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116 Atividade Externa Atividade Europa (*) Milhões de Euros 400 1S17 % VPS

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Academic year: 2021

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  Aumento  do  volume  de  negócios  em  15%,  face  ao  semestre  homólogo,  para  1.196  milhões  de  euros, 

influenciado pelo forte crescimento verificado na América Latina e pelos sinais de retoma em África   

>  Aumento  do  EBITDA  em  25%  tendo  a  respetiva  margem  alcançado  os  16%,  suportada  pela  performance 

operacional robusta registada em todas as regiões    >  Carteira de encomendas sólida e em crescimento de 4,9 mil milhões de euros em junho, o que representa  um aumento de cerca de 450 milhões de euros face a dezembro de 2016    >  Redução da dívida líquida em 139 milhões de euros, para mil milhões de euros, atingindo um rácio dívida  líquida/EBITDA de 2,7x     

>   A  atual  carteira  de  encomendas  e  a  forte  atividade  comercial  asseguram  uma  perspetiva  positiva  para  o 

segundo semestre, nomeadamente em África e na América Latina    406 357 377 668 678 819 0 200 400 600 800 1 000 1 200 1 400 2015 2016 2017 Mi lh õe s  d e  Eur os Vendas e prestações de serviços 1.º Semestre | Grupo 1.074 1.036 1.196 48 44 71 97 105 116 0 50 100 150 200 2015 2016 2017 M ilh õe s  de  E ur os EBITDA 1.º Semestre |  Grupo Atividade Externa Atividade Europa (*) 145 149 186

 

(*) Inclui outros e anulações intragrupo  mi l ha res  de euros 1S17 % VPS1S16 reexpresso % VPS Vendas e Prestações de Serviços 1 195 645  15,4% 1 035 641  EBITDA 186 362  15,6% 25,2% 148 858  14,4% Amortizações, provisões e perdas de imparidade ‐88 918  (7,4%) 17,6% ‐107 881  (10,4%) EBIT 97 444  8,1% 137,8% 40 977  4,0% Resultados financeiros ‐47 151  (3,9%) (57,7%) ‐29 902  (2,9%) Ganhos/(perdas) em empresas associadas 1 040  0,1% (22,0%) 1 333  0,1% Ganhos/(perdas) na alienação de empresas subsidiárias,  associadas e conjuntamente controladas 0  0,0% (100,0%) 76 642  7,4% Resultados antes de impostos 51 332  4,3% (42,4%) 89 050  8,6% Resultado líquido consolidado 39 520  3,3% (48,8%) 77 260  7,5% Atribuível:      a interesses que não controlam 34 906  2,9% 565,6% 5 245  0,5%     ao Grupo 4 614  0,4% (93,6%) 72 015  7,0% EBITDA corresponde à soma algébrica das seguintes rubricas da demonstração consolidada dos resultados: “Vendas e prestações de serviços”; “Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas, variação da produção e  subcontratos”; “Fornecimentos e serviços externos”; “Gastos com pessoal”; “Outros rendimentos / (gastos) operacionais”           As contas que integram este Relatório Intercalar não foram objeto de auditoria.    

 

 

 

DESTAQUES

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3

 

Destaques 

2

 

 

 

Relatório de Gestão Consolidado Intercalar 

4

 

 

  Análise da performance económico‐financeira  4    Análise por áreas de negócio  8    Comportamento das ações e dividendos  12       

Informação Financeira Consolidada Intercalar 

13

 

 

    Demonstrações consolidadas dos resultados  15    Demonstrações consolidadas dos resultados e do outro rendimento integral  16    Demonstrações consolidadas da posição financeira  17    Demonstrações consolidadas das alterações no capital próprio  18    Demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa   20     Notas às demonstrações financeiras consolidadas  21     

Informações obrigatórias 

 

 

 

 

 

 

 

 

     

    

45

ÍNDICE

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4

1. Análise da performance económico‐financeira 

  0 300 600 900 1 200 1 500 2015 2016 2017 Vendas e Prestações de Serviços 1.º  Semestre | Grupo 1.074 1.036 1.196 Mi lh õ es  de  E ur os Europa ‐ E&C 19% Europa ‐ A&S 13% África 29% América  Latina 39% Vendas e Prestações  de Serviços 1.º Semestre 2017 | por Regiões Europa 32%       O volume de negócios no primeiro semestre de 2017 atingiu os 1.196 milhões de euros, o que representou um aumento  de cerca de 15% relativamente ao período homólogo de 2016. Neste capítulo, há que salientar o aumento do volume de  negócios na América Latina (37%) e em África (4%), que mais do que compensaram a redução da atividade na Europa  (7%), redução esta influenciada essencialmente pelo contributo que o Negócio Portuário e de Logística aportou, antes  da sua alienação, nos primeiros dois meses de 2016 (28 milhões de euros).    No primeiro semestre de 2017, a América Latina foi a região que mais contribuiu para o volume de negócios do GRUPO  (39%), registando um aumento de 6p.p. face ao período homólogo de 2016, fruto do já esperado aumento de atividade 

resultante  da  execução  da  elevada  carteira  de  encomendas  que  o  GRUPO  detém  naquela  região.  Por  consequência,  a 

região de África,

apesar de ter registado um crescimento face ao período homólogo de 2016, reduziu para 29% a sua 

contribuição  para  o  volume  de  negócios  do  GRUPO (32%  no  primeiro  semestre  de  2016)  tendo  a  Europa  contribuído 

apenas com 32% (35% no primeiro semestre de 2016), dos quais 19% no segmento de Engenharia & Construção (E&C),  que comparam com 18% no primeiro semestre de 2016 e 13% no segmento de Ambiente e Serviços (A&S).      48 44 71 97 105 116 0 50 100 150 200 2015 2016 2017 M ilh õe s  d e  Eur os EBITDA 1.º Semestre |  Grupo Atividade Externa Atividade Europa (*) 145 149 186   (*) Inclui outros e anulações intragrupo 

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5

No primeiro semestre de 2017, o EBITDA do GRUPO aumentou cerca de 25% para 186 milhões de euros, influenciado  positivamente  pela  atividade  em  África  e  na  América  Latina  e  pela  recuperação,  em  termos  de  rentabilidade,  da  atividade na Europa. Por outro lado, a margem EBITDA no semestre alcançou os 16%, atingindo mais uma vez os níveis  de rentabilidade projetados no plano estratégico do GRUPO.    De igual forma, naquele período, o EBIT (*) aumentou 138% para 97 milhões de euros, influenciado pelo aumento do  EBITDA e a redução das provisões e perdas de imparidade, corrigindo assim da redução sensível que se havia verificado  nos dois semestres anteriores.    Europa‐ E&C 16% Europa ‐ A&S 28% África 28% América  Latina 26% Outros 2% Investimento 1.º Semestre 2017  | Por Regiões 5 6 9 7 18 7 5 4 0 1 0 10 20 30 40 50 1S2016 1S2017 Mi lh õe s  de  E ur os Investimento          Grupo Outros Europa ‐ E&C Europa ‐ A&S África América Latina 37 24      

