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ARTIGO PRELIMINAR CAPÍTULO I DEFINIÇÕES, OBJECTO DO CONTRATO, ÂMBITO DA COBERTURA E OUTRAS COBERTURAS, EXCLUSÕES E FRANQUIAS CONDIÇÕES GERAIS

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CONDIÇÕES GERAIS

ARTIGO PRELIMINAR

Entre a NOSSA – NOVA SOCIEDADE DE SEGUROS DE ANGOLA, S.A., adiante designada por Seguradora, e o Tomador de Seguro identificado nas Condições Particulares, estabelece-se um contrato de seguro de Acidentes Pessoais que se rege pelas Condições Gerais, Especiais e Particulares desta Apólice, de harmonia com as declarações constantes da proposta que lhe serviu de base e da qual faz parte integrante.

CAPÍTULO I

DEFINIÇÕES, OBJECTO DO CONTRATO, ÂMBITO DA COBERTURA E OUTRAS COBERTURAS, EXCLUSÕES E FRANQUIAS

ART.º 1.º – DEFINIÇÕES

Seguradora: A entidade acima indicada legalmente

autori-zada para a exploração do seguro de Acidentes Pessoais e que subscreve com o Tomador de Seguro o presente contrato;

Tomador de Seguro: A pessoa ou entidade que celebra o

contrato de seguro com a Seguradora, sendo responsável pelo pagamento dos prémios;

Segurado: A pessoa no interesse da qual o contrato de

segu-ro é celebrado ou a pessoa (Pessoa Segura) cuja vida, saúde ou integridade física se segura;

Beneficiário: A pessoa singular ou colectiva a favor de quem

reverte a prestação da Seguradora decorrente do Contrato de Seguro;

Seguro Individual: Seguro efectuado relativamente a uma

pessoa, podendo o contrato incluir no âmbito de cobertura o agregado familiar ou um conjunto de pessoas que vivam em economia comum ou, em alternativa, ser efectuada conjunta-mente sobre duas ou mais cabeças;

Seguro de Grupo: Seguro de um conjunto de pessoas,

liga-das entre si e ao Tomador de Seguro por um vínculo ou inte-resse comum;

Apólice: Documento que titula o contrato celebrado entre o

Tomador de Seguro e a Seguradora, de onde constam as res-pectivas Condições Gerais, Especiais, se as houver, e as Particulares acordadas;

Acta Adicional: Documento que titula a alteração de uma Apólice; Prémio Total: Preço pago pelo Tomador de Seguro à

Seguradora pela contratação do seguro;

Estorno: Devolução ao Tomador de Seguro de uma parte do

prémio de seguro já pago;

Acidente: O acontecimento provocado por uma causa

súbi-ta, externa e violensúbi-ta, alheia à vontade do Segurado e do Beneficiário, que produza lesões Corporais, Invalidez Temporária ou Permanente, ou Morte e que possa ser clínica e objectivamente constatada;

Não se consideram acidentes:

– As afecções alérgicas e as doenças em geral, isto é, toda

a alteração de saúde cuja origem não seja atribuída a um traumatismo. Estão todavia cobertas as afecções alérgicas e as doenças resultantes de um acidente garantido;

– As afecções e invalidez não controláveis por um exame

médico ou relacionadas com uma afecção nervosa ou mental que não apresentem sintomas específicos que tor-nem o diagnóstico inequívoco e indiscutível;

Sinistro: Evento ou série de eventos resultantes de uma

mesma causa susceptível de fazer funcionar as garantias do contrato;

Franquia: A importância que, em caso de sinistro fica a cargo

do Segurado e cujo montante ou forma de cálculo se encon-tra estipulado nas Condições Especiais ou Particulares da Apólice.

ART.º 2.º – OBJECTO DO CONTRATO

1. O contrato garante em consequência de acidente e nos

termos das coberturas que sejam contratadas e para o efeito mencionadas nas Condições Particulares, o paga-mento dos capitais ou indemnizações resultantes de: a) Morte;

b) Invalidez Permanente;

c) Morte ou Invalidez Permanente; d) Incapacidade Temporária;

e) Incapacidade Temporária por Internamento Hospitalar; f) Despesas de Tratamento e Repatriamento;

g) Despesas de Funeral.

2. O capital por Morte só é devido se a mesma ocorrer no

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SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS

3. O capital por Invalidez Permanente só é devido se a mesma

for clinicamente constatada no prazo de um ano a contar da data do acidente.

4. Os capitais seguros na cobertura c), para os riscos de Morte

ou Invalidez Permanente, não são cumuláveis, pelo que, se o Segurado vier a falecer em consequência de acidente, ao capital por Morte será deduzido o valor do capital por Invalidez Permanente que, eventualmente, lhe tenha sido atribuído ou pago relativamente ao mesmo acidente.

5. O Subsídio Diário por Incapacidade Temporária só é

devi-do se a incapacidade for clinicamente constatada no prazo de 180 dias a contar da data do acidente.

6. O Subsídio Diário por Incapacidade Temporária por

Internamento Hospitalar só é devido se este tiver o seu início no prazo de 180 dias a contar da data do acidente.

ART.º 3.º – FRANQUIA

Por acordo entre as partes no presente contrato é admissível que parte do risco determinado em valor, dias ou percentagem, fique a cargo do Tomador de Seguro ou do Segurado devendo para o efeito ficar estabelecido nas Condições Particulares.

