sua dignidade, a qual o diferencia em relação ao demais seres vivos.

Para Viana (2007), o trabalho degradante envolve cinco categorias distintas. Na qual a primeira diz respeito ao próprio trabalho escravo, o qual é caracterizado pela ausência de liberdade do trabalhador. A segunda diz respeito às longas jornadas exaustivas, ou até mesmo ao abuso de poder do empregador, capaz de gerar assédio moral e situações de desconforto ao proletariado perante aos demais. A terceira refere-se ao salário, que deve corresponder pelo menos ao mínimo estabelecido, e não sofrer descontos imprevistos na lei. A quarta vertente refere-se aos cuidados para com a saúde do trabalhador que é acolhido pelo empregador, constituindo condições insalubres a instalação do mesmo. A quinta e última categoria relaciona-se à carência de condições mínimas de sobrevivência do proletário, em função da conduta do empregador, que não lhe oferece condições de sair dessa circunstancia.

Como salienta Melo (2004), o trabalho degradante é definido por precárias condições de trabalho e de remuneração, ao invés de serem registrados e inseridos no mercado de trabalho da maneira permitida por lei, com registro e sujeito a realização de exames médicos, esses proletários são inseridos em condições ilegais intermediadas por gatos ou empresas de mão-de-obra fraudulentas; dessa maneira muitos trabalhadores são submetidos a precárias condições de trabalho, pela inexistência de uma boa alimentação e água potável; oferecimento de alojamentos em condições insalubres sem as mínimas condições de habitação e até mesmo sem instalações sanitárias; cobrança pelos instrumentos primordiais à prestação dos serviços e pelos objetos de proteção, como por exemplo: botas, chapéus, luvas, caneleiras, entre outros; não fornecimento de materiais de primeiros socorros; fornecimento de transporte inseguro e inadequado aos trabalhadores; e descumprimento generalizado da legislação de proteção ao trabalho.

Segundo Andrade (2006), o trabalho degradante é aquele que desapropria o trabalhador de sua dignidade, ou seja, que o avilta como sujeito de possuidor de direitos, que não cumpre as normas de segurança, colocando em risco assim a saúde desse cidadão. Observa-se que o trabalho degradante é

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aquele realizado sob detestável condições e com remuneração incompatível, sem as garantias mínimas à segurança e saúde do trabalhador e com limitação à alimentação e moradia.

Dessa maneira questiona: em uma ausência total de condições de segurança, sem proteção, privados de condições financeiras e psicológicas, dificultando mais ainda o processo de educação sadia de sua prole. Muitos trabalhadores acabam por possuir chances superiores de levarem seus filhos para o mesmo caminho.

Este é o caso, por exemplo do trabalho exercido por crianças e adolescentes. Embora a Constituição brasileira de 1988 proíba o trabalho infantil através do, artigo 7°, inciso XXXIII: “Trabalho noturno e perigoso à saúde é proibido para crianças menores de 18 anos de idade, enquanto qualquer forma de trabalho, com exceção de estágios e treinamentos, está proibida para menores de 14 anos”. Contudo, o resultado de diversos estudos apontam para o descumprimento dessa legislação, uma vez que o trabalho precoce possui suas raízes consolidadas por razões culturais e históricas que afirmam a ideia que essa atividade é a solução na vida de crianças carentes.

Ocorre que o trabalho infantil exercido em condições degradantes causa danos não só à saúde do infante, mas priva a criança de educação, além das perdas em termos escolares este menor acaba por ser privado do gozo natural de seus primeiros anos de vida, e de desenvolvimento sadio e regular.

Para Almeida, Lopes e Pontili (2010), a criança que trabalha, diante do desgaste provocado por uma jornada exaustiva, acaba por cair em um ciclo desestimulante de repetência e muitas vezes acaba por abandonar a escola. Por outro lado, muitas das tarefas ofertadas pelo mercado de trabalho à mão de obra infantil, especialmente no meio urbano, expõem o menor a submissão para atividades ilícitas, tornando-as presas fáceis da prostituição, do tráfico de entorpecentes, de pequenos furtos, entre outras atividades ilegais. Fica reconhecido que esta forma de trabalho gera malefícios, não só para as crianças que trabalham, como também para a sociedade em geral.

