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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Distrito Federal. Federal. Distrito Federal. IOB Setorial. IOB Comenta

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Boletim

j

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Substituição tributária -

Regime especial

a ICMS - Importação

a ICMS - Quadro prático das

operações com tratamento

diferenciado

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

35/2014

Distrito Federal

/

a

Federal

IOF

Operações de câmbio - Retificação . . . . 01

ITR

DITR 2014 - Apresentação . . . . 01

/

a

Distrito Federal

ICMS

Produtor rural . . . . 05

/

a

IOB Setorial

Federal

Tecnológico - IPI - Incentivos fiscais - Padis - Alíquota zero . . . . 10

/

a

IOB Comenta

Distrito Federal

ISS - Utilização do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) em substituição à Nota Fiscal de Serviços . . . . 12

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IOF

Cartão de crédito - Incidência - Hipótese . . . . 13

Motocicletas - Pessoa física - Alíquota zero . . . . 13

Seguro-garantia - Alíquota zero . . . . 13

ICMS/DF

Documentos fiscais - Conhecimento de transporte - Retorno de car-ga não entregue . . . . 13

Programas governamentais - Nota Fiscal Legal - Vedação ao crédito . . . 14

Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : ITR : DITR 2014 :

apresentação .... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2228-6

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-08307 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Boletim

j

ITR

DITR 2014 - Apresentação

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Prazo 3. Obrigatoriedade 4. Apuração do ITR 5. Composição da declaração 6. Multa 7. Pagamento

8. Ato Declaratório Ambiental

1. InTRODuçãO

A disciplina da apuração e do pagamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) do exercício de 2014, ano-base de 2013, bem como do preenchimento e da apresentação da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), está prevista na Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014.

É importante destacar que as normas gerais sobre o mencionado tributo estão contidas na Instrução Nor mativa SRF nº 256/2002.

Examinaremos, neste texto, os principais aspec-tos pertinentes à apresentação da DITR e aos prazos de recolhimento no exercício de 2014.

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002; Instrução Normati-va RFB nº 1.483/2014)

2. PRazO

A DITR deverá ser apresentada no período de 18.08 a 30.09.2014, pela Internet, mediante utilização do programa de transmissão Receitanet, disponível no

site da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

O serviço de recepção de declarações transmiti-das pela Internet será interrompido às 23h59min59s (horário de Brasília) do dia 30.09.2014.

A comprovação da apresentação da DITR é feita por meio de recibo gravado após a sua

transmissão, em disco rígido de com-putador ou em mídia removível que

contenha a declaração transmitida, cuja impressão deve ser realizada pelo contribuinte mediante a utili-zação do programa ITR2014.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/ 2014, art. 7º)

3. OBRIgaTORIeDaDe

Estão obrigados à apresentação da DITR do exercício de 2014, em relação ao imóvel rural a ser declarado, exceto o imune ou o isento:

a) na data da efetiva apresentação:

a.1) a pessoa física ou jurídica proprietária, titular do domínio útil ou possuidora a qualquer título, inclusive a usufrutuária;

a

Federal

A DITR deverá ser apresentada no período de 18.08 a 30.09.2014, pela Internet, mediante utilização do programa de transmissão Receitanet, disponível no site da RFB

IOF

Operações de câmbio - Retificação

Solicitamos aos Srs. Clientes procederem à seguinte retificação no procedimento publicado na Edição nº 17/2014, sob o título em epígrafe:

Na página 03, letra “t”, e na “Nota” que a segue, onde consta “360 dias”, considerar “180 dias”.

(4)

a.2) um dos condôminos quando o imóvel ru-ral pertencer simultaneamente a mais de um contribuinte, em decorrência de con-trato ou decisão judicial ou em função de doação recebida em comum;

a.3) um dos compossuidores quando mais de uma pessoa for possuidora do imóvel rural; b) a pessoa física ou jurídica que, entre 1º.01.2014 e

a data da efetiva apresentação da DITR, perdeu: b.1) a posse do imóvel rural, pela imissão

prévia do expropriante, em processo de desapropriação por necessidade ou utili-dade pública, ou por interesse social, in-clusive para fins de reforma agrária; b.2) o direito de propriedade pela

transferên-cia ou incorporação do imóvel rural ao pa-trimônio do expropriante, em decorrência de desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, inclusive para fins de reforma agrária; b.3) a posse ou a propriedade do imóvel

ru-ral, em função de alienação ao Poder Pú-blico, inclusive às suas autarquias e fun-dações, ou às instituições de educação e de assistência social imunes do imposto; c) a pessoa jurídica que recebeu o imóvel rural

nas hipóteses descritas na letra “b”, desde que esses fatos tenham ocorrido entre 1º.01 e 30.09.2014; e

d) nos casos em que o imóvel rural pertencer a espólio, o inventariante enquanto não ultimada a partilha, ou, se esse não tiver sido nomeado, o cônjuge meeiro, o companheiro ou o suces-sor a qualquer título.

Está obrigado, também, à apresentação da DITR do exercício de 2014 aquele que, em relação ao imóvel rural a ser declarado, imune ou isento, e para o qual houve alteração nas informações cadastrais correspondentes ao imóvel rural, ao seu titular, à com-posse ou ao condomínio, constantes do Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir), não comunicada à RFB, para fins de alteração no Cafir, se enquadre em qualquer das hipóteses anteriormente mencionadas.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 2º)

3.1 apresentação fora do prazo

Após o prazo previsto para a apresentação da DITR 2014 (30.09.2014), esta deverá ser realizada:

a) pela Internet, mediante utilização do programa de transmissão Receitanet; ou

b) em mídia removível, nas unidades da RFB, du-rante o seu horário de expediente.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 8º)

3.2 Retificação

O contribuinte poderá apresentar a declaração retificadora, sem interrupção do pagamento do imposto, antes de iniciado o procedimento de lan-çamento de ofício, caso ocorram erros, inexatidões ou omissões de informações na declaração anterior-mente apresentada.

