• Nenhum resultado encontrado

Decisão sobre acompanhamento da reforma da Previdência será tomada com líderes, diz Davi

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Decisão sobre acompanhamento da reforma da Previdência será tomada com líderes, diz Davi"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)
(2)

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, informou nesta quinta-feira (21) que vai conversar com os líderes partidários para decidir a melhor forma de acompanhar a tramitação da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados (PEC 6/2019).

Uma das possibilidades é a criação de uma subcomissão dentro da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Outra, seria a criação de uma comissão especial, com nove membros. Nas duas situações, o relator deve ser um senador membro da CCJ, que já ficaria como relator da matéria quando a proposta chegar ao Senado. Para Davi, essa interlocução com a Câmara será importante para agilizar a tramitação da proposta.

“Vou conversar com os partidos e líderes para ver qual o melhor caminho, de forma que seja uma via democrática e que contemple todos os senadores”

declarou o presidente.

O líder do governo no Senado, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), se disse otimista com a tramitação da matéria no Congresso. Ele lembrou que é

preciso, pelo menos, 49 votos favoráveis à proposta no Senado. Bezerra reiterou que a reforma da Previdência é, na visão do governo, essencial para o equilíbrio das contas públicas e para a geração de emprego.

“Temos de exercitar muito o diálogo e a conversa. Essa aproximação com os parlamentares é importante para ter a certeza de que a reforma terá quórum suficiente para aprovação” afirmou o líder, acrescentando que a intenção é que a reforma seja aprovada até setembro.

Venezuela

O presidente Davi Alcolumbre afirmou que tem acompanhado com apreensão a crise na Venezuela. O presidente Nicolás Maduro decidiu fechar as fronteiras

Decisão sobre acompanhamento da reforma da Previdência

será tomada com líderes, diz Davi

(3)

fronteiras do país com o Brasil, no estado de Roraima. A medida é vista como uma reação à intenção do Brasil de permitir que Roraima seja uma via de acesso para a ajuda humanitária chegar à Venezuela. Existe ainda a preocupação com o fornecimento de energia elétrica para Roraima, já que a energia vem do país vizinho.

— Qualquer país deveria concordar em receber essa ajuda humanitária — declarou Davi, que acrescentou que discorda da decisão, mas que é preciso respeitar o presidente Maduro.

Davi Alcolumbre ainda disse que conversou por telefone com o corregedor do Senado, Roberto Rocha (PSDB-MA), mas que não trataram de detalhes da investigação de uma possível fraude na eleição para presidente do Senado, no último dia 2. Davi disse que viu somente pela imprensa uma suspeita sobre o senador Mecias de Jesus (PRB-RR).

(4)

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) foi nomeado nesta quarta-feira (20) líder do governo no Senado. Ele afirmou nesta quarta-feira (20) que vai se reunir com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ainda esta semana para detalhar as prioridades na Casa.

“Tem muitas matérias que vão merecer a prioridade do governo nesse primeiro semestre. Uma delas é a votação da cessão onerosa. Nós temos que concluir [a votação]. Ela precisa avançar para que o governo possa ter a fonte de recursos necessários para dar uma grande reduzida no déficit público, com isso reduzir os juros e animar a economia.”

A cessão onerosa é tratada no projeto de lei da Câmara (PLC) 78/2018, que autoriza a Petrobras a transferir a empresas privadas até 70% dos direitos de exploração do pré-sal na Bacia de Santos (SP).

Reforma da Previdência

Já líder do governo, o senador falou sobre a importância da apresentação da Proposta de

Fernando Bezerra Coelho é o líder do governo no Senado

Emenda à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência pelo governo federal ao Congresso. A PEC foi entregue nesta quarta-feira (20) pelo presidente Jair Bolsonaro aos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

“Atualmente, os grandes itens de despesas no orçamento federal são as despesas com juros, de quase R$ 400 bilhões; e o déficit da Previdência, que é de quase R$ 300 bilhões”, observou Fernando Bezerra. “Se não criarmos políticas que possam conter o crescimento da despesa pública e reduzir o pagamento dos juros, não teremos recursos para prover os brasileiros com aquilo que eles desejam, que é educação, saúde, segurança e a

(5)

modernização da nossa infraestrutura, com estradas, hospitais, portos, aeroportos. Portanto, é urgente que o Brasil possa criar um novo ambiente na economia para que o país tenha condições de voltar a crescer com muita velocidade”, defendeu o líder.