Fruto  de  uma  maior  otimização  e  controlo  do  investimento,  este  ascendeu  no  semestre  a  24  milhões  de  euros,  um  registo inferior em 13 milhões de euros quando comparado com o do primeiro semestre de 2016. De destacar que parte  significativa do investimento foi alocado às empresas da EGF e às empresas do GRUPO que desenvolvem a sua atividade  em  Angola  e  no  México,  sendo  de  prever  um  aumento  dos  valores  no  segundo  semestre,  fruto  da  realização  do  investimento aprovado pelo concedente nas empresas da EGF e da adjudicação de vários novos contratos de relevo em  África.  400 600 800 1 000 1 200 1 400 1S 2S Dívida Líquida  Total  Grupo 2015 2016 2017 Mi lh õ es d e  Eu ro s 166 15% 303 26% 569 49% 121 10% 120 12% 443 43% 335 33% 121 12% 0 100 200 300 400 500 600

a 1 ano a 2 anos entre 3 e 5 anos

a mais de 5 anos Dívida Líquida  Total ‐ Maturidade         

Grupo dez‐16 jun‐17 Mi lh õe s  de  e ur os   (*) o EBIT corresponde ao EBITDA deduzido das seguintes rubricas da demonstração consolidada dos resultados: “Amortizações” e “Provisões e perdas  de imparidade”     

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Em  30  de  junho  de  2017,  a  dívida  líquida  (*)  ascendia  a  1.020  milhões  de  euros,  tendo  registado  uma  diminuição  de  cerca de 139 milhões de euros face a 31 de dezembro de 2016, justificada, essencialmente, pelo encaixe resultante da  alienação de alguns ativos da LÍNEAS (anteriormente denominada ASCENDI) e pela gestão eficiente do fundo de maneio.    Por outro lado, há que referir que do total da dívida líquida 92 milhões de euros, ou seja 9%, correspondem a dívida sem  recurso, totalmente afeta à EGF.    Como resultado da evolução da dívida e do desempenho operacional do semestre, o rácio que compara a dívida líquida  total com o EBITDA dos últimos 12 meses atingiu os 2,7x (3,4x em 31 de dezembro de 2016), seguindo uma trajetória  descendente e em linha com os objetivos estratégicos delineados.     A dívida bruta (**) em 30 de junho de 2017 ascendia a 1.642 milhões de euros, estando 68% contratada a taxa variável. O 

custo  médio  da  dívida  passou  de  5,6%  em  31  de  dezembro  de  2016  para  5,8%  em  30  de  junho  de  2017,  fruto  essencialmente do maior peso da dívida contratada fora da Europa, nomeadamente na América Latina e em África. Em  30 de junho de 2017, 77% do total da dívida bruta estava denominada em euros e esta apresentava uma vida média de  2,2 anos (2,5 anos em 31 de dezembro de 2016). 

 

Em  30  de  junho  de  2017,  o  GRUPO  mantinha  linhas  de  crédito  contratadas  e  não  utilizadas  de  184  milhões  de  euros, 

traduzindo‐se num montante total de liquidez efetiva de 805 milhões de euros (montante que corresponde a cerca de  50% da dívida bruta total e a 1.6x as necessidades de financiamento non‐revolving com maturidade a 1 ano).  

 

Adicionalmente, após 30 de junho de 2017, o GRUPO já refinanciou cerca de 110 milhões de euros e irá concluir no curto 

prazo processos de refinanciamento de cerca de 246 milhões de euros.    ‐0 ‐10 ‐20 ‐30 ‐40 ‐50 2015 2016 2017 Resultado  Financeiro       1.º Semestre | Grupo Mi lh õ es  de  E ur os ‐42,8 ‐29,9 ‐47,2        0 20 40 60 80 2015 2016 2017 Resultado  Líquido       1.º Semestre | Grupo 12,6 72,0 4,6 M ilh õ es  de  E ur os     No primeiro semestre de 2017, os encargos financeiros líquidos atingiram 47,2 milhões de euros (29,9 milhões de euros  no  primeiro  semestre  de  2016),  o  que  representou  um  aumento  de  cerca  de  17,3  milhões  de  euros,  justificado,  essencialmente,  pela  redução  verificada  nas  diferenças  de  câmbio  favoráveis  (1,3  milhões  de  euros  no  primeiro  semestre de 2017 e 20,4 milhões de euros no primeiro semestre de 2016).    (*)  A dívida líquida corresponde à soma algébrica das seguintes rubricas da demonstração consolidada da posição financeira: “Caixa e seus equivalentes  com recurso a prazo”, “Caixa e seus equivalentes sem recurso à vista”, “Caixa e seus equivalentes com recurso à vista”, “Empréstimos sem recurso” e  “Empréstimos com recurso” e dos títulos de dívida pública angolana detidos pela região de África registados na rubrica “Ativos financeiros disponíveis  para venda e detidos até à maturidade”. De salientar que as operações de leasing e factoring contratadas pelo Grupo não se encontram contabilizadas  nas rubricas atrás referidas.    (**) 

A  dívida  bruta  corresponde  à  dívida  líquida  adicionada  dos  saldos  de  caixa  e  seus  equivalentes  apresentados  na  demonstração  consolidada  da  posição  financeira  e  dos  títulos  de  dívida  pública  angolana  detidos  pela  região  de  África  registados  na  rubrica  “Ativos  financeiros  disponíveis  para  venda e detidos até à maturidade”. 

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EB IT Fina nc e ir o e  g a nho e m al ien a çõ es  ( *) ME P IRC IM RL 0 20 40 60 80 100 120 Composição Resultado Líquido 1.º Semestre 2017 | Grupo M ilh õ es  de  E ur o s     EB IT Fi na n cei ro g an ho em  a li en a çõ es (* (* *) ME P IRC IM RL 0 20 40 60 80 100 120 Composição Resultado Líquido 1.º Semestre 2016  | Grupo M ilh õe s  de  E u ros   (*) Inclui os resultados financeiros e os ganhos/(perdas) na alienação de empresas subsidiárias, associadas e conjuntamente controladas  (**) Inclui cerca de 77 milhões de euros com as alienações do Negócio Portuário e de Logística e da Indaqua  MEP – corresponde à rubrica ganhos/(perdas) em empresas associadas e conjuntamente controladas    As rubricas de MEP e IRC apresentaram nos semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 um comportamento muito  similar.  Já  no  que  respeita  aos  interesses  que  não  controlam  (IM),  assistiu‐se  no  primeiro  semestre  de  2017  a  um  aumento  de  cerca  de  30  milhões  de  euros  fruto,  essencialmente,  da  melhoria  da  performance  de  algumas  empresas  angolanas e mexicanas. 