ART.º 4.º – ÂMBITO DA COBERTURA

Ficam cobertos os acidentes ocorridos em qualquer parte do mundo em consequência de:

a) Risco Profissional, risco Extra-Profissional, ou risco Pro-fissional e Extra-ProfissionaI, consoante se expresse nas Condições Particulares;

I) Entende-se por risco Profissional o inerente a toda a

actividade exercida com carácter de profissão;

II) Entende-se por risco Extra-Profissional o que não se

relaciona com o desempenho de qualquer actividade profissional;

III) Entende-se por risco Profissional e Extra-Profissional o

inerente a toda e qualquer actividade exercida ao longo das 24 horas do dia;

b) Utilização dos meios normais de transporte, excluindo veí-culos motorizados de duas rodas, quadriciclos (motoqua-tro) ou pilotagem de aeronaves;

c) Prática acidental de desportos como amador, mas

excluin-do quaisquer provas consequentes de uma actividade des-portiva federada e respectivos treinos, bem como os aci-dentes ocorridos em consequência da prática de alpinis-mo, artes marciais, boxe, caça de animais ferozes, caça submarina, desportos de inverno, motonáutica, motoris-mo, pára-quedismotoris-mo, tauromaquia e outros desportos e actividades análogas na sua perigosidade.

ART.º 5.º – COBERTURAS MEDIANTE CONDIÇÃO PARTICULAR / EXCLUSÕES ABSOLUTAS

1. Podem ficar cobertos, mediante Condição Particular

expressa na Apólice, os acidentes ocorridos em conse-quência de:

a) Prática desportiva federada e respectivos treinos; b) Prática de alpinismo, artes marciais, boxe, caça de

ani-mais ferozes, caça submarina, desportos de inverno, motonáutica, motorismo, pára-quedismo, tauromaquia e outros desportos e actividades análogos na sua peri-gosidade;

c) Pilotagem de aeronaves com certificado de navegabili-dade em dia e por pessoas devidamente habilitadas e autorizadas;

d) Cataclismos da natureza, tais como ventos ciclónicos, terramotos, maremotos e outros fenómenos análogos nos seus efeitos e ainda acção de raio;

e) Greves, distúrbios laborais, tumultos e/ou alteração de ordem pública, actos de terrorismo e sabotagem, insu-rreição, revolução, guerra civil, invasão e guerra contra país estrangeiro (declarada ou não) e hostilidades entre nações estrangeiras (quer haja ou não declaração de guerra) ou actos bélicos provenientes directa ou indirectamente dessas hostilidades;

f) Utilização de veículos motorizados de duas rodas, qua-driciclos (motoquatro).

EXCLUSÕES ABSOLUTAS

2. Ficam excluídos da cobertura os acidentes ocorridos em

consequência de:

a) Acção ou omissão do Segurado influenciada por uso de álcool ou bebida alcoólica que determine grau de alco-olémia superior a 0,5 gramas por litro e/ou uso de estupefacientes fora da prescrição médica, ou quando incapaz de controlar os seus actos;

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CONDIÇÕES GERAIS

b) Prática de factos que resultarem de acções ou omissões culposas intencionais ou de negligência grave do Segu-rado, tais como o suicídio ou tentativa deste, incluindo actos temerários, apostas e desafios;

c) Prática de factos que resultarem de acções ou omissões culposas intencionais ou de negligência grave do ficiário dirigidas contra o Segurado, na parte do bene-fício que àquele respeitar.

d) Os acidentes resultantes de explosão ou quaisquer outros fenómenos directa ou indirectamente relaciona-dos com a desintegração ou fusão de núcleos de áto-mos, bem como os efeitos da contaminação radioactiva;

3. Excluem-se também:

a) Hérnias de qualquer natureza, varizes e suas complica-ções, lumbagos, roturas ou distensões musculares; b) Implantação ou reparação de próteses e/ou ortóteses; c) Acidentes ou eventos que produzam unicamente

efei-tos psíquicos;

d) Doenças de qualquer natureza, salvo se for provado através de diagnóstico médico inequívoco e indiscutí-vel, que são consequência directa de acidente coberto; e) Mas, nunca e em caso algum, serão objecto de

cober-tura, as seguintes afecções:

I) Síndroma de Imunodeficiência Adquirida (SIDA) e

qualquer tipo de hepatite;

II) Depranocitose;

III) Ataque cardíaco não causado por traumatismo

físi-co externo;

IV) Acções ou intervenções praticadas pelo Segurado

sobre si próprio.

CAPÍTULO II

DECLARAÇÃO DO RISCO E INCONTESTABILIDADE

ART.º 6.º – DECLARAÇÃO DO RISCO 1. Tomador de Seguro deve declarar:

a) A celebração ou alteração de outros Seguros de Acidentes Pessoais sobre o Segurado;

b) A alteração de residência do Segurado;

c) Toda a doença ou alteração do estado de saúde do Segurado que agrave o risco, por exemplo: alterações de visão, de audição, da consciência, epilepsia, parali-sia, diabetes, tuberculose, perturbações cardiovascula-res e sanguíneas, afecções da espinal medula, reuma-tismo agudo ou crónico ou qualquer alteração impor-tante da integridade física;

d) No caso de agravamento não declarado, a Seguradora não se responsabiliza pelo sinistro, salvo se o Segurado ou os beneficiários provarem, através de diagnóstico médico inequívoco e indiscutível, a ausência de relação causal entre a afecção e o acidente;

e) A mudança da actividade profissional do Segurado, assim como a cessação desta.

