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Relatório de Atividades. janeiro dezembro Edição ACeS Baixo Vouga

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Academic year: 2021

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ACeS Baixo Vouga

Relatório

de

Atividades

(2)

2 SIGLAS

AA – Alcoólicos Anónimos

AAA – Alcoólicos Abstinentes de Águeda ACeS – Agrupamento de Centros de Saúde

ARSC – Administração Regional de Saúde do Centro AT – Assistente Técnico

AO – Assistente Operacional AV – Adesão à Vacinação

CHBV – Centro Hospitalar do Baixo Vouga

CIPE – Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem CLAS – Conselho Local de Ação Social

CMA – Câmara Municipal de Águeda

CPCJ – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens CRA – Centro Regional de Alcoologia

CRAC – Centro Regional de Alcoologia de Coimbra CRI – Centro de Respostas Integradas

CS – Centro de Saúde

CSD – Cuidados de Saúde Diferenciados CSP – Cuidados de Saúde Primários CVP – Cruz Vermelha Portuguesa CPO – Cariados, Perdidos e Obturados DA – Desintoxicação Alcoólica

DGS – Direção Geral da Saúde

DPSM – Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental DR – Diário da República

(3)

3 EB (1, 2, 3) – Ensino Básico 1º, 2º e 3º ciclo

ECCI – Equipa de Cuidados Continuados Integrados ECL – Equipa Coordenadora Local

EGS – Exame Global de Saúde EID – Equipa de Intervenção Direta ELI – Equipa local de intervenção ENF – Enfermeiro

ERA – Equipa Regional de Acompanhamento ESE – Equipa de Saúde Escolar

ESF – Equipa de Saúde Familiar

ESTGA – Escola Superior de Tecnologias e Gestão de Águeda ET – Equipa de Tratamento

EUA – Estados Unidos da América HO – Higienista Oral

IDT – Instituto da Droga e da Toxicodependências IMC – Índice de Massa Corporal

IP – Intervenção Precoce

IRS – Instituto de Reinserção Social ISS – Instituto de Segurança Social

IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social IU – Incontinência urinária

MEC – Ministério da Educação e da Cultura MF – Medicina Familiar

MTD – Metadona

NAP – Neuroléticos de Ação Prolongada NLI – Núcleo Local de Inserção

(4)

4 PF – Planeamento Familiar

PI – Programa de Inserção

PNPSO – Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral PNSE – Programa Nacional de Saúde Escolar

PNV – Plano Nacional de Vacinação PSI – Plano de Saúde Individual

RNCCI – Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados RSI – Rendimento Social de Inserção

SAPE – Sistema de Apoio à Pratica de Enfermagem SE – Saúde Escolar

SI – Saúde Infantil

SINUS – Sistema de Informação Nacional das Unidades de Saúde SM – Saúde Materna

SNIPI – Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância SO – Saúde Oral

SOBE – Saúde Oral nas Bibliotecas Escolares

SWOT – Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats TOD – Toma Observada Direta

TSS – Técnico de Serviço Social TX – Taxa

UCC – Unidade de Cuidados na Comunidade

UCSP – Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados URAP – Unidade Recursos Assistenciais Partilhados USF – Unidade de Saúde Familiar

USP – Unidade de Saúde Pública VD – Visitação Domiciliária

(5)

5

ÍNDICE DE QUADROS Pág.

Quadro 1 – Indicadores demográficos relativos ao concelho de Águeda………. 13

Quadro 2 – Indicadores sócio económicos relativos ao concelho de Águeda……….. 15

Quadro 3 – População ponderada dos residentes do concelho de Águeda……… 16

Quadro 4 – Constituição da equipa multiprofissional da UCC Grei……….. 16

(6)

6

ÍNDICE DE FIGURAS Pág.

Figura 1 – Mapa das freguesias do concelho de Águeda……….. 12

Figura 2 – Pirâmide Etária do concelho de Águeda, no ano 2013……….. 14

Figura 3 – Distribuição dos trabalhadores por conta de outrem, por setor de atividade, no concelho de Águeda, no ano 2009………

16

(7)

7 ÍNDICE

Pág.

NOTA INTRODUTÓRIA 9

1. A UCC Grei 11

1.1. CARATERIZAÇÃO DA ÁREA GEOGRÁFICA DA UCC – GREI 11

1.2. INFORMAÇÃO DEMOGRÁFICA 12

1.3. INFORMAÇÃO SOCIO-ECONOMICA 15

1.4. POPULAÇÃO PONDERADA DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UCC 16

1.5. RECURSOS HUMANOS 16

1.6. OFERTA E CARTEIRA DE SERVIÇOS 17

2. AVALIAÇÃO GERAL DO PLANO DE AÇÃO 19

2.1. PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE ESCOLAR/ PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO

DA SAÚDE ORAL 19

2.1.1. Projeto “Conta, Peso e Medida” 23

2.1.2. “Sorrisos na Escola” 26

2.1.3. Vem Aprender com o Zé Valentão 29

2.1.4. Independencias 31

2.1.5. Apeadeiro da Saúde 32

2.2. RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO 35

2.3. INTERVENÇÃO PRECOCE 37

2.4. COMISSÃO DE PROTEÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS EM RISCO 40

2.5. NÚCLEO APOIO A CRIANÇAS E JOVENS EM RISCO 43

2.6. STOP ÁLCOOL 46

2.7. EQUIPA DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS 48

2.8. O DOENTE MENTAL E A FAMÍLIA 52

2.9. CAMINHAR PARA O EQUÍLIBRIO 54

2.10 FEIRA DA SAÚDE 56

2.11. SER + ATIVO 58

2.12. HOJE É DIA DE… 60

3. PROJETOS/PROGRAMAS EM NÃO EXECUÇÃO 61

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8

4.1. REUNIÕES DO CONSELHO GERAL 62

4.2. OUTRAS 62

5. DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS E FORMAÇÃO CONTÍNUA 63

5.1. PLANO ANUAL DE FORMAÇÃO CONTÍNUA 63

5.2. FORMAÇÃO PRÉ E PÓS-GRADUADA 63

5.2.1. Formação pré-graduada 63

5.2.2. Formação pós-graduada 64

5.3. PRODUÇÃO CIENTÍFICA E DE INVESTIGAÇÃO 65

5.3.1. Projeto de Investigação 65

6. PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE 66

7. AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E UTENTES 67

8. OUTRAS ATIVIDADES 68

8.1. PROTOCOLOS/ARTICULAÇÃO COM OUTRAS INSTITUIÇÕES 68

8.1.1. Parceria com a CMA 68

8.1.5. Articulação com o Clube Lions Clube de Águeda e IEFP – Centro de Formação

Profissional de Águeda 69

8.1.6. Articulação com a CERCIAG 71

8.2. OUTRAS ATIVIDADES RELEVANTES 79

8.2.1. Habilitar para Salvar 73

8.2.2. CPM Regional 74

9. ANÁLISE SWOT 75

(9)

9 NOTA INTRODUTÓRIA

O presente relatório procede à autoavaliação da UCC Grei de Águeda, nos termos do n.º 3 do artigo 1.º do Decreto-Lei Nº 183/96 de 27 de setembro, em que o relatório de atividades deve discriminar os objetivos atingidos, mas também o grau de realização dos programas e os recursos utilizados. Tivemos igualmente em consideração os contributos que emanaram da avaliação realizada ao relatório de 2014 pelo Conselho Clínico e da Saúde do ACeS Baixo Vouga. A sua estrutura encontra-se de acordo com o Guião de Índice de Relatório de Atividades da ERA Centro.

Assim, o documento apresenta e fundamenta os resultados alcançados em 2015, face aos objetivos operacionais e indicadores expressos em sede de Plano de Ação (PA) 2015-2017, destacando igualmente algumas das atividades realizadas ao logo do ano, assim como os constrangimentos que dificultaram a sua concretização.

Os objetivos e indicadores conseguidos em 2015 são o resultado do compromisso e trabalho dos profissionais da equipa, com o contributo do ACES e ARSC, I.P., contribuindo para que a unidade garanta o cumprimento da sua missão e compromissos institucionais, nomeadamente com a população que serve.

Os resultados alcançados são muito satisfatórios. Em 2015, a UCC Grei alcançou todos os indicadores contratualizados com o ACES e a maioria dos objetivos operacionais dos vários projetos que constam do seu PA.

