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ANDRÉ CRISTIANO DORECKI

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Academic year: 2021

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ESTUDOS SOBRE RELAÇÕES POSSÍVEIS COM OS DIREITOS HUMANOS E O USO DE GRANADAS, ESPARGIDORES E ARMAS COM MUNIÇÕES

CONSIDERADAS NÃO-LETAIS NA AÇÃO POLICIAL.

CURITIBA 2013

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ANDRÉ CRISTIANO DORECKI

ESTUDOS SOBRE RELAÇÕES POSSÍVEIS COM OS DIREITOS HUMANOS E O USO DE GRANADAS, ESPARGIDORES E ARMAS COM MUNIÇÕES

CONSIDERADAS NÃO-LETAIS NA AÇÃO POLICIAL.

Artigo científico apresentado à disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica como requisito parcial para a conclusão do Curso de Pós-Graduação

Lato Sensu – Especialização em Direito Militar

Contemporâneo do Núcleo de Pesquisa em Segurança Pública e Privada da Universidade Tuiuti do Paraná.

Orientador: Eduardo Zanoncini Miléo.

CURITIBA 2013

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ESTUDOS SOBRE RELAÇÕES POSSÍVEIS COM OS DIREITOS HUMANOS E O USO DE GRANADAS, ESPARGIDORES E ARMAS COM MUNIÇÕES

CONSIDERADAS NÃO-LETAIS NA AÇÃO POLICIAL.

André Cristiano Dorecki1 Eduardo Zanoncini Miléo2

RESUMO

Este artigo tem por escopo a reflexão sobre o uso de granadas, espargidores e armas com munições de impacto controlado ou dispositivo elétrico incapacitante, considerados não letais para a ação policial, relacionando estas práticas com os direitos humanos e tendo como base a pesquisa literária. Discute a importância do correto emprego do uso de técnicas e tecnologias não letais para minimizar os riscos de ações letais ou que produzam lesões graves por parte das forças policiais brasileiras. A consequência do emprego efetivo das ações não letais reflete em um uso diferenciado da força dentro dos limites admitidos por lei, indo a favor das garantias constitucionais dos cidadãos e atentando para os direitos humanos. Verifica as vantagens para o Estado, por meio de seus órgãos responsáveis pela segurança pública, tratar preventiva e repressivamente, quando necessário, nas situações em que haja sua intervenção das ferramentas consideradas alternativas. Conclui que os princípios dos direitos humanos, em especial, a doutrina do uso progressivo da força policial, estão estreitamente relacionados com as técnicas e tecnologias não letais que vem sendo empregadas em vários países e conduzem para o enraizamento na conduta de cada um dos operadores de segurança pública, haja vista que esses profissionais lidam com os valores mais importantes do cidadão, tais como: a vida, a liberdade, a segurança, a propriedade, o trabalho, dentre outros.

Palavras-chave: Direitos humanos. Polícia. Técnicas e tecnologias não-letais.

1

Aluno do curso de Pós-Graduação em Direito Militar Contemporâneo da Universidade Tuiuti do Paraná - UTP; Capitão QOPM, Oficial da Polícia Militar do Estado do Paraná E-mail: capdorecki@gmail.com.br.

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ABSTRACT

This article has to reflect on the use of grenades, sprinklers and guns with ammunition of controlled impact or crippling fixture, considered non-lethal police action, relating these practices with human rights and had basis of literary research. Discusses the importance of the correct job of using non-lethal techniques and technologies to minimize the risk of lethal or actions that produce serious injury by Brazilian police forces. The consequence of employment effective non-lethal actions echoes in a differentiated use of force within the limits allowed by law, going in favor of the constitutional guarantees of citizens and paying attention to human rights. Checks the advantages for the State, through its bodies responsible for public security, dealing with preventive and repressively, when necessary, in situations where there is his speech. Concludes that the principles of human rights, in particular, the doctrine of progressive use of force is strictly related to the non-lethal techniques and technologies that have been employed in first world countries and lead to the rooting of the conduct of each of the operators of public safety, since these professionals deal with the most important values of citizens, such as: life, liberty, security, property, work, among others.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...5

2. CONCEITOS DE TÉCNICAS, TECNOLOGIAS E MATERIAIS NÃO-LETAIS...6

2.1 TÉCNICAS NÃO LETAIS...7

2.1.1 Técnicas de Controle de Contato...7

2.1.2 Técnicas Não-Letais de Abordagem Policial...8

2.1.3 Técnicas de Verbalização...8

2.2 TECNOLOGIAS NÃO-LETAIS...8

2.3 ARMAS NÃO-LETAIS...9

2.3.1 Granadas...10

2.3.2 Espargidores...10

2.3.3 Munições de Impacto Controlado...11

2.3.4 Dispositivo Elétrico Incapacitante...11

3. USO DIFERENCIADO DA FORÇA...12

CONSIDERAÇÕES FINAIS...18

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INTRODUÇÃO

Na história do Brasil os direitos e garantias fundamentais dos cidadãos apresentam um crescente destaque nas últimas décadas, chegando, na atualidade, a serem tratados como indispensáveis e de fundamental importância em qualquer ação e/ou decisão por parte do Estado.