2. Caso tal alteração provoque um agravamento do risco, a

Seguradora reserva-se o direito de propor, ao Tomador de Seguro, novas condições para a manutenção do contrato, ou de o resolver por carta registada ou por qualquer outro meio de que fique registo escrito, com pré-aviso de 15 dias a contar da data do seu envio.

3. Ao ser avisado das novas condições, o Tomador de Seguro

dispõe da faculdade de, nos 30 dias subsequentes, resol-ver o contrato, por meio de carta registada, ou por qual-quer outro meio de que fique registo escrito.

4. No caso da ocorrência de um sinistro que tenha uma

rela-ção causal com a mudança da actividade profissional não declarada e agravadora do risco, o Segurado será indem-nizado somente na proporção do prémio pago relativa-mente ao prémio devido em função do novo risco, sendo os dois primeiros prémios calculados com base na tarifa em vigor no momento da ocorrência do sinistro.

5. No entanto, a Seguradora não será obrigada a efectuar a

indemnização, se provar que nunca teria aceite o contra-to, caso tivesse tido conhecimento do actual risco à data da sua celebração.

ART.º 7.º – INCONTESTABILIDADE

1. O presente contrato baseia-se nas declarações constante

da respectiva proposta, efectuadas pelo Tomador de Seguro e/ou Segurado, na qual devem ser mencionados, com inteira veracidade, todos os factos ou circunstâncias, objectivos e subjectivos, que sejam ou devam ser do seu conhecimento e susceptíveis de serem considerados na apreciação do risco ou possam influir na aceitação do

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SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS

referido contrato de seguro ou na correcta determinação do prémio aplicável.

2. As declarações prestadas pelo Tomador de Seguro e

pelo Segurado, tanto na proposta como nos demais documentos necessários à apreciação do risco proposto, servem de base à aceitação e realização formal do con-trato de seguro, o qual é incontestável desde que tenha estado em vigor durante dois anos após a data da sua celebração.

3. No caso de o Tomador de Seguro e/ou Segurado com mera

culpa, omitirem ou declararem com inexactidão à Seguradora quaisquer dos factos ou circunstâncias a que se refere o n.º 1 deste artigo, esta pode, nos 15 dias sub-sequentes àquele em que tiver conhecimento de tal omis-são ou declaração inexacta, optar entre a resolução do contrato e a sua modificação, com fixação de novas con-dições.

4. Se a Seguradora optar pela modificação do contrato, o

Tomador de Seguro dispõe de um prazo de 15 dias, a con-tar da data da recepção da comunicação para, querendo, resolver o contrato. Não exercendo este direito, conside-ra-se que o Tomador de Seguro aceita a modificação do contrato nos termos e condições propostos pela Seguradora.

5. Caso o Tomador do Seguro ou a Seguradora optem pela

resolução do contrato, aquele terá direito a ser reembolsa-do reembolsa-do prémio já pago, nos termos previstos no número 2 reembolsa-do Art.º 9.º.

6. Se, entre o momento da celebração do contrato e o da sua

extinção ou modificação, ocorrer um sinistro indemnizá-vel, a prestação da Seguradora reduzir-se-á proporcional-mente á diferença entre o prémio cobrado e aquele que efectivamente cobraria, se a omissão ou declaração inexacta não houvesse ocorrido.

7. No caso de o Tomador de Seguro e/ou Segurado

intencio-nalmente omitirem ou declararem com inexactidão, à Seguradora quaisquer dos factos ou circunstâncias a que se refere o n.º 1 deste artigo, esta pode resolver o contra-to, com efeito à data do seu início ou ao momento do agravamento do risco, mediante comunicação dirigida ao Tomador de Seguro, nos 30 dias subsequentes aquele em que tiver conhecimento de tal omissão ou declaração inexacta.

8. A resolução do contrato implica para o Tomador de Seguro

a perda dos prémios vencidos até à data em que foi reali-zada a comunicação a que se refere o número anterior e, ainda o dever de reembolsar a Seguradora do montante de indemnizações entretanto liquidadas.

CAPÍTULO III

INÍCIO, DURAÇÃO, REDUÇÃO E RESOLUÇÃO DO CONTRATO

ART.° 8.° – INÍCIO E DURAÇÃO DO CONTRATO 1. Desde que o prémio ou fracção inicial seja pago, o

presen-te contrato produz os seus efeitos a partir das zero horas do dia imediato ao da aceitação da proposta pela Seguradora, salvo se, por acordo das partes, for estabelecida outra data para o inicio da cobertura, a qual não pode, todavia, ser anterior à da recepção da proposta.

2. O seguro pode ser contratado por um prazo certo ou por

um ano e seguintes. No segundo caso, vigorará por perío-dos certos de um ano e será tacitamente renovado no termo de cada anuidade, salvo denúncia de qualquer das partes, por carta registada ou outro meio de que fique registo escrito, com antecedência mínima de 30 dias rela-tivamente à data de vencimento.

ART.º 9.º – REDUÇÃO, RESOLUÇÃO E CADUCIDADE DO CONTRATO

1. Tanto o Tomador de Seguro como a Seguradora podem a

todo o tempo, reduzir ou resolver o contrato, mediante correio registado, ou por outro meio de que fique registo escrito, à contraparte, com antecipação de, pelo menos, 30 dias sobre a data em que a redução ou resolução produza efeitos.

2. Ocorrendo a redução ou resolução do contrato o

montan-te do prémio pago a devolver correspondenmontan-te ao período não decorrido será de 75% ou de 50% consoante a inicia-tiva da redução ou resolução seja da Seguradora ou do Tomador de Seguro, respectivamente.