Deve sublinhar-se que estes resultados foram atingidos num contexto de grande dificuldade ao nível dos recursos humanos, com a ausência de 1 elemento por licença de maternidade, com a exigência da integração de 2 novos elementos, num contexto social adverso e num enquadramento financeiro muito restritivo e exigente.

O Relatório de Atividades da UCC Grei de Águeda, do ano de 2015, tem os seguintes objetivos:

 Responder ao enquadramento legal que prevê a realização anual de um relatório

de avaliação da unidade;

 Avaliar a efetividade das atividades desenvolvidas pela UCC Grei, no âmbito dos

vários programas/projetos;

(10)

10

 Avaliar/reavaliar as metas a que a unidade se propôs, no âmbito dos vários

programas/projetos;

 Dar a conhecer os constrangimentos e as sugestões propostas para os resolver ao

ACeS;

 Implementar medidas corretoras na perspetiva de melhoria contínua dos

cuidados prestados à comunidade.

Neste sentido, o presente Relatório de Atividades pretende registar o percurso da atividade anual face ao que tinha sido estabelecido no Plano de Ação 2015-2017 pela UCC Grei.

(11)

11

1. A UCC Grei

A UCC GREI teve origem na adesão voluntária dos seus elementos a um projeto de desenvolvimento de uma unidade funcional do Centro de Saúde de Águeda que integra o Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Baixo Vouga, constituída por uma equipa multiprofissional, que pretende exercer a sua atividade com autonomia organizacional, técnica e funcional, assumindo a responsabilidade de promover um bom nível de prestação de cuidados, a humanização dos serviços e a satisfação dos utentes e dos profissionais.

Para esse efeito os profissionais adotaram um conjunto de valores que norteiam a sua atividade, dando sentido à sua existência e constituindo garantia de um exercício adequado (DL nº 28/2008, republicado pelo DL n.º 253/2012, de 27 de novembro).

A UCC Grei tem, de acordo com o Decreto-Lei referido em epígrafe, a missão de contribuir para a melhoria do estado de saúde da população da sua área geográfica de intervenção, através da prestação de cuidados de saúde de proximidade, em casa e na comunidade, no local de trabalho e nas escolas, a indivíduos, famílias e grupos vulneráveis e fragilizados, assentes nos mais altos padrões de qualidade técnico-científica ao seu dispor e promovendo valores consagrados como a acessibilidade e a satisfação dos utentes, com a finalidade de obter ganhos em saúde.

De acordo com as orientações do mesmo normativo legal foi criada a UCC Grei e o parecer técnico da Equipa Regional de Acompanhamento (ERA) emitido e enviado para homologação para o Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), I.P. em 08 de Fevereiro de 2013. Sendo homologada em 14 de Fevereiro de 2013. E iniciou a sua atividade formal a 01/03/2013.

1.1. CARATERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UCC GREI

O concelho de Águeda, com uma área de aproximadamente 335 Km2 (quadro 1), localiza-se na região centro litoral do país, fazendo parte da sub-região do Baixo Vouga e do distrito de Aveiro. Este concelho é o maior dos dezanove municípios do distrito. Territorialmente faz fronteira com outros nove concelhos, a norte, pelos concelhos de Sever do Vouga e

(12)

Albergaria-12 a-Velha; a sul, pelos concelhos de Oliveira do Bairro e Anadia; a este, pelos concelhos de Tondela, Mortágua, Oliveira de Frades, Vouzela; e a oeste, pelo concelho de Aveiro. A população residente é de 47 817 indivíduos (Censos 2011), apresentando uma densidade populacional de 148,9 hab./Km2 (quadro 1).

O concelho de Águeda é composto por 11 uniões de freguesias que se distribuem segundo duas realidades do concelho de Águeda: uma interior serrana onde predomina a área agro-florestal, levando ao isolamento das populações, ao êxodo rural e ao despovoamento consequente da zona, e o litoral industrializado, mais densamente povoado. A união das freguesias de Águeda e da Borralha destaca-se neste concelho, por ser o maior centro urbano e sede do concelho (figura 1).

Figura 1 – Mapa das freguesias do concelho de Águeda Fonte Institucional: CMA

Fonte Material: Indicadores demográficos. Densidade Populacional (Nº/Km2) por Local de residência; Anual

1.2. INFORMAÇÃO DEMOGRÁFICA

De seguida, apresentam-se alguns dos dados demográficos que considerámos mais relevantes relativos ao concelho.

(13)

13

Fonte: INE, 2014

Da análise do Quadro 1, e no que se refere à taxa bruta de natalidade no ano 2013, que traduz a relação entre o número de nados vivos durante o ano e a população residente, verifica-se que no concelho de Águeda existem 6,9 nascimentos por cada 1000 residentes, valor inferior ao valor da região Baixo Vouga (8,3%) e ao da região centro (7,9%).

Relativamente à taxa bruta de mortalidade, o concelho apresenta um valor de 10,4 mortes por cada 1000 residentes, valor inferior à Região Centro (11,3%), mas superior ao da região de Baixo Vouga (9,5%).

Verifica-se ainda através da análise do quadro 1, que o Índice de Envelhecimento/Índice de Vitalidade no concelho de Águeda é de 154,1 pessoas com 65 e mais anos por cada 100 crianças dos 0 aos 14 anos de idade, o que quer dizer que existem 1,5 das pessoas com 65 e mais anos em comparação com as pessoas menores de 14 anos. Este valor encontra-se acima do valor do ACeS BV (132,9) e inferior ao da região centro (167,8). A acrescer a esta análise, verificou-se um crescimento da população idosa (%) de 23,21 desde 2011 no concelho de Águeda. Verifica-se também que a população idosa a viver sozinha ou com outros idosos é de 5243 indivíduos no concelho.

Relativamente ao índice de longevidade, que traduz a relação entre as pessoas com 75 e mais anos por cada 100 pessoas com mais de 65 anos de idade, verifica-se um valor de 47,7 para o concelho, valor que é inferior quer ao do ACeS BV (48,3), como ao da região centro (50,5), no Quadro 1 Indicadores demográficos relativos ao concelho de Águeda Data 31/12/2015

Área de abrangência (km2) População Residente Densidade Populacional (hab/km2) Índice de Envelhecimento/Índice de Vitalidade 335 Km2 47 817 (Censos 2011) 148,9 hab./Km2 (Censos 2011) 154,1 Crescimento da população idosa (%)

População idosa a viver sozinha ou com outros idosos

Nº de famílias na área geográfica da UCC Índice de dependência de idosos 23,21 5243 17 453 (Censos 2011) 31 Índice de dependência de

jovens Índice de dependência total % de população ativa % de população jovem

20,1 51,2 55,8 13,3

Índice de Longevidade Taxa Bruta de Natalidade Taxa Bruta de Mortalidade Índice Vital de Pearl

(14)

14 entanto e, considerando-se adicionalmente o valor do índice de envelhecimento, estes valores continuam a traduzir a preocupação atual com o envelhecimento populacional no concelho. Relativamente ao índice de dependência de idosos, o concelho apresenta 31 residentes com 65 e mais anos por cada 100 residentes com idades entre os 15 e os 64 anos de idade. Valor superior ao ACeS (29), mas inferior ao da região centro (35,8).

Continuando a análise do Quadro 1, podemos concluir que o concelho apresenta um índice de dependência de jovens de 20,1 menores de 14 anos de idade, por cada 100 residentes dos 15 aos 64 anos. Valor inferior ao do ACeS (22,1%) e ao da região centro (21,4).

Quanto ao Índice de dependência total apresentado pelo concelho de Águeda, pode verificar-se que existe 51,2% da população com 14 ou menos anos e com 65 e mais anos (portanto dependentes) comparativamente com a população em idade ativa, isto é dos 15 aos 64 anos de idade. Valor que se verifica superior ao do ACeS BV (50,1), mas inferior ao da região centro (57,2).

O Índice Vital de Pearl, que determina a relação entre o número de nados vivos pelo número de óbitos de uma população no período de tempo em análise, no concelho de Águeda é de 0,8, o que significa que o crescimento da população do concelho é positivo.