A declaração retificadora tem a mesma natu-reza da declaração originariamente apresentada, substituindo-a integralmente, devendo conter todas as informações anteriormente declaradas, com as alterações e exclusões necessárias, assim como as informações adicionais, se for o caso.

Para a elaboração e a transmissão da declaração retificadora, deverá ser informado o número constante do recibo de entrega da declaração anteriormente apresentada.

A declaração retificadora, apresentada dentro ou fora do prazo, deverá ser feita:

a) pela Internet, com a utilização do programa de transmissão Receitanet; ou

b) em mídia removível, nas unidades da RFB, du-rante o seu horário de expediente, se entregue após 30.09.2014.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 10)

3.3 Programa ITR/2014

A DITR deve ser elaborada com o uso de com-putador, mediante a utilização do Programa Gerador da Declaração do ITR, relativo ao exercício de 2014 (ITR2014), disponível no site da RFB na Internet (www. receita.fazenda.gov.br).

A DITR apresentada em desacordo com o men-cionado programa será cancelada de ofício.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 4º)

4. aPuRaçãO DO ITR

Toda pessoa física ou jurídica está obrigada à apuração do imposto na DITR, desde que o imóvel não se enquadre nas condições de imunidade ou de isenção (conforme descrito nos subitens 5.1.1 e 5.1.2), inclusive na hipótese da letra “b” do item 3.

A pessoa física ou jurídica, expropriada ou alienante, de que trata a letra “b” do item 3, deverá

(5)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

apurar o imposto considerando a área desapropriada ou alienada como integrante da área total do imóvel rural, mesmo que este tenha sido, após 1º.01.2014, total ou parcialmente:

a) desapropriado ou alienado a entidades imu-nes ao ITR;

b) desapropriado por pessoa jurídica de direito privado delegatária ou concessionária de ser-viço público.

A apuração e o pagamento do ITR, na hipótese da letra “b” do item 3, serão efetuados no mesmo período e nas mesmas condições dos demais contribuintes, considerando-se antecipação o pagamento feito anteriormente ao referido período.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 5º)

4.1 Área tributável

É considerada área tributável a área total do imó-vel rural, excluídas aquelas:

a) de preservação permanente; b) de reserva legal;

c) de reserva particular do patrimônio natural; d) sob regime de servidão ambiental;

e) de interesse ecológico para a proteção dos ecossistemas, assim declaradas mediante ato do órgão competente (federal ou estadual) e que ampliem as restrições de uso previstas para as áreas de preservação permanente e de reserva legal;

f) comprovadamente imprestáveis para a ativi-dade rural, declaradas de interesse ecológico mediante ato do órgão competente (federal ou estadual);

g) cobertas por florestas nativas, primárias ou se-cundárias em estágio médio ou avançado de regeneração; e

h) alagadas para fins de constituição de reserva-tório de usinas hidrelétricas autorizadas pelo Poder Público.

O art. 80 da Lei nº 12.651/2012, cujo diploma dis-põe sobre a proteção da vegetação nativa, deu nova redação à alínea “d” do § 1º do inciso II do art. 10 da Lei nº 9.393/1996, a qual estabelece que para efeitos de apuração do ITR considera-se área tributável a área total do imóvel, subtraídas as áreas (entre outras) sob o regime de servidão ambiental (letra “d”).

(Lei nº 9.393/1996, art. 10, § 1º, II, “d”; Lei nº 12.651/2012, art. 80; Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 9º, caput, I a VIII)

5. COMPOSIçãO Da DeClaRaçãO

A DITR correspondente a cada imóvel rural é composta dos seguintes documentos:

a) Documento de Informação e Atualização Cadas-tral do ITR (Diac), por meio do qual devem ser prestadas à RFB as informações cadastrais cor-respondentes a cada imóvel rural e a seu titular; b) Documento de Informação e Apuração do ITR

(Diat), mediante o qual devem ser prestadas à RFB as informações necessárias ao cálculo do ITR e apurado o valor do imposto correspon-dente a cada imóvel rural.

As informações constantes no Diac devem fazer parte do Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir), cuja admi-nistração cabe à RFB, que pode, a qualquer tempo, solicitar informações que visem à sua atualização.

Observe-se que é dispensado o preenchimento do Diat no caso de imóvel imune ou isento do ITR.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 3º)

5.1 Hipóteses de imunidade e de isenção 5.1.1 Imunidade

São imunes ao ITR:

a) a pequena gleba rural, desde que o proprietá-rio, titular do domínio útil ou possuidor a qual-quer título a explore sozinho ou com sua famí-lia e não possua outro imóvel;

b) os imóveis rurais pertencentes à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; c) os imóveis rurais pertencentes às autarquias

e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, desde que vinculados às suas finali-dades essenciais ou às delas decorrentes; d) os imóveis rurais das instituições de educação e

de assistência social, sem fins lucrativos, desde que vinculados às suas finalidades essenciais.

Notas

(1) Pequena gleba rural é o imóvel com área igual ou inferior a: a) 100 ha, se localizado em município compreendido na Amazônia

Oci-dental ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense; b) 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das

Secas ou na Amazônia Oriental;

c) 30 ha, se localizado em qualquer outro município.

As regiões e os municípios referidos anteriormente estão relacionados na Instrução Normativa SRF nº 256/2002, Anexo I.

(2) Está sujeita à incidência do ITR a pequena gleba rural que tenha área explorada por contrato de arrendamento, comodato ou parceria.

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 2º, §§ 1º a 3º, Anexo I)

(6)

5.1.2 Isenção

São isentos do imposto:

a) o imóvel rural compreendido em programa ofi-cial de reforma agrária, caracterizado pelas autoridades competentes como assentamen-to, que, cumulativamente, atenda aos seguin-tes requisitos:

a.1) seja explorado por associação ou coope-rativa de produção;

a.2) cuja fração ideal por família assentada não ultrapasse os limites da pequena gleba rural, conforme descrito na nota 1 do subitem 5.1.1;

a.3) cujo assentado não possua outro imóvel; b) o conjunto de imóveis rurais de um mesmo

proprietário, titular do domínio útil ou possui-dor a qualquer título, cuja área total em cada região observe o respectivo limite da pequena gleba (descrito na nota 1 do subitem 5.1.1), desde que, cumulativamente, o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qual-quer título:

b.1) explore-o sozinho ou com sua família, ad-mitida ajuda eventual de terceiros; b.2) não possua imóvel urbano.

