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MAPEAMENTO DAS CASAS DE RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA NO RIO DE JANEIRO

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MAPEAMENTO DAS CASAS DE RELIGIÕES DE MATRIZ

AFRICANA NO RIO DE JANEIRO

Aluna: Namíbia Rodrigues Orientadora: Sônia Maria Giacomini

Introdução

O presente relatório busca apresentar o trabalho por mim desenvolvido durante o tempo de minha participação na pesquisa. Este período, que iniciou-se em dezembro de 2011 e terminou em julho de 2012, foi um período de muito trabalho e avanços para a pesquisa, mas sobretudo um período de grande aprendizado. Foram feitas transcrições de alguns dados coletados pelo questionário que foi passado em casas de religião de matriz Africana, assim como a participação no encontro do Conselho Griot que aconteceu no dia 24 de maio de 2012 e na apresentação pública da pesquisa na ALERJ no dia 05 de julho de 2012.

O projeto desta pesquisa, que foi iniciada em 2008, é uma maneira encontrada por lideranças de religiões de matriz africana do Rio de Janeiro para explorar esse campo religioso e a intolerância por ele sofrida. Uma parceria entre um conselho composto por quatorze lideres religiosos do Candomblé e da Umbanda - o Conselho Griot citado acima - e o Núcleo Interdisciplinar de Reflexão e Memória Afrodescendente - NIREMA -, com a colaboração de outros parceiros, permitiu a realização desta pesquisa. Ao ampliar o conhecimento acerca deste campo religioso, espera-se que seja possível criar novas políticas públicas que respeite e beneficie o exercício da liberdade religiosa. Os dados produzidos por esta pesquisa abrem caminho para novas reflexões teóricas sobre a intolerância religiosa sofrida por adeptos destas religiões. A sociedade civil também pode ter acesso aos dados da pesquisa e conhecer melhor o trabalho desenvolvido e um pouco deste campo religioso, uma vez que as informações da pesquisa estão disponíveis em

www.nima.puc-rio.br/mapeamento.

Atualmente, o trabalho dos pesquisadores é em torno da análise de dados. A ênfase da pesquisa está voltada para a intolerância religiosa sofrida por este segmento a fim de traçar um “perfil” da intolerância para saber, por exemplo, o local de manifestação, o agressor, o alvo. Minha participação neste processo foi através do trabalho de transcrição de alguns dados do questionário e, depois, o trabalho direto com os relatos de intolerância.

Estudos sobre o campo religioso e a intolerância religiosa

“Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.” (Artigo 18 da

Declaração Universal dos Direitos Humanos).

Quando procuramos no dicionário o significado da palavra intolerância encontramos a seguinte definição: “1 qualidade de intolerante 2 falta de tolerância,

de condescendência 3 intransigência com relação a opiniões, atitudes, crenças, modo de ser que reprovamos ou julgamos falsos 4 comportamento daquele que reprime por

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meio da coação ou da forças idéias que desaprova”1. Intolerância, por si só, é um

termo controverso. Afinal, o que é tolerar? É respeitar de fato ou apenas aceitar o diferente, ter que “engolir” (como as pessoas dizem)? Este termo gerou muita discussão e dúvida em relação ao seu uso logo no início da pesquisa, quando o questionário estava sendo organizado. Tanto que na última pergunta do questionário, que investiga exatamente se os adeptos e frequentadores das casas já sofreram com a intolerância religiosa, o termo intolerância foi substituído pelo termo discriminação.

No meio acadêmico, muitos pesquisadores dedicaram-se e ainda dedicam-se à estudar o campo religioso afro brasileiro. O livro Intolerância religiosa - impactos

neopentecostais no campo religiosos afro brasileiro, organizado por Vagner

Gonçalves da Silva, conta com oito artigos de diferentes autores que tratam da questão da intolerância e que identificam como maior agressor os adeptos de religiões neopentecostais. Existe uma “batalha espiritual” entre neopentecostais e membros de das religiões de matriz africana. Esta batalha que teve inicio há duas décadas quando o bispo Edir Macedo começou a fazer declarações públicas que atacavam, acusavam e ofendiam os cultos afro brasileiros, não tem uma data prevista para seu fim. A luta do bem x mal se intensifica com o tempo e, ainda que pessoas membros das religiões alvo dessa batalha algumas vezes respondam aos ataques, esta resposta ainda é pouca.