6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 0 - 4 5 - 9 10 - 14 15 - 19 20 - 24 25 - 29 30 - 34 35 - 39 40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 - 69 70 - 74 75 - 79 80 - 84 >85 Mulheres Homens

Figura 2. Pirâmide Etária do concelho de Águeda, no ano 2013 Fonte: INE, 2014

Relativamente à pirâmide etária da população residente do concelho de Águeda, pode-se verificar que comparativamente a anos anteriores, permanece a tendência de diminuição da

(15)

15 população dos grupos etários até aos 20 anos e por outro lado, um aumento da população dos grupos etários com idade superior a 70 anos (Figura 2).

1.3. INFORMAÇÃO SÓCIO ECONÓMICA

No quadro 2, apresentam-se alguns indicadores sócio económicos de forma a caraterizar a situação sócio económica da população da área geográfica de influência da UCC Grei, isto é, do concelho de Águeda. É de referir a dificuldade na obtenção de alguns indicadores sócio económicos, com o nível de desagregação do concelho de Águeda, não sendo por isso possível apresentar a informação relativa aos mesmos, nomeadamente população ativa por setor de atividade.

Fonte: INE, 2014 (Anuários Estatísticos da região centro, 2011)

Da análise do quadro, podemos verificar que o concelho de Águeda apresenta uma taxa de desemprego de 10,7, valor superior ao da região centro (10,3). Podemos igualmente verificar que o valor do ganho médio mensal dos trabalhadores é de 874,6€, valor inferior ao da região do Baixo Vouga (937,3€) e ao da região centro (890,1€).

Através da análise da figura 2, podemos verificar que no concelho de Águeda, predominam os trabalhadores por conta de outrem, ligados ao setor secundário de atividade. O setor secundário é o setor da economia que transforma matéria-prima, extraída e/ou produzida pelo setor primário, em produtos de consumo, ou em máquinas industriais (produtos a serem utilizados por outros estabelecimentos do setor secundário). Geralmente apresenta percentagens bastante relevantes nas sociedades desenvolvidas. É neste setor, que podemos dizer que a matéria-prima é transformada num produto manufaturado. A indústria e a construção civil são, portanto, atividades deste setor. A indústria é a atividade mais importante do setor secundário. Também é importante neste setor o fornecimento de água, gás e eletricidade.

Quadro 2 Indicadores sócio económicos relativos ao concelho de Águeda Data 31/12/2013

Taxa de desemprego

Taxa de analfabetismo (Censos 2011)

Ganho médio mensal (2009)

(16)

16 Figura 3 – Distribuição dos trabalhadores por conta de outrem, por setor de atividade, no concelho de

Águeda, no ano 2009 Fonte Institucional: ACeS BV, 2013

1.4. POPULAÇÃO PONDERADA DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UCC

1.5. RECURSOS HUMANOS

Quadro 4 Constituição da Equipa Multiprofissional da UCC Grei Data 31/12/2015

Nome Grupo Profissional Natureza do Vínculo Nº de horas afectas à UCC

Alexandre Luís Alves de Oliveira E CTFPTI 40h

Ana Carolina Carvalho Miranda Augusto Roque M CTFPTI 3h

Ana Margarida Dias de Oliveira * E CTFPTI 20h

Ana Maria Dias Fernandes *** E CTFPTI 20h

António Reis Baltazar M CTFPTI 4h

Celestina Vieira dos Santos M CTFPTI 3h

Cláudia Maria Antunes Rego Simões E CTFPTI 21h

Cristina Maria da Silva Marnoto Menezes Almeida TSS CTFPTI 4h

Fernanda Ramos Matias Reis HO CTFPTI 5h

Liliana Maria Granja Ventura Pinto **** N CTFPTI 5h

Maria Conceição Ferreira Neves Melo SC CTFPTI -

Maria da Graça Jesus Duarte SC CTFPTI 4h

Maria Otília Graça Vidal M CTFPTI 3,5h

Maria Teresa Rodrigues Almeida Neves Psic CTFPTI 4h

Quadro 3 População ponderada dos residentes do concelho de Águeda Data 31/12/2015

Grupo etário Ponderação 0-6 (1) 7-18 (1,5) 19-64 (1) 65-74 (2) 75-e + anos (2,5) População Ponderada 2590 8302,5 29658 10464 12485

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17 Marta Cristina Cordeiro Mamede Santo ** Fisio CTFPTI 20h Miriam Miguel Andrade da Cunha Trindade E Mobilidade 40h

Rosa Maria Ferreira Seabra E CTFPTI 40h

Rosa Maria Monteiro Pereira A CTFPTI 1h

Rui Jorge Jesus Branco E CTFPTI 40h

Verónica Almeida Cunha Novo E CTFPTI 40h

ACeS – Agrupamento de Centros de Saúde; CTTRC – Contrato de Trabalho a Termo Resolutivo Certo; CTFPTI – Contrato de Trabalho em Funções Públicas por Tempo Indeterminado; E – Enfermagem; M – Medicina; SC – Secretariado Clínico; Fisio – Fisioterapeuta; TSS – Técnico de Serviço Social; Psic – Psicólogo; N – Nutrição; HO – Higienista Oral; A – Assistente Operacional.

* Regressou da Licença de maternidade a 15 de Setembro de 2015 e encontra-se com Horário de Amamentação. ** Regressou da Licença de maternidade a 08 de Junho de 2015 e encontra-se com Horário de Amamentação. *** Profissional mobilizada para outra UF a partir do dia 15/12/2015.

**** Profissional mobilizada para outra ARS a partir do dia 15/07/2015.

1.6. OFERTA E CARTEIRA DE SERVIÇOS

A UCC tem definido compromisso de atendimento no próprio dia para o NACJR, para a CPCJ e para a ECCI, das 08h00 às 20h00 de 2ª a 6ª feira. Acresce ainda o atendimento pela ECCI das 09h00 às 17h00 aos fins de semana e feriados e 24h para ações paliativas (conforme regulamento interno próprio). Os restantes atendimentos serão efetuados de forma programada e de acordo com as disponibilidades do utente e do serviço (2ª a 6ª feira).

A oferta de serviços é a que consta do Plano de Ação 2015-2017 e realizado com base no Despacho n.º 10143/2009, de 16 de abril e ainda outros projetos e atividades, nomeadamente:

 Intervenção precoce (IP)

 Rendimento Social de Inserção (RSI)

 Programa Nacional de saúde Escolar (PNSE)

 Conta, Peso e Medida

 Independências

 Apeadeiro da Saúde

 Vem Aprender com o Zé Valentão

 Habilitar para Salvar

 Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (PNPSO):

 Sorrisos na escola

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18

 Sensibilização para a saúde oral nas coortes abrangidas pelo Cheque – dentista;

 STOP ÁLCOOL

 O doente mental e a família (DMF)

 Caminhar para o equilíbrio (CPoE)

 Comissão de Proteção a Crianças e Jovens em Risco (CPCJ)

 Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI)

 Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NACJR)

 Olha pela tua saúde!

 Corta Mato Escolar

 Feira da Saúde

 CPM Regional

 Saúde em Movimento

 Ser Pais

 Ser + Ativo

 Hoje é dia de…

 Prevenção de Quedas em Idosos

Não integrou a oferta de serviços de 2015 o projeto Ser Pais, apesar de constar no Plano de Ação 2015-2017. Este projeto só teve início a 13/01/2016. Outro projeto que não integrou a oferta de serviços e que consta do PA foi Prevenção de Quedas em Idosos.

(19)

19

2. AVALIAÇÃO GERAL DO PLANO DE AÇÃO

2.1. PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE ESCOLAR (PNSE) /PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DE SAÚDE ORAL (PNPSO)

A saúde escolar (SE) é o referencial do sistema de saúde para o processo de promoção e educação para a saúde nas escolas. Deve assim, promover o desenvolvimento de competências na comunidade educativa proporcionando-lhe melhorar o seu nível de bem-estar físico, mental e social e contribuir para a melhoria da sua qualidade de vida (DGS, 2007). As estratégias do PNSE são fundamentalmente na área da melhoria da saúde das crianças e dos jovens e da restante comunidade educativa, propondo atividades em dois eixos: a vigilância e proteção da saúde e a aquisição de conhecimentos, capacidades e competências na promoção da mesma (DGS, 2007). Assim, a intervenção em saúde escolar assenta na execução de atividades nas seguintes áreas: - saúde individual e coletiva; inclusão escolar; ambiente e saúde e promoção de estilos de vida saudáveis, bem como a um conjunto de intervenções orientadas para necessidades concretas da comunidade educativa.

