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A importância das algas marinhas e perspectivas econômicas para o estado do Ceará

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA CENTRO DE CIÉNCIAS AGRARIAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA

A IMPORTANOIA DAS ALGAS MARINHAS E PERSPECTIVAS ECONÔMICAS PARA 0 ESTADO DO CEARA,

PAULO DE TARSO DE CASTRO =RAMA

Dissertago apresentada ao Departamento de Engenha-ria de Pesca ao Centro de Ciencias Agr4.Engenha-rias da Uni versidade Federal do Cear 9 COMO parte das exigenci

as para a oloteneo do titulo de Engehheiro de Pesca

FORTALEZA - CEARA - BRASIL JUNHO - 1979

(2)

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca Universitária

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

M645i Miranda, Paulo de Tarso de Castro.

A importância das algas marinhas e perspectivas econômicas para o estado do Ceará / Paulo de Tarso de Castro Miranda. – 1991.

26 f. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Pesca, Fortaleza, 1991.

Orientação: Profa. Francisca Pinheiro Joventino. 1. Algas marinhas. I. Título.

CDD 639.2 1979

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SUP,ERVISOR

Professor Assistente - Francisca Pinheiro Javentino

COMISSO EXAMINADORA

Professor Adjunto - Jose Fausto Filho

Professor Assistente - Vera Lucia Mota Klein VISTO

Prof. Assist, - Francisca Pinheiro Joventino

Prof, Assit, - Gustavo Hitzschbly P. Vieira Chefe do Departamento de Engenharia de Pesca

Prof. Adjunto -Maria Ivone Mota Alves

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A. G-RADECIMENTOS

Professora Francisca Pinheiro Joventino, pela valiosa orientaglo e assisttncia contltua, quando da elabora* deste trabalho;

Ao Dri Ant8nio Adauto Fonteles pelas sugestes ofereai—

daze

As

prase

Ana Cecflia Forta Barros e Virginia liticig Brito Ramos pela ajuda na confecOo dos grg.ficos e tabelas.

, Ao Laboratclrio de Ciencias do Mar ( LABOMAR,) da Uhivr— sidade Federal do CearA, na pessoa do Sr, Diretor Dr, Zader Ono— fre de Mbrais1 -

Is,Bab1iotec6rias Rita Saboya e 0611a Freitas, que muito me ajudaram.

Ao En4sio Evangelista da Silva pelo excelente trabalho de datilograriao

A todos aqueles que eontribuiram direta au indiretamente

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A IMPORMINCIA LAS ALGAS MARINHAS E PERSPECTIVAS ECONÔMICAS PARA 0 ESTADO DO CEARA.

PAULO LE TARSO LE CASTRO MIRANDA

INTROLUa0

A ideia do aproveitamento das algas marinhas tem sido uma grande preocupaggo do homem desde a mais remota jpoca, sen do estes vegetais utilizados inicialmente como alimento pelos po vos do oriente.

Atualmente o aproveitamento das algas marinhas bastan te diversificado, podendo as mesmas, serem utilizadas no estado natural ou como produto industrializado, constituindo uma inesgo tgvel fonte de renda para inI5meros paises que se dedicam a sua exploraggo.

Apesar de sua comprovada importância, pouca atenção se tem dado

a

exploração destes vegetais principalmente no BraSil, onde as pesquisas realizadas se revestiam de cargter quase que exclusivamente taxonOmico, embora recentemente, a extraordingria riqueza de nossa flora algolOgica venha despertanda

a

atengão de firmas nacionais e estrangeiras no sentido de exploração destes

organismos.

Assim sendo, desde 1975 o LaboratOrio de Ciências do Mar, atrav4s de convênio SUDENE UPC, iniciou pesquisas no sen tido de avaliar quanto-qualitativamente a flora ficolOgica em toda costa do Estado do Cear.

Trabalhos desta natureza, revestem-se de especial impor tgncia, principalmente em se tratando de Um recurso marinho reno vgvel, que poderg vir a ser uma Importante fonte de exploraggo comercial da nossa região.

