FACULDADE SANTA LÚCIA
SISTEMAS OPERACIONAIS II
LINUX
Linux.
Primeira versão oficial em 1992.
SO que foi criado em 1991 por Linus Torvalds na universidade de Helsinki na Finlândia. SO – Sistema operacional – Responsável pelo gerenciamento de processos do computador. SO de código aberto e distribuído gratuitamente pela Internet.
A vantagem de um sistema de código aberto é que ele se torna flexível às necessidades do usuário, tornando assim suas adaptações e "correções" muito mais rápidas.
Ao favor do linux, existem milhares de programadores espalhados pelo mundo pensando apenas em fazer do Linux um sistema cada vez melhor.
Características do Linux.
- Multiusuárioo É preciso ser autenticado como um usuário para utilizar os recursos do computador c/ Linux o Vários usuários podem realizar tarefas ao mesmo tempo
- Multitarefa
o Vários programas são executados simultâneamente - Multiplataforma
o Pode executado em várias plataformas/processadores diferentes (Intel, Macintosh, Alpha e etc); - Multiprocessador
o Linux pode trabalhar em sistemas que possuem mais de um processador. - Interface texto
o Conhecida como Shell. Existem vários “interpretadores” de comandos (ex: bash, ash) - Interface gráfica
o Existem vários Ambientes Desktop (ex: Gnome, KDE) - Sensível ao tamanho da letra (case sensitive)
o “MeuDocumento” é diferente de “meudocumento” - Tem seu próprio tipo de arquivo executável
o Por si só, não pode executar programas do Windows - Tem seus próprios sistemas de arquivo
o Suporta Fat32/Fat16. NTFS para leitura
o Mais comuns: Ext2 e Ext3. Swap (Área de Troca).
Vantagens do Linux.
Convive tranqüilamente com outros SO's instalados no mesmo HD (disco rígido); Permite fazer conectividade com outras plataformas – Windows, etc.
Utiliza permissões de acesso a arquivos, diretórios e programas, o que faz o sistema ser considerado muito seguro.
Relacionado a vírus, um computador com uma distribuição e versão do linux é diferente de outro, dificilmente encontras-se versões idênticas do linux, mesmo que seja a mesma distribuição, portanto sendo trabalhosa a infecção e distribuição de um vírus.
Distribuição.
Red Hat - Distribuição americana, pioneira no tratamento do Linux, uma das principais distribuições mundiais, criadora do RPM, voltada para o mercado de servidores.
SlackWare - É uma das mais famosas distribuições para Linux, lançou a primeira versão da distribuição em Abril de 1992, mantem sua distribuição o mais parecido possível com o UNIX, suas prioridades são estabilidade e simplicidade, possui uma grande variedade de desktops. Fedora - Desenvolvida pela Red Hat e que teve seus testes iniciados em julho de 2003.
Debian - Talvez a filosofia do Debian seja o ponto que mais chama atenção nesta popular distribuição! No início, antes do Linux ser lançado oficialmente por Linus Torvalds, o projeto GNU já tinha várias ferramentas Unix-like disponíveis.
Conectiva - Uma empresa de serviços, que trabalhava com Linux, resolveu desafiar a rotina e começou a criar uma distribuição baseada na RedHat. Esta empresa brasileira criou a primeira distribuição brasileira, o Conectiva Red Hat Linux.
SuSE - Empresa alemã que é uma das maiores influências do Linux no mundo, junto com a Red Hat. No início, a SuSE baseava sua distribuição no Slackware, mas logo depois tomou rumo diferente, começando a implementar os pacotes com o RPM, e fazendo mudanças na forma de organização do sistema.
Mandrake - Empresa francesa resolveu apostar no Linux como um sistema fácil para todos!. Seu objetivo principal: criar uma distribuição fácil para todos os tipos de pessoas usar.
Mandriva – Primeiro Semestre de de 2005 junção das empresas mandrake e conectiva. Kurumin – Distribuição linux criado por comunidades brasileira e roda a partir do CD.
