Atividade: Caixa Misteriosa
Atividade de iniciação à Ciência com o título “Caixa Misteriosa” tem
como objectivo trabalhar com os alunos o conceito de como ocorre o
pensamento científico e de como seria o processo de elaboração de um
modelo teórico, de criação de hipóteses para explicar um determinado
fenómeno observado.
O desafio para o grupo de cientistas foi descobrir o que continha a
caixa. O método empregado deverá ser o científico. Foi explicado ao grupo
de cientistas que não podiam, destruir nem abrir a caixa e teriam de
descobrir o que ela (a caixa) continha. Assim tiveram de colocar uma
hipótese e testá-la.
O grupo foi constituído por alunos do 1º ao 4º ano do 1º Ciclo. A
participação do grupo na atividade foi muito boa, pois todos os “cientistas”
participaram na atividade com gosto e empenho.
Como foi a 1ª atividade não foram solicitadas tarefas
complementares aos alunos para envolverem os Pais no Protocolo da
experiência.
O objectivo da experiência foi atingido na totalidade uma vez que os
“cientistas” perceberam que primeiro devem observar, fazer novas
perguntas, colocar hipóteses, verificar as hipóteses, tirar conclusões,
procurar documentação (relacionada com a atividade), fazer novas
descobertas, fazer novas perguntas e continuar a aprender.
Vão em anexo algumas imagens.
Não foi possível obter testemunhos dos Pais e Professores sobre o
sucesso da atividade semanal, uma vez que era a primeira atividade com o
grupo.
Texto
A caixa de madeira foi a primeira atividade realizada no âmbito do projeto
Pais com Ciência – Ciência na Planície. O desafio colocado aos jovens
cientístas foi descobrir o que continha a caixa de madeira, através da
formulação de hipóteses e pesquisa de documentação relativa à atividades.
Esta foi uma forma divertida de introduzir os principais conceitos do
pensamento científico.
1
Tema: Os símbolos de perigo no laboratório
Atividade 2
Data
Horas despendidas
13 de
Dezembro de
2013
1h
Total de
Horas:
1h
Descrição da Atividade
Mostrar aos alunos o cartaz com os diferentes sinais de perigo (anexo 2) e que desconstrua as respetivas definições. Sugere-se que para acompanhar esta atividade os alunos procedam a uma pesquisa na internet. O ponto de partida para esta pesquisa poderá se r a página da ECHA – European Chemicals Agency - http://echa.europa.eu/pt/chemicals-in-ourlife/ clp-pictograms.
Para finalizar a atividade os alunos devem elaborar um conjunto de regras de cuidados a ter quando se realiza trabalho laboratorial e experimental. O ideal seria construir um cartaz com as regras que a turma formulou e afixar no local onde trabalham.
Objetivos atingidos
Os objetivos desta atividade foram atingidos por todos os alunos.
Objetivos não atingidos
1
Tema: Flutuação em líquidos
Atividade 3
Data
Horas despendidas
17 de Janeiro
de 2014
1h
Total de
Horas:
1h
Descrição da Atividade
Compreender que diferentes objetos assumem diferentes comportamentos em líquidos (flutuação / não flutuação). É também pretendido que os alunos compreendam os fatores que influenciam o comportamento dos objetos quando mergulhados em líquidos. Assim os conceitos -chave desta atividade são:
- a flutuação de um objeto depende da sua densidade e da densidade do líquido em que é inserido. - um objeto apenas flutua quando a sua densidade é igual ou menor do que a do líquido em que é inserido.
- a densidade é uma grandeza física que se pode definir como a massa por unidade de volume. No que respeita ao enquadramento curricular da atividade proposta pretende-se cumprir os seguintes objetivos gerais, de acordo com o programa de estudo do meio do ensino básico:
- Utilizar processos simples de conhecimento da realidade envolvente, assumindo uma atitude permanente de pesquisa e experimentação;
- Identificar experimentalmente as propriedades da água.
Objetivos atingidos
Os objetivos desta atividade foram atingidos por todos os alunos.
Objetivos não atingidos
Consumíveis utilizados:
recipiente (exemplo garrafão de água cortado ao meio ou caixa de plástico); água; bola de plasticina do tamanho de uma noz (plasticina própria para usar com água); rolha de cortiça; pedaço de madeira; clipe; prego; moedas de diferentes tamanhos (1€, 50 cêntimos, 10 cêntimos).1
Tema: Propriedades da Água: água própria para consumo
Atividade 4
Data
Horas despendidas
30 de Janeiro
de 2014
1h
Total de
Horas:
1h
Descrição da Atividade
Os gobelés deverão ser colocados lado a lado. Os alunos deverão observar cada um dos gobelés e ir excluindo os que pensam que não correspondem à água pura, procedendo aos registos. O primeiro a ser eliminado deverá ser o que tem corante, uma vez que os alunos facilmente compreendem que se a amostra tem cor, não pode corresponder à água pura. De seguida, deverá ser solicitado que explorem outras características: odor e sabor da água*. Os alunos excluirão as amostras que tem sabor e odor. Por fim, restará o gobelé que corresponde à água pura. O professor deverá levar os alunos a refletir sobre a experiência, dando enfoque ao facto de a água que consumimos não ser pura, uma vez que tem sempre elementos associados, como os minerais, havendo diferença entre água pura e água própria para consumo. Poderá também fazer o paralelismo com o ciclo da água, referindo que as partículas resultantes da evaporação correspondem à água pura.
Objetivos atingidos
Os objetivos desta atividade foram atingidos por todos os alunos.
1
Tema: Como distinguir materiais sólidos e líquidos
Atividade 5
Data
Horas despendidas
12 de
Fevereiro de
2014
1h
Total de
Horas:
1h
Descrição da Atividade
Em primeiro lugar investigar através do diálogo sobre as conceções dos alunos sobre substâncias líquidas e sólidas. Os alunos devem dar exemplos de substâncias do quotidiano que se encontram num e noutro estado. Diariamente as crianças contactam com materiais que se encontram em diferentes estados físicos. Assumem que, por exemplo, a água, o sumo, o leite são liquídos por serem semelhantes à água ou por “escorrerem” ou ainda porque se deitam num copo. Algumas crianças também poderão apontar o facto de tomarem a forma do recipiente onde estão contidos. Por esse motivo nem sempre é preceptível para as crianças que substâncias como o mel que, à primeira vista comporta as mesmas características da água, não seja um líquido. Neste sentido, esta atividade prõpoe que as crianças compreendam de forma genérica, mas rigorsa, os critérios de distinção entre uma líquido e um sólido.
Foi explorado o cartaz (cf. cartaz 7) e foi feito um levantamento das opiniões dos alunos da turma. Esta atividade é no âmbito do trabalho experimental pelo que implica o controlo de variáveis. Depois do levantamento das opiniões dos alunos dividiu-se a turma em grupos e distribui-se o material referido no protocolo (cf. lista de material). Foi dado algum tempo para os alunos observarem e manuseram os materiais. Seguidamente, foi distribuido pelos grupos a tabela de controlo de variáveis (cf. anexo 8). Uma das variáveis constantes na tabela de controlo é a formação de gota dos diferentes materiais. Foi explicado aos alunos que há um objeto do próprio para a avaliação deste critério que é o conta gotas. Cada um dos grupos teve acesso a um conta gotas e preencher a tabela de controlo de variáveis.
No final os alunos apresentaram os resultados obtidos pela sua experimentação. Foi feita u ma discussão para que os alunos compreendam que os materiais apenas são considerados líquidos quando formam gota. No caso específico do mel, e respondendo à questão problema, este não constitui um líquido pois não forma gota.