Além dos fatores citados anteriormente, observa-se que o trabalho infantil é considerado degradante, uma vez que o mesmo envolve os aspectos sociais e humanos, relacionados principalmente com a questão da saúde e integridade física e psicológica do infante, pois a maioria das atividades realizadas pelos mesmos envolve a exposição dos menores a realização de tarefas em locais insalubres, sem as mínimas garantias de segurança, privando essas crianças de situações dignas.

Razões pelas quais as pessoas se submetem ao trabalho degradante

Em notícia publicada em Maio de 2011 na revista de audiência públicas do Senado Federal, fora publicado que a persistência a trabalho análogo ao escravo, possui não só relações com o passado, mas também com fatores culturais e econômicos.

A reportagem citada anteriormente afirma que na análise de estudos e relatórios sobre tal tema há referências a quatro tipo situações que seriam classificadas como as principais causas de trabalhos

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análogo ao escravo: a concentração de terras na mão de poucas pessoas, a falta de alternativas de renda, o incentivo financeiro realizado somente às empresas e a vulnerabilidade social dos trabalhadores em razão da pobreza e da baixa escolaridade.

De acordo com Alvim (2012) , O trabalho em condições análogas ao escravo no Brasil é resultante de uma cultura da super exploração, ou seja onde alguém se vale da situação de extrema fragilidade de outrem . Ou seja onde a pobreza, falta de instrução formal, necessidade de sobrevivência fazem com que o individuo se exponha a esse tipo de trabalho.

Estudos realizados por Almeida e Lopes (2012) apontam que um baixo nível de escolaridade coopera com a falta de renda visto que o mesmo atua de maneira negativa sobre as oportunidades no mercado de trabalho, e muitas pessoas acabam a se submeter a realização de trabalhos informais, onde não há garantias trabalhistas alguma corroborando assim com a ascensão da pobreza.

Para Reis (2002) muitas mudanças ocorridas na demanda por trabalhadores, nascem necessariamente sobre a evolução dos rendimentos médios segundo os níveis de escolaridade, de maneira, que as pessoas que possuem um nível educacional mais elevado passam a possuir rendimentos superiores, enquanto os trabalhadores que possuem um menor nível educacional recebem rendimentos menores e muitas vezes são até descartados do mercado de trabalho devido a uma reestruturação e modernização produtiva que exige uma mão-de-obra cada vez mais qualificada.

METODOLOGIA E BASE DE DADOS

Os dados utilizados neste estudo são provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano 2011. Este sistema de pesquisas domiciliares foi implantado a partir de 1967 e tem a finalidade de produzir informações básicas, que permitam estudar o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Para alcançar tal propósito a PNAD investiga características gerais da população, tais como: educação, trabalho, rendimento, habitação migração, fecundidade, saúde, nutrição e outros temas que são incluídos no sistema de acordo com as necessidades de informação para o País.

Análise e Discussões

Esta seção tem por objetivo apresentar, através de uma análise estatística do perfil sócio-econômico da população que executa trabalho degradante no Brasil.

De acordo com Melo (2004), o trabalho degradante é definido por precárias condições de trabalho e de remuneração.

O que ocorre é que muitas vezes os trabalhadores são intermediadas por gatos ou empresas de mão-de-obra fraudulentas; onde dessa maneira muitos proletariados são submetidos a

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precárias condições de trabalho onde há descumprimento generalizado da legislação de proteção ao trabalho.

O gráfico 1, apresenta o total da população trabalhadora, segundo as horas semanais trabalhadas e o salário recebido, observa-se que 1.010.653 de pessoas trabalham acima de quarentas horas semanais e não recebem um único centavo por essa prestação de serviços, o que caracteriza o trabalho degradante, visto que o trabalhador exerce sua função acima do permitido pela legislação sem nenhuma garantia trabalhista.

Observa-se ainda que 1.262.588 de pessoas recebem apenas meio salário mínimo para trabalhar acima de quarenta horas.