Estrutura
Kernel – núcleo do sistema, responsável pelo funcionamento máquina, interage c/ periféricos . Shell – Forma pelo qual o usuário interage com o sistema operacional e hardware; é um
programa que lê os comandos do usuário, verifica se a sintaxe está correta e passa o controle para outros programas do sistema operacional.
Os aplicativos – são todos os utilitários fornecidos juntamente c/ SO, criado ou instalados.
Partições e Sistemas de Arquivo
Partições - divisões no HD que marcam onde começa e termina sistema de arquivos.
Sistema de arquivos - é criado durante a formatação do disco ou partição, com propósito de
criar uma estrutura para leitura e gravação de arquivos. (EXT2, EXT3, FAT, FAT16, FAT32, NTFS).
Swap - Espaço utilizado pelo sistema operacional para criar uma memória virtual. Colocando o
swap em uma partição separada, o Linux poderá fazer um uso mais eficiente dela.
Por que criar mais de uma partição para o Linux? Segurança.
Se ocorrer algum corrompimento do sistema de arquivos, somente aquela partição será afetada e desta forma, você terá apenas que restaurar (através de backups) ou refazer aquela partição:
1. / - Diretório raiz;
2. Swap - Partição para memória virtual;
3. /home - Partição para os arquivos do usuário.
A estrutura básica dos diretórios:
Diretório Descrição
/ É o diretório raiz, todos os demais diretórios estão abaixo dele.
/bin Contém arquivos programas do sistema que são usados com freqüência pelos usuários. /boot Arquivos estáticos e gerenciador de inicialização.
/dev Arquivos de dispositivos (periféricos).
/etc Arquivos de configuração do sistema, específicos da máquina. /home Contém os diretórios dos usuários.
/lib Bibliotecas essenciais compartilhadas e módulos do kernel.
/mnt Ponto de montagem para montar um sistema de arquivos temporariamente. /proc Diretório virtual de informações do sistema.
/root Diretório home do usuário root.
/sbin Diretório de programas usados pelo root, p/ administração e controle do SO. /tmp Arquivos temporários.
/usr Contém a maior parte de seus programas. Normalmente acessível somente como leitura. /var Dados variáveis. Arquivos e diretórios de spool, dados de login, e arquivos transitórios. /opt Aplicativos adicionais e pacotes de softwares.
Comparações entre Linux e Windows
DOS Linux Diferenças
cls clear Sem diferenças
dir ls -la A listagem de arquivos e diretórios no linux possui mais campos (as permissões de acesso) e o total de espaço ocupado e livre no disco, deve ser visto separadamente usando o comando du e df. dir/s ls -lR Sem diferenças
dir/od ls -tr Sem diferenças
cd cd Poucas diferenças. cd sem parâmetros retorna ao diretório de usuário e também permite o uso de "cd -" para retornar ao diretório anteriormente acessado.
del rm Poucas diferenças. O rm do Linux permite especificar diversos arquivos que serão apagados (rm arquivo1 arquivo2 arquivo3).
md mkdir No Linux permite que vários diretórios sejam criados de uma só vez mkdir /tmp/a /tmp/b).
copy cp
Poucas diferenças. Para ser mostrados os arquivos enquanto estão sendo copiados, deve-se usar a opção v", e para que ele pergunte se deseja substituir arquivo já existente, deve-se usar a opção "-i".
rem mv Poucas diferenças. No Linux não é possível renomear vários arquivos de uma só vez (como "ren *.txt *.bak"). É necessário usar um shell script para fazer isto.
type cat Sem diferenças
date date No Linux mostra e modifica a Data do sistema. time time No Linux mostra e modifica a Hora do sistema.
attrib chmod O chmod possui mais opções por tratar as permissões de acesso de leitura, gravação e execução para donos, grupos e outros usuários.
help man, info Sem diferenças
more more, less
O more é equivalente a ambos os sistemas, mas o less permite que sejam usadas as setas para cima e para baixo, o que torna a leitura do texto muito mais agradável.