Notas

(1) Estão sujeitos ao pagamento do ITR os imóveis rurais que tenham áreas exploradas por contrato de arrendamento, comodato ou parceria.

(2) Entende-se por ajuda eventual de terceiros o trabalho, remunerado ou não, de natureza eventual ou temporária, realizado nas épocas de maior serviço.

(3) Para fins do disposto na letra “b”, deve ser considerada a soma das áreas dos imóveis rurais por região em que se localizem, a qual não poderá suplantar o limite da pequena gleba rural da respectiva região.

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 3º)

6. MulTa

A apresentação da DITR fora do prazo previsto sujeita o contribuinte à multa de:

a) 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido, não podendo seu valor ser inferior a R$ 50,00, no caso de imóvel rural sujeito à apuração do imposto, sem prejuízo da multa e dos juros de mora devidos pela falta ou insuficiência do re-colhimento do imposto ou quota; ou

b) R$ 50,00, no caso de imóvel rural imune ou isento do ITR.

A multa é objeto de lançamento de ofício e tem, por termo inicial, o 1º dia subsequente ao fixado para

a entrega da declaração e, por termo final, o mês da apresentação da DITR.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 9º)

7. PagaMenTO

O pagamento do ITR poderá ser efetuado em até 4 quotas iguais, mensais e sucessivas, observando--se o seguinte:

a) nenhuma quota deverá ser inferior a R$ 50,00; b) o ITR de valor inferior a R$ 100,00 deverá ser

pago em quota única;

c) a 1ª quota ou quota única deverá ser paga até 30.09.2014;

d) as demais quotas deverão ser pagas até o último dia útil de cada mês, acrescidas de juros equi-valentes à Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir de outubro/2014 até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento.

Notas

(1) É facultado ao contribuinte:

a) antecipar, total ou parcialmente, o pagamento do imposto ou das quotas, não sendo necessário, nesse caso, apresentar declaração retificadora com a nova opção de pagamento; ou

b) ampliar o número de quotas do imposto inicialmente previsto na de-claração, até a data de vencimento da última quota pretendida, ob-servadas as regras anteriormente descritas, mediante apresentação de declaração retificadora.

(2) Em nenhuma hipótese o valor do imposto devido será inferior a R$ 10,00.

(3) O pagamento integral do ITR ou de suas quotas e de seus respecti-vos acréscimos legais poderá ser efetuado:

a) por transferência eletrônica de fundos, por meio de sistemas eletrô-nicos das instituições financeiras autorizadas pela RFB a operar com essa modalidade de arrecadação; ou

b) em qualquer agência bancária integrante da rede arrecadadora de receitas federais, por meio do Documento de Arrecadação de Recei-tas Federais (Darf), no caso de pagamento efetuado no Brasil.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 11)

7.1 Códigos de arrecadação

Os códigos para pagamento do ITR são os seguintes:

a) 1070, para pagamento das quotas ou quota única; e

b) 5300, para pagamento da multa por atraso na entrega da DITR.

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 62)

8. aTO DeClaRaTóRIO aMBIenTal

É tributável pelo ITR a área total do imóvel, excluí- das as não tributáveis, relacionadas no subitem 4.1.

(7)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Para fins de reconhecimento da exclusão das citadas áreas da apuração do ITR, o contribuinte que lançar no Diat áreas sujeitas ao desconto do imposto deverá apresentar, anualmente, ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renová- veis (Ibama), o Ato Declaratório Ambiental (ADA).

O ADA deverá ser apresentado por meio da Internet, com utilização de formulário eletrônico

(sis-tema ADA Web), disponível no site do Ibama (www. ibama.gov.br).

O usuário deverá posicionar o ponteiro do mouse sobre o link “Serviços On-line”. Será aberto um menu ao lado, no qual o usuário deverá clicar em “Ato Declaratório Ambiental - ADA”, como demonstrado na ilustração a seguir, quando será apresentada a tela principal do ADA:

a

Distrito Federal

ICMS

Produtor rural

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito 3. Inscrição cadastral 4. Alterações cadastrais 5. Livros fiscais escrituráveis

6. Guia Informativa Mensal do ICMS (GIM) 7. Declaração do produtor rural

8. Emissão de notas fiscais 9. Levantamento de estoque 10. Pagamento do imposto

11. Operações internas com produtos in natura e gado em pé - Diferimento

12. Modelo

1. InTRODuçãO

A pessoa física ou jurídica que possui atividade de produtor rural também é considerada contribuinte do ICMS, por realizar o fato gerador do imposto de circulação de mercadorias e, portanto, fica obrigada à inscrição cadastral.

Neste texto, abordaremos os procedimentos a serem observados para que o produtor rural possa se

inscrever no Cadastro de Fiscal do Distrito Federal, bem como as obrigações acessórias e o regime de tributação a que ele está sujeito.

2. COnCeITO

Para efeitos de inscrição no Cadastro de Con-tribuintes do ICMS, é considerado produtor rural a pessoa física ou jurídica que, diretamente, explora agricultura, pecuária e extração florestal, qualquer que seja o regime jurídico de ocupação do imóvel.

(Portaria SEF nº 27/1987, art. 1º, § 1º)

3. InSCRIçãO CaDaSTRal

Deve se inscrever como contribuinte do ICMS toda pessoa física ou jurídica que exerça a atividade de produtor rural, com área igual ou superior a 2 hectares.

A inscrição se dará na repartição fiscal da cir-cunscrição do imóvel e observará normas específicas, conforme seja o contribuinte pessoa física ou jurídica.

