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Alexandre Pinto Maia 1, Eduardo Gomes Seabra 2

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Academic year: 2021

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INTRODUÇÃO

A doença periodontal vem sendo alvo de várias pesquisas devido a possível relação com outras pa-tologias. Vem se tentando provar uma relação entre essa enfermidade e doenças de caráter sistêmico, em que a doença periodontal se comportaria como um fator de risco para tais doenças (HERZBERG & MEYER, 1996; BECK et al., 1998; KINANE & LOWE, 2000; JANSSON et al., 2001; BUHLIN et al., 2003; D’AIUTO et al., 2004; CUETO et al., 2005).

Partos prematuros, bebês que nascem com bai-xo peso, diabetes, doenças pulmonares e cardiovasculares são algumas das patologias que estão sendo cor relacionadas com a doença periodontal (SCANNAPIECO et al., 1998).

Uma das relações mais estudadas entre essas patologias é a que ocorre entre a doença periodontal e a cardiovascular. Inúmeros estudos tentam mos-trar a existência dessa relação e apontam para o pa-pel da doença periodontal como um fator de risco putativo para doenças cardiovasculares (KINANE & LOWE, 2000; PERSSON et al., 2003; CUETO et al., 2005). O conhecimento dessa relação, principalmen-te por parprincipalmen-te dos profissionais que atuam na área da saúde, é importante devido à alta prevalência de ambas as patologias em todo o mundo (LOTUFO et

RELAÇÃO ENTRE DOENÇA PERIODONTAL E DOENÇA

CARDIOVASCULAR. HÁ UMA PREOCUPAÇÃO POR PARTE

DOS QUE FAZEM CLÍNICA MÉDICA E ODONTOLÓGICA?

Relationship between periodontal disease and cardiovascular disease. Is there a worry by clinicians

and dentistry?

Alexandre Pinto Maia1, Eduardo Gomes Seabra2

RESUMO

A doença periodontal (DP) vem sendo considerada um fator de risco putativo para as doenças cardiovasculares (DCV). O conhecimento dessa relação por parte dos cirur-giões-dentistas e médicos é muito importante para se ten-tar eliminar esse possível fator de risco. O objetivo deste trabalho foi investigar, por meio de um questionário, se médicos e dentistas têm conhecimento sobre tal relação e se a consideram importante. Os questionários foram distri-buídos em quatro grupos: cardiologistas (n=90), médicos de outras especialidades (MOE) (n=110), periodontistas (n=35) e cirurgiões-dentistas de outras especialidades (CDOE) (n=85). Houve uma perda de 32,4% da amostra total por falta de resposta dos profissionais. Os resultados mostraram que todos os cardiologistas, todos os CDs e 68,2% dos MOE já tinham obtido informação sobre a rela-ção DP e DCV e apenas seis MOE não acreditam que essa relação possa existir. Quando questionados se, mesmo ao ser diagnosticada a DP, existia o hábito de tratar ou enca-minhar os pacientes para tratamento periodontal, 29,5% dos cardiologistas e 25,5% dos MOE responderam que não, e 4% dos CDOE responderam não tratar nem encaminhar. Os médicos parecem não creditar muita importância à re-lação DP e a DCV e os CDs mostraram ter um bom conhe-cimento sobre a relação.

UNITERMOS:

1 Mestre em Periodontia pela UFRN e Doutorando em Patologia Oral pela UFRN

2 Prof. Dr. da Disciplina de Periodontia e do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da

UFRN

Recebimento: 08/10/07 - Correção: 09/10/07 - Aceite: 02/01/08

doenças cardiovasculares; doenças periodontais; questionário. R Periodontia 2008; 18:73-77.

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al., 1996; ALBANDAR & RAMS, 2002; GUIMARÃES et al., 2006).

Para KINANE e colaboradores(2005) as doenças periodontais podem ser um importante fator de risco para doenças cardiovasculares. Segundo HERZBERG & MEYER (1996) várias espécies de microrganismos dentais como o Streptococcus sanguis mostraram-se indutores de trombo-ses e, em adição, eventos tromboembólicos muitas vezes precedem o infar to agudo do miocárdio. JANSSON et al. (2001) em seu estudo constataram que a perda óssea alveolar era um indicador de risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares em homens jovens. Da mesma forma, LOPEZ et al. (2002), BUHLIN et al. (2003), PERSSON et al. (2003), D’AIUTO et al. (2004), SEINOST et al. (2005), YAMAZAKI et al. (2005) e PADILLA et al. (2006) en-contraram em seus estudos dados que apontam para a exis-tência da relação entre a doença periodontal e a doença cardiovascular.