Dispositivos
DOS/Windows Linux
A: /dev/fd0 B: /dev/fd1 C: /dev/hda1
Usuários e Grupos
Usuário - Diferenciar o que cada pessoa faz no sistema e quais recursos ela pode utilizar. A identificação do usuário é feita por um nome ou id e uma senha que deve ser dada p/ comando passwd.
Grupo - agrupa vários usuários que compartilham das mesmas características, por exemplo, permissão de acesso a arquivos e dispositivos.
Superusuário - Tem plenos poderes dentro do Linux, pode criar novos usuários, alterar direitos, configurar e fazer atualizações no sistema. Somente ele tem direito a executar essas atividades.
O superusuário é identificado pelo nome de root.
Iniciando o Linux
Ao iniciar o linux, um prompt será mostrado, onde o usuário devera informar seu login e senha. Na senha não é apresentado nada, nem sequer os asteriscos "*". Sigilo absoluto de seu password, pois nem a pessoa que está ao seu lado, saberá quantas teclas você digitou.
[teste@maquina teste]$ [nomeusuario@nomemaquina pasta] exemplo pasta /home/teste
Desligando o Linux
Logout ou exit encerra as atividades de sua conta e volta para a tela de solicitação de login. Reboot ou shutdown –r utilizado pelo usuário root para reinicializar o sistema.
Shutdown –h now utilizado pelo root para desligar o sistema imediatamente.
Os comandos de reinicialização e desligamento, somente podem ser utilizados pelo root.
Ambiente KDE x Shell.
Utilizaremos o ambiente Shell Script para trabalhar com o linux.
O ambiente gráfico do linux é como uma “capa” para deixar o sistema com um ambiente mais amigável para o usuário final. Para usuários mais avançados, devem trabalhar com o ambiente Shell, que praticamente contempla todas as versões do linux.
Gnome (HEDHAT) , KDE (Conectiva) são versões gráficos.
Comando:
ALTERNAR ENTRE MODO GRÁFICO E MODO TEXTO.
Ctrl+Alt+F2 modo texto ou Alt+CTRL+F6
Alt+F1 modo gráfico ou alt+f7
Obs. Em algumas distribuições Linux as teclas de atalho se apresentam de forma diferente.
PROMPT DO LINUX.
[root@localhost ~ ]# usuario@maquina logado como superusuario [root@localhost ~ ]$ usuario@maquina logado como usuario
pwd - Verificando o diretório corrente
Exibe o diretório de trabalho (diretório atual).
ls - Listando Arquivos
Exemplo: ls –la
Nesse exemplo, é exibida uma listagem completa de todos os arquivos do diretório corrente, inclusive os escondidos.
-l Exibe a listagem com detalhes
-a Exibe todos os arquivos inclusive os ocultos.
-F Exibe a listagem diferenciando tipos de arquivos acrescentando mais um caractere ao nome. (*) para arquivos executáveis, (/) para diretórios e (@) para links.
-color Exibea listagem diferenciando tipos de arquivos pela cor. Azul Forte para diretórios, Amarelo para executáveis e Azul Claro para links, branco para arquivos texto
-s Exibe a lista de arquivos ordenados por tamanho -d Lista somente diretórios
Para exibir o conteúdo de arquivos com pausa user |(pipe) + more.
A saída detalhada do comando ls fornece todas as informações sobre cada arquivos ou diretório separadas em sete colunas a saber:
-rw- r-- r-- 3 Root Root 1024 Aug 30 09:39 CORBA
| | | | | | |_ nome
| | | | | |_ data do ultimo acesso | | | | |_ tamanho em bytes
| | | |_ grupo(goup) | | |_ usuário dono (owner)
| |_ numero de links que apontam para este arquivo |_ permissionamneto e outros
cal - Mostra o calendário
Ex. Cal
date – Mostra a data e hora atual.
Ex. Date
Man – manual de comandos do linux .
Ex. Man date
More – Pausa a lista na tela.