 

No primeiro semestre de 2017, fruto do desempenho operacional e financeiro acima referido, a margem líquida atingiu 

os  0,4%,  tendo  o  resultado  líquido  atribuível  ao  GRUPO  ascendido  a  4,6  milhões  de  euros  (72,0  milhões  de  euros  no 

primeiro semestre de 2016). De salientar no entanto que no primeiro semestre de 2016 o GRUPO registou uma mais‐valia 

de  cerca  de  77  milhões  de  euros  com  a  alienação  do  Negócio  Portuário  e  de  Logística  e  da  INDAQUA  que  influenciou 

positivamente o resultado líquido daquele semestre.  0 1 000 2 000 3 000 4 000 5 000 6 000 2014 2015 2016 jun/2017 Evolução  da Carteira de Encomendas         Grupo Mi lh õe s  de  E ur os 4.413 4.087 4.422 4.875 Europa  E&C 14% Europa  A&S 4% África 47% América      Latina 35% Carteira de Encomendas Grupo | por Regiões     A carteira de encomendas em 30 de junho de 2017 ascendia a cerca de 4,9 mil milhões de euros, dos quais cerca de 4  mil milhões de euros em mercados fora da Europa, representando  cerca de 82% do total da carteira. Por outro lado,  pese  embora  a  envolvente  económica  ainda  desafiante,  nomeadamente  em  África,  a  carteira  de  encomendas  nesta  região apresentou um aumento de cerca de 600 milhões de euros face a 31 de dezembro de 2016, maioritariamente em 

novos  mercados  na  área  de  Engenharia  e  Construção,  o  que  demonstra  a  capacidade  do GRUPO  em  angariar  novos 

projetos e o reconhecimento da marca MOTA‐ENGIL em novos mercados.  

 

Assim, em 30 de junho de 2017, o rácio carteira de encomendas/volume de negócios (últimos 12 meses) da área de E&C  ascendia a 2,3 anos (2,1 anos em 31 de dezembro de 2016). 

 

Tal como reportado no passado, o GRUPO não considera na carteira de encomendas as receitas previsíveis decorrentes 

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8

2. Análise por áreas de negócio 

   

Europa 

    ‐2 ‐1 ‐2 151 169 152 303 242 230 ‐20 80 180 280 380 480 2015 2016 2017 Vendas e Prestações de Serviços       1.º Semestre   E&C A&S Outros, anulações e IG Mi lh õe s  de  E ur os 454 410 380 21 50 56 23 ‐6 7 ‐10 20 50 80 2015 2016 2017 EBITDA         1.º Semestre  E&C A&S Outros, anulações e IG M ilh õe s  d e  Eur os 97 121 121 M ilh õe s  d e  Eur os 44 43 62        

A região Europa inclui as atividades e empresas de E&C e A&S que o GRUPO detém em Portugal e na Europa Central, ou 

que  são geridas  pela  estrutura  de gestão desta  região. A  partir  de 1 de  março de  2016,  após  a  alienação do  Negócio  Portuário  e  de  Logística,  no  segmento  de  A&S  são  desenvolvidas,  essencialmente,  atividades  de  recolha  de  resíduos 

(cujo veículo é a SUMA) e de tratamento e valorização de resíduos (cujo veículo é a EGF).  

 

O volume de negócios na Europa no primeiro semestre de 2017 ascendeu a 380 milhões de euros, cerca de 30 milhões  de  euros  abaixo  do  verificado  em  igual  período  de  2016,  influenciado  essencialmente  pelo  contributo  que  o  Negócio  Portuário  e  de  Logística  aportou,  antes  da  sua  alienação,  nos  primeiros  dois  meses  de  2016  (28  milhões  de  euros).  Quanto  ao  volume  de  negócios  da  área  de  E&C  (230  milhões  de  euros),  o  mesmo  continuou  a  ressentir‐se,  nomeadamente da quebra de atividade do setor de infraestruturas em Portugal, a qual não foi totalmente compensada  pela performance positiva do negócio de A&S ‐ Resíduos.     Ao nível da rentabilidade operacional, pese embora a diminuição do volume de negócios, o EBITDA atingiu os 62 milhões  de euros, o que representou um acréscimo de 44% face ao semestre homólogo (43 milhões de euros). Esta evolução  positiva foi sentida quer na área de E&C quer na área de A&S e foi transversal a todos os mercados relevantes onde a  região opera (Portugal, Polónia e República Checa). Neste particular, há que salientar que a conclusão de algumas obras  em Portugal com uma margem melhor do que a esperada justificou em parte a evolução do EBITDA na área de E&C.                    

(9)

9

  0 50 100 150 200 250 300

E&C A& S ‐ Resíduos A& S ‐ Outros

Vendas e Prestações de Serviços       Europa 1S16 1S17 M ilh õ es  de  E ur os 242 230 129 139 39 11         ‐10 0 10 20 30 40 50 60

E&C A& S ‐ Resíduos A&S ‐ Other

EBITDA         Europa 1S16 1S17 M ilh õ es  de  E ur os ‐6 7 49 54 1 1  

No  primeiro  semestre  de  2017,  destaca‐se  o  aumento  no  volume  de  negócios  na  área  de  A&S  –  Resíduos,  fruto  essencialmente do aumento da atividade da EGF, que compensou praticamente a retração verificada no segmento de  E&C, que continua a sofrer da recuperação lenta do setor de infraestruturas em Portugal.    Por outro lado, há que destacar o aumento do EBITDA na área de A&S – Resíduos em 12%, influenciado essencialmente  pelas empresas da EGF, e o forte aumento do EBITDA no segmento de E&C em 13 milhões de euros, influenciado em  parte pelo motivo atrás descrito.   

A área de A&S ‐ Outros tem agora a contribuição quase exclusiva da MANVIA (Sendo que no primeiro semestre de 2016 

ainda  contou  com  dois  meses  de  atividade  das  empresas  do  Negócio  Portuário  e  de  Logística),  tendo‐se  assistido  no  semestre  a  um  aumento  do  seu  volume  de  negócios  em  21%  face  ao  período  homólogo,  mas  que  ainda  não  foi  acompanhado igualmente ao nível da sua rentabilidade operacional. 

 

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África 

    0 75 150 225 300 375 2015 2016 2017 Vendas e Prestações de Serviços       1.º Semestre  M ilh õ es  de  E ur os 379 335 349         0 25 50 75 100 2015 2016 2017 EBITDA         1.º Semestre M ilh õ es  de  E ur os 71 78 78    

No  primeiro  semestre  de  2017,  assistiu‐se  em  geral  a  uma  estabilização  da  envolvente  macroeconómica  em  África,  principalmente  em  Angola,  o  que  permitiu  aumentar  ligeiramente  a  atividade  desenvolvida  naquela  região.  Assim,  o  volume de negócios no primeiro semestre de 2017 apresentou um aumento de cerca de 14 milhões de euros para 349  milhões de euros. 

 

No  entanto,  esta  evolução  foi  algo  assimétrica,  tendo  Angola  e  o  Malawi  aumentado  a  sua  atividade  em  66%  e  48%,  respetivamente, e Moçambique reduzido em 52%. Adicionalmente, há que referir que o esforço comercial e a estratégia 

de diversificação geográfica que o GRUPO tem vindo a desenvolver na região começam a dar os seus primeiros frutos, 

sendo  que  foram  adjudicadas  no  corrente  ano  obras  relevantes  de  cerca  de  500  milhões  de  euros  em  três  novos  mercados (Tanzânia, Guiné‐Conacri e Camarões).       Esta diversificação em termos geográficos, mas também a procura de balanceamento em termos de negócios (com forte  crescimento dos negócios do segmento de Resíduos) e de tipologia de cliente permite antecipar um desempenho, nesta  importante região, ainda mais positivo nos próximos semestres.    No que respeita à rentabilidade operacional, o EBITDA do primeiro semestre de 2017 ascendeu a 78 milhões de euros,  mesmo montante que em igual período de 2016, tendo a margem EBITDA mantido uma percentagem acima dos 20%  (22%). Também neste indicador, a região viu Angola e o Malawi a melhorarem a sua rentabilidade em detrimento de  uma queda de Moçambique, fruto essencialmente do fator cambial.  