Perfil

Na legislatura passada, Fernando Bezerra foi líder do PSB no Senado entre fevereiro de 2015 e setembro de 2017, quando se filiou ao MDB; vice-líder do governo Temer no Senado de setembro de 2017 até o final de agosto de 2018; e líder interino do governo (Temer) entre o final de agosto e o final de novembro do ano passado.

Nascido em Petrolina (PE), em 1957, Bezerra Coelho é formado em Administração de Empresas e pós-graduado em comércio internacional, tecnologia e capacidade competitiva pela Universidade George Washington (EUA). Foi deputado estadual aos 24 anos (eleito em 1982). Elegeu-se deputado federal por duas vezes (em 1986 e 1990), tendo participado da elaboração da Constituição.

Fernando Bezerra foi também prefeito de Petrolina por três vezes (em 1992, 2000 e 2004). Assumiu diferentes cargos no governo de Pernambuco. Entre 2011 e 2013, foi ministro da Integração Nacional da

ex-presidente Dilma Rousseff. Fonte: Agência Senado. Nesta segunda legislatura, os principais pilares da atuação de Fernando Bezerra Coelho serão a aprovação das reformas, principalmente o equilíbrio das contas da Previdência; e a geração de empregos para a retomada do desenvolvimento econômico do país.

Fernando Bezerra Coelho também anunciou que dará prioridade a questões relacionadas à segurança pública. “Avalio que estas são as principais agendas da população e acredito que o Senado irá atender às expectativas da sociedade brasileira”, destaca o líder, cujo partido tem a maior bancada do Senado.

(Com informações da assessoria de imprensa do senador)

(6)

Aguarda recebimento de emendas na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) um projeto de lei que restaura o percentual de 20% de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos a partir do ano que vem. Segundo a proposta (PL 602/2019), essas instituições voltariam a ser tributadas nessa alíquota, como ocorria até 2018.

A CSLL é um tributo que se destina, integralmente, ao financiamento da seguridade social, inclusive a Previdência. A cobrança de 20% do imposto foi estabelecida pelo governo Dilma, em 2015, por meio da Medida Provisória 675. No entanto, a comissão mista que analisou a matéria exigiu que a tributação em 20% valesse por apenas três anos, e o texto final reduziu essa alíquota para 15% a partir de 2019.

O PL 602/2019 foi apresentado conjuntamente pelos seis senadores do PT: Humberto Costa (PE), Jean Paul Prates (RN), Jaques Wagner (BA), Paulo Paim (RS), Paulo Rocha (PA) e Rogério Carvalho (SE). Eles defendem que os bancos precisam aumentar seus aportes ao financiamento ao Estado de acordo com sua capacidade contributiva e que essa mudança deve preceder o

debate, no Congresso, sobre reforma da Previdência.

Para os parlamentares petistas, a contribuição de 20% é compatível com os lucros dos bancos, mesmo em meio à crise econômica do país. Segundo eles, “é injusto que as políticas sociais voltadas à população mais pobre sofram reduções, enquanto os tributos pagos pelos segmentos com maior poder econômico se reduzam”. A mudança geraria um aumento de arrecadação da ordem R$ 1,35 bilhão em 2019, podendo chegar a R$ 5 bilhões a partir de 2020.

“Só os três maiores bancos (Santander, Itaú e Bradesco) tiveram lucro líquido de mais de R$ 60 bilhões este ano. Então, imagine a importância de 5% a mais para as contas, a fim de diminuir as desigualdades sociais e a distância entre ricos e pobres — afirmou Rogério Carvalho.

Projeto restabelece tributação de bancos em 20% dos lucros

(7)

Na discussão da reforma da Previdência (PEC 6/19), um argumento sempre retomado é o das alternativas que o governo teria para melhorar as contas públicas. O deputado Bira do Pindaré (PSB-MA) cita, por exemplo, a dívida previdenciária de grandes empresas. "Quase R$ 500 bilhões que devem à Previdência e não pagam. Por que que não começa pelos ricos? Por que que essa conta tem que cair nas costas dos mais pobres?", indagou.

Mas o governo afirma que do total da dívida previdenciária, apenas R$ 160 bilhões seriam recuperáveis, sendo que o déficit total da Previdência somente neste ano deve ser de quase R$ 300 bilhões. Cristiano de Morais, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, explica que muitas empresas do estoque total já faliram. Mas afirma que metade da dívida recuperável nem precisaria

Reforma limita a 60 meses parcelamento de dívidas

previdenciárias

Boletim informativo semanal |25 de fevereiro de 2019

Governo estima que R$ 160 bi seriam recuperáveis em prazos mais curtos sem o Refis. Um projeto de lei será enviado ao Congresso para lidar com devedores contumazes

estar sendo objeto de cobrança administrativa, pois refere-se a contribuintes com capacidade elevada de pagamento.