O objetivo no presente trabalho fazer um estudo gene ralizado da importância das algas marinhas, bem como oferecer

uma visgo do potencial algolOgico do nosso Estado, visando seu melhor aproveitarento.

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MATERIAL E IgTODO

-02= O trabalho fundamenta-se em um levantamento bibliogrgfico so-bre a importância das algas matinhas e aspectos de sua utilização 1 principalmente no nosso pais. Baseia-se também na anglise de materi al algológico depositado em 4 loc1idades da costa do Estado do

Cear g durante os anos de 1976‘ 1977 e 1978.

O material eS-badado fcii proveniente das seguintes localidades: IcaPti ( Aracati)i FrexeiraS ( Train), Paracuru (ParaCuru) e Utirim ( Acarau ).

Após a coleta, efetuada numa 4rea de 9 m 2 ; as algas foram se paradas por especie e pesadas; depois postas a secar sendo novamen-te pesadas. ABSiM eram obtidos os dados de peso -Lido e peso seco. O material coletado foi,trazido ao laboratório onde procedeu,- se a identificação taxonOmica.

Os dados obtidos foram analisados considerando-se: produção total, variaçãa no rendimento das espécies (relaçgo peso seco e

peso &Lido) e participaggo das virias classes de algas no total da produçgo.

Para a espécies Gracilaria domingenses Sonde'', Gbacilaria Noestedii Kilin, Hypnea musciformis ( Lam e Sargassum vulgare C. Ag.- de grande valor econ&mico, foi calculado: produ ggo total e índice de abundância.

UTILIZAM DAS ALGAS MARINHAS .'t'Alimentos

Amplamente consumidas pelos povos orientais, principalmente no Japgol nos demais continentes, apesar do seu conhecido valor nu- tritivo, a utilização das algas marinhas na alimentaggo humana ,e bastante reduzida.

Ali, segundo Popovici & Angelescu ( 1954 ), so consumidas ma is de 75 espécies de algas, sendo utilizadas no estado fresco,. des-secado au como extrato preparado com diversos condimentos..

Halperin ( 1971 )1 também faz referencias a este hgbito dos

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destes vegetais. A referida autora cita ainda alguns paises da Europa; regib'es dos Estados Unidos e Chile e Peru na América do Sul como utilizadores de algas na alimentaggo.

Dentre as especies mais utilizadas podemos citar diversos neros de cloroficeas ( uiva, Enteromorpha, Cadium RodofIceas ( Porphyra, Chondrus, Rhodymenia etc. ) e FeofIceas ( EREgaaam 2 Laminaria, Dictyota etc ).

No Brasil, grande parte das algas utilizadas na alimentaggo 4 importada. Apenas duas espécies ao ggnero Per?ihyrat ocorrentes nó: litoral do Estado de So Paulo so consumidas, restringindo-se este

consumo quase que exclusivamente a imigrantes de origem oriental devendo-se isto provavelmente, as pr6prias origens do povo brasiIei ro ( Oliveira Filho; 1978 ).,

Adubos

AB algas marinhas, ha bastante tempo vgm sendo utilizadas co-mb adubo, tendo-se comprovado sea valor COMO fértilizante pelo seu' alto conteUdo de nitroggnio, fosfato, sais de potássio e sadio, ma-terias orggnicas e elementos minerals importantes COMO boro e magne. sio.-A14m disto, as algas empregadas com esta finalidade tgm a van-tagem de impedir a introduggo dp pragas produzidas por fungos para-sitas e insetos (Acleto, 1971 ).-

Recentes estudos efetuados por BIunden ( 1971 ), utilizando 1 extrato de algas COMO aditivo fertilizanto; demonstraram o aumento' na colheita de tomate, laranja, milho e banana._

Oliveira Filho ( 1978 )t refere a pouca utilizaggb destes ve-getais COMO adubo no nosso pals e ressalta a importgncia dos gran - des bancos de algas calc4reas da plataforma continental do Estado de Pernambuco, que poderiam ser aproveitadas para obtenção de calcá reo, podendo o mesmo ser utilizado tanto como corretivo do solo co- MO para outros fins.-Além disto, o autor chama a atenggo para a Quantidade de algas atiradas As nossas praias em certas regiZes que poderia tambem ser aproveitada como adubo..