(Portaria SEF nº 27/1987, art. 1º, caput)

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 9º, § 3º; Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 6º; Instrução Normativa Ibama nº 5/2009, art. 6º, caput)

8.1 Prazo de entrega do aDa

O ADA relacionado à DITR/2014 deve ser apresentado no período de 1º.01 a 30.09.2014. A retificação do ADA anteriormente entregue poderá ser feita até 31.12.2014.

(Decreto nº 4.382/2002, art. 10, § 3º; Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 6º; Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 9º, § 3º, I; Instrução Normativa Ibama nº 5/2009, art. 6º, § 3º)

(8)

3.1 Produtor rural inscrito como pessoa física

Para a inscrição cadastral como pessoa física, deverão ser apresentados os seguintes documentos:

a) Ficha de Atualização Cadastral (FAC), em 3 vias, devidamente preenchida;

b) cópia do documento oficial de identidade; c) cópia do CPF/MF (Cadastro de Pessoa Física

do Ministério da Fazenda);

d) cópia do documento ou prova de propriedade que atribua ao produtor rural o direito de posse ou exploração do imóvel;

e) documento comprobatório passado em juízo no caso de inventariante na administração de espólio;

f) cópia do documento dos demais sócios e/ou condôminos, que credencie a pessoa a ins-crever-se em nome da sociedade e/ou condo-mínio, quando for o caso;

g) certidão negativa de débitos com o Distrito Fe-deral;

h) comprovante de recolhimento da Taxa de Ex-pediente.

Para fins de inscrição cadastral, o produtor rural inscrito como pessoa física fica dispensado da apresen-tação de prova de inscrição do contribuinte no CNPJ e de carteira de identidade ou outro documento equivalente.

(RICMS-DF/1997, art. 24; Portaria SEF nº 27/1987, art. 3º, I)

3.1.1 equiparação a comerciante ou industrial

É permitido ao contribuinte optar pela equipara-ção a comerciante ou industrial, o que implica renún-cia ao regime de substituição tributária referente às operações antecedentes de que tratam os arts. 337 a 345 do RICMS-DF/1997.

O pedido do produtor rural para obter equipara-ção a comerciante ou industrial será homologado pela repartição fiscal desde que o contribuinte:

a) preste conta das Notas Fiscais de Produtor por ele utilizadas;

b) entregue à repartição fiscal as Notas Fiscais de Produtor não utilizadas;

c) indique o responsável pela escrita fiscal; d) autentique os livros fiscais exigidos pela

legis-lação;

e) solicite autorização para a impressão da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A.

É importante salientar que, com a opção pela equiparação, o contribuinte deverá, também, auto-

rizar a fiscalização no recinto do seu estabeleci- mento.

(RICMS-DF/1997, art. 24, § 1º)

3.2 Produtor rural inscrito como pessoa jurídica

Para a inscrição cadastral como pessoa jurídica, deverão ser apresentados os seguintes documentos:

a) Ficha de Atualização Cadastral (FAC), em 3 vias, devidamente preenchida;

b) cópia do ato constitutivo da sociedade ou regis-tro de firma individual, devidamente registrado na Junta Comercial do Distrito Federal ou, no caso de sociedades civis, no cartório competente; c) cópia de CGC/MF (Cadastro Geral de

Contri-buintes do Ministério da Fazenda);

d) cópia da Carteira de Identidade e do CPF/MF dos sócios;

e) cópia do documento ou prova de propriedade que atribua à sociedade o direito de posse ou exploração do imóvel;

f) certidão negativa de débitos com o Distrito Fe-deral;

g) comprovante de recolhimento da Taxa de Ex-pediente.

Para a inscrição de produtor rural, o contribuinte fica dispensado da apresentação de carteira de iden-tidade ou outro documento equivalente.

(Portaria SEF nº 27/1987, art. 3º, II)

3.2.1 equiparação a comerciante ou industrial

Para o produtor rural pessoa jurídica é obrigatória a equiparação a comerciante ou industrial, o que resulta em não aplicar o regime de substituição tri-butária referente às operações antecedentes, de que tratam os arts. 337 a 345 do RICMS-DF/1997.

(RICMS-DF/1997, art. 25)

3.3 Inscrição de ocupantes informais de imóvel rural

Também podem se inscrever no cadastro de contribuintes do imposto os ocupantes de imóvel sem documentação formal, detentores de posse mansa e pacífica, ou nos casos de parceria ou meação que pretendam obter a sua manutenção da agricultura, pecuária e extração florestal, em caráter exclusivo.

Nesse caso, os documentos exigidos com rela-ção à prova de propriedade serão substituídos por declaração firmada por 2 produtores rurais inscritos no Distrito Federal ou pela Empresa Brasileira de Extensão Rural (Emater), declarando que conhecem o produtor e que ele está em atividade.

(9)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

4. alTeRaçõeS CaDaSTRaIS

Na hipótese de ocorrerem alterações dos dados cadastrais, o contribuinte deverá solicitar, no prazo de 15 dias, as correções necessárias, mediante apresen-tação da Ficha de Atualização Cadastral, juntamente com os documentos que possam justificar a alteração.

Por alteração cadastral são entendidas, entre outras, a entrada ou a saída de sócios, os aumentos de capital, o arrendamento, o subarrendamento, a parceria, a alie-nação total ou parcial do imóvel ou o aumento de sua área física.

(Portaria SEF nº 27/1987, art. 8º)

5. lIvROS FISCaIS eSCRITuRÁveIS

Os produtores rurais inscritos como pessoas físicas, não equiparados a comerciante ou industrial, não estão obrigados à escrituração dos livros fiscais.

Os produtores rurais inscritos como pessoas jurídicas ou físicas, equiparados a estabelecimento comercial ou industrial, deverão escriturar todos os livros fiscais pertinentes às operações que realizarem.