Uso do silêncio como forma de desconsiderar as ofensas iurdianas e também como forma de melhorar a imagem social da religião. Crença de que as entidades responderam as ofensas no momento certo. Pouca legitimidade e “dificuldade em obter apoios na meio político, jurídico, midiático e religioso, (...)” (ORO, 2007, P. 51). Estas são algumas hipóteses sobre o aparente “conformismo” das religiões afro brasileiras frente aos ataques neopentecostais. Algumas das reações, mesmo que poucas e fracas, dos adeptos das religiões de matriz africana se dão muitas vezes pelo envio de mensagens à direção da Igreja Universal do Reino de Deus, mas o meio mais utilizado pelos adeptos para reagir aos ataques é o judicial.

Nesta batalha, a igreja neopentecostal que lidera os ataques é a IURD - Igreja Universal do Reino de Deus - que tem como líder e fundador o bispo Edir Macedo. Os artigos do livro trazem à tona episódios que ficaram marcados na história religiosa do país como, por exemplo, o “chute na santa” desferido a uma imagem de Nossa Senhora por um pastor da IURD.

A IURD relaciona o demônio às entidades dos cultos afro brasileiros, chamando-o de Exu, Pomba Gira. Esta demonização feita pela IURD aparenta total distanciamento entre estas religiões, porém em seu artigo Ari Pedro Oro apresenta três aspectos desta igreja que mostram que a IURD e seus cultos não estão tão distantes assim dos cultos afro brasileiros. A igreja religiofágica “apropriação e atribuição de novos significados a elementos de crenças tomados de outras igrejas e religiões”, a igreja da exacerbação “amplificação desses elementos e de outros já existentes no campo religioso” e a igreja macumbeira. E é focando neste ultimo aspecto que pode-se perceber a aproximação da Igreja Universal com as religiões de matriz africana. Nas sessões de “descarrego” as pessoas que já foram à um terreiro, ou “casa de encosto” como são chamadas as casas de religião de matriz africana por esta igreja, são convidadas a fazerem um “circulo da divindade, reproduzindo, assim, as ‘correntes’ dos terreiros”. Ainda nestas sessões, as pessoas que a presidem usam roupas brancas, como nos terreiros de Umbanda e Candomblé e algumas vezes os próprios fiéis são solicitados à ir de branco. Invocação e libertação coletiva de

1

Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Instituto Antonio Houaiss. Editora Objetiva, Rio de Janeiro, 2001, 1ª edição.

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“demônios” é semelhante ao que acontece, por exemplo, “na ‘balança de Xangô’, no Batuque gaúcho”.

As apropriações de elementos dos cultos afro brasileiros pela IURD são muitas e o próprio fundador da igreja reconhece que os cultos remetem quem assiste à um culto em terreiro. Destaca Oro em seu artigo: “se uma pessoa chegar à Igreja no momento em que as pessoas estão sendo libertas, poderá pensar que estão em um

centro de macumba, e parece mesmo. (Macedo, 1987, p.135; grifo nosso)” (ORO,

2007, p. 36). Estas apropriações, assumidas, de certa forma, são totalmente contraditórias as práticas intolerantes cometidas por membros desta igreja. Através da televisão, do rádio, do jornal, nos cultos, na porta dos terreiros, nos locais de rituais das religiões afro brasileiras, enfim. A IURD e seu adeptos tem como um de seus objetivos perseguir e demonizar as religiões de matriz africana numa tentativa de livras as pessoas do mal, do demônio que segundo eles é adorado e cultuado por estas religiões.

Muitos pesquisadores dedicam-se à estudar as religiões de matriz africana, mas nem todos os estudos estão ligados à questão da intolerância religiosa. O próprio Vagner Gonçalves da Silva, que é o organizador do livro Intolerância religiosa:

Impactos neopentecostais no campo religioso afro-brasileiro, escreveu o livro Orixás da Metrópole, que trás as maneiras religiosas do Candomblé usar a metrópole, no

caso São Paulo, e, dentre outros aspectos, as apropriações simbólicas do espaço público feitas por este segmento. Como estes espaços ganham novos significados para que as praticas religiosas sejam adaptadas.

O estudo, não apenas do conceito de intolerância, mas também do campo religioso como um todo permite que o momento de analisar os dados seja facilitado, uma vez que já se sabe do que aqueles dados tratam. Os estudos acadêmicos que existem hoje sobre as religiões afro brasileiras são ricos em seus conteúdos e, sem duvidas, é possível afirmar que os resultados finais da presente pesquisa serão parte de um material que agregará novos conceitos e entendimentos sobre este segmento religioso brasileiro, sempre pensando a nível de Rio de Janeiro.