"Eles têm capacidade de pagamento muito elevada para pagar uma dívida num prazo muito menor; e por conta do que se convencionou chamar de Refis, esses contribuintes não pagam essa dívida no prazo mais curto”, explicou. Ele cita o exemplo do devedor que poderia pagar em um ano, mas com o Refis estende esse prazo para 15 anos. “Quem tem mais capacidade de pagamento é quem mais adere ao Refis", alertou.

Limite

Para evitar situações como essa, o governo colocou na reforma da Previdência uma limitação de parcelamento de dívidas previdenciárias por no máximo 60

(8)

exemplo, proibir que empresas que não cumpram parcelamentos recebam novos benefícios por dez anos.

Privilégios

O deputado Luis Miranda (DEM-DF) destacou que a reforma vai atacar benefícios mais altos e privilégios. "A verdade é que a reforma que chegou no Congresso Nacional, com o apoio dos presidentes das duas casas, atingirá privilégios e regalias. Eu, inclusive, só voto nessa Previdência se vocês aqui dentro, nós políticos, também entrarmos nessa idade mínima. Se nós também aposentarmos com 65 anos, eu voto", declarou.

Estados e Municípios

Luis Miranda também considera a reforma importante para estados e municípios que já têm dificuldades para acertar os pagamentos de ativos e inativos. Todas as regras vão ser aplicadas a estes entes também. Em relação às alíquotas de contribuição, elas vão passar automaticamente para 14% para aqueles entes que têm déficit previdenciário.

A PEC também determina a criação de fundos complementares nos estados e municípios que ainda não o fizeram. Ao criar o fundo complementar, como o governo federal fez em 2012, os novos servidores

(9)

O Plenário da Câmara dos Deputados concluiu nesta quarta-feira (20) a votação do projeto que torna compulsória a participação de pessoas físicas e jurídicas no chamado cadastro positivo. Devido às mudanças, a proposta retorna ao Senado para nova votação.

O cadastro positivo é um banco de dados gerido por empresas especializadas para reunir informações sobre bons pagadores.

Os deputados já haviam aprovado o texto principal do Projeto de Lei Complementar (PLP) 441/17 em maio do ano passado, mas faltava votar os destaques apresentados pelos partidos. Nesta quarta, todos os destaques foram rejeitados.

Segundo o substitutivo aprovado, de autoria do ex-deputado Walter Ihoshi, tanto pessoas físicas quanto pessoas jurídicas passarão a ter um cadastro aberto por gestoras de dados, que poderão receber informações das

Câmara conclui votação sobre cadastro positivo; projeto

vai ao Senado

Boletim informativo semanal |25 de fevereiro de 2019

Proposta torna compulsória a

participação inicial no cadastro. Os dados captados serão usados para se encontrar uma nota de crédito do consumidor, que poderá ser consultada por interessados

das empresas em geral com as quais foram feitas transações comerciais, além das instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central (bancos, corretoras, financeiras, etc.) e as concessionárias de água, luz, gás, telecomunicações e assemelhados.

A regra atual, prevista na Lei 12.414/11, não permite a anotação de informação sobre serviço de telefonia móvel na modalidade pós-paga mesmo com autorização do cadastrado. Com o projeto, essa restrição acaba e todos os serviços poderão ser anotados.

Os deputados contrários ao projeto argumentam que a abertura fragiliza a proteção de dados do consumidor, tornando mais possível o vazamento de informações usadas pelos gestores desses bancos de dados para encontrar uma nota de

(10)

consulentes, do histórico de crédito do cadastrado, formado por dados relacionados aos empréstimos e financiamentos.

Após dois anos da vigência da futura lei, o Banco Central deverá encaminhar ao Congresso Nacional relatório sobre os resultados alcançados com as alterações no cadastro positivo para fins de reavaliação. A intenção é verificar se haverá redução dos juros oferecidos ao consumidor.

Nota de crédito

A partir dos dados obtidos, o gestor poderá criar uma nota ou pontuação de crédito, única informação que poderá ser dada a consulentes que realizarem transações com o cadastrado, exceto no caso da autorização explícita do cadastrado para o fornecimento de seu histórico de crédito.