Exemplo: ls –la |more
cd - Mudanças de diretórios
Muda o diretório de trabalho para o diretório especificado. Podem-se utilizar caminhos absolutos ou relativos: # cd /home/biblioteca/acervo Altera o diretório corrente para /home/biblioteca/acervo
cat - Criação de Arquivos e Diretórios
Pode ser usado para vários objetos
a) ver o conteúdo de um arquivo; # cat teste1.txt
b) criar um arquivo; # cat > teste2.txt (digitar as informações desejadas <ctrl><d> para finalizar). c) adicionar linhas em um arquivo existente: # cat >> teste2.txt (<ctrl><d> para finalizar).
d) concatenar arquivos; # cat teste1.txt >> teste2.txt.
touch
Pode ser usado pra criar um arquivo vazio ou alterar a data da última modificação de um arquivo. Exemplo: # touch arqlog
Cria o arquivo vazio de nome arqlog, se não existir. Caso já exista um arquivo com esse nome, sua data e hora de última modificação são atualizadas para a hora atual.
mkdir - Permite criar diretório.
Exemplos: # mkdir /home/Kleber
# mkdir imagens textos - Cria os 2 diretórios imagens e textos sob o diretório corrente.
more - Visualização de Arquivos
Exibe o conteúdo de um arquivo, mas, ao contrário do comando CAT, prevê uma pausa a cada tela completada. A partir desta pausa o usuário pode, entre outras opções: * pressionar a barra de espaço para visualizar a próxima página;
pressionar <B> para voltar à página anterior; pressionar <Q> para abortar a visualização; pressionar <enter> para ver a próxima linha.
head
Exibe o início do arquivo; por default, as 10 primeiras linhas do arquivo. Podese especificar a opção -<n>, onde <n> é o número de linhas do início do arquivo que se deseja imprimir.
Exemplo: # head –7 /etc/hosts
tail
Exibe o final do arquivo; por default, as 10 últimas linhas do arquivo. Pode-se especificar a opção -<n>, onde <n> é o número de linhas do final do arquivo que se deseja imprimir.
Exemplo: # tail – 7 /etc/hosts
Imprime as sete últimas linhas do arquivo /etc/hosts
rm - Remoção de Arquivos e Diretórios
I: solicita confirmação antes de apagar o arquivo. É recomendável a utilização desta opção para maior segurança. Lembre-se que o UNIX não possui um comando para recuperação de arquivos.
r: para apagar todo um diretório (lembre-se que um diretório também é um arquivo para o Unix). Esta opção apaga toda uma árvore sob o diretório especificado.
# rm –i teste.txt rm: remove teste txt ? y
# rm arq 1 arq 2 arq 3 Remove os diretórios arq1 arq2 arq3
# rm –r /home/Antonio/Pub Remove o diretório PUB inteiro (cuidado!!)
rmdir - Remoção de Diretórios
Exemplo: # rmdir imagens
mv - Movimentação de Arquivos
Permite mover (renomear) arquivos e diretórios. Não é possível mover arquivos entre partições diferentes do disco.
# mv texto.txt /home/Artur/docs/texto127.txt
cp - Cópia de Arquivos e Diretórios
Realiza a cópia de um arquivo ou diretório para outro especificado. Algumas opções importantes: i: o sistema pede confirmação antes de realizar uma escrita sobre um arquivo já existente. Sem
essa opção, o arquivo antigo será automaticamente trocado pelo novo; r: permite a cópia de um diretório inteiro, incluindo os subdiretórios.
# cp –i config config.old
# cp –r /usr/vendas/atual /usr/vendas/janeiro2000
Du – Mostra o uso dos discos.
du -hs projetos/ Planejamento/ dp/
adduser – comando para adicionar usuário
# adduser Ricardo
vi /etc/passwd (visualizar os usuários do linux) Para deletar usuário: deluser [nome-do-usuário]
passwd – modifica a senha pessoal
$ passwd usuário
CRIANDO NOVAS SEÇÕES
Alt + f2, Alt + f3, Alt + … + Alt + f12
Permissão de Arquivos
Por ser um Sistema Operacional multiusuário, o Linux requer que toda pessoa que utilize o sistema identifique-se com um login e senha adequado. Entre outras funções, esse método permite o gerenciamento das permissões que os usuários têm, em relação aos arquivos.