 

 

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América Latina 

 

  0 75 150 225 300 375 450 525 2015 2016 2017 Vendas e Prestações de Serviços       1.º Semestre M ilh õ es  de  E ur os 289 344 469        0 10 20 30 40 50 2015 2016 2017 EBITDA          1.º Semestre Mi lh õe s  de  E ur os 26 27 38       Na América Latina, tal como era esperado, o volume de negócios no primeiro semestre de 2017 aumentou cerca de 37%  face a igual período de 2016 tendo atingido os 469 milhões de euros. Este aumento foi suportado não só pelos principais  mercados  da  região  (México  e  Brasil)  mas  também  por  novos  mercados  (Colômbia  e  Aruba)  que  começaram  no  semestre  a  executar  os  vários  projetos  que  lhes  foram  adjudicados.  Ainda  assim,  o  crescimento  foi  afetado  pela  execução mais lenta de um projeto rodoviário no México denominado Gran Canal, o qual só retomou os níveis normais  de produção em junho/julho de 2017.    Quanto à atividade de geração de eletricidade, a mesma contribuiu com 31 milhões de euros para o volume de negócios  do primeiro semestre de 2017 (18 milhões de euros no primeiro semestre de 2016).   

No  que  se  refere  à  rentabilidade  operacional,  o  EBITDA  no  primeiro  semestre  de  2017  aumentou  40%  face  a  igual  período de 2016 para 38 milhões de euros, mais uma vez com o contributo dos principais mercados da região, México e  Brasil.  

 

Tal  como  em África,  a  sustentabilidade  do  crescimento e  da  rentabilidade  dos negócios  na  América  Latina  suporta‐se  numa  adequada  diversificação  geográfica  e  de  negócios  antecipando‐se  uma  melhoria  gradual  das  margens  operacionais e da libertação de fundos nos próximos semestres.                       

 

 

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3. Comportamento das ações e dividendos 

    0 20 40 60 80 1T 2T 3T 4T Mi lh õ e s  d e  a çõ es

Quantidade  de ações  transacionadas  por trimestre 2015 2016 2017 60% 80% 100% 120% 140% 160% 180% de z/ 1 6 ja n/ 1 7 fe v/ 17 ma r/ 1 7 ab r/ 17 ma i/ 1 7 ju n /1 7 Evolução  da performance da ação 1.º Semestre  2017 ME PSI20 SXOP     No primeiro semestre de 2017, o índice acionista português, PSI‐20, apresentou uma subida de 10%, tendência também  seguida  pelos  principais  índices  acionistas  Europeus  e  foi  caraterizado  por  uma  valorização  sustentada  ao  longo  do  semestre.  A  performance  positiva  foi  influenciada  pelos  indicadores  macroeconómicos  favoráveis  da  economia  Portuguesa  e  das  principais  economias  da  zona  Euro,  em  conjunção  com  a  continuação  de  uma  política  monetária  expansionista  do  Banco  Central  Europeu  e  num  contexto  onde  se  assistiu  a  uma  diminuição  do  risco  político,  nomeadamente após as eleições presidenciais em França. O índice do setor da construção europeu também apresentou  uma valorização positiva, tendo subido 7% no período. 

 

A ação da MOTA‐ENGIL apresentou uma subida de 51% no primeiro semestre do ano, tendo fechado o período com uma 

cotação de 2,430 euros. Durante o primeiro semestre de 2017, a ação da MOTA‐ENGIL atingiu um máximo e um mínimo 

de 2,734 euros e 1,567 euros, respetivamente. No primeiro semestre foram transacionadas na Euronext Lisbon cerca de 

72 milhões de ações da MOTA‐ENGIL, o que correspondeu a um volume médio diário de 563 mil ações. 

 

Na  Assembleia  Geral  de  Acionistas,  que  teve  lugar  no  dia  24  de  maio  de  2017,  foi  aprovada  a  distribuição  de  um  dividendo de treze cêntimos (0,13 euros) por ação relativo ao exercício de 2016 num montante global de 30.875.668  euros e 33 cêntimos.        Porto, 30 de agosto de 2017    Gonçalo Moura Martins   Chief Executive Officer    José Pedro Freitas  Chief Financial Officer 

 

 

 

 

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02.

Informação Financeira

Consolidada Intercalar

Relatório de Gestão e Informação Financeira 

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Demonstrações consolidadas dos resultados 

para os semestres findos em 30 de junho de 2017 e  

2016 

Notas 2017 € '000 2016 reexpresso € '000 (não auditado) (não auditado)

Ve nda s  e  pre s ta çõe s  de  s e rvi ços 2       1.195.645       1.035.641

Cus to da s  me rca dori a s  ve ndi da s  e  da s  ma té ri a s  cons umi da s , va ri a çã o da  produçã o e  s ubcontra tos       (466.120)       (450.602)

Forne ci me ntos  e  s e rvi ços  e xte rnos       (298.302)       (194.715)

Ga s tos  com pe s s oa l       (253.813)       (269.602)

Outros  re ndi me ntos  / (ga s tos ) ope ra ci ona i s       8.951       28.136

Amorti za çõe s       (90.867)       (97.930)

Provi s õe s  e  pe rda s  de  i mpa ri da de       1.949        (9.950)

Re ndi me ntos  e  ga nhos  fi na nce i ros 3       12.490       28.340

Ga s tos  e  pe rda s  fi na nce i ra s 3       (59.642)       (58.242)

Ga nhos  / (pe rda s ) e m e mpre s a s  a s s oci a da s  e  conjunta me nte  control a da s       1.040       1.333 Ga nhos  / (pe rda s ) na  a l i e na çã o de  e mpre s a s  s ubs i di á ri a s , a s s oci a da s  e  

conjunta me nte  control a da s        ‐       76.642

Resultado antes de imposto       51.332       89.050

Impos to s obre  o re ndi me nto       (11.812)       (11.790)

Resultado líquido consolidado do período       39.520       77.260 Atribuível: a interesses que não controlam       34.906       5.245 ao Grupo 4       4.614       72.015 Resultado por ação:   básico 4 0,020 € 0,310 €   diluído 4 0,020 € 0,310 €

Pa ra  s e r l i do com o a ne xo à s  de mons tra çõe s  fi na nce i ra s  cons ol i da da s

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Demonstrações consolidadas dos resultados e do outro rendimento integral 

para os semestres findos em 30 de junho de 2017  

e 2016 

 