Caso a pessoa ainda não tenha um cadastro em determinado banco de dados, ela deverá ser comunicada da abertura de seu cadastro em banco de dados e da possibilidade de compartilhamento com outros bancos similares.

Esse comunicado terá de ocorrer em até 30 dias por meio físico ou eletrônico informado pela fonte de dados e listar os canais disponíveis para o possível cancelamento do cadastro.

mudança facilitará a queda média de juros no mercado devido ao maior acesso a informações sobre os bons pagadores.

Autorização

Atualmente, o registro de dados sobre pessoas e empresas nesse tipo de banco de dados somente pode ocorrer a partir de uma autorização expressa e assinada pelo cadastrado. Com a mudança, o sistema de registro passa a ter o mesmo mecanismo dos serviços de informações sobre maus pagadores, ou seja, não depende de autorização. As novas regras valerão a partir de 90 dias após a publicação da futura lei.

Segundo o texto aprovado, a quebra de sigilo por parte dos gestores de banco de dados, como no caso de permitir o vazamento de informações sobre o cadastrado, será punida com reclusão de 1 a 4 anos e multa, conforme prevê a lei do sigilo (Lei Complementar 105/01).

Regulamento definirá os procedimentos aplicáveis aos gestores na hipótese de vazamento, inclusive quanto à forma de comunicação aos órgãos responsáveis pela sua fiscalização. Deverá prever ainda o que ocorrerá no caso de desobediência dos pedidos de cancelamento e da proibição de uso de dados não permitidos.

(11)

As informações, entretanto, somente poderão ser liberadas para os consulentes após 60 dias da abertura do cadastro.

Além de continuar com o direito de acessar gratuitamente as informações sobre ele existentes no banco de dados, o cadastrado poderá obter o cancelamento ou a reabertura do cadastro.

Entretanto, muda de 7 para 10 dias o prazo para acessar gratuitamente as informações, conhecer os principais elementos e critérios considerados para a análise de risco, conhecer as fontes das informações e os demais bancos de dados com os quais houve compartilhamento, conhecer os consulentes que acessaram informações nos seis meses anteriores e obter sumário dos seus direitos.

Cancelamento

O pedido de cancelamento do cadastro poderá ser feito pela pessoa cadastrada a qualquer momento. O gestor de banco de dados que receber a solicitação deverá encerrar o cadastro em até dois dias úteis e transmitir a solicitação aos demais gestores, que devem fazer o mesmo em igual prazo. Se a pessoa que pediu o cancelamento de seu cadastro quiser, o gestor terá, obrigatoriamente, de fornecer confirmação desse cancelamento.

O texto prevê ainda que o gestor deverá realizar automaticamente o

cancelamento dos registros de pessoa natural ou jurídica que tenha manifestado previamente a vontade de não ter aberto seu cadastro.

Esse cancelamento implica a impossibilidade de uso das informações do histórico de crédito pelos gestores, inclusive para calcular a nota ou pontuação de crédito de outros cadastrados.

Por outro lado, o texto do PLP 441/17 retira a obrigação de o gestor de banco de dados informar ao cadastrado sobre os destinatários dos dados em caso de compartilhamento.

Referências

Documentos relacionados

Presidente do Senado diz que não tem compromisso com o governo para votar reforma trabalhista.. O presidente do Senado, Eunício Oliveira, de- fendeu, nesta quarta-feira (7), um

É por isso que o Sinpro-DF irá aprofundar as explicações, englobando as mudanças tanto no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) e Regime Geral de Previdência Social (RGPS),

O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos agudos da realização de um programa de treino de força compensatório para os rotadores dos ombros, ao nível da força,

Apesar da baixa execução, houve um aumento dos valores empenhados e liquidados no 2º trimestre em relação ao 1º.. As dificuldades persistem... • Índice insatisfatório de

Não poderíamos deixar de mencionar ainda, apesar do pouco tempo para análise mais detalhada, o "Plano Mais Brasil", apresentado pelo governo no início de novembro -

A reunião durou boa parte da manhã e participaram dela o vice-presidente, José Alencar, além dos ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Paulo Bernardo (Planejamento), José

Brasília - Esticar a tramitação da reforma trabalhista de duas para quatro comissões no Senado foi a estratégia adotada nesta terça-feira (2) pela oposição e por

Embora a largada no andamento da reforma seja esperado para hoje, o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), afirmou ontem que os líderes partidários acertaram só votar a