(RICMS-DF/1997, art. 171, I a IX, § 7º)

6. guIa InFORMaTIva MenSal DO ICMS (gIM)

Os produtores rurais inscritos como pessoas físicas, equiparados a estabelecimento comercial ou industrial, deverão entregar a Guia Informativa Mensal do ICMS (GIM) até o 20º dia de cada mês. Já os produtores rurais não equiparados a comerciante ou industrial estão dispensados dessa entrega.

(RICMS-DF/1997, art. 205, §§ 1º e 3º)

7. DeClaRaçãO DO PRODuTOR RuRal

A Declaração do Produtor Rural Demonstrativo Anual deverá ser preenchida em 2 vias e entregue na repartição fiscal da circunscrição do contribuinte até o dia 31 de janeiro de cada ano.

O contribuinte produtor rural que não entregar a referida Declaração por 2 anos consecutivos ou por 3 anos intercalados terá cancelada, de ofício, a sua inscrição cadastral.

(Portaria SEF nº 27/1987, art. 9º)

8. eMISSãO De nOTaS FISCaIS

O estabelecimento de produtor agropecuário não equiparado a comerciante ou industrial emitirá Nota Fiscal de Produtor, modelo 4, entre as seguintes hipó-teses previstas na legislação:

a) sempre que promover a saída de mercadorias; b) na transmissão da propriedade de mercadorias; c) sempre que, no estabelecimento, entrarem

bens ou mercadorias, real ou simbolicamen-te, nas hipóteses previstas para a emissão de nota fiscal de entrada.

Nota

A emissão de nota fiscal de entrada está prevista no art. 84, II, do RICMS--DF/1997, o qual relaciona as seguintes situações de entrada de mercadoria:

a) nova ou usada remetida, a qualquer título, por produtor rural não equiparado a comerciante ou industrial, ou por pessoa física ou jurí-dica não obrigada à emissão de documentos fiscais;

b) remetida, em retorno, por profissional autônomo ou avulso, ao qual foi enviada para fins de industrialização;

c) em retorno de exposição ou feira, para a qual foi remetida exclusiva-mente para fins de exposição ao público;

d) em retorno de remessa feita para venda fora do estabelecimento, inclusive por meio de veículos;

e) devolvida, em razão de não ter sido entregue ao destinatário; f) estrangeira, importada diretamente;

g) arrematada ou adquirida em leilão ou concorrência promovidos pelo Poder Público.

A Nota Fiscal de Produtor deverá ser fornecida pela repartição fiscal do domicílio do produtor, na hipótese de se tratar de saídas de mercadorias tribu-tadas pelo ICMS.

(RICMS-DF/1997, art. 91; Portaria SEF nº 27/1987, art. 11)

8.1 notas fiscais emitidas

O produtor deverá apresentar os talões com notas fiscais emitidas na repartição fiscal de seu domicílio até o dia 15 do segundo mês subsequente ao da emissão.

Deverão ser entregues também, juntamente com as vias das Notas Fiscais de Produtor, as 2ªs vias das notas fiscais de entrada correspondentes, quando houver obrigatoriedade de sua emissão pelo destina-tário da mercadoria, ou as 2ªs vias do documento Aqui- sições do Governo Federal (AGF), no caso de remessa de mercadorias para a Companhia de Financiamento da Produção (CFP), bem como dos Certificados de Depósitos, quando da remessa feita a armazém-geral.

(Portaria SEF nº 27/1987, art. 12)

8.2 Trânsito de produtos não tributáveis

Para amparar o trânsito de produtos não tributáveis, inclusive os hortifrutigranjeiros, deverá também ser emi-tida Nota Fiscal de Produtor, a qual conterá impressa a expressão: “Produtos não Tributáveis/Hortifrutigranjeiros”.

(Portaria SEF nº 27/1987, art. 13, caput e § 1º)

8.2.1 autorização para a impressão da nota fiscal de produtos não tributáveis

Para ter autorizada a impressão da nota fiscal, o produtor deverá fazer constar em seu pedido:

(10)

a) a identificação do estabelecimento, com nome, endereço, via de acesso da propriedade e nú-mero da inscrição cadastral;

b) a menção do nome e número do CPF do pro-dutor;

c) o acompanhamento da Autorização para Im-pressão de Documentos Fiscais, devidamente preenchida em 3 vias.

O produtor rural deverá apresentar na repartição do seu domicílio fiscal, até o último dia útil de cada tri-mestre do ano, os blocos de notas fiscais impressos, bem como das Notas Fiscais de Produtor, mesmo que não tenha havido emissão de nota fiscal no período, exceto os que já tiverem sido objeto de termo de encerramento lavrado na contracapa do bloco.

(Portaria SEF nº 27/1987, art. 13, § 3º)

8.3 Transporte manual de mercadorias

O contribuinte está dispensado da emissão de Nota Fiscal de Produtor na hipótese de transporte manual de produto agropecuário ou seus derivados, com exceção da condução de rebanho.

(RICMS-DF/1997, art. 91, § 1º)

9. levanTaMenTO De eSTOque

Os produtores rurais optantes pela equiparação a co-merciante ou industrial deverão escriturar no livro Regis- tro de Inventário o estoque de mercadorias comprova-damente existente, inclusive insumos agropecuários.

Para efeito de aproveitamento de crédito fiscal, observadas as hipóteses de vedação, estorno e ineficá-cia do crédito fiscal previstas na legislação tributária, o produtor rural optante pela equiparação a comerciante ou industrial deverá escriturar no livro Registro de Apu-ração do ICMS, modelo 9, no campo “Outros Créditos”, o montante do crédito fiscal relativo ao estoque inven-tariado, desde que as entradas não tenham gerado qualquer crédito anteriormente aproveitado.

Nota

O livro referido foi substituído pelo Livro Fiscal Eletrônico (LFE), Decreto nº 26.529/2006, devendo ser gerado, armazenado e enviado à Secretaria de Estado de Fazenda no formato do Manual de Orientação do Leiaute Fiscal de Processamento de Dados, a que se refere a cláusula décima oitava do Convênio ICMS nº 57/1995.