(8)

Rages -04- Atualmente muitos paises utilizam as algas marinhas para alimentaggo de animais. Este material pode ser administrado fres-co, dessecado ou como farinha, podendo; no Ultimo caso ser adieio nado a,outros alimentos forrageiros na elaboraggo de raOes balan ceadas.

Segundo Piferrer ( 1967 ), experimentos realizados cm gado leiteiro e galinhas poedeirasi resuitaram respectivamente nu ma maior produggo de leite e numa mairr Precocidade de Postura tendo os ovos apresentado:; caracteristicas organolepticas atrati-vas ao consirnidor.

Bastos et alli ( 1971 ), estudandoa composiggo quimica / de nossas algas marinhas concluiram que as mesmas se prestariam ; para o arragoamento de animais domesticos, principalmente pelo al to conteddo de proteínas e minerais.

Agar - agar

Produto exclusivo de algumas especies de algas vermelhas o agar .7 agar 1311 ficocoloide de grande importância na indUstria moderna. Sua utilizaggo prende-se aos mais variados ramos indus - trials; destacando-se COMO produto amplamente empregado nas indUs trias alimenticia; farniaceutica, cosmetica etc.

Acleto ( 1971 ); cita a produggo de agar COMO sendo mono pOlio japongs at depois da segunda guerra mundial; ressaltando entretanto que atualmente muitos paises como Espanhal Marrocos e Coreia suprem o mercado europeu, a14m da,existencia de numerosos; paises com produggo para consumo internos

Sendo o Unico ficocoloide produzido no Brasil inUmeros experimentos tem sido realizados com o objetivo de detectar quais as espécies de melhor produgao e o melhor meio de obtenggo do re-ferido produto, jg se tendo chegado a conclusb'es bastante objeti-vas ( Toledo, 1953; Bastos & Pinheiro Vieira, 1970 ).

aje, jA contamos com inaistrias produtoras de agar CO= a CIALGAS ( S.P ); produzindo 6 toneladas de agar por ms utili

1

(9)

-05- Segundo Oliveira Filho ( 1978 ), a obtenção de agar pro-duzido por algas do gênero Gracilaria constitui " una inddstria,' bastante promissora e econam4camente rentgvel para o nosso pais. Oarragenina

A carragenina, produto tambe'm obtido de determinadas es pecies de algas vermelhas difere do agar - agar por sua fragão sulfatada e seu alto conteddo de cinzas.

Sua utilização industrial tem se expandido bastante nos dltimos anos, encontrando-se atualmente no mercado produtos, que a utilizam pura ou misturada com sais ou outras dubstgnoiass

Entre os paises produtores deste ficocoloide podemos ci tar os Estados Unidos, seguido respectivamente pela França, Gran Bretanha e Dinamarca.

De uma maneira geral seu uso assemelha-se bastante ao do agar - agar, sendo largamente empregado nas Inddstrias de ali mento, farmacêutica, cosmética etc.

Rb Brasil, sua produção praticamente inexiste,,restrin-gindo.ise apenas a extração em pesquisas de laborat6rio,

'Aiginatos

Os alginatos são sais derivados do Agido alginico, er

e produzido exclusivamente pelas algas pardas. Dentre estes deri vados encontramos mais comumente o alginato de scidio„ embora 1, posamoo encontrar outros compostos COMO os alginatos ae po- tAssio, amnia e cAlcio e o alginato glicol propileno.

A produção mundial deste produto ultrapassa a,l0.000 to meladas, sendo os Estados Unidos os maiores produtores.