É notório que os preceitos constitucionais de liberdade, igualdade e o próprio exercício da cidadania devem englobar todos os seres humanos, sem discriminação, independentemente de origem, raça, etnia, gênero, idade, condição econômica e social.

De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas de 10 de dezembro de 1948, é dever do Estado ampliar as garantias de direitos sobre a vida e à integridade da pessoa humana. O mesmo dispositivo estabelece ainda que toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.

O Estado é representado por vários órgãos, sendo que, seis deles, conforme preconizado na Constituição, são responsáveis pela Segurança Pública no país, a saber: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, Polícias Militares, Polícias Civis e Corpos de Bombeiros Militares.

Dentro do contexto apresentado, principalmente no que tange a Segurança Pública, o presente estudo buscará destacar, dentro da doutrina de uso gradual da força, a importância das técnicas e tecnologias consideradas alternativas, que nada mais é que o Estado, por meio de seus agentes, minimizando ao máximo a utilização de opções letais, visando o respeito devido aos direitos humanos, em especial às garantias e aos direitos dos cidadãos, mesmo quando na prática delituosa.

A utilização de técnicas e tecnologias não letais na ordem ascendente do Uso Diferenciado da Força faz com que o Estado utilize-se de alternativas para a resolução de um litígio sem que tenha, num primeiro momento, que usar sua força extrema, sendo que em hipótese alguma é permitido o erro por parte do Estado.

É legitimado pelo Estado, ao policial, o poder de polícia, que é utilizado para manter o controle social. O poder de polícia é a imposição coativa das medidas adotadas pela Administração do Estado, sendo ato imperativo e obrigatório ao seu destinatário, e quando este opõe resistência, admite-se até o uso da força pública para o seu cumprimento, inclusive aplicando as medidas punitivas que a lei indique.

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O poder não é ilimitado, suas barreiras e limites são, dentre outros, os direitos dos cidadãos no regime democrático, as prerrogativas individuais e as liberdades públicas garantidas pela Constituição, sendo que não é admitido o abuso deste poder. O poder de polícia, deixa de ser exercido com democracia quando ultrapassa os limites impostos pela lei, tornando-se arbitrário, o que é passível de responsabilização. Por parte dos policiais, além da letalidade, as principais queixas no uso da força são relacionadas ao primeiro contato de forma exacerbada que o policial tem com a pessoa, podendo causar lesões no momento da imobilização, exibição de armas sem necessidade, disparos de intimidação, ação truculenta e destrato ou agressão, que muitas vezes ocorre numa simples abordagem.

Para que os direitos e garantias dos cidadãos sejam assegurados, mesmo após a prática de crimes e contravenções, surgiram as técnicas e tecnologias não letais, que nada mais são do que um instrumento que os agentes de segurança do Estado dispõem para que a lei seja aplicada com o mínimo de consequências indesejáveis possíveis. No decorrer deste estudo serão conceituadas e apresentadas tecnologias e técnicas não letais, evidenciando que as armas não letais não têm o papel de substituir totalmente as armas letais, mas sua principal finalidade é possibilitar o uso da força em uma escalada crescente, de acordo com o nível de ameaça apresentado pelo infrator ao agente de segurança pública, e se possível, evitando-se consequências fatais.

2 CONCEITOS DE TÉCNICAS, TECNOLOGIAS E MATERIAIS NÃO-LETAIS

Para facilitar o entendimento quando se fala de Técnicas, Tecnologias e Materiais Não-Letais dentro de um Uso Diferenciado da Força é preciso conhecer a gama de opções que o Estado dispõe para seus agentes minimizarem ações letais.

É de conhecimento público que as mudanças culturais e, consequentemente, o aperfeiçoamento das normas jurídicas têm exigido muito empenho dos organismos de segurança pública no sentido de um constante aprimoramento e busca por novos conceitos e métodos de trabalho, mudanças estas que implicam diretamente em investimentos e treinamentos. Dentre essas mudanças conceituais está a busca por formas do cumprimento da lei, que respeitem a

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integridade física das pessoas e causem menos dor e sofrimento aos cidadãos infratores da lei.