Tendo em conta a grande dispersão geográfica do concelho e o elevado nº de estabelecimentos de ensino dispersos, com 18 pré-escolas, 23 EB1 (em relação ao ano letivo transato houve o encerramento de 3 escolas); 5 escolas EB2,3 e 2 escolas secundárias com 3º ciclo, torna-se difícil com a escassez de meios humanos e materiais, conseguir dar cobertura a todo o parque escolar.

De referir também o sub-registo existente nos sistemas de informação de algumas das atividades realizadas no âmbito do PNSE, devido a falta de parametrização deste programa, o que implica a criação de bases de dados para a recolha de informação com vista ao cálculo dos indicadores propostos.

É manifesta também a falta de recursos materiais, nomeadamente de computador portátil, videoprojetor, principalmente para as escolas do 1º ciclo, assim como, outro equipamento como sejam bocas de demonstração /treino de escovagem dos dentes, balança e estadiómetro portáteis, materiais para construção de jogos e outras dinâmicas, entre outros.

(20)

20 De salientar ainda, que alguns os elementos da equipa de saúde escolar da UCC Grei são co-autores do projeto de âmbito regional denominado “Conta, Peso e Medida”, projeto este de intervenção comunitária no âmbito da obesidade infantil.

População Alvo

Comunidade educativa dos jardins-de-infância, das escolas do ensino básico e do ensino secundário do concelho de Águeda, constituída por 5811 alunos, 497 docente e 162 não docentes. N= 6470.

Objetivos

Objetivo Atingido Não

Atingido Observações Aumentar em 15% a percentagem dos jardins-de-infância, escolas

do EB e secundário, abrangidos pelo PNSE, bem como a percentagem de alunos, pessoal docente e não docente a abranger pelo mesmo programa

91,5% EEE 49,6% Parque

escolar Aumentar em 20 % a percentagem dos alunos de 6 e 13 anos, que

realizam o EGS, no respetivo ano letivo

Atividade realizada pela

USP Implementar a escovagem dos dentes (como boa prática a incluir

nas rotinas diárias) em 10 jardins-de-infância até 2014/15

Atividade realizada pela

USP Aumentar para 90% a percentagem de escolas do 1º ciclo do EB a

aderir ao PNPSO, com realização do bochecho de flúor quinzenal, até 2014/15

44% (este ano letivo 8 EB1 não aderiram) Aumentar para 90%, a percentagem de alunos de 7 e 14 anos com

PNV atualizado ate 2014/15

Atividade realizada pela USP Aumentar até 2014 para 45% a percentagem de crianças e jovens

com NES alvo de intervenção pela equipa de saúde escolar

Atividade realizada pela

USP Aumentar para 3388 os elementos da comunidade educativa (40%),

abrangidos pelo menos por uma intervenção no PNSE, até 2014/15 49,6%

Atividades

Como já foi referido anteriormente, devido à falta de recursos humanos afetos à SE neste ano letivo, algumas das atividades propostas no PA não foram concretizadas e outras devido à reconfiguração das equipas de saúde escolar no ACeS, e à semelhança do ano letivo transato, ficaram da responsabilidade da USP a sua realização.

De referir também a realização, no início do ano letivo, a reunião conjunta com os agrupamentos de escolas e as escolas não agrupadas, com o objetivo de apresentar o PNSE/PNPSO e todas as atividades que a equipa de saúde escolar se propunha implementar no

(21)

21 parque escolar. Foi entregue folheto aos representantes dos agrupamentos e escolas, alusivo aos projetos e atividades que a UCC Grei se propôs a implementar neste ano letivo.

Referir ainda a implementação do projeto piloto “Vem aprender com o Zé Valentão”, dirigido ao ensino pré-escolar, no âmbito da promoção da alimentação saudável nas crianças do referido grau de ensino.

Atividade Realizada Não

realizada

População

abrangida Observações

Programas específicos de promoção da saúde/prevenção de dependências: realização de ações de promoção da saúde e prevenção do consumo de substâncias lícitas e ilícitas nas escolas no 2º e 3º ciclo e ensino secundário

644 entre alunos, pessoal docente e não docente Implementação do projeto regional In – dependências numa escola EB2,3. Programas específicos de promoção da

saúde /saúde oral: execução do PNPSO, nas escolas do 1º ciclo

737 alunos Bochecho quinzenal de flúor.

Programas específicos de promoção da saúde /saúde oral: sensibilização das crianças e jovens das coortes (2001, 2004 e 2007) abrangidas pelo programa do cheque – dentista, para a importância de boas práticas em saúde oral Coorte de 2007 – 724 alunos, Coorte de 2004 – 387 alunos Coorte de 2001 – 315 alunos

Foi entregue a todos os alunos folheto alusivo à

temática com informação pertinente.

Programas específicos de promoção da

saúde /educação sexual:

estabelecimento de parceria com as escolas do 2º e 3º ciclo do EB e secundário na área da sexualidade de crianças e jovens

Falta de recursos humanos e de formação na área da

educação sexual

É de referir que as reuniões da equipa de saúde escolar não aconteceram com a periodicidade estabelecida no PA, sendo a sua periodicidade bimensal, estando todos os elementos da equipa presentes.

Indicadores e metas

Algumas das metas a que nos tínhamos proposto atingir no ano letivo 2014/2015 no nosso PA, ficaram aquém do planeado, muito devido, como já foi referido anteriormente à escassez de recursos humanos que se manteve até Janeiro de 2015, altura em que foram alocadas mais 16 horas de enfermagem à equipa de saúde escolar.

Indicador Metas

Nome Fórmula Hist. 2014/

2015 % atingida % dos jardins-de-infância, escolas EB e secundário alvo de intervenção no PNSE

Nº de jardins-de-infância, escolas do EB e secundário abrangidos pelo PNSE/

Nº total de jardins-de-infância escolas EB e

(22)

22 secundário na área geográfica de abrangência da UCC

x 100 % de crianças e jovens dos jardins-de-infância, escolas EB e secundário alvo da intervenção no PNSE

Nº de crianças e jovens dos jardins-de-infância, escolas EB e secundário abrangidos pelo PNSE/ Nº de crianças e jovens dos jardins-de-infância, escolas do EB e secundário da área geográfica de

abrangência da UCC x 100

60% 75% 67,0%

Taxa de cobertura SE pessoal docente e não docente dos

jardins-de-infância EB e secundário alvo da intervenção

PNSE

Nº pessoal docente e não docente JI EB e secundário que foram alvo da intervenção no PNSE/ Nº total de pessoal docente e não docente

jardins-de-infância EB e secundário x 100

60% 75% 29,3%

% de alunos da comunidade escolar com EGS aos 6 anos

Nº alunos que completam 6 anos até 31 de dezembro do ano em avaliação com EGS realizado/ Nº total de alunos completam 6 anos até 31 de

dezembro no período em analise x 100

70% 90% n.a.

% de alunos da comunidade escolar com EGS realizado aos

13 anos

Nº alunos que completam 13 anos até 31 de dezembro do ano letivo em avaliação, com EGS

realizado/

Nº total de alunos que completam 13 anos até 31 de dezembro no período em analise x 100

s.d. 50% n.a.

% de escolas do 1º CEB a aderir ao PNPSO, com realização

do bochecho de flúor quinzenal, para além de

outras atividades

Nº de escolas do 1º ciclo EB a aderir ao PNPSO, com realização do bochecho de flúor quinzenal/

Nº total escolas do 1º ciclo EB x 100

40% 80% 44%

% de SES no âmbito da promoção da saúde e/ou prevenção das

dependências efetuadas

Nº de intervenções de promoção da saúde no âmbito da promoção da saúde e/ou prevenção das

dependências realizadas nas escolas / Nº de intervenções de promoção da saúde no âmbito

da promoção da saúde e/ou prevenção das dependências programadas para realizar nas escolas

x 100 s.d. 100% 100% % de alunos que completaram 7 anos com PNV atualizado

Nº de alunos do 1º ciclo que completam 7 anos até 31 de dezembro do ano em avaliação com PNV

atualizado/

Nº total de alunos do 1o ciclo que completam 7 anos até 31 de dezembro, no período em análise x 100

s.d. 90% n.a.

% de alunos que completaram 14 anos

com PNV atualizado

Nº de alunos que completam 14 até 31 de dezembro do ano em avaliação, com PNV atualizado/ Nº total de alunos que completam 14 anos até 31 de

dezembro, no período em análise x 100

s.d. 90% n.a.