(RICMS-DF/1997, art. 54, § 7º, art. 180, § 9º)

10. PagaMenTO DO IMPOSTO

Nas saídas promovidas por produtor rural o imposto será recolhido monetariamente atualizado, até o 10º dia do 2º mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador, observado que o recolhimento poderá ser feito

sem atualização monetária até o 9º dia do mês imedia-tamente subsequente ao da ocorrência do fato gerador.

(RICMS-DF/1997, art. 74, IV e § 1º)

11. OPeRaçõeS InTeRnaS COM PRODuTOS In naTuRa e gaDO eM Pé - DIFeRIMenTO

Tendo em vista a grande variedade de produtos que podem ser objeto de saídas realizadas por pro-dutores rurais pessoas físicas equiparados a estabe-lecimento comercial ou industrial, citaremos, a título de exemplo, apenas os procedimentos fiscais obser-vados quando da movimentação interna de produtos agropecuários in natura e gado em pé (gado vivo).

A responsabilidade pelo recolhimento do ICMS correspondente às operações realizadas pelos pro-dutores rurais é atribuída ao destinatário, desde que:

a) a operação seja realizada com as seguintes mercadorias: a.1) alfafa; a.2) algodão; a.3) alho; a.4) alpiste; a.5) amendoim;

a.6) animais vivos das espécies: a.6.1) asininos; a.6.2) bovinos; a.6.3) bufalinos; a.6.4) cavalares; a.6.5) caprinos; a.6.6) coelhos; a.6.7) muares; a.6.8) ovinos; a.6.9) rãs; a.6.10) suínos; a.6.11) aves; a.7) arroz; a.8) aveia; a.9) azeitona; a.10) bambu; a.11) baunilha; a.12) café; a.13) cana; a.14) canela; a.15) castanha-de-caju; a.16) castanha-do-pará; a.17) centeio; a.18) centrosema; a.19) cevada; a.20) crotalária;

(11)

ICMS - IPI e Outros Manual de Procedimentos a.21) erva-mate; a.22) feijões; a.23) favas; a.24) feno; a.25) gergelim; a.26) grão-de-bico;

a.27) amêndoas, avelãs, castanhas, nozes, peras e maçãs; a.28) juta; a.29) látex; a.30) lab-lab; a.31) leite; a.32) lentilha; a.33) leucena;

a.34) madeira em tora; a.35) malva; a.36) mamona; a.37) mel; a.38) milho; a.39) mucuna; a.40) noz-moscada; a.41) sisal; a.42) soja; a.43) sorgo; a.44) trigo; a.45) triticale;

b) o adquirente seja contribuinte industrial ou co-mercial estabelecido no Distrito Federal. Considerando a equiparação a estabelecimento comercial ou industrial, o produtor rural pessoa física, no caso de saída dos produtos in natura e gado em pé, emitirá Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A ou NF-e, conforme o caso, e não Nota Fiscal de Produtor Rural.

Na referida nota fiscal, quando for o caso, não haverá o destaque do imposto, devendo ser mencionada a seguinte expressão “ICMS a ser recolhido pelo destina-tário - Substituição Tributária - Art. 337 do RICMS/DF”.

(RICMS-DF/1997, art. 337, Anexo IV, Caderno II, item 2)

12. MODelO

NOTA FISCAL DE PRODUTOR

(RICMS-DF/1997, Anexo V, Doc. 6)

(12)

FeDeRal

Tecnológico - IPI - Incentivos fiscais -

Padis - Alíquota zero

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) envolve, entre outros projetos e sistemas, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), sendo que este último está estruturado, basicamente, pelos seguintes atos:

a) Lei nº 11.484/2007 - dispõe sobre os incenti-vos às indústrias de equipamentos para TV Di-gital e de componentes eletrônicos semicon-dutores e sobre a proteção à propriedade in-telectual das topografias de circuitos integra-dos, instituindo o Padis;

b) Decreto nº 6.233/2007 - estabelece os critérios para efeito de habilitação de empresas ao Padis; c) Instrução Normativa RFB nº 852/2008 - estabe-lece procedimentos para habilitação ao Padis; d) Portaria Interministerial MCT/MDIC nº 290/2008 -

aprova as instruções para apresentação dos projetos a que se refere o § 4º do art. 6º do Decreto nº 6.233/2007, para fins de concessão dos incentivos fiscais do Padis; e

e) Portaria MCT nº 697/2013 - Aprova instruções para a elaboração dos relatórios demons-trativos de que trata o art. 9º do Decreto nº 6.233/2007, referentes ao ano-base de 2012 e demais anos-base subsequentes.

O Padis reduz a zero a alíquota do IPI incidente na importação realizada por pessoa jurídica devidamente habilitada, ou na saída do estabelecimento industrial ou equiparado, em razão de aquisição efetuada no mer-cado interno por pessoa jurídica também habilitada, de:

a) máquinas, aparelhos, instrumentos e equipa-mentos, para incorporação ao ativo imobiliza-do da importaimobiliza-dora, destinaimobiliza-dos às atividades mencionadas nas letras “a” a “c” seguintes; b) ferramentas computacionais (softwares) e

in-sumos relacionados às mesmas atividades. Poderá pleitear habilitação ao Padis a pessoa jurí-dica que invista, anualmente, em pesquisa e desen-volvimento (P&D) no País e que exerça, isoladamente ou em conjunto:

a) em dispositivos eletrônicos semicondutores classificados nas posições 85.41 e 85.42 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produ-tos Industrializados (TIPI), as atividades de: a.1) concepção, desenvolvimento e projeto

(design);

a.2) difusão ou processamento físico-quími-co; ou

a.3) corte, encapsulamento e teste;

b) em mostradores de informações (displays), as atividades de:

b.1) concepção, desenvolvimento e projeto (design);

b.2) fabricação dos elementos fotossensíveis, foto ou eletroluminescentes e emissores de luz; ou

b.3) montagem final do mostrador e testes elétricos e ópticos; e

c) em insumos e equipamentos dedicados e des-tinados à industrialização dos produtos descri-tos nas letras “a” e “b” anteriores, a atividade de fabricação conforme processo produtivo básico (PPB) estabelecido pelos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Ex-terior e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Nas vendas dos dispositivos eletrônicos semi-condutores, mostradores de informação (displays) e insumos e equipamentos dedicados e destinados à fabricação destes componentes, referidos nas letras “a” a “c” anteriores, efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do Padis, fica reduzida a zero a alíquota do IPI incidente na saída do estabelecimento indus-trial.