Gráfico 1: Total da população trabalhadora, segundo horas semanais trabalhadas e o salário mínimo recebido. Fonte: Elaboração Própria a partir da PNAD/2011

A partir das análises apresentadas no Gráfico 2 concentra-se a atenção somente idade da população trabalhadora. Em relação à idade com que estas pessoas trabalham, observa-se, no Gráfico 2, que das 89.990.026 das pessoas trabalhadoras, 10,80% dos entrevistados possuem menos de nove anos. Ou seja, apesar da Constituição Brasileira vedar o ingresso no trabalho antes dos 17 anos, este fato não se verifica na prática para uma expressiva parte da população. Para Almeida, Lopes e Pontili (2010), muitas das tarefas ofertadas pelo mercado de trabalho à mão de obra infantil, especialmente no meio urbano, expõem o menor a submissão para atividades ilegais.

Dessa forma muitas crianças são submetidas a precárias condições de trabalho as quais caracterizam a situação de trabalho degradante, não só pela quebra da lei, mas principalmente pelo fato que este menor não possui nenhuma segurança trabalhista e muitas vezes este não é nem remunerado.

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Gráfico 2: Total da população trabalhadora segundo a idade. Fonte: Elaboração Própria a partir da PNAD/2011

Em relação a ocupação da população trabalhadora, o gráfico 3 apresenta que 4.516.288 trabalhadores são domésticos sem carteira, e 3.197.928 não possuem remuneração alguma, e nem uma carteira assinada, ou seja tais trabalhadores fazem parte de um contingente que não possui garantia trabalhista alguma o que também caracteriza o trabalho degradante.

Gráfico 3: Total da população trabalhadora segundo a ocupação. Fonte: Elaboração Própria a partir da PNAD/2011

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No gráfico 4 é apresentado a situação das pessoas no ramo de trabalho verificando se está inserida no ramo formal ou informal, dando atenção somente para o trabalho agrícola observamos que apenas 2.002.937 estão inseridas no setor agrícola de forma legal, outro fator importante a ser analisado é que cerca de 5.786.273 de pessoas que atuam no setor informal agrícola não recebem nenhum centavo por essa prestação de serviços.

Gráfico 4: Total da população trabalhadora segundo a formalidade e informalidade. Fonte: Elaboração Própria a partir da PNAD/2011

No gráfico 5, é apresentado o percentual da população trabalhadora segundo o número de horas trabalhadas semanalmente, observa-se que 39.628.236 de pessoas exercem uma jornada acima de quarenta horas semanais o que não é permitido por lei.

Gráfico 5: Total da população trabalhadora segundo o número de horas trabalhadas semanalmente. Fonte: Elaboração Própria a partir da PNAD/2011

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho possuía como seu principal objetivo fazer uma caracterização acerca do tema trabalho degradante, o que se observou foi que o trabalho degradante é definido por precárias condições de trabalho e de remuneração, onde a dignidade do cidadão trabalhador é ferida.

Os estudos apontam que cerca de 1.010.653 possuem uma jornada de trabalho acima de quarentas horas semanais e não recebem um único centavo pelo trabalho realizado. Analisou-se ainda que 1.262.588 de pessoas recebem apenas meio salário mínimo para trabalhar acima de quarenta horas, tal fato caracteriza o trabalho degradante visto que muitas dessas pessoas não possuem garantias trabalhistas alguma.

Levando em consideração a idade dos trabalhadores, dentre 89.990.026 das pessoas trabalhadoras, 10,80% dos entrevistados possuem menos de nove anos. O que é um fator alarmante visto que além dos infantes serem submetidos a jornadas exaustivas, estes menores podem comprometer seu futuro em termos de renda e escolaridade.

E em relação a ocupação da população trabalhadora 4.516.288 trabalhadores são domésticos sem carteira, e 3.197.928 não possuem remuneração alguma, e nem um carteira assinada, ou seja tais trabalhadores fazem parte de um contingente que não assegura garantia trabalhista alguma o que também caracteriza o trabalho degradante.

Em relação ao número de horas trabalhadas observa-se que 39.628.236 de pessoas exercem uma jornada acima de quarenta horas semanais o que não é permitido por lei.

Dessa forma conclui-se que ainda nos dias atuais são contrariados os princípios da dignidade do homem além de serem descumpridas leis trabalhistas o que caracteriza o trabalho degradante.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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