3. O contrato caducará automaticamente os seus efeitos, nos

seguintes casos:

a) No termo da anuidade em que o Segurado complete 70 anos de idade.

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CONDIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO IV

RESPONSABILIDADE, PAGAMENTO,

FRACCIONAMENTO, ALTERAÇÃO, ESTORNO E REEMBOLSO DO PRÉMIO

ART.º 10.º – RESPONSABILIDADE E PAGAMENTO

1. O prémio ou fracção inicial é devido na data de celebração

do contrato, pelo que a eficácia deste depende do paga-mento respectivo no prazo estipulado para o efeito.

2. Os prémios ou fracções seguintes são devidos nas datas

estabelecidas na apólice, sendo aplicável, neste caso, o regime previsto nos números seguintes.

3. A Seguradora encontra-se obrigada, até 30 dias antes da

data em que o prémio ou fracção seguinte é devido, a avi-sar, por escrito, o Tomador de Seguro, indicando essa data, o valor a pagar e a forma de pagamento.

4. Na falta de pagamento do prémio ou fracção na data

indi-cada no aviso, o Tomador de Seguro constitui-se em mora e, decorridos que sejam 30 dias após aquela data, o con-trato será automaticamente resolvido, sem possibilidade de ser reposto em vigor.

5. Durante o prazo referido no n.º 4, o contrato mantém-se

plenamente em vigor.

6. A resolução não exonera o Tomador de Seguro da

obriga-ção de liquidar os prémios ou fracções em dívida corres-pondentes ao período em que o contrato esteve em vigor, acrescido de uma penalidade de 50% da diferença entre o prémio devido para o período de tempo inicialmente contratado e as fracções eventualmente já pagas, tudo acrescido dos respectivos juros de mora calculados nos termos legais em vigor.

7. O seguro considera-se em vigor sempre que o prémio

tenha sido pago pelo Tomador de Seguro ao mediador durante o período indicado no n.º 4 e o recibo tenha sido entregue ao Tomador de Seguro por mediador com poder de cobrança.

ART.º 11.º – FRACCIONAMENTO DO PRÉMIO

Sem prejuízo do prémio ser devido por todo o período, nas apólices de ano e seguintes admite-se o fraccionamento semestral ou trimestral do seu pagamento desde que tal modalidade seja expressamente contratada nos termos das Condições Particulares.

ART.º 12.º – ALTERAÇÃO DO PRÉMIO

A Seguradora dispõe da faculdade de, no vencimento do contra-to e desde que avise o Tomador de Seguro, por correio regista-do ou por qualquer outro meio regista-do qual fique registo escrito, com a antecedência mínima de 30 dias, a modificar o valor do prémio sempre que se verifiquem alterações tarifárias ou alteração do índice de sinistralidade do contrato. Verificando-se esta comuni-cação o Tomador de Seguro tem a faculdade de, através do envio de carta registada ou de outro meio que faça prova escrita, denunciar o contrato até à data do seu vencimento.

ART.º 13.º – ESTORNO OU REEMBOLSO DE PRÉMIO

Quando, por força da modificação ou resolução do contrato, houver lugar a estorno ou reembolso do prémio, este será, à excepção dos casos previstos por falta de pagamento de pré-mios, calculado nos termos do disposto no n.º 2 do Art.º 9.º.

CAPÍTULO V

DIREITOS E OBRIGAÇÕES DA SEGURADORA, DO TOMADOR DO SEGURO E/OU SEGURADO

ART.º 14.º – DIREITOS DA SEGURADORA

1. Receber os prémios e sobreprémios de seguro que, nos

ter-mos contratuais, lhe são devidos pelo Tomador de Seguro.

2. Exigir o cumprimento, por parte do Tomador de Seguro e

do Segurado, das formalidades que nos termos acordados são necessárias à formalização do contrato de Seguro e ao bom cumprimento contratual, nomeadamente:

a) A assinatura do Tomador de Seguro e Segurado na pro-posta apresentada, bem como em todos os documen-tos de alteração ou esclarecimento das condições con-tratuais fixadas;

b) A designação do Beneficiário expressamente efectuada pelo Segurado e comunicada pelo Tomador de Seguro.

3. Ser informada pelo Tomador de Seguro e pelo Segurado,

de todos os factos e circunstâncias que possam influir na sua capacidade de análise e decisão das condições de aceitação do risco que lhe é proposto.

4. Recusar a aceitação do Seguro no qual não tenha interesse. 5. Exercer os direitos que, nos termos contratuais, lhe são

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SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS

6. Exigir do Tomador de Seguro, do Segurado ou dos

Beneficiários, o cumprimento das formalidades que, nos termos contratuais são necessários para a correcta apre-ciação, enquadramento contratual e regularização das prestações a que está obrigada por força do funcionamen-to das respectivas garantias.

7. Ser informada, durante a vigência do contrato, de toda a

alteração nas actividades profissionais e ocupacionais do Segurado que possam influir na manutenção das garan-tias contratuais.

ART.º 15.º – DIREITOS DO TOMADOR DE SEGURO E/OU DO SEGURADO

1. O Tomador de Seguro tem o direito, antes da celebração

do contrato, a ser informado das formalidades a cumprir para a sua celebração, dos seus direitos e obrigações con-tratuais e ainda, de todos os factos e circunstâncias que possam influir na formação da sua vontade de concluir o contrato de Seguro.