2017 € '000 2016 reexpresso € '000 (não auditado) (não auditado) Resultado líquido consolidado do período       39.520       77.260 Itens de outro rendimento integral que poderão vir a ser reclassificados para a demonstração dos resultados Empresas controladas (19.654)                (83.360) 37               9 ‐               (6.058) Outro rendimento integral em empresas controladas        1.953       1.470 (96)                (686) 782               (2.162) Reciclagem de outro rendimento integral para a demonstração de resultados       ‐       10.649 Outro rendimento integral de empresas consolidadas pelo método da equivalência patrimonial         (198)        (18) (4.306)               ‐ Total do rendimento integral consolidado do período       18.036        (2.897) a interesses que não controlam       35.486        (12.592) ao Grupo        (17.449)        9.695 Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras consolidadas 1º Semestre Variação, líquida de impostos, no justo valor de instrumentos financeiros derivados Atribuível: Diferenças cambiais decorrentes da transposição de demonstrações financeiras expressas em moeda estrangeira Reciclagem de outro rendimento integral para a demonstração de resultados Empresas consolidadas pelo método da equivalência patrimonial Diferenças cambiais decorrentes da transposição de demonstrações financeiras expressas em moeda estrangeira Variação, líquida de impostos, no justo valor de instrumentos financeiros derivados Itens de outro rendimento integral que não serão reclassificados para a demonstração dos resultados ‐ Empresas controladas Variação, líquida de impostos, no justo valor dos ativos tangíveis

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Demonstrações consolidadas da posição financeira  

em 30 de junho de 2017 e em 31 de dezembro de 2016 

Notas 2017 € '000 2016 € '000 (não auditado) (auditado) Ativo Não corrente Goodwill       5        39.039        39.830 514.181                541.638 638.308                692.858 Investimentos financeiros em empresas associadas e conjuntamente controladas       6        128.784        122.369 Ativos financeiros disponíveis para venda e detidos até à maturidade       7        208.369        131.568 74.534                75.789 73.115                64.384 Outros ativos não correntes        794        726 152.454                135.735 1.829.579              1.804.896 Corrente Inventários        287.539        304.960 Clientes        700.616        775.115 Outros devedores        276.457        206.391 Imposto sobre o rendimento        13.654        19.875 Outros ativos correntes        566.416        426.961 Caixa e seus equivalentes com recurso a prazo       8        ‐        13.122 Caixa e seus equivalentes sem recurso à vista       8        84.889        86.754 Caixa e seus equivalentes com recurso à vista       8        376.295        296.183 2.305.866              2.129.362 Ativos não correntes detidos para venda        10        149.168        286.446 Total do Ativo 2       4.284.614       4.220.704 Passivo Não corrente Empréstimos sem recurso       9        145.898        155.875 Empréstimos com recurso       9        753.659        837.398 Fornecedores e credores diversos        125.980        168.289 Instrumentos financeiros derivados        711        759 Provisões        93.505        102.085 Outros passivos não correntes        165.098        177.838 Passivos por impostos diferidos        132.133        128.765 1.416.984              1.571.009 Corrente Empréstimos sem recurso       9        30.562        31.590 Empréstimos com recurso       9        711.712        616.385 Fornecedores        416.007        419.408 Credores diversos        569.396        514.909 Instrumentos financeiros derivados        ‐       6 Imposto sobre o rendimento       4.649        11.783 Outros passivos correntes        527.581        427.320 2.259.907              2.021.402 Passivos não correntes detidos para venda        57.703        57.703 Total do Passivo       2       3.734.593       3.650.114 Capital Social Capital Social        237.505        237.505 Ações próprias       (5.788)       (5.788) Reservas, Resultados Transitados e Prémios de Emissão        45.534        47.825 4.614               50.157 281.865                329.700 268.155                240.891 Total do Capital próprio        550.020        570.590 Total do Capital próprio e Passivo       4.284.614       4.220.704 Ativos intangíveis Resultado líquido consolidado do período/exercício Capital próprio atribuível ao Grupo Interesses que não controlam Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras consolidadas Ativos tangíveis Propriedades de investimento Clientes e outros devedores Ativos por impostos diferidos

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Demonstrações consolidadas das  

para os semestres findos em 30 de  

Capital Social Ações próprias Prémios de 

emissão Invest. disponíveis  para venda Terrenos de ativos  minerais e outros Derivados Saldo em 1 de janeiro de 2016 (auditado)       237.505        (3.084)       92.584       27.702        4.409        (139) Efeitos da reexpressão associada ao apuramento definitivo da di ferença de  aquisição gerada com a compra do Subgrupo EGF       ‐       ‐       ‐       ‐       ‐       ‐ Saldo em 1 de janeiro de 2016 reexpresso (auditado)       237.505        (3.084)       92.584       27.702        4.409        (139) Total do rendimento integral consolidado do período       ‐       ‐       ‐        ‐        ‐        9 Distribuição de dividendos       ‐       ‐       ‐        ‐        ‐       ‐ Aquisição de ações próprias       ‐        (2.703)       ‐        ‐        ‐       ‐ Transferências para outras reservas       ‐       ‐       ‐        ‐        ‐       ‐ Alterações no perímetro de consolidação em entidades controladas: Alienação do negócio Portuário e de Logística       ‐       ‐       ‐        ‐        ‐       ‐ Outras       ‐       ‐       ‐        ‐        ‐       ‐ Saldo em 30 de junho de 2016 reexpresso (não auditado)       237.505        (5.788)       92.584       27.702        4.409        (130) Saldo em 1 de janeiro de 2017 (auditado)       237.505        (5.788)       92.584       27.702        3.581        (539) Total do rendimento integral consolidado do período       ‐       ‐       ‐       ‐        (4.153)       819 Distribuição de dividendos       ‐       ‐       ‐        ‐        ‐       ‐ Transferências para outras reservas       ‐       ‐       ‐        ‐        ‐       ‐  Outras alterações no perímetro de consolidação em entidades controladas       ‐       ‐       ‐        ‐        ‐       ‐  Outras aquisições/alienações em interesses que não controlam       ‐       ‐       ‐        ‐        ‐       ‐ Saldo em 30 de junho de 2017 (não auditado)       237.505        (5.788)       92.584       27.702        (572)       280 Reservas de justo valor Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras consolidadas

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alterações no capital próprio 

junho de 2017 e 2016 

 

 

Reservas de  conversão cambial Outras reservas  Resultado líquido  do período Capital próprio  atribuível ao Grupo Capital próprio  atribuível a int.  que não controlam Total do capital  próprio (17 364)                9 543       19 046       370 202       322 865       693 067 ‐               (105)        (918)        (1 023)       36 535       35 512 (17 364)                9 438       18 128       369 179       359 400       728 579 (65 245)                2 915       72 015        9 695        (12 592)        (2 897) ‐               (11 693)       ‐        (11 693)        (5 582)        (17 275) ‐              ‐       ‐        (2 703)       ‐        (2 703) ‐              18 128        (18 128)       ‐       ‐       ‐ ‐              ‐       ‐       ‐        (98 601)        (98 601) ‐              ‐       ‐       ‐        1 294        1 294 (82 609)               18 788       72 015       364 477       243 920       608 397 (96 922)               21 418       50 157       329 700       240 891       570 590 (18 941)               213        4 614        (17 449)       35 486       18 036 ‐               (30 402)       ‐        (30 402)        (8 391)        (38 793) ‐              50 157        (50 157)       ‐       ‐       ‐ ‐              17       ‐       17       ‐       17 ‐              ‐       ‐       ‐       170       170 (115 863)               41 402        4 614       281 865       268 155       550 020

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Demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa 

para os semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 

 