% de crianças e jovens com NES que foram alvo de intervenção

pela ESE

Nº de alunos e jovens com NES alvo de intervenção da ESE/

Nº total de crianças e jovens referenciadas com NES x 100

(23)

23 % de elementos da

comunidade educativa abrangidos por projetos

de promoção da saúde, com pelo menos uma intervenção por tema

Nº de elementos da comunidade educativa abrangidos por projetos de promoção da saúde, com

pelo menos uma intervenção por tema (*) no PNSE/ Nº total de elementos da comunidade educativa

abrangidos pelo PNSE x 100

s.d. 40% 49,6%

Para além dos indicadores propostos no nosso PA, achamos pertinente a inclusão de alguns dos indicadores sugeridos no programa de saúde escolar do ACeS Baixo Vouga, assim como no plano de atividades da ARSC, IP. Assim, iremos calcular os seguintes indicadores:

Indicador Metas

Nome Fórmula Hist. 2014/

2015

Alunos do pré-escolar abrangidos por SE

Nº alunos do pré-escolar abrangidos por SE / Total de alunos matriculados no pré-escolar X 100

0% 76,4%

Alunos do 1º CEB alvo de pelo menos uma intervenção por SE

Nº alunos do 1º CEB abrangidos por SE / Total de alunos matriculados no 1º CEB X 100

83,6% 67,9%

Alunos do 2º CEB abrangidos por SE

Nº alunos do 2º CEB abrangidos por SE / Total de alunos matriculados no 2º CEB X 100

64% 100%

Alunos do 3º CEB abrangidos por SE

Nº alunos do 3º CEB abrangidos por SE / Total de alunos matriculados no 3º CEB X 100

62,7% 100%

Alunos do secundário abrangidos por SE

Nº alunos do secundário abrangidos por SE / Total de alunos matriculados no secundário X 100

0% 0,1%

Alunos que realizam a higiene oral no 1º CEB

Nº de alunos que escovam os dentes nas escolas do 1º CEB abrangidas por SE /

Total de alunos matriculados no 1º CEB das escolas abrangidas por SE X 100

9,2% 10,0%

Alunos matriculados no 2º e 3º CEB abrangidos por projetos de prevenção do

consumo de tabaco

Nº de alunos matriculados no 2º e 3º CEB envolvidos em projetos de prevenção do consumo

de tabaco /

Total de alunos matriculados no 2º e 3º CEB nas escolas abrangidas por SE

7,3% 25,2%

2.1.1. Conta, Peso e Medida

A necessidade de impedir o crescente aumento da prevalência da Obesidade em crianças é considerada uma prioridade de Saúde Pública (DGS, 2011). Neste sentido, considerou-se importante a continuação da implementação local do projeto regional de intervenção comunitária na problemática da obesidade infantil – “Conta, Peso e Medida”, que iniciou no ano letivo 2014/2015 novo ciclo de 2 anos de implementação.

(24)

24 Dada ser uma das dificuldades sentidas pela equipa de saúde escolar do ACeS Baixo Vouga a implementação deste projeto a todo o parque escolar do concelho de Águeda, nasceu uma parceria com a Câmara Municipal de Águeda (CMA). Deste protocolo, deriva a colaboração da CMA no custeamento de algumas atividades, na disponibilização de recursos humanos (nomeadamente 1 nutricionista e 1 enfermeira) e na articulação com o Centro Municipal de Marcha e Corrida da CMA para encaminhamento/referenciação dos jovens e famílias que integram o CPM.

População Alvo

Alunos do 2.º ciclo de escolaridade, pessoal docente e não docente, pais/encarregados de educação. N= 216 alunos que integram 3 escolas do concelho (EB 2,3 de Valongo do Vouga, Escola Prof. Artur Nunes Vidal e Instituto Duarte Lemos).

Objetivos

Objetivo Atingido Não

Atingido Observações

Corresponder a uma necessidade e prioridade identificadas na comunidade escolar do agrupamento de escolas;

Abrangência de 75% dos agrupamentos de

escolas do parque de Águeda Sensibilizar a comunidade escolar para a importância da

adoção de estilos de vida saudáveis para a saúde individual e coletiva;

Educar a criança/adolescente e os respetivos pais para a adoção de uma alimentação saudável;

Inverter a Tx. Crescimento da prevalência de EP no

agrupamento de escolas em 2%; n.a. n.a.

Estes dados só se obtêm no final dos 2 anos de implementação do projeto (2015/2016)

Reduzir em 2% a proporção de indivíduos com EP s.d. s.d.

Como não se realizaram as consultas de nutrição não é possível colher

este dado Atingir uma taxa de cobertura dos fóruns temáticos de 90%; 100%

Atingir uma taxa de cobertura na vertente tratamento de 70% com EP;

Não se conseguiu realizar esta atividade por mobilidade e não

substituição da nutricionista Atingir uma taxa de cobertura dos workshops de 70%; 87%

(25)

25 Atividades

No ano letivo 2014/2015, iniciou-se a implementação do CPM, nos Agrupamento de Escolas Águeda Sul (Escola Prof. Artur Nunes Vidal - Fermentelos), Valongo do Vouga (EB 2,3 de Valongo do Vouga) e Instituto Duarte Lemos (Trofa), o agrupamento em falta decidiu não aderir, justificando ter aderido a muitos projetos e desta forma não ter capacidade de recursos humanos para aderir a mais projetos.

Das atividades previstas para o 1º ano de implementação, todas foram realizadas nos 3 agrupamentos de escolas, com exceção das consultas de nutrição pelo facto desta profissional ter saído por mobilidade para outro local.

Atividade Realizada Não

realizada

População

abrangida Observações Reunião com diretor do agrupamento de

escolas/coordenador do PPES para apresentação do projeto

6 professores Sessão de sensibilização/apresentação do

projeto na escola 6 professores

Aplicação do questionário – 1º momento 216 alunos

Sessão: Padronização da recolha de dados

antropométricos 8 professores

Elaboração da lista de alunos a convocar para

a consulta de enfermagem 216 alunos

Realização da 1ª Consulta de Enfermagem 40 consultas

Ação de Sensibilização: O papel parental no

“Conta, Peso e Medida” s.d

Esta ação não foi realizada por ter

sido feita a sensibilização no

momento da consulta de enfermagem Referenciação e encaminhamento para as

ESF 29 alunos

Reuniões do grupo de trabalho

Preparação e realização do fórum temático:

“Alimentação Saudável" 213 alunos

Preparação e realização do fórum temático:

“Benefícios da atividade física” 213 alunos

Realização do Workshop “Muda de vida” 20 alunos

20 pais Realização do Workshop “Obesidade: como

chegámos e como saímos”

17 alunos 17 pais

(26)

26

Realização do Workshop “Saber comer” 16 alunos

17 pais Realização do Workshop “Culinária

Saudável”

18 alunos 18 pais

Realização do Workshop “Põe-te a mexer” 24 alunos

17 pais Indicadores e Metas Indicador Metas Nome Fórmula Histórico (2012/ 2013) 2011-2014 %/Nº atingida(o) Tx de efetividade de convocação

Nº de crianças convocadas para a 1ª consulta/ Nº de crianças com indicação para integrar a 1ª

consulta x 100

100% 100% 100%

Taxa de adesão à 1ª consulta

Nº de crianças que compareceram à 1ª consulta/Nº de crianças com indicação para 1ª

consulta 60% 80% 100% % de alunos abrangidos por cuidados de enfermagem

Nº de alunos com pelo menos um contacto de enfermagem no período em análise/ Nº de alunos admitidos no projeto no período em

análise x 100 100% 100% 100% % de alunos abrangidos por cuidados de nutrição

Nº de alunos com pelo menos três contactos de nutrição no período em análise/ Nº de alunos admitidos no projeto no período em

análise x 100

N.a. N.a. N.a.

Nº de reuniões

realizadas/ano Nº de reuniões realizadas/ano 10 10 5

% de pais/e.e. presentes na sessão

de sensibilização

Nº de pais/e.e. presentes na sessão/ Nº de pais/e.e. convidados para a sessão x 100

s.d. 85% s.d.