Avanços da pesquisa

O questionário, que foi elaborado pela coordenação da pesquisa e levou em conta as diretrizes propostas pelo Conselho Griot, foi respondido por um representante de cada casa religiosa mapeada, representante este que em algumas casas foi o próprio líder religioso e em outras foi uma pessoa designada pelo líder. O questionário apresenta dezesseis perguntas ao todo, sendo algumas delas divididas em sub questões. Estas perguntas abrangem diferentes aspectos das casas e permitem saber, por exemplo, a que nação a casa pertence, qual a entidade patrona, qual a denominação da casa e se tem nome jurídico, a localização da casa e se tem endereço anterior, o ano de fundação, se desenvolve algum trabalho social e de que tipo, qual a situação jurídica da casa, o número de adeptos e de frequentadores da casa em festividades e se a casa ou algum adepto da mesma já sofreu algum tipo de intolerância de cunho religioso. Os dados que foram transcritos para o computador são:

 Nação;

 Entidade patrona;  Localização;

 Situação jurídica (se possui alvará e de quem - prefeitura ou federação);  Ano de fundação;

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 Discriminação ou agressão por motivo religioso;  Relatos.

E é principalmente sobre esta pergunta (“A sua casa ou algum dos seus

participantes/adeptos foi alvo de alguma forma de discriminação ou agressão por motivo religioso? Sim __ Não __. Especificar”), a última do questionário, que se

debruça a atenção da pesquisa no presente momento. Com as respostas dadas para esta pergunta a análise sobre intolerância religiosa, sofrida por mais da metade das 847 casas de religião de matriz africana pesquisadas, pode ser iniciada. Todas as respostas/relatos foram transcritas para o computador, sendo copiadas exatamente da mesma maneira que aparecem nos questionários, sem sofrer nenhum tipo de alteração na grafia das palavras, abreviações ou simplificações. Feito isto, um documento único constando todos os relatos foi criado. Este documento permite saber, num primeiro momento de análise, quantas das 847 casas pesquisadas sofreram algum tipo de intolerância. São ao todo 431 relatos de intolerância religiosa. É válido ressaltar que alguns respondentes do questionário disseram ter sofrido algum tipo de discriminação de cunho religioso, mas preferiram não relatar o acontecido.

É possível começar a traçar o “perfil” da intolerância religiosa sofrida por este segmento religioso no estado do Rio de Janeiro. É claro que mapeando estas 847 casas o campo não foi esgotado, mas como as casas pesquisadas estão nos municípios que juntos tem mais da metade da população total do estado estes dados (que são preliminares, vez que a análise ainda está em curso) são bem representativos. Outros dados levantados pelo questionário como nação, ano de fundação e responsável religioso pela casa (homem ou mulher), quando relacionados e comparados com os dados de intolerância, tornam-se peças fundamentais para que se possa aprimorar o conhecimento sobre este campo. Sempre trabalhando com o universo que se tem, o numero total de casas pesquisadas, pode-se afirmar que a diferença entre lideranças femininas e masculinas é pequena, bem diferente do que se observa em outras religiões, nas quais a presença da liderança masculina é única ou quase única.

O conselho que aprovou o relatório final da pesquisa, reunido dia 24 de maio de 2012, aconteceu na casa de mãe Beata, em Miguel Couto, Nova Iguaçu. Na ocasião, o conselho deliberou sobre as imagens que farão parte de um mapa, sobre a decisão da grafia das nomenclaturas das nações que será usada para identificar as mesmas. Também foram apresentados pelas coordenadoras da pesquisa os dados iniciais e os temas que deverão ser tratados no livro com os resultados da pesquisa que está sendo preparado pelas coordenadoras da pesquisa. Quanto à grafia das nomenclaturas, após deliberação do conselho e seguindo a mesma, todas as nomenclaturas das nações que relataram intolerância foram modificadas e, assim, padronizadas no banco de dados.

Após a reunião do conselho os trabalhos tiveram continuidade e no dia 05 de julho houve a apresentação pública da pesquisa no prédio anexo da ALERJ. A apresentação contou com a participação de diversos lideres religiosos deste segmento e com a participação da Deputada Estadual Maria Inês Pandeló. A professora Denise Pini, que juntamente com minha orientadora Profa Sonia Maria Giacomini integra a coordenação da pesquisa, analisou os dados referentes ao trabalho social desenvolvido pelas casas e a mobilidade (mudança de endereço) das mesmas. Após uma introdução geral sobre a pesquisa, os dados que haviam sido produzidos até aquele momento foram apresentados. Eu e a orientanda Isabella Menezes – também pesquisada PIBIC orientada pela Profa Sonia Maria Giacomini – apresentamos os dados relativos à intolerância religiosa dessa pesquisa.