Quanto aos mostradores de informações

(dis-plays), o programa:

a) alcança somente os relacionados no Anexo I do Decreto nº 6.233/2007, com tecnologia baseada em componentes de cristal líquido (LCD), fotoluminescentes (painel mostrador de plasma - PDP), eletroluminescentes (dio-dos emissores de luz - LED, dio(dio-dos emissores de luz orgânicos - OLED ou displays eletrolu-minescentes a filme fino - TFEL) ou similares com microestruturas de emissão de campo

(13)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

elétrico, destinados à utilização como insumo em equipamentos eletrônicos; e

b) não alcança os tubos de raios catódicos (CRT).

O investimento em P&D e o exercício das ativida-des abrangidas pelo programa devem ser efetuados de acordo com projetos aprovados em portaria con-junta dos Ministros de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e poderão ser apresentados até 22.01.2015.

Para efeito de fruição do benefício fiscal em re-ferência, considera-se que a pessoa jurídica exerce as atividades, isoladamente ou em conjunto, quando executar todas as etapas anteriormente descritas, em relação às quais estiver enquadrada.

Nesse sentido, os projetos apresentados pelas empresas interessadas em beneficiar-se dos incenti-vos do Padis deverão atender às normas da Portaria Interministerial MCT/MDIC nº 290/2008, pois, caso contrário, serão rejeitados.

A Portaria em referência estabelece que o pro-jeto de investimento em P&D poderá ser alterado a qualquer tempo, mediante a apresentação de prévia justificativa escrita e das informações solicitadas nas Seções A e B de seu anexo, podendo ser exigidas outras informações relevantes para a análise da pro-posta.

A aprovação do projeto está condicionada à com-provação da regularidade fiscal da pessoa jurídica interessada, em relação aos impostos e às contribui-ções administrados pela RFB.

A pessoa jurídica beneficiária do Padis deverá investir, anualmente, em atividades de P&D, a serem realizadas no País, no mínimo 5% do seu faturamento bruto no mercado interno, deduzidos os impostos inci-dentes na comercialização dos dispositivos, insumos e equipamentos e o valor das aquisições de produtos incentivados abrangidos pelo Padis.

Para as pessoas jurídicas beneficiárias do Padis, e exclusivamente sobre o faturamento bruto decor-rente da comercialização dos dispositivos, insumos e equipamentos, no mercado interno, o percentual para investimento em P&D fica reduzido:

a) de 5% para 3%, de 1º.01.2014 a 31.12.2015; e b) de 5% para 4%, de 1º.01.2016 a 31.12.2018.

A pessoa jurídica beneficiária do Padis deverá encaminhar ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, até 31 de julho de cada ano, os relatórios demonstrativos do cumprimento, no ano-calendário anterior, das obrigações pertinentes ao programa.

Nota

A Portaria MCT nº 697/2013 aprova instruções para a elaboração dos relatórios demonstrativos ora referidos.

No caso de os investimentos em P&D não atin-girem, em determinado ano, o percentual mínimo fixado nos termos da regulamentação específica, a pessoa jurídica beneficiária do Padis deverá aplicar o valor residual no Fundo Nacional de Desenvolvi-mento Científico e Tecnológico (FNDCT) (CT-Info ou CT-Amazônia), acrescido de multa de 25% e de juros equivalentes à taxa do Sistema Especial de Liquida-ção e de Custódia (Selic), calculados desde 1º de janeiro do ano subsequente àquele em que não foi atingido o percentual até a data da efetiva aplicação.

A pessoa jurídica beneficiária do Padis deverá efetuar a aplicação até o último dia útil do mês de março do ano subsequente àquele em que não foi atingido o percentual.

A não realização da aplicação no referido prazo obriga o contribuinte ao pagamento de juros e de multa de mora, na forma da lei tributária, referentes ao imposto não pago em decorrência da redução das alíquotas.

Os juros e a multa serão recolhidos isoladamente e devem ser calculados, a partir da data da saída do produto do estabelecimento industrial, sobre o valor do imposto não recolhido, proporcionalmente à diferença entre o percentual mínimo de aplicações em P&D fixado e o efetivamente realizado.

Os pagamentos efetuados não desobrigam a pessoa jurídica beneficiária do Padis do dever de efe-tuar a aplicação no FNDCT (CT-Info ou CT-Amazônia). A falta ou a irregularidade do recolhimento sujeita a pessoa jurídica a lançamento de ofício, com apli-cação de multa de ofício na forma da lei tributária.

A pessoa jurídica beneficiária do Padis será punida, a qualquer tempo, com a suspensão dos benefícios fiscais, sem prejuízo da aplicação de pena-lidades específicas, no caso das seguintes infrações: a) não apresentação ou não aprovação de

(14)

b) descumprimento da obrigação de efetuar in-vestimentos em P&D;

c) infringência aos dispositivos de regulamenta-ção do Padis; ou

d) irregularidade em relação a impostos ou con-tribuições administrados pela RFB.

A suspensão será convertida em cancelamento da redução a zero das alíquotas do IPI no caso de a pessoa jurídica beneficiária do Padis não sanar a infração no prazo de 90 dias contados da notifica-ção da suspensão. A penalidade de cancelamento

somente poderá ser revertida após 2 anos de sanada a infração que a motivou.

A pessoa jurídica que der causa a duas suspen-sões em prazo inferior a 2 anos-calendário será punida com o cancelamento do benefício fiscal relativo ao Padis (redução a zero das alíquotas do IPI).