Tx. Cobertura dos Fóruns

Nº alunos presentes na sessão/

Nº alunos convidados para a sessão x 100 s.d. s.d. 100%

Tx. Cobertura dos Workshops

Nº alunos/pais/e.e. presentes na sessão/

Nº alunos/pais/e.e. convidados para a sessão x 100 s.d. 70% 87%

2.1.2. Sorrisos na Escola

As doenças orais constituem, pela sua elevada prevalência, um dos principais problemas de saúde da população infantil e juvenil. No entanto, se adequadamente prevenidas e precocemente tratadas, a cárie e as doenças periodontais são de uma elevada vulnerabilidade,

(27)

27 com custos económicos reduzidos e ganhos em saúde relevantes (Despacho n.º 153/2005 – 2.ª série da DGS). Em Portugal, a cárie dentária apresenta na população infantil e juvenil um índice de gravidade moderada, isto é, o número de dentes cariados, perdidos e obturados por criança (CPO) aos 12 anos de idade é de 2.95, e a percentagem de crianças livres de cárie dentária aos 6 anos é de 33%.

A Organização Mundial da Saúde aponta para 2020, metas para a saúde oral que exigem um reforço das ações de promoção da saúde e prevenção das doenças orais, e um maior envolvimento dos profissionais de saúde e de educação, dos serviços públicos e privados. Este projeto reiniciou a sua implementação no ano letivo de 2013/2014, estando a ser implementado nas escolas EB1 de Serém de Cima, EB1 de Segadães e EB1 de Barrô e iremos avaliar as atividades desenvolvidas no 2º ano de implementação do referido projeto.

População Alvo

Toda a comunidade educativa da escola 1º ciclo de Barrô / EB1 Serém de Cima e EB1 Segadães (alunos, pais e/ou encarregados de educação, professores e auxiliares de ação educativa). Alunos – N= 125; Professores – N=7; Auxiliares de ação educativa – N= 2

Objetivos

Objetivos Atingido Não

Atingido Observações Corresponder a uma necessidade e prioridade identificadas na

comunidade escolar da EB1 de Barrô, da EB1 de Serém de Cima e da EB1 de Segadães

Diminuir 20%, a percentagem de crianças que consomem alimentos cariogénicos frequentemente

Diminuir para 20% a percentagem de crianças com cárie dentária

Aumentar para 60% a percentagem das crianças que lavam os dentes todos os dias

Conseguir que 95% das crianças efetue a escovagem e bochecho quinzenal de flúor, na escola

Educar a criança/adolescente e os respetivos pais para a adoção de comportamentos alimentares saudáveis como forma de prevenir a cárie dentária.

(28)

28 Atividades

Atividade Realizada Não

realizada

População

abrangida Observações Rastreio oral para avaliação do índice CPO

aos alunos abrangidos pelo projeto, último rastreio no 1º período

125 alunos Último rastreio do projeto Sensibilização dos alunos da escola para a

importância da saúde oral, através da realização de sessão de educação para a saúde sobre saúde oral, demonstração da técnica correta da escovagem dos dentes e a utilização do fio dentário

125 alunos 7 professores Realizada nas 3 escolas EB1, perfazendo 3 SES

Visualização do filme: “ O Dr. Dentolas e a lenda do reino dos dentes”

125 alunos 7 professores Realizada nas 3 escolas EB1, perfazendo 3 SES Entrega de flyer aos alunos para lerem com

os pais 125 alunos 7 professores Realizada nas 3 escolas EB1, perfazendo 3 SES Implementação da escovagem dos dentes a

realizar todos os dias da semana; com a organização de espaços, materiais e definição de horário para realização da atividade em todas as turmas

125 alunos

Entrega dos kits de escovagem

em outubro , organização dos

espaços e materiais

Implementação do bochecho quinzenal de flúor; em colaboração com os professores e auxiliares de ação educativa

125 alunos Entrega e calendarização dos bochechos de flúor a realizar durante o ano letivo, organização dos espaços e materiais Realização da atividade prática: aplicação do

revelador de placa bacteriana a todos os alunos

125 alunos Sensibilização dos professores para aderirem

ao programa promovido pelas autarquias “Regime de Fruta Escolar” (RFE)

7 professores As 3 escolas já têm o programa implementado Indicadores e Metas Indicador Metas

Nome Fórmula Histórico 2014/

2015 %/Nº atingida (o) % de crianças das escolas aderentes ao projeto, abrangidas por

SES e/ou outras dinâmicas de grupo

Nº de crianças abrangidas por SES / Nº total de crianças que frequentam a escola

Nº SES e/ou outras dinâmicas de grupo realizadas x 100

100% 100%

% de alunos que fazem escovagem dos dentes na escola todos os dias

Nº de alunos que fazem a escovagem dos dentes na escola todos os dias / Nº total alunos que frequentam a escola x 100

(29)

29 % de alunos que fazem

bochecho quinzenal de flúor na escola

Nº de alunos que fazem bochecho quinzenal de flúor /

Nº total de alunos que frequentam a escola x 100

100% 100%

Taxa de adesão das crianças ao lanche saudável na escola

Nº de crianças da escola que aderiram ao “lanche saudável” durante o mês de Fevereiro /

Nº total de crianças que frequentam a escola x 100 70% s.d.* Avaliação da atividade prática “Aplicação do revelador de placa” a todos os alunos, através de questionário

Nº de alunos que responderam corretamente a pelo menos 6 perguntas do questionário / Nº de alunos que participaram na atividade x

100

90% 100%**

% de crianças com cárie dentária do 1º e

2º anos

Nº de crianças com um ou mais dentes cariado do 1º e 2º anos de escolaridade / Nº total de crianças que frequentam o 1º e 2º

anos de escolaridade x 100

- 2%

* Por falta de recursos humanos não foi realizado o levantamento dos lanches saudáveis em registo próprio, no entanto foi realizada uma avaliação qualitativa. Nessa avaliação verificámos que os lanches no início do projeto nas EB1 de Segadães e Serém de Cima eram pouco saudáveis, foram melhorando ao longo da implementação do projeto, na EB1 de Barrô os lanches eram saudáveis.

** Todos os alunos participaram na atividade prática “ aplicação do revelador de placa “, tendo sido inquiridos de forma informal acerca das seguintes questões: se aceitaram e gostaram de participar na atividade; se o sabor foi agradável; se perceberam para que serve; se gostaram de se ver ao espelho; e por último se compreenderam o porquê de uma boa escovagem.

2.1.3. Vem aprender com o Zé Valentão

Durante o período pré-escolar (dos 3 aos 6 anos) verifica-se um crescimento acentuado de ritmo mais ou menos constante, assim, a alimentação saudável é um dos fatores determinantes para o normal e concordante crescimento, desenvolvimento e promoção da sua saúde física e psicossocial. Por outro lado está diretamente relacionada com a prevenção e controlo de doenças associadas à má alimentação, (cardiovasculares, oncológicas, diabetes, obesidade), sendo que estas são das mais prevalentes a nível nacional.

É particularmente na idade dos 3 aos 6 anos que se adquirem muitos comportamentos relacionados com a alimentação e que irão determinar comportamentos alimentares na idade adulta, nomeadamente alguns erros alimentares como o excesso de ingestão de doces e gorduras, acompanhado por um défice de ingestão de hortaliças, legumes e frutos. Este é um período óptimo para o início da educação alimentar. Os pais, a família e os educadores em geral desempenham um papel muito importante na aprendizagem do “saber comer” porque, à semelhança do que acontece noutras áreas do saber, as crianças não estão dotadas de conhecimentos para escolher os alimentos em função do seu benefício e valor nutricional. As crianças apreendem os hábitos alimentares através da observação dos adultos, vivenciando a escolha, preparação e confecção dos alimentos. Ao incutirmos bons hábitos numa idade precoce estaremos a investir nos adultos do futuro.

(30)

30 População Alvo

Toda a comunidade educativa de ensino pré-escolar (3 aos 6 anos) das escolas aderentes ao projeto do concelho de Águeda.

Projeto a implementar apenas nas escolas públicas.

Objetivos

Objetivos Atingido Não

Atingido Observações Abranger 80% das pré-escolas, do parque escolar de

Águeda, até 2017

Este ano letivo atingimos

76% Sensibilizar 80% da comunidade educativa para a

importância da adoção de comportamentos alimentares saudáveis até 2017

Atingimos este ano letivo 76,4% Aumentar em 10% a adoção de comportamentos

alimentares saudáveis na refeição do lanche por parte das crianças e respetivos pais/e.e., até 2017

n.a. não foi avaliado.