Como forma doutrinária de atingir estes objetivos, os operadores de segurança pública do Estado desenvolveram modelos para o uso diferenciado da força. No entanto não basta ter uma doutrina de uso da força, sem que se desenvolvam formas de colocá-la em prática. Para tanto, faz-se necessário o entendimento de alguns conceitos fundamentais.

2.1 TÉCNICAS NÃO LETAIS

São todos os métodos e procedimentos utilizados para dirimir um determinado litígio que demandem o uso da força ou realizar uma diligência policial de modo a preservar as vidas das pessoas envolvidas na situação, por meio do uso de instrumentos de menor potencial ofensivo, com a intenção de preservar vidas e minimizar danos à integridade das pessoas. Porém, para que estas técnicas sejam aplicadas, é indispensável o treinamento contínuo dos agentes de segurança pública, os quais terão a responsabilidade de representar o Estado na utilização de técnicas não letais.

As técnicas não letais são tão importantes na utilização de armas e equipamentos não letais quanto nas situações em que o policial só dispõe de arma de fogo. Dentre as diversas técnicas não letais que existem, pode-se citar:

2.1.1 Técnicas de Controle de Contato

São as técnicas de defesa pessoal e imobilização de indivíduos infratores para a realização de buscas pessoais, colocação de algemas e condução. É chamado de controle de contato por que não se tratam de apenas técnicas de defesa pessoal, já que o policial utiliza tais técnicas não só para a defesa, mas também para imobilizar indivíduos exaltados ou que estejam em atitude de resistência passiva. Também não é tratado de técnicas de imobilização, pois nem sempre o policial terá a oportunidade de imobilizar o indivíduo, sem lhe causar lesões corporais.

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2.1.2 Técnicas Não-Letais de Abordagem Policial

São os métodos a serem empregados nas abordagens policiais, de modo que elas ocorram minimizando, os riscos inerentes a essa prática, sendo assim, entende-se como abordagem policial, o ato do policial aproximar-entende-se de um local, uma pessoa ou um objeto, com finalidade específica e usando técnicas de segurança adequadas. A abordagem pode ter como objetivo a realização de uma busca pessoal, em uma edificação ou revista em um veículo, mas também pode visar o auxílio a uma pessoa acidentada ou perdida, a busca de uma informação junto a um transeunte ou outras formas de intervenção preventiva.

2.1.3 Técnicas de Verbalização

Vem a ser a forma com que o policial se dirige verbalmente ao cidadão, deve ser de forma educada, mas pode necessitar ser mais incisiva. O ideal é ser educado, sempre se dirigindo ao abordado dando ordens, isto é, não dar a opção de obedecer ou não. Para que o abordado obedeça à ordem policial, é importante que esta seja dada com um tom de voz audível, firme e controlada, pois ao gritar, o policial pode demonstrar descontrole emocional e insegurança, o que poderá acarretar em perigo a segurança do policial que está realizando a abordagem e terceiros.

2.2 TECNOLOGIAS NÃO-LETAIS

É o conhecimento de princípios científicos utilizados na produção e emprego de equipamentos e petrechos não-letais, cujo principal objetivo é aumentar o leque de opções para cessar uma ação agressora, com o intuito de se evitar letalidade, quando o quadro de agressão apresentado não for proporcional ao uso da força letal. A tecnologia não-letal tem seu surgimento desde os remotos tempos da atividade humana com o emprego em guerras e, mais contemporaneamente, tem sido adaptada e desenvolvida às atividades de segurança pública.

Esta tecnologia depende de ciências multidisciplinares (química, física, engenharia, sociologia, psicologia, jurídica, medicina, entre outras) para sua evolução, sejam com o enfoque em equipamentos, técnicas ou doutrinas. E para se ter legitimidade neste avanço tecnológico, deve ser fundamentada em princípios

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participativos democráticos, tanto do sistema de segurança pública e seus integrantes, como da sociedade organizada, pautando para limites impostos pela legislação vigente.

O perfeito emprego da tecnologia não-letal por parte do profissional de segurança pública, uma vez bem treinado e equipado, pode representar em linhas gerais, a diminuição dos índices de letalidade por parte dos policiais aos infratores da sociedade, ou ainda evitar o envolvimento em processos judiciais desnecessários, e desgastes quanto à credibilidade institucional perante a sociedade, pois representa mais uma opção para a atividade operacional. Porém, isso não impede que seja descartada a opção letal (arma de fogo), pois faz parte da previsão, mesmo que extrema, do uso progressivo da força em caso de agressão de legítima defesa da vida, sendo que sua utilização esta amparada, quando justificada, pelas excludentes de ilicitude dispostas no ordenamento jurídico.

