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Academic year: 2021

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CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:

SUBÁREA: Nutrição SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP INSTITUIÇÃO(ÕES):

AUTOR(ES): JOÃO HENRIQUE ALVES TAVARES AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): CÉSAR HENRIQUE DE CARVALHO MORAES ORIENTADOR(ES):

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UNIVERSIDADE PAULISTA

JOÃO HENRIQUE ALVES TAVARES

INFLUÊNCIA DE PERSONAGENS INFANTIS NA ESCOLHA ALIMENTAR DE CRIANÇAS

SÃO PAULO 2018

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INFLUÊNCIA DE PERSONAGENS INFANTIS NA ESCOLHA ALIMENTAR DE CRIANÇAS

Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina de Projeto Técnico Científico Interdisciplinar do curso de graduação em Nutrição da Universidade Paulista - UNIP.

Orientador: Prof. Ms. Cesar Henrique de Carvalho Moraes

SÃO PAULO 2018

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INFLUÊNCIA DE PERSONAGENS INFANTIS NA ESCOLHA ALIMENTAR DE CRIANÇAS

Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina de Projeto Técnico Científico Interdisciplinar do curso de graduação em Nutrição da Universidade Paulista - UNIP.

Orientador: Prof. Ms. Cesar Henrique de Carvalho Moraes

Aprovado em:

BANCA EXAMINADORA

_________________________/___/___ Prof.

Universidade Paulista – UNIP _________________________/___/___

Prof..

Universidade Paulista – UNIP _________________________/___/___

Prof..

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Introdução: A infância é uma etapa da vida onde ocorre a formação de hábitos alimentares, podendo ser influenciado por diversos fatores externos. A criança se tornou primordial na escolha alimentar da família, sua opinião se torna cada vez mais importante na decisão dos responsáveis referente a aquisição. Com isso a indústria visa otimizar a apresentação das marcas para o público infantil, aumentando a divulgação de alimentos com personagens infantis destinados a criança. Portanto, personagens infantis presentes em embalagens de produtos alimentícios atuam como potenciais determinantes na escolha alimentar de crianças, sendo este tópico de relevância para saúde pública.

Objetivo: Avaliar a influência de personagens infantis

na escolha alimentar de crianças. Métodos: Esse estudo é de desenho transversal com coleta de dados primários. A amostra para a pesquisa será composta por 40 crianças com idade escolar (6 a 9 anos), de ambos os sexos e independente estado nutricional. Serão avaliados os parâmetros antropométricos de cada indivíduo. A criança será exposta a dois modelos de embalagens do mesmo segmento com as mesmas características e fabricante, a única diferença entre os modelos é a presença do personagem infantil, dentre elas os escolares deverão escolher por uma e também terão a opção de não escolher. Posteriormente será entregue um questionário, contendo perguntas que auxiliarão na avaliação da influência dos personagens infantis na escolha alimentar. Analise de dados: As variáveis categóricas como tipo de produto escolhido, serão relacionados às variáveis categóricas sexo, idade, motivo da escolha e estado nutricional. E apresentadas por tabelas de frequência relacionando entre grupos.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...5

1.1 Obesidade infantil no Brasil...5

1.2 Consumo de ultraprocessados dentre crianças com idade escolar...6

1.3 Influência da mídia na escolha de alimentos ultraprocessados...7

1.4 Influência das embalagens com personagens na escolha alimentar infantil.8 2. JUSTIFICATIVA...10 3. OBJETIVOS...11 3.1 Objetivo geral...11 3.2 Objetivos especificos...11 4. MATERIAIS E MÉTODOS...12 4.1 Delineamento...12 4.2 Amostra e Local...12

4.3 Critério de Inclusão e Exclusão...12

4.3.1 Inclusão...12

4.3.2 Exclusão...12

4.4 Instrumento de Coletada de Dados...13

4.4.1 Coleta de dados...14 4.5 Aspectos Éticos...15 4.6 Análise de Dados...15 4.7 Cronograma...16 REFERÊNCIAS...17 APÊNDICE...21 ANEXOS...22

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1. INTRODUÇÃO

1.1 OBESIDADE INFANTIL NO BRASIL

Segundo a organização mundial da saúde a obesidade é definida como o acúmulo excessivo de tecido adiposo que pode futuramente ocasionar prejuízos à saúde (WHO, 1998).