Entretanto, é importante ressaltar que a associação en-tre essas doenças, obser vada em vários estudos, pode resultar do acaso e que essas patologias podem ocorrer concomitantemente, porém, sem que uma afete ou seja fator de risco para a outra e vice-versa (SCANNAPIECO et al., 1998). Além disso, existe a dificuldade de mensurar o quanto a doença periodontal estaria relacionada a essas doenças, pois muitos dos fatores de risco para ambas são comuns e o risco que é atribuído em alguns estudos à doença periodontal pode estar superestimado. Alguns estudos com o objetivo de estabelecer relação entre

essas enfer midades não mostraram qualquer

associação entre ambas. Além do mais, falhas metodológicas e fatores de confundimento não -controlados são evidenciados em alguns trabalhos e podem mostrar conclusões precipitadas.

A relação entre doenças cardiovasculares e periodontais, segundo SCANNAPIECO & GENCO (1999), pode ocorrer de quatro formas diferentes. A primeira seria o efeito direto dos agentes infecciosos presentes no biofilme periodontal atuando na formação da placa de ateroma. Outra forma seria por meio dos efeitos indiretos ou mediados pelo hospedeiro, acionados pela infecção periodontal. A terceira maneira partiria de uma predisposição genética comum para ambas as doenças e, por fim, a quarta maneira ocorre-ria devido aos fatores de risco serem comuns para tais patologias.

O presente trabalho tem por escopo verificar o conheci-mento da relação entre a doença periodontal e a doença cardiovascular pelos médicos e cirurgiões-dentistas da cida-de cida-de Natal, bem como se existe preocupação com a saúcida-de

periodontal/bucal dos pacientes por par te desses profissionais.

MATERIAL E MÉTODOS

O presente estudo é do tipo seccional que buscou veri-ficar o conhecimento sobre a relação entre a doença periodontal e a doença cardiovascular por parte da classe médica e odontológica da cidade de Natal/RN. Devido ao envolvimento de seres humanos na pesquisa, o projeto foi encaminhado para o Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN conforme a resolução 196/96 do CNS, que emitiu parecer favorável.

A amostra foi constituída por 320 profissionais, entre os quais 90 cardiologistas, 110 médicos de outras especialida-des (MOEs), 35 periodontistas e 85 cirurgiões-dentistas de outras especialidades (CDOEs) da cidade de Natal. Foram distribuídos questionários entre os grupos e aqueles não res-pondidos e entregues no prazo de um mês foram conside-rados perda. A população de Natal é de aproximadamente 800 mil habitantes. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia – Secção RN, há 118 cardiologistas atuando na cidade de Natal, e segundo o CRO/RN há 2.237 cirurgiões-dentistas, dos quais 51 eram Periodontistas na cidade de Natal/RN.

Tais questionários foram distribuídos em clínicas particu-lares, hospitais, universidades e eventos científicos objetivando coletar o maior número de profissionais possí-vel. O pesquisador responsável passou uma vez por semana nos locais de entrega para reaver os questionários e foi esti-pulado o prazo máximo de um mês para resposta e devolu-ção dos mesmos. Os questionários não respondidos no pra-zo foram considerados perdas.

Os questionários continham perguntas fechadas com o objetivo de colher dados sobre atualização profissional (com perguntas sobre o número de eventos científicos que parti-cipavam por ano, assinatura de revistas e periódicos, utiliza-ção da internet para aquisiutiliza-ção de conhecimento científico), conhecimento geral da doença periodontal (com perguntas que objetivavam checar o conhecimento ou não das doen-ças periodontais, bem como a fonte de conhecimento), co-nhecimento sobre a relação entre a doença periodontal e cardiovascular (perguntas sobre o conhecimento de infor-mações sobre essa possível relação, se acreditavam que ela pudesse ocorrer, qual seria a fonte onde tal informação foi adquirida), bem como a atenção dispensada aos pacientes em relação a doença periodontal como um fator de risco para doenças cardiovasculares (se havia o hábito de exami-nar as condições bucais dos pacientes, se existia o hábito de

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tratar ou encaminhar pacientes para tratamento periodontal quando necessário).