2. O Tomador de Seguro tem o direito de, durante a vigência

do contrato e nos termos das Condições Contratuais, a ser informado de todas as alterações ao contrato de seguro e da execução das obrigações da Seguradora que possam influir na formação da sua vontade de manter em vigor o contrato de seguro.

3. O Tomador de Seguro tem o direito de obter resposta a

todos os pedidos de esclarecimento, necessários ao entendimento das condições e da gestão do contrato de seguro.

4. O Tomador de Seguro tem o direito de, nos termos destas

Condições Gerais, ser informado das situações de incum-primento contratual e das respectivas obrigações do Segurado e consequências da sua inobservância.

5. O Segurado e o Beneficiário têm o direito de ser

informa-dos informa-dos seus direitos nas situações de incumprimento con-tratual por parte do Tomador de Seguro, nos termos des-tas Condições Gerais.

6. O Tomador de Seguro tem o direito de designar e alterar

os beneficiários do contrato, desde que o faça com o con-sentimento expresso e escrito do Segurado.

CAPÍTULO VI

SINISTROS, PREEXISTÊNCIA DE DOENÇA OU ENFERMIDADE

ART.º 16.º – INFORMAÇÃO E AVISO DO SINISTRO 1. Verificando-se qualquer evento que faça funcionar as

garantias deste contrato, o Tomador de Seguro e o Segurado, sob pena de responderem por perdas e danos, obrigam-se a:

a) Tomar todos as providências para evitar o agravamen-to das consequências do sinistro;

b) Participar o acidente à Seguradora, por escrito e nos 8 dias imediatos à sua ocorrência, indicando dia, hora, local, causas, consequências, testemunhas e quaisquer outros elementos considerados relevantes, preenchen-do com verdade e completamente os preenchen-documentos que para o efeito lhe forem solicitados e apresentados pela Seguradora. Existindo vários contratos de seguro cobrindo o mesmo risco, esta comunicação deverá ser efectuada às respectivos Seguradoras com indicação do nomes das restantes;

c) Promover o envio, até 8 dias após o Segurado ter sido clinicamente assistido, de uma declaração médica, onde conste a natureza e localização das lesões, o seu diagnóstico, os dias eventualmente previstos para Incapacidade Temporária, bem como a indicação da possível Invalidez Permanente;

d) Comunicar, até 8 dias após a sua verificação, a cura das lesões, promovendo o envio da declaração médi-ca, onde conste, além da data da alta, o número de dias em que houve Incapacidade Temporária e a per-centagem de Invalidez Permanente eventualmente constatada;

e) Entregar a documentação original e todos os documen-tos justificativos das despesas efectuadas e abrangidas pelo contrato.

2. Em caso de acidente, o Segurado fica obrigado a:

a) Cumprir as prescrições médicas, sob pena de a Seguradora apenas responder pelas consequências do acidente que presumivelmente se verificariam se aque-las prescrições tivessem sido observadas;

b) Sujeitar-se a exame por médico designado pela Seguradora, sempre que esta o requeira, cessando a responsabilidade desta se o não fizer;

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CONDIÇÕES GERAIS

c) Autorizar os médicos a prestarem todas os informaçõ-es solicitadas, sob pena da cinformaçõ-essação da rinformaçõ-esponsabilida- responsabilida-de da Seguradora.

3. Se do acidente resultar a Morte do Segurado deverão, em

complemento da participação do acidente, ser enviados à Seguradora Certidão de Óbito (com indicação da causa da Morte) e, quando considerados necessários, outros documentos elucidativos do acidente e das suas conse-quências.

4. No caso de comprovada impossibilidade de o Tomador de

Seguro e/ou Segurado cumprirem quaisquer dos obrigaçõ-es previstas nobrigaçõ-este contrato, transfere-se tal obrigação para quem – Tomador de Seguro, Segurado ou Beneficiário – as possa cumprir.

5. As declarações inexactas ou incompletas não intencionais,

bem como a reticência ou a omissão de factos ou circuns-tâncias também não intencionais que poderiam ter influí-do na apreciação da responsabilidade a cargo da Seguradora implicam o dever de responder pelas perdas e danos daí resultantes.

6. O Tomador de Seguro e/ou Segurado perdem direito à

indemnização se:

a) Causarem ou agravarem, voluntária e intencionalmen-te, as consequências do sinistro;

b) Usarem de fraude, simulação, falsidade ou quaisquer outros meios dolosos, bem como de documentos falsos para justificarem a sua reclamação;

c) Usarem de má fé, omitirem ou declararem inexacta-mente o agravamento do risco, nos termos previstos no n.º 3 do Art.° 7.º.

ART.º 17.º – PREEXISTÊNCIA DE DOENÇA OU ENFERMIDADE

Salvo expressa Condição Particular em contrário, se as consequên-cias de um acidente forem agravadas por doença ou enfermidade anterior à data daquele, a responsabilidade da Seguradora não poderá exceder a que teria se o acidente tivesse ocorrido a uma pessoa não portadora dessa doença ou enfermidade.

CAPÍTULO VII

PAGAMENTO DE CAPITAIS OU INDEMNIZAÇÕES

ART.º 18.º – DOS VALORES

Os valores garantidos constam, expressamente, das Condições Particulares da Apólice.

ART.º 19.º – MORTE

1. No caso de Morte, ocorrida imediatamente ou no prazo de

um ano a contar da data do acidente, a Seguradora paga-rá o correspondente capital seguro ao(s) Beneficiário(s) expressamente designado(s) na Apólice.

2. Na falta de designação de Beneficiário(s) o capital seguro

será atribuído segundo as regras e pela ordem estabeleci-da para a sucessão legítima.