A obesidade é considerada uma patologia multicausal tendo como influência uma combinação de fatores. No entanto sabe-se pouco sobre o principal motivo desencadeador da mesma. Pode ser resultante do desequilíbrio no balanço energético onde o valor calórico ingerido é superior ao gasto, assim promovendo o acumulo de gordura corporal. Além disso, a Organização Pan-Americana afirma que dietas hipercalóricas, sedentarismo e atividade física reduzida podem ser fatores determinantes para o excesso de peso (BORGES, KOHLER, LEITE & col., 2007).

A obesidade está sendo considerada uma epidemia mundial, presente tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento (POPKIN & DOAK, 1998). O aumento da obesidade vem se tornando um grande problema na população, portanto deve-se levar em consideração o aumento da obesidade infantil, pois a obesidade tende a persistir com o passar do tempo (ABRANTES, LAMOUNIER, COLOSIMO, 2002).

Segundo a POF (2008 - 2009), o peso das crianças brasileiras vem aumentando significativamente. De acordo com o levantamento de 2009, uma em cada três crianças de 5 a 9 anos, se encontrava com o excesso de peso de acordo com o IMC ajustado a idade, estipulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A POF descreve ainda, dentro da mesma faixa etária, aumento dos níveis de obesidade (IBGE, 2008-2009).

O gráfico 1 apresenta a evolução dos indicadores antropométricos brasileiros de 1974 à 2009, segundo sexo.

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Gráfico 1: Evolução de indicadores antropométricos na população de 5 a 9 anos de idade.

Fonte: POF, 2008-2009.

O gráfico mostra o aumento de peso constante com o decorrer dos anos em ambos os sexos, os índices aumentaram consideravelmente entre os anos de 1989 a 2008-2009 nas classificações referente a sobrepeso e obesidade, além disso o gráfico mostra que os valores de sobrepeso e obesidade do sexo masculino comparados ao feminino são maiores.

1.2 CONSUMO DE ULTRAPROCESSADOS DENTRE CRIANÇAS COM IDADE ESCOLAR

A transição de hábitos alimentares tradicionais (baseados em grãos, fibras e frutas) por uma dieta ocidentalizada (rica em gordura saturada, alimentos refinados e açúcar) combinada a um estilo de vida sedentário, pode resultar em aumento das taxas de obesidade (POPKIN,1994).

Nesse contexto, a alimentação das crianças tem se tornado também mais calórica e pouco nutritiva devido, principalmente, a substituição de alimentos in natura por processados (POPKIN, 2006).

Segundo BARCELOS, RAUBER e VITOLO (2014), a evolução do padrão alimentar na população Brasileira vem mostrando uma grande mudança relacionado a substituição de alimentos in natura e minimamente processados por alimentos processados e ultraprocessados. Esses alimentos vêm se tornando cada vez mais frequentes na refeição das crianças devido ao fácil acesso e características sensoriais

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que facilitam e estimulam a prática de comer.No Brasil, além disso, sobre o consumo alimentar de 26 mil crianças, de 5 a 10 anos, provenientes do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), mostram consumo inadequado de frutas, legumes e verduras (RODRIGOS & FIATES, 2012).

De acordo com dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), verificou-se que a alimentação realizada através de alimentos in natura e minimamente processados ingeridos por crianças vem diminuindo, e por outro lado ocorre aumento da ingestão de processados e ultraprocessados (SPARRENBERGER, FRIEDRICH, SCHIFFNER & col., 2015). Existem diversos fatores que estimulam a escolha de alimentos ultraprocessados por crianças, sendo um deles a mídia (MARTINS, 2015).

1.3 INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA ESCOLHA DE ALIMENTOS

ULTRAPROCESSADOS

A infância é uma etapa da vida que apresenta várias peculiaridades. Nesta etapa ocorre a formação de hábitos alimentares, ocasionando uma vulnerabilidade a diversas influências (MONTEIRO & PEREIRA, 2012).