Foi realizada uma análise descritiva dos dados, com percentuais das respostas emitidas pelos grupos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Dos 90 cardiologistas, 61 entregaram o questionário e 29, não. Dos 110 MOEs restantes, 51 responderam e os demais, não. Dos 120 questionários distribuídos para os CDs, 35 (10,9% do total da amostra) foram para periodontistas e 85 para CDOEs (26,5% do total da amostra). Dos 35 periodontistas, 25 entregaram o questionário respondido e 10, não. Dos 85 CDOEs, 72 entregaram o questionário res-pondido. Os questionários que não foram respondidos fo-ram considerados perdas. Como não foi possível realizar o cálculo do tamanho da amostra com uma posterior randomização, um viés de seleção da amostra pode ter ocor-rido. Sabe-se que o ideal para os estudos seccionais é realizá-lo de forma aleatória, porém, como no estudo pirealizá-loto (MAIA & MAIA, 2004) observou-se uma perda de 50% da amostra devido a uma não resposta, optou-se pela tentativa de se realizar um censo entre cardiologistas e periodontistas.

A maioria dos cardiologistas (55,7%) e dos MOEs (60,8%) atuam tanto em serviço público como em serviço privado. Os periodontistas também na sua maioria atuam nos dois serviços, ao passo que os CDOEs na maior parte (50%) atu-am somente no serviço privado.

Em relação ao conhecimento sobre a doença periodontal, a maioria dos cardiologistas (75,4%) e dos MOEs

(94,1%) relatou saber do que se trata tal enfermidade e to-dos os CDs também afirmaram saber do que se tratava a doença periodontal, como era esperado. Os resultados mos-trados estão de acordo com os dados do estudo piloto MAIA & MAIA (2004), onde 80,8% dos cardiologistas relataram conhecer o que é a doença periodontal, e dos MOEs, 100% afirmaram saber do que se trata a doença periodontal.

Dos 61 cardiologistas que responderam o questionário, todos já haviam recebido informação sobre uma possível re-lação entre a doença periodontal e a cardiovascular. Dos MOEs, 16 (31,4%) ainda não tinham tido informação sobre essa relação, ao passo que o restante já havia recebido tal informação. Todos os CDs já haviam tido informação sobre uma possível relação entre as doenças.

Todos os cardiologistas relataram acreditar que a rela-ção entre a doença periodontal e a doença cardiovascular possa realmente ocorrer, sendo observado, no estudo pilo-to (MAIA & MAIA, 2004) o mesmo resultado. Seis MOEs não acreditam que a relação exista, diferindo um pouco quando comparado ao estudo piloto, onde apenas 1 MOE (4,2% da amostra) não acreditava que essa relação pudesse ocorrer. Todos os CDs que responderam ao questionário acreditam que a relação entre a doença periodontal e a cardiovascular possa ocorrer.

Apesar da grande maioria dos médicos acreditar que a relação entre a doença periodontal e a cardiovascular possa ocorrer, uma grande parte deles (59% dos cardiologistas e 74,5% dos MOEs) não tem preocupação com a saúde bucal dos pacientes durante o exame inicial. Dos CDs, apenas 1 CDOE relatou não se preocupar com a saúde periodontal

Itens Cardiologistas (n,%)MOEs (n, %)Periodontistas (n,%)CDOEs (n,%)

1 90 110 35 85 2 61 (67,8%) 51 (46,4%) 25 (71,5%) 72 (84,8%) 3 29 (32,2%) 59 (53,6%) 10 (28,5%) 13 (15,2%) 4 46 (75,4%) 48 (94,1%) 25 (100%) 72 (100%) 5 61 (100%) 35 (68,6%) 25 (100%) 72 (100%) 6 61 (100%) 45 (88,2%) 25 (100%) 72 (100%) 7 25 (41%) 13 (25,5%) 25 (100%) 71 (98,6%) 8 43 (70,5%) 38 (74,5%) 25 (100%) 71 (98,6%) 9 61 (100%) 45 (74,5%) 25 (100%) 72 (100%) Tabela 1

RESULTADOS MAIS EXPRESSIVOS DOS GRUPOS DA PESQUISA QUANTO AOS ITENS QUESTIONADOS

1. Total de questionários entregues; 2. Total de questionários respondidos; 3. Total das perdas; 4. Relatam saber o que é a doença periodontal; 5. Receberam informação sobre a relação DP e DCV; 6. Acreditam que a relação DP e DCV possa realmente ocorrer; 7. Preocupam-se com a saúde bucal / periodontal dos pacientes no exame inicial; 8. Tratam ou encaminham para tratamento quando constatada a DP; 9. Acham importante a ação conjunta de médicos e dentistas

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de seus pacientes durante o exame inicial. Seria bastante impor tante que os profissionais da área médica e odontológica atentassem para a prevenção desse fator de risco, pois se a consciência e a crença de que essa relação entre as doenças fosse realmente formada, poderíamos diminuir a incidência e prevalência de casos de doenças cardiovasculares, inclusive com os CDs atentando para outros fatores de risco e não somente a doença periodontal.