Dono (owner): é o usuário criador do arquivo (ex: root ou alunos)
Grupo (group): é o grupo ao qual o usuário criador pertence (ex: root, administradores, users) Outros (others): são todos os outros usuários do sistema que pertençam à grupos de usuários
diferentes do grupo do owner.
As permissões individuais que um arquivo pode ter são ler (read), escrever (write) e executar (execute):
Ler (read): Indica que a classe de usuário pode ver o conteúdo do arquivo
Escrever (write): Indica que a classe de usuário pode modificar o conteúdo do arquivo
Executar (execute): Usado para arquivos binários, indica que o programa pode ser executado pela classe de usuário correspondente.
Por exemplo, o arquivo “~/docs/relatório.txt” pode especificar que o dono do arquivo pode ler e modificar o conteúdo, usuários do mesmo grupo do owner podem apenas ler o arquivo, e os outros usuários não tem quaisquer permissões.
As permissões dos arquivos e diretórios são especificadas através das letras r (read), w (write) e x (execute). Essas letras podem ser vistas em um comando ls –l, que mostra informações detalhadas sobre cada arquivo do diretório atual:
Diretório
Owner Grupo
Others
drwxr-xr-x 11 root root 2048 Feb 23 19:08 dir1
-rwxr--r-- 1 root root 57 Mar 10 03:44 backup.bak -rwxr-xr-x 1 killer users 8342 Mar 15 03:12 paciencia -rw-rw---- 1 killer users 2342 Mar 12 03:12 teste.txt -rw-rw-rw- 1 fernando guest 23412 Mar 09 22:22 teste2.doc
No exemplo acima, o usuário “root” é dono do diretório dir1 (o “d” no início da listagem indica um diretório) e do arquivo “backup.bak”. Esse diretório pode ser lido por todos os usuário do sistema, porém apenas root pode modificar seu conteúdo. Já o usuário “killer” é dono dos arquivos “paciencia” e “teste.txt”, sendo que “paciencia” pode ser executado por qualquer usuário e “teste.txt” só pode ser lido e modificado por outros usuários de seu grupo (“users”). Já o arquivo “teste2.docs” de “fernando” pode ser lido e modificado por qualquer pessoa. Note que onde existe um hífen, significa que a permissão não foi concedida.
chown – modifica o dono de um arquivo ou diretório
chown dono_novo arquivo
Você deve ser o proprietário do arquivo, ou o super-usuário, para que possa utilizar este comando.
chgrp – modifica o grupo de um arquivo ou diretório
chgrp -R grupo arquivo
Você deve ser o proprietário do arquivo, ou o super-usuário, para que possa utilizar este comando. -R: esta opção é recursiva. “chgrp” percorre o diretório e os subdiretórios.
chmod
O comando utilizado para gerenciamento de permissões é o chmod. Esse comando é muito importante, uma vez que ele é utilizado até mesmo para gerenciamento de websites que rodam sobre o Linux. Sua sintaxe básica é:
As primeiras flags indicam qual a classe de usuários que será modificada, onde u equivale à user (owner), g equivale à group, o equivale à others e a significa all (todas as classes de usuários).
A segunda opção (+ ou -) indica se as permissões estão sendo dadas ou removidas (respectivamente). O último conjunto de flags indica quais permissões estão sendo alteradas.
Finalmente, o último parâmetro é o nome do arquivo ou diretório sendo alterado. Exemplos: chmod u+rw arquivo1.txt
chmod a+r arquivo2.txt chmod o+w arquivo3.txt chmod a-x firefox chmod g+x thunderbird TABELA BÁSICA:
u usuario +
r leitura
g grupo -
w escrita
o outros
x executar
a todos all
A primeira linha modifica as permissões do “arquivo1.txt” para permitir leitura e modificação por seu dono. A segunda linha, concede permissão de leitura ao “arquivo2.txt” para todos os usuários do sistema. A linha 3 concede permissão de modificação do “arquivo3.txt” aos outros usuários do sistema. A linha 4 remove as permissões de execução do programa “firefox” de todos os usuários do sistema. Finalmente, a linha 5 concede permissão de execução do programa “thunderbir” ao grupo de usuários do dono.