Sua inportAncia deve-se a versatilidade de usos que tem podendo ser empregado em diversas inddstrias, tais como na indds, tria t;xtil, faxnaceuticat de peles, de detergentes e cosmeticos; de adesivos etc.

Para o Brasil, Oliveira Filho ( 1978 cita a produgão de alginatos como nula, sendo todo o material utilizado proveni-ente de outros paises. No entanto, o referido produto poderia

(10)

-06- realizadas em nosso litoral, comprovaram a existencia de grande quantidade de algas pardas dos generos Sargassum, Dictyopteris' e Laminaria; principais produtores do &ciao alginico.

OUTROS USOS Antibi6ticos

NUitas pesquisas tern sido realizadas sobre a existen cia de substâncias com atividade antibiOtica em algas marinhas.

Pinheiro - Vieira & Caland - Noronha ( 1971 ), compro-varam a existencia de atividade antibacteriana em diferentes es pLies de algas existentes no nosso litoral.

Ester6is

A importância dos esterks prende-se a utilizaggo des tas substâncias para a sintese de harm8nios que controlam a ovu

laço de mamiferos.

Alguns pesquisadores europeus determinaram diferentes' tipos de esterOis exLraldos de algas pardas.

Halket et alli ( 1976 ), citam a ocorrencia de ester6- is dos grupos Fucosterol e Colesterol COMO componentes de extratos das algas pardas do gero Sarassum vulgare, coleta-das na costa do Estado do Ceará.

,Laminarina

Carbohidrato semelhante ao anido, a laminarina 4 acumu lada COMO substância de reservadas algas pardas, ocorrendo

proporggo de 10 a 30% do peso seco da alga, variando durante o ano.

Sua importância está ligada as propriedades antilipemi ca e anticoagulante de que 4 possuidora.

Manitol

Produzido especialmente pelos Estados Unidos e Gran Bretanha, o manitol 4 um álcool simples, extraído de algas pardas, ocorrendo na proporcgo de 5 a 26% do peso seco da alga, apresentando ampla variaggo durante as diferentes epo

,,+41innAn ,n farmandelutina. alimentf ••=11

(11)

RESULTADOS E DISCUSSKO

-07-

De acordo com diversos trabaIhos taXonOtnicos realizados para o Nordeste Brasileiro, foram identificadas indmeras espe - cies de algas Marinhasi crescendo abundantemente em bancos nata rais, bem comp depositadas am diversas praias,da nossa regigo

com ppssibilidade. de ap,Foveitampnto ecpnOmico.

A8 técnicas empregad6s para a avaliaggo quantitativa

deste

material depositado prendem-se na maioria das vezes, A _utilizago do seu peso seco, -Visto que

o

processapento destasi

algas se faz apOs uma prévia dessecaggos

Com relaggo a quantidade de algas depositadas em nossas praias (Peso seco), nap localidade de Icapui, Frexeiras, Para cura e Umirim, nos anos de

1976, 1977

e 1978, verificau-se res pectivamenteuma produggo de

1.569,73 kg, 1.461,67

kg. e 1.429* 99 kg. Embora a pesquisa tenha sido realizada apenas em-alguns locais da nossa costa e em áreas bastante restritas; tais da -

dos nos permitem concluir que e significativa a abundancia des tas algas,

( Tabelas 1,11,111; figs. 1,2,3. )

No que se refere ao no de 1976, observou-se um maior vo lume de produggo para a localidade de Uririm, seguindo-se

Ica-pui, Paracifak e FReate_ozs; para os anos de 1977 e 1978 a

loca-lidade de Icapul obteve min maior produggo,seguindo-se,Umi±±±i Paracuru e Fraxeiras. ( TaIelas 1,11,1114 figs. 1,2,3. )

Nb decorrer dos anos analisados, foram observadas alga-mas varia95es na quantidade de material coletado (peso seco e peso unido), devendowse isto provatelmente a fatores climti-cos, tais 000.0 ventos e chuvas, ou ainda a ocorrencia de deter

mtradas espécies de algas que retem diferente volume de

6.gua

am aua composigEo. (Tabelas figs. 1,2,3).