ART.º 20.º – INVALIDEZ PERMANENTE

1. No caso de Invalidez Permanente, clinicamente

constata-da e sobrevinconstata-da no prazo de um ano a contar constata-da constata-data do acidente, a Seguradora pagará a parte do correspondente capital determinado pela Tabela de Desvalorizações, a qual faz parte integrante desta Apólice.

2. O pagamento desta indemnização, na falta de indicação

expressa em contrário nas Condições Particulares, será feita ao Segurado.

3. Mediante Condição Particular poderão ser adoptadas

des-valorizações diferentes das que fazem parte da tabelo anexa a esta Apólice.

4. As lesões não enumeradas na Tabela anexa a esta Apólice,

mesmo de importância menor, são indemnizadas em pro-porção da sua gravidade comparada com a dos casos enu-merados, sem ter em conta a profissão exercida.

5. Se o Segurado for canhoto, as percentagens de invalidez

para o membro superior direito aplicam-se ao membro superior esquerdo e reciprocamente.

6. Em qualquer membro ou órgão, os defeitos físicos de que

o Segurado já era portador, à data do acidente serão toma-dos em consideração ao fixar-se o grau de desvalorização proveniente deste, que corresponderá à diferença entre a invalidez já existente e aquela que passou a existir.

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SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS

7. A incapacidade funcional parcial ou total de um membro

ou órgão é equiparada à correspondente perda parcial ou total.

8. Em relação a um mesmo membro ou órgão, as

desvalori-zações acumuladas não podem exceder aquela que corresponderia à perda total desse membro ou órgão.

9. Sempre que de um acidente resultem lesões em mais de

um membro ou órgão, a indemnização total obtém-se somando o valor das indemnizações relativas a cada uma das lesões, sem que o total possa exceder o capital seguro.

ART.º 21.º – INCAPACIDADE TEMPORÁRIA

1. No caso de Incapacidade Temporária, sobrevinda no

deco-rrer de 180 dias contados da data do acidente, a Seguradora pagará o subsídio diário fixado nas Condições Particulares, enquanto subsistir essa incapacidade e por um período não superior a 360 dias.

2. Define-se como Incapacidade Temporária a

impossibilida-de física e temporária, susceptível impossibilida-de constatação médica, de o Segurado exercer a sua actividade normal. Esta inca-pacidade considera-se dividida em dois graus:

1.° grau – Incapacidade Temporária Absoluta – enquanto o Segurado, que exerça profissão remunerada, se encontre na completa impossibilidade física, clini-camente comprovada, de efectuar o seu trabalho, ainda que seja o de instruir, dirigir ou coordenar os seus subordinados, e, para o Segurado que não exerça profissão remunerada, enquanto estiver hospitalizado ou for obrigado a permanecer aca-mado no seu domicílio sob tratamento médico; 2.° grau – Incapacidade Temporária Parcial — enquanto

o Segurado que exerça profissão remunerada, se encontre apenas em parte impossibilitado de realizar qualquer trabalho nas condições da alí-nea precedente, se essa situação lhe provocar diminuição dos seus proventos. Em relação a Segurado que não exerça profissão remunerada, este tipo de incapacidade não se aplica, não lhe sendo, portanto, conferido direito a qualquer subsídio por Incapacidade Temporária, logo que deixem de se verificar as circunstâncias que con-ferem direito a subsídio por Incapacidade Temporária Absoluta (1.º grau).

3. Em caso de Incapacidade Temporária Absoluta (1.° grau)

a Seguradora pagará, durante o período máximo de 180 dias, a indemnização diária fixada nas Condições

Parti-culares. Esta indemnização é devida a partir do dia ime-diato ao da assistência clínica.

4. Em caso de Incapacidade Temporária Parcial (2.º grau), a

Seguradora pagará durante o período máximo de 360 dias a contar do dia imediato ao da assistência clínica (ou durante os 180 dias imediatos àquele em que tenha ter-minado a Incapacidade Temporária Absoluta) uma indem-nização até metade da fixada nas Condições Particulares para a Incapacidade Temporária Absoluta, com base na percentagem de incapacidade fixada pelo médico assis-tente ou, se for caso disso, em resultado de um exame efectuado por um médico designado pela Seguradora.

5. A Incapacidade Temporária Absoluta (1.º grau) converte-se

em Incapacidade Temporária Parcial (2.° grau) em qual-quer das seguintes circunstâncias:

a) Quando o Segurado que exerça profissão remunerada, embora não completamente curado, se não encontre já absolutamente impossibilitado de efectuar o seu tra-balho;

b) Quando, embora subsistindo as causas que deram ori-gem à Incapacidade Temporária Absoluta, tenha deco-rrido o prazo de 180 dias fixado no n.° 3.

6. Na falta de indicação em contrário, constante das

Condições Particulares, o pagamento do subsídio diário será feito ao Segurado.

ART.º 22.º – INCAPACIDADE TEMPORÁRIA POR INTERNAMENTO HOSPITALAR

1. No caso de Internamento Hospitalar, a Seguradora pagará

o subsídio fixado nas Condições Particulares enquanto subsistir o internamento em hospital ou clínica e por um período não superior a 360 dias a contar da data em que o Segurado tiver sido internado.

2. Na falta de indicação em contrário, constante das

Condições Particulares, o pagamento do subsídio diário será feito ao Segurado.