Notas 2017 € '000 2016 € '000

Atividades operacionais (não auditado) (não auditado)

Recebimentos de clientes       1.160.199       970.202 Pagamentos a fornecedores       (895.189)        (717.726) Pagamentos ao pessoal       (185.915)        (187.400) Fluxos gerados pelas operações       79.094       65.076 (Pagamento)/Recebimento de imposto sobre o rendimento       (21.792)        (10.991) Outros recebimentos/(pagamentos) de atividades operacionais        833       815 Fluxos das atividades operacionais (1)       58.135       54.900 Atividades de investimento Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros       95.512       306.284 Ativos tangíveis       3.708        2.130 Subsídios ao investimento        ‐        1.307 Juros e proveitos similares       16.428       12.331 Dividendos        42.024       135 157.671               322.187 Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros       (308)        (11.309) Ativos intangíveis        (6.149)        (6.026) Ativos tangíveis       (21.520)        (33.348) (27.977)               (50.683) Fluxos das atividades de investimento (2)        129.695       271.505 Atividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos       77.196       76.328 77.196              76.328 Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos       (76.613)        (388.350) Amortizações de contratos de locação financeira       (18.846)        (22.282) Juros e custos similares       (51.610)        (57.865) Dividendos       (37.976)        (16.782) Aquisição de ações próprias        ‐        (2.703) (185.044)               (487.983) Fluxos das atividades de financiamento (3)       (107.849)        (411.655) Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3)       79.981        (85.251) Variações decorrentes de alterações de perímetro       (55)        (15) Efeito das diferenças de câmbio        (1.679)        (13.555) Caixa e seus equivalentes no início do período        382.937       443.896 Caixa e seus equivalentes no fim do período        8        461.184       345.076 Para ser lido em conjunto com o anexo às demonstrações financeiras consolidadas

 

 

 

 

 

 

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0. Nota Introdutória

   

A  MOTA‐ENGIL, SGPS, SA,  com  sede  no  Edifício  Mota,  Rua  do  Rego  Lameiro,  nº38  4300‐454  Porto  (MOTA‐ENGIL SGPS  ou 

EMPRESA),  e  empresas  participadas  (GRUPO ou GRUPO MOTA‐ENGIL),  têm  como  atividades  principais  as  empreitadas  de  obras 

públicas e privadas e atividades com elas conexas, bem como a recolha e tratamento de resíduos. A atividade do GRUPO é 

desenvolvida essencialmente em três regiões: Europa, África e América Latina.   

A descrição mais detalhada das atividades do GRUPO é fornecida na Nota 2. Segmentos de Negócio deste anexo. 

  Todos os montantes explicitados neste anexo são apresentados em milhares de euros, salvo se expressamente referido em  contrário.     

1. Políticas Contabilísticas 

    1.1. Bases de apresentação   

As  demonstrações  financeiras  consolidadas  do  GRUPO MOTA‐ENGIL  foram  preparadas  no  pressuposto  da  continuidade  das 

operações,  a  partir  dos  livros  e  registos  contabilísticos  das  empresas  que  o  constituem ajustados  no  processo  de 

consolidação. Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de  Relato  Financeiro  (IFRS)  emitidas  pelo  International  Accounting  Standards  Board  (IASB),  bem  como  de  acordo  com  as  interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) ou pelo anterior Standards 

Interpretation Committee (SIC), tal como adotadas pela União Europeia à data de 30 de junho de 2017. No que se refere às 

empresas do GRUPO que utilizam normativos contabilísticos diferentes, foram efetuados ajustamentos de conversão para as 

IFRS.   

Estas demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em Euro por esta ser a moeda principal das operações do 

GRUPO.  As  demonstrações  financeiras  das  empresas  participadas  expressas  em  moeda  estrangeira  foram  convertidas  para 

Euro de acordo com as políticas contabilísticas descritas na alínea xiv) dos Principais critérios valorimétricos apresentados no  Relatório e Contas Consolidadas de 2016. 

 

Todas  as  estimativas  e  assunções  efetuadas  pelo  Conselho  de  Administração  foram  efetuadas  com  base  no  seu  conhecimento à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso.    Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, em conformidade com as IFRS, o Conselho de Administração do  GRUPO adotou certos pressupostos e estimativas que afetaram os ativos e passivos reportados, bem como os rendimentos e  gastos incorridos relativos aos períodos apresentados, os quais se encontram descritos na alínea xxii) dos Principais critérios  valorimétricos apresentados no Relatório e Contas Consolidadas de 2016.    1.2. Comparabilidade da informação   

As demonstrações financeiras consolidadas do GRUPO MOTA‐ENGIL em 30 de junho de 2017 foram elaboradas de acordo com 

as  políticas  contabilísticas  e  os  métodos  de  cálculo  apresentados  no  Relatório  e  Contas  Consolidadas  de  2016,  tendo  em  consideração as disposições da IAS 34 ‐ Relato Financeiro Intercalar.  

       

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No  entanto,  tal  como  referido  na  Nota  2  do  Relatório  e  Contas  Consolidadas  de  2016,  durante  aquele  exercício  o  GRUPO 

concluiu o processo de alocação do preço de aquisição suportado com a compra do SUBGRUPO EGF ao justo valor dos ativos e 

passivos adquiridos. Deste modo, dado que em 31 de dezembro de 2015 aquele processo de alocação tinha sido apurado 

provisoriamente, o GRUPO procedeu à reexpressão das suas demonstrações financeiras consolidadas de 31 de dezembro de 

2015. Adicionalmente, fruto da alocação da diferença de aquisição apurada a um ativo intangível (Direito de exploração das  concessões), o mesmo passou a ser objecto de amortização. Desta forma, a demonstração consolidada da posição financeira  em 1 de janeiro de 2016 e a demonstração consolidada dos resultados para o semestre findo em 30 de junho de 2016 foram  reexpressas.    Os impactos daquela reexpressão foram como se segue:      Demonstração Consolidada da Posição Financeira Capital próprio  atribuível ao Grupo Interesses que não  controlam 370.202              322.865 Anulação da diferença de aquisição imputada provisoriamente a Goodwill        (39.621)       ‐ Apuramento do  justo valor do passivo regulatório, líquido de imposto diferido       15.004        12.769 Contingências associadas ao abate dos bens não BAR        (8.522)       (7.464) Valor atribuído ao direito de exploração das concessões       33.034        32.027 Amortização do direito de exploração das concessões, líquido de imposto diferido        (918)        (797) 369.179              359.400  Saldos a 31 de dezembro de 2015 (1 de janeiro de 2016) reexpresso   Saldos a 31 de dezembro de 2015 (1 de janeiro de 2016)   

Demonstração consolidada dos resultados Amortizações Imposto sobre o 

rendimento Resultado líquido  do período  atribuível ao Grupo Resultado líquido  do período  atribuível a  interesses que não  controlam (95.718)                (12.288)       72.559        6.416 Amortização do direito de exploração das concessões, líquido de imposto diferido       (2.213)        498         (543)        (1.171)  Saldos a 30 de junho de 2016 reexpresso         (97.930)        (11.790)       72.015        5.245  Saldos a 30 de junho de 2016    Nos primeiros seis meses de 2017 e 2016, com exceção da alienação das empresas que integravam o Negócio Portuário e de 

Logística e do investimento financeiro detido no subgrupo INDAQUA (transações ocorridas no primeiro semestre de 2016), não 

ocorreram outras alterações materialmente relevantes no perímetro de consolidação, pelo que, exceto para as transações  acima  referidas,  não  são  apresentados  os  efeitos  das  restantes  transações  nas  principais  rubricas  da  demonstração  da  posição  financeira  e  da  demonstração  dos  resultados.  As  alterações  ocorridas  no  perímetro  de  consolidação  durante  o  primeiro semestre de 2017 encontram‐se elencadas na Nota 11. Alterações de perímetro. 