Annlisando detalhadamente as seguintes especias Graci'.

lana domin&nsiis SOnder, Gracilaria Sjoestodii, iwy-twltRagl

(12)

valor econSnico, cencluimos serem HYpnea nuscifornis

(muato

Lam. e Gracilaria domingensis Sonder as que apresentaram maior volume de produggo, como tambem maior índice de abunencia. (Tabelas IV e lry figs. 4 e 5# )

Dentre o total de espécies identificadas em 1978; as algas vermelhas apresentaram uma naior incidgncia, seguindo-se , as algas pardas e as verdes. ( Fig. 6 ). Esta observa9go coinci-de con referencias feitas por Pinheiro - Vieira et alli (1968) , que afirmam ser mais da metade da nossa flora ficol6gica perten-cente a classe Rhodophycea.:E4

Fa lista 1, esto relacionadas as principais espécies de algas depositadas em nossas praias. Em terms concretos, o aproveitamento deste material 6 insignificante; embora possa ser utilizado COMD adubo, raga°, alimento etc, no trazendo maiores' problemas a conservaggo dos estoques existentes.

Conforme dados fornecidos pela CACEI, verificamos terem as exportag5es de,algas no Brasil, atingido em alguns anos, valo res ao redor de 1.500 toneladas, principalnente, de algas dos generos Gracilaria e Vppnea ( Tab. V ). Apesar disto, a quanti dude de divisas que entrou no Brasil foi pequena se comparada ao alto rendimento que se obteria se o produto fosse processados

(13)

CONCIUSOES

- -09 -

1) As algas marinhas, largamente empregadas em outros países, encontram-se no Brasil em estagios iniciais de aproveitamento, per cabendo-se que somente a industrialização de algas do g6nero Gra-cilaria e a exportaggo de outros generos, atingiram um desenvol-vimentó pouco significativo.

2) As localidades que aprésentaram maiores produg6es foram Utbirim e Icapu(.

3) ObservOu:=se varia0es na quantidade de material coletado has diferen-bes localidades.

4) As espjcies Hypnea musciformis ( Wulf. ) lam. e Gracilaria domingensis Sander apresentaram maiores volumes de produggo, bem coma maiores Indices de abundância.

5) Registrou-se uma ene/we riqueza de algas nos locais estuda dos, observando-se uma maior incidésncia de algas vermelhas, seguin do-se as verdes e as pardas.

6) Somente uma pequena parte do material algolOgico deposita-do nas localidades estudadas j comercializadeposita-do, sendeposita-do o restante desperdiçado,embora possa ser aproveitado para obtenggo de diver sos produtos.

7) Apesar da enorme extensão da costa brasileira j na regigo Nordeste, que se enGontram os maiores bancos naturais de algas com possibilidade de aproveitamento econOnico.

(14)

-10-

STIVIRIO

A comprovada importância das algas marinhas vem despertan-do o interesse de pesquisadespertan-dores no sentidespertan-do de*determinag3es quanto qualitativas dos estoques algolOgicos em todo o mundo.

0 presente trabalho fundamenta-se em pesquisas sobre a ira portância das algas marinhas e aspectos de sua utilizaggo, bem co mo em uma analise de dados de material algolOgico depositado em di versas localidades da costa cearense.

A partir destes dados foi determinado: produção total, va riagão no rendimento das espécies ( relaçgo peso seco e peso uni

do ) e participação das vgrias classes de algas no total da produ gão.

Para as especies Gracilaria domingensis Solider, Gracila- ria Sjoestedii Kylim, Ifunea musciformis ( Wulf. ) lam. e Sargassum vulgare (Lag. , foi calculado: produção total e ndice de abundân - cia.

(15)

-11- BIBLIOGRAFIA

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(17)

LISTA.