2.3 MATERIAIS NÃO-LETAIS

São os materiais projetados e empregados, especificamente, para incapacitar pessoal ou material, minimizando mortes, ferimentos permanentes nas pessoas, danos indesejáveis à propriedade e comprometimento ao meio ambiente, tendo por primazia a proteção dos Direitos e Garantias Fundamentais dos cidadãos.

É importante lembrar que os materiais não-letais não tem probabilidade zero de fatalidades ou ferimentos permanentes, pois seu emprego incorreto pode acarretá-los. Ao invés disso, espera-se que equipamentos não-letais reduzam a probabilidade destas fatalidades e ferimentos permanentes, se comparadas com as armas tradicionais que tem por objetivo a produção de lesão física dos seus opositores.

O conceito de não-letal é bem antigo, mas vem sendo usado com esse sentido mais recentemente. Nos EUA, as Forças Armadas costumam usar a expressão “materiais não-letais”, enquanto as Forças Policiais consideram mais adequado a expressão “materiais menos letais”. Tal diferença se dá pelo fato porque tais artefatos podem causar lesões graves ou mesmo a morte se usadas inadequadamente. Cabe destacar que “não-letal” está relacionado ao seu desígnio.

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Do ponto de vista tecnológico, John B. Alexander3, coronel da reserva do Exército dos EUA, escreveu uma importante obra sobre as armas não-letais, com emprego em operações de força de paz e em ações policiais. O coronel relata em sua pesquisa, que o emprego do conceito não-letal não é recente. Umas das primeiras aplicações remonta há 2000 anos, pelos chineses.

As armas não-letais, ao contrário das que destroem através de perfuração e explosão, permitem que as consequências sejam reversíveis quando utilizadas com critérios técnicos.

Das diversas armas não-letais utilizadas pelos operadores de Segurança Pública serão apresentadas: as granadas, os espargidores, as armas com munições de impacto controlado e os dispositivos elétricos incapacitantes.

2.3.1 Granadas

No caso das granadas de uso policial, podemos defini-las como artefatos produzidos com a finalidade de ser arremessado a certa distância, com o intuito de causar temor (efeito moral), irritação momentânea (lacrimogêneas), atordoamento temporário (luz e som) e ainda, para sinalização ou cobertura na progressão de tropas. Uma das características mais importantes é a facilidade de transporte. Diferente das granadas de uso militar, são fabricadas para garantir a segurança da tropa e dispersar agressores, por meio de seus efeitos psicofísicos, desta forma, evita-se o contato corpo a corpo, o qual geralmente provoca danos físicos aos envolvidos.

2.3.2 Espargidores

Os espargidores são artefatos usados para acondicionar e dispersar agentes químicos contra agressores agindo isolados ou em pequenos grupos, contudo de forma direcionada. Como qualquer equipamento não-letal, os espargidores devem ser usados por profissionais treinados, nos casos de defesa à incolumidade física das pessoas, inclusive a sua, ou para atingir um objetivo específico, como cessar resistências ou desalojar infratores.

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ALEXANDER, John B. Armas Não-Letais – Alternativas para os Conflitos do Século XXI. Traduzido por Jose Magalhães de Souza. Editora Welser-Itage, Rio de Janeiro: 2003.

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2.3.3 Munições de Impacto Controlado

São as munições que utilizam a tecnologia física e, por meio de impacto de baixa energia cinética, provocam dor, sem causar lesões graves, desde que usadas corretamente. Normalmente seu projétil é constituído de borracha de elastômero e podem ser produzidas em diversos calibres. Por possuir alto poder de intimidação psicológica, são comumente usadas com a finalidade de cessar agressões ou dispersar grupos de infratores, como alternativa ao uso de munições convencionais. Seu uso mais comum é no controle de distúrbios civis de diversas proporções, retomada de presídios com detentos rebelados, desobstrução de vias públicas, dentre outras ocorrências.

2.3.4 Dispositivo Elétrico Incapacitante

Para Alexandre (2003), esta arma que foi projetada na década de 60 e sendo utilizada pelo Departamento de Polícia de Los Angeles desde 1980, tem como principal função a incapacitação pelo descontrole eletromuscular e por consequência do lançamento de dardos conectados a fiação da arma, que tem como princípio de funcionamento o ar comprimido. Esta arma é utilizada em vários departamentos de polícia dos Estados Unidos, sendo que um microchip registra quando a arma é testada ou disparada, evitando assim o uso criminoso.