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A pesquisa trabalha com dois métodos de análise: o qualitativo e o quantitativo. Para fazer estas análises os programas SPSS, EXCEL e WORD foram largamente utilizados. O SPSS e o EXCEL foram utilizados na análise de dados de outros pesquisadores desta pesquisa. Para a análise feita por mim o programa utilizado foi o WORD.

Nas primeiras análises dos dados referentes às respostas dadas pelos líderes religiosos à ultima pergunta do questionário verifica-se que, como já dito, 431 casas relataram ter sofrido algum tipo de discriminação ou agressão por motivo religioso. Isto é, cerca de 51% do total de casas mapeadas. Ainda assim, como já dito anteriormente, esse número pode ainda ser maior uma vez que, muitas vezes, inicialmente era dada uma resposta negativa à pergunta e, somente mais tarde é que o respondente acabava por relatar algum caso que classificava como discriminação religiosa.

Ao ler estes relatos é possível identificar os agressores, que tipo de agressão eles praticam, onde estas agressões ocorrem e quem são os alvos. Em alguns relatos a participação de crianças na agressões demonstra que são os adultos que as instruem e induzem a cometer tais atos. Em muitos outros relatos, ambientes públicos como hospitais, escolas e ruas são citados como palco das agressões. Ambientes de uso coletivo, como bancos, ônibus e supermercados também são citados. Quando o agressor é o vizinho, geralmente o local da agressão é a entrada da casa religiosa, mas locais nos quais os adeptos fazem seus despachos e rituais, como matas, encruzilhadas, cachoeiras e cemitérios, também são citados nos relatos como palcos das agressões. Os agressores são em sua maioria evangélicos, neopentecostais que dedicam-se a demonizar as religiões de matriz africana.

Conclusão

Os estudos feitos nesta pesquisa permitem conhecer este campo religioso de maneira mais profunda. Saber os tipos de trabalho essas casas religiosas desenvolvem, quem ajudam, o que sofrem. O universo que esta pesquisa dispõe para análise, as 847 casas que foram mapeadas, não é, nem de longe, um universo que dá conta do número total de casas de religiões de matriz africana existentes no estado do Rio de Janeiro. Seria ingenuidade acreditar nisto. Sabe-se que esgotar o campo é um trabalho muito difícil, visto novas casas estão sempre sendo fundadas. Se fosse possível esgotar este campo, esse seria um trabalho que exigiria, no mínimo, um grande investimento de tempo já que o estado tem 92 municípios. Porém, tendo o mapeamento alcançado mais de 30 municípios, onde nestes está concentrada mais de 60% da população total do estado, há que se afirmar que o número 847 é um bom número.

São resultados que vão de encontro ao que vem sendo discutido por estudiosos deste mesmo campo, como, por exemplo, a identificação dos neopentecostais como os principais agressores das religiões de matriz africana e seus adeptos, largamente citados nos relatos. Mas não só eles. As instituições públicas não são exceção quando o assunto é intolerância. Prefeituras, hospitais, escolas e policiais também são citados como agressores. Os casos de intolerância podem ser explícitos, como agressões verbais e físicas, contra os adeptos ou a casa em si, ou podem ser de maneira “velada”, como um dos respondentes classifica (relato do questionário 283), através de denuncias à policia e ao IBAMA (relato do questionário 71), por exemplo.

A pesquisa, através dos relatos, dá visibilidade a um problema que existe há muito tempo não só no estado do Rio de Janeiro mas em todo o país, que é a intolerância religiosa, a discriminação sofrida pelos cultos afro brasileiros e a demonização dos mesmos. Os dados levantados pela pesquisa podem ser um passo

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em direção a que um novo olhar possa ser lançado sobre este segmento religioso, um olhar respeitoso e não discriminatório. Ao conhecer o campo religioso afro brasileiro procurando se afastar de estereótipos associados a esse universo religioso, além da possibilidade de criação de políticas públicas para este grupo, será possível também iniciar um processo de uma cultura de paz religiosa na qual o direito assegurado pelo artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos citado logo no inicio deste relatório seja garantido.

Ainda há muito o que se analisar, contudo com os dados que já se tem é possível perceber que o problema da intolerância religiosa não é praticada por um único grupo e tampouco se direciona a um único grupo também.

Referencias bibliográficas

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Referências

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