ART.º 23.º – DESPESAS DE TRATAMENTO MÉDICO 1. A Seguradora procederá ao pagamento, até à quantia

para o efeito fixada nas Condições Particulares, das des-pesas necessárias para o tratamento das lesões sofridas, bem como das despesas extraordinárias de repatriamento em transporte clinicamente aconselhado em face dessas

(11)

CONDIÇÕES GERAIS

lesões nos termos dos números seguintes e sem prejuízo das exclusões definidas no art.º 5.º.

2. Por despesas de tratamento entendem-se as relativas a

honorários médicos e internamento hospitalar, incluindo assistência medicamentosa e de enfermagem, que forem necessárias em consequência de acidente.

3. Por despesas de repatriamento entendem-se as relativas

ao transporte clinicamente aconselhado.

4. No caso de ser necessário tratamento clínico regular, e

durante todo o período do mesmo, consideram-se também incluídas as despesas de deslocação ao médico, hospital, clínica ou posto de enfermagem, desde que o meio de transporte utilizado seja adequado à gravidade da lesão.

5. O pagamento será feito a quem demonstrar ter pago as

despesas, contra entrega da documentação comprovativa.

ART.º 24.º – DESPESAS DE FUNERAL

1. A Seguradora procederá ao pagamento, até à quantia

para o efeito fixada nas Condições Particulares, das des-pesas com o Funeral do Segurado.

2. O pagamento será feito a quem demonstrar ter pago as

despesas, contra a entrega de documentação comprova-tiva.

CAPÍTULO VIII

DO SEGURO DE GRUPO

ART.º 25.º – SEGURO DE GRUPO

Aos Seguros de Grupo aplicam-se as regras dos números anteriores, devendo ainda constar das Condições Particulares Específicas os seguintes elementos:

– Obrigações e direitos dos Segurados;

– Entrada em vigor das coberturas para cada Segurado; – Condições de elegibilidade, enunciando os requisitos para

que o candidato a Segurado possa integrar o grupo.

CAPÍTULO IX

DISPOSIÇÕES DIVERSAS

ART.º 26.º – COEXISTÊNCIA DE CONTRATOS

1. O Tomador de Seguro e/ou Segurado ficam obrigados a

participar à Seguradora, sob pena de responderem por perdas e danos, a existência de outros contratos de segu-ro garantindo o mesmo risco.

2. Existindo à data do sinistro mais de um contrato de

segu-ro, garantindo as Despesas de Tratamento, de Repatria-mento e de Funeral, a presente Apólice só funciona na res-pectiva proporcionalidade de valores seguros.

ART.º 27.º – ALTERAÇÕES DO BENEFICIÁRIO

1. O Tomador de Seguro pode, em qualquer altura, alterar a

cláusula beneficiária, devendo comunicar tal pretensão à Seguradora em documento escrito e assinado por si e pelo Segurado.

2. A alteração só produzirá efeitos a partir da data da

recep-ção da referida comunicarecep-ção pelo Seguradora e constará obrigatoriamente de acta adicional.

ART.º 28.º – COMUNICAÇÕES E NOTIFICAÇÕES ENTRE AS PARTES

1. As comunicações ou notificações do Tomador do Seguro

previstas nesta apólice consideram-se válidas e plenamen-te eficazes caso sejam efectuadas por correio registado, ou por outro meio do qual fique registo escrito, para a sede social da Seguradora.

2. Todavia, a alteração de morada ou de sede do Tomador do

Seguro deve ser comunicada à Seguradora, nos 30 dias subsequentes à data em que se verifiquem, por carta registada ou por qualquer outro meio do qual fique regis-to escriregis-to, sob pena de as comunicações ou notificações que a Seguradora venha a efectuar para a morada desac-tualizada se terem por válidas e eficazes.

3. As comunicações ou notificações da Seguradora previstas

nesta apólice consideram-se válidas e plenamente eficazes caso sejam efectuadas por correio registado, ou por outro meio do qual fique registo escrito, para a última morada do Tomador do Seguro constante do contrato, ou entretanto comunicada nos termos previstos no número anterior.

(12)

SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS

ART.º 29.º – SUB-ROGAÇÃO

1. Relativamente a Despesas de Tratamento, de Repatriamento e de Funeral, a Seguradora fica sub-roga-da até à concorrência sub-roga-da quantia indemnizasub-roga-da, em todos os direitos, do Tomador de Seguro e do Segurado, contra terceiros responsáveis pelo sinistro, obrigando-se aque-les a praticar o que necessário for para efectivar esses direitos.

2. O Tomador de Seguro e o Segurado respondem por perdas

e danos por qualquer acto que possa impedir ou prejudi-car o direito de sub-rogação da Seguradora.

ART.º 30.º – ARBITRAGEM

1. Nos litígios surgidos ao abrigo desta apólice poderá haver

recurso à arbitragem, para o que, cada uma das partes nomeará o perito-árbitro; estes dois peritos, em caso de necessidade, designarão um terceiro perito-árbitro, que decidirá sobre os pontos em que houver divergências.

2. No caso de discordância quanto à designação do terceiro

perito-árbitro, este será indicado pelo Juiz da Comarca do local da emissão da apólice.

3. A arbitragem incidirá apenas sobre a determinação dos

valores, não implicando, o reconhecimento por parte da Seguradora da obrigação de indemnizar, nem prejudican-do a alegação de questões de direito ou mesmo de facto que não sejam de mera valorimetria.

4. Os peritos-árbitros são dispensados de formalidades

judi-ciais, e a avaliação final é inatacável por qualquer uma das partes.

5. Cada uma das partes pagará os honorários do perito

res-pectivo e metade dos honorários do terceiro perito-árbitro se o houver.