Alexandre (2003) explica o funcionamento do dispositivo, que nos EUA possui o nome comercial “TASER”, traçando um paralelo com o cérebro humano:

...Para entender como funciona a TASER, basta lembrar que o sistema nervoso humano comunica-se através de impulsos elétricos - ondas cerebrais. A TASER emite impulsos elétricos similares - as Ondas T (T Waves). Quando o corpo recebe de fonte externa uma emissão de Ondas T, esta se sobrepõe às Ondas T emitidas pelo cérebro humano e, assim, há a interrupção da comunicação do cérebro com o corpo, gerando a paralisação total e imediata dos movimentos. A TASER não é um mero dispositivo de choque, é a exclusiva arma não-letal que emite Ondas T - as TWaves - que paralisam o criminoso, pois, interrompem a comunicação do cérebro com o corpo. O resultado é paralisação imediata, seguida de queda, caso o agressor esteja de pé. O objetivo da TASER é, portanto, criar uma "janela" de tempo suficiente para que o policial possa algemar o criminoso, levá-lo preso e/ou solicitar apoio, caso necessite. O tempo máximo de paralisação pode variar de 10 segundos até mais de 30 minutos, dependendo de quantas vezes o policial apertar o gatilho...

Nesse sentido é fundamental ao profissional, no serviço operacional, contar com os chamados equipamentos não-letais, em especial as pistolas elétricas de

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incapacitação neuromuscular, pois pode evitar maiores danos à integridade física dos indivíduos envolvidos em ocorrências policiais. Entretanto, deve-se atentar para o desenvolvimento da habilidade e apoio técnico e científico para dar respaldo à tomada de decisões no momento que se precisa usar.

3 USO DIFERENCIADO DA FORÇA

O Uso Diferenciado da Força reflete na perfeita utilização das técnicas e tecnologias não-letais. Para que se atinja um resultado esperado é preciso esclarecer alguns limitadores do Poder de Polícia, mesmo se valendo da utilização de uma arma não-letal como inibidor da conduta de um infrator. O poder de polícia permite o uso da força pelo policial, e este uso da força deve estar revestido de legalidade, necessidade e proporcionalidade na ação, porém antes de chegar ao último grau de resposta do agente, este deve eliminar todas as alternativas não-letais que dispor, pois neste momento é que o operador de segurança pública utilizará seus conhecimentos através de técnicas e tecnologias não-letais.

Na legislação brasileira são vários os reguladores do uso da força, alguns não específicos, como a própria Constituição Federal, que, a princípio não regula essa questão, contudo em seu Art. 5º, Inciso III diz: “ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante”, o que engloba as atividades dos policiais nessa linha, além do seu caput que trata dos direitos à vida e à liberdade. Entretanto, outros mecanismos legais brasileiros são mais específicos, como o Código Penal, onde define as excludentes de ilicitude na ação policial, inclusive se for usada a força, ou seja:

Exclusão de ilicitude - Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o

fato:

I - em estado de necessidade; II - em legítima defesa;

III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

Excesso punível - Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses

deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.

Legítima defesa - Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando

moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. (Brasil,1940).

 

Assim, usando a força em legítima defesa, sua ou de outrem, ou em estrito cumprimento do dever legal, onde está amparado o serviço policial, não há a ilicitude

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da ação, mas o Código Penal é bem claro quando diz que, em qualquer das hipóteses do artigo 23, os agentes responderão pelo excesso, seja culposo ou doloso, e no artigo 25 explicita a questão, quando explicita a moderação dos meios utilizados, ou seja, o uso da força proporcionalmente necessária.

Outro norteador legal prescrito na legislação vigente e no Código de Processo Penal, que trata sobre o uso da força, conforme segue:

“Art. 284. Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou tentativa de fuga do preso.

Art. 292. Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante ou à determinada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do que tudo se lavrará auto subscrito também por duas testemunhas.” (Brasil,1941).

E no caso mais específico dos policiais militares o Código Penal Militar, trata também da exclusão de crime:

Art. 42. Não há crime quando o agente pratica o fato: I – em estado de necessidade;

II – em legítima defesa;

III – em estrito cumprimento do dever legal; IV – em exercício regular de direito. (Brasil,1969)

O uso progressivo da força é uma preciosa alternativa para os operadores de segurança pública no atendimento das situações operacionais, utilizando de técnicas de abordagem, defesa pessoal, acrescidas de equipamentos e armamentos apropriados, bem como, de uma percepção tática adequada, e ainda, da graduação da força a ser empregada. Todo este conjunto busca uma resposta aceitável, dentro dos parâmetros legais, éticos e técnicos, o profissional poderá melhorar em muito a qualidade de seu serviço junto à comunidade.