O comando chmod também pode ser executado através de números, onde cada número corresponde às permissões disponíveis para uma classe de usuário:
0 = nenhuma permissão
1 = permissão para executar 2 = permissão para gravar
3 = permissão para gravar e executar 4 = permissão para ler
5 = permissão para ler e executar 6 = permissão para ler e gravar
7 = permissão para ler, gravar e executar
Exemplo: chmod 664 arquivo.txt
Esse exemplo modifica as permissões de “arquivo.txt” para que tanto o owner quanto seu grupo possam ler e modificar o conteúdo do arquivo e para que os outros usuários do sistema possam apenas ler.
<usuário(s) >: especifica o grupo para o qual a permissão está sendo mudada. u: permissão do user;
g: permissão do group; o: permissão para others;
a: permissão para user, group e others.
<operação>: especifica se a permissão está sendo adicionada ou removida. Os valores possíveis são:
+: adiciona a permissão; -: remove a permissão;
=: inicializa a permissão para o valor especificado, independente do valor anterior.
<permissão (ões)>: especifica o tipo de permissão que está sendo adicionada ou removida. Os valores possíveis são:
r : read w: write x: execute
groupadd – cria um grupo
groupadd aluno cria um grupo com nome aluno
gpasswd -a nome grupo
coloca o usuario no grupo
gpasswd -e nome gupo
retira o usuario do grupo
vi /etc/group (ve quem esta nos grupos)
vi /etc/passwd (visualizar os usuários do linux)
Direcionando a Saída para um arquivo txt
Muitos programas que executamos geram saídas no console, ou sejam, emitem mensagens para os usuários. A saída padrão para uma requisição é o vídeo, mas podemos direcionar o resultado de uma pesquisa para uma saída específica, no nosso caso iremos direcioná-la para um arquivo txt. Por exemplo, queremos achar quantos arquivos no nosso sistema tem "netscape" no nome: find / -name netscape.
Agora queremos consultar se o usuario já usou o comando “ls –la”
cat .bash_hystory | grep “ls -la”.
Isso nos proporcionaria uma saída no dispositivo padrão de OUT que é o monitor. Vejamos agora como proceder para direcionar uma saída para um arquivo do tipo texto.
cat .bash_history | grep “ls –la” > pesq_ls.txt ls –la > listadearquivos
visualizar o arquivo cat listadearquivos
procurar alguma informção no arquivo cat listadearquivos | grep “etc” (apresenta somente as linhas com etc). Exemplo:
ls -la > lista redireciona a saida dos arquivos para um arquivo chamado lista. cat lista
cat lista | grep etc history | grep "etc" history > commandos
Find
Este comando permite localizar, a partir de um diretório especificado, arquivos que satisfaçam a um determinado critério.
Exemplo: # find / -name arquivo
ifconfig ou ipconfig – apresenta as informações da placa de rede, ip, mascara de rede, etc.
ipconfig no Windows e ifconfig no Linux (algumas versões Linux aceitam somente ipconfig, alterado para não confundir com o Windows. Versões mais antigas somente ifconfig).
alterar ip da maquina ipconfig eth0 ipnovo
Observe as informações no Linux.
O comando dado no Linux para conferir a diferença entre os ips da maquina virtual e do SO principal da maquina.
Ip da maquina virtual através da rede sem fio, ponte através da rede sem fio do Windows: 192.168.0.101 e do Windows 192.169.0.100
#hostname -d => mostra o nome do host (local), logo é o de loopback. #hostname -i => mostra o IP do host (local)
netstat – conexões com a rede.
#netstat
#netstat -c => faz uma listagem contínua
#netstat -i => apresenta uma listagem das interfaces
#netstat -r => mostra uma listagem da tabela de roteamento
Netstat | more (observar foreing adress)
Observe abaixo uma conexão atraves do putty de outra maquina
Observando assim quel endereço externo, rede tcp, que esta conectado na maquina.
ssh – conexões remotas.