A criança se tornou um indivíduo primordial nas priorizações de escolha alimentar da família. Ao ser apontada como núcleo de muitas famílias, sua opinião vem se tornando cada vez mais importante na escolha final de produtos ou serviços que serão aderidos pela família. Por conta desse fator, estudos na área de marketing e comunicação dão enfoque na melhora de marcas afim de otimizar sua apresentação para o público infantil (MARTINS, 2015).

Isso pode estar relacionado com o aumento da programação infantil em diversas emissoras, ocasionando o crescimento da comunicação especifica à essa faixa etária. Com o aumento desta audiência, houve interesse na divulgação de produtos destinados a criança, com presença de personagens infantis. Desta forma ocorreu o crescimento do marketing infantil (SANTANA, OLIVEIRA, CLEMENTE, 2015).

A mídia por sua vez é um importante meio de comunicação, tem relação substancial na influência do consumo alimentar, inspirando desejos e necessidades nos indivíduos (MIOTTO & OLIVEIRA, 2006). A veiculação de comerciais de alimentos correlaciona-o aqueles ricos em gorduras, sódio e açúcares, são apresentados em horários com grande audiência do público infantil, tem criado um ambiente hostil à

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saúde pública, pois as técnicas de marketing persuasivo desfavorecem as recomendações nutricionais adequadas para à idade (ARAUJO, 2015).

A mídia pode ter grande influência na escolha de gêneros alimentícios. Nesse sentido, transmite informações que conflitam-se com o que seriam hábitos alimentares saudáveis para as crianças. No marketing de produtos alimentícios, são utilizados diversos recursos para influenciar desejos do público, com base em técnicas que incorporam os mais recentes conhecimentos de comportamento. Assim a publicidade tende a explorar diversas formas de interferir nas decisões racionais e de autocontrole do indivíduo no processo de escolha de alimentos (CAIVANO, LOPES, SWAWAYA & col., 2017).

1.4 INFLUÊNCIA DAS EMBALAGENS COM PERSONAGENS NA ESCOLHA ALIMENTAR INFANTIL

Segundo PELLEGRINO, L (2018), a embalagem é definida como um involucro, embrulho, recipiente, acondicionamento ou pacote. Mas vem assumindo uma serie de significados próprios, de acordo com a evolução das necessidades do indivíduo utilizador (MALHEIRO, 2008). A mesma vem se tornando uma ferramenta crucial no atendimento ao público, pois vem disponibilizando recursos que facilitam a passagem de informações e a praticidade do manuseio O consumidor é muito influenciado pela embalagem, que representa um vendedor silente que transmite informações apenas visivelmente. Segundo o autor, a embalagem passa ao cliente em apenas 3 segundos a qualidade do produto e seus diferenciais com o intuito de cativar o consumidor a compra

PELLEGRINO, L (2018), discorre ainda que o público é influenciado de distintas maneiras. O homem por sua vez se interessa pela quantidade, valor e a maneira do uso do produto. Já a mulher é mais emotiva se tornando suscetível aos apelos emocionais descrevidos no design da embalagem. O público infantil se sensibiliza pela quantidade de cores e elementos lúdicos. O idoso praticamente busca praticidade e manuseio e facilitação na leitura.

Nesse contexto, os personagens foram se incorporando a parte gráfica das embalagens alimentícias aos poucos de certa forma acabaram se tornando um importante atributo ao merchandising. Os diversos personagens associados a diferentes marcas transmitem valores de desejos de conquistas, transgressão e

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necessidade de segurança (GOMES & AZEVEDO, 2005; HIGGS, MEDEIROS, PEREIRA, 2007).

Dentre o público, o personagem é ainda reconhecido por sua personalidade, nome, aparência e voz. Com isso constrói-se uma relação de marca e consumidor (GOMES & AZEVEDO, 2005).

As embalagens direcionadas ao público infantil trazem como proposta a personificação de personagens e mascotes, gerando na criança a absorção das características do personagem ilustrado. Essas formas diferentes que compõem o design da embalagem aborda a relação de comer e brincar (VELOZO, 2008). A utilização dos personagens melhora de forma substancial o desempenho global da marca no mercado. Considerando os mecanismos de venda os personagens ilustrados nas embalagens possuem papel fundamental na influencia a compra (GOMES & AZEVEDO, 2005).