 

No  semestre  findo  em  30  de  junho  de  2016,  o  contributo  para  a  demonstração  consolidada  dos  resultados  das  empresas  afetas ao Negócio Portuário e de Logística (correspondente aos meses de janeiro e fevereiro), foi como se segue:      Negócio Portuário  e de Logística Vendas e prestações de serviços       26.194 Custo das mercadorias vendidas, matérias consumidas, variação da  produção e subcontratos        (14.233) Subtotal (Resultado bruto)       11.960 Fornecimentos e serviços externos        (7.216) Gastos com pessoal        (3.278) Outros rendimentos / (gastos) operacionais        988 Subtotal (EBITDA)       2.454 Provisões e perdas de imparidade        14 Subtotal (EBIT)       2.468 Resultado financeiro       (479) Ganhos / (perdas) em empresas associadas e conjuntamente controladas        101 Subtotal (Resultado antes de imposto)       2.090

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Adicionalmente,  fruto  da  alienação  do  Negócio  Portuário  e  de  Logística  e  do  investimento  financeiro  detido  no  SUBGRUPO 

INDAQUA, o GRUPO gerou no primeiro semestre de 2016 mais‐valias de cerca de 77 milhões de euros registadas na rubrica da  demonstração  de  resultados  “Ganhos  /  (perdas)  na  alienação  de  empresas  subsidiárias,  associadas  e  conjuntamente  controladas”. 

 

1.3. Normas, interpretações, emendas e revisões que irão entrar em vigor em exercícios futuros 

 

As  seguintes  normas,  interpretações,  emendas  e  revisões,  com  aplicação  obrigatória  em  exercícios  económicos  futuros,  foram, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras consolidadas, adotadas (“endorsed”) pela União Europeia:     Norma / Interpretação  Aplicável na União Europeia  nos exercícios iniciados em  ou após   Conteúdo 

IFRS 9 – Instrumentos Financeiros  1‐jan‐18 A IFRS 9 substitui os requisitos da IAS 39 relativamente: (i) à classificação 

e mensuração dos ativos e passivos financeiros; (ii) ao reconhecimento de  imparidades sobre créditos a receber (através do modelo da perda  esperada); e (iii) aos requisitos para o reconhecimento e classificação da  contabilidade de cobertura. 

IFRS 15 – Rédito de contratos com clientes 1‐jan‐18 Esta nova norma aplica‐se apenas a contratos para a entrega de produtos 

ou prestação de serviços, e exige que a entidade reconheça o rédito  quando a obrigação contratual de entregar ativos ou prestar serviços é  satisfeita e pelo montante que reflete a contraprestação a que a entidade  tem direito, conforme previsto na “metodologia das 5 etapas”.    

Dada  a  complexidade  e  a  alteração  significativa  estabelecidas  para  o  tratamento  contabilístico  de  algumas  transações  preconizadas  nas  normas  acima  referidas,  à  data  de  aprovação  destas  demonstrações  financeiras  consolidadas  não  foram  ainda quantificados os efeitos expectáveis decorrentes da sua adopção.  

 

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1.4. Normas, interpretações, emendas e revisões ainda não adotadas pela União Europeia   

As  seguintes  normas,  interpretações,  emendas  e  revisões,  com  aplicação  obrigatória  no  exercício  ou  em  exercícios  económicos  futuros,  não  foram,  até  à  data  de  aprovação  destas  demonstrações  financeiras  consolidadas,  adotadas  (“endorsed”) pela União Europeia:     Norma / Interpretação  Aplicável na União Europeia  nos exercícios iniciados em  ou após   Conteúdo 

IAS 7 ‐ Demonstrações dos fl uxos de caixa (revisão às divulgações) 1‐jan‐17 Esta alteração introduz uma divul gação adicional sobre as variações dos  passivos de financiamento, desagregadas entre as transações que deram  origem a movimentos de caixa e as que não, e a forma como esta  informação concilia com os fluxos de caixa das atividades de  financiamento da Demonstração dos fluxos de caixa.  IAS 12 ‐ Imposto sobre o rendimento (reconhecimento de impostos  diferidos ativos sobre perdas potenciais)

1‐jan‐17 Esta alteração clarifica a forma de contabilizar impostos di feridos ativos  rel acionados com ativos mensurados ao justo valor, como estimar os  lucros tributáveis futuros quando existem diferenças temporárias  dedutíveis e como avaliar a recuperabil idade dos impostos diferidos  ati vos quando exi stem restrições na lei fiscal. 

IAS 40 ‐ Propriedades de investimento (transferência de  propriedades de investimento)

1‐jan‐18 Esta alteração clarifica que os ati vos só podem ser transferidos de e para  a categoria de propriedades de investimento quando exista evidênci a da  alteração de uso. Apenas a alteração da intenção da gestão não é  suficiente para efetuar a transferência.

IFRS 2 – Pagamentos baseados em ações (cl assi ficação e  mensuração de transações de pagamento baseadas em ações) 1‐jan‐18 Esta alteração clarifica a base de mensuração para as transações de  pagamento baseadas em ações liqui dadas financeiramente (“cash‐ settled”) e a contabilização de modificações a um plano de pagamentos  baseado em ações, que alteram a sua classificação de l iquidado  financeiramente (“Cash‐settled”) para liquidado com capital próprio  (“equity‐settled”). Para além disso, introduz uma exceção aos princípios  da IFRS 2, que passa a exigir que um plano de pagamento baseado em  ações seja tratado como se fosse totalmente li quidado com capital  próprio (“equity‐settled”) quando o empregador seja obrigado a reter um  montante de i mposto ao funcionário e pagar essa quantia à autori dade  fiscal.

IFRS 4 – Contratos de seguro (apli cação da IFRS 4 com a IFRS 9) 1‐jan‐18 Esta alteração atribui às entidades que negoceiam contratos de seguro a  opção de reconhecer no Outro rendimento integral , em vez de reconhecer  na Demonstração dos resultados, a volatilidade que pode resultar da  aplicação da IFRS 9 antes da nova norma sobre contratos de seguro ser  publi cada. Adi cionalmente, é dada uma isenção temporária à aplicação  da IFRS 9 até 2021 às entidades cuja atividade predominante seja a  seguradora. Esta isenção é opcional e não se aplica às demonstrações  financeiras consol idadas que incluam uma entidade seguradora.

Emenda à IFRS 15 – Rédito de contratos com clientes 1‐jan‐18 Esta emenda refere‐se às indicações adicionai s a seguir para determinar 

as obrigações de desempenho de um contrato, ao momento do  reconhecimento do rédito de uma li cença de propriedade intelectual, à  revisão dos indi cadores para a classificação da relação principal versus  agente, e aos novos regimes previstos para simplificar a transição. 