Atividades

Atividade Realizada Não

realizada

População

abrangida Observações

Reunião com diretores dos agrupamentos de escolas/coordenadores do PPES para apresentação do projeto “Vem aprender com o Zé Valentão” Equipa de saúde escolar + diretores/coor denadores do PPES Reunião realizada com os 5 agrupamentos de escolas/escolas não agrupadas Sensibilização das crianças do pré escolar

para a importância da Alimentação Saudável; Apresentação do teatro de fantoches “História do Zé Valentão” 368 alunos + 21 educadores+ 17 assistentes operacionais

"Jogo dos Pares", recorrendo a algumas dinâmicas de grupo sobre as temáticas: Alimentação Saudável e Roda dos Alimentos

368 alunos + 21 educadores+ 17 assistentes

operacionais Promoção do “lanche saudável”

Reuniões da equipa Equipa de

(31)

31 Indicadores e Metas

Indicador

Nome Fórmula Histórico 2014/

2015

% de Pré -Escolas aderentes

Nº de Pré-Escolas aderentes ao projeto / Nº de Pré-Escolas existentes no parque escolar do

concelho x 100

n.d. 76%

% de crianças das pré- escolas abrangidas por sessões de educação para a saúde e/ou outras dinâmicas

de grupo

Nº de crianças abrangidas por sessões de educação para a saúde /

Nº total de crianças que frequentam as escolas aderentes x 100

n.d. 97,8%

Taxa de adesão das crianças ao lanche saudável na

pré-escola

Nº de crianças da pré-escola que aderiram ao “lanche saudável” no período em análise / Nº total de crianças que frequentam a pré-escola x

100

n.d. n.a.

2.1.4. Independências

Projeto regional de intervenção comunitária que visa a prevenção e tratamento do tabagismo e alcoolismo nas comunidades escolares, através da promoção de ambientes escolares livres de fumo e de álcool e da criação de grupos de cessação tabágica e alcoólica.

População Alvo

Alunos do 2º e 3º ciclo (5º ao 9º ano), pessoal docente e não docente e pais/encarregados de educação (e.e.). N= 355 alunos e respetivos pais/e.e. N= 36 pessoal docente e N= 13 pessoal não docente.

Objetivos

Objetivos Atingido Não

Atingido Observações Promover estilos de vida saudáveis na comunidade educativa do

2º e 3º ciclo. em curso

Prevenir ou reduzir os hábitos tabágicos e alcoólicos na

Comunidade Educativa em curso

Atividades

Atividade Realizada Não

realizada

População

abrangida Observações Aplicação de questionários: alunos 5º, 8º, 9º

ano e docentes e não docentes N=355

Concurso “Carta aos Pais” 5º Ano

(32)

32 Sessões psicoeducativas sobre tabaco e

álcool: alunos 6.º ano

6º Ano N= 118 Realização do concurso – logótipo alusivo ao

tema: “Comunidades Escolares Livres de Fumo”: alunos 7.º ano

7º Ano N= 118

Indicadores e Metas

Indicador Metas

Nome Fórmula Histórico

(2014) 2015

N.º de alunos abrangidos pelo projeto por nível de

ensino

N.º de alunos abrangidos pelo projecto por nível de ensino 255 355 Avaliação do grau de satisfação com as sessões psicoeducativas

Aplicação de questionário s.d. Bom

2.1.5. Apeadeiro da Saúde

Este projeto tem por base as estratégias do Programa Nacional de Promoção de Estilos de Vida Saudáveis e do Programa Nacional de Saúde Escolar da DGS.

O Apeadeiro da Saúde de Águeda é um blogue que visa essencialmente a interação entre os alunos do 2º e 3º ciclo da comunidade escolar do concelho de Águeda e profissionais de saúde, como forma de evitar determinados comportamentos de risco e de promover comportamentos saudáveis nesta população.

Para além das publicações periódicas de artigos no âmbito da saúde, os visitantes do blogue podem consultar, visualizar e comentar as temáticas já publicadas. Têm ainda a oportunidade de colocar questões de forma anónima, sendo as respostas dadas pelo profissional com mais competências na área.

Assim, pretende-se que seja um “espaço” aberto 24 horas por dia, atualizado, universal e interativo.

População Alvo

População do 2º e 3º ciclo do Parque Escolar do concelho de Águeda, N= 2360 indivíduos, no ano letivo 2014/2015.

(33)

33 Objetivos

Objetivo Atingido Não

Atingido Observações Dar a conhecer o blogue a 100% dos estabelecimentos de

educação e ensino com 2º e 3º ciclo do concelho de Águeda Responder a 100% das questões colocadas pela população de visitantes, no prazo de uma semana

Ausência dos profissionais afetos ao projeto Publicar artigos de promoção da saúde e/ ou prevenção da

doença

Aumentar em 2% o Nº de visualizações do blogue

Atividades

Atividade Realizada Não

realizada

População

abrangida Observações

Apresentação do blogue aos estabelecimentos de educação e ensino com 2º e 3º ciclo do concelho de Águeda Representantes dos estabelecimentos de educação e ensino Divulgação do blogue nos estabelecimentos de

educação e ensino do concelho de Águeda

Alunos do 2º e 3º ciclo Dinamização do blogue Indicadores e Metas Indicador 2014 Metas 2015 %/Nº atingida(o) Nome Fórmula % de estabelecimentos de educação e ensino do concelho de Águeda com

2º e 3º ciclo com conhecimento do

projecto

Nº de estabelecimentos de educação e ensino com 2º e 3º ciclo do concelho de Águeda com conhecimento do projeto / Nº de estabelecimentos de educação e ensino com 2º e 3º ciclo do concelho de Águeda x

100

100% 100% 100%

% de respostas na rubrica: o profissional de

saúde responde, no prazo de uma semana

Nº de questões colocadas /Nº de respostas na rubrica: o profissional de saúde

responde

0 100%

Nº de artigos publicados

no blogue Nº de artigos publicados no blogue 10 10 11

Nº de visualizações do

(34)

34 Constrangimentos

Como maior constrangimento na realização das atividades referimos novamente o nº insuficiente de horas afetas à SE, o que condiciona a concretização das atividades previamente estabelecidas em PA, no entanto desde Janeiro de 2015 houve a afetação de + 16h de enfermagem.

Outro constrangimento sentido prende-se com a inexistência de um fundo maneio para a SE, que permita a elaboração de materiais didáticos de apoio às dinâmicas inerentes às atividades de promoção da saúde, com especial ênfase para a vertente prática das mesmas (balança e um estadiómetro portátil, jogos, demonstrações, representações, DVD’s, computador portátil, videoprojetor, bocas e dentes de demonstração, acessórios para implementação de escovagem, material de suporte informático, entre outros).

A impossibilidade de aceder a alguns sítios da internet, como por exemplo, o Youtube, suscita a impossibilidade de atualizar e de fazer o download de materiais pedagógicos que são nomeadamente aconselhados pela DGS (filmes, jogos interativos, plataformas, …).

Especificamente no projeto CPM, o maior constrangimento foi a mobilidade da nutricionista do projeto o que impossibilitou a realização das consultas de nutrição aos jovens com EP. Outro constrangimento que se pretende destacar prende-se com o nº insuficiente de horas afetas ao PNPSO, e da afetação de mais profissionais da área da higiene oral, o que condiciona e dificulta a implementação deste projeto em todo o parque escolar.

No que se refere ao projeto apeadeiro da saúde o maior constrangimento continua a ser a promoção da utilização do blogue, apesar do mesmo ter sido divulgado a todos os representantes dos estabelecimentos de educação e ensino e aos alunos do 2º e 3º ciclo nas atividades de SE.

Outro aspeto negativo e transversal a todos os projetos prende-se com a falta de parametrização informática para registo das intervenções.

Sugestões

Como sugestões gostaríamos que houvesse aumento do nº de horas afetas à SE, para desta forma, conseguirmos cumprir o PA e o PNSE em todo o parque escolar. De referir ainda a disponibilização de materiais pedagógicos e que a possibilidade de aceder a sítios da internet fosse uma realidade.

Relativamente ao projeto sorrisos na escola e Vem aprender com o Zé Valentão sugere-se a criação de uma folha de registo para a avaliação da atividade taxa de adesão aos lanches saudáveis na escola.