Ssh ip (ip da maquina que deseja conexão remota. Porta padrão de conexão: porta 22.
Alguns Linux possuem esta porta bloqueada. Para utilizar deve ser desbloqueado através do arquivo de configuração da conexão ssh,
Para habilitar o serviço do SSH
Logado como root acessar o diretório /etc/rc.d/init.d
(onde estão localizados os scripts de inicialização dos serviços do fedora)
./sshd start (para iniciar o serviço SSH ) ./sshd restart (para reiniciar ...)
./sshd status (verificar a condição do sshd). ./sshd stop (para parar...)
Acompanhar no log de mensagens:
tail /var/log/messages
tail /var/log/messages | grep "sxxx"
Conexões a partir do Windows.
Possibilidades de conexão a partir do Windows com a maquina Linux (no nosso caso a maquina virtual).
Putty – programa portable grátis que faz uma conexão através de ssh na maquina Linux.. Winscp - copia entra sistemas operacionais Linux e Windows através de interface.
Comando scp – copia entra maquinas Linux de arquivos.
PUTTY
WINSCP
COMANDO SCP
coia da origem para o destino sendo outra maquina.
scp *.* root@172.18.1.205:/dados/compartilhado/sistemas/Backupsquid/
é diferente colocar pois pega arquivos sem extensao.
scp * root@172.18.1.205:/dados/compartilhado/sistemas/Backupsquid/ scp -r -P 8282 sandro@172.18.1.10:/home/sandro/*.* /opt/bancodados/ scp -r -P 8282 root@172.18.1.10:/home/sandro/*.* /opt/bancodados/
df – apresenta o uso dos discos.
Df –h
du – apresenta os espaços por diretorio ou a partir do diretorio corrente.
Du Du –hs
Vi – editor de texto do Linux.
O editor vi é onipresente em todo sistema operacional baseado em Unix. Ou, pelo menos alguma forma “adulterada” dele, exemplo vim.
Para Criar um arquivo touch arquivoteste
Vi arquivoteste acessa o arquivo a partir do editor do vi.
Os modos de operação, vi dividido em dois modos de operação:
O modo de comando (command) e o modo de inserção (insert).
o No modo de inserção, as teclas digitadas entrarão como caracteres no texto. o Para voltar ao modo de comando, pressionar a tecla ESC.
Comandos internos do VI:
i – Entra em modo de inserção
o – Insere uma linha abaixo do cursor e entra em modo de inserção O – Insere uma linha acima do cursor e entra em modo de inserção h – Move o cursor pra trás
j – Move o cursor pra linha de baixo k – Move o cursor pra linha de cima l – Move o cursor pra frente
v + l – Seleciona o texto (segurar o v) y – copia o texto recém selecionado c – corta o texto recém selecionado p – cola o texto recém copiado/cortado x – Apaga um caractere (delete)
shift + x – Apaga um caractere (backspace) dd – Apaga uma linha inteira
u – Desfaz a ultima alteração recém-feita /string – Procura pela ocorrência string no texto
n – Passa para a próxima ocorrência previamente pesquisada : x /nome/do/arquivo.txt – Salva com o nome designado e sai do vi.
! – Salva e sai de um arquivo já nomeado (caso esteja editando um existente) :w /nome/do/arquivo.txt – Salva o texto com o nome especificado
:wq – Salva e sai
:wq! – Salva e sai sem pedir confirmação.
Top
Gerenciador de processos do sistema operacional.
ps -a (mostra todos os processos do sistema).
O comando ps exibe uma lista mais completa dos processos do usuário que está executando o comando ou dos processos do próprio sistema operacional. Entre as informações exibidas estão: PID,
TT (terminal associado ao processo), STAT (status do processo), TIME (tempo acumulado de execução do processo), além da descrição do próprio comando.
P s -f lista completa (mostra também identificador do usuário e do grupo).
Kill
Mata um processo. Exemplo: Kill –9 10259
AT
Permite programar a execução de um “job” numa data e hora especificada sem que o usuário esteja necessariamente logado no sistema.