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2. JUSTIFICATIVA

Dada a relevância das mídias, e particularmente dos personagens infantis presentes em embalagens de produtos alimentícios, como potenciais determinantes na escolha alimentar de crianças, pretende-se verificar a influência de tais personagens na escolha alimentar de crianças matriculadas em uma escola localizado na região de São Paulo.

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3. OBJETIVOS 3.1 Geral

- Avaliar a influência da mídia sobre a escolha alimentar de crianças em idade escolar.

3.2 Específicos

- Avaliar a influência da presença de personagens infantis nas embalagens com a escolha das crianças;

- Avaliar o motivo da escolha por determinado produto;

- Relacionar sexo, idade e estado nutricional dos participantes com a escolha por diferentes produtos ultraprocessados;

- Relacionar o número de horas assistidas de televisão com a escolha dos participantes.

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4. MATERIAIS E MÉTODOS

4.1 Delineamento

Este projeto de pesquisa, em uma de suas etapas, tem desenho quase-experimental em contexto de estudos de comportamento do consumidor, uma vez que os sujeitos avaliados não serão distribuídos aleatoriamente em grupos, não havendo grupo-controle. Este projeto também terá caráter transversal na etapa de preenchimento de questionário. Trata-se de um estudo com coleta de dados primários.

4.2 Amostra e Local

A população constituinte desse estudo será de 40 crianças, com idade escolar entre 6 a 9 anos, de ambos os sexos, matriculados em uma escola, que se situa na região de São Paulo.

4.3 Critérios de inclusão e exclusão 4.3.1 Inclusão

- Indivíduos que seus responsáveis autorizem a participar da pesquisa, através da assinatura do Termo De Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Apêndice 1);

- Indivíduos que assinem, como forma de ratificação, a autorização dos responsáveis que será fornecida através do (TCLE), o Termo de Assentimento Livre e Esclarecido (TALE) (Anexo 1 e 2);

- Indivíduos matriculados na escola;

- Indivíduos de 6 a 9 anos de idade.

4.3.2 Exclusão

- Indivíduos que apresentem quaisquer deficiências visuais ou psicológicas; - Serão excluídos posterior a coleta, indivíduos que não respondam ou respondam parcialmente o questionário proposto;

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- Será excluído a qualquer momento da pesquisa, indivíduos que desistam de participar da pesquisa;

- Indivíduos com doenças que imponham condições de alimentação específicas.

4.4 Instrumento de coleta de dados

Serão avaliados os parâmetros antropométricos de peso e altura das crianças. O peso será verificado em balança digital. O avaliado deverá estar em pé, descalço, vestindo somente roupas leves, e de costas para a balança em posição anatômica. O paciente precisa distribuir o peso igualmente em ambos os pés e permanecer ereto (MUSSOI, 2014). Para medir a estatura, o avaliado deverá estar em posição anatômica sobre a base do estadiômetro. Os calcanhares deverão permanecer unidos, distribuindo o peso igualmente entre ambos os pés. O paciente deverá ficar em pé, descalço, com as costas retas, os braços estendidos ao lado do corpo, a cabeça ereta e o olhar em um ponto fixo a sua frente (Plano de Frankfurt) (NACIF, 2011). Para a classificação dos resultados para o diagnóstico nutricional serão calculados nas curvas de IMC/Idade (IMC/I), classificados em escores-z. Depois da coleta dos parâmetros antropométricos, será exposto dois modelos de embalagens, onde o único aspecto que as diferenciam é a presença do personagem infantil, dentre as seguintes embalagens o indivíduo escolherá uma. Após isso será aplicado um instrumento que permitirá a avaliação sociodemográfica bem como características do indivíduo acerca da exposição a mídia televisiva e motivo pela escolha entre os produtos. As seguintes informações serão coletadas através de um questionário que pergunta: qual a idade, sexo; em qual série escolar se encontra; quantas horas assiste televisão diariamente, com as seguintes opções: 1 hora, 2 horas, 3 horas, 4 horas ou mais; se, sim quais os programas que prefere assistir: filme, série, desenho animado ou documentário; também será perguntado o motivo da escolha por determinado produto com as seguintes opções: gosto do personagem, estou com fome, gosto dessa marca ou gosto de batata frita. Será realizada essa coleta através do questionário (ANEXO 3).