6. Caso se tratem de divergências de natureza clínica ou

acerca de desvalorização, os árbitros terão de ser, obriga-toriamente, médicos.

ART.º 31.º – LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

1. Todo o conflito que respeite à interpretação do presente

contrato será decidido segundo a lei angolana.

2. Nos casos omissos no presente contrato, recorrer-se-á à

legislação aplicável.

ART.º 32.º – FORO COMPETENTE

O foro competente para qualquer pleito emergente deste con-trato é o do local de emissão da apólice.

ART.º 33.º – TABELA DE DESVALORIZAÇÕES

Encontra-se em Anexo a Tabela de Desvalorizações a que se reporta o n.° 1 do Art.° 20.° destas Condições Gerais.

(13)

CONDIÇÕES GERAIS

TABELA DE DESVALORIZAÇÕES

Tabela para servir de base ao cálculo das indemnizações devidas por Invalidez Permanente como consequência de acidente.

A - INVALIDEZ PERMANENTE TOTAL

Perda total dos dois olhos ou da visão dos dois olhos 100% Perda completa do uso dos dois membros inferiores ou superiores 100% Alienação mental incurável e total, resultante directa e exclusivamente de um acidente 100% Perda completa das duas mãos ou dos dois pés 100% Perda completa de um braço e de um pé ou de uma mão e de um pé 100%

Hemiplegia ou paraplegia completa 100%

B - INVALIDEZ PERMANENTE PARCIAL

1. CABEÇA

Perda completo de um olho ou redução a metade da visão biocular 25%

Surdez total 60%

Surdez completa de um ouvido 15%

Síndroma pós-comocional dos traumatismos cranianos, sem sinal objectivo 5% Epilepsia generalizada pós-traumática, uma ou duas crises convulsivas por mês, com tratamento 50%

Anosmia absoluta 4%

Fractura dos ossos próprios do nariz ou do septo nasal com mal estar respiratório 3%

Estenose nasal total, unilateral 4%

Fractura não consolidada do maxilar inferior 20% Perda total ou quase total dos dentes com possibilidade de prótese 10% Perda total ou quase total dos dentes sem possibilidade de prótese 35%

Ablação completa do maxilar inferior 70%

Perda de substância do crânio interessando as duas tábuas e com diâmetro máximo:

– Superior a 4 cm 35%

– Superior a 2cm e igual ou inferior a 4 cm 25%

– De 2 cm 15%

2. MEMBROS SUPERIORES E ESPÁDUAS D:: E::

Fractura da clavícula com sequela nítida 5% 3%

Rigidez do ombro, pouco acentuada 5% 3%

Rigidez do ombro, projecção para a frente e abdução não atingindo 90 º 15% 11%

Perda completa do movimento do ombro 30% 25%

Amputação do braço pelo terço superior ou perda completa do uso do braço 70% 55%

Perda completa do uso de uma mão 60% 50%

Fractura não consolidada de um braço 40% 30%

Pseudartrose dos dois ossos do antebraço 25% 20% Perda completa do uso do movimento do cotovelo 20% 15% Amputação do polegar: – Perdendo o metacarpo 25% 20% – Conservando o metacarpo 20% 15% Amputação do indicador 15% 10% Amputação do médio 8% 6% Amputação do anelar 8% 6%

Amputação do dedo mínimo 8% 6%

Perda completa dos movimentos do punho 12% 9%

Pseudartrose de um só osso do antebraço 10% 8%

Fractura do 1.° metacarpo com sequelas que determinem incapacidade funcional 4% 3% Fractura do 5.º metacarpo com sequelas que determinem incapacidade funcional 2% 1%

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SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS

3. MEMBROS INFERIORES

Desarticulação de um membro inferior pela articulação coxo-femural ou perda completa

do uso de um membro inferior 60%

Amputação da coxa pelo terço médio 50%

Perda completa do uso de uma perna abaixo da articulação do joelho 40%

Perda completa do pé 40%

Fractura não consolidada da coxa 45%

Fractura não consolidada de uma perna 40%

Amputação parcial de um pé, compreendendo todos os dedos e uma parte do pé 25%

Perda completa do movimento da anca 35%

Perda completa do movimento do joelho 25%

Anquilose completa do tornozelo em posição favorável 12% Sequelas moderadas de fractura transversal da rótula 10% Encurtamento de um membro inferior em:

– 5 cm ou mais 20%

– 3 a 5 cm 15%

– 2 a 3 cm 10%

Amputação do dedo grande do pé com o seu metatarso 10% Perda completa de qualquer dedo do pé, com exclusão do dedo grande 3%

4. RÁQUIS, TÓRAX

Fractura da coluna vertebral cervical sem lesão medular 10% Fractura da coluna vertebral dorsal ou lombar:

– Compressão com rigidez raquidiana nítida, sem sinais neurológicos 10% Cervicalgias, com rigidez raquidiana nítida 5% Lombalgias, com rigidez raquidiana nítida 5% Paraplegia fruste, marcha possível, espasmodicidade dominando a paralisia 20% Algias radiculares com irradiação (forma ligeira) 2% Fractura isolada do esterno com sequelas pouco importantes 3% Fractura uni-costal com sequelas pouco importantes 1% Fracturas múltiplas de costelas importantes 8% Resíduos de um derrame traumático com sinais radiológicos 5%

5. ABDÓMEN

Ablação do baço, com sequelas hematológicas, sem manifestações clínicas 10%

Nefrotomia 20%

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Referências

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