(Lei nº 11.484/2007, arts. 1º a 11; Decreto nº 6.233/2007, arts. 2º, caput, III, 4º, caput, II, 6º, 7º, 8º, caput, § 5º, 9º, caput, 10 e 11, § 2º, Anexo I; RIPI/2010, arts. 150 a 157; Instrução Norma-tiva RFB nº 852/2008; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Portaria In-terministerial MCT/MDIC nº 290/2008; Portaria MCT nº 697/2013)

N

a

IOB Comenta

DISTRITO FeDeRal

ISS - Utilização do Conhecimento

de Transporte Eletrônico (CT-e) em

substituição à Nota Fiscal de Serviços

O Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), modelo 57, instituído pelo Ajuste Sinief nº 09/2007 é o documento emitido e armazenado eletronicamente, de existência apenas digital, com o intuito de documentar prestações de serviço de transporte de cargas, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e pela sua autorização de uso.

O projeto do Conhecimento de Transporte Eletrônico foi desenvolvido de forma integrada pelas Secretarias de Fazenda dos Estados e pela Receita Federal do Brasil a partir da assinatura do Protocolo Enat nº 3/2006, que atribui ao Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (Encat) a coordenação e a responsabili-dade pelo desenvolvimento e implantação do Projeto CT-e.

Observa-se que o Distrito Federal possibilita a emissão do Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas (CTRC) em substituição à Nota Fiscal de Serviços, modelos 3 ou 3-A, quando da prestação de serviço de transporte de cargas de natureza municipal.

No entanto, desde 10.08.2012, através do Decreto nº 33.839/2012, que altera o RISS-Distrito Federal/2005, foi vedada a possibilidade de substi-tuição da Nota Fiscal de Serviços quando o transpor-tador for emitente do CT-e.

Assim sendo, o transportador emitente de CT-e, quando da prestação de serviço de transporte rodoviário de cargas de natureza municipal (item 16 do Anexo I do RISS-Distrito Federal/2005), deverá emitir necessariamente a Nota Fiscal de Serviços, modelos 3 ou 3-A, não se aplicando a possibilidade de substituição pelo CTRC prevista no RISS-Distrito Federal/2005, art. 93-A.

(RISS-Distrito Federal/2005, art. 93-A; Decreto nº 33.839/2012, art. 2º)

(15)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

IOF

Cartão de crédito - Incidência - Hipótese

1) Em que hipótese ocorrerá a cobrança do IOF sobre os valores em débito no cartão de crédito?

A cobrança do IOF só ocorrerá quando o titular não pagar a fatura integral no dia do vencimento.

Dessa forma, o contribuinte passará a pagar o IOF de 0,0041% ao dia, mais 0,38% de alíquota adicional sobre o valor do débito.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 7º, caput, V, “b”, 2, § 15)

Motocicletas - Pessoa física - Alíquota zero

2) Qual é a alíquota do IOF relativa a financiamen-to para a aquisição de mofinanciamen-tocicleta, mofinanciamen-toneta e ciclo-motor em que o mutuário seja pessoa física?

A alíquota do IOF é reduzida a zero na operação de crédito relativa a financiamento para aquisição de motocicleta, motoneta e ciclomotor em que o mutuário seja pessoa física.

No entanto, há incidência do adicional de 0,38%, independentemente do prazo da operação, de acordo com o disposto no § 5º do art. 8º do Decreto nº 6.306/2007.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 8º, caput, XXVI, § 5º)

Seguro-garantia - Alíquota zero

3) Qual é a alíquota do IOF sobre as operações de seguro-garantia?

As operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF), sobre as operações de seguro-garantia são tributadas à alíquota zero.

Note-se que esse seguro tem por finalidade a garantia do fiel cumprimento das obrigações contra-ídas pelo tomador junto ao segurado em contratos privados ou públicos, bem como em licitações.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 22, § 1º, I, “g”)

ICMS/DF

Documentos fiscais - Conhecimento de transporte - Retorno de carga não entregue

4) O retorno de carga não entregue ao destinatá-rio poderá ser acobertado pelo conhecimento de trans-porte?

Sim. O retorno da carga por qualquer motivo não entregue ao destinatário poderá ser acobertado pelo conhecimento de transporte original, desde que conste o motivo no verso desse documento.

(RICMS-DF/1997, art. 165)

Programas governamentais - Nota Fiscal Legal - Vedação ao crédito

5) Em quais hipóteses não serão concedidos os créditos do Programa Nota Legal?

Os créditos não serão concedidos nas seguintes hipóteses:

a) nas operações e prestações não sujeitas à tri-butação pelo ICMS ou pelo ISS;

b) nas operações de fornecimento de energia elétrica, combustíveis líquidos ou gasosos e lubrificantes, derivados ou não de petróleo, e na prestação de serviço de comunicação; c) na prestação de serviços bancários ou

finan-ceiros a que se refere o item 15 da lista de ser-viços anexa à Lei Complementar nº 116/2003; d) se o adquirente for contribuinte do ICMS ou do

ISS, não optante pelo Simples Nacional; e) se o adquirente ou o tomador for órgão ou

en-tidade da administração pública direta ou indi-reta da União, dos Estados, dos Municípios ou do Distrito Federal;

f) aos tomadores de serviços prestados por pro-fissionais autônomos ou sociedades uniprofis-sionais;

g) aos adquirentes de bens e mercadorias de fei-rante, ambulante ou produtor rural;

h) na hipótese de documento: h.1) inidôneo;

h.2) não hábil para acobertar a operação ou prestação;

h.3) que não identifique corretamente o ad-quirente ou tomador;

h.4) emitido mediante fraude, dolo ou simulação; i) nas operações ou prestações de contribuin-tes optancontribuin-tes do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições - Simples Nacional como microempresas cuja receita bruta seja, no ano-calendário anterior, igual ou inferior a R$ 36.000,00.

(Lei nº 4.159/2008, art. 3º, § 2º)

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