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4.4.1 Coleta de dados

Etapa 1: Nesta etapa o local de coleta será visitado para entrega do TCLEs e TALEs (ANEXO 1 e 2), para as crianças que logo levarão para suas residências e mostrarão para os pais ou responsáveis, onde assinaram se estiverem de acordo. Para a pesquisa ser realizada os termos devem estar assinados. Após a entrega dos termos, será explicado como a pesquisa acontecerá nos dias subsequentes.

Etapa 2: Esta etapa será dividida ao longo de dois dias e serão avaliados os parâmetros antropométricos dos indivíduos. Utilizando os materiais descritos anteriormente, essa coleta será realizada individualmente feita em uma sala com a presença apenas do pesquisador e possivelmente do professor(a), evitando constrangimento para o indivíduo.

Etapa 3: Essa etapa da pesquisa será dividida em dois momentos em um único dia. O primeiro momento será a realização da exposição dos indivíduos a duas versões de um mesmo produto ultraprocessado, sendo este uma batata frita. O fabricante do produto será o mesmo e o único aspecto que os diferenciará será a presença do personagem infantil estampado na embalagem (símbolo do Batman® ou Superman®) versus versão do produto sem qualquer personagem. Será colocado sobre a mesa as 3 embalagens, e o indivíduo escolherá o produto informando ao pesquisador sua escolha, ou informando que não gosta de salgadinhos.

Na sequência (segundo momento da etapa 2) o indivíduo será chamado a responder o questionário descrito anteriormente (APÊNDICE 1).

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4.5 Aspectos éticos

O projeto será submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa, tendo o número de parecer expresso neste documento. Por envolver a participação de voluntários menores de idade, como consta nas normas de realização de pesquisa em humanos, presente na Resolução 196/96, seguindo modelo fornecido pela Universidade Paulista – UNIP, os representantes legais dos menores participantes assinarão o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) voltado ao responsável legal. Adicionalmente, o voluntário menor também deverá assinar o termo de assentimento, atestando sua participação voluntária a esta pesquisa.. Aos participantes, será assegurado total anonimato.

Em acordo com a resolução 466/12 de 12 de Dezembro de 2012, esta pesquisa oferece risco mínimo aos participantes, de maneira geral, não representando quaisquer danos substanciais aos mesmos. Exceções estariam em casos particulares que já serão considerados nos critérios de exclusão. Aos participantes será ofertada orientações quanto a alimentação saudável, considerando as informações sobre alimentos ultraprocessados vs in natura presentes no Guia Alimentar da População Brasileira (BRASIL, 2014).

4.6 Análise da Dados

A variável categórica tipo de produto escolhido (embalagem com personagem vs sem personagem), serão relacionados às variáveis categóricas sexo, idade, estado nutricional, motivos para escolha do produto. Será avaliada ainda a relação entre escolha de produtos (embalagem com personagem vs sem personagem) e números de horas de televisão. As relações entre as variáveis categóricas serão relacionadas por tabelas de frequência e a diferença entre grupos (embalagem com personagem vs sem personagem) e número de hora de televisão será realizada por comparação entre médias dos grupos. Para a tabulação de dados e análises será utilizado o software Microsoft Excel versão 2013.

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4.7 Cronograma

Planejamento Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

1) Revisão de Literatura x x x x x x x x x x

2) Elaboração da introdução x x

3) Elaboração de objetivos e métodos x

4) Qualificação x

5) Submissão do projeto ao CEP x

6) Coleta de dados x

7) Tabulação dos dados x x

8) Análise dos dados x

9) Elaboração de resultados x

10) Elaboração de discussão x x

11) Organização do trabalho final x x

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REFERÊNCIAS

ABRANTES, Marcelo M.; LAMOUNIER, Joel A.; COLOSIMO, Enrico A. Prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes das regiões Sudeste e Nordeste. J pediatr, v. 78, n. 4, p. 335-40, 2002.

ARAUJO, Alyne da Costa. Alimentos ultraprocessados na dieta de crianças: Introdução e fatores associados. 2015. Tese de Mestrado.