Nesse foco, Washington Soares4 comenta que, as maiores reclamações da sociedade em relação às ações policiais residem no alegado uso indiscriminado da força, abuso de autoridade, truculência, violência policial durante as abordagens diárias, que podem ocorrer numa festa popular ou mesmo numa simples abordagem policial.

Ao se falar do direito dos cidadãos, mediante uma ação policial é que reside a importância do assunto em questão, isto é, o emprego da alternativa correta para

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SOARES, W. Uso da força na atuação policial militar. Disponível em: < http://abordagempolicial.com/2007/09/uso-da-fora-na-atuao-policial-militar > Acesso em 10 dez. 2012.

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que se evite qualquer atentado aos direitos legais e fundamentais do cidadão. Desta forma, o fundamental é, na verdade, que o profissional tenha a correta noção do que dispõe de meios não-letais para resolução de uma ocorrência policial.

A pesquisadora em psicologia social, Maria Aparecida Morgado (2001) assim entende, com relação à cultura policial brasileira sobre o uso progressivo da força:

... fatores como a ação impulsiva, descontrole emocional e despreparo técnico não são suficientes para explicar o uso desmedido da força na ação policial. Há muitos outros fatores que contribuem para essa possível manifestação de um policial, tais como: aprovação popular ao uso da força e uma cultura repressiva e permissiva do Estado.Um esforço sócio educativo na mudança da cultura policial relacionada ao uso da força ocorreu no ano de 2000, com uma ampla reforma nacional nos currículos policiais, sob a coordenação do Ministério da Justiça via Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). No novo currículo, os policiais aprendem conceitos e aplicações sobre o uso legal da força, com maior ênfase nas disciplinas “técnicas e tecnologias não letais”, “direitos humanos”, “defesa pessoal” e “tiro policial”...

Segundo Soares (2007), a força policial sempre deve ser usada baseada em critérios, de maneira progressiva, de acordo com a agressividade do suspeito ou mesmo a potencialidade ofensiva deste em relação à guarnição ou à coletividade. Portanto, o autor fala que há a necessidade da definição de pontos para serem observados numa intervenção, quais sejam:

...1 - Só se deve proceder a busca pessoal em caso de fundada suspeita, ou seja, atitude fora do comum que faça crer que o indivíduo tenha cometido um ilícito ou esteja na iminência de cometê-lo, ou ainda esteja em flagrância de um delito (suspeita confirmada);

2 - O nível do uso da força, definido na doutrina como sendo a modalidade da força utilizada nesta intervenção, variando da simples presença policial, funcionando como inibidora de delitos, até o uso da arma de fogo, em último caso (letalmente);

3 - A ética funcionando como norteador da conduta do profissional de Segurança Pública numa ocorrência...

O operador de segurança do Estado deverá sempre estar atento a estes pontos norteadores para legitimar sua ação. Caso contrário, estará o policial agindo ao arrepio da lei e praticando violência, e não a força necessária e legítima. Estará ele passível de sofrer as penas de abuso de autoridade dispostas na Lei nº 4.898 de 1.965, sem prejuízo de indenizações, se provocadas na esfera civil.

Desta forma, Soares (2007) explica, ainda, que:

... o profissional de Segurança Pública deve ser habilidoso para agir em todos os casos, sabendo ele que conta com diversos instrumentos para sua ação: desde a farda que o identifica como agente público representante do Estado; passando pela verbalização, instrumento de persuasão que deve

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ser aguçado no policial, capaz de convencer um elemento da desistência da prática de um ilícito ou a cessação desta prática, constituindo uma excelente arma na resolução de ocorrências; as mãos servindo de auxílio na condução do elemento; as algemas e meios de fortuna, podendo ser utilizados cadarços, fitas ou outros meios que estejam ao alcance do Agente Público; o uso das técnicas de defesa pessoal para vencer a agressão do indivíduo, constituindo este um importante meio legal para a resolução de conflitos (seria até razoável o implemento de aulas de defesa pessoal no âmbito das unidades, assim como aulas de educação física, para propiciar ao policial o domínio de uma técnica que tornaria sua ação mais eficiente); tendo ainda as técnicas de controle físico onde podem ser utilizados instrumentos como cães e agentes químicos passando pelo uso de táticas defensivas não letais, compreendendo entre estes o uso de bastões, cassetetes, agentes químicos mais fortes e até mesmo o uso de arma de fogo, para intimidar, sem o uso letal...

O conjunto de todos estes preceitos constitui o que a doutrina chama de Uso Diferenciado da Força, forma pela qual se utiliza legitimamente a força, de forma moderada, no atendimento de uma ocorrência.