(35)

35

 Continuar a apresentar o blogue nas atividades de SE aos alunos do 2º e 3º ciclo;

 Criar atividades de interação entre as publicações do blogue e as atividades de SE;

 Apresentar o blogue em atividades na comunidade (Feira da Saúde, …);

 Solicitar a colaboração dos jornais locais, através da publicação de artigos. 2.2. RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO (RSI)

A crise financeira e económica, mais do que um lugar-comum, tornou-se uma realidade na vida de um número crescente de pessoas, através de fenómenos como a diminuição do poder de compra, o desemprego e o consequente risco de pobreza com tudo o que lhe está associado (OPSS, 2011).

De acordo com o último Relatório Primavera, Portugal foi o país que teve o maior aumento da taxa de risco de pobreza e exclusão social no último ano (OPSS, 2015).

O Rendimento Social de Inserção (RSI) é nos dias de hoje um apoio fundamental para as famílias mais carenciadas que não têm outras formas de rendimento. É constituído por uma prestação pecuniária do regime não-contributivo de carácter transitório, mensal, que se destina ao utente/família em situação de grave carência económica, para a satisfação das necessidades básicas e integra um Contrato de Inserção que prevê um conjunto de medidas/ações que visam favorecer a inserção social e profissional da família beneficiária. Este contrato confere, portanto, um conjunto de deveres e de direitos ao titular do rendimento social de inserção bem como aos membros do seu agregado familiar.

População Alvo

Os utentes e famílias em situação de grave carência económica aos quais é atribuída a prestação de RSI.No ano de 2015 foram abrangidas por esta medida 748 beneficiários

Objetivos

Objetivo Atingido Não

Atingido Observações Aumentar em 2% o nº de beneficiários que se autonomizam

nas acções de inserção relacionadas com a saúde até 2017

Houve aumento de 1,6%

Manter a estreita articulação entre o setor da saúde e o setor social

Realizar 2 ações de sensibilização /formação por ano, ao nível da educação para a saúde

SES sobre Alcoolismo a 04/11 denominada “Assuma o Controlo da sua vida – Não Beba”

Optimizar os registos de saúde através da parametrização dos diagnósticos de enfermagem, das respectivas intervenções e indicadores de resultado de acordo com a CIPE® no aplicativo

(36)

36 informático SCLINICO®

Aumentar em 3% até 2017 a presença em reuniões do NLI

Estivemos presentes em 33 reuniões, das 36 realizadas.

Atividades

Atividade Realizada Não

realizada

População

abrangida Observações

Participar nas reuniões de discussão para aprovação e homologação dos Contratos de Inserção (CI) no NLI

Participamos em 33 reuniões

das 36 realizadas

Articular com as IPSS’S que acompanham beneficiários de RSI, através de modelo próprio – as fichas de ligação, via e-mail

São 8 IPSS’s que acompanham beneficiários de

RSI, foram enviadas 304 fichas de ligação Identificar as necessidades de cuidados de

saúde dos utentes e famílias abrangidos pelo RSI

Monitorizar o cumprimento das Acções de Saúde contratualizadas em CI

Foram contratualizada

s 202 ações na área da saúde Identificar e sinalizar os casos identificados na

comunidade pelos vários elementos do CS, encaminhando-os para a Segurança Social

Foram encaminhados 2

casos para a segurança social Efectuar os registos relativos aos processos do

RSI no SCLINICO®, atualizar e introduzir os dados na BD para a monitorização deste programa

Desenvolver acções de educação para a saúde 30

beneficiários Foi desenvolvida uma ação de educação para a saúde sobre alcoolismo Efectuar a avaliação do Programa do RSI

Constrangimentos

A realização da contratualização em CI, com os utentes sem médico de família atribuído é condicionada pelo facto de que, nestas situações se torna mais demorada a resposta, bem como nem sempre se torna viável contratualizar as ações no âmbito das vigilâncias. A mesma situação se coloca relativamente aos utentes inscritos noutros centros de saúde, em que nem sempre a articulação é eficiente, nem a deslocação dos utentes é viável.

(37)

37 Mantêm-se o constrangimento em relação ao défice de parametrização no SCLINICO® que para além de contribuir para o sub-registo, dificulta a obtenção de dados essenciais para o cálculo dos indicadores.

Sugestões

No que concerne à consulta de alcoologia verificou-se uma redução de 15% na taxa de efetividade. Assim, sugerimos que os critérios de acompanhamento da monitorização se realizem trimestralmente, de acordo com o agendamento das respetivas consultas e a articulação com a equipa responsável pela consulta seja mais efetiva, para posterior informação/comunicação com a técnica gestora do processo, caso os beneficiários tenham faltado, no sentido de aumentar o cumprimento desta ação por parte dos agregados familiares beneficiários de RSI, alertando-os para a remarcação/presença na consulta.

Indicadores e Metas

Indicador Metas

Nome Fórmula Histórico 2015 % atingida

% de pessoas que cumpriram o acordo de inserção na área da saúde, no âmbito do RSI

Nº de beneficiários do RSI que cumpriram os acordos de inserção na área da saúde/ Nº de pessoas inscritas no programa RSI com acordos de inserção na área da saúde x 100

95,1% 95,8% 96,7%

Tx de Efetividade da Ação: Educação para a Saúde (ES)

Nº utentes c/ ação ES executada/

Nº total de utentes x 100 100% 100% 100%

Percentagem de reuniões com o NLI

Nº reuniões frequentadas/

Nº total de reuniões x 100 94,9% 95% 91,6%

2.3. INTERVENÇÃO PRECOCE (IP)

O Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI) foi criado pelo Decreto-Lei n.º 281/2009 e é definido como um conjunto organizado de entidades institucionais e de natureza familiar, com vista a garantir condições de desenvolvimento das crianças com funções ou estruturas do corpo que limitam o crescimento pessoal, social, e a sua participação nas atividades típicas para a idade, bem como das crianças com risco grave de atraso no desenvolvimento.

O SNIPI é desenvolvido através da atuação coordenada dos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social, da Saúde e da Educação, com envolvimento das famílias e da comunidade.

(38)

38 Abrange crianças entre os 0 e os 6 anos (e respetivas famílias) e assenta na universalidade do acesso, na responsabilização dos técnicos e dos organismos públicos e na correspondente capacidade de resposta. Baseia-se numa lógica de ação local, que permite um melhor conhecimento das necessidades, dos problemas e dos recursos comunitários, bem como das capacidades de fomentar compromissos e parcerias. Simultaneamente, exige uma atuação de natureza comunitária, desinstitucionalizada, estruturada e assente em programas individualizados, desenvolvidos no domicílio e nos ambientes em que a criança habitualmente se encontra, designadamente em creche e jardim-de-infância.

Atualmente, a ELI de Águeda é constituída por 9 profissionais, dos quais 3 educadoras de infância (Ministério da Educação) com tempo completo, conta com 4 profissionais a tempo parcial, (Terapeuta da Fala, Fisioterapeuta, Psicóloga e Educadora Social) colocados através da ANIP (Associação Nacional de Intervenção Precoce) e por 2 elementos com tempo parcial (apenas o horário das reuniões) disponibilizados pelo Ministério da Saúde.

População Alvo

Crianças dos 0-6 anos com alterações nas funções ou estruturas do corpo que limitem o crescimento pessoal, social, e a sua participação nas actividades típicas para a idade, bem como as que apresentem risco grave de atraso no desenvolvimento e respectivas famílias. Durante o ano letivo 2015 foram acompanhadas 84 crianças e respetivas famílias.

Objetivos

Objetivo Atingido Não

Atingido Observações Responder a 95% dos pedidos de apoio (desde que a ELI de

Águeda seja dotada dos recursos humanos necessários).

Foi dada resposta a 100% dos pedidos de

apoio que foram solicitados à ELI de

Águeda Atividades

Atividade Realizada Não

realizada

População

abrangida Observações

Apoio direto às crianças/famílias referenciadas 84 Crianças

Realização de reuniões da ELI Elementos

da ELI

3 Reuniões mensais durante o ano letivo em

curso

Participação em outras actividades inerentes ao SNIPI (reuniões de coordenação regionais)

Agrupament os Escolas Águeda, IPSS

locais

Articulação com estruturas locais onde

se encontram as crianças acompanhadas

Referências

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