Principais especies de algas depositadas em diversas praias do Estado do Cear, durante o ano de 1978,

Classes Chlorophyceae

lava

fasciata

Delile

Cauleypa mexicana ( Sond ) J411g. Cauler prolifera ( Forssk. ) Lam. Caulerpa rapemosa

( Forssk. ) J•Ag.

Caulgw, sertularioidep Gtelin Caulerpa scslpeilliforpis

W.V,Bosse

podium isthnociaaum Silva

Classe Phaeophyceae Dictyota dentata Lam. Dictyota dichotoma

Audson

Dictyopteris plagio granma Montague

Dictyuteris delicatula Lam. Sargassum vulgare C.Ag.

Sar5assum hytrix,J4Ag.

Spatoglossum schroederi Mert. Pocockiella variepta Lam. Padina vickersiae Hoyt.

Classe Rhodophyceae

Eucheuna echinoparpum Aresch.

Agardhiël1a.tnnevat74,M,

-,--,--

Agarahiella ramosisima Harvex Amansia multifida Lam

Laurencia papillosa Forssk. Cryptonemia crenulata J.Ags

Cryptonemia luxurians ( Mert, ) J.Ag. _ Bryothamnion seaforthii JoAg.

(18)

Continuago - Lista I Classe Rhodophyceae

.pryothannion triquetrum ( Gme. Howe

Digenia simplex ( WUlfen ) Lan cuneata Aresch. domln,censj_s Sonder s;toestedii Dawson cervicornis J,Ago

cylindrica Ellis et Sol. verrucosa ( Hud, ) Pap. ferox J4Age

debilis Forssks foliifera Forssk,

Hypnea nuscifornls ( Wulf. ) Lam. Vidalia obtusiloba Lams

Iaurencia papillosa

(

Forssk. ) Gm. Gelidiella acerosa Feletrann

Gelidiopsis gracilis KUtz. Gracilaria Gracilaria Gracilaria Gracilaria Gracilaria Gracilaria Gracilaria Gracilaria Gracilaria

(19)

TABELA I

Produggo de algas depositadas

am

diversas localidades,do Estado do Cear,

en

peso Ilnido e

sec°,

durante o ano de 1976.

LOCALIDADE PRODUa0 DASAADSTRAGENS

Peso 'Lido (kg)

Peso Seco (kg)

ICAPUI

24223)00

361,73

PI IRAS

1.166,91

355,28

PARACURU

1.298,21

304,95

UMIRIM

2,479,10

547,77

TOTAL

7.167122

1,569,73

TABELA 11

Produgao de algas depositadas em diversas localidades,do Estado do Cear, em peso Unido e seco, durante o ano de 1977.

LOCAL TDADE

PRODUVW DAS AMOSTRAGENS

Peso 'Lido (kg)

Peso Seco (kg)

34587,00

486168

ICA= FREKEIRAS

_870,70

210,84

PARACURU

1.189,52

246,50

UMIRIM

2.

053160

517,65

411. TOTAL

7.700,82

1.461,67

(20)

TABELA III

Produ9ao de algas depositadas em diversas localidades,do Estado do °card., em peso l'imido e seco, durante o ano de 1978.

LOCALIDADE PRODUQ10 DAS AMOSTRAGEM

Peso toldo (kg) Paso Seco (kg)

Iakpui FREKEIRAS PARACURU UMIRIM 2.868,750 ,404,050 1.666,500 1.672,870 648,220 102,695 276,300 402,780 TOTAL 6.612 2170 1.429,995

(21)

TATRIA IV

Produggo de 4 (quatro) espjcies de algas depositadas em diversas localidades do Estado do Cear, em peso iLida e seco, e nIlero de coletas efetuadas, durante o ano de 1978.