Soares (2007) cria, também, uma situação hipotética para exemplificar o tema:

...Imaginemos hipoteticamente uma ocorrência de vias de fato, delito que tem sua prática aumentada principalmente em festas públicas, onde há a grande concentração de pessoas, devido à ingestão de álcool e à euforia que toma conta dos foliões neste tipo de evento. As agressões entre indivíduos se tornam um problema constante a ser resolvido pela polícia. O profissional de Segurança Pública que se deparar com este tipo de ocorrência intervirá na medida extrema do necessário para cessar a violência mútua e conduzi-los às autoridades competentes. Sendo assim, se o policial verificar que a sua presença foi necessária para o controle da situação deverá ele tão somente conduzir as partes. Ainda que a ocorrência tenha evoluído para o disposto no artigo 129 do Código Penal, o profissional deverá agir com ética e imparcialidade sendo técnico e mostrando controle emocional, se limitando à sua missão constitucional de dar voz de prisão aos elementos e conduzi-los....

Desta forma, a polícia deve ser o órgão combate os litígios da sociedade, e deverá agir de acordo com os instrumentos disponibilizados pelos meios legais. O policial, em uma ocorrência, tem que tomar sua decisão em milésimos de segundo, tempo necessário para um policial pensar e agir em nome da defesa da vida e dos bens jurídicos tutelados pelo Estado tendo que colocar em prática todo seu conhecimento e a rigorosa observância dos textos legais, da doutrina que trata das técnicas policiais e uso progressivo da força, tentando sempre, antes de partir para a alternativa letal, utilizar de todos os meios que dispor no campo das técnicas e tecnologias não-letais, sempre pautando para os princípios constitucionais e protocolos preconizados pelas ONU.

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Um exemplo de diplomas internacionais são os Princípios Básicos sobre o Uso da Força e Armas de Fogo pelos Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei, adotados pelo oitavo Congresso das Nações Unidas sobre a Prevenção do Crime e o Tratamento dos Infratores, realizado em Havana, Cuba, de 27 de Agosto a 7 de setembro de 1999. Nele está expresso que os governos são responsáveis por equipar os policiais com vários tipos de armas e munições, permitindo o uso diferenciado de força e armas de fogo; e ainda, trata sobre a necessidade de desenvolvimento de armas incapacitantes não-letais para se restringir a aplicação de meios capazes de causar morte ou ferimentos. Quando o policial não dispõe destas alternativas, corre o risco de exceder na utilização dos meios para repelir uma injusta agressão e acaba por transformar a ação policial em uma ação ilegítima, violenta, criminosa. Agindo assim a polícia, será tão somente um órgão repressor e nunca uma instituição legitimada para atuar na proteção da vida, do patrimônio, da liberdade das pessoas, como preconizam os diplomas legais, mesmo que a atitude tenha sido praticada por um policial.

O Brasil, por intermédio do Ministério da Justiça e da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, estabeleceu diretrizes sobre o uso da força pelos agentes de segurança pública no país e tem como objetivo reduzir paulatinamente os índices de letalidade resultantes de ações envolvendo agentes de segurança pública. Identificada como Portaria nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010, apresenta a concepção de que o direito à segurança pública com cidadania demanda da sedimentação de políticas públicas de segurança pautadas no respeito aos direitos humanos.

No anexo I do referido documento, estabelece o uso da força pelos agentes de segurança pública pautado nos documentos internacionais de proteção aos direitos humanos. Além dos princípios da legalidade, necessidade e proporcionalidade, acrescenta a moderação e a conveniência. E ainda:

8. Todo agente de segurança pública que, em razão da sua função, possa vir a se envolver em situações de uso da força, deverá portar no mínimo 2 (dois) instrumentos de menor potencial ofensivo e equipamentos de proteção necessários à atuação específica, independentemente de portar ou não arma de fogo.

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19. Deverá ser estimulado e priorizado, sempre que possível, o uso de técnicas e instrumentos de menor potencial ofensivo pelos agentes de segurança pública, de acordo com a especificidade da função operacional e sem se restringir às unidades especializadas.

Em 18 de junho de 2013, a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, apresentou, por meio da Resolução nº 06, recomendações do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana para a garantia de direitos humanos e aplicação do princípio da não violência no contexto de manifestações e eventos públicos, bem como, na execução de mandados judiciais de manutenção e reintegração de posse. Neste documento são apresentadas orientações ao Poder Público, quando em atuação, para assegurar a proteção da vida, a incolumidade das pessoas e os direitos humanos de livre manifestação do pensamento e de reunião, essenciais ao exercício da democracia.