BARCELOS, Giovanna Tedesco; RAUBER, Fernanda; VITOLO, Márcia Regina. Produtos processados e ultraprocessados e ingestão de nutrientes em crianças. Revista Ciência & Saúde, v. 7, n. 3, p. 155-161, 2014.

BORGES, Claudia Regina et al. Influência da televisão na prevalência de obesidade infantil em Ponta Grossa, Paraná. 2007.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia Alimentar para a população brasileira. 2. Ed. Brasília.

Ministério da Saúde 2014. Disponível em

[http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2e

d.pdf]. Acesso em 10/05/2018.

Brasil. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009: Antropometria e estado nutricional de crianças e adolescentes e adultos no Brasil. Rio de Janeiro. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010.

CAIVANO, Simone et al. Conflitos de interesses nas estratégias da indústria alimentícia para aumento do consumo de alimentos ultraprocessados e os efeitos

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sobre a saúde da população brasileira. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, v. 12, n. 2, p. 349-360, 2017.

FIATES, Giovanna Medeiros Rataichesck; AMBONI, Renata Dias de Mello Castanho; TEIXEIRA, Evanilda. Marketing, hábitos alimentares e estado nutricional: aspectos polêmicos quando o tema é o consumidor infantil. Alimentos e Nutrição Araraquara, v. 17, n. 1, p. 105-112, 2006.

GOMES, Luiz Claudio Gonçalves; AZEVEDO, Alexsandro de Souza. A utilização de personagens e mascotes nas embalagens e sua representação simbólica no ponto-de-venda. Anais do Intercom, 2005.

HIGGS, Rosário; MEDEIROS, Carla; PEREIRA, Francisco Costa. As mascotes na publicidade a alimentos para crianças. In: Comunicação e Cidadania. Actas do 5º Congresso da SOPCOM. 2008. p. 852-865.

MALHEIRO, Carla Maria Osório Ferreira. A influência do design da embalagem na melhoria da competitividade em empresas alimentares. 2008. Tese de Doutorado.

MARTINS, Ingrid Schumann Seabra. A criança como influenciadora de compra: fatores de estímulo e a participação da publicidade neste comportamento. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO–INTERCOM. 2015.

MIOTTO, Ana Cristina; OLIVEIRA, Ana Flávia. A influência da mídia nos hábitos alimentares de crianças de baixa renda do Projeto Nutrir. Revista Paulista de Pediatria, v. 24, n. 2, p. 115-120, 2006.

(21)

MONTEIRO, Renata Alves; DE ALMEIDA PEREIRA, Bruna Poncioni. Publicidade que alimenta: análise das estratégias destinadas à criança na publicidade de alimentos na mídia impressa brasileira. Comunicologia-Revista de Comunicação da Universidade Católica de Brasília, v. 5, n. 1, p. 109-131, 2012.

MUSSOI, Thiago Durand Adriane Cervi Blümke, and Franceliane Jobim Benedetti. Avaliação Nutricional na Prática Clínica: da gestação ao envelhecimento. Grupo Gen-Guanabara Koogan, 2000.

Nacif M, Viebig RF. Avaliação antropométrica nos ciclos da vida: uma visão prática. 2.ed. São Paulo: Metha; 2011.

PELLEGRINO, L. A embalagem. Associação Brasileira de Embalagem (ABRE). [Http:www.abre.org/setor/apresentação] acesso em 25/04/2018

POPKIN, Barry M.; DOAK, Colleen M. The obesity epidemic is a worldwide phenomenon. Nutrition reviews, v. 56, n. 4, p. 106-114, 1998.

POPKIN, Barry M. Global nutrition dynamics: the world is shifting rapidly toward a diet linked with noncommunicable diseases–. The American journal of clinical nutrition, v. 84, n. 2, p. 289-298, 2006.

POPKIN, Barry M. The nutrition transition in low‐income countries: an emerging crisis. Nutrition reviews, v. 52, n. 9, p. 285-298, 1994.