Mesmo quando constatada a presença da doença periodontal, ainda há cardiologistas (29,5%), MOEs (25,5%) e 1 CDOE que não encaminham o paciente para tratamen-to. É de se estranhar que mesmo acreditando que a doença periodontal possa ser fator de risco para as doenças cardiovasculares, alguns profissionais ainda não encaminhem para tratamento seus pacientes mesmo quando a doença periodontal é detectada.

Todos os cardiologistas, periodontistas e CDOEs acham importante a ação conjunta de médicos e CDs no sentido de tentar diminuir o percentual de pacientes portadores deste fator de risco para doenças cardiovasculares que é a doença periodontal. Dos MOEs, seis não acham importante a ação conjunta entre esses profissionais para esse fim, o que era de se esperar já que os médicos que fizeram esse relato são os mesmos que disseram não acreditar na relação entre as doenças. No estudo piloto, todos os médicos (cardiologistas e MOEs) achavam importante a ação conjunta entre médi-cos e CDs para diminuir esse fator de risco, que é a doença periodontal.

Segundo PERSSON et al. (2003) é mais comum que pa-cientes adultos visitem o CD para exame bucal do que pro-curem cardiologistas para consultas cardiológicas e que se-ria importante que os CDs atentassem para esse fato. Os autores vão mais além, eles relatam que é papel do CD iden-tificar possíveis fatores de risco para doenças cardiovasculares, inclusive a presença da doença periodontal. É muito impor-tante que médicos e CDs se unam para melhorar a condi-ção bucal e subseqüentemente a condicondi-ção da saúde geral dos seus pacientes.

É bastante importante que estudos com amostras mai-ores e com metodologias diferentes sejam realizados com o objetivo de determinar a força com que essa relação entre a doença periodontal e a doença cardiovascular realmente ocorre. Apesar de uma explicação biológica consistente es-tar presente nos estudos atuais, ainda é difícil precisar o quan-to a doença periodontal pode afetar as doenças cardiovasculares.

CONCLUSÕES

1. Diante do exposto, podemos concluir que os médi-cos parecem não dar muita importância à relação entre a doença periodontal e a doença cardiovascular, visto que, a grande maioria, mesmo acreditando que a doença periodontal possa ser um fator de risco para doenças cardiovasculares, não avaliam a condição bucal dos seus pacientes e um número expressivo de médicos, mesmo quan-do detectaquan-dos problemas perioquan-dontais, não encaminham seus pacientes para tratamento.

2. Os CDs, de uma maneira geral, apresentaram um nível de conhecimento a respeito da relação entre as doen-ças periodontal e cardiovascular muito bom. Talvez fosse necessário um questionário direcionado para os CDs com um enfoque maior sobre as doenças cardiovasculares e não periodontais. Dessa forma achamos que o resultado pode-ria ser diferente do apresentado.

ABSTRACT

The periodontal disease (PD) have been considerate a putative risk factor to cardiovascular disease (CVD). The knowledge about this relationship from dentistries and physicians is very important to try to eliminate this possible risk factor. The aim of this work was to investigate through a questionary if physicians and dentistries are aware about this relationship and if they think that it is important. These forms were distributed into 4 groups: cardiologists (n=90), physicians from other specialist (POS) (n=110), periodontists (n=35) and dentistry from other specialist (DOE) (n=85). There was a lost of 32,4% of the total sample due to a lack of response of some professionals. The results showed that all cardiologists, all dentists and 68,2% of POE said that they had gotten information about the relationship between PD and CD, and just six POS don’t believe that this relationship can occur. When questioned if, even when a PD is diagnosed, there is a habit to treat or orient the patient for treatment, 29,5% of cardiologists and 25,5% of POE answered that they did not orient and 4% of DOE answered not treat or orient. The physicians seem not to think important the relationship between PD and CD and the dentistry have shown a good knowledge about this subject.

UNITERMS: Cardiovascular disease; Periodontal disease; Questionary.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Endereço para correspondência: Alexandre Pinto Maia

Rua Felipe Cortez, 1469 - Lagoa Nova CEP: 59056-150 - Natal - RN

Tels: (84) 3234-0173 / (84) 9988-98389 E-mail: alexandrepintomaia@yahoo.com.br

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