O mesmo diploma orienta, em seu artigo 4º, o uso de armas de baixa letalidade somente quando, comprovadamente, for necessário resguardar a integridade física do agente do Poder Público ou de terceiros, ou em situações extremas em que o uso da força é o único meio possível de conter as ações violentas. Nesta mesma vertente, preconiza que o Poder Público deverá assegurar a formação continuada de seus agentes, voltada à proteção de direitos humanos e a solução pacífica dos conflitos.

Para que todo esse “sistema” funcione, o princípio da proporcionalidade deve estar presente contundentemente no pensamento e nas ações do policial, para que, quando estiver sendo empregado, possa solucionar o caso de modo sistemático e correto, agindo com base no prévio conhecimento das técnicas e táticas adquiridas no aprendizado e no treinamento efetuado.

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4 CONCLUSÃO

Pela pesquisa apresentada, verificou-se a importância do uso diferenciado da força, presente em diplomas internacionais e utilizada pelo Estado, onde se enfatizou o uso de técnicas e tecnologias não-letais, principalmente manifestado por ações e operações realizadas pelas forças policiais, visando o respeito devido aos direitos fundamentais do cidadão.

Esses direitos do cidadão são tidos como “Direitos Humanos” e assim foram tratados durante o transcorrer deste artigo, sendo tidos como inabaláveis e norteadores dos atos dos profissionais responsáveis pela segurança pública. Corroborando com isto, foi verificado, também, que esses direitos apresentaram um crescente destaque nas últimas décadas, chegando, atualmente, a serem tratados como indispensáveis e de fundamental importância em qualquer ação e/ou decisão por parte do Estado.

O trabalho foi divido em dois capítulos principais, quais sejam: “Conceitos de Técnicas, Tecnologias e Materiais Não-Letais” e “Uso Diferenciado da Força”, traçando um paralelo e demonstrando a importância de um operador de segurança publica, dentro dos aspectos legais, ter acesso as alternativas não-letais para dirimir os conflitos sociais.

Desta forma, o presente artigo explanou sobre a forma como as forças policiais desempenham suas funções, por meio das ações e operações, utilizando a força necessária, através das técnicas e tecnologias não-letais, dentro de um escalonamento gradual de emprego, preservando a dignidade e os direitos fundamentais do ser humano.

Verificou-se, ainda, as vantagens do Estado, por meio de seus órgãos responsáveis pela segurança pública, tratar preventivamente e repressivamente, quando necessário, dos casos em que haja sua intervenção, sempre pautando pelo treinamento e preparo de seus agentes de segurança, tornando sempre disponível, através de investimentos, treinamentos e tecnologias não-letais, que demonstram ser uma eficiente ferramenta do profissional de segurança pública.

Conclui-se que, a doutrina do uso diferenciado da força policial é de fundamental importância, devendo estar alicerçada nas bases de uma polícia que busca prestar um serviço de qualidade à sociedade, fazendo despertar em cada um dos responsáveis por assegurar a tranquilidade pública e a paz social, a importância

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da qualificação profissional, em todos os aspectos, para lidar com os valores mais importantes do cidadão, tais como: a vida, a liberdade, a propriedade, dentre outros.

O emprego das opções não-letais não é algo tão simples, onde o uso de técnicas corretas é mais importante que a simples aquisição de equipamentos. Por isso, ficou evidente que mais importante que os equipamentos é o homem que os utiliza, o qual deverá estar bem treinado para tal utilização não resultar em um consequência letal.

O uso das técnicas e tecnologias não-letais nas atividades de segurança pública é irreversível, pois propicia opções intermediárias, antes de se chegar ao último nível do uso diferenciado da força, a força letal.

A politização da sociedade organizada exige maior responsabilidade do Estado no esforço de conter a escalada de violência no Brasil nos dias atuais, não aceitando que a segurança pública permaneça um caos.

A necessidade de uma cultura de paz e de uma redução significativa de armas no mundo nunca foi tão grande. E ela se aplica a todos os tipos de armas. Torna-se de fundamental importância contar com equipamentos não-letais para o uso nas atividades de segurança pública, em especial para o serviço operacional da polícia, ampliando as opções para seleção e aplicação do uso progressivo da força no momento do litígio. Sob esta ótica, a opção da alternativa não-letal passa a representar uma ferramenta fundamental, vez que potencializa a eficiência do trabalho policial, sem necessariamente gerar maiores danos a integridade física do cidadão. Desta forma, as ações policiais enaltecerão a figura do Estado, responsável por prover a ordem e tranquilidade no país.

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