RODRIGUES, Vanessa Mello; FIATES, Giovanna Medeiros Rataichesck. Hábitos alimentares e comportanemtno de consumo infantil; Influência da renda familiar e do hábito de assistir à televisão. Revista de Nutrição, v.25, n. 3, p. 353-362, 2012

(22)

SANTANA, Marília Karla Laurentino; DE OLIVEIRA, Claudia Martins; CLEMENTE, Heleni Aires. Influência da publicidade de alimentos direcionada ao público infantil na formação de hábitos alimentares. REVISTA UNI-RN, v. 14, n. 1/2, p. 125, 2018.

SPARRENBERGER, Karen et al. Ultra-processed food consumption in children from a Basic Health Unit. Jornal de pediatria, v. 91, n. 6, p. 535-542, 2015

VELOZO, Janayna. Influência do design de embalagens no consumo do lanche infantil de fast-foods: uma análise comparativa entre Mc Donald’s, Habib’se Bob’s. Revista Brasileira de Design da Informação, 2008.

World Health Organization. Division of Noncommunicable Diseases. Programme of Nutrition Family and Reproductive Health. Obesity: preventing and managing the global epidemic: report of a WHO consultation on obesity. Geneva: WHO; 1998.

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Anexo 1. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido: Responsável Legal

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA OS RESPONSÁVEIS LEGAIS

Caro Responsável/Representante Legal:

Gostaríamos de obter o seu consentimento para o menor _______________________________________________________, participar como voluntário da pesquisa intitulada Influência de Personagens Infantis na Escolha Alimentar de Crianças, que se refere a um Projeto Técnico Científico Interdisciplinar O(s) objetivo(s) deste estudo é Avaliar a influência de personagens infantis na escolha alimentar de crianças. Os resultados contribuirão para verificar a influência de tais personagens na escolha alimentar de crianças de um centro comunitário da criança e do adolescente

A forma de participação do menor consistirá em escolher um determinado produto alimentício (Salgadinho Industrializado), dentre dois tipos de modelo de embalagem, uma sem o personagem infantil e outra com personagem. Adicionalmente, será realizada uma avaliação antropométrica e por fim o participante preencherá um questionário sobre a quantidade de horas em que assiste televisão diariamente; qual programação preferida e qual o motivo pela escolha de determinado produto.

O nome do participante não será utilizado em qualquer fase da pesquisa o que garante o anonimato e a divulgação dos resultados será feita de forma a não identificar os voluntários.

Não será cobrado nada, e não haverá qualquer gasto decorrente da participação do menor. Se houver algum dano decorrente da pesquisa, o participante será indenizado nos termos da Lei.

Considerando que toda pesquisa oferece algum tipo de risco, nesta pesquisa o risco pode ser avaliado como: Mínimo aos participantes sendo este relacionado ao eventual desconforto que o participante pode sentir ao compartilhar informações pessoais ou confidenciais no questionário que preencherá, se sentir incomodado com alguma pergunta em particular, ou ainda, se sentir constrangido no momento da escolha entre as duas versões dos produtos alimentícios. Nestes casos, o participante não precisará responder a qualquer pergunta se sentir que ela é muito pessoal ou caso se sinta desconfortável em respondê-la. Adicionalmente, o participante também poderá suspender sua participação a qualquer momento da pesquisa, sem a ocorrência de qualquer ônus à sua pessoa.

São esperados os seguintes benefícios imediatos aos participantes: será oferecido um folder com orientações quanto a alimentação saudável, considerando as

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informações sobre alimentos ultraprocessados e in natura presentes no Guia Alimentar da População Brasileira (2014).

Gostaríamos de deixar claro que a participação é voluntária e que poderá deixar de participar ou retirar o consentimento, ou ainda descontinuar a participação se assim o preferir, sem penalização alguma ou sem prejuízo de qualquer natureza.

Desde já, agradecemos a atenção e a participação e colocamo-nos à disposição para maiores informações.

Esse termo terá suas páginas rubricadas pelo pesquisador principal e será assinado em duas vias, das quais uma ficará com o participante e a outra com pesquisador principal. César Henrique de Carvalho Moraes. Endereço: Avenida Marquês de São Vicente, 3001. Água Branca. Telefone: 3613 - 7000.

Eu,_______________________________________________ (nome do

responsável ou representante legal), portador do RG

nº:__________________________, confirmo que João Henrique Alves Tavares explicou-me os objetivos desta pesquisa, bem como, a forma de participação. As

alternativas para participação do menor

_______________________________________________ (nome do participante da pesquisa menor de idade) também foram discutidas. Eu li e compreendi este Termo de Consentimento, portanto, eu concordo em dar meu consentimento para o menor participar como voluntário desta pesquisa.

Local e data: , de de 20 .

_______________________________________ (Assinatura responsável ou representante legal)

Eu, ________________________________________(nome do membro da equipe que apresentar o TCLE) obtive de forma apropriada e voluntária o Consentimento Livre e Esclarecido do sujeito da pesquisa ou representante legal para a participação na pesquisa.

_______________________________________________ (Assinatura do membro da equipe que apresentar o TCLE)

_____________________________________________ (Pesquisador responsável: César Henrique de carvalho

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Anexo 2. Termo de Assentimento do Menor participante da pesquisa.

TERMO DE ASSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA MENOR DE IDADE

Você está sendo convidado(a) como voluntário(a) a participar de uma pesquisa que avalia personagens infantis e alimentação.

Você nos ajudará da seguinte maneira:

1° Será realizado uma avaliação física, onde será feito a pesagem e a medição da sua estatura.

2° Você escolherá um determinado produto alimentício (salgadinho) dentre dois tipos de modelo de embalagem, uma sem o personagem infantil e outra com um personagem infantil, você também terá a opção de não escolher nenhum dos produtos apresentados.

3° Você será chamado para responder um questionário sobre a quantidade de horas em que assiste televisão diariamente, qual programação preferida e o que o motivou a escolher o produto alimentício anterior.

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Para participar deste estudo, o responsável por você deverá autorizar e assinar um documento. Você não terá nenhum custo, nem receberá qualquer vantagem financeira. Suas dúvidas sempre serão tiradas e estará livre para decidir participar ou não participar. Além disso o responsável por você poderá retirar o documento que permite a sua participação a qualquer momento da pesquisa. A sua participação é voluntária e a sua recusa não acarretará qualquer problema ou modificação na forma em que é tratado pelo pesquisador, que irá tratar a sua identidade com total sigilo. Você não será identificado em nenhum momento da pesquisa. Este estudo apresenta risco mínimo aos participantes, de maneira geral, não representando quaisquer danos substanciais aos mesmos. Este risco mínimo diz respeito a você se sentir constrangido(a) ou não se sentir à vontade para compartilhar alguma informação ou realizar alguma etapa da pesquisa. Nesses casos você pode parar de participar a qualquer momento, e não haverá nenhum problema quanto a isso. Você está seguro nestas circunstâncias.

Os resultados da pesquisa estarão à sua disposição quando a pesquisa for finalizada. Seu nome ou o material que indique sua participação não será liberado sem a permissão do responsável por você. Todos os dados da pesquisa serão guardados com o pesquisador por 5 anos, e após esse tempo serão destruídos. Este documento encontra-se impresso em duas vias, sendo que uma cópia será guardada pelo pesquisador responsável, e a outra será entregue a você.

Eu, __________________________________________________, portador(a) do documento de Identidade ____________________, confirmo que João Henrique Alves Tavares explicou-me dos objetivos do presente estudo de maneira clara e detalhada e tirei todas as minhas dúvidas. Sei que a qualquer momento poderei tirar novas dúvidas, e o meu responsável poderá retirar o documento que permite a minha participação se assim o desejar. Tendo o documento do meu responsável já assinado referente a minha participação, declaro que concordo em participar desse estudo.

(28)

Recebi uma cópia deste termo de assentimento e me foi dada a oportunidade de ler e tirar as minhas dúvidas.

Local e data: , de de 20 .

_______________________________________ (Assinatura do Participante)

Eu, ________________________________________(nome do membro da equipe que apresentar o TALE) obtive de forma apropriada e voluntária o Assentimento Livre e Esclarecido do sujeito da pesquisa para a participação na pesquisa.

_______________________________________________ (Assinatura do membro da equipe que apresentar o TALE)

_____________________________________________ (Pesquisador responsável: César Henrique de Carvalho Moraes)

Referências

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