LOMLIDkDE Ng DE

OOLEILS

ESPÉCIES

G. domin enSis G. sjoestedii H. musciforrais S. vulgare

P.0 (P.s P.0 P.S P.0 P. P.0 P.S IC&PUI 354 1900, 4,30 361,95 77,20 1795,55 387,39 30,10 5,48 FEIRAS 357 110,30 28,20 25,60 6,34 19,55 5,10 34,75 10,20 PAR10UR1J 332 1012,10 150710 66,40 12785 207,70 38,95 103,50 20,05 MIRE!! 356 152,54 35,05 46,90 11,90 25,50 8,40 37,00 10,50 T 0 T A L 1.399 1293,94 217165 500,85 108,29 2048,30 439,84 205,35 4,23 -

(22)

G. sjoested4 P.0 P.S EL,musciforai S S. vulgare P Pis P.TT TOTAL 0757 0,11 TABELA V

fndice de abundância de 4 (quatro) espécies de algas depositadas em dversas localidades do Estado do Cear, durante o ano de 1978.

LOCALIDADE IND ICE DE ABUNDANGIA

G.,doLlingensis P.0 ICAPUI FREYJTRAS PARAOURU UMIRID1 0,05 0,30 3,04 0,42 0,01 0,07 0,40 0,09 1,02 0,67 0,20 0,13 07 20 0,01 0,03 0,03 0,27 5107' 070t 0,60 0,07 5,79 1709 0,0i 0,10 0,02 1,22 0,08 0,09 0,30 0,10 0,01 0,02 0,06 0,02 381 0,57 1,42 TABELA VI

Exportago de algas no Brasil, durante os anos de 1971 1978.

ANO PRODUVW ( Ton.)

1971 110,000 1972 ,215.334 1973 1,810.29S 1974 2.239,393 1975 996,321 1976 658,163 1977 205.525 1978 123.300

(23)

Peso Unkido PQS0 UGC) 900 1900 1500 1000 700

Icopui Froxeiros Porocuru Umirim

LOCALIDADE

-

P1S.i -PR0DUP -40 EM Kg, DE ALGAS DEPOSITADAS EM DIVERSAS LOCALIDADES DO ESTADO DO CEARA., DURANTE O ANO DE: 1976.

(24)

EI

Peso Umido

o

Peso Seco 3500 3100 ÇJI o ta (.> o o a. 2700 2300 1900 1500 1100 700 300

Ica p ui Fr exe ros Porocuru Umirim

LOCALIDADE

f26.1..PRODUÇA-0 EM Kg, DE ALGAS DEPOSITADAS EM DIVERSAS LOCALIDADES DO ESTADO . DO CEARA-, DURANTE O ANO DE 1977.

(25)

3000 — 2600 Iczt o o 2200 o 1800

El

Peso Umido I

El

Peso Seco 1400 1000 600 200

• ..

Frezeiros Para curu leopui Umirim

LOCALIDADE

$Xg.b .PRODUP40 EM Kg, DE ALGAS DEPOSITADAS EM DIVERSAS

LOCALIDADES DO ESTADO DO CEAR4, DURANTE O ANO DE 1978.

(26)

14 2200 t< 0 1800 1400 1000 600

0

Peso Umido

0

Peso Seco 200

g.domingensis g.sioestedii h.rnusciforrdis s.vulgare ESPECIES

FICA.PRODUCZO EM Kg, DE OUATRO(4) ESPECIES DE ALGAS DEPOSITADAS EM PRAIAS DO ESTADO DO CEARA:,DURAN TE 0 ANO DE 1978

(27)

ABU N DAN GI A ( p eso seco/ n : do •••••••• o

g.domingensis gapesteclii h.muscifonms s.vulgore ESPEC1ES

" A BUN DA N GI A DE QUATRO(4) ESPECIES DE ALGAS DEPOSITADAS EM PRAIAS DO ESTADO DO CEAR4.1 DURANTE 0 ANO DE 1978

(28)

Alps Verdes

t•

O

Algas Vermelhas

1:::]

Algas Pardas

01.4.4-TIPOS DE ALGAS DEPOSITADAS EM PRAIAS DO ESTADO DO CEARA, DURANTE 0 ANO DE 1978.

Referências

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