IFRS 16 – Locações 1‐jan‐19 Esta nova norma substitui a IAS 17, com um impacto si gnificativo na 

contabilização pelos locatários que são agora obrigados a reconhecer um  passivo de l ocação refletindo futuros pagamentos da locação e um ativo  de “direito de uso" para todos os contratos de locação, exceto certas  locações de curto prazo e de ativos de baixo valor. A definição de um  contrato de locação também foi alterada, sendo baseada no "direito de  controlar o uso de um ativo identifi cado". 

IFRS 17 – Contratos de seguro 1‐jan‐21 Esta nova norma substitui a IFRS 4 e é aplicável a todas as entidades que 

emi tam contratos de seguro, contratos de resseguro e contratos de  investimento com característi cas de participação discricionária. A IFRS 17  baseia‐se na mensuração corrente das responsabi lidades técnicas, a cada  data de relato. A mensuração corrente pode assentar num modelo  completo (“building block approach”) ou simplificado (“premium  all ocati on approach”). O reconhecimento da margem técnica é diferente  consoante esta seja positiva ou negativa. A IFRS 17 é de aplicação 

retrospetiva.

 

 

 

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Norma / Interpretação  Aplicável na União Europeia  nos exercícios iniciados em  ou após   Conteúdo 

Melhorias às normas 2014 ‐ 2016 01‐jan‐17/01‐jan‐18 Este ciclo de melhorias afeta os seguintes normativos: IFRS 1 (esta 

mel hori a elimina as isenções temporárias para a IFRS 7, IFRS 10 e IAS 19,  por já não serem aplicáveis), IFRS 12 (esta melhoria tem por objeti vo  clarificar que o seu âmbito inclui os investimentos classifi cados no  âmbito da IFRS 5, e que a úni ca isenção refere‐se à di vulgação do resumo  da informação financeira dessas entidades) e IAS 28 (esta melhoria  clarifica que os investi mentos em associadas ou empreendi mentos  conjuntos detidos por uma sociedade de capital de risco podem ser  mensurados ao justo valor de acordo com a IFRS 9, de forma individual e  também esclarece que uma entidade que não é uma entidade de  investimento, mas detém investimentos em associadas e empreendimentos  conjuntos que são entidades de i nvestimento, pode manter a mensuração  ao justo valor da participação da associada ou do empreendimento  conjunto nas suas próprias subsidiárias). IFRIC 22 – Transações em moeda estrangeira e contraprestação  adi antada 1‐jan‐18 Trata‐se de uma interpretação à IAS 21 ‘Os efeitos de alterações em taxas  de câmbio’ e refere‐se à determinação da "data da transação" quando uma  entidade paga ou recebe antecipadamente a contraprestação de contratos  denominados em moeda estrangeira. A “data da transação” determina a  taxa de câmbio a usar para converter as transações em moeda  estrangeira. IFRIC 23 – Incertezas sobre o tratamento do imposto sobre o  rendimento 1‐jan‐19 Trata‐se de uma interpretação à IAS 12 – ‘Imposto sobre o rendimento’,  referindo‐se aos requisitos de mensuração e reconhecimento a aplicar  quando exi stem incertezas quanto à aceitação de um determinado  tratamento fiscal por parte da Administração fiscal relativamente a  Imposto sobre o rendi mento. Em caso de incerteza quanto à posição da  Administração fiscal sobre uma transação específica, a entidade deverá  efetuar a sua melhor estimativa e registar os ati vos ou passivos por  imposto sobre o rendi mento à l uz da IAS 12, e não da IAS 37 – “Provisões,  passivos conti ngentes e ati vos contingentes”, com base no valor esperado  ou o valor mai s provável. A aplicação da IFRIC 23 pode ser retrospetiva ou 

retrospetiva modi ficada.

 

 

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2. Segmentos de negócio 

   

O  GRUPO  serve‐se  da  sua  organização  interna  para  efeitos  de  gestão  como  base  para  o  seu  reporte  de  informação  por 

segmentos operacionais. O GRUPO MOTA‐ENGIL encontra‐se organizado pelas seguintes áreas geográficas: Europa (subdividida 

em Engenharia e Construção e Ambiente e Serviços), África e América Latina.   

As  empresas/entidades  incluídas  na  consolidação  e  respetivos  métodos  de  consolidação,  sedes,  percentagem  efetiva  de  participação, atividade, data de constituição e data de aquisição das participações financeiras, são tal como se apresenta no  Apêndice A. 

 

Os  valores  relativos  à  MOTA‐ENGIL SGPS  e  às  sociedades  do  GRUPO  da  área  do  Turismo  estão  incluídos  na  linha  “Outros, 

eliminações e intragrupo”, a qual inclui também os valores relativos aos saldos e às transações mantidas entre os segmentos  operacionais. 

 

Nos  semestres  findos  em  30  de  junho  de  2017  e  2016,  a  informação  financeira  por  segmentos  operacionais  pode  ser  analisada como se segue: 

 

2017 2016 2017 2016

Europa Engenhari a  e Cons truçã o       229.852       242.436        7.067       (6.492)

Europa Ambi ente e Serviços       152.873       169.252       55.708        50.442

Áfri ca       349.332       334.666       77.852        77.841

Améri ca  Lati na       469.183       343.501       37.918        27.070

Outros , el i mi nações  e i ntra grupo        (5.595)        (54.214)        7.816       (4)

Grupo Mota‐Engil        1.195.645        1.035.641       186.362       148.858

Vendas e Prestações de Serviços EBITDA

EBITDA corresponde à soma algébrica das seguintes rubricas da demonstração consolidada dos resultados: “Vendas e prestações de serviços” + “Custo das mercadorias vendidas   e das matérias consumidas, variação da produção e subcontratos” + “Fornecimentos e serviços externos” + “Gastos com pessoal” + “Outros rendimentos / (gastos) operacionais”. 

 

Nos  semestres  findos  em  30  de  junho  de  2017  e  2016, as  vendas  e  prestações  de  serviços  efetuadas  entre  segmentos  de  negócio foram incluídas na linha “Outros, eliminações e intragrupo”.  

 

Em 30 de junho de 2017 e em 31 de dezembro de 2016, o ativo líquido total e o passivo do GRUPO por segmentos de negócio 

podem ser analisados como se segue: 

 

2017 2016 2017 2016

Europa Engenhari a  e Cons truçã o        1.007.581        1.013.996       747.964       747.746

Europa Ambi ente e Serviços        1.075.164        1.089.668       755.633       899.548

Áfri ca        1.495.330        1.473.679        1.112.820        1.087.807

Améri ca  Lati na       897.317       777.964       785.366       679.422

Outros , el i mi nações  e i ntra grupo        (190.779)        (134.603)       332.811       235.592

Grupo Mota‐Engil        4.284.614        4.220.704        3.734.593        3.650.114

Passivo Ativo

 

No semestre findo em 30 de junho de 2017 não ocorreram alterações nos segmentos operacionais do GRUPO nem na forma 

de apuramento e contabilização dos montantes inscritos nos mesmos. 

 

 